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1. O Rio de Janeiro do início do século XX passava por uma vertiginosa reurbanização. A abertura de grandes avenidas foi uma das principais marcas da reforma urbana realizada por Francisco Pereira Passos (1836 – 1913), o famoso “bota-abaixo”, entre 1902 e 1906, período em que foi prefeito da cidade. Essas transformações foram definidas por Alberto Figueiredo Pimentel (1869-1914), autor da seção “Binóculo”, da Gazeta de Notícias, com a máxima “O Rio civiliza-se”, que se tornou o slogan da reforma urbana carioca, entendida como:
a. O resultado da maior concentração de investimentos oriundos da exportação do café na capital federal, após o estabelecimento do modelo federalista.
b. Uma estratégia para legitimação do novo regime republicano pela modernização do Rio-Capital, tornando-o vitrine aos olhos do mundo ao implementar padrões europeus, em particular, parisienses, das largas avenidas e bulevares.
c. Uma ação necessária do estado diante das situações insalubres e de alto potencial epidêmico que a população vivia nas áreas periféricas da cidade.
d. Uma resposta favorável do governo à crescente mobilização popular pelo saneamento básico das áreas periféricas onde viviam.
e. Uma intervenção pontual para readequar o centro do Rio de Janeiro ao novo e crescente trânsito de automóveis que se iniciava.
2. O período da chamada república democrática de 1946 e 1964 recebeu, por bastante tempo, a definição de uma república populista. A historiografia vem criticando essa definição a partir do seguinte argumento:
a. É um conceito problemático, pois trata de maneira indiscriminada governos de esquerda e de direita, sem precisar qual sua relação com o povo.
b. É um termo problemático, pois ignoraria as ações e articulações conscientes das classes populares e trabalhadoras na reivindicação de seus direitos e na pressão sobre os governos. 
c. É um termo impreciso, embora trate de maneira correta a relação das massas populares com os governantes, onde o político demagogo consegue manipular um eleitorado pouco instruído ou ignorante.
d. É um termo impreciso, e que valoriza demais a participação popular no período.
e. É um conceito válido apenas para designar os governos que tiveram programas sociais de atenção às camadas populares
3. A retomada do pluripartidarismo, em 1979, promoveu a fundação de inúmeros partidos. A criação do Partido dos Trabalhadores (PT), em 1980, significou uma recomposição de forças no quadro das esquerdas brasileiras. O que distinguia o PT era sua origem, pois: 
a. surgiu como um instrumento dos militares para isolar os trabalhadores das influências da esquerda tradicional comunista.
b. nasceu diretamente do rompimento de políticos ligados ao MDB para compor um novo partido de esquerda, contudo, desvinculado do comunismo e do socialismo.
c. foi o resultado da reunião dos velhos sindicalistas, perseguidos durante toda a ditadura que, agora viam no novo partido a possibilidade de dar continuidade ao trabalhismo varguista.
d. esteve ligada diretamente ao novo sindicalismo. Efetivamente, foi o primeiro partido brasileiro a nascer no chão-de-fábrica.
e. nasceu da organização dos intelectuais e artistas comunistas que atuavam na resistência à ditadura desde 1964.
4. O golpe que deu origem ao Estado Novo foi o momento de consolidação do processo de centralização política e burocrática em curso desde 1930. O objetivo central dessa centralização, além de evitar que os velhos antagonismos políticos entre as oligarquias regionais causassem novas instabilidades políticas e sociais, era o de:
a. Manter o Brasil dependente do setor agroexportador, pilar da economia do país.
b. Retirar o Brasil da área de influência europeia e consolidar as relações econômicas, políticas e culturais com os Estados Unidos.
c. Conduzir um processo de modernização econômica sem ameaçar a ordem social.
d. Conduzir o processo de flexibilização das leis trabalhistas para ajustar as demandas de patrões e empregados aos interesses da nação.
e. Atender as reivindicações históricas dos trabalhadores rurais, por meio de um conjunto de leis que regulamentavam o trabalho e os protegia do controle e mandonismo dos latifundiários.
5. A abertura democrática em 1945, com a retomada dos partidos políticos e a realização de eleições diretas, marcou o fim do Estado Novo como regime ditatorial e inseriu Getúlio Vargas como um nome incontornável. A disputa política iniciada naquele momento apresentava características próprias, onde destacamos:
a. O predomínio de um partido único que congregava, praticamente, os principais interesses das elites industriais e agrárias do país
b. O predomínio do bipartidarismo, representados por Liberais e Conservadores.
c. O predomínio de partidos de esquerda, que, pela primeira vez foram permitidos disputar eleições.
d. O predomínio de partidos de massa, que, pela primeira vez no Brasil, ganhavam dimensão nacional.
e. O predomínio de partidos regionais, dominados pelo coronelismo e pelo clientelismo.
6. O tema do golpe Civil-Militar de 1964 gera polêmicas. A proximidade temporal do evento coloca em confronto a memória e a história. Ainda hoje, há grupos que defendem o uso do termo “revolução de 1964”, pois, para eles, a memória construída no período é a de que o Brasil estaria sob iminente ataque de grupos comunistas. Sobre a utilização do termo “revolução” para designar a ação militar em 1964, do ponto de vista da história é correto afirmar que:
a. É legítimo, tendo em vista que a ação militar deteve levantes comunistas em todo o país e prendeu seu principal líder, Luiz Carlos Preste, assegurando ao país a paz e a ordem para as reformas sociais necessárias.
b. É errôneo, tendo em vista que a ação militar, em 1964, significou uma reação conservadora às mudanças que estavam em curso no governo Goulart.
c. É legítimo, pois efetivamente havia o risco de ruptura da ordem democrática com a aproximação perigosa do governo Goulart com as esquerdas nacionais e internacionais, o que foi contido pela ação militar.
d. É legítimo, pois contou com uma grande adesão popular e promoveu reformas sociais profundas atendendo às demandas reprimidas pelo governo Goulart.
e. É errôneo, pois foi um movimento liderado por militares que buscavam o abrandamento das punições disciplinares nos quarteis e melhores soldos.
7. O suicídio de Vargas evitou o que parecia inevitável: a queda do projeto nacional-estatista, que ele encarnava, diante do programa liberal defendido pela UDN e setores militares. Esse ato estava relacionado ao contexto:
a. Da mobilização geral contra o endividamento do governo junto ao Fundo Monetário Internacional.
b. Da campanha empreendida por setores do Exército contra a legalização do Partido Comunista Brasileiro empreendido por Vargas.
c. Da oposição dos liberais da UDN e da campanha contra o varguismo conduzida na imprensa por Carlos Lacerda. 
d. Da pressão dos sindicalistas e operários em greve pela ampliação da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) aos trabalhadores rurais.
e. Da oposição geral a campanha “o petróleo é nosso”.
8. Com relação à transição “lenta, gradativa e segura” proposta por Geisel e levada a cabo por Figueiredo, a passagem da presidência para as mãos de civis foi marcado pela:
a. Greve geral que parou o país em 1984, articulada pela então recém-criada Central Única dos Trabalhadores (CUT).
b. Vitória da oposição nas eleições municipais e estaduais de 1982, assim, viabilizando a aprovação da emenda para as eleições diretas para a presidência, em 1985.
c. Vitória dos movimentos sociais em torno da campanha chamada Diretas Já.
d. Vitória dos militares sobre a proposta das Diretas Já, assegurando a eleição indireta para 1985.
e. Imposição feita pelos militares para que o presidente, indiretamente escolhido, fosse José Sarney.
9. A década de 1920 contribuiu para a formação de um novo pensamento político brasileiro, em particular, por sua ambivalência: momento de grande aprendizado da classe operária, ao mesmo tempo marcado pela repressão policial; consolidação do regime republicano,mas maculado pelas disputas oligárquicas e pouco democráticas. Essa fase, contudo, fez ganhar ainda mais força no país uma linha de ideais baseada na defesa do: 
a. Comunismo
b. Liberalismo
c. Centralismo
d. Federalismo
e. Capital internacional 
10. A passagem do império à república, no Brasil, não foi meramente um levante militar. Os ideais republicanos contavam com uma longa trajetória no país, que, na década de 1870, encontraram o contexto propício para se tornar um movimento social e político forte e organizado, embora nunca homogêneo. Além da convergência momentânea com os Abolicionistas e Militares, qual dos fatores abaixo também contribuiu para criar as condições suficientes para derrubar a monarquia de D. Pedro II?
a. A aceleração da urbanização que, desde a década de 1860, vinha estimulando o surgimento de um espaço público para a atuação de associações e movimentos sociais com ideias e debates que se espraiavam fora dos círculos da política institucionalizada.
b. As ações dos militares positivistas, presentes nos setores mais altos do exército, defensores de uma ditadura republicana.
c. As ações da vertente republicana jacobina, composta por segmentos radicais, que promoveram mobilizações em massa de civis e militares nas ruas do Rio de Janeiro pelo fim da monarquia.
d. A conciliação entre os cafeicultores escravistas do Rio de Janeiro e os antiescravistas do interior paulista que, no contexto da Abolição, em 1888, se posicionaram contrários à proposta do imperador de conceder o direito a um lote de terras aos libertos.
e. O atentado a tiros contra o imperador, ocorrido na noite de 16 de julho de 1889, quando, em seguida, o próprio D. Pedro II passou a culpar, perseguir e prender os republicanos pela tentativa de assassinato.
11. A república brasileira registrou, neste início de século XXI, uma situação inédita: a chegada ao poder de um partido que nasceu da luta operária, e seu principal líder, que se tornou presidente por dois mandatos. Do ponto de vista do ordenamento de projetos para o país, podemos dizer que houve uma ruptura em relação ao governo anterior, de Fernando Henrique Cardoso? Assinale a alternativa correta:
a. Sim, principalmente a partir do segundo mandato de Lula, em que se colocava em questão a retomada da importância do estado como indutor fundamental da economia, rompendo, portanto, com o projeto neoliberal conduzido por Fernando Henrique Cardoso.
b. Não, pois o projeto iniciado por Lula se manteve todo o tempo dentro da estrutura neoliberal conduzida por Fernando Henrique Cardoso, ampliando apenas os programas sociais de distribuição de renda.
c. Não, pois, para vencer as eleições, o PT precisou renunciar ao seu projeto político para se apresentar como continuador do governo Fernando Henrique Cardoso.
d. Sim, pois o projeto conduzido por Lula levou a uma radical onda de privatização que atingiu o Banco do Brasil e a Petrobrás, restringindo ainda mais o papel do estado brasileiro no campo econômico.
e. Não, pois durante os dois mandatos de Lula se mantiveram as características do governo anterior.
12. Observando a conjuntura de acirramento das desigualdades sociais provocadas pelo suposto “milagre” da economia brasileira, no final da década de 1970, acompanhamos o surgimento de um importante ator social que marcou fortemente o processo de democratização do país, atuando nas regiões do ABCD paulista, trata-se: 
a. Do Novo Sindicalismo, surgindo a partir das grandes greves de 1978/79, tornou-se um movimento sindical autônomo em relação aos partidos políticos e ao Estado.
b. Do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), na luta pela conquista de moradias abandonadas pelo programa Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo.
c. Da Central Única dos Trabalhadores (CUT), uma entidade de representação sindical dos metalúrgicos do ABCD paulista, surgida mediante negociações entre grevistas e o governo militar.
d. Das Comunidades Eclesiais de Base (CEB’s), agrupamentos ligados à Igreja Católica, incentivadas pela Teologia da Libertação. Se espalharam pelo Brasil e pela América Latina.
e. Do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), surgido como resposta ao bloqueio dos programas de reforma agrária do estado.
13. No início do século XIX ocorreu no Brasil uma significativa mudança que refletiu no debate sobre o modelo republicano no país. Assim como, a coincidência dos centros econômico e político tinha favorecido a unidade e a concentração política no início do Segundo Reinado, em 1840, agora, na década de 1880 o deslocamento do centro econômico para São Paulo, afastando-se do centro político que permanecia no Rio de Janeiro, significou uma grande tensão. Dentro do heterogêneo movimento republicano, essa característica ajuda a compreender o predomínio do modelo:
a. Positivista.
b. Federalista.
c. Jacobino.
d. Separatista.
e. Centralista.
14. Foi no governo do paulista Campos Sales (1898-1902) que se estabeleceu um mecanismo de gestão dos interesses políticos das oligarquias regionais para facilitar a administração e superar as possibilidades de aprofundamento das crises econômica e social. A conhecida “política dos governadores” por ele desenvolvida, pode ser descrita da seguinte forma: 
a. Em termos práticos, significou o enfraquecimento do governo federal que, agora, encontrava-se refém do jogo político das oligarquias regionais.
b. Foi utilizada para fortalecer a centralização política do período, afastando as forças políticas regionais do presidente da república.
c. Serviu para desmobilizar o poder dos coronéis que, desde o período imperial, controlavam um amplo eleitorado por meio de práticas clientelistas e de fraude nas eleições.
d. Foi uma estratégia que criou um equilíbrio fiscal entre os estados da federação e, por meio de subsídios, auxiliou os estados e governos locais mais carentes, mantendo-os, assim, fiéis ao governo federal.
e. Em termos práticos, significava um acordo entre o governo federal e os grupos que estivessem no poder nos estados, garantindo apoio no Congresso para as iniciativas do presidente.
15. No contexto das reformas urbanas no Rio de Janeiro de 1904, eclodiu o que pode ser visto com uma das maiores revoltas urbanas na Primeira República (1889-1930), a Revolta da Vacina. Esse movimento foi uma resposta: 
a. Desesperada de uma parcela da população contra a prefeitura da cidade do Rio de Janeiro pelo desperdício de dinheiro nas reformas urbanas e o atraso na vacinação da população periférica, que acabava sendo a mais vitimada pela epidemia de varíola.
b. Extremada da população que, não só duvidava da eficácia da vacina, mas também tinha medo de que ela provocasse reações adversas e a morte.
c. Pacífica, a favor da vacinação imediata dos moradores das áreas de risco da cidade, para evitar que os crescentes casos de varíola se alastrassem e se transformassem em uma epidemia.
d. Racional, diante da crescente opressão e desrespeito que os setores populares eram submetidos pelos agentes do governo, a desinformação e a truculência na aplicação da vacina foram apenas o estopim para a revolta.
e. Irracional das camadas populares a uma necessária campanha de vacinação do governo federal contra a febre amarela e a varíola.

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