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ABERTURA 3 – ADIPUS NA VOLTA INTERNACIONAL DA PAMPULHA OBJETIVOS: 1) Caracterizar e descrever a via metabólica: AERÓBICA (Cadeia Respiratória e Fosforilação Oxidativa) 2) Descrever a lipólise – β-oxidação; transporte pelo sangue (carnitina) 3) Descrever o sistema ATP-CP 4) Descrever os tipos de fibras musculares; a correlação com as atividades físicas empreendidas pelo indivíduo; fontes energéticas (ATP-CP, glicólise [aeróbia e anaeróbia] e ácidos graxos); intensidade do exercício. RESOLUÇÃO: 1) Caracterizar e descrever a via metabólica: AERÓBICA (Cadeia Respiratória e Fosforilação Oxidativa) OXIDAÇÃO CELULAR - Energia para fosforilação = oxidação de macronutrientes dietéticos (carboidratos, lipídios e proteínas) - Redução da molécula: A molécula que aceita elétrons / Oxidação: A molécula que doa elétrons. - Oxidação celular --) Proporciona continuadamente átomos de H (catabolismo de macronutrientes) - Mitocôndrias --) contêm moléculas carregadoras que removem elétrons do H (oxidação) e transferem para o O2 (redução). - A síntese de ATP ocorre durante as reações de oxidação-redução (redox) Fosforilação oxidativa - Sintetiza ATP pela transferência de elétrons de NADH e FADH2 para oxigênio. - Mitocôndria: local para o metabolismo da energia aeróbica/ O transporte de elétrons gera um gradiente de prótons (H+) através da membrana mitocondrial interna --) Produz um fluxo efetivo de prótons que irá proporcionar o mecanismo de acoplagem para acionar a ressíntese do ATP. - Energia gerada nas reações de transporte de elétrons --) Bombardeia os prótons (H+) através da membrana mitocondrial interna para dentro do espaço intermembrana. - Gradiente eletroquímico (gerado pelo fluxo reverso de prótons através da membrana interna) representa a energia potencial armazenada. ▪ Torna possível --) Acoplamento que une ADP e um íon fosfato --) Síntese de ATP ▪ A membrana interna da mitocôndria permanece impermeável à ATP --) Complexo ATP/ADP translocase exporta a molécula de ATP recém-sintetizada. ▪ ADP + Pi = penetram na membrana para a síntese do ATP.= Acoplagem quimiosmótica - Mais de 90% da síntese do ATP ocorre na cadeia respiratória por reações oxidativas acopladas com a fosforilação. - Fosforilação oxidativa = Transferência de energia de NADH para ADP para voltar a formar ATP acontece em 3 locais distintos de acoplagem durante o transporte de elétrons. ** NADH e FADH2 --) Mitocôndria: Transp. de é --) Grandiente de H+ na membrana mitocondrial interna --) Energia gerada no transp. de é --) Bombardeia o H+ para o espaço intramembrana --) GRADIENTE ELETROQUÍMICO (energia potencial armazenada) -) Síntese de ATP Cadeia de Transporte de Elétrons - Oxidação do hidrogênio (remoção de elétrons) e o concomitante transporte de elétrons para o oxigênio (ganho de elétrons). --) Formação da ÁGUA. --) A energia liberada aciona a síntese de ATP a partir do ADP. - Enzimas desidrogenases = catalisam a liberação do hidrogênio pelo substrato (NAD+) - NAD+ ganha H e 2é --) Redução para NADH e o outro H aparece como H+ no líquido celular. - FAD (outro aceptor) --) Redução para FADH2 (aceita os 2é) - NADH e FADH2 --) proporcionam moléculas ricas em energia, pois carregam elétrons com alto potencial de transferência de energia. - Citocromos: série de carregadores de elétrons ferro-proteína dispersos nas membranas internas da mitocôndria, passam pares de elétrons carregados por NADH e FADH2 --) Oxidação e Redução do Fe (Fe²+ e Fe³+) --) Os citocromos transferem elétrons que reduzem o O2 para formar água./ NAD+ e FAD são reciclados para a próxima transferência de elétrons. (NADH – NAD+) - Cadeia Respiratória ( ou citocromo): via final comum onde os elétrons extraídos do hidrogênio passam para o oxigênio. / Para cada par de H = 2é fluem pela cadeia e reduzem um átomo de oxigênio --) Formação molécula de água (2:1:1) ▪ Durante a passagem dos elétrons ao longo da cadeia com 5 citocromos --) É liberada energia suficiente para refosforilar ADP para ATP em 3 dos locais. ▪ No último citocromo --) citocromo oxidase --) descarrega seu elétron diretamente para o oxigênio. - Transferências de elétrons --) formação de ligações fosfato de alta energia (~) --) Consegue conservar energia - Cada aceptor de elétrons na cadeia respiratória tem uma afinidade progressivamente maior pelos elétrons = Potencial de redução (O oxigênio tem o maior potencial de redução) - Oxigênio mitocondrial = aciona a cadeia respiratória e outras reações catabólicas que precisam de disponibilidade contínua de NAD+ e FAD. 2) Descrever a lipólise – β-oxidação; transporte pelo sangue (carnitina) - A gordura armazenada representa a mais abundante fonte corporal de energia potencial. Processo: Lipólise ▪ Divisão do TRIACILGLICEROL por lipólise (hidrólise) em: 1 molécula de GLICEROL e 3 moléculas de ÁCIDOS GRAXOS insolúveis na água. ▪ Enzima Lipase sensível aos hormônios catalisa o fracionamento do triacilglicerol. Triacilglicerol + 3H20 Glicerol + 3 Ácidos graxos - A mobilização e o catabolismo do lipídio envolvem 7 processos distintos: ▪ 1) Degradação do triacilglicerol para ácidos graxos livres ▪ 2) Transporte dos ácidos graxos livres no sangue lipase ▪ 3) Captação dos ácidos graxos livres do sangue para o músculo ▪ 4) Preparação dos ácidos graxos para o catabolismo (ativação energética) ▪ 5) Penetração do ácido graxo ativado nas mitocôndrias musculares ▪ 6) Fracionamento do ácido graxo para acetil-CoA por β-oxidação e produção de NADH e FADH2. ▪ 7) Oxidação acoplada no Ciclo de Krebs e na cadeia de transporte de elétrons - Tecido adiposo = principal fornecedor de moléculas de ácidos graxos - Ácidos graxos --) depositados na corrente sanguínea --) Se combinam com albumina plasmática --) Ácidos graxos livres (AGL) ▪ Na área muscular: Complexo albumina-AGL libera o AGL --) Transportados por difusão e/ou sistema carregador mediado por proteínas através da membrana plasmática. Dentro da fibra muscular, desempenha 2 funções: - 1) Sofrem reesterificação para formar triacilgliceróis (LPL) - 2) Combinam-se com proteínas intramusculares e penetram nas mitocôndrias a fim de participarem do metabolismo energético pela ação da cartinitina aciltransferase, localizada na membrana mitocondrial interna. - A carnitina aciltransferase catalisa a transferência de um grupo acil para a carnitina com a finalidade de formar acilcarnitina (composto que atravessa a membrana mitocondrial) ** Somente para ácidos graxos de cadeia grande (média e curta difundem-se livremente e penetram as mitocôndrias) - Lipoproteína lipase (LPL) = enzima sintetizada na célula/ catalisa a hidrólise dos triacilgliceróis/ Facilita a captação celular dos ácidos graxos para o metabolismo energético ou para a ressíntese (reesterificação) dos triacilgliceróis armazenados nos tecidos musculares estriados esqueléticos e adiposos. β-oxidação - A molécula de ácido graxo transforma-se em acetil-CoA na mitocôndria - Separação sucessiva de fragmentos acil com 2 carbonos da cadeia longa do ácido graxo. - ATP (funciona na fosforilação das reações)/ H2O: H são transferidos para NAD+ e FAD/ Fragmento acil (2C) combina-se com a coenzima A --) acetil-CoA --) Penetra diretamente no Ciclo de Krebs - A β-oxidação proporciona a mesma unidade acetil gerada pelo catabolismo da glicose. - A β-oxidação continua até que toda a célula a molécula de ácido graxo tenha sido degradada em acetil-CoA --) Penetrará no Ciclo de Krebs - Os hidrogênios liberados durante o catabolismo dos ácidos graxos são oxidados (doam elétrons) através da cadeia respiratória. - O fracionamento dos ácidos graxos está diretamente ligado ao consumo de oxigênio/ O oxigênio deverá se combinar com o hidrogênio para que a β-oxidaçãopossa prosseguir. - Em condições anaeróbicas --) Hidrogênio continua com NAD+ e FAD --) Bloqueando o catabolismo das gorduras 3) Descrever o sistema ATP-CP - Para superar sua limitação de armazenamento, a ressíntese ATP prossegue ininterrupta e continuadamente --) Energia necessária para o corpo - Gordura e glicogênio --) Principais fontes energéticas para manter a ressíntese de ATP (quando necessário) - Ressíntese do ATP (Também uma alternativa) = Cisão anaeróbica de um fosfato proveniente da FOSFOCREATINA (fosfato de creatina – PCr) – Composto fosfato intracelular de alta energia. - PCr e ATP = muita energia livre é liberada quando clivada a ligação entre as moléculas de creatina e de fosfato da PCr. - Reações reversíveis = P + Cr --) PCr / ADP + P --) ATP - PCr tem mais energia livre da hidrólise que o ATP (hidrólise catalisada pela creatinoquinase) - creatinoquinase --) aciona a fosforilação do ADP para ATP - As células armazenam 4 a 6 vezes mais PCr que ATP. - ** Os aumentos transitórios de ADP na unidade contrátil do músculo durante o exercício desviam a reação catalisada pela creatinoquinase no sentido da hidrólise de PCr e da produção de ATP. - A reação alcança um rendimento máximo de energia em cerca de 10s. - PCr funciona como como “reservatório” de ligações fosfato de alta energia. - Elevada taxa de atividade da creatinoquinase --) A rapidez de fosforilação de ADP ultrapassa consideravelmente a transferência de energia a partir do glicogênio muscular armazenado. - Se o esforço máximo continuar por mais de 10s --) A energia necessária para a ressíntese de ATP --) Provém do catabolismo menos rápido dos macronutrientes armazenados. - adenilatoquinase e creatinoquinase --) Ampliam a capacidade do músculo estriado esquelético em aumentar rapidamente a produção de energia + Produção de subprodutos moleculares (AMP, Pi e ADP) que ativam os estágios iniciais do catabolismo do glicogênio e da glicose e as vias de oxidação celular (respiração) da mitocôndria. ** adenilatoquinase e creatinoquinase --) Energia + subprodutos --) Ativação do catabolismo do glicogênio, glicose e vias de oxidação celular. 4) Descrever os tipos de fibras musculares; a correlação com as atividades físicas empreendidas pelo indivíduo; fontes energéticas (ATP-CP, glicólise [aeróbia e anaeróbia] e ácidos graxos); intensidade do exercício. FIBRAS MUSCULARES Tipos de músculo: - Estriado Esquelético: Voluntário - Estriado Cardíaco: Involuntário - Liso: Involuntário (Vasos sanguíneos, bexiga e trato intestinal) Tipos de fibras: - Lentas (Tipo I) - Intermediárias (Tipo IIa) - Rápidas (Tipo IIb) Lentas – Fibras Tipo I (LO) - Contração lenta - Cor vermelha --) Alto nº de mioglobina (leva Oxigênio para o músculo) --) Alto nº de mitocôndrias --) Alto nº de enzimas oxidativas (metabolismo aeróbico) --) Alta capacidade oxidativa - Maior resistência à fadiga - Menor diâmetro - Menor tensão - FUNÇÃO: Resistência muscular (atividades contínuas); aguentar mais tempo em atividade. - Altos níveis das enzimas necessárias para o metabolismo aeróbico --) Catabolismo dos ácidos graxos (β-oxidação) Intermediárias – Fibras Tipo IIa (ROG) - Contração intermediária - Cor branca --) Quantidade mediana de mitocôndria --) Metabolismo aeróbico e anaeróbico (anaeróbico prevalece) - Não fadiga tão rápido - FUNÇÃO: Transição Rápidas – Fibras Tipo IIb (RG) - Contração rápida - Cor branca --) Baixa taxa de mioglobina --) Baixa taxa de mitocôndria --) Baixa capacidade oxidativa --) Alto nº de enzimas glicolíticas (Metabolismo anaeróbico) - Baixa resistência à fadiga - Maior diâmetro - Maior tensão - Acúmulo de ácido lático - FUNÇÃO: Muita força; Aguentar menor tempo de atividade - ATP-CP - ** Fibras Tipo II: movimentos rápidos e intensos/ dependem quase que exclusivamente da energia proveniente do metabolismo anaeróbico. - ** A fadiga está relacionada com a depleção do glicogênio nas fibras musculares do Tipo I e II.
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