Teste de Português - GUPY - 05-12-2023

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Teste de Português
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TEXTO 01
A CLASSE C VAI AO PARAISO
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reaproveitado para candidaturas em outras empresas.
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O setor de turismo no Brasil vive uma revolução que só não pode ser chamada de silenciosa. Basta observar os
cruzeiros e aeroportos lotados de ruidosos clientes - ou atentar para as estatísticas. Uma pesquisa divulgada pelo
Ministério do Turismo, no fim de 2009, revelou que subiu para 58,8% o percentual de brasileiros que viajaram, ao
menos uma vez, nos últimos dois anos. No levantamento anterior, de 2007, a parcela era de 32%. Como tantas
outras coisas no país, esse aumento está atrelado à ascensão de uma nova classe média. Estima-se que, em breve,
o contingente de turistas das classes C e D vai superar o das classes mais abastadas. Em dois anos, a população de
menor renda deverá responder por mais da metade dos viajantes. São pessoas como a secretária Andréia Pereira,
de 36 anos, que tem renda domiciliar em torno de 2 000 reais e fez com o marido seu primeiro passeio turístico no
ano passado, de São Paulo para o Rio Grande do Norte. "Nunca tinha feito uma viagem tão longa, quanto mais de
avião", diz ela. Também comenta a estoquista Deivimar Borges, 23 anos, piauiense de Paulistana "Na loja de
sapatos onde trabalho, as pessoas comentavam que a passagem estava barata. No começo, tinha um pouco de
receio de entrar num aeroporto e pegar um avião. Aí, criei coragem e vim conferir". O receio da cliente, que viajará
de avião pela primeira vez em 23 de março, encontra respaldo numa pesquisa feita pelo instituto Data Popular. A
consultoria constatou que 75% das pessoas das classes C e D que nunca viajaram de avião afirmam que não se
sentiriam à vontade num aeroporto. "As pessoas têm receio porque simplesmente não sabem como agir. Elas
associam o serviço a algo de luxo e se sentem intimidadas com o excesso de palavras estrangeiras.", relata o
sócio-diretor do Data Popular, Renato Meirelles.
1. A PARTIR DA LEITURA DO TITULO “ A CLASSE C VAI AO PARAISO”, É POSSIVEL INFERIR QUE:
A. A CLASSE C DOMINA O MERCADO CONSUMIDOR BRASILEIRO
B. AS CLASSES A E B PERDERAM ESPAÇO NO MERCADO CONSUMIDOR
C. A CLASSE C ESTA CONQUISTANDO ESPAÇO NO MERCADO CONSUMIDOR
D. A CLASSE A E B DOMINAM O MERCADO CONSUMIDOR BRASILEIRO
E. A CLASSE D NÃO TEM QUALQUER ESPAÇO NO MERCADO CONSUMIDOR
A partir da leitura do título "A Classe C Vai ao Paraíso", é possível inferir que **a classe C está conquistando espaço
no mercado consumidor brasileiro**. O título sugere que a classe C está passando por um processo de ascensão
social e econômica, o que lhe está permitindo ter acesso a produtos e serviços que antes eram reservados às
classes mais altas.
O título não sugere que a classe C domina o mercado consumidor brasileiro, nem que as classes A e B perderam
espaço no mercado. Também não sugere que a classe D não tem qualquer espaço no mercado consumidor.
As estatísticas citadas no artigo indicam que o percentual de brasileiros que viajaram nos últimos dois anos
aumentou de 32% para 58,8%. Esse aumento é impulsionado, em grande parte, pelo crescimento da classe C.
O artigo também cita o exemplo de duas pessoas da classe C que nunca tinham viajado de avião antes, mas
decidiram fazê-lo. Isso sugere que a classe C está se tornando mais disposta a gastar dinheiro em produtos e
serviços que antes eram considerados de luxo.
Portanto, o título "A Classe C Vai ao Paraíso" sugere que a classe C está passando por um processo de ascensão
social e econômica, o que lhe está permitindo ter acesso a produtos e serviços que antes eram reservados às
classes mais altas.
2 - PARA FUNDAMENTAR A IDEIA CENTRAL, O TEXTO APRESENTA:
1. DADOS ESTATISTICOS QUE INDICAM A DIMINUIÇÃO DO TURISMO ENTRE A POPULAÇÃO DE BAIXA RENDA
2. DEPOIMENTOS QUE REVELAM A CAPACIDADE DA CLASSE C DE VIAJAR
3. IMAGENS QUE REFORÇAM A TESE DA DIMINUIÇÃO DO TURISMO NO BRASIL
4. GRAFICOS QUE NEGAM OS DEPOISMENTOS APRESENTADOS NO TEXTO
5. COMENTARIO DO JORNALISTA QUECRITICAM O TURISMO BRASILEIRO
O texto apresenta **depoimentos que revelam a capacidade da classe C de viajar** para fundamentar a ideia
central de que a classe C está conquistando espaço no mercado consumidor brasileiro.
Os depoimentos das duas pessoas da classe C, Andréia Pereira e Deivimar Borges, mostram que elas estão
dispostas a gastar dinheiro em viagens, mesmo que sejam viagens curtas e de baixo custo.
As estatísticas apresentadas no texto também corroboram essa ideia. O aumento do percentual de brasileiros que
viajaram nos últimos dois anos é impulsionado, em grande parte, pelo crescimento da classe C.
As imagens apresentadas no texto não são relevantes para fundamentar a ideia central. Elas são apenas ilustrativas
e mostram como o turismo no Brasil está se tornando mais acessível para as classes C e D.
Os gráficos apresentados no texto também não são relevantes para fundamentar a ideia central. Eles mostram que
o turismo no Brasil está crescendo, mas não fazem distinção entre as classes sociais.
O comentário do jornalista não critica o turismo brasileiro. Ele apenas cita a existência de um receio por parte das
pessoas da classe C de viajar de avião. Esse receio é compreensível, pois as pessoas dessa classe geralmente não
têm experiência com viagens aéreas.
Portanto, a resposta correta é **depoimentos que revelam a capacidade da classe C de viajar**.
3 - SEGUNDO O TEXTO, O RECEIO DO CLIENTE DE CLASSE C E D SE DEVE AO FATO DE SER UM SERVIÇO DE
A. LUXO E HAVER MUITAS PALAVRAS ESTRANGEIRAS
B. PESSOAS TREINADAS EM PRIMEIROS SOCORROS
C. PESSOAS DE CLASSES MAIS ABASTADAS
D. ALTO NIVEL E HAVER NECESSIDADE DE ROUPA ESPECIAL
E. RISCO PARA AQUELES QUE NUNCA VIAJARAM
Segundo o texto, o receio do cliente de classe C e D se deve ao fato de ser um serviço de **luxo e haver muitas
palavras estrangeiras**.
O texto cita uma pesquisa do instituto Data Popular que constatou que 75% das pessoas das classes C e D que
nunca viajaram de avião afirmam que não se sentiriam à vontade num aeroporto. O motivo desse receio é que as
pessoas dessa classe geralmente associam o serviço aéreo a algo de luxo e se sentem intimidadas pelo excesso de
palavras estrangeiras.
As outras opções não são plausíveis, pois:
* **Pessoas treinadas em primeiros socorros** não são uma exclusividade dos aeroportos.
* **Pessoas de classes mais abastadas** também podem sentir receio de viajar de avião.
* **Risco para aqueles que nunca viajaram** é uma consequência do receio, não a causa.
Portanto, a resposta correta é **luxo e palavras estrangeiras**.
TEXTO 2:
GRUPO ARMADO ROUBA 135 MIL FIGURINHAS
DA COPA EM SANTO ANDRE - SP
FOLHA ONLINE 22/04/2010
Um grupo de cinco pessoas armadas assaltou um posto de distribuição em Santo André (ABC) e levou 135 mil
figurinhas do álbum da Copa do Mundo na noite de anteontem.
De acordo com a empresa Treelog, a ação começou por volta das 23h30 e durou cerca de 30 minutos. Ao todo, 30
funcionários foram rendidos no posto da empresa na avenida Artur de Queirós. Ninguém ficou ferido.
Os assaltantes levaram 135 caixas contendo mil figurinhas cada uma, divididas em 200 envelopes. Cada envelope
com cinco figurinhas é vendido nas bancas por R$ 0,75 --o prejuízo, portanto, pode ficar em R$ 20.250.
Segundo o Sindicato de Bancas de Revistas e Jornais de São Paulo, o volume seria suficientepara abastecer 50
pontos de venda.
O caso foi registrado no 1º DP de Santo André como roubo de 135.050 figurinhas. Ouvido pela polícia, um
funcionário da empresa, de 61 anos, contou que os assaltantes levaram também dois celulares e outros objetos
dos empregados, além do veículo de um cliente. Segundo a Secretaria da Segurança Pública, o veículo já foi
localizado.
A editora Panini, responsável pela fabricação dos álbuns, disse que aguarda a investigação para se pronunciar sobre
o assunto.
4 - De acordo com este texto, é correto afirmar que:
A. OS ASSALTANTES FICARAM FERIDOS
B. ao todo 30 funcionários foram rendidos.
C. O POSTO DA EMPRESA FICA EM SÃO BERNADO DO CAMPO
D. A AÇÃO COMEÇOU NA GUARITA DO GUARDA DA EMPRESA
E. A REGIÃO DO ABC ESTA CADA DIA MAIS PERIGOSA
Respostas:
Os assaltantes ficaram feridos?
Não, o texto afirma que ninguém ficou ferido.
Ao todo 30 funcionários foram rendidos?
Sim, o texto afirma que ao todo, 30 funcionários foram rendidos.
O posto da empresa fica em São Bernardo do Campo?
Não, o texto afirma que o posto da empresa fica na avenida Artur de Queirós, em Santo André.
A ação começou na guarita do guarda da empresa?
Não, o texto não afirma isso. O texto apenas afirma que a ação começou por volta das 23h30.
A região do ABC está cada dia mais perigosa?
Essa é uma afirmação subjetiva, que não pode ser comprovada com base no texto. O texto
apenas relata um fato específico, que não pode ser usado para generalizar sobre a segurança
da região do ABC.
5 - O SINDICATO DE BANCAS DE REVISTAS E JORNAIS AFIRMA QUE:
A. A CADA ENVELOPE CONTEM CINCO FIGURINHAS
B. O PREJUIZO COM ASSALTO PODE CHEGAR A R$ 20250,00
C. O VOLUME SERIA SUFICIENTE PARA ABASTECER 50 PONTOS DE VENDA
D. OS ASSALTANTES LEVARAM 135 CAIXAS CONTENDO 1000 FIGURINHAS CADA
E. EMPRESA FICA NA AVENIDA ARTUR QUEIROS, REGIÃO DA CASA BRANCA
2. O sindicato de bancas de revista afirma que:
C) o volume seria suficiente para abastecer 50 pontos de venda
6 - TENDO EM VISTA AS REGRAS DE PONTUAÇÃO, EM QUAL DAS ALTERNATIVAS O USO DA VIRGULA ESTA
INADEQUADO?
A. 1- DE ACORDO COM A EMPRESA TREELOG, A AÇÃO COMEÇOU POR VOLTA DAS 23H30 E DUROU CERCA DE
30 MINUTOS.
B. 2 - Cada envelope com cinco figurinhas é vendido nas bancas por R$ 0,75, portanto O PREJUIZO pode ficar
em R$ 20.250.
C. 3 - Segundo o Sindicato de Bancas de Revistas e Jornais de São Paulo, o volume seria suficiente para
abastecer 50 pontos de venda.
D. 4 - Um grupo de cinco pessoas armadas, assaltou NA NOITE DESTA QUARTA-FEIRA (21) um posto de
distribuição em Santo André (ABC).
E. 5 - 30 funcionários , AO TODO , foram rendidos no posto da empresa NO abc , na avenida Artur de
Queirós, REGIÃO DA CASA BRANCA.
A resposta correta é alternativa 2.
A vírgula após a palavra "portanto" está inadequada, pois não separa dois termos independentes. A palavra
"portanto" é uma conjunção subordinativa que indica conclusão, por isso ela deve ser seguida de uma oração
subordinada. No caso, a oração subordinada é "O prejuízo pode ficar em R$ 20.250".
A correção da alternativa 2 seria:
Cada envelope com cinco figurinhas é vendido nas bancas por R$ 0,75. Portanto, o prejuízo pode chegar a R$
20.250.
Nas outras alternativas, o uso da vírgula está correto.
Alternativa 1: A vírgula separa dois termos independentes: "De acordo com a empresa Treelog" e "A ação começou
por volta das 23h30 e durou cerca de 30 minutos".
Alternativa 3: A vírgula separa dois termos independentes: "Segundo o Sindicato de Bancas de Revistas e Jornais de
São Paulo" e "O volume seria suficiente para abastecer 50 pontos de venda".
Alternativa 4: A vírgula separa dois termos independentes: "Um grupo de cinco pessoas armadas" e "assaltou NA
NOITE DESTA QUARTA-FEIRA (21) um posto de distribuição em Santo André (ABC)".
Alternativa 5: As vírgulas separam termos independentes: "30 funcionários" e "AO TODO" são termos
independentes, pois ambos têm a mesma função sintática (sujeito). As vírgulas também separam "NO abc" e "na
avenida Artur de Queirós, REGIÃO DA CASA BRANCA", pois ambos são termos explicativos.
TEXTO 3:
LEI SECA
BEBER E DIRIGIR SÃO ATIVIDADES INCOMPATIVEIS.
Lei seca 2 – Um editorial da Folha
Trecho de editorial na Folha deste sábado: Beber e dirigir são atividades incompatíveis. A embriaguez ao volante
responde por parte significativa dos 35 mil óbitos a...
Leia mais em: https://veja.abril.com.br/coluna/reinaldo/lei-seca-2-8211-um-editorial-da-folha
Trecho de editorial na Folha deste sábado:
Beber e dirigir são atividades incompatíveis. A embriaguez ao volante responde por parte significativa dos 35 mil
óbitos anuais provocados por acidentes de trânsito no país. Estudo da Faculdade de Medicina da USP, com base em
laudos do IML de São Paulo de 2005, revelou que 44% dos 3.042 condutores mortos nas ruas e estradas do Estado
ingeriram álcool antes de pegar o carro. Especialistas estimam cifras ainda maiores, de até 60%.
Diante de tal carnificina, justificam-se medidas duras para evitar a combinação de bebida com direção. Vale
lembrar que o motorista intoxicado não coloca apenas a própria vida em risco, mas também a de terceiros. De
resto, reduzir os índices máximos de concentração alcoólica tolerada ao volante é uma tendência legislativa
verificada em vários países.
A chamada lei seca (nº 11.705), que pretende impor a alcoolemia zero aos condutores, desponta assim como a
filosofia correta, embora excessivamente draconiana. Mas o principal problema da norma é ser tecnicamente
vulnerável.
A lei será objeto de ações diretas de inconstitucionalidade -já há pelo menos uma protocolada. Ela deverá ser
questionada, entre outras razões, por estabelecer punições desproporcionais, como seria o caso da prisão em
flagrante para quem for apanhado dirigindo com índice alcoólico superior a 6 decigramas por litro de sangue -limiar
que pode ser atingido com a ingestão de dois copos de cerveja.
Mesmo que a lei passe no teste do Supremo, motoristas bêbados poderão valer-se de brechas nela existentes para
furtar-se à punição.
A nova redação do artigo 306 do Código de Trânsito Brasileiro, que prevê a detenção, inadvertidamente modificou
o tipo penal, que passou de conduzir veículo "sob a influência de álcool" para "com concentração de álcool por litro
de sangue igual ou superior a 6 decigramas". Ocorre que há farta jurisprudência estabelecendo que nenhum
cidadão é obrigado a produzir prova contra si mesmo. Assim, se o motorista recusar-se a soprar o bafômetro ou
ceder sangue para análise laboratorial, não haveria como provar que ele excedeu a quantidade máxima tolerada.
Há quem entenda que, com a alteração do tipo penal, não cabe mais a prova testemunhal ou aquela obtida por
exames clínicos. Essa, evidentemente, também é uma questão que acabará sendo resolvida nos tribunais. Até lá,
contudo, fica espaço para indefinições, que costumam ser sinônimo tanto de leniência das autoridades como de
corrupção. É o caso, portanto, de rever a lei seca para despi-la de seus exageros e, principalmente, de suas falhas
técnicas. Do jeito que está, o resultado, em vez da esperada abstinência ao volante, poderá ser maior impunidade
para motoristas bêbados. No mais, é sempre oportuno recordar que a alta mortandade do trânsito no Brasil nunca
se deveu à falta de leis ou a sanções muito brandas, mas principalmente à pouca fiscalização. Como já alertava o
cardeal Richelieu (1585-1642), "fazer uma lei e não a mandar executar é autorizar a coisa que se quer proibir".
7 - opção que melhor resume a tese defendida é:
A a lei que pretende banir a alcoolemia ao volante apresenta uma filosofia correta em instrumento conveniente.
B O a norma que visa à diminuição de mortes causadas pela ingestão de álcool não conta com o apolo da opinião
pública.
C a redução de acidentes no transito depende, essencialmente, da criação de leis draconianas
D por serem inconstitucionais, as punições previstas pela lei seca encontrarão brechas juridicas.
https://veja.abril.com.br/coluna/reinaldo/lei-seca-2-8211-um-editorial-da-folhaE os motoristas bebados podem recusar-se a produzir provas contra si mesmos. 
A resposta correta é **(D)**. A tese defendida no editorial é que a lei seca, na sua atual redação, é excessivamente
draconiana e tecnicamente vulnerável. A opção (D) resume essa tese da seguinte forma: "por serem
inconstitucioanais, as punições previstas pela lei seca encontrarão brechas juridicas".
As demais opções não resumem a tese defendida no editorial. A opção (A) afirma que a lei seca apresenta uma
filosofia correta e um instrumento conveniente. No entanto, o editorial argumenta que a lei é excessivamente
draconiana, o que não é consistente com essa afirmação.
A opção (B) afirma que a norma que visa à diminuição de mortes causadas pela ingestão de álcool não conta com o
apolo da opinião pública. No entanto, o editorial não aborda essa questão.
A opção (C) afirma que a redução de acidentes no transito depende, essencialmente, da criação de leis
draconianas. No entanto, o editorial argumenta que a lei seca é excessivamente draconiana e que, por isso, pode
não ser eficaz.
A opção (E) afirma que os motoristas bebados podem recusar-se a produzir provas contra si mesmos. No entanto,
essa afirmação é apenas um dos argumentos apresentados pelo editorial para sustentar a tese de que a lei seca é
tecnicamente vulnerável.
8 - A RESPEITO DA MUDANÇA DA REDAÇÃO DO ARTIGO 306 DO CODIGO DE TRANSITO DE "sob a influência de
álcool" PARA "com concentração de álcool por litro de sangue igual ou superior a 6 decigramas", INFERE-SE
CORRETAMETE QUE:
1 - OS SINAIS EVIDENTES DE EMBIAGUEZ PASSAM A SER MAIS IMPORTANTES QUE A QUANTIDADE DE ALCOOL
INGERIDA PELO MOTORISTA
2 - A VUNERABILIDADE DA NOVA LEI DECORRE DA NECESSIDADE DE SE PROVAR, POR MEIO DE TESTES OU EXAMES,
QUE O MOTORISTA CONSUMIU BEBIDA ALCCOLICA ACIMA DO PERMITIDO
3 - O TIPO DE BEBIDA ALCOOLICA INGERIDA PELOS MOTORISTAS VAI SER DETERMINANTE PARA CONFIGURAÇÃO
DO CRIME
4 - APESAR DA ALTERAÇÃO DO TEXTO, COM MAIOR DETALHAMENTO EM RELAÇÃO A DOSAGEM, NÃO HÁ
MUDANÇAS REAIS NA LEI.
5- A NOVA LEGISLAÇÃO BRASILEIRA TORNARA A PROVA TESTEMUNHAL NECESSARIA PARA CARACTERIZAÇÃO DO
TIPO PENAL
Respostas:
1 - Errado. A nova redação do artigo 306 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) estabelece que o crime de
embriaguez ao volante é caracterizado pela concentração de álcool por litro de sangue igual ou superior a 6
decigramas. Portanto, os sinais evidentes de embriaguez não são mais suficientes para configurar o crime, sendo
necessária a comprovação da quantidade de álcool no sangue do motorista.
2 - Correto. A nova redação do artigo 306 do CTB torna a lei mais vulnerável, pois abre brechas para a impunidade.
Isso porque, se o motorista se recusar a se submeter a testes ou exames que comprovem a concentração de álcool
no seu sangue, não será possível comprovar o crime.
3 - Errado. O tipo de bebida alcoólica ingerida pelo motorista não é determinante para configurar o crime de
embriaguez ao volante. O que importa é a quantidade de álcool no sangue do motorista, independentemente do
tipo de bebida que ele tenha ingerido.
4 - Errado. A nova redação do artigo 306 do CTB traz mudanças reais na lei, pois estabelece um limite mínimo de
concentração de álcool no sangue para configurar o crime de embriaguez ao volante. Antes da alteração, a lei era
mais subjetiva, pois bastava que o motorista estivesse sob a influência de álcool para ser condenado pelo crime.
5 - Errado. A nova legislação brasileira não torna a prova testemunhal necessária para a caracterização do tipo
penal de embriaguez ao volante. A prova testemunhal pode ser utilizada como elemento de convicção do juiz, mas
não é indispensável para a condenação do motorista.
9 - CONSIDERE O TIPO DE SIGNIFICADO ESTABELECIDO, NOS PERIODOS A SEGUIR, POR MEIO DA RELAÇÃO ENTRE
ORAÇÕES APARENTEMENTE CONTRADITORIAS.
“A chamada lei seca (nº 11.705), que pretende impor a alcoolemia zero aos condutores, desponta assim como a
filosofia correta, embora excessivamente draconiana. Mas o principal problema da norma é ser tecnicamente
vulnerável.”
O TRECHO DO TEXTO EM QUE SE EXPLORA EXATAMENTE O MESMO TIPO DE RELAÇÃO DE SENTIDO DO TRECHO
ACIMA É:
QUAIS DAS OPÇÕES ABAIXO DO TRECHO DO TEXTO EM QUE SE EXPLORA EXATAMENTE O MESMO TIPO DE
RELAÇÃO DE SENTIDO DO TRECHO “A chamada lei seca (nº 11.705), que pretende impor a alcoolemia zero aos
condutores, desponta assim como a filosofia correta, embora excessivamente draconiana. Mas o principal
problema da norma é ser tecnicamente vulnerável.”
1 - Beber e dirigir são atividades incompatíveis.
2 - Ocorre que há farta jurisprudência estabelecendo que nenhum cidadão é obrigado a produzir prova contra si
mesmo.
3 - Há quem entenda que, com a alteração do tipo penal, não cabe mais a prova testemunhal ou aquela obtida por
exames clínicos.
4 - Até lá, contudo, fica espaço para indefinições, que costumam ser sinônimo tanto de leniência das autoridades
como de corrupção.
5 - É o caso, portanto, de rever a lei seca para despi-la de seus exageros e, principalmente, de suas falhas técnicas.
5
resposta correta é a opção 2.
O trecho original estabelece uma relação de antinomia entre as afirmações de que a lei seca é a filosofia correta
para combater a embriaguez ao volante e de que a lei seca é tecnicamente vulnerável.
A opção 2 também estabelece uma relação de antinomia entre as afirmações de que o principal problema da lei
seca é ser tecnicamente vulnerável e de que há farta jurisprudência estabelecendo que nenhum cidadão é
obrigado a produzir prova contra si mesmo.
Essas duas afirmações são contraditórias porque, se o motorista não é obrigado a produzir prova contra si mesmo,
então não há como provar que ele está embriagado. Isso torna a lei seca vulnerável, pois abre brechas para a
impunidade.
Portanto, a opção 2 é a única que explora exatamente o mesmo tipo de relação de sentido do trecho original.
As demais opções não exploram a mesma relação de sentido. A opção 1 apresenta uma afirmação afirmativa, a
opção 3 apresenta uma afirmação negativa, a opção 4 apresenta uma afirmação condicional e a opção 5 apresenta
uma recomendação.
TEXTO 4:
10 - RELEIA O SEGUINTE FRAGMENTO DO TEXTO:
“ Até lá, contudo, fica espaço para indefinições, que costumam ser sinônimo tanto de leniência das autoridades
como de corrupção”
AGORA ANALISE ESTA CHARGE:
MOTORISTA: QUANTO É MINHA CONTA GARÇOM?
POLICIAL: R$ 955 E NAO TEM SAIDEIRA!
Relacionando o fragmento e a charge está correto afirmar que?
1 - EM AMBOS É ENCONTRADA UMA CRITICA QUE DESQUALIFICA A EFICACIA DA LEI
2 - AMBOS REVELAM QUE A ATUAL LEGISLAÇÃO DA MARGEM A CASOS DE CORRUPÇÃO
3 - EM AMBOS FICA CLARA A PERCEPÇÃO DE QUE A LEI IRÁ PROVOCAR PROFUNDAS MUDANÇAS DE HÁBITOS DOS
MOTORISTAS
4 - APENAS NA CHARGE É POSSÍVEL ENCONTRAR INDICIOS DE QUE OS MOTORISTAS IRÃO MODIFICAR SEUS
HÁBITOS EM DECORRÊNCIA DA NORMA
5 - A RESPOSTA DO POLICIAL REFERE-SE A EXPRESSÃO “ LENIÊNCIA DAS AUTORIDADES”, PRESENTE NO
FRAGMENTO DO TEXTO.
11- DOS PROVERBIOS LISTADOS ABAIXO, AQUELE QUE MAIS SE APROXIMA DA IDEIA EXPRESSA NA CITAÇÃO DO
ULTIMO PARAGRAFO DO TEXTO É?
1 - A NECESSIDADE FAZ A LEI
2 - OS FINS JUSTIFICAM OS MEIOS
3 - NÃO HÁ ROSAS SEM ESPINHOS
4 - AÇÕES SÃO MELHORES QUE PALAVRAS
5 - CASA DE FERREIRO, ESPETO DE PAU
A resposta correta é **2**.
O último parágrafo do texto afirma que "a lei seca, por mais bem-intencionada que seja, pode acabar sendo um
instrumento de arbitrariedade e abuso de poder." Essa afirmação sugere que a lei seca pode ser usada para
justificar ações injustas ou ilegais.
O provérbio "os fins justificam os meios" expressa a mesma ideia. Esse provérbio significa que as ações são
justificadas pelo resultado que elas produzem. No caso da lei seca, o resultado desejado é reduzir o número de
acidentes causados por motoristas embriagados. No entanto, o provérbio sugere que, mesmo que a lei seca seja
usada para alcançar esse resultado, as ações que são tomadas para isso podem ser injustas ou ilegais.Os demais provérbios não expressam a mesma ideia.
* **"A necessidade faz a lei"** significa que as leis são criadas para atender a necessidades urgentes. No caso da
lei seca, essa necessidade é reduzir o número de acidentes causados por motoristas embriagados. No entanto, o
provérbio não sugere que a lei seca possa ser usada para justificar ações injustas ou ilegais.
* **"Não há rosas sem espinhos"** significa que tudo na vida tem suas vantagens e desvantagens. No caso da lei
seca, as vantagens são a redução do número de acidentes causados por motoristas embriagados. No entanto, as
desvantagens são que a lei pode ser usada para justificar ações injustas ou ilegais.
* **"Ações são melhores que palavras"** significa que as ações são mais importantes que as palavras. No caso da
lei seca, as ações são as medidas que são tomadas para fazer cumprir a lei. No entanto, o provérbio não sugere que
a lei seca possa ser usada para justificar ações injustas ou ilegais.
* **"Casa de ferreiro, espeto de pau"** significa que as pessoas que estão em posições de autoridade devem dar o
exemplo. No caso da lei seca, as autoridades devem cumprir a lei, mesmo que elas sejam motoristas. No entanto, o
provérbio não sugere que a lei seca possa ser usada para justificar ações injustas ou ilegais.
TEXTO 5:
ESTE É O HOMEM
ESTE É O INIMIGO DO HOMEM
A PRIMEIRA ARRMA. A PEDRA
A FUNDA TORNOU A PEDRA OBSOLETA
A FLECHA TORNOU A PEDRA E A FUNDA OBSOLETAS
O CANHÃO TORNOU A PEDRA, A FUNDA E A FLECHA OBSOLETAS
O AVIÃO TORNOU A PEDRA, A FUNDA, A FLECHA E O CANHÃO OBSOLETOS
O FOGUETE BALISTICO TORNOU A PEDRA, A FUNDA, A FLECHA, O CANHÃO E O AVIÃO OBSOLETOS
ESTA É A BOMBA H
A BOMBA H TORNOU A PEDRA, A FUNDA, A FLECHA, O CANHÃO, O AVIÃO , O FOGUETE E O HOMEM OBSOLETOS
Jaguar. Átila, você é bárbaro. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1968, p. 166-67.
Jaguar utiliza em sua charge um recurso narrativo que pode também ser encontrado no seguinte trecho poético:
(A) “É o progresso, maravilha destrutiva E sua grana de classes sociais, É a natureza, fabuloso bicho homem” -
ARTUR RESENDE
(B) Do povo oprimindo nas filas, nas vilas, favelas da força da grana que ergue e destrói coisas belas” - CAETANO
VELOSO
(C) “ A semente que tu semeias, outro colhe; A riqueza que tu achas, outro guarda;
As roupas que tu teces, outro veste;
As armas que tu forjas, outro empunha” SHELLEY
(D) “ Ja inventei como voar Até a lua eu posso chegar Não conheço limites Barreiras: eu posso quebrar”
(E) “ João amava Tereza que amava Raimundo que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili que não amava
ninguém” DRUMOND
A resposta correta é **(A)**.
A charge de Jaguar apresenta uma sequência de armas, cada uma mais poderosa que a anterior. A última arma, a
bomba H, torna obsoletas todas as armas anteriores, incluindo o homem. Essa sequência é uma forma de
progressão narrativa, pois apresenta uma série de eventos que se sucedem de forma lógica e causal.
O trecho poético de Artur Resende também apresenta uma sequência narrativa, que descreve o progresso como
uma força destrutiva que ameaça a natureza. A sequência começa com o progresso como uma "maravilha", mas
termina com ele como uma ameaça à vida.
Os demais trechos não apresentam uma sequência narrativa. O trecho de Caetano Veloso é uma descrição da
opressão do povo pelas elites. O trecho de Shelley é uma reflexão sobre a desigualdade social. O trecho de Djavan
é uma expressão de otimismo e esperança. O trecho de Drummond é uma brincadeira com o amor não
correspondido.
Portanto, a resposta correta é **(A)**.