Buscar

Atendimento Escolar no Ambiente Hospitalar

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 
CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES 
FACULDADE DE EDUCAÇÃO 
ATIVIDADE INDIVIDUAL 3 
 
Disciplina: Atendimento Escolar no Ambiente Hospitalar – Turma 1 
Professora: Eneida Simões 
Aluna: Juliana Vitoria Rodrigues Vaz 
Matrícula: 202020586111 
Data: 10/05/2022 
No primeiro texto da disciplina, “Empatia é cura” (Renner, 2018), é demonstrado 
como acolher o próximo contribui para a autoestima do outro. No trecho, é mostrado 
como a mãe é sempre culpabilizada pelo mau desenvolvimento dos filhos e isso afeta 
diretamente na sua autoestima, e, consequentemente, no desenvolvimento deles. O 
exemplo dado diz respeito a um grupo de mulheres que foram treinadas para visitarem 
mães em situação de vulnerabilidade uma vez por semana e, nesse período, as figuras 
femininas podiam conversar uma com a outra. Dessa forma, era dado um acolhimento à 
figura materna, a possibilidade de um desabafo e um aumento na sua autoestima. Suas 
crianças, que anteriormente possuíam dificuldades, puderam se desenvolver melhor nos 
meses seguintes. 
“Resiliência e desastres naturais” (Souza, 2011), segundo texto da matéria, conta 
sobre os diversos significados da palavra “resiliência”. Para Walsh, o processo de 
resiliência vai além do enfrentamento. Constitui-se do aprendizado com a situação 
passada, a inclusão de sua concepção (sendo pessoal, familiar ou social) e o aprendizado 
sendo aplicado à comunidade. Já Cyrulnik afirma que um mesmo evento terá influência 
e veemência diferentes para diferentes pessoas, em diferentes momentos de sua vida. Mc-
Cubbin et al, depois de suas pesquisas, averiguaram que os indivíduos agem de forma 
diferente diante de um desafio, por conta da forma como o interpretam. Coêlho sustenta 
que “a percepção do perigo está relacionada aos desastres e é influenciada por um grupo 
dos fatores interrelacionados que incluem experiências passadas, atitudes atuais em 
relação ao evento, personalidade e valores, juntos com as expectativas futuras. Um fator 
importante é a experiência passada com o evento. Os desastres, aos quais as pessoas não 
estão familiarizadas, têm o potencial de causar comprometimento psicológico maior”. 
Essa última autora conduziu uma pesquisa com residentes de duas cidades do 
nordeste do Brasil, uma delas em área de seca e a outra não. Nessa investigação, verificou 
o nível de percepção de risco sobre a seca para os habitantes de ambas. A população que 
não era atingida pela seca possuía um nível maior de percepção de risco e via a situação 
como um perigo, enquanto que a população que era atingida de maneira repetitiva 
criavam técnicas psicológicas e sociais e compreendem com a situação, estando mais 
preparadas para lidar com o próximo desastre. Sendo assim, a ocasião sendo prevista, a 
população teria um maior preparo psicológico para lidar com a situação futura. Landau e 
Saul definem a resiliência da comunidade: “a capacidade da mesma de ter esperança e fé 
para suportar a maioria dos traumas e perdas, superar a adversidade e prevalecer, 
geralmente com recursos, competência e união”. 
Portanto, os textos “Empatia é cura” (Renner, 2018) e “Resiliência e desastres 
naturais” (Souza, 2011) dissertam, de maneiras complementares, como o colo é 
necessário para a população, para que haja um empoderamento, recuperação e dar sentido 
à experiência passada. 
O terceiro conteúdo é um trecho de “A escola da criança doente”, onde esclarece 
como a escola hospitalar pode cumprir seu papel educacional. No Brasil, há um respaldo 
legal onde a criança tem direito, mesmo hospitalizada ou doente, de frequentar a escola. 
A classe hospitalar é um espaço escolar para o atendimento pedagógico-educacional dos 
processos de aprendizagem de crianças e jovens doentes, enquanto atendimento escolar 
hospitalar diz respeito ao acompanhamento dos processos de desenvolvimento e de 
aprendizagem da criança doente durante seu tratamento médico, contudo, o Ministério da 
Educação (MEC) denomina essa modalidade de ensino como classe hospitalar. Fonseca 
(2003) defende o uso do termo escola hospitalar, pois se tratam dos mesmos processos 
de desenvolvimento e aprendizados que são trabalhados em qualquer escola. Ter o contato 
com a escola no âmbito hospitalar contribui para a recuperação mais rápida da criança, 
Fonseca e Ceccim (1999) fizeram uma pesquisa em que foi indicado que houve uma 
redução em 30% dos dias de internação depois que crianças começaram a frequentar as 
aulas no hospital. O atendimento escolar hospitalar é extremamente necessário, 
principalmente na faixa de 0 a 6 anos de idade, por conta de seus processos de 
desenvolvimento e o fato de não possui contato com seus parentes e amigos nessa fase da 
vida. Esse atendimento é um meio da criança doente poder continuar seu aprendizado e 
desenvolvimento. 
Complementando o terceiro texto, há o “Direitos da Criança e do Adolescente 
Hospitalizados (Brasil, 1995)”, “Diretrizes Operacionais para o Atendimento 
Educacional Especializado na Educação Básica, modalidade Educação Especial” e 
“Desvelando a classe hospitalar” a quarta aula da disciplina, em que são descritos os 
aspectos legais das crianças e adolescentes doentes, seus direitos e deveres. É assegurado 
pelo inciso I do LDB, lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996 e a resolução CNE/CEB nº 
2, de 11 de setembro de 2001.

Outros materiais