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ATIVIDADE 03 – ORÇAMENTO EM BIM Building Information Modeling (BIM) traduz-se como Modelagem de Informação da Construção e é um conjunto de tecnologias, processos e políticas que permite que várias áreas de atuação possam, de maneira colaborativa, projetar, construir e operar uma edificação ou instalação. utiliza modelos de informação para todo o ciclo de vida de uma determinada construção. Assim, o BIM oferece informações gráficas e não gráficas fiéis à construção. são softwares de bases de dados, em formato digital, de todos os aspectos a considerar na edificação de um projeto, permitindo a criação de um modelo visual 3D e facilitando a visualização do resultado do projeto em estudo. Vem substituir a representação tradicional 2D, implementando visualizações de perspectivas em 3D e informações detalhadas sobre qualquer pormenor que o utilizador queira apontar. Nos últimos anos, desde que os BIM e os seus conceitos começaram a fazer parte da indústria de edificação, detectou-se uma crescente expansão da sua utilização a todo o ciclo de vida dos edifícios. Primeiramente, no domínio da concepção pura, seguido pela área do projeto de execução, pelo marketing e nas vendas e por fim, os planificadores da construção (o 4D) que também passaram a adoptar esta tecnologia. Os níveis de maturidade do BIM indicam o grau de colaboração presente no projeto e servem como um guia para os profissionais da área, a fim de medir essa evolução, uma das faces da ferramenta BIM é a colaboração, com as equipes trabalhando juntas em uma plataforma unificada, havendo uma maior possibilidade de identificação de falhas e oportunidades de melhorias. Ou seja, quanto maior o grau de colaboração em rede, maior o nível de maturidade do BIM; na classificação da implementação BIM. O estágio 1 que é a modelagem 3D baseada em objetos; o estágio 2 é o modelo baseado em colaboração; e o estágio 3 é a integração baseada em rede. A respeito da sua evolução o BIM aparece devido à necessidade de uma representação mais rigorosa e detalhada dos pontos de construção de uma obra. BIM 1.0: Substituição de projetos bidimensionais em CAD por modelos em 3D. De início não havia colaboração entre os diferentes profissionais envolvidos num projeto, sendo um processo individual reservado a projetistas. Nos últimos anos a computação gráfica tem evoluído constantemente, proporcionando novas ferramentas que aperfeiçoaram os métodos de elaboração dos projetos que, até o final da década de 70, eram realizados em pranchetas. Apenas no final da década de 70 início da década de 80passaram a ser comercializados alguns softwares, como por exemplo o AutoCAD da Autodesk, atingindo apenas os profissionais da área técnica BIM 2.0: Começa a utilização dos BIM por parte de outros profissionais além dos projetistas. Inicia-se a cooperação entre todos os intervenientes num projeto, trocando informações vitais, possibilitando a interoperabilidade, mas com algumas restrições porque cada perito utiliza programas diferentes que vão dar origem a ficheiros incompatíveis. Dados, tais como tempo e custos, começam a ser associados aos modelos. No final do ano de 2004, os simuladores de projetos foram lançados. Neles a integração se estende além das plataformas CAD, utilizando-se softwares de gestão, como Microsoft Project, Primavera e similares. Ou seja, além da modelagem em 3D, pode-se integrar também ao modelo um cronograma das atividades, possibilitando a simulação do projeto antes da execução. BIM 3.0: A troca de informações entre os especialistas envolvidos num projeto começa a ser realizada por meio de protocolos abertos como o IFC (Industry Foundation Classes), permitindo a criação de um modelo de dados completo sobre a construção de um edifício. A título de curiosidade, os softwares BIM mais populares são o Autodesk Revit, o ArchiCAD (Graphisoft), Bentley Arquitecture (Bentley) e o Autodesk Naviswork. Todos estes programas são ferramentas comerciais. Deve-se dar destaque ao Revit pois este é um dos poucos BIM cujos ficheiros é possível partilhar entre vários utilizadores, ou seja, é compatível com o modelo IFC, permitindo a interoperabilidade. No entanto existem ferramentas livres, tais como o Blender 3D e o VisualPV3D, que possuem muitas vantagens como serem gratuitas e serem mais “leves” (ocupar pouco espaço no disco rígido).
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