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Terapia de Expansão Pulmonar As bases fisiológicas das técnicas de expansão pulmonar, seja com objetivo profilático ou resolução de atelectasia pode ser discutida na base de relação entre PRESSÃO DE DISTENSÃO APLICADA E A MODIFICAÇÃO DE VOLUME PULMONAR RESULTANTE. As técnicas são aplicadas nas situações em que ocorre a redução dos volumes pulmonares e há presença ou risco de colapso alveolar. Ou seja, o grupo que mais deve ser considerada as técnicas são as condições RESTRITIVAS (atelectasia, fibrose pulmonar, derrame pleural, doenças neuromusculares ou parede torácica como obesidade) Expansão pulmonar pode ocorrer: - Redução da pressão pleural: Contração dos músculos inspiratórios determina a expansão da parede torácica. Ou seja, vai ser determinante para pressão pleural, ocasionando tracionamento dos pulmões. Esse processo gera um gradiente de pressão alveolar, que é menor que a pressão externa ou abertura das vias aéreas. - Aumento da pressão intrapulmonar: A pressão intrapulmonar é aumentada por ação de algum dispositivo. Equipamentos utilizados para respiração com PRESSÃO POSITIVA INTERMITENTE ou VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA. Ocasionam o aumento na pressão de abertura das vias aéreas, gerando a diferença de pressão necessária para que ocorra o fluxo inspiratório. O volume aumenta gradualmente enquanto a pressão intrapulmonar também for positiva Expansão pulmonar é determinada pelas variáveis Pao (abertura de vias aéreas), Ppl (pressão pleural) e Palv (pressão alveolar). Essa relação pode ser traduida pela pressão transpulmonar (PL), que será a pressão de distensão dos pulmões. Toda técnica que tem objetivo da expansão pulmonar, deve proporcionar o aumento da pressão transpulmonar. Mecânica respiratória: Recursos com redução da pressão pleural, vai aumentar o alvéolo e assim advindo de uma complacência maior. Exercício de puxar o ar e a pressão pleural ficando mais negativa e enchendo os alvéolos. Ou seja, o recurso serve para diminuir mais ainda essa pressão pleural. - Exercícios respiratórios: Colocar o padrão respiratório, bem mais inspiração e o alvéolo ficar com uma melhor complacência, abrindo ele para retirar as secreções dos brônquios. Ou seja, um alvéolo pouco complacente/insuflado porque tinha um brônquio cheio de secreção e não deixava o ar entrar e sair, dessa forma dita anteriormente, vai ter a remoção dessa secreção. Reexpansão do pulmão. - Espirometria de incentivo: Instrumentos para orientação do fluxo ou volume (redução da pressão pleural // aumento da pressão intrapulmonar). Expansão pulmonar. NÃOUSAR!!! Inspiração do diafragma rápida: Sem evidência científica e só é trabalhado os músculos acessórios, serão os incentivadores a fluxo (espirômetro de incentivo). - Menos fisiológicos; - Podem causar aumento do trabalho respiratório - Menor custo - Só utiliza se o diafragma não tem como ser trabalhado. USAR!!! Inspiração do diafragma lenta: recomendada, será os incentivadores a volume. - Mais fisiológico - Oferecem volume constante até atingir CI max; - Incrementammenos o trabalho respiratório - Maior custo Júlia Cardoso - Fisioterapia 103 COMOFAZER? •Pct reclinado (30°) ou sentado •Segura o aparelho e vedar o bocal com os lábios •Inspiração profunda pela Boca e sustenta uma pausa inspiratória 3 a 5 segundos •Expira de forma tranquila fora do bocal até CRF •Fisioterapeuta orienta a repetição e os ajustes do aparelho. EXERCÍCIOSCOMPRESSÃOPOSITIVA RPPI (Respiração por Pressão Positiva Intermitente) CPAP (Continuous Positive Airway Pressure) BiPAP (Bi-Level Positive Airway Pressure) DIAGRAMADASEXCURSÕESRESPIRATÓRIAS Vai ser aplicado aquilo que o paciente precisa, se é volume corrente (respiração ambiente), volume reserva expiratória (puxa o ar e segura até 8), volume residual (eltgol). O que cada volume promove. Capacidade expiratória com freio labial, foi até o 8 e não aguentou e solta freando (DPOC) Disfunção de técnica respiratória Ex: Na ELPr você comprime o bebê até o volume de reserva expiratório? Até o volume residual? Ou até a capacidade vital funcional? Doenças restritivas: Baixa complacência (alvéolo POUCO insuflado, não expande, está fechado). Não deixe o pulmão expandir. - Atelectasia - Fibrose Pulmonar - Derrame Pleural Doenças Obstrutivas: Alteração do fluxo diminuído por causa da elastância, com o aumento da complacência,, problema de alvéolo (dpoc) ou brônquio. Redução dos volumes pulmonares por obstrução ao fluxo aéreo. Presença de secreção. Pulmão não desinsufla. - Bronquite - Fibrose Pulmonar - Asma Ptranspulmonar = Palveolar - Ppleural Observa-se que a pressão transpulmonar é a diferença de pressão entre os alvéolos e as superfícies externas dos pulmões (pressão pleural), sendo medida das forças elásticas dos pulmões que tendem a colapsar-los a cada instante da respiração, a chamada pressão de retração. - Pressão Pleural: essa pressão é normalmente uma sucção ligeira, o que significa discreta pressão negativa. A pressão pleural normal no início da inspiração é cerca de −5 centímetros de água, que é a quantidade de sucção necessária para manter os pulmões abertos no seu nível de repouso. Durante a inspiração normal, a expansão da caixa torácica traciona os pulmões para diante com forçamaior e cria mais pressão negativa, que chega a cerca de −7,5 centímetros de água. ● Técnicas para redução da pressão pleural: Exercício diafragmático, exercícios respiratórios que enfatizam a inspiração profunda, inspiração em tempos com ou sem pausa inspiratória, exercícios de expansão torácica localizada, espirometria de incentivo. ● Pacientes cooperativos e semdispnéia - Pressão Alveolar: Para causar o influxo de ar para os alvéolos, durante a inspiração a pressão nos alvéolos deve cair para valor ligeiramente abaixo da pressão atmosférica (abaixo de 0). A segunda curva (intitulada “pressão alveolar”) demonstra que, durante a inspiração normal, a pressão alveolar diminui para cerca de −1 Júlia Cardoso - Fisioterapia 103 centímetro de água. Essa pressão ligeiramente negativa é suficiente para puxar 0,5 litro de ar para o interior dos pulmões, nos 2 segundos necessários para uma inspiração normal e tranquila. Durante a expiração, a pressão alveolar sobe para cerca de +1 centímetro de água e força o 0,5 litro de ar inspirado para fora dos pulmões, durante os 2 a 3 segundos de expiração. ● Pressão positiva nas vias aéreas, RPPI, EPAP, CPAP e o Bi-Level - Pressão Transpulmonar: Diferença entre as Pressões Alveolar e Pleural: observa-se que a pressão transpulmonar é a diferença de pressão entre os alvéolos e as superfícies externas dos pulmões (pressão pleural), A força de distensão dos pulmões é determinada pela PTP (diferença entre pressão alveolar e pressão pleural), que depende da pressão aplicada na abertura das vias aéreas e da relação entre a complacência do pulmão e da parede torácica. Ptranspulmonar = Palveolar - Ppleural Isso vai fazer como que eu escolha aminha TÉCNICA: Fase Inspiratória → Pressão alveolar (abriu alvéolo) torna-se negativa (0 a -2) E pressão pleural fica aindamais negativa (-4 a -8). A pressão transpulmonar é quando insufla essa caixa torácica e vai ser a diferença das duas pressões (alveolar - pleural) Fase Expiratória → Pressão alveolar torna-se positiva (+1) e no final da expiração vai se aproximando de 0 e a pressão pleural se torna menos negativa (-6) e no final da expiração fica +/- (-4) Pressão transpulmonar:Manter a área azul e manter o volume alto. A terapia de expansão pulmonar vai ser pelo aumento do gradiente de pressão transpulmonar, seja através da redução da pressão pleural ou da elevação da pressão alveolar Vai predizer a distensão do alvéolo na inspiração . O volume pulmonar máximo acarreta o aumento da pressão transpulmonar. - TEP → AUMENTODA PTRANSPULMONAR - Aumento dos músculos inspiratórios Princípios fisiológicos: Relação entre a pressão de distensão dos pulmões (pressão transpulmonar) aplicada e a modificação do volume pulmonar resultante DIMINUIÇÃODAPRESSÃOPLEURAL: - Contração dos músculosrespiratórios - Expansão da caixa torácica: exercícios de liberação da caixa torácica - Redução da pressão pleural - Tracionamento e expansão pulmonar AUMENTODAPRESSÃOALVEOLAR - Aumento por ação de dispositivo - Respiração por pressão positiva intermitente - Ventilação não invasiva - Não deixar o ar sair Júlia Cardoso - Fisioterapia 103 Colapso completo ou parcial de um pulmão ou de uma seção (lóbulo) de um pulmão. - Idade - Doenças que restrinjam o osso - Vias aéreas - Caixa torácica: ectomorfo, mesomorfo, endomorfo Meta demanter inspirado: 8 segundos - Ausculta - Expansibilidade da caixa torácica - Menos esforço expiratório Apneuse: puxa o ar e segura Capacidade vital: kg do paciente x 12mL/Kg:Meta do voltime será o resultado EPAP: O tratamento EPAP consiste em gerar pressão positiva nas vias aéreas apenas durante a expiração. Os dispositivos EPAP produzem resistência ao fluxo expiratório, como válvulas com mola, que podem ser conectadas amáscaras, bocais ou diretamente à via aérea artificial do paciente (AAW). CPAP: São amplamente descritos na literatura e estão diretamente relacionados ao aumento da pressão alveolar e da RFC. Consequentemente, estes benefícios promovem o recrutamento de alvéolos previamente colapsados Expiração com freno labial - Aumento da pressão intrabrônquica durante a expiração - Expiração realizada pela boca associada a resistência labial ou dentes semi-fechados Indicado para pacientes cooperativos Júlia Cardoso - Fisioterapia 103 Terapeuta fica ao lado do paciente: Impedir que a pressão alveolar aumente. Coloca umamão de um lado da zona de aposição e o outro lado cresce Inspiração profunda: Redistribuir o ar entre os alvéolos Inspiração Fracionada (em Tempos): Melhora da complacência pulmonar e torácica Soluções Inspiratórios: Aumento da ventilação em regiões basais. Paciente sentado em 45º Padrão ventilatório com expiração abreviada Podendo fazer em 3 tempos/ 4 tempos, depende do paciente TécnicasManuais: Vibração e a percussão torácica. Objetivando a remoção de secreções 1. Manobra de compressão / Descompressão: Sem evidência. É necessário alinhamento biomecânico - Comprimir o tórax durante a expiração, com descompressão brusca no início da inspiração subsequente. - Aumenta o volume pulmonar, por aumento da ventilação em áreas pulmonares colapsadas. PADRÃODIAFRAGMÁTICO Pressão/Força abdominal melhor: desce mais ainda o diafragma Júlia Cardoso - Fisioterapia 103 EPAP / PEP - Aplicados nomodo espontâneo - Não oferece auxílio durante a Ins Objetivos: - Melhora da expansão pulmonar (incremento da ventilação colateral) - Aumento da Gradiente de Ptranspulmonar - Mobilizar secreções Consigo controlar na resistência LINEAR Utiliza uma pressão inspiratória para ventilar o paciente por meio de interface nasofacial (pressão inspiratória positiva - IPAP) e ou pressão de suporte (PSV) e uma pressão positiva expiratória para manter as vias aéreas e os alvéolos abertos para melhorar a oxigenação, pressão expiratória positiva (EPAP) ou pressão expiratória final positiva (PEEP). Nomodo de pressão Júlia Cardoso - Fisioterapia 103 DISPOSITIVOSTOAF Edic: Exercício aDébito Inspiratório Controlado É uma manobra de inspiração lenta utilizada na desobstrução das vias aéreas intratorácicas periféricas em pacientes colaborantes, na qual se pretendem inspirações lentas e prolongadas, com apneia tele inspiratória por 3 a 5 segundos, para que seja provocada uma insuflação regional e mobilizando a região para promover aomáximo a sua abertura (Postiaux, 2004) Júlia Cardoso - Fisioterapia 103
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