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AD1 – IZBE 2021.2 Aluna 1:Anna Paula de Mesquita Martins Matrícula:18111020333 Polo:PET Aluna 2:Marcia Alessandra Viana Montes Matrícula:17211020072 Polo:PET Questão 1: Considera-se que há risco de plásticos tornarem-se microplástico, mesmo que alcancem os ambientes aquáticos com tamanho maior que 5mm. Como isso aconteceria? Um plástico pode já ser menor que 5mm ou tornar-se desse tamanho a partir da degradação dos componentes plásticos de pedaços maiores. Uma garrafa d'água ou um brinquedo pode liberar diversos microplásticos no ambiente aquático quando descartado incorretamente. Na natureza acontece a degradação do plástico com o tempo devido ao sol, vento, ondas do mar, pela chuva e pelo atrito, fazendo com que se fragmentem em partículas cada vez menores. Questão 2: Um dos problemas dos microplásticos é a possibilidade de contaminação ao longo da cadeia alimentar. A- Por que esse problema preocupa? Se um ser vivo é afetado, toda a cadeia alimentar pode ser comprometida. Microplásticos depositados no fundo do mar podem atrapalhar as trocas gasosas e interferir no ecossistema, se transportados a outros locais, podem ajudar a proliferação de algas e bactérias exóticas. Os microplásticos são facilmente ingeridos por criaturas marinhas e aves, que ao ingerirem podem ficar com a sensação de saciedade devido ao plástico não ser digerido nem eliminado nas fezes, morrendo assim por inanição ao não se alimentarem. Outras condições são provocadas pelo consumo de microplásticos como asfixia, irritação e lesões no trato digestivo, além de conterem metais pesados causando efeito tóxico nas células dos animais marinhos que ingerem estes grânulos. B- Quais seres vivos podem ser afetados por esse processo? Todos os seres vivos podem ser afetados, principalmente os animais marinhos, que vivem onde infelizmente grande parte dos microplásticos é encontrada. Substâncias químicas derivadas do plástico são capazes de gerar grandes impactos na vida marinha, como por exemplo aumentar o risco de doenças, alterar hormônios e impactar as taxas de reprodução. O plástico pode se acumular no interior dos animais e ao nos alimentarmos desses animais partículas plásticas podem ser passados para os humanos. Estudos apontam que ao ingerir mexilhões podem ser ingeridas 90 partículas plásticas, e 50 partículas se forem ostras. Questão 3: Pesquise uma via de produção/liberação de microplásticos que não tenha sido citada no texto. As redes de pesca costumam ser feitas de Nylon, um plástico poliamida fino e elástico com certa resistência. Ao longo do ano muitas redes são esquecidas/deixadas no mar por pescadores e acabem se degradando e liberando pequenos fios, microplásticos no mar, que são facilmente ingeridos pelos animais. Questão 4: Que importância tem esse processo (forma ou via de produção ou liberação do microplástico) para o ambiente e para a saúde humana? Citar a fonte consultada. As redes de pesca deixadas no mar representam a pesca fantasma, um ato onde uma rede é deixada em um local para pegar peixes, com os peixes presos na rede outros animais maiores são atraídos, o que é o interesse dos pescadores. Muitas das vezes essas redes são abandonadas no oceano, sufocando e asfixiando animais enquanto permanece à deriva se deteriorando e liberando microplásticos nos oceanos. Estudos utilizando técnicas forenses puderam verificar a presença de pequenas partículas dessas linhas no estômago de caranguejos e lagostas, dois animais que estão presentes no cardápio dos humanos que podem vir a ser contaminados ao comerem esses animas, visto que ainda existem poucos estudos da toxicidade desses componentes. Referências: Ecycle. Microplástico: principal poluente dos oceanos. Disponível em: <https://www.ecycle.com.br/microplastico/>. Acesso em: 05 Set 2021. Yeung, Jessie. Microplásticos podem viajar o mundo em uma espiral de contaminação, diz estudo. CNN. Publicado em: 12 Abr 2021. Disponível em: <https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/microplasticos-podem-viajar-o- mundo-em-uma-espiral-de-contaminacao-diz-estudo/>. Acesso em: 08 Set 2021. Word Animal Protection. Maré fantasma. Situação atual, desafios e soluções para a pesca fantasma no Brasil. 44 páginas.
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