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ebook síndrome da dor patelofemoral

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SÍNDROME
PATELOFEMORAL
E-book da disciplina de Recursos
Físicos em Fisioterapia 
AUTORES
Arthur Emival dos Santos - RA: 1282118914
Edimar Euler Santos de Brito - RA: 1282117237
Hellen Gabriele Santos de Araújo - RA; 1282118791
Maria Eduarda de Medeiros e Dantas - RA: 1282116670
Maria Eduarda Santos de Azevedo - RA: 1282117640
Naiara Pereira de Araújo - RA: 1282118873
Sandiene Nobre Oliveira - RA: 1282117544
Silvano Venceslau Dantas de Araújo - RA: 1282116251
Wilkerson Pereira de Medeiros - RA: 1282118512
2
SUMÁRIO
Referências bibliográficas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Objetivo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Capítulo 1. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
 1.1- Anatomia do joelho e suas estruturas . . . . . . . . . . . . . . 7
 1.2- Articulação do plexo do joelho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
 1.3- Miologia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
 1.4- Ligamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
 1.5- Inervação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
 1.6- Vascularização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
Capítulo 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
 2.1- Definição da patologia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
 2.2- Causas e fatores de risco da síndrome da dor
patelofemoral. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
Capítulo 3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
 3.1- Ultrassom . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
 3.2- Crioterapia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
 3.3- Eletroestimulação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .15
 3.4- Tapping funcional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
 3.5- Órteses . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
3
INTRODUÇÃO
 Este e-book apresentará a síndrome da dor patelofemoral, sendo uma disfunção
patológica que tem como características principais, algia na região antero-posterior do
joelho que se agrava durante atividades e aumentam as forças compressivas na
articulação femoropatelar, tais como caminhada, corrida, saltos, agachamentos, subida
ou descida de escadas e longos períodos em sedestação.
 A síndrome da dor patelofemoral (SDPF) é mais do que uma simples dor no joelho; é
uma interação entre a biomecânica, anatomia e atividade física. Ao longo destas páginas,
descobriremos como as abordagens e recursos fisioterapêuticos evoluíram para formar o
modo e a estratégia mais eficaz em uma reabilitação.
 Este e-book não é apenas um resumo, e sim um companheiro compassivo para aqueles
que buscam não apenas o conhecimento patológico, mas também compreensão e
controle sobre sua própria jornada de recuperação.
4
OBJETIVO
 O objetivo deste e-book é proporcionar aos leitores uma compreensão profunda e
completa da Síndrome da Dor Patelofemoral (SDPF) e capacitá-los para enfrentar os
desafios associados a essa condição de maneira informada e eficaz, fornecendo uma
explicação clara e acessível, abordando aspectos fisioterapêuticos, biomecânicos e
fisiológicos. O e-book visa ser uma fonte confiável de informações, esclarecendo e
oferecendo conceitos e orientações sobre a síndrome e seus demais aspectos. 
 Ao atingir esses objetivos, o e-book aspira ser um recurso abrangente que capacite os
leitores não apenas a enfrentar a síndrome, mas também a viver uma vida ativa e
gratificante, transcendendo as limitações impostas pela mesma.
5
CAPÍTULO 1
6
CAPÍTULO 1
 1.1- Anatomia do joelho e suas estruturas:
 O plexo do joelho é formado pela extremidade distal do fêmur, 
extremidade proximal da tíbia, patela e os ligamentos de suporte.
A articulação sinovial que o compõe (também e chamada de 
diartrose) que apresenta uma capsula ligamentar e contém uma 
membrana sinovial que lubrifica essa articulação.
 A fossa poplítea é um compartimento preenchido por 
gordura e relativamente limitada, posterior ao joelho, atravessado
 por todas as estruturas neurovasculares que passam entre a coxa 
e a perna.
 1.2- Articulações do plexo do joelho:
 As articulações do joelho envolvem os ossos: fêmur, tíbia e a patela.
 As articulações bicondilares realizam a flexão, extensão e também um determinado grau de
rotação medial e lateral. Portanto, funcionalmente é uma articulação biaxial. Temo duas
articulações distintas em nosso plexo do joelho, sendo a femorotibial, aonde a epífise proximal da
tíbia articula-se com o fêmur, articulando seus côndilos medias e laterais. Seguindo, temos a
femoropatelar aonde se encontra a patela que é um osso pequeno do tipo sesamóide, e está
localizado anteriormente na articulação do joelho, onde forma juntamente ao fêmur a articulação
femoropatelar.
 1.3- Miologia:
 Na parte muscular do plexo 
do joelho temos:
- Flexores primários: isquiotibiais 
(semitendíneo, semimembranoso 
e bíceps femoral)
- Flexores acessórios: grácil, 
sartório, gastrocnêmio e poplíteo.
 Os flexores iram aproximar os 
músculos posteriores da perna e 
da coxa, onde os mesmos são 
divididos em ativos que iram 
limitar a flexão e a movimentação 
passiva, aonde de modo mais amplo, 
será trabalhado a flexão total em que 
o calcanhar encosta nas nádegas.
- Extensores: Quadríceps femoral 
(Vasto medial, Vasto lateral, Vasto 
intermédio e Reto femoral)
 A extensão nos permite afasta 
a parte posterior da perna (tríceps 
Sural) para com a parte posterior da 
coxa.
- Rotadores: Rotação Medial 
Figura 1: Ilustração da anatomia do joelho
Fonte: Anatomia em foco, 2023
Figura 2: Músculos que formam o quadríceps femoral
Fonte: NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 7 ed.
Rio de Janeiro, Elsevier, 2018. 7
CAPÍTULO 1
(Semitendinoso, Semimembranoso, Poplíteo, Grácil e Sartório) Rotação Lateral (Bíceps Femoral).
 Os movimentos de rotação da tíbia sobre o fêmur só e possível com a flexão do joelho e sem o
uso de carga, havendo deste modo um relaxamento ligamentar.
 1.4- Ligamentos:
 Temos cinco ligamentos no plexo do nosso joelho, sendo: ligamento Patelar, Ligamento Colateral
Medial, Ligamento Colateral Lateral, Ligamento Cruzado Anterior e Ligamento Cruzador Posterior.
 Primeiro temos o ligamento patelar, cujo mesmo é importante para o alinhamento da patela com
a face articular patelar do fêmur. Em seguida, os opostos, aonde encontramos os ligamentos
colaterais laterais e mediais, tensionados na extensão completa do joelho, contribuem para a
estabilidade na posição de pé. Por fim, temos os dois ligamentos cruzados, sendo eles o posterior
e o anterior ou LCP e LCA, os mesmos levam essa nomenclatura de cruzados pelo fato de se
cruzarem dentro da cápsula articular, o ligamento cruzado anterior limita a rolagem posterior
dofêmur sobre o platô tibial durante a flexão, convertendo este movimento em rotação, o
ligamento cruzado posterior é o mais forte dos dois, aonde o mesmo limita a rolagem anterior do
fêmur sobre o platô tibial durante a extensão, também convertendo em rotação, além de impedir
o rolamento anterior do fêmur sobre a tíbia e evitar a hiperextensão do joelho.
 1.5- Inervação:
 A articulação do joelho é inervada por vários nervos que se ramificam no decorrer da sua
trajetória, sendo eles: O nervo ciático, formado pelas raízes nervosas dos níveis L4 a S3 da coluna
lombossacra, o mesmo está localizado logo acima do joelho, na região posterior da coxa. Nervo
tibial, ramificado do nervo ciático, trabalha na inervaçãodos músculos da região posterior da
coxa (isquiotibiais) e da perna. Nervo fibular comum, que também se ramifica do nervo ciático,
inerva a pele da região póstero-lateral da perna e depois se divide em nervos fibular superficial e 
Figura 3: Ligamentos do joelho
Fonte: NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011.
8
CAPÍTULO 1
fibular profundo, que inervam os músculos dos compartimentos anterior e lateral da perna. Nervo
femoral, o mesmo tem origem nas raízes nervosas dos níveis L2 a L4 da coluna,e inerva os quatro
músculos que formam o quadríceps femoral, na região anterior da coxa. Nervo safeno é o ramo
cutâneo do nervo femoral, o mesmo é responsável pela inervação da pele da face anteromedial
do joelho. E por último temos os nervos geniculares sensitivos que inervam a articulação do
joelho, divididos em quatro: o primeiro, é o nervo genicular superomedial, o segundo, nervo
genicular superolateral, o terceiro, nervo genicular inferomedial e por último temos o nervo
genicular inferolateral.
 1.5- Vascularização da rede articular do joelho:
 A circulação é formada pelas artérias e veias do nosso corpo, onde elas trabalham
ininterruptamente para manter o suprimento de oxigênio ativo. A seguir, vamos detalhar toda
essa ação angiológica em nosso joelho.
 
 Artéria Femoral: Começa imediatamente no ligamento inguinal, a meio caminho entre a espinha
ilíaca anterior superior e a sínfise púbica. Ela termina na junção no início do terço inferior da coxa,
onde passa por uma abertura no músculo adutor maior para se tornar a artéria poplítea. 
 Artéria Poplítea: É a continuação da artéria femoral após esta passar pelo hiato tendíneo do
músculo adutor magno e assim penetrar na fossa poplítea.
 Artéria superior medial e lateral do joelho 
 Artéria inferior medial e lateral do joelho: Esta tem trajeto anterior, atravessa o ligamento
oblíquo da articulação do joelho e irriga sua articulação 
 Artéria Tibial anterior: Começa na bifurcação da artéria poplítea, na borda inferior da fossa
poplítea, passa para a frente através da abertura acima da borda superior da membrana
interóssea. 
 Artéria Tibial posterior: Começa na borda inferior da fossa poplítea, oposto ao intervalo entre a
tíbia e a fíbula. Ela se estende obliquamente para baixo e, à medida que ele desce, ela se aproxima
do lado tibial da perna, estando situada posteriormente à tíbia. 
 Artéria Fibular: Está profundamente situada na parte posterior do lado fibular da perna. Origina-
se na parte posterior da tíbia, cerca de 2,5 cm abaixo do limite inferior da fossa poplítea, passa
obliquamente em direção à fíbula, e depois desce ao longo do lado medial desse osso.
 Veia Poplítea: A veia poplítea é formada no compartimento posterior da perna pela confluência
da veia tibial anterior e da veia tibial posterior na borda distal do poplíteo. 
 Veia femoral: É a continuação da veia poplítea proximal ao hiato dos adutores. Em sua ascensão
através do canal dos adutores, a veia femoral situa-se posterolateral e depois posteriormente à
artéria femoral.
9
https://www.clinicadojoelho.med.br/quadriceps/
CAPÍTULO 1
Figura 4: Vascularização da rede articular do joelho
Fonte: NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 7 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2018.
10
CAPÍTULO 2
11
CAPÍTULO 2
 2.1- Definição patológica
 A síndrome da dor patelofemoral (SDPF) é uma 
das desordens musculoesqueléticas mais comuns 
que acometem a articulação femoropatelar (AFP). 
É caracterizada por uma dor na região frontal 
do joelho que se agrava durante atividades que 
aumentam as forças compressivas nesta região, tais 
como caminhada, corrida, saltos, agachamentos, 
subida ou descida de escadas e longos períodos 
em sedestação.
 2.2- Causas e fatores de risco da síndrome da dor patelofemoral:
 A etiologia da síndrome da dor patelofemoral (SDPF) é multifatorial, ou seja, não está claramente
definida. Por isso vários fatores estão associados ao surgimento dessa disfunção, sendo eles
determinados biologicamente, como a hiper elasticidade apresentada por alguns indivíduos, além
do genu recurvatum, joelho valgo e variações anatômicas como a patela mais alta, fazem com que
o indivíduo tenha maior risco de apresentar a patologia. Além dos fatores determinados
geneticamente, os indivíduos com desequilíbrio muscular, que tiveram algum trauma no joelho ou
foram submetidos à imobilização por períodos prolongados também estão aptos para
desenvolverem essa síndrome.
 A dor é o principal sintoma apresentado pelos sujeitos, a qual se caracteriza como difusa,
retropatelar ou peripatelar, frequentemente bilateral e com períodos de exacerbação. Os
pacientes queixam-se de dor principalmente durante atividades que envolvam flexão do joelho
como subir e descer escadas, agachar e permanecer sentado por tempo prolongado. A causa
dessa dor patelofemoral também pode ser causada por uma sobrecarga da articulação, como: por
exemplo:
- Sobrepeso;
- Formato de joelho predisponente (joelho valgo, patela alta, tróclea femoral rasa);
- Lesões internas do joelho (como a condropatia patelar ou tendinite patelar);
- Padrões de movimento prejudiciais (como o valgo dinâmico, tendência de jogar o joelho para
dentro);
- Intensidade de atividades acima da capacidade do joelho;
- Aumento rápido da intensidade de atividades físicas.
 A musculatura do quadríceps e da cintura pélvica desempenham um papel importante na
estabilização da articulação femoropatelar (AFP). Quando estão fracos podem levar a um mau
alinhamento da patela, exercendo pressão excessiva em certas áreas do joelho durante o
movimento. Da mesma forma, lesões anteriores no joelho, como entorses ou luxações, podem
variar conforme a estabilidade e o alinhamento adequado da articulação.
 Alguns outros fatores de risco podem aumentar a probabilidade de desenvolver a síndrome da
dor patelofemoral como gênero, sendo mais comum em mulheres, idade, atividades físicas
intensas, obesidade e alterações posturais.
 É importante ressaltar que cada indivíduo é único, Portanto, se faz nescessário uma avaliação
individualizada para identificar as causas específicas em cada caso.
Figura 5: Síndrome da dor patelofemoral
Fonte: Viva Fisio
12
CAPÍTULO 3
13
CAPÍTULO 3
 Recursos fisioterapêuticos 
 Tanto a abordagem cirúrgica como a não cirúrgica são utilizadas no tratamento da síndrome da
dor patelofemoral (SDPF), sendo a última muitas vezes suficiente para que se evidenciem
melhorias, para o fisioterapeuta os principais objetivos são diminuir a dor, edema, corrigir
deficiências biomecânicas, aumentar a força, resistência, e restaurar o movimento e a função. As
abordagens recomendadas nestes casos são:
· 3.1- Ultrassom:
 O ultrassom terapêutico é uma técnica 
que utiliza ondas sonoras de alta frequência 
para estimular o processo de cicatrização 
e reduzir a dor na região patelofemoral. 
Essas ondas sonoras penetram em tecidos 
profundos, promovendo um aumento da 
circulação sanguínea e estimulando a atividade 
celular.
 O mesmo tem propriedades anti-inflamatórias, ajudando a reduzir o edema e as inflamações
presentes nas articulações do joelho. Além disso, ele pode ser utilizado para promover o
relaxamento muscular e melhorar a flexibilidade dos tecidos ao redor da patela. Durante o
procedimento, um gel condutor é aplicado na pele para facilitar o manuseamento do aparelho, o
fisioterapeuta desliza sobre a área afetada, emitindo ondas sonoras de forma controlada e
ajustando as configurações conforme necessário.
 Um exemplo prático do uso do ultrassom terapêutico no tratamento da dor patelofemoral é o
caso de um paciente que apresenta dor intensa no joelho após uma cirurgia esportiva. Durante as
sessões de fisioterapia, o fisioterapeuta utiliza o ultrassom para acelerar o processo de
cicatrização e reduzir a inflamação na região afetada. Isso permite que o paciente recupere a
mobilidade e retorne às atividades esportivas mais rapidamente.
 3.2- Crioterapia:
 A crioterapia, envolveuma aplicação de um condutor frio 
para o tratamento de lesões ou inflamações, 
é frequentemente utilizada no tratamento 
da síndrome da dor patelofemoral. Podendo 
proporcionar um efeito analgésico, pois diminui 
a condução dos impulsos nervosos responsáveis 
pela sensação de dor, especialmente quando 
aplicada nas fases iniciais de uma lesão ou durante 
episódios agudos de dor.
 Existem diferentes formas de aplicar a crioterapia, como bolsas de gelo, compressas frias ou até
mesmo banhos com água gelada. É importante lembrar que o gelo nunca deve ser aplicado
diretamente sobre a pele, mas sim envolvido em uma toalha ou pano para evitar queimaduras. Um
exemplo prático do uso da crioterapia no tratamento da dor patelofemoral é o caso de um
corredor que apresenta dor intensa no joelho após treinos longos. Após cada sessão de
treinamento, ele aplica um saco de gelo na região por cerca de 15 minutos. Isso ajuda a reduzir a
Inflamação e aliviar a dor, permitindo que ele se recupere mais rapidamente e continue treinando
sem desconforto.
 
Figura 6: Ultrassom terapêutico 
Fonte: Fisioterapia Lisboa
Figura 7: Crioterapia 
Fonte: ESTUDO DO USO DA CRIOTERAPIA NA FISIOTERAPIA
E SUA COMPROVAÇÃO CIENTÍFICA
14
CAPÍTULO 3
 3.3- Eletroestimulação:
 A eletroestimulação facilita a ação muscular 
e fortalece os músculos por ativação das 
unidades musculares que induzem potenciais 
de ação no nervo motor. Este recurso terapêutico 
tem sido estudado em aplicações
no vasto medial obliquo e no quadríceps femoral,
como forma de tratamento para a 
s índrome da dor patelofemoral (SDPF) .
O uso da estimulação deve ser considerado 
no sentido de complementar a abordagem 
terapêutica conservadora em portadores da síndrome.
 3.4- Tapping funcional:
 
 O tapping funcional ou também chama de Kinesio
 tapping é uma técnica amplamente utilizada no 
tratamento da síndrome da dor patelofemoral, 
aonde a mesma fornece suporte e estabilidade ao joelho 
durante as atividades físicas. Essa técnica 
envolve a aplicação de fitas adesivas metálicas 
no joelho de forma estratégica, como o objetivo 
de reduzir a dor e melhorar a função articular.
 
 Existem algumas técnicas que podem ser utilizadas no tratamento da síndrome da dor
patelofemoral. O procedimento mais comum é a forma em “I” ou “Y”, que envolve a aplicação de
uma fita adesiva ao longo do quadríceps e do tendão patelar, fornecendo suporte a patela para
com a sobrecarga na articulação.
 O tapping pode ajudar a aliviar a dor no joelho através de diferentes mecanismos, primeiro, ele
fornece um suporte externo que contribui para estabilizar o joelho durante as atividades físicas,
reduzindo o movimento excessivo da patela e minimizando o atrito entre a patela e o fêmur.
 Além disso, o tapping também pode ajudar a melhorar a propriocepção que é a capacidade do
corpo de perceber sua posição no espaço. A aplicação dessas fitas adesivas estimuladoras
corrobora com os receptores sensoriais da pele e fornece informações adicionais ao sistema
nervoso central sobre a posição e movimento do joelho.
 3.5- Órteses:
 As órteses são dispositivos auxiliares que são utilizados no tratamento da síndrome da dor
patelofemoral, principalmente durante as atividades físicas. Tendo como objetivo principal a
estabilidade do joelho e o suporte, para reduzir a dor e melhorar a função articular.
 Existem dois grupos principais de órteses: as funcionais e de imobilização. As órteses funcionais
são projetadas para permitir o movimento normal do joelho, ao mesmo tempo em que fornecem
suporte e estabilidade. Podendo ser utilizadas durante a pratica de atividades físicas para ajudar a
controlar o movimento excessivo do joelho, reduzindo a carga sobre a articulação.
 
Figura 8: Eletroestimulação
Fonte: ELETROESTIMULAÇÃO: O TRATAMENTO QUE
UTILIZA ELETRICIDADE PARA CURAR LESÕES
Figura 9: Tapping funcional
Fonte: Intertaping
15
CAPÍTULO 3
 As órteses de imobilização são mais rígidas e restritivas, são prescritas quando é necessário
limitar completamente o movimento das articulações, promovendo a cicatrização adequada dos
tecidos. Entretanto, elas não são recomendadas para uso prologado na síndrome da dor
patelofemoral, pois, podem levar à fraqueza muscular e articular.
 Dada a grande variedade de terapêuticas sugeridas para esta condição, torna-se necessário
classificar os pacientes de forma individual e optar pela abordagem mais eficaz para cada um,
tendo em vista que nenhum tratamento tem elevada redundância se aplicado de forma solitária,
recursos terapêuticos são de suma importância para estabilização e melhora do caso clinico,
porém, a utilização de cinesioterapia ira ajudar de prezada forma atuando como um
complemento, e acelerando o processo do paciente como um todo.
16
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PIAZZA, Lisiane. et al. Sintomas e limitações funcionais de pacientes com síndrome da dor
patelofemoral. Rev Dor. São Paulo, 2012 jan-mar;13(1), p. (50-4)
CAMPOS, Regina Marcelino. et al. Tratamento fisioterapêutico na síndrome da dor patelofemoral:
uma revisão da literatura. Revista Movimenta ISSN: 1984-4298 Vol 6 N 3 (2013), p. (543-550)
LORENÇO, Ana Catarina. Síndrome Patelo-Femoral - Revisão Bibliográfica. Universidade da Beira
Interior, Ciências da Saúde, Covilhã, 2015, p. (21-25)
Cordeiro de Sousa Neto, Luíz, Coelho Cavalcante, Idília, Moura Júnior Manoel de Jesus.
Abordagens fisioterapêuticas na síndrome da dor patelofemoral: revisão de literatura.
ConScientiae Saúde [en linea]. 2014, 13(3), 471-479[fecha de Consulta 11 de Noviembre de 2023].
ISSN: 1677-1028. Disponível em: https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=92932100018
PINHEIRO, Flávio Baptista. ESTUDO DO USO DA CRIOTERAPIA NA FISIOTERAPIA E SUA
COMPROVAÇÃO CIENTÍFICA. Monografia apresentada na Universidade do Grande ABC (UniABC).
AUGUSTO, Denise Dal’va. EFEITO IMEDIATO DA ELETROESTIMULAÇÃO ELÉTRICA
NEUROMUSCULAR SELETIVA DO MÚSCULO VMO EM PACIENTES COM SÍNDROME DA DOR
FEMOROPATELAR. Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2010, p. (1-9)
NETO, Luíz Cordeiro de Sousa; CAVALCANTE, Idília Coelho; JÚNIOR, Manoel de Jesus Moura.
Abordagens fisioterapêuticas na síndrome da dor patelofemoral: revisão de literatura. , vol. 13,
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SILVA, Dayse Raquel Sousa; SILVA, Sarah Tiane Joodsie Costa. Atuação do fisioterapeuta na
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- TRATAMENTO

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