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Avaliação completa é vista como uma operação complexa e usualmente complicada. “A avaliação da coleção de uma biblioteca é, efetivamente, uma avaliação dos seus métodos de seleção, embora não possa ser sempre possível (ou mesmo de interesse) apontar a causa precisa ( mecanismo específico da aquisição ou seleção) e seu efeito ) uma mudança definida ocorrida na qualidade da coleção), usando métodos comumente empregados para avaliarem coleções de bibliotecas.” (FIGUEIREDO, p.11. 1979) 1- Avaliação de coleções em bibliotecas A avaliação de coleções deve ser baseada nas seguintes implicações: 1- Ênfase nas metas e objetivos da biblioteca e instituição mantenedora. 2- Ênfase na qualidade e nas necessidades dos usuários 3- Aceitação da cooperação bibliotecária como uma solução na adequação das coleções. A preocupação deverá estar além da coleção, mas sim na totalidade dos recursos disponíveis para o uso de seus usuários. 4- Necessidade de profissionais bibliotecários competentes. Ética, imparcialidade, objetividade, estratégias e técnicas, conhecimento dos serviços e usuários da biblioteca, boa percepção, pró-atividade. Métodos de Avaliação Os métodos de avaliação podem ser empregados independentemente, ou através de um conjunto de métodos. 1- Compilação de estatísticas de coleção, uso, gastos; 2- Verificação de listas, catálogos, bibliografias; 3- Obtenção de opiniões de usuários regulares; 4- Exame direto da coleção 5- Aplicação de padrões usando vários dos métodos anteriores: a) tentar a capacidade da biblioteca no fornecimento de documentos; b) notando o uso relativo de várias bibliotecas por um grupo particular. 1.1 Compilação de estatísticas de coleção, uso, gastos Compilações estatísticas poder ser realizadas quanto ao volume do acervo, tipos e classes de documentos, cursos, empréstimos, entre outros. Não mensura a qualidade e as possíveis relações existentes na comunidade da biblioteca. Vantagem: estatísticas são facilmente disponíveis, fácil comparação, facilmente inteligíveis. Desvantagem: falta de definições e padrões de unidade, possibilidade de incorreções, inconsistência de dados e dificuldades com a contagem de materiais não impressos, 1.1.1 Tamanho bruto: Contagem direta do total de volumes da biblioteca, podendo ser dividido em classes de assuntos ou por unidades. Avalia a relação entre o tamanho de dada coleção e a sua capacidade de responder ás necessidades dos usuários. 1.1.2 Volume entrados por ano: Contagem direta, por classes ou unidades. Volumes relevantes disponíveis ao leitor em cada tópico em cada biblioteca. 1.1.3 Fórmulas: baseadas em um núcleo aceitável, mais volumes por estudantes, para corpo docente, e por áreas de graduação e especialização ( Clapp- Jordam , 1965); baseada no total de volumes, números de periódicos correntes ( Carter,1966) , recursos da população, circulação e capacidade de pesquisa (Beasley, 1970). 1.1.4 Comparações: estudos feitos na mesma biblioteca em períodos diferentes ou comparações entre bibliotecas. 1.1.5 Equilíbrio de assuntos: Análise proporcional por classes, autores, datas, duplicatas, cursos oferecidos. Avaliação dos assuntos fortes, possíveis erros de seleção, más correlações com as necessidades da instituição. 1.1.6 Pedidos não atendidos: São mantidos registros para livros, periódicos e para informações específicas. Podem ser calculada pelo tipo de material, classe, assunto, departamento ou por serviços de disseminação da informação. 1.1.7 Empréstimo entre bibliotecas: Semelhante ao s pedidos não atendidos, variando de acordo com os padrões e regimentos interno quanto ao empréstimo de documentos. 1.1.8 Tamanho de excelência: Tamanho necessário para satisfazer uma percentagem x dos pedidos dos usuários. Lei de dispersão de Bradford : Método de estimativa baseado na distribuição. 1.1.9 Circulação: Indica fatores de uso e intensidade de uso e circulação de materiais. Pode ser calculada pelo total de exemplares, por faixa etária dos usuários, por classe, datas de compra, empréstimos. 1.1.10 Gastos: Avaliação de gastos correntes, suporte financeiro e valor monetário da coleção. 1.2 Verificação de listas catálogos, bibliografias Utilização de listas catálogos e bibliografias como referência na adequação do acervo ás necessidades e propósitos da instituição e seus usuários. Vantagem: listas são atualizadas periodicamente; podem listar assuntos específicos; publicação em formato impresso ; e geralmente de fácil uso. Desvantagem: amostragens arbitrárias; podem ter sido utilizadas previamente como guias por outras bibliotecas; geralmente são efêmeras; varia de acordo com a necessidade e propósitos de cada biblioteca; não pode ser considerada como um parâmetro de qualidade. 1.2.1 Catálogos –padrão e listas gerais básicas: Internacionais: Coleções básicas da ALA e catálogos padrões da H. W. Wilson Company Nacional: 1.2.2 catálogos de bibliotecas importantes: Catálogos de Universidades e bibliotecas importantes como a Harvard, Princenton, MIT, Library of Congress são úteis na verificação de coleções, principalmente as de áreas especealiadas. No Brasil a Biblioteca Nacional e Universidades como a USP, UNB, UNICAMP, UFMG possuem em suas bibliotecas catálogos internos que são utilizados como referência para outras instituições. 1.2.3 Bibliografias especializadas e listas básicas de assunto: Listas publicadas por sociedades profissionais, técnicas, de cultura. Guias de literatura; bibliografias de autores conhecidos, bibliografias completas, seletivas e especializadas 1.2.4 Listas correntes: Lista de publicações mais vendidas, vendedores de prêmios, melhores livros do ano, livros de publicadores selecionados, compilações anuais de assunto. Cuidado na avaliação, tendo sempre em vista a necessidade da instituição x marketing editorial. 1.2.5 Obras de referência: “Inclui-se aquelas listadas como guias padrões de referência, quer universais ou especializadas em duas coberturas”. As obras de referência são normalmente encontradas em listas de verificação para avaliação da coleção em biblioteca em relação aos títulos existentes nos catálogos e em listas padrões e bibliografias de assuntos, ou elas podem ser verificadas separadamente, usando –se guias de referência padrão com outras listas especializadas. 1.2.6 Periódicos: Títulos recebidos periodicamente, títulos mantidos e encadernados, coleções retrospectivas, periódicos listados em diretórios ou outras compilações, ou cobertos por serviços de indexação e resumos padrões ou especializados. 1.2.7 Listas Autorizadas: São guias de recomendação por aquisição e preparadas por autoridades governamentais ou por associações profissionais. Exemplo: Guia nacional do Livro Didático 1.2.8 Listas de casos específicos (ad hoc lists): São produzidas conforme as necessidades de um levantamento particular e os propósitos da instituição.; 1.2.9 Citações: Inclui-se as notas de rodapé, referências, teses, dissertações, periódicos, bibliografias entre outros trabalhos significativos no de campo de interesse da biblioteca. 1.3 Obtenção de opinião dos usuários Avaliação dos níveis de adequação da biblioteca com relação ao acervo e as necessidades dos usuários. Vantagem: permite avaliar os pontos fortes e fracos reais da coleção; níveis e necessidades dos usuários; avaliação dos propósitos e objetivos da instituição; avaliação dos professores, pesquisadores e profissionais. Desvantagem: usuários passivos; varia conforme o interesse de cada usuário; interesse do usuário em contextos diferentes; usuário tímido e condicionado a determinadas necessidades. 1.3.1 Corpo Docente e Pesquisadores: permite a avaliação quanto aos níveis de adequação da biblioteca as necessidades de ensino e pesquisa. Também são úteis como parâmetros em negociações financeiras. 1.3.2 Estudantes:Permite avaliar se adequação da coleção atende às necessidades dos usuários. 1.3.3 Público em geral: Esse tipo de fonte de opinião é geralmente aplicado em bibliotecas públicas e comunitárias sobre a adequação da biblioteca com relação às necessidades dos usuários. Agravantes: Bibliotecário despreparado, sem ajuda de uma equipe avaliadora; problemas orçamentários; usuário pouco comunicativo. 1.3.4 Bibliotecários: Os profissionais mais aptos para a avaliação de coleções são os bibliotecários de referência, pois conseguem avaliar a adequação da biblioteca às demandas e necessidades dos usuários. 1.4 Observação Direta • Exame direto sobre a coleção • Avalia a disposição e alocação dos materiais • Avalia o uso e a condição do acervo Vantagem: prática e imediatamente efetiva Desvantagem: Requer um perito em materiais ou assuntos; pouco científica; dependente da percepção do avaliador. 1.5 Aplicação de padrões Padrões e normas criados por agências de credenciamento de programas e atividades educacionais. Vantagem: Podem ser relacionados ás metas e objetivos da biblioteca e instituição; método de fácil aceitação; possuem autoridade e são convincentes para obtenção de ajuda e suporte, especialmente quando promulgados por agências de credenciamento. Desvantagens: Metas e objetivos impassíveis de avaliação; requer conhecimento profissional para interpretação; dependente de credenciamento. Exemplo: Padrões e exigências pelo Conselho Federal de educação, órgão do MEC (Ministério Educação) no reconhecimento de cursos universitários. 1.5.1 Medindo a adequação dos recursos totais (Internos e Externos) • Considera a biblioteca como parte de um sistema, ou seja, a biblioteca não é auto-suficiente. • Avalia a totalidade dos recursos disponíveis para satisfazer as necessidades dos usuários, de maneira eficiente e efetiva. Vantagem: compatível com a realidade; métodos quantitativos; reconhece a interdependência das coleções; encoraja a cooperação entre bibliotecários. Desvantagem: dependente do conhecimento dos recursos disponíveis; difícil estabelecimento de amostragem; propenso ao erro humano. Medições dos recursos totais podem ser avaliadas em: • Capacidade de fornecer o documento: a avaliação é baseada na rapidez requerida para se fornecer um documento específico. • Uso relativo de várias bibliotecas: Uso de outras bibliotecas como um sintoma de adequação da biblioteca. A biblioteca quando não conseguir satisfazer as necessidades informacionais de dado usuários, deverá prepará-lo para uma possível adaptação ou na utilização de outras bibliotecas. 2. Estudo das comunidades “Estudo da comunidade é uma investigação de primeira mão, uma análise e coordenação de aspectos econômicos, sociais e de outros aspectos interrelacionados, de um grupo selecionado.” (FIGUEIREDO, p.45.1979) 1. Introdução Estudo das Comunidades: Funções e atribuições • Útil a administração da biblioteca; • Valida ou não os objetivos e metas da instituição e biblioteca; • Cumprimento da missão frente à comunidade; • Identifica as demandas e necessidades da comunidade; • Identifica mudanças na comunidade; • Permite melhores respostas às necessidades reais dos indivíduos. O estudo das comunidades envolve dois elementos: • As características da comunidade: • Significados destas características: Biblioteca como parte da população à qual esta inserida: • Biblioteca como parte integrante na comunidade nela inserida: • Estudo contínuo ou periódico da comunidade • Participação dos bibliotecários na vida da comunidade • Correlação da biblioteca com outras organizações na comunidade 2. Histórico de estudos da comunidade • Início do Século XX - Primeiros estudos realizados, estes voltados para estudos de observação. • Década de 1930 - Estudos pioneiros, clássicos e de caráter científico publicados por Gray e Monroe, Waples e Taylor e professores da Escola de Chicago. • 1940 a 1950 - McMillen – Passos para levantamento da comunidades e estudos administrativos; Mc Diarmid - Estudo dos não usuários; Martin - Estudos sobre as características sociais e a leitura dos indivíduos. • 1949 – A obra de Berelson foi um marco nos estudos sobre a leitura e o uso da biblioteca pública. • 1960 – Estudo realizado pela ALA – Manual para o estudo das necessidades, educação de adultos. Pode ser utilizada em todos os tipos de comunidades, por apresentar amostras e relatórios práticos. • 1966 – Estudo realizado por Bundy focado no Adulto como usuário. Também realizou estudos sobre usuários de comunidade rural. • 1972 – Lipsman estudo importante das comunidades urbanas. Escola de Chicago - Estudo Wright: • Definição dos propósitos e limites do estudo; • Preparação de um esboço da organização; • Definição de tipos de dados e métodos de coleta; • Preparação das tabelas; formulários, e impressos para a coleta e tabulação dos dados; • Coleta dos dados; • Tabulação e análise • Preparação do relatório • Revisão, crítica e relatório final. 3. Exemplos de estudos de comunidade A) Bibliotecas Públicas da Pensilvânia Meta: Teste de 5 tópicos de interesse permanente dos administradores, diretores e bibliotecários: 1. Identificação dos usuários e freqüência de uso 2. Atitudes dos usuários e não usuários 3. Nível e tipo de assistência financeira recebida pela biblioteca 4. Adequação da biblioteca as necessidades dos usuários 5. Biblioteca e sua estrutura geral( serviços governamentais) dentro da comunidade. Método Utilizado: Amostragens estatísticas, questionários, entrevistas, pesquisas em documentos administrativos. Resultados: perfil dos usuários não sofreu modificações; usuário satisfeito; bibliotecário pouco participativo e serviços inexplorados. B) Biblioteca Pública de Detroit Meta: Estabelecimento de metas e objetivos da biblioteca adequados as demandas e a revitalização das bibliotecas ramais. Métodos: formais (documentos, amostragens estatísticas) e informais (entrevistas, observação, dados humanos). Resultados: métodos formais e informais são essenciais nos estudo; abordagens diferentes devem ser aplicadas na análise da comunidade; metas e objetivos e as necessidades dos usuários devem estar correlacionados. 4. Coleta de dados em estudos da comunidade Biblioteca como fonte de informação que atendas as necessidades da comunidade. Coleta de informações através dos censos e relatórios federais, estaduais, municipais, entre outros. Informações dos censos e relatórios oficiais possibilitam a criação de perfis e análise da composição da comunidade. Indicadores chaves para o planejamento de programas e dependências para bibliotecas: 1. Idade 2. Nível Educacional 3. Renda 4.ocupação e fontes geradoras de emprego 5. Informação étnica e racial 6. Previsão de mobilidade da população – projeção futura da população. 7. Tipo de área geográfica – localização física da biblioteca em relação aos outros elementos da comunidade. 8. Restrições do meio ambiente: fronteiras e condições geográficas; segmentos de mercado; segmentos demográficos; 5.Limitações e perspectivas dos estudos da comunidade As limitações tratadas por Figueiredo (1979) refere-se as bibliotecas norte-americanas, no entanto, estas limitações também fazem parte das bibliotecas brasileiras. • Agências competitivas para o fornecimento de informação; • Restrições econômicas e de distribuição de renda • Demanda generalizada por serviços justificáveis – Competição por outros serviços na obtenção de recursos públicos. Estudos de usuários de bibliotecas, na perpsectiva de Zweizig & Dervin, podem ser classificados em: • Estudos Normativos: Consistem em relatos não empíricos e de comentários transmitidos informalmente. • Estudos Empíricos: Extraídos de estatísticasde circulação. Estudos multivariados: Mesclam estudos normativos e estudos empíricos. Para a Figueiredo (1979), os estudos realizados por diferentes autores mostram que os estudos da Comunidade deve responder as seguintes questões: Passado (anterior a 1979) - Quanto uso é feito da biblioteca? Presente (1979) - Quem é o usuário da biblioteca? Futuro (posterior a 1979) - Que usos são feitos da biblioteca? Para que usos pode ser utilizada a biblioteca? 3. Estudo de usuários “São investigações que se fazem para saber o que os indivíduos precisam em matéria de informação, ou então, para saber se as necessidades de informação, e quais fatores que afetam tal uso.” (FIGUEIREDO, p.79.1979) 3.1 Objetivos do estudo de usuários Verificar o uso da informação pelos usuários (1948-1970); Determinar os documentos requeridos pelos usuários (1948-1970); Descobrir hábitos dos usuários na obtenção de informações nas fontes disponíveis (1948-1970); Estudar as maneiras de obtenção de acesso aos documentos (1948-1970); Determinar as demoras toleráveis (1948-1970) -; Contribui na previsão da demanda por serviços e produtos; Facilitar a comunicação entre a biblioteca e a comunidade; Permite mudanças na biblioteca: biblioteca mais ativa, dinâmica, criação de novos serviços, 3.2 Histórico do estudo de usuários Primeira fase: Compreende os períodos de 1948-1965, cuja ênfase estava focada no uso da informação por cientistas e engenheiros. Segunda fase: A partir de 1965, onde os estudos apesar de realizados em menor quantidade, utilizaram estudos sociológicos, técnicas mais sofisticadas e indiretas nos estudos do comportamento dos usuários e de como a informação era obtida e usada. Terceira fase: A partir da década de 1970 cresce a aplicação de métodos sociológicos e do estudo das necessidades dos usuários, inclusive de outras áreas do conhecimento. 3.3 Estudos de usuários podem ser divididos em dois tipos: • Estudos orientados a uso de uma biblioteca ou centro de informação individual; • Estudos orientados ao usuário ou sobre um grupo particular de usuários. 3.4 Métodos e metodologias para estudos e usuários a) Questionários: pessoalmente ou pelo correio; b) Entrevista: estruturada, não estruturada, gravada em fita; c) Diários: Escrito, gravado em fita. d) Observação Direta: pelo investigador, filmado e) Controlando a interação do usuário como sistema computadorizado f) Através de intermediário: avaliação e realimentação contínua. Possibilidade de avaliação mais flexível e personalizada dos serviços. g) Análise de saídas do computador: possibilita o conhecimento e análise do comportamento e problemas dos usuários. Permite ainda a análise da atuação do próprio sistema, quanto ao vocabulário de busca, freqüência de termos e descritores, tempo gasto na busca, políticas de indexação, treinamento de usuários, deficiências, atualizações, entre outros. h) Análise de Tarefas (Task Analysis) e Solução de Problemas( Problem Solving) Segundo Figueiredo (1979) esse método é baseado na reunião de especialistas em uma área determinada, onde os mesmos preparam problemas específicos para serem aplicados ao grupo testado, logicamente pertencente a mesma área do conhecimento. Método mostra o que o indivíduo, numa situação normal deve fazer para solucionar problemas, tomar decisões e gerar resultados desejáveis. i) Uso de dados quantitativos • Dados extraídos de circulação de materiais, como: empréstimos na unidade e entre bibliotecas, tipo de documentos emprestados, tipos de documentos retirados da estantes. • Análise de questões de referências e de contagem de citações bibliográficas. j) Técnica do incidente crítico • Método incorpora o uso de questionários e entrevistas; • Utiliza-se da memória e experiência do indivíduo na obtenção de respostas. 3.5 Descoberta dos Estudos de Usuários • Oferecem visão ampla dos problemas e tendências dos usuários na consulta da coleção e/ou da biblioteca. • Bibliotecas como não são consideradas fonte primária para informação técnica e científica. • Bibliotecário possui pouco conhecimento das pesquisas de mercado; • Bibliotecário possui pouco interesse em promover seus produtos e serviços; • Serviços de informação sofrem com o “princípio do menor esforço”, onde o usuário busca a informação mais acessível e rápida; • Busca por outros canais de informação é dependente da responsabilidade funcional do indivíduo na organização, ou o seu tipo de trabalho; • Necessidade de revisões críticas, altamente demanda pelas comunidades científicas; • Necessidade de se desenvolver meios que facilitem a comunicação informal; • Usuários precisam receber instruções sobre os serviços e produtos existentes na biblioteca; • Execução ou informações sobre serviços de tradução e revisão; • Políticas de descarte e de sistemas de recuperação da informação. 3.6 Limitações dos estudos de usuários • Literatura e produção científica reduzida numericamente; • Estudos são difíceis e complicados: escolha de metodologias, extração de dados, interpretação de dados, usuários com opiniões contraditórias; • Dificuldade de se medir o efeito da informação e o uso que o indivíduo faz da informação. • A autora considera como método promissor a análise de saída dos computadores, pois é discreto, demanda menor tempo do avaliador e informa com precisão as informações registradas no sistema. .
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