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P4 Gasto Energetico

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P4 Gasto energetico
1 - Descrever o sistema circulatório
CORAÇÃO
O coração contém quatro câmaras, os átrios (direito e esquerdo) e os ventrículos (direito e
esquerdo), através das quais o sangue é bombeado. As valvas, localizadas nas saídas dessas câmaras, evitam
o refluxo de sangue. Um septo interatrial e um septo interventricular dividem o coração nos lados direito e
esquerdo. O lado direito do coração bombeia sangue venoso para a circulação pulmonar. O átrio direito recebe o
sangue venoso que retorna do restante do corpo através das veias cavas inferior e superior, as duas maiores
veias do corpo. O ventrículo direito recebe sangue venoso do átrio direito e, através das artérias pulmonares,
bombeia o sangue venoso para os pulmões onde ele será oxigenado. O lado esquerdo do coração bombeia
sangue arterial para a circulação sistêmica. O átrio esquerdo recebe o sangue arterial que retorna dos pulmões
através das quatro veias pulmonares. O ventrículo esquerdo recebe o sangue arterial do átrio esquerdo e,
através da artéria aorta, distribui o sangue arterial para o restante do corpo.
O coração proporciona o impulso para o fluxo sanguíneo. É localizado na parte centromediana da cavidade
torácica, e cerca de dois terços de sua massa ficam à esquerda da linha média do corpo. Esse órgão muscular
com quatro câmaras pesa cerca
de 310 g em um homem adulto de tamanho médio e 255 g em uma mulher de tamanho médio e bombeia cerca
de 70 mℓ em cada contração. Em repouso, o sangue bombeado pelo coração é de aproximadamente 7.192 ℓ
diariamente, ou cerca de 197 milhões
de litros durante uma vida inteira de 75 anos. Para uma pessoa com aptidão física média, o débito cardíaco em
um minuto ultrapassa o volume de líquido que sai de uma torneira caseira totalmente aberta.
Sincícios:
Pelos discos intercalares, os íons se movem com facilidade pelo fluido intracelular, ao longo do eixo longitudinal
das fibras miocárdicas, com os potenciais de ação se propagando facilmente de uma célula muscular cardíaca
para outra, através dos discos intercalados. Dessa forma, o miocárdio forma sincício de muitas células
musculares cardíacas, no qual as células estão interconectadas que, quando uma delas é excitada, o potencial
de ação se espalha para todas, propagando-se de célula a célula pela treliça de interconexões. Os dois tipos: O
coração é na verdade composto por dois sincícios; o sincício atrial, que forma as paredes dos dois átrios, e o
sincício ventricular, que forma as paredes dos ventrículos. Os átrios são separados dos ventrículos por tecido
fibroso que circunda as aberturas das valvas atrioventriculares (A-V), entre os átrios e os ventrículos.
Normalmente, os potenciais não atravessam essa barreira fibrosa para atingir diretamente os ventrículos
a partir do sincício atrial. Em vez disso, eles são conduzidos por meio de sistema especializado de condução,
chamado feixe A-V, o feixe de fibras condutoras, com alguns milímetros de diâmetro. Essa divisão do músculo
cardíaco em dois sincícios funcionais permite que os átrios se contraiam pouco antes da contração ventricular, o
que é importante
para a eficiência do bombeamento cardíaco.
- A velocidade de condução do sinal excitatório do potencial de ação, tanto nas fibras musculares atriais como
nas ventriculares, é de cerca de 0,3 a 0,5 m/s, ou
aproximadamente 1/250 da velocidade nas fibras nervosas mais calibrosas, ou ao redor de 1/10 da velocidade
nas fibras musculares esqueléticas.
- Por que na contração muscular cardíaca entra-se cálcio nas fibras (além do cálcio presente no retículo
sarcoplasmático) através dos Tubulos T? Pois em esse cálcio adicional dos túbulos T, a força da contração
miocárdica ficaria consideravelmente
reduzida, pois o retículo sarcoplasmático do miocárdio é menos desenvolvido que o do músculo esquelético e
não armazena cálcio suficiente para produzir a contração completa. Por outro lado, os túbulos T do músculo
cardíaco têm diâmetro cinco vezes maior que
os túbulos do músculo esquelético, o que equivale a volume 25 vezes maior. Além disso, no interior dos túbulos
T existe em grande quantidade mucopolissacarídeos com carga eletronegativa que se ligam a íons cálcio,
também em grande quantidade mantendo-os sempre disponíveis para se difundirem pelo interior das fibras do
miocárdio, quando ocorre o potencial de ação nos túbulos T.
SISTEMA CIRCULATÓRIO:
A circulação tem a função de suprir necessidades dos tecidos corporais (transporte de hormônios e nutrientes,
eliminação de produtos do metabolismo, etc). A intensidade do fluxo sanguíneo nos tecidos é controlada de
acordo com a necessidade metabólica e o
coração e vasos sanguíneos são controlados para produzir o débito cardíaco e pressão arterial exatos para o
suprimento necessário dos tecidos.
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DA CIRCULAÇÃO:
A função das artérias é transportar sangue sobre alta pressão para os tecidos. As arteríolas são pequenos
ramos que agem como ‘’condutos de controle’’ pelos quais o sangue é liberado pelos capilares (elas são
capazes de alterar muito o fluxo sanguíneo em resposta
às necessidades pois tem forte parede muscular capaz de ocluir ou dilatar os vasos).
A função dos capilares é a troca de líquidos, nutrientes, eletrólitos, hormônios e outras substancias entre o
sangue e o líquido intersticial (possuem paredes finas com numerosos poros). As vênulas coletam o sangue dos
capilares e, gradualmente, unem-se formando as veias. Por sua vez, as veias funcionam como conduto para o
transporte de sangue de volta ao coração (paredes das veias são finas,pois a pressão do sangue nelas é baixa,
mas mesmo assim são muito elásticas).
Pequena Circulação (pulmonar):
O sangue, pobre em oxigênio, entra no ventrículo direito através das veias cavas e é bombeado para as artérias
pulmonares dirigindo-se para os pulmões. Nestes, percorre as arteríolas pulmonares e capilares pulmonares,
onde ocorre o processo de trocas gasosas
que eliminam o gás carbônico do sangue e o tornam rico em oxigênio. O sangue, rico em oxigênio, passa pelas
vênulas pulmonares, para as veias pulmonares e retorna para
o coração entrando no átrio esquerdo. Resumidamente, a circulação pulmonar é composta
por: átrio direito - ventrículo direito - artéria pulmonar - pulmão - veias pulmonares - átrio esquerdo - ventrículo
esquerdo. A partir daí o sangue passa para a artériaaorta dando início à grande circulação.
Grande circulação (Sistêmica):
O sistema circulatório transporta o sangue oxigenado para longe do coração e retorna o
sangue desoxigenado de volta para o coração. Na grande circulação, o sangue do ventrículo esquerdo vai para
todo o organismo, através da artéria aorta, e retorna até o átrio direito do coração, pelas veias cava. É uma
circulação coração-tecido-coração - entre o ventrículo esquerdo e o átrio direito do coração.
Fazem parte da grande circulação:
Sistema arterial: As artérias constituem os tubos de alta pressão que impulsionam o sangue rico em oxigênio
para os tecidos. Nenhuma troca gasosa se processa entre o sangue arterial e os tecidos circundantes, devido à
espessura destes vasos. O sangue bombeado pelo ventrículo esquerdo para a aorta de paredes musculares
espessas porém elásticas acaba sendo distribuído pelo corpo por uma rede complexa e altamente eficiente de
artérias e ramos arteriais menores denominados arteríolas. As paredes das arteríolas contêm camadas
circulares de músculo liso que se contraem ou relaxam com a finalidade de regular o fluxo sanguíneo para a
periferia. Esses “vasos de resistência” alteram drasticamente seu diâmetro interno com a finalidade de ajustar
rapidamente o fluxo sanguíneo pelo circuito vascular. Essa função de redistribuição adquire importância ainda
maior durante a atividade física, pois o sangue é desviado rapidamente para os músculos ativos a partir de
áreas que reduzem temporariamente seusuprimento sanguíneo como os tecidos esplâncnico, visceral e
cutâneo. Observe que o sangue que flui pelos capilares se move mais lentamente (0,05 a 0,1 cm/s) em
comparação com qualquer das artériasprincipais ou veia.
Sistema venoso: A continuidade do sistema vascular progride quando os capilares lançam o sangue
desoxigenado, quase por gotejamento, nas pequenas veias ou vênulas com as quais se fundem. A seguir, a
velocidade do fluxo sanguíneo aumenta ligeiramente, pois a área em corte transversal do sistema venoso é
menor que aquela dos capilares. As veias menores na parte inferior do corpo acabam desaguando na veia cava
inferior, a maior veia do corpo. Esse vaso calibroso leva o sangue do abdome, da pelve e dos membros
inferiores de volta para o átrio direito. O sangue venoso dos vasos tributários nas regiões da cabeça, do pescoço
e do ombro, assim como do tórax e de parte da parede abdominal, flui para a veia cava superior com um
comprimento de 7 cm para alcançar o átrio direito do coração. A mistura de sangue das partes superiores e
inferiores do corpo, que recebe a designação de sangue venoso misto, penetra a seguir no átrio direito. Então,
desce fluindo com força através da valva tricúspide para entrar no ventrículo direito e ser bombeado até os
pulmões através da artéria tronco pulmonar. A troca gasosa processa-se na rede alveolocapilar dos pulmões. A
seguir, o sangue oxigenado retorna nas veias pulmonares para o lado esquerdo do coração (no átrio esquerdo)
para iniciar novamente sua passagem por todo o organismo. A pressão arterial e o fluxo sanguíneo variam
consideravelmente na circulação sistêmica. Durante o ciclo cardíaco (lembre-se de que a atividade cardíaca é
dividida em duas fases – sístole e diástole), a pressão arterial de repouso flutua entre 120 (sistólica) e 80
(diastólica) mmHg na aorta e nas grandes artérias. A seguir, a pressão declina na proporção direta da
resistência encontrada no circuito vascular. Por exemplo, na extremidade arteriolar dos capilares o sangue
exerce uma pressão média de apenas 30 mmHg. Quando o sangue penetra nas vênulas, perde quase todo o
seu ímpeto para o movimento anterógrado. A pressão diminui para aproximadamente 0 mmHg quando o sangue
alcança o átrio direito do coração. O sangue venoso opera com uma pressão relativamente baixa, razão pela
qual as veias apresentam paredes mais delgadas e menos musculares que as artérias de paredes espessas e
menos distensíveis
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA FUNÇÃO
CIRCULATÓRIA:
O fluxo sanguíneo é controlado pela necessidade dos tecidos: Quando os tecidos estão ativos, necessitam de
grande quantidade de nutrientes (e, portanto, fluxo sanguíneo muito maior: cerca de 20/30 vezes o fluxo de
repouso). Como o coração só pode aumentar seu débito cardíaco até 7 vezes, os micro vasos monitoram as
necessidades teciduais e agem diretamente sobre os vasos sanguíneos, dilatando-os. Além disso, o controle
neural da circulação (sistema nervoso central + hormônios) também age como mais um mecanismo de
regulação do fluxo sanguíneo nos tecidos.
O débito cardíaco é a soma de todos os fluxos locais dos tecidos (volume de sangue ejetado por minuto.
Corresponde à frequência cardíaca multiplicada pelo volume sistólico). O coração age como autômato conforme
aumenta o volume de sangue no coração, ele
mesmo bombeia o sangue de volta para o corpo, conforme as demandas dos tecidos, mas frequentemente
precisa de auxílio na forma de sinais nervosos especiais que fazem o bombeamento do fluxo sanguíneo
necessário.
A regulação da pressão arterial é geralmente independente do fluxo sanguíneo local ou do débito cardíaco. O
sistema circulatório tem sistema extensivo de controle da pressão arterial (conjuntos de reflexos nervosos
desencadeiam diversas alterações circulatórias para normalizar a pressão: aumentando ou diminuindo força do
bombeamento cardíaco/ constricção ou relaxamento dos reservatórios venosos para controlar o fluxo sanguíneo
no coração/ constricção ou relaxamento das arteríolas para controlar o volume de sangue nas grandes artérias e
assim atuar diretamente na pressão arterial). Os rins também atuam: tanto com secreção de hormônios
reguladores de pressão quanto regulando volume de sangue.
Definição
➔ O débito cardíaco (Q) é o produto:
◆ Da frequência cardíaca (FC): quantidade de vezes que o coração bate em 1 min.
◆ Pelo volume sistólico (VS): quantidade de sangue bombeada por batimento.
➔ Portanto, o débito cardíaco pode aumentar em decorrência da elevação da FC ou do VS.
2 - Descrever as alterações cardiovasculares durante o exercicio fisico, em repouso e em individuos
condicionados ou sedentários
Pressão arterial sistólica. Nos indivíduos normotensos em repouso a pressão mais alta gerada pelo coração é,
em média, de 120 mmHg durante a contração ventricular esquerda (denominada sístole). A artéria braquial ao
nível do átrio direito funciona habitualmente como o ponto de referência para essa mensuração. A pressão
arterial sistólica proporciona uma estimativa do trabalho do coração e da força que o sangue exerce contra as
paredes arteriais durante a sístole ventricular. Durante a fase de relaxamento do coração, quando a valva aórtica
se fecha, o recuo elástico natural do sistema arterial mantéma pressão contínua. Esta proporciona um fluxo
constante de sangue para a periferia até a próxima onda de sangue.
Pressão arterial diastólica. Durante a fase de relaxamento do ciclo cardíaco (denominada diástole) a pressão
arterial cai para 60 a 80 mmHg. A pressão arterial diastólica indica a resistência periférica, ou a facilidade com
que o sangue flui das arteríolas para dentro dos capilares. Com uma alta resistência periférica, a pressão nas
artérias após a sístole não se dissipa rapidamente. Pelo contrário, continua elevada durante grande parte do
ciclo cardíaco.
Pressão arterial média. Tipicamente, a pressão arterial sistólica é, em média, de 120 mmHg, e a pressão
diastólica é igual a 80 mmHg em adultos jovens e sadios em repouso. A pressão arterial média (PAM) é
ligeiramente mais baixa que a média aritmética das pressões sistólica e diastólica, pois o coração permanece
em diástole por mais tempo que em sístole. A PAM é, em média, de 93 mmHg em repouso; isso representa a
força média exercida pelo sangue contra as paredes arteriais durante o ciclo cardíaco. A seguinte fórmula
permite estimar a PAM: PAM = PA diastólica + [0,333 (PA Sistólica − PA Diastólica)] Para uma pessoa com
pressão arterial diastólica de 89 mmHg e pressão sistólica de 127 mmHg, a PAM seria igual a 89 +[0,333 (127 −
89)] ou 102 mmHg.
A resposta da pressão arterial à atividade física varia com sua modalidade.
Exercício de resistência A ação muscular que gera tensão, particularmente durante a fase concêntrica (de
encurtamento) e/ou estática da contração muscular, comprime mecanicamente os vasos arteriais periféricos que
irrigam os músculos ativos. A compressão vascular arterial eleva expressivamente a resistência periférica total e
reduz a perfusão muscular. O fluxo sanguíneo muscular sofre uma redução que é proporcional ao percentual da
capacidade de força máxima exercida. Na tentativa de restaurar o fluxo sanguíneo muscular, ocorre um aumento
substancial na atividade do sistema nervoso simpático, no débito cardíaco e na PAM. A magnitude da resposta
hipertensiva relaciona-se diretamente com a intensidade do esforço e com a quantidade da massa muscular
ativada. 16,24,39 Adultos sadios jovens e mais velhos evidenciam respostas hemodinâmicas a curto prazo
semelhantes ao exercício de resistência. Para quem treina regularmente com exercícios de resistência, a
resposta de elevação da pressão sanguínea se torna consideravelmente reduzida. Um estudo realizado nos
laboratórios dos autores mediu a pressão arterial de indivíduos normotensos diretamente comum transdutor de
pressão conectado a um cateter introduzido na artéria femoral. As mensurações foram feitas durante três formas
de exercício: (1) exercício isométrico tipo supino (bench press) realizado com 25, 50, 75 e 100% da contração
voluntária máxima (CVM); (2) exercício tipo supino sem pesos realizado com 25 e 50% da CVM isométrica; e (3)
exercício tipo supino com resistência hidráulica realizado com intensidade máximapor um período de 20 s com
velocidades maiores e menores.
Atividade física steady-rate Durante a atividade muscular rítmica (p. ex., trote, natação, ciclismo), a
vasodilatação nos músculos ativos reduz a resistência periférica total para aumentar o fluxo sanguíneo em
grandes segmentos da vasculatura periférica. A contração e o relaxamento alternados dos músculos
proporcionam também força efetiva para impulsionar o sangue pelo circuito vascular e levá-lo de volta ao
coração. O maior fluxo sanguíneo durante a atividade rítmica steady-rate eleva rapidamente a pressão sistólica
durante os primeiros minutos. A seguir, a pressão arterial se estabiliza entre 140 e 160 mmHg para homens e
mulheres sadios. Com a continuação da atividade, a pressão sistólica pode declinar gradualmente, pois as
arteríolas nos músculos ativos continuam se dilatando, reduzindo ainda mais a resistência periférica ao fluxo
sanguíneo. A pressão diastólica mantém-se relativamente inalterada durante todo o período de atividade.
Exercício gradativo Após uma elevação rápida inicial em relação ao nível de repouso, a pressão sistólica
aumenta linearmente com a intensidade do exercício, enquanto a pressão diastólica se mantém estável ou cai
ligeiramente nos níveis mais altos de atividade. Os homens e as mulheres sadios sedentários e treinados em
endurance demonstram respostas semelhantes da pressão arterial. Durante o exercício máximo por indivíduos
treinados com alta capacidade aeróbica, a pressão sistólica pode aumentar até 200 mmHg ou mais, apesar da
resistência periférica total reduzida. 39 Esse nível de pressão arterial reflete mais provavelmente a grande
movimentação do sangue pelo coração.
Pressão arterial na atividade física realizada com os membros superiores O exercício realizado com os braços
produz pressões sistólica e diastólica consideravelmente mais altas e, consequentemente, maior sobrecarga
cardiovascular que as atividades realizadas com os membros inferiores para um determinado percentual do O2
máx em cada forma de exercício. Isso ocorre porque a massa muscular e a árvore vascular dos membros
superiores de menor porte oferecem maior resistência ao fluxo sanguíneo que a massa e o suprimento
sanguíneo de maior porte dos membros inferiores. Os indivíduos com disfunção cardiovascular devem praticar
exercícios que movimentem os grupos musculares relativamente grandes (como caminhada, ciclismo e corrida).
DÉBITO CARDÍACO EM REPOUSO O débito cardíaco pode variar consideravelmente durante o repouso. Os
fatores que exercem influência incluem as condições emocionais que alteram o efluxo cortical (comando central)
para os nervos cardioaceleradores e para os nervos que modulam os vasos de resistência arterial. A cada
minuto, o ventrículo esquerdo bombeia todo o volume sanguíneo de 5 ℓ de um homem adulto que pesa 70 kg.
Um débito cardíaco de 5 ℓ em repouso representa um valor médio para homens treinados e não treinados. O
débito cardíaco de repouso para uma mulher que pesa 56 kg é, em média, de aproximadamente 4,0 ℓ/min.
Indivíduos não treinados Para um pessoa sedentária comum em repouso, uma frequência cardíaca típica de 70
bpm permite manter habitualmente o débito cardíaco de 5 ℓ. Ao introduzir esse valor da frequência cardíaca na
equação do débito cardíaco, o volume sistólico calculado do coração será igual a 0,0714 ℓ, ou 71,4 mℓ (VS = ÷
FC). O volume sistólico e o débito cardíaco para as mulheres são, em média, cerca de 25% menores que os
valores para homens; nas mulheres, o volume sistólico em repouso é, em média, de 50 a 60 mℓ. Essa diferença
em geral relaciona-se ao menor tamanho corporal médio da mulher
DÉBITO CARDÍACO DURANTE A ATIVIDADE FÍSICA O fluxo sanguíneo sistêmico aumenta diretamente com a
intensidade da atividade física. O débito cardíaco aumenta rapidamente durante a transição do repouso para o
exercício steady-rate. Então, o débito cardíaco sobe gradualmente até atingir um platô quando o fluxo sanguíneo
consegue atender às demandas metabólicas do exercício. Nos homens sedentários em idade universitária, o
débito cardíaco durante o exercício máximo aumentava 4 vezes acima do nível de repouso, passando de 20
para 22 ℓ/min. A frequência cardíaca máxima para esses adultos jovens é, em média, de 195 bpm.
Consequentemente, em geral o volume sistólico variava entre 103 e 113 mℓ (20.000 mℓ/min ÷ 195 bpm = 103
mℓ/batimento; 22.000 mℓ/min ÷ 195 bpm = 113 mℓ). Em contrapartida, os atletas de endurance de classe mundial
alcançam débitos cardíacos máximos de 35 a 40 ℓ/min. Esse valor tão alto torna-se ainda mais importante
quando se leva em conta que a pessoa treinada em geral alcança uma frequência cardíaca máxima ligeiramente
mais baixa que a pessoa sedentária de idade equivalente. O atleta de endurance alcança um grande débito
cardíaco máximo exclusivamente por meio de um grande volume sistólico. Por exemplo, o débito cardíaco de
um vencedor de medalha olímpica no esqui cross-country aumentava para 40 ℓ/min no esforço máximo (quase 8
vezes acima do valor de repouso); o volume sistólico era de 210 mℓ. Isso é quase o dobro do volume máximo de
sangue bombeado por contração por um congênere sedentário.Na equação que segue são resumidos os
valores médios para débito cardíaco, frequência cardíaca e volume sistólico de homens treinados em endurance
e não treinados durante a atividade física máxima: Exercício Máximo Débito cardíaco = Frequência cardíaca ×
Volume sistólico Não treinados: 22.000 mℓ = 195 bpm × 113 mℓ Treinados: 35.000 mℓ = 195 bpm × 179 mℓ
Fluxo sanguíneo em repouso Em repouso em um meio ambiente termoneutro aproximadamente 20% do débito
cardíaco flui para o tecido muscular, enquanto o sistema digestório, o fígado, o baço, o encéfalo e os rins
recebem a maior parte do sangue restante. Redistribuição do fluxo sanguíneo durante a atividade física. O
estresse ambiental, o nível de fadiga e a modalidade e a intensidade da atividade física afetam o fluxo
sanguíneo regional, porém a maior parte do débito cardíaco é desviada para os músculos ativos.
Aproximadamente 4 a 7 mℓ de sangue fluem a cada minuto para cada 100 g de músculo em repouso. Esse fluxo
aumenta uniformemente no exercício gradativo, com o músculo ativo recebendo até 50 a 75 mℓ por 100 g de
tecido a cada minuto de esforço máximo. O fluxo sanguíneo no músculo ativo é altamente regulado. O maior
volume de sangue é desviado para as porções oxidativas do músculo a expensas das áreas com maior
capacidade glicolítica. O fluxo sanguíneo máximo em uma pequena porção do músculo quadríceps femoral ativo
alcança valores de até 300 a 400 mℓ/100 g/min. Durante as corridas e ciclismo com intensidade máxima
realizados com os “grandes grupos musculares”, o fluxo sanguíneo muscular representa 80 a 85% do débito
cardíaco total. O fluxo sanguíneo para o músculo também aumenta desproporcionalmente em relação ao fluxo
para outros tecidos. Para os indivíduos treinados, a redistribuição do sangue – de um órgão para outro em
virtude da vasoconstrição em um deles e da vasodilatação no outro – começa no período de antecipação
imediatamente antes do movimento. Dois fatores, a regulação vascular hormonal e as condições metabólicas
locais, redirecionam o sangue através dos músculos ativos a partir das áreas que podem tolerar
temporariamente uma redução do fluxo sanguíneo. A redistribuição do sangue entre tecidos específicos ocorre
principalmente durante a atividade física de alta intensidade. Por exemplo, o fluxo sanguíneo para a pele, que é
o órgão responsável pela troca de calor, aumenta durante a atividade leve e moderada em resposta a uma
elevação na temperatura central.Durante o esforço quase máximo, a pele restringe seu fluxo sanguíneo,
redirecionando-o para os músculos ativos, até mesmo em um meio ambiente quente.
3 - Descrever as vantagens da pratica regular de atividade fisica e desvantagens do sedentarismo e de
exercicios esporádicos
Vantagens da prática regular de atividade física:
Melhoria da capacidade cardiovascular: O exercício regular aumenta a eficiência do sistemacardiovascular.
Durante o exercício, o coração bombeia mais sangue para os músculos, o que melhora a capacidade do
coração de bombear sangue e transportar oxigênio para todo o corpo. Isso resulta em uma menor frequência
cardíaca em repouso, menor pressão arterial e menor risco de doenças cardiovasculares.
Aumento da capacidade pulmonar: O exercício aeróbico, como correr ou nadar, melhora a função dos pulmões,
aumentando a capacidade pulmonar e a eficiência na troca de oxigênio e dióxido de carbono. Isso proporciona
mais oxigênio aos músculos e órgãos, melhorando a resistência e a capacidade de realizar atividades físicas.
Controle da glicose no sangue: O exercício aumenta a sensibilidade à insulina, permitindo que as células
absorvam a glicose do sangue com mais eficiência. Isso é benéfico para pessoas com diabetes tipo 2 e ajuda a
prevenir o desenvolvimento da doença.
Redução da gordura corporal: O exercício regular aumenta a taxa metabólica, o que ajuda na queima de calorias
e na redução da gordura corporal. Além disso, o aumento da massa muscular devido ao treinamento de
resistência contribui para um maior gasto energético em repouso.
Fortalecimento muscular: A prática de exercícios de resistência, como musculação, estimula o crescimento e o
fortalecimento dos músculos. Isso não apenas melhora a aparência física, mas também aumenta a força e a
capacidade funcional.
Melhoria do sistema imunológico: O exercício moderado pode fortalecer o sistema imunológico, tornando o
corpo mais resistente a infecções e doenças. No entanto, o exercício excessivo pode suprimir temporariamente
o sistema imunológico.
Regulação hormonal: A atividade física regular pode equilibrar os níveis hormonais, reduzindo os níveis de
cortisol (hormônio do estresse) e aumentando a produção de hormônios do bem-estar, como as endorfinas.
Melhoria na saúde mental: O exercício estimula a liberação de neurotransmissores, como a serotonina e a
dopamina, que estão associados ao bom humor e à redução do estresse. Isso pode ajudar a combater a
depressão, a ansiedade e outros problemas de saúde mental.
Melhoria da saúde óssea: Atividades de impacto, como corrida e levantamento de peso, aumentam a densidade
mineral óssea, reduzindo o risco de osteoporose e fraturas.
Aumento da capacidade de termorregulação: O exercício regular pode melhorar a capacidade do corpo de
regular a temperatura, tornando-o mais adaptável a condições climáticas extremas.
Desvantagens sedentarismo e exercicios esporádicos:
Perda de condicionamento cardiovascular: Quando uma pessoa é sedentária ou realiza exercícios
esporadicamente, a capacidade cardiovascular diminui. O coração não precisa trabalhar tão eficazmente,
resultando em uma menor eficiência no bombeamento de sangue e uma menor capacidade de transporte de
oxigênio para os músculos e órgãos.
Aumento da gordura corporal: A falta de atividade física regular leva ao acúmulo de gordura corporal. A
diminuição do gasto energético e o desequilíbrio entre a ingestão calórica e a queima de calorias resultam em
ganho de peso e aumento da gordura visceral, associados a doenças metabólicas.
Perda de massa muscular: A inatividade leva à atrofia muscular, o que significa que os músculos se
enfraquecem e diminuem em tamanho. Isso resulta em uma redução da força muscular e da capacidade
funcional.
Redução da flexibilidade e amplitude de movimento: A falta de alongamento e movimento regular leva à
diminuição da flexibilidade muscular e da amplitude de movimento das articulações. Isso pode aumentar o risco
de lesões musculares e articulares.
Agravamento de problemas de saúde: O sedentarismo está associado a uma série de problemas de saúde,
incluindo hipertensão arterial, diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares, osteoporose e até mesmo alguns tipos
de câncer. A falta de atividade física pode agravar essas condições.
Risco de doenças metabólicas: A inatividade está diretamente ligada à resistência à insulina e ao
desenvolvimento de diabetes tipo 2. A falta de exercício regular pode levar a desregulações hormonais que
afetam o metabolismo da glicose.
Diminuição da saúde mental: A falta de atividade física pode contribuir para problemas de saúde mental,
incluindo depressão, ansiedade e estresse. O exercício regular está associado à liberação de
neurotransmissores que melhoram o humor e reduzem o estresse.
Envelhecimento precoce: O sedentarismo pode acelerar o processo de envelhecimento. Isso inclui a perda de
elasticidade da pele, redução da densidade óssea e diminuição da capacidade cognitiva.
Diminuição da resistência e da energia: A falta de exercício regular pode levar à fadiga crônica, reduzindo a
resistência física e a energia para realizar tarefas diárias.
Dificuldade de termorregulação: A falta de atividade física regular pode afetar a capacidade do corpo de regular
a temperatura, tornando-o menos adaptável a condições climáticas extremas.
4 - Descrever os macro e micronutrientes (definição, classificação, fonte, função e ausência)
MACRONUTRIENTES: Em sua maioria, os macronutrientes são nutrientes que ajudam a fornecer energia e o
organismo precisa deles em grande quantidade. Água, carboidratos, gorduras e proteínas são classificados
como macronutrientes. Carboidratos, gorduras e proteínas são fontes de energia: gorduras fornecem 9 kcal/g
(37,8 kJ/g); proteínas e carboidratos fornecem 4 kcal/g (16,8 kJ/g).
Carboidratos simples são compostos de pequenas moléculas, geralmente monossacarídios ou dissacarídios,
que são rapidamente absorvidas. Carboidratos complexos são compostos de moléculas maiores, as quais são
quebradas em monossacarídios. Os carboidratos complexos aumentam o nível de glicose sanguínea mais
lentamente, porém por mais tempo. Glicose e sacarose são carboidratos simples; amidos e fibras são
carboidratos complexos. O índice glicêmico mede o quão rapidamente o consumo de algum carboidrato
aumenta os níveis da glicemia. Os valores variam de 1 (aumento mais lento) a 100 (aumento mais rápido,
equivalente à glicose. Entretanto, a taxa real de aumento depende de quais alimentos são consumidos com o
carboidrato.
Proteínas: As proteínas da dieta são quebradas em peptídios e aminoácidos. Elas são necessárias para
manutenção, reparação, funcionamento e crescimento dos tecidos. Entretanto, se o organismo não for suprido
com calorias por meio de dieta ou dos estoques teciduais (particularmente gorduras), elas podem ser usadas
como fonte de energia. À medida que o organismo utiliza as proteínas da dieta para produzir tecidos, há um
ganho líquido de proteínas (balanço nitrogenado positivo). Durante estados catabólicos (como jejum, infecções,
queimaduras), mais proteínas podem ser utilizadas (porque os tecidos corporais são quebrados) do que se
absorve, resultando em perda de proteína (balanço nitrogenado negativo). O balanço nitrogenado é mais bem
determinado subtraindo-se a quantidade de nitrogênio excretado na urina e nas fezes da quantidade de
nitrogênio consumido. Dos 20 aminoácidos, 9 são essenciais (AAE), os quais não podem ser sintetizados e
devem ser obtidos da dieta. Todas as pessoas necessitam de 8 AAE; crianças também precisam de histidina.
Gorduras: As gorduras são quebradas em ácidos graxos e glicerol. São necessárias para crescimento dos
tecidos e produção de hormônios. Os ácidos graxos saturados, comuns em gorduras animais, tendem a ser
sólidos em temperatura ambiente. Com exceção dos óleos de coco e de palma, as gorduras derivadas de
plantas tendem a ser líquidas em temperatura ambiente; essas gorduras contêm altos níveis de ácidos graxos
monoinsaturados ou poli-insaturados (PUFA).
MICRONUTRIENTES:
Além dos macronutrientes — carboidratos, lipídios e proteínas — os seres humanos dependem da
ingestão de pequenas quantidades de vitaminas e íons inorgânicos, conjuntamente denominados
micronutrientes. As vitaminas não são estocadas em níveis apreciáveis, devendo, portanto, ser supridas
continuamente pela dieta. São classificadas em dois grandes grupos, segundo suas características de
solubilidade.As vitaminas hidrossolúveis incluem as vitaminas do complexo B e a vitamina C; são
componentes de coenzimas, cuja atuação nas reações do metabolismo tem sido analisada ao longo deste texto.
Eventuais excessos de vitaminas hidrossolúveis são excretados na urina e raramente provocam efeitos
colaterais. As vitaminas lipossolúveis — A, D, E e K — são eliminadas mais lentamente e a ingestão aumentada
pode ocasionar efeitos danosos, particularmente no caso das vitaminas A e D. Ao contrário das
hidrossolúveis, apresentam uma semelhança estrutural, por serem derivadas do isopreno. Ocorrem em
alimentos de origem vegetal, incluindo óleos, ou alimentos animais ricos em gordura; são absorvidas no
intestino delgado juntamente com os lipídios e, como estes, incorporadas em quilomícrons. Estão
implicadas em processos fisiológicos bastante variados.
Lipossoluveis: A, D, E e K.
◆ O fígado armazena as vitaminas A, D e K.
◆A vitamina E se distribui pelos tecidos adiposos.
➔ Portanto, são as que se dissolvem em solventes apolares (como lipídios).
◆ Como já dito, são armazenadas em tecido adiposo e, portanto, não há necessidade da ingestão diária.
➔ Os lipídios da dieta fornecem vitaminas lipossolúveis.
◆ Essas vitaminas são transportadas pelo sangue integradas as lipoproteínas até o fígado e de lá são
distribuídas para os tecidos.
◆ Logo, uma dieta “isenta de gordura” acelera a deficiência de vitaminas lipossolúveis.
➔ Vale lembrar que, são compostas por C, H e O, assim como as hidrossolúveis.
Vitamina A ( retinol ou ácido retinóico)
➔ Obtenção: provitamina A (betacaroteno) distribuída amplamente nos vegetais verdes; retinol.
➔ Funções: Compõe a rodopsina (pigmento visual), crescimento e diferenciação da maior parte das células do
corpo, especialmente, para as células epiteliais.
➔ Deficiência: Provoca queratinização da córnea, resultando em visão opaca e cegueira. Descamação da pele
e acne. Deficiência de crescimento de animais jovens incluindo a interrupção do crescimento esquelético.
Deficiência reprodutiva.
Excesso: Provoca cefaleia, vômitos, descamação da pele, anorexia, tumefação dos ossos longos.
Vitamina D:
Obtenção: a exposição aos raios UV estimulam sua produção. Vale lembrar que, os rins são quem produzem a
forma ativa da vitamina D, o calcitriol (1,25-hidroxivitamina D3) por meio da hidroxilação da 25-hidroxivitamina
D3 (originada no fígado) no carbono 1. Também obtida em óleo de fígado de bacalhau, ovos, laticínios, leite
enriquecido e margarina.
➔ Funções: O calcitriol é essencial para a deposição de cálcio nos ossos e absorção de cálcio e fósforo pelo
TGI (principalmente por meio da promoção do seu transporte ativo através do epitélio do íleo). Ela aumenta a
formação de proteína ligadora de cálcio.
➔ Deficiência: Provoca raquitismo (deformidades ósseas em crianças) o que os deixa mais frágeis e
suscetíveis a fratura. Osteoporose (baixa densidade óssea em adultos), também está ligada a dores nos ossos e
articulações.
➔ Excesso: Provoca vômitos, diarréia, perda de peso, lesão renal.
Vitamina E (alfa-tocoferol)
➔ Obtenção: sementes, óleos vegetais, tomate, folhas verde-escuro, margarinas, etc.
➔ Funções: Atua na prevenção da oxidação das gorduras insaturadas e na neutralização dos radicais livres.
➔ Deficiência: Faz com que a quantidade de gorduras não saturadas nas células diminua, provocando
anormalidades estruturais e funcionais de organelas celulares (p. ex., mitocôndrias, lisossomos e até a
membrana celular).
➔ Excesso: Relativamente atóxica.
Vitamina K (filoquinona K1 e a menaquinona K2)
Obtenção: folhas verdes, cereais, frutas e carnes.
➔ Funções: Importante para a coagulação sanguínea. Envolvida na formação da protrombina.
➔ Deficiência: Associada a sangramentos intensos e hemorragia interna.
➔ Excesso: Relativamente atóxica. As formas sintéticas em altas doses podem causar icterícia.
Hidrossoluveis:
Vitamina B1 ( tiamina)
Obtenção: carnes vermelhas, cereais integrais (arroz, aveia, cevada, trigo, etc), feijão preto, gema do ovo,
legumes,leite, etc.
➔ Funções: Faz parte do complexo PDH (compõe a TPP), portanto, atua na descarboxilação do piruvato,
formando acetil-CoA, logo, está ligada ao metabolismo da glicose e a descarboxilação de outros cetoácidos
também.
➔ Deficiência: Provoca diminuição da utilização do piruvato e de alguns aminoácidos pelos tecidos, mas
aumenta a utilização das gorduras. Está associada a doenças como: Beribéri, Insuficiência cardíaca,
Distúrbios do TGI.
➔ Excesso: Nenhum relato.
Vitamina B2 (riboflavina)
➔ Obtenção: vegetais folhosos, ovos, carnes, leite, frutos do mar, etc.
➔ Funções: Nos tecidos, ela se combina com o ácido fosfórico para formar 2 coenzimas Flavina
mononucleotídeo (FMN) e Flavina-adenina dinucleotídeo (FAD).
Deficiência: Provoca dermatite grave, vômitos, diarreia, espasticidade muscular, coma, declínio da temperatura
corporal e então, morte. Vale lembrar que os efeitos da deficiência de B2 são semelhantes aos efeitos da
deficiência de B3.
➔ Excesso: Nenhum relato.
Vitamina B3 (niacina ou ácido nicotínico)
Obtenção: carnes, aves, peixes, fígado, leite, cereais, leguminosas e oleaginosas.
Funções: Forma a coenzima nicotinamida adenina dinucleotídeo (NAD) e de fosfato de NAD.
Deficiência: Provoca queda nos níveis de NAD isso resulta na diminuição da transferência oxidativa de energia
dos nutrientes, já que o NAD é o principal aceptor de H+ das reações de oxidação do metabolismo. Está
associada à pelagra.
➔ Excesso: provoca rubor, queimação e formigamento ao redor do pescoço, na face e nas mãos.
Vitamina B5 (ácido pantotênico)
Obtenção: carnes, peixes, aves, laticínios, legumes, grãos integrais.
Funções: Compõe a CoA.
➔ Deficiência: Causa fadiga. Distúrbios do sono. Coordenação alterada. Náuseas.
➔ Excesso: nenhum relato.
Vitamina B6 (piridoxina)
➔ Obtenção: carnes, peixes, aves, vegetais, grãos integrais, cereais, sementes, etc.
➔ Funções: Compõe a coenzima piridoxal fosfato. Envolvida no metabolismo dos aminoácidos e do glicogênio.
➔ Deficiência: Provoca irritabilidade, convulsões, contrações musculares, dermatite e cálculos renais.
➔ Excesso: Nenhum relato.
Vitamina B7 (biotina)
➔ Obtenção: legumes, vegetais, carnes, fígado, gema do ovo e nozes.
➔ Funções: Compõe coenzimas relacionadas à síntese de gordura, ao metabolismo dos aminoácidos e
formação do glicogênio.
➔ Deficiência: Provoca fadiga, depressão, náuseas, dermatite e dores musculares.
➔ Excesso: Nenhum relato.
Vitamina B9 (folato)
➔ Obtenção: legumes, vegetais verdes, produtos com trigo integral, carnes, ovos, laticínios, fígado, etc.
➔ Funções: Compõe uma coenzima relacionada ao metabolismo dos ácidos nucleicos e dos aminoácidos.
➔ Deficiência: Provoca anemia, distúrbios no TGI, diarréia, língua avermelhada.
➔ Excesso: Nenhum relato.
Vitamina B12 (cobalamina)
➔ Obtenção: fígado, rins, coração, cérebro, peixes, ovos, laticínios,
➔ Funções: Atua como coenzima aceptora de hidrogênio porém, na redução de ribonucleotídeos a
desoxirribonucleotídeos, portanto, atua na replicação genética. Isso explica as suas funções principais:
crescimento e formação e maturação das hemácias.
Deficiência: Provoca anemia perniciosa e distúrbios neurológicos.
➔ Excesso: Nenhum relato.
Vitamina C (ácido ascórbico)
➔ Obtenção: laranja, limão, morango, etc.
➔ Funções: Atuação antioxidante, junto com a E. Atua na formação do colágeno, de maneira geral. É
essencial para a ativação da enzima prolil-hidroxilase. Essa enzima atua na formação da hidroxiprolina,
constituinte integral do colágeno. Portanto, sem o ácido ascórbico, as fibras colágenas formadas em
praticamente todos os tecidos corporais são defeituosas e fracas. Por consequência, ela é essencial para o
crescimento e para a força das fibras no tecido subcutâneo, cartilagem, ossos e dentes. Está relacionada ao
escorbuto.
➔ Deficiência: Provoca escorbuto.
➔ Excesso: Relativamente atóxica.
Minerais: Compõem cerca de 4% da massa corporal, consistem em 22 elementos majoritariamente metálicos.
Funcionam como componentes das enzimas, dos hormônios e dasvitaminas. Eles se combinam com outras
substâncias (p. ex., fosfato de cálcio no osso, ferro no heme da hemoglobina) ou existem isoladamente (p. ex.,
cálcio e sódio livres nos líquidos corporais). Os minerais essenciais à vida são divididos em: 7 macrominerais
(necessários em quantidades > 100 mg/dia) que correspondem a cerca de 3,98% da massa corporal e 14
microminerais (necessários em quantidades < 100 mg/dia) 15 g ou 0,02% da massa corporal. A ingestão
excessiva de minerais não tem atividade fisiológica útil, mas pode produzir efeitos tóxicos.
Principais minerais do corpo
Cálcio: Mineral mais abundante do corpo, esses dois minerais representam cerca de 75% do conteúdo mineral
total do organismo (cerca de 2,5% da massa
corporal).
➔ Funções: Composição estrutural, combinado com o fósforo para formar, os ossos e os dentes. Nos ossos:
hidroxiapatita (Ca10(PO4)6(OH)2) e nos dentes: fosfato de cálcio (CaPO4).Participa da contração muscular
(ativa o complexo troponina), transmissão do impulso nervoso (liberando acetilcolina), coagulação sanguínea.
e síntese do calcitriol (forma ativa da vitamina D).
➔ Deficiência: Podem provocar a ativação espontânea das fibras nervosas resultando em tetania (contrações
musculares localizadas).. ex., no hipoparatireoidismo, na insuficiência renal grave, na hiperpneia respiratória
profunda, etc.
➔ Excesso: Podem provocar parada cardíaca em sístole (hiperexcitação do miocárdio) e agir como depressor
mental.
Fósforo
➔ Funções: Composição estrutural: junto ao cálcio, como já mencionado. Componente essencial do mediador
intracelular monofosfato de adenosina cíclico (AMPc) e dos compostos intramusculares de alta energia trifosfato
de adenosina (ATP) e fosfocreatina (PCr). Compõe as membranas celulares. Combinado com lipídios, na forma
de fosfolipídios. Compõe os tampões intratubulares nos rins.
Magnésio
➔ Funções: Participa da formação de glicogênio muscular e hepático a partir da glicose sérica. Participa como
cofator na degradação da glicose dos AG e dos AA durante o metabolismo energético. Influencia a síntese dos
lipídios e das proteínas e contribui para um funcionamento neuromuscular ideal. Atua como um eletrólito e, junto
ao potássio e o sódio, ajuda a manter a pressão arterial.
➔ Deficiência: Provoca irritabilidade aumentada do SN. Provoca vasodilatação periférica. Provoca arritmias
cardíacas, especialmente após infarto agudo do miocárdio.
➔ Excesso: Provoca diminuição da atividade do SN e a contração muscular.
Zinco
➔ Funções: Compõe as enzimas digestivas.
➔ Excesso: Pode causar febre, náuseas, vômitos e diarréia.
Selênio
➔ Obtenção: Principalmente em frutos do mar, carnes e cereais.
➔ Função: Tem atuação antioxidante. Se associa com a vitamina E (previne a oxidação de lipídios insaturados,
como já mencionado).
➔ Deficiência: Pode levar a uma anemia (condição rara).
➔ Excesso: Causa distúrbios gastrointestinais. Causa irritações pulmonares.

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