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Estudo dirigido AP1 - CH2 - Anna

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Descreva o trajeto das vias urinárias desde a entrada da urina até sua eliminação ao 
exterior. 
A urina, ao passar pelos ductos coletores, entra, finalmente, na via urinária, composta pelos 
cálices menores, cálices maiores, pelve renal, ureteres, bexiga urinária e uretra. 
 
Como ocorre o reflexo da micção e que mecanismo o organismo utiliza para “segurar” 
a urina (pelo menos temporariamente) caso não haja um local apropriado para a 
micção? 
Em ambos os sexos, existem dois mecanismos de controle da saída da bexiga urinária: os 
esfíncteres, que são feixes musculares, ao redor de uretra, que participam do mecanismo de 
micção. O esfíncter interno é tem seu funcionamento independente da nossa vontade, sendo 
de controle puramente reflexo. Já o esfíncter externo, que forra o soalho da bacia, nós 
podemos controlar. 
O controle reflexo da micção depende de duas vias neurais: a sensitiva e a motora. A via 
sensitiva é estimulada pela ativação de receptores de estiramento situados na parede da 
bexiga urinária. Os estímulos aí produzidos são levados à medula sacral. Neste nível, os 
neurônios estabelecem sinapses com neurônios de associação que, em última análise, 
estimulam vias parassimpáticas necessárias à contração do músculo detrusor da bexiga 
urinária e inibem outras vias parassimpáticas, para o relaxamento do esfíncter interno. 
 
O que acontece com a micção quando há bloqueio do parassimpático? 
O reflexo da micção estará comprometido pois o parassimpático participa no reflexo da 
micção promovendo contração da bexiga (músculo detrusor) e relaxamento do esfíncter 
uretral interno. 
 
O que acontece com a filtração glomerular quando há aumento da pressão na cápsula 
de bowman? 
A pressão na cápsula de bowman é opositora a filtração glomerular, dificultando a passagem 
de líquido e substâncias através das camadas do glomérulo. Seu aumento promove 
diminuição da filtração. 
 
 
 
Como ocorre a vontade de Urinar? 
O enchimento da bexiga envia estímulos sensitivos ao segmento sacral da medula espinal. 
Estes estímulos não atingem, portanto, o nível de nossa consciência. Contudo, à medida que 
aumenta o volume de urina armazenado, as paredes da bexiga vão sofrendo um estiramento 
progressivo e, a partir de certo limite, sinais são enviados pelos neurônios até o nosso 
cérebro, e começamos a sentir necessidade de urinar. Se não satisfizermos este desejo, o 
aumento adicional de volume começa a produzir um desconforto e, em seguida, dor. 
 
Comente como o rim se organiza morfologicamente para desempenhar seu papel 
fisiológico de filtração do sangue. 
O néfron é a unidade funcional do rim. Ele é formado por dois componentes: o corpúsculo 
renal onde ocorre a filtração glomerular e o sistema tubular, onde o filtrado glomerular será 
modificado devido a reabsorção ou secreção de substâncias. O corpúsculo renal é formado 
pelo glomérulo e pela cápsula de Bowman. O glomérulo é um tufo de capilares localizados na 
cápsula de Bowman. Os capilares glomerulares deixam passar várias substâncias e água 
contidas no plasma para a cápsula de Bowman e daí para os túbulos renais. 
Depois que o sangue é filtrado no corpúsculo renal, a urina passa para o sistema tubular, 
primeiro pelo túbulo contorcido proximal, depois pela alça néfrica e em seguida pelo túbulo 
contorcido distal. Nesse sistema de túbulos, enquanto a urina vai passando, vai sendo 
absorvido água e substâncias como proteínas, glicose, vitaminas, hormônios e sais, que 
retomam para circulação, enquanto a urina é encaminhada para o ureter. 
 
Descreva microscopicamente o corpúsculo renal, caracterizando seus constituintes. 
O corpúsculo renal é formado pelo glomérulo renal e pela cápsula de Bowman. O glomérulo 
renal é um tufo de capilares enovelados. Esses capilares estão localizados dentro da cápsula 
de Bowman. A cápsula se divide em dois folhetos, o interno e o externo. Entre eles existe o 
espaço de Bowman, onde o filtrado do glomérulo renal é recolhido. O sangue passa pelos 
capilares dos glomérulos e deixa extravasar para o espaço de bowman, o filtrado glomerular, 
que é composto de uréia, aas, glicose, proteínas sais e água. O filtrado sai então da cápsula 
de bowman em direção ao túbulo contorcido proximal. 
 
 
 
A filtração é um processo que requer um equilíbrio entre as forças favoráveis e as 
desfavoráveis. Explique as pressões envolvidas no processo de filtração glomerular. 
As forças que regulam a filtração glomerular podem ser favoráveis ou desfavoráveis; as 
favoráveis são: Pressão hidrostática no interior dos capilares e a pressão oncótica na cápsual 
de Bowman, que geralmente é nula. Forças desfavoráveis: Pressão hidrostática na cápsula 
de Bowman e pressão oncótica nos capilares. 
 
Descreva a passagem da urina pelo sistema de túbulos. 
O filtrado glomerular sai da cápsula de bowman em direção ao túbulo contorcido proximal. A 
parede dessa região irá absorver várias substâncias do filtrado, como água, glicose, aas e 
proteínas. O filtrado segue em direção a alça néfrica, onde mais água é retirada do filtrado 
que em seguida vai para o túbulo contorcido distal, onde seu ph é regulado. Daí, o filtrado 
passa para o interior dos túbulos coletores, que estão unidos a túbulos coletores de néfrons 
vizinhos, formando tubos maiores, chamados ductos coletores, de onde o filtrado passa em 
direção às papilas renais e em seguida para os cálices renais, onde a urina é liberada e vai 
para pelve renal em direção ao ureter e depois pra bexiga, onde acumula até atingir um 
volume suficiente para ser eliminada. 
 
Cite algumas funções dos rins. 
a) excreção de produtos de degradação do metabolismo e de substâncias químicas 
estranhas; 
b) regulação do volume de água do organismo; 
c) controle do balanço eletrolítico; 
d) regulação do equilíbrio ácido-básico; 
e) conservação de nutrientes; 
f) participação na produção de glóbulos vermelhos; 
g) participação na regulação do metabolismo ósseo de cálcio e fósforo; 
h) regulação da pressão arterial. 
 
 
Sabe-se que a glicose atravessa bem a barreira de filtração renal, porém os túbulos 
renais a reabsorvem impedindo sua perda. Onde e como ocorre o processo de 
reabsorção de glicose pelos rins? 
Na porção inicial do túbulo proximal, o sódio é transportando pra dentro das células através 
da bomba de sódio e potássio, que é um transporte ativo primário. A energia para tal, é obtida 
através da quebra de ATP. Quando o sódio entra na célula e o potássio sai, forma-se um 
gradiente eletroquímico. A glicose é transportada junto com o sódio através do transporte 
ativo secundário, cuja energia é obtida do gradiente eletroquímico produzido pela bomba de 
sódio e potássio. 
 
Explique a relação entre volume urinário e aumento da glicose no sangue. 
A glicose é reabsorvida por transporte ativo secundário. Quando seus níveis se elevam no 
sangue há maior aporte de glicose no filtrado glomerular, ultrapassando o limiar de transporte. 
Como a glicose é osmoticamente ativa, ao ser eliminada na urina, carreia água, aumentando 
o volume urinário. 
 
Comente a reabsorção de sódio e cálcio nessa porção do túbulo renal. 
O sódio é reabsorvido nos diversos túbulos renais, sendo apenas 0,6% eliminados na urina. 
65 - 67% do sódio filtrado é reabsorvido nos túbulos proximais, junto com solutos orgânicos 
como glicose, aminoácidos, bicarbonato e também com o íon cloro. A alça de Henle contribui 
com 25% da reabsorção de sódio. O ramo descendente é praticamente impermeável ao 
sódio. Na porção fina do ramo ascendente da alça de Henle, o sódio é reabsorvido 
passivamente junto com cloro. Na porção espessa ou grossa do ramo ascendente da alça de 
Henle o sódio é reabsorvido ativamente (com gasto de energia) junto com cloro e potássio. O 
túbulo distal é responsável por 5 a 10% do sódio filtrado, também com gasto de energia. No 
ducto coletor ocorre cerca de 3% de reabsorção de sódio,por transporte ativo e influenciado 
pelo hormônio aldosterona. 
Normalmente, 99% do cálcio filtrado é reabsorvido. O túbulo proximal reabsorve 70%, 20% 
são reabsorvidos na alça de Henle, sobretudo no segmento espesso do ramo ascendente e 
9% são reabsorvidos no túbulo distal. No ducto coletor a reabsorção de cálcio é insignificante 
(menos de 1%). No túbulo proximal ocorre reabsorção tanto por transporte ativo (20% através 
da bomba de Ca-ATPase e sódio), como por transporte passivo (80% por transporte através 
do arraste de água entre as células). Na alça de Henle o cálcio é reabsorvido por transporte 
ativo e passivo, porém não envolve reabsorção de água, e sim, reabsorção de sódio. No 
túbulo distal a reabsorção é por transporte ativo. O hormônio PTH ou paratormônio estimula a 
reabsorção de cálcio na alça de Henle e no túbulo distal. 
 
Enumere as etapas envolvidas no reflexo da micção. 
A partir de um volume de aproximadamente 400 mL, a distensão da bexiga promove a 
ativação dos receptores de estiramento localizados em sua parede. Com a ativação dos 
receptores de estiramento, impulsos nervosos são enviados em direção ao segmento sacral 
da medula espinhal onde, a partir de um certo grau de excitação, provocarão o surgimento de 
uma resposta motora através de nervos parassimpáticos (nervos pélvicos) em direção ao 
músculo detrusor da bexiga (forçando-o a contrair-se) e ao esfíncter interno da uretra 
(relaxando-o). Ocorre o reflexo da micção. Para que de fato a micção ocorra, ainda torna-se 
necessário o relaxamento do esfíncter externo da uretra. Porém, este é constituído de fibras 
musculares esqueléticas e, portanto, são controladas por neurônios motores localizados nos 
cornos anteriores da medula. Estes neurônios recebem comando do córtex motor (no 
cérebro). Assim, esse não é o momento adequado à micção diante de um reflexo. Nosso 
córtex motor, área consciente de nosso cérebro, manterá o esfíncter externo contraído, e a 
micção, ao menos por enquanto, não se fará acontecer. 
 
Como ocorre a regulação da quantidade de Na? 
O equilíbrio entre a ingestão e a excreção de Na+ é denominado balanço de Na+ ou balanço 
de sal, pois Na+ e Cl– são transportados juntos. A eliminação de Na+ pelo organismo se dá 
pelas fezes, pelo suor e, principalmente, através da urina. a carga de Na+ filtrada corresponde 
a 25200mEq/dia. Desse total, cerca de 67% são reabsorvidos no túbulo proximal; 25%, na 
alça de Henle; 5%, no túbulo distal convoluto; 3%, no coletor. Desta forma, apenas 0,6% da 
carga filtrada de Na+ são excretados. 
 
Como a ingestão de sal acima do normal aumenta o peso corporal e provoca edema? 
Num indivíduo está em balanço de Na+, ou seja, a carga de Na+ ingerida é igual à carga de 
Na+ excretada, sendo seu peso constante e em torno de 70 kg. Quando a ingestão de Na+ 
aumenta repentinamente, a excreção renal deste continua semelhante à situação anterior. 
Com isso, inicialmente, apenas uma parte da quantidade de Na+ ingerida é eliminada na 
urina, sendo a remanescente retida no fluido extracelular. Esse efeito é denominado balanço 
positivo de Na+; em conseqüência disso, por ser o Na+ um soluto osmoticamente ativo, água 
é retida no meio extracelular e o peso corporal aumenta. Nos dias subseqüentes, a excreção 
renal de Na+ começa a aumentar, até que, no quinto dia, um novo balanço é estabelecido. Se 
a ingestão de Na+ for reduzida, ocorre o inverso: agora a ingestão de Na+ é menor que a sua 
excreção e, por isso, é denominado balanço negativo de Na+. Conseqüentemente, ocorre 
aumento da excreção renal de Na+ e água, observando-se perda do peso corporal. 
 
Como os Rins regulam o volume de água no meio extracelular? 
O volume do meio extracelular é determinado pela quantidade de Na+ presente nesse 
compartimento. O NaCl é o principal componente do meio extracelular. Quando ocorre um 
aumento abrupto na ingestão de Na+, esse é retido no meio extracelular e, com isso, a água 
sairia do meio intracelular, o que poderia acarretar danos às células do organismo. Além 
disso, por um mecanismo que você verá mais adiante, o aumento da osmolalidade do meio 
extracelular, promovido pelo aumento da concentração de Na+, aumentará a reabsorção renal 
de água. Nessa situação, ocorre o aumento do volume extracelular e o aumento do peso 
corporal. O aumento do volume extracelular pode trazer ao organismo conseqüências sérias, 
tais como o aumento da pressão arterial e a formação de edemas. Dessa forma, são ativados, 
nos rins, mecanismos que promovem o aumento da excreção renal de Na+ e, por sua vez, de 
água, retornando o volume extracelular do organismo a condições normais. 
 
Quais os efeitos renais do ADH? 
ADH (hormônio anti-diurético) é também chamado de vasopressina, devido seu efeito 
vasoconstritor. No rim, ele tem duas ações principais: Promove o aumento da reabsorção de 
Na+ no segmento grosso ascendente da alça de Henle (resulta, em última análise, na 
diminuição da osmolalidade do meio extracelular) e aumentar a permeabilidade a água e à 
uréia no ducto coletor. 
18- O álcool é um potente inibidor Do ADH. Baseado em seus conhecimentos sobre o 
processo de concentração da urina, explique como estão o volume e a densidade da urina em 
um indivíduo que ingeriu bebida com alto teor alcoólico. (AP) 
O ADH aumenta a absorção de líquido pelos rins, aumentando a permeabilidade à água no 
ducto coletor. Dessa forma, na presença desse hormônio, grande quantidade de água é 
absorvida no ducto coletor. Se a liberação de ADH for inibida, não vai haver absorção de água 
no túbulo coletor e haverá um aumento no volume de urina. O ADH também promove o 
aumento da reabsorção de Na+ no segmento grosso ascendente da alça de Henle o que 
resulta na diminuição da osmolalidade do meio extracelular (urina). Se não tem ADH 
presente, a densidade da urina estará alta. 
Descreva a relação do ADH com a pressão arterial e o volume sanguíneo. 
Além da elevação da osmolalidade (hipertonicidade), dois outros estímulos aumentam a 
secreção de ADH: a diminuição da pressão arterial e a redução do volume sangüíneo. Este 
hormônio promove o aumento da reabsorção de líquido pelos rins e a elevação da resistência 
vascular periférica, ajudando a restaurar a normalidade do volume sangüíneo e da pressão 
arterial. 
 
O indivíduo foi internado por desidratação devido à intensa perda de água pela urina. 
No caso de desidratação grave, com diminuição da pressão arterial, como o organismo 
reage para acionar mecanismos renais e melhorar essa situação? 
Com a queda da pressão arterial, os barorreceptores presentes na arteríola aferente são 
acionados e ocorre a liberação de renina, que transforma o angiotensinogênio em 
angiotensina I, que por sua vez é convertida em angiotensina II. Esta é vasoconstrictora e 
estimula a secreção de aldosterona, que promove a reabsorção de sódio e água no início do 
ducto coletor promovendo um aumento do volume plasmático. Ocorre também estímulo à 
liberação de ADH ou vasopressina pela neurohipófise. O ADH estimula a expressão de 
aquaporina na membrana do ducto coletor permitindo a absorção de água livre nessa região 
do néfron. Além disso os osmorreceptores são acionados e ocorre estímulo à sensação de 
sede. 
 
Que acontece com o volume urinário quando há desidratação. Explique. 
Com a desidratação há menor volume plasmático e menor débito renal, diminuindo o volume 
do filtrado glomerular (futura urina). Além disso, o organismo libera o ADH que promove 
reabsorção de água livre no ducto coletor, diminuindo assim a perda de urina. 
 
Como o organismo controla seu ph? 
O organismo utiliza três mecanismos para controlar o equilíbrio ácido-básico do meio 
extracelular e, assim, manter a função celular. O primeiro é um mecanismo de controle rápido, 
no qual uma variação súbita na concentração de H+ é imediatamente neutralizada por 
soluções-tampão encontradas no sangue. O tampão maisimportante presente no nosso 
sangue é o bicarbonato (um composto básico) que se encontra em equilíbrio com o gás 
carbônico (um composto ácido). Quanto mais ácido ingressa na corrente sangüínea, mais 
bicarbonato e menos gás carbônico são produzidos. O contrário ocorre quando compostos 
básicos são adicionados ao sangue. Entretanto, em algumas situações, a quantidade de ácido 
ou base produzida pelo organismo pode exceder a capacidade que esses tampões têm de 
neutralizá-los. 
O outro mecanismo está relacionado com a retenção ou liberação de gás carbônico. O gás 
carbônico é um subproduto importante do metabolismo celular. O sangue transporta o gás 
carbônico até os pulmões, onde ele é eliminado. Os centros respiratórios, localizados no 
cérebro, regulam a quantidade de gás carbônico por meio do aumento e/ou diminuição da 
ventilação. Quando a ventilação aumenta, a concentração sérica de gás carbônico diminui e o 
sangue torna-se mais básico. Quando a ventilação diminui, a concentração sérica de dióxido 
de carbono aumenta e o sangue torna-se mais ácido. Por meio do ajuste da freqüência e/ou 
do volume corrente, os centros respiratórios são capazes de regular o pH sangüíneo minuto a 
minuto. 
 O outro mecanismo de controle de ph é través dos rins. Os rins alteram a quantidade de 
ácido ou de base que é excretada, pelo organismo, quando há alteração do pH do meio 
extracelular. 
 
Quando ocorre a acidose respiratória? 
Distúrbios do sistema respiratório que poderiam levar a acidose respiratória: distúrbios na 
ventilação por aumento da resistência das vias aéreas, diminuição da complacência 
pulmonar, problemas na difusão alvéolo-capilar, fraqueza dos músculos respiratórios etc. Uma 
causa não-relacionada ao sistema respiratório que pode acarretar acidose respiratória é a 
inalação de ar contendo altas concentrações de CO2. A correção da acidose respiratória 
dependerá da atuação dos rins, por meio do aumento da excreção de H+ e retenção de 
HCO3–. 
 
Quando ocorre acidose metabólica? 
Há aumento da produção de ácidos pelo organismo, fazendo cair a relação bicarbonato/CO2 
e o pH. Como exemplos, podem ser citados o acúmulo de cetoácidos do diabetes mellitus 
descompensado ou de ácido lático secundário à hipóxia tecidual. Neste distúrbio, a 
compensação é feita por meio do pulmão, que, pela hiperventilação reflexa, passa a eliminar 
maior quantidade de CO2, fazendo a relação bicarbonato/CO2 retornar aos valores normais. 
 
O obeso portador de refluxo gastro- esofágico, queixa- se que quando está com fome e 
olha um delicioso alimento, sua azia e dor no estômago pioram. Você acha que essa 
afirmação tem fundamento fisiológico ou é argumento falso de quem tem muita fome? 
Explique. 
A secreção gástrica divide-se em 3 fazes: cefálica, gástrica e intestinal. 
A fase cefálica corresponde ao aumento da secreção do estômago antes que o alimento 
chegue à sua cavidade ou, até mesmo, que o alimento esteja disponível. Essa fase se 
prolonga durante a mastigação dos alimentos e a deglutição. Daí, os impulsos nervosos 
chegam aos núcleos dorsais do vago e atingem o estômago pelas fibras eferentes vagais. Os 
neurônios vagais entram em contato com a inervação intrínseca, resultando na liberação da 
acetilcolina que atua nas células G (gastrina) e, diretamente, nas células parietais e principais, 
ocorrendo, assim, uma estimulação das secreções de ácido e de pepsinogênio. 
A fase gástrica da digestão inicia assum que o alimento entra no estômago. A presença do 
alimento no interior do estômago provoca estímulos mecânicos (estiramento) e químicos (tipo 
de alimento) na mucosa gástrica. Esses estímulos são percebidos pelos neurônios 
intrínsecos, que secretam, em resposta, acetilcolina, além de ativar as células G, que atuam 
na produção de ácido e de pepsinogênio. Nessa fase, ocorre um aumento adicional da 
secreção ácida por causa da liberação de gastrina. Esse efeito perdura enquanto o alimento 
permanece no estômago. 
A fase intestinal tem início quando o alimento chega ao duodeno. Este envia estímulos 
inibitórios para o estômago, reduzindo a sua motilidade e secreção. Assim, a fase duodenal 
encerra a participação do estômago na digestão das proteínas, para dar início às etapas 
digestivas seguintes. 
Neste caso, a visualização do alimento estimulou a fase cefálica, onde o parassimpático é 
estimulado por estímulos corticais (cerebrais), aumentando a secreção de ácidos e daí a 
irritação da mucosa e a dor. 
 
A alcalose metabólica pode ser acarretada quando ocorrem vômitos incoercíveis. 
Nesse caso, há uma perda de grande quantidade de ácidos presentes no suco gástrico. 
O que acontece com a ventilação nessa situação de alcalose metabólica? 
Quando o pH do sangue aumenta para valores acima do normal que varia entre 7,35 e 7,45, 
há diminuição do estímulo dos quimiorreceptores (você se lembra que eles são sensíveis a 
variações de pH), o que leva a uma diminuição de estímulo da ventilação e, com isto, a 
hipoventilação. A conseqüência imediata é um aumento progressivo na PCO2 , arterial 
resultando na diminuição de pH, tendendo a trazê-lo ao seu valor normal. 
 
Comente sobre o processo de digestão no estômago. 
O alimento chega ao estômago e começa a ser sub,etido a digestão, que consiste na hidrólise 
de proteínas, catalisada pela ação da pepsina. Essa enzima, é produzida na sua forma 
inativa, denominada pesinogênio. A ativação do pepsinogênio em pepsina (forma ativa) 
depende da criação de um ambiente extremamente ácido. Assim, são necessárias a 
produção e a secreção de ácido clorídrico (HCl) pelas células parietais da mucosa. O 
pepsinogênio é liberado continuamente no suco gástrico, mas determinados estímulos 
aumentam a sua secreção, como a estimulação vagal (acetilcolina) e, menos intensamente, a 
gastrina e a histamina. A pepsina somente inicia o processo de digestão protéica, liberando 
peptídeos de cadeia longa. Participa da digestão de 10 a 30% das proteínas totais da dieta. O 
restante da digestão protéica ocorre no intestino. 
 
Como funciona a sensação de saciedade? 
O hipotálamo, por meio desses centros, regula a ingestão de alimentos. Um dos estímulos 
mais importantes para ativar o centro da fome é o jejum, quando os níveis de glicose do 
sangue estão baixos. O centro da saciedade é ativado pela ingestão de alimentos. Uma das 
vias que inibem o centro da fome e, conseqüentemente, estimulam a saciedade, é a distensão 
do estômago.

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