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SEPARAÇÃO DE “PODERES”
FUNÇÕES TÍPICAS
O poder é uno e indivisível e ele tem três faces a saber:
Funções típicas funções atípicas internas
Poder Executivo – Administrar – legislar e julgar
Poder Legislativo – legislar (criar leis) “fiscalizar” – administrar e julgar
Poder Judiciário – julgar administrar e legislar
Como chegamos na ideia destes três poderes? Naturalmente chegamos à ideia de que essa ideia nasce com Montesquieu, com o estudo das leis e que Montesquieu chega com a ideia de três poderes, na verdade ele não chega nem mesmo a esboçar o poder judiciário como esboçamos. 
Primeiro ele esboça o legislativo depois o executivo, o executivo que ele chama o executivo das coisas que dependem dos direitos da gente, que é um executivo mais voltado a questão externa como por exemplo: guerra, defesa nacional, embaixadas. O executivo que é muito parecido como chefe de Estado etc.
E terceiro o executivo que dependem do direito civil, que seriam mais afeitos ao poder judiciário, aí sim que é mais de punição, julgamentos de crimes. Então ele cria três poderes que é o legislativo, o executivo e um executivo que na verdade é um judiciário, que na verdade mais tarde ele muda um pouco esse esquema e cria o judiciário propriamente dito. Más essa ideia de dividir os três poderes ela não nasce com Montesquieu, é ele que vai fincar a bandeira por assim dizer e criar essa ideia dos três poderes, más essa ideia já começa a aparecer por Aristóteles quando ele cria um poder deliberativo, um poder executivo e um poder judiciário que não tem nada a ver com o nosso poder judiciário atual, isso ainda é mais desenvolvido depois por John Locke, que ele vai falar o executivo, o federativo que seria chefia do estado e o legislativo. Más iremos nos concentrar no que Montesquieu trouxe, que é a base da moderna tripartição de poderes em que é comumente que se diz que ele criou o executivo, o legislativo e o judiciário, porém originariamente na ideia esses três poderes eles deveriam ser estanques para impedir que houvesse um abuso desses poderes. Então que se fala em poder executivo na ideia originária de Montesquieu, fala se de um poder de administrar. Quando se fala de um poder legislativo se fala em legislar (criar leis). E quando se fala de um poder judiciário, se fala em julgar, originariamente. Mais tarde na questão do poder legislativo adicionaremos a questão de fiscalizar.
Avançando um pouco mais, a nossa constituição fala que os poderes devem ser independentes e harmônicos. O que seria independente? Livre, ter autonomia, tem que estar sozinho, independente, não pode sofrer influência do outro. 
Harmônico? Seria equilibro, más que justo, estar em equilíbrio. Ora, se eu falo que ele deve ser independente, como é que eu falo que ele é harmônico, porque harmônico pressupõe-se que haja uma influência dos outros, trabalho em equipe, más se eu falo em trabalho em equipe isso quer dizer que eu não sou independente. Então alguns doutrinadores acham que essa parte é uma grande falácia, porque ou é independente ou é harmônico, não tem como ser independente e harmônico e se é harmônico não é independente, e se é independente não pode ser harmônico, cada um no seu quadrado. 
Isso cria um certo problema a princípio, se você olhar e entender dessa maneira.
Voltando para Montesquieu. 
Quando nós falamos do poder legislativo, do poder executivo e do poder judiciário, quando nós falamos dessas três fases do poder uno e soberano do povo, e nós falamos de cada um deles na imagem de Montesquieu originariamente. Estanques para que não haja ninguém que tenha tanta força que domine tanto o poder de administrar quanto o poder de legislar ou o poder de julgar, ou seja, quem administra não cria lei, quem cria lei não julga. na verdade quem cria lei não julga e não administra, quem julga não administra nem cria lei, essa seria a ideia originária de Montesquieu, e paramos por aí, ou seja, uma verdadeira independência entre os poderes.
Existe um problema, cada um pode fazer o que quer na sua área e na verdade, cada poder ficaria impossibilitado de fazer algo que seria fora da sua alçada.
Quando falamos em poder executivo, é o poder de administrar, quando falamos em governo em geral estamos nos referindo ao poder executivo, porque é uma função de governar, é a função de administrativamente falando é uma função de buscar o bem comum, lembre-se de um dos elementos da teoria geral dos Estados, a finalidade que é o bem comum. Portanto o governante tem que fazer com que o Estado vá atrás do bem comum, do melhor para todos. E ele faz isso administrando, governando, então o poder executivo faz isso. Más como é que eu vou administrar, governar com independência sem depender de nenhum dos outros poderes se eu tiver um problema que necessita de uma ação legislativa ou que necessita de uma ação do judiciário internamente? Por exemplo: digamos que um administrador público, de funcionário público que é membro do poder executivo cause uma falha muito grande de propósito ou não, cause um grande prejuízo, e faz isso de propósito, não quer saber de nada e faz mesmo, será que o poder administrativo pode fazer algo? Afinal de contas a função dele é apenas governar, ele pode julgar essa pessoa? Se for levar cem conta a tripartição do Montesquieu, ele terá que pedir ao judiciário que julgue esse funcionário.
Outro exemplo: se eu tenho no poder judiciário e ele só julga, como é que vai julgar o poder judiciário, más quem vai comprar o papel para a impressora para imprimir essa sentença? Há o executivo que administra, então ele vai pedir para o poder executivo comprar papel para ele poder imprimir a sentença, não tem o menor cabimento.
Se seguíssemos essa ideia originária do Montesquieu, nenhum dos poderes iria funcionar. Para solucionar esses problemas existe as questões das funções atípicas.
É claro que a função principal externa do poder executivo é administrar, entretanto se preciso for ele vai legislar e julgar no seu âmbito interno, legislar para administrar e julgar para administrar.
Como isso funciona? Então quer dizer que o poder executivo pode julgar? Como? Por exemplo irá fazer um processo administrativo para punir um funcionário público, posso fazer um processo administrativo sem ir ao judiciário? Pode sim, irá fazer um processo administrativo, vai dar direito de defesa ao funcionário público e ele poderá se defender ali, e ele poderá ser julgado e ele poderá ter uma série de penas como a perca do cargo, perda da função multa, suspenção etc. e esse não será julgado necessariamente por um juiz, podendo ser julgado por um outro funcionário público. Cada um desses poderes tem dentro das suas habilidades (internamente) essas outras duas funções atípicas, legislar e julgar.
Os três poderes não são estanques, eles são relativamente independentes, relativamente independentes porque eles tem funções atípicas.
Entretanto isso não é o suficiente para quebrar essa ideia engessada do Montesquieu, então nós precisamos de algo a mais, e esse algo a mais seria:
Sistemas de pesos e contrapesos
É óbvio que cada um dos poderes tem a intenção de ser melhor, ser mais independentes, ter mais forças. Nós fazemos isso em nossas vidas naturalmente, é óbvio que cada um dos poderes irá tentar serem superiores, e mais, vamos tentar examinar o que acontece na Europa, na Europa nós tivemos os contratualistas, a ideia de quebrar aquela questão absolutista, então você tem o contrato social, então você tem a partir daí também uma assembleia, e essa assembleia em tese, teoricamente assembleia do povo, a assembleia do povo, então na Europa o poder legislativo representa diretamente a vontade do povo, enquanto o executivo é atrelado a vontade do povo tal qual aqui, más como a vontade do povo na Europa é vinculada com muito mais força ao poder legislativo, tem-se o poder legislativo com uma atuação muito maior e muito menos harmônicas.
Então cada um dos poderes tem uma força sobreo outro para constitucionalmente manter o equilíbrio entre os poderes, por exemplo:
Quem nomeia o ministro do STF? É o executivo. Há então o executivo é mais forte em relação ao outro, ao poder judiciário. Não porque vai ser sabatinado pelo poder do senado federal, há então o senado federal é mais forte? Não porque a legislação feita por um senador e até julgamento de um senador, pode ser feita pelo poder judiciário. Há então o poder judiciário é o mais forte? Não, porque eles são nomeados pelo Presidente da República, que é julgado pelo senado e presidido pelo Presidente do STF. Então aquele que nomeia um ministro do STF, será julgado no senado presidido pelo presidente do STF. Ou seja, cada um deles tem algum tipo de freio, algum tipo de limite.
PODER LEGISLATIVO – funções típicas - criar leis e fiscalizar.
Analisaremos o Poder Legislativo do ponto de vista federal, A primeira coisa quando nós falamos do Poder Legislativo Federal, nós estamos falando da representação da federação sobre a federação que foi estudado no primeiro semestre. Nós temos que o poder legislativo ele tenta representar a nossa federação da seguinte maneira.
Primeiro: funciona como um congresso nacional, é bicameral, ou seja, que tem duas câmaras, uma câmara dos deputados e um senado federal. Esse sistema ele se opõe a outros sistemas, porque tenta colocar harmonia dentro do poder legislativo, não permitindo que nenhuma casa legislativa se sobreponha sobre a outra. Então nós temos uma câmara dos deputados com 513 deputados federais, e nós temos 81 senadores. Como que nós dividimos esse número? Primeira coisa é diferenciar o que cada uma dessas câmaras legislativas representa, porque primeiro faz-se necessário falar dos membros do poder legislativo, para depois falar do poder legislativo em si e do processo legislativo.
A câmara dos deputados ela representa o povo, enquanto o senado federal representa os Estados da Federação. Então nós já temos aqui uma diferenciação que vai refletir no número. Como falado que o número de deputados Federais é 513 enquanto o número de senadores é 81. Notadamente o número de deputados na câmara dos deputados é substancialmente maior do que o senado federal. E por que isso? Porque se nós precisamos representar o povo nós precisamos por óbvio de um número maior de pessoas porque nós precisamos representar todo mundo. Já o número de Estados é fixo, e, portanto, nós precisamos de menos representantes. 513 deputados talvez nem seja um número suficiente. mesmo recebendo críticas de alguns dizendo que temos muitos deputados, entretanto se vai representar o povo, o total da população Brasileira, 513 talvez seja até um número pequeno.
E como isso funciona? Princípio da igualdade aristotélica para representar melhor o povo proporcionalmente também se aplica, voto igualitário na mesma proporção.
Já o Senado Federal é um pouco diferente, é mais simples, são simplesmente três senadores por cada Estado. Más isso não parece muito justo, porque afinal de contas São Paulo tem uma população maior do que a população do Acre por exemplo, e o acre tem três senadores e São Paulo tem três senadores. Porque ali nós não estamos representando o povo, nós estamos representando os Estados. E quanto a Estado Federado, o Acre é igual a São Paulo, em termos de Estado. Esses senadores são eleitos por oito anos e que iremos renovar de um terço, a dois terços a cada quatro anos. Então já que o senado federal representa os Estados, cada Estado da Federação, é natural que eles sejam iguais, uma igualdade formal, inclusive. Porque depois nós teremos uma representação que aí sim deve ser proporcional porque representa o povo, então, São Paulo por exemplo terá setenta deputados federais, enquanto o Acre terá oito deputados federais. Então por que isso? Porque a população é muito maior do que a do Acre. O problema é que a proporção de população de São Paulo em relação ao Acre é muito maior do que 8 por 70. (8 é o mínimo e 70 é o máximo.) O governo da maioria respeitando o direito das minorias. 
Representatividade Democrática.
Nós precisamos representar o máximo possível e nossa constituição não permite que essa representação seja autônoma, que ela seja uma representação sem partidos políticos, a nossa democracia ela é partidária, a nossa democracia ela é feita por partidos políticos. Não existe a possibilidade de um candidato sem um partido político, ele precisa ser afiliado a algum partido político. Não existe candidatura independente. Todos os candidatos têm que ser afiliados a algum partido. E por que isso? Porque os partidos políticos em tese tendem a representar parte da nossa sociedade. Então existe parte da sociedade que achem muito importante a questão ambiental, a outra acha muito importante a questão das indústrias, a outra acha muito importante a questão social, outros da liberdade, outros dos cuidados com os animais, então nossa população na verdade ela é heterogênea, cada um tem uma ideia diferente do quê quer. Então para que você possa representar bem essas ideias você tem um partido, que não seja somente uma pessoa más um partido político, se filia ou vota naquele partido que tem uma ideologia que você acha que é a melhor para aquele momento para o País. Então toda nossa eleição se dar por conta de partidos políticos.
Como nós formamos e diferenciamos a Câmara dos Deputados e o Senado Federal nesse universo, porque tudo está concatenado.
Exemplificando: vamos dizer que vocês têm vários partidos políticos, imaginemos que a Jéssica quer, que o partido dela opte por mais café e menos leite, no intervale da faculdade, é o que ela luta. Já a Aline quer mais leite e menos café, já o João Victor tem um outro partido político que acha que não se deve ter café. Pois bem, digamos que nós tenhamos uma eleição, vamos dizer que essa eleição tem a Jéssica, Aline e João Victor, digamos que a Jéssica tem um total de trinta apoiadores, já a Aline tem 25 apoiadores, e o João tem 10 apoiadores. E nós fazemos uma eleição a Jéssica ganhou com os trinta votos dos apoiadores dela, nesse caso no intervalo da faculdade irá ter mais café e menos leite. E o que vai acontecer com a Aline e seus apoiadores dela que achavam que o café deveria ter mais leite e menos café? Ou com o João Victor que defendia não haver café no intervalo? Eles não terão nenhum tipo de representatividade, e observem que a soma daqueles que querem mais leite e menos café e aqueles que não querem café é maior do que os apoiadores da Jéssica. Más ainda assim como nosso sistema optou pela eleição majoritária ganha o primeiro colocado, e o segundo, e o terceiro não ganha nada, isso porque nós temos uma eleição majoritária. Uma eleição majoritária quer dizer então que aquele que tem mais votos ganha, independente da votação dos outros, e para mitigar um pouco esse problema algumas cidades e todo os Estados tem segundo turno para forçar a maioria, para que não se tenha uma vitória de alguém com 21 por cento, o segundo com 20 por cento e aí você vai ter a eleição de alguém com 21 por cento só, ou seja, se você tem 21 por cento, 79 por cento não queira votar nessa pessoa, para evitar isso se tem o segundo turno. Más ainda assim um ganha e o outro perde. Esse tipo de eleição chamada eleição majoritária, o sistema majoritário, é o sistema que nós temos no Senado Federal. Por que isso? Porque o Senado está representando os Estados. Iremos pegar três Senadores, apenas três senadores que irão representar, sendo que nós temos eleição para dois senadores, o primeiro e o segundo colocado ganham, e todos os outros perdem. E depois uma outra eleição para um Senador, e aí o primeiro colocado entra e os outros não entram. Majoritário é claro, é um sistema muito mais fácil, muito mais simples, muito mais tranquilo, porque você tem o primeiro colocado e acabou, más para representar algo tão heterogêneo como o povo isso não funciona, então se eu quiser uma representatividade real do povo na câmara dos Deputados eu precisarei de uma votação proporcional. E por que isso? Porque temos váriospartidos políticos que defendem várias ideologias, todo partido político que tiver uma votação razoável tem que ter o direito a uma voz na casa do Povo, porque ele representa uma parte do povo. Então na câmara dos deputados existe diversos partidos políticos. Pode ser que tenha partidos políticos com apenas um deputado e outros com vários deputados. É uma tentativa de trazer uma realidade, sistema que tenta fazer com que a matemática torne mais igual a eleição. 
SISTEMA DE REPRESENTAÇÃO PROPORCIONAL. 
xxxxxxxxxx
Exemplo:
10 cadeiras (vagas) 1000 eleitores
CORINTHIANS
Sócrates 150
Marcelinho 5
Lulinha 7
Neto 2
Cássio 1
Rivelino 250
Biro 1
A soma de todos os candidatos deu 500 votos
PALMEIRAS 
Marcos 40
Evair 20
Alex 10
Dudu 11
Edmundo 5
Deyverson 3
Admir da guia 20
A soma de todos os candidatos deu 300 votos
SÃO PAULO
Raí 50
Muller 50
Ceni 20
Pablo 10
Cafú 10
Careca 10
A soma de todos os candidatos deu 180 votos
SANTOS
Pelé 15
Zito 1
Pepe 1
Carlos alberto 1
Coutinho 1
Neymar 1
A soma de todos os candidatos deu 20 votos
Se o total é de 1000 votantes e o Corinthians obteve 500 votos. Deve-se fazer uma razão entre votantes e o total de cadeiras. Se o partido obtiver metade dos votos automaticamente ele terá metade das cadeiras. Se o Corinthians obteve 500 votos ele terá direito a 5 cadeiras. E quem entra do Corinthians? Os 5 mais votados. Rivelino, Sócrates, Lulinha, Marcelinho e Neto.
Palmeira obteve 300 votos, isso significa dizer que ele terá 30 por cento das cadeiras, ou seja, três cadeiras. E quem entrará serão os mais votados a saber.
Marcos, Evair e Ademar da guia
São Paulo obteve 180 votos e neste caso faremos um a juste, e São Paulo ficará com duas cadeiras, e quem entrará será os mais votados a saber: 
Raí
Muller
Santos obteve apenas 20 votos e ficará sem cadeiras.
Então os deputados representantes serão:
Rivelino, Sócrates, Lulinha, Marcelinho e Neto, Marcos, Evair e Ademar da guia, Raí e Muller.
Observem que Marcelinho, Lulinha e Neto obtiveram menos votos que o Pelé e o Pelé não entrou. Vejam que se somar os votos dos três não dar a votação que o Pelé obteve.
Por que isso? Puxador de votos do Corinthians Rivelino e Sócrates.
Outro exemplo foi o Tiririca que obteve um expressivo número de votos e levou muitos deputados com pouquíssimos votos.
A lógica é a mesma, assembleia legislativa, na câmara dos vereadores ou na câmara dos deputados.
Voto em legenda vai para o Partido.
O voto proporcional ele tenta ser o mais justo possível, para fazer com que os partidos tenham força dentro da câmara dos Deputados, para que tenha uma representatividade, então quando você vota em alguém de um partido político, para um deputado federal, você está votando em um partido político, é por isso que candidatos no senado, quando você vota, você vota no candidato, você não vota no partido no Senado. Embora ele tenha se afiliado ao partido, o voto é majoritário naquela pessoa. Por isso que, por exemplo a marta suplicí trocou de partido e o partido não ficou com o mandato, por quê? Porque o voto, o STF entendeu era nela e não no partido. Diferente do que acontece na câmara dos deputados, na câmara dos deputados o voto é do partido.
Quais são as críticas que se tem?
Existem outros sistemas comuns e que já se tentou discutir a sua possibilidade de serem adotadas no Brasil, o voto distrital, sistemas de distritos eleitorais, que vez ou outra aparece em tese para resolver alguns problemas, o quê é o voto distrital? Ele é parecido com o voto proporcional, e a diferença é que ele limita a votação em quem você pode votar, onde só se pode votar no voto distrital nos candidatos do seu distrito, e o que é o distrito? É uma porção geográfica de um local com uma população x, e esse distrito terá seus candidatos e você só pode votar nesses candidatos, e o distrito tem direito a um ou dois deputados mais ou menos. Então por exemplo, nós poderemos ter um distrito em são Paulo que é o da liberdade. E por que se tem esse sistema? Porque aproximaria mais o candidato da sua população, ao eleitor. E a desvantagem é que você teria um reforço da questão econômica, então ficaria mais fácil o sujeito que tem muitas condições econômicas, colocar todo o seu dinheiro em um distrito só e conseguir ganhar a eleição, fica muito difícil para quem não tenha grande poder econômico ganhar em um distrito.
Também temos a votação lista aberta e lista fechada.
Uma das soluções para o puxador de votos seria o voto em lista fechada, você não vota mais na pessoa, você vota agora no partido, só tem voto de legenda, então você vota no partido. E o que entra? O partido tem uma lista de quem entrará primeiro, quem entrará segundo e assim sucessivamente, o partido já escolheu. A desvantagem é que você não vota mais na pessoa, você não escolhe mais a pessoa.
E a outra proposta, foi a proposta feita pela OAB e a CNBB. Onde a proposta seria uma proposta de lista fechada no primeiro turno, ou seja, você vota no partido no primeiro turno e no segundo turno você vota no nome do partido. Exemplo: você vota no PT no primeiro turno e no segundo turno irá votar nominalmente nos candidatos para ver quem vai ocupar as cadeiras preestabelecidas do partido.
A indicação de Ministro do STF pelo poder executivo, que posteriormente é sabatinado pelo poder Legislativo é um exemplo do sistema de ‘freios e contrapesos’ ou fere a tripartição de poderes?
Sem dúvidas um sistema de freios e contrapesos. Uma vez que cada uma dessas “funções” atuam simultaneamente para compor um único poder uno e indivisível, bem como manter a soberania Nacional, justamente por um ser atrelado ao outro como por exemplo o Ministro do STF ser sabatinado pelo poder Legislativo é claramente um exemplo de freios e contrapesos.
Explique qual a diferença entre as funções típicas e atípicas dos poderes. Cite dois exemplos.
As funções típicas são aquelas em tese seria exclusivamente de cada casa, exemplo do poder executivo cuja função em tese seria administrar. Já as funções atípicas são aquelas que eles precisam exercer dentro de cada órgão mesmo que não seja exclusivamente de competência deles, como por exemplo o poder executivo pode legislar e julgar seus pares.
Explique qual a diferença entre as funções típicas e atípicas dos poderes. Cite dois exemplos.
A diferença é que as funções típicas são exclusivamente de cada órgão, e já as funções atípicas podem ser executadas também dentro dos órgãos mesmo pertencendo a outro órgão.
 
PODER LEGISLATIVO
Funções típicas do poder legislativo: legislar ou criar leis e fiscalizar
Focaremos na parte da fiscalização
Por que que nós falamos que o poder legislativo tem uma função fiscalizatória típica também? Porque faz parte do sistema de freios e contrapesos, em que cada sistema é responsável por mediar um pouco o outro sistema, retirando um pouco da força, então cada um toma conta, digamos assim do outro poder, e o poder legislativo tem essa função em relação ao poder executivo, então ele tem uma função fiscalizatória, é uma função típica fiscalizatória.
Essa função típica fiscalizatória ela se dividirá em duas partes, a função fiscalizatória política e a função fiscalizatória financeira.
Função fiscalizatória política – por que que nós falamos que é uma função fiscalizatória política? Por que que nós usamos o termo político? Isso não quer dizer política partidária por óbvio, nem ideológica, ela significa na verdade uma função de tolher a questão de decisão do poder executivo, ela pode limitar um pouco essa questão do poder executivo. 
Artigo 49 da constituição federal
Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:
I - Resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional;
II - Autorizar o Presidente da República a declarar guerra, a celebrar a paz, a permitir que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente, ressalvados os casos previstos em lei complementar;
III - autorizar o Presidente e o Vice-Presidente da Repúblicaa se ausentarem do País, quando a ausência exceder a quinze dias;
IV - Aprovar o estado de defesa e a intervenção federal, autorizar o estado de sítio, ou suspender qualquer uma dessas medidas;
V - Sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa;
VI - Mudar temporariamente sua sede;
VII - fixar idêntico subsídio para os Deputados Federais e os Senadores, observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I;          
VIII - fixar os subsídios do Presidente e do Vice-Presidente da República e dos Ministros de Estado, observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I
IX - Julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo;
X - Fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de suas Casas, os atos do Poder Executivo, incluídos os da administração indireta;
XI - zelar pela preservação de sua competência legislativa em face da atribuição normativa dos outros Poderes;
XII - apreciar os atos de concessão e renovação de concessão de emissoras de rádio e televisão;
XIII - escolher dois terços dos membros do Tribunal de Contas da União;
XIV - aprovar iniciativas do Poder Executivo referentes a atividades nucleares;
XV - Autorizar referendo e convocar plebiscito;
XVI - autorizar, em terras indígenas, a exploração e o aproveitamento de recursos hídricos e a pesquisa e lavra de riquezas minerais;
XVII - aprovar, previamente, a alienação ou concessão de terras públicas com área superior a dois mil e quinhentos hectares.
XVIII - decretar o estado de calamidade pública de âmbito nacional previsto nos arts. 167-B, 167-C, 167-D, 167-E, 167-F e 167-G desta Constituição.       
1 – Sustação de atos do poder executivo
Isso quer dizer que o poder legislativo pode sustar certos atos do poder executivo? Sim, pode. Más que atos? Ver art. 49 da CF.
“Sustar os atos normativos do poder executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa”.
Por exemplo, quando ele fala em delegação legislativa, no constituinte originário, ele se refere ao decreto legislativo.
O decreto legislativo é uma forma do poder legislativo delegar certos poderes ao poder executivo, então o poder legislativo ele pode dar ao poder executivo certos poderes por meio de um decreto legislativo. E quando ele faz esse decreto legislativo ele coloca no decreto legislativo os limites impostos ao poder executivo. O melhor exemplo que nós temos disso é no controle de crises constitucionais que contém: estado de defesa, estado de sítio, e que você precisa que seja, no caso de estado de sítio, seja delegado ao poder executivo por decreto legislativo uma série de limites e situações de poderes que você terá em relação aos direitos fundamentais, como por exemplo: o executivo terá poderes porque ele pede para entrar na sua privacidade, e ler suas correspondências, ou para poder limitar o acesso a certas áreas por conta de um estado de sítio decretado a permissão do poder legislativo, e esse decreto tem os limites, e também um limite temporal, não apenas o que ele pode fazer, más um limite temporal. Se por acaso o poder executivo for além daquilo que o decreto legislativo permite, ou mais tempo do que o decreto legislativo permite, o poder legislativo poderá sustar esses atos. Então digamos que você tenha tido bem limitado a possibilidade de entrar, de ver as correspondências de todas as pessoas que moram na cidade de Ribeirão Preto por exemplo, porque ali existe a possibilidade de uma célula terrorista ou seja lá o que for e está causando distúrbios sociais em todo país, então ali eu posso entrar e ver as correspondências das pessoas que moram em Ribeirão Preto. Aí o governo federal faz isso, não só em Ribeirão Preto más em qualquer outra cidade, faz em Campinas, em São Paulo etc. ele não pode fazer isso porque o decreto legislativo limitava a essa cidade, aí ele vai lá e susta esses atos do poder executivo porque está indo além da delegação legislativa possível que o poder legislativo fez. Então nós dizemos que aqui nós dizemos que temos uma fiscalização política, o poder legislativo ficará de olho no poder executivo para que ele não vá além das suas funções, das funções delegadas a ele. Tanto é que depois da posse do estado de defesa e estado de sítio o poder legislativo cobrará do poder executivo as suas ações, suas atitudes enquanto esteve nesse período de emergência constitucional. Esse controle chamado de controle de crise constitucional é um exemplo, como se fosse um martelinho no vidro em que você quebra a normalidade constitucional para que você possa debelar algum tipo de crise muito grande. Isso somente pode acontecer em casos graves. 
2 – Convocação de ministro de estado e requerimento de informações. Pode o poder legislativo, câmara dos deputados o senado federal ou qualquer comissão que seja parte alí, antes da CPI, você pode convocar algum membro da presidência da República, algum ministro de Estado, ou qualquer titular de órgão no teor do artigo 50 da constituição federal para que ele possa prestar esclarecimento sobre alguma coisa isso aconteceu por exemplo com o Sérgio Moro, você pode pedir ao teor do artigo 50 da CF que algum ministro, que o titular de um órgão subordinado a presidência da república, ou seja de algum ministério qualquer por exemplo, que ele possa prestar esclarecimentos sobre alguma coisa, explicar o que está acontecendo por determinado fato ou em alguma razão, por que? Porque é uma fiscalização que tem. O poder legislativo vai fiscalizar o poder executivo, isso aconteceu por exemplo com o Sérgio Moro, o poder legislativo pode fiscalizar o poder executivo, então se ele vai fiscalizar ele precisa saber o que o executivo está fazendo ele vai falar, olha ministro Queiroga eu preciso que você venha prestar esclarecimento do que você tem feito durante a pandemia, lembrando que isso nem é a CPI ainda, isso são apenas esclarecimentos e ele não pode se negar a ir sob crime de responsabilidade. Ele pode é claro se ele tiver algum tipo de problema pedir para adiar para um outro momento, más ele precisa atender a esse pedido, e ele não pode recusar. Porque, porque essa é uma função específica política fiscalizatória do poder legislativo.
3 – Comissão parlamentar de inquérito – CPIs
A CPI ela é uma comissão temporária é uma comissão que visa investigar, investigar nos temos do artigo 58 parágrafo 3º da constituição federal, ela precisa investigar fato determinado que tenha uma grande repercussão social, econômica e com alguns limites.
4 – autorização e/ou aprovação do congresso nacional para atos concretos do poder executivo.
Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:
Obs. Veremos muitos momentos em que há competência exclusiva e a competência privativa, em muitos momentos da constituição federal isso será visto.
Regra geral, que quando nós lermos privativo na constituição federal, nós entenderemos que se trata de algo que pode ser delegado, emprestado, então quando se está privativo significa que se pode delegar, não é um poder somente seu, más você pode emprestar, delegar. Você não perde esse poder, pode se voltar o poder novamente para você, más você pode colocar uma outra entidade, um outro ente, um outro poder, com esse poder, você o empresta, você o delega, tal qual acontece com o decreto legislativo.
Quando se fala exclusivo, somente você pode fazer isso, somente. O que significa no artigo 49 quando se ler exclusivo, significa que apenas o congresso nacional pode, tem competência para resolver.
I - Resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional;
Ou seja, uma questão de relações exteriores
Primeiro caso de controle político, ou seja, o poder executivo pode fazer tratados más deverá voltar ao congresso nacional para ser ratificado por exemplo
Privativo pode delegar
Exclusivosomente que só você pode fazer
II - Autorizar o Presidente da República a declarar guerra, a celebrar a paz, a permitir que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente, ressalvados os casos previstos em lei complementar;
Um caso de controle do poder executivo, um caso do poder do congresso nacional, ou seja, câmara dos deputados e senado, os dois juntos.
III - autorizar o Presidente e o Vice-Presidente da República a se ausentarem do País, quando a ausência exceder a quinze dias;
Ou seja, se ele precisar ficar mais de 15 dias ausente ele precisará da autorização do congresso nacional.
Tudo isso é uma função fiscalizatória política.
IV - Aprovar o estado de defesa e a intervenção federal, autorizar o estado de sítio, ou suspender qualquer uma dessas medidas;
São casos de crise constitucional precisa do aval do congresso nacional. Passar pelo crivo do congresso nacional.
XII - apreciar os atos de concessão e renovação de concessão de emissoras de rádio e televisão;
Controle político, precisava passar pelo crivo do, não só do poder executivo, más depois do poder legislativo.
XIII - escolher dois terços dos membros do Tribunal de Contas da União; óbvio, se o tribunal de contas da união é um órgão auxiliar ao poder legislativo, para fazer controle financeiro, uma função fiscalizatória, é claro que precisará ter esse controle político dos membros do tribunal de contas da união.
XIV - aprovar iniciativas do Poder Executivo referentes a atividades nucleares; 
Precisa evidentemente da aprovação do congresso nacional, e não esqueçamos que o congresso nacional é composto pela câmara dos deputados mais o senado federal.
XV - Autorizar referendo e convocar plebiscito;
XVI - autorizar, em terras indígenas, a exploração e o aproveitamento de recursos hídricos e a pesquisa e lavra de riquezas minerais;
Tem que ser aprovado pelo poder legislativo e o congresso nacional
XVII - aprovar, previamente, a alienação ou concessão de terras públicas com área superior a dois mil e quinhentos hectares.
Questão de segurança nacional
XVIII - decretar o estado de calamidade pública de âmbito nacional previsto nos arts. 167-B, 167-C, 167-D, 167-E, 167-F e 167-G desta Constituição. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 109, de 2021)
SENADO FEDERAL
Art. 52 inciso III – CONTROLE POLÍTICO CLARO
III - aprovar previamente, por voto secreto, após arguição pública, a escolha de:
a) Magistrados, nos casos estabelecidos nesta Constituição;
b) Ministros do Tribunal de Contas da União indicados pelo Presidente da República;
c) Governador de Território;
d) Presidente e diretores do banco central;
e) Procurador-Geral da República;
f) titulares de outros cargos que a lei determinar;
quem faz a escolha é o senado.
São cargos em que quem faz a escolha é o senado federal
Art. 52. Compete (privativamente, equivoco o correto é exclusivamente) ao Senado Federal:
Isso significa que em tese se é privativamente pode ser delegado, entretanto é um equívoco da constituição federal, então em muitos momentos na nossa constituição federal, ler-se privativamente, entretanto é exclusivamente. Embora esteja escrito privativamente, ou seja, que pode ser delegado está errado, como acontece no caput do artigo 52, ou seja, não pode ser delegado.
IV - Aprovar previamente, por voto secreto, após arguição em sessão secreta, a escolha dos chefes de missão diplomática de caráter permanente;
Contínua a ideia de chefia de estado, precisa passar pelo crivo do senado federal.
V - Autorizar operações externas de natureza financeira, de interesse da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios;
VI - Fixar, por proposta do Presidente da República, limites globais para o montante da dívida consolidada da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
VII - dispor sobre limites globais e condições para as operações de crédito externo e interno da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, de suas autarquias e demais entidades controladas pelo Poder Público federal;
VIII - dispor sobre limites e condições para a concessão de garantia da União em operações de crédito externo e interno;
IX - Estabelecer limites globais e condições para o montante da dívida mobiliária dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
Todos esses tratam da questão financeira
Controle político fiscalizatório.
X - Suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal;
Aqui nós temos uma função fiscalizatória do poder legislativo especificamente do senado a respeito de uma norma declarada inconstitucional por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal; em controle DIFUSO de constitucionalidade, que é o que não está escrito. E não no controle concentrado.
função fiscalizatória do poder legislativo
Quando se vai aguar uma planta se deixar fechado só sai um jatinho de água e para espalhar o jato mexe no difusor. Um controle DIFUSO, significa um controle feito por várias pessoas. Nasce no judiciário, pelas mãos de qualquer JUIZ.
CONTROLE CONCENTRADO ele se concentra em um órgão STF, é o STF quem vai falar se determinada lei é inconstitucional ou não. Ao falar isso automaticamente ele retira essa norma inconstitucional do ordenamento jurídico, porque ela é inconstitucional.
No controle concentrado quem pode entrar e pedir, entrar com uma ação, uma ADI, para pedir que essa norma seja declarada inconstitucional são algumas pessoas políticas que consta na constituição federal como: o presidente da república, governadores de estados, partidos políticos com representação no congresso nacional, sindicatos confederações sindicais em âmbito nacional, se for procedente, essa norma é considerada pelo STF e ela é arrancada do sistema jurídico nacional.
O controle concentrado ele está, porque o pedido é que a norma seja considerada inconstitucional, ou constitucional, o controle difuso está na causa de pedir e não no pedido, porque qualquer um pode pedir.
Já o difuso é feito por qualquer um magistrado de qualquer grau.
Ex. entrar com uma ação para que reconheça o direito dela
X - Suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal;
O STF Informa ao senado federal para que o senado retire a eficácia da norma.
Controle difuso com juiz de primeiro grau, qualquer juiz de qualquer comarca.
O juiz a julga inconstitucional, mas ela continua existindo?
Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) (Vide Lei nº 13.105, de 2015) (Vigência)
Somente estes são legitimados para a propor a ação de controle concentrado. Somente estes. Só esses podem propor uma ação diretamente no STF para retirar a vigência de uma norma.
I - o Presidente da República;
II - a Mesa do Senado Federal;
III - a Mesa da Câmara dos Deputados;
 IV - a Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
 V - o Governador de Estado ou do Distrito Federal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
VI - o Procurador-Geral da República;
VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;
VIII - partido político com representação no Congresso Nacional;
IX - Confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional. Controle concentrado
Art. 52
XI - aprovar, por maioria absoluta e por voto secreto, a exoneração, de ofício, do Procurador-Geral da República antes do término de seu mandato;
Controle político exercido pelo poder legislativo
XIV - eleger membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII.
Um órgão de opinião que ajuda o presidente da república em certos assuntos e é meramente opinativo.
5 – Poderes controladores privativos do senado federal
6 – Impeachment do presidente da república e dos ministros (art. 86)
DAS COMISSÕES
CPIs - são comissões que são divididasentre temáticas, também chamadas de permanentes ou em razão de matéria que consta no artigo 58 parágrafo 2º da constituição federal. Essas comissões elas são responsáveis por discussões como o de projetos de lei, e estão listadas em especial no regimento interno da câmara dos deputados e no regimento interno do senado federal. São chamadas de comissões temáticas por que elas tratam de temas específicos como por exemplo a comissão referente a educação, ao meio ambiente, defesa do consumidor, comissão dos direitos humanos, elas existem tanto na câmara dos deputados como no senado federal.
1 – Comissões temáticas (permanentes) em razão da matéria existe no regimento interno educação, meio ambiente (câmara e senado) podem em alguns casos essas comissões podem votarem internamente projetos de lei sem que seja necessário que var ao plenário, ou seja, votação geral que todos os deputados ou senadores votam no projeto.
Essas comissões temáticas ou permanentes são comissões fixas que estão listadas tanto no regimento interno da câmara dos deputados quanto nos regimentos interno do senado federal.
Entre essas comissões as mais importantes são: a mais importante primeiramente é a comissão de constituição e justiça. Que é aquela comissão que vai fazer primeiro o controle de constitucionalidade, faz o primeiro filtro de constitucionalidade. É a comissão que vai dizer se o projeto de lei é constitucional ou não, controle prévio, e é ela que pode bombardear um projeto de lei, as outras comissões não pode.
Comissão de finanças e tributos existem tanto no senado como na câmara dos 
deputados.
2 - Comissões especiais ou temporárias – são comissões que são criadas de acordo com o regimento interno para estudar e verificar um específico caso, uma coisa muito complexa como por exemplo criar um novo código penal, Reforma trabalhista, reforma da previdência.
3 – Comissões mistas
São comissões que são formadas por senadores e por deputados federais também para casos específicos.
4 - Comissão representativa (recesso) – é uma comissão criada para representar o congresso no recesso – suponhamos que o presidente da república precise se ausentar do país por 20 dias, ele pode? Sim, mediante a autorização do congresso nacional, porém o congresso está em recesso, aí existe uma comissão representativa composta por 8 senadores e 17 deputados, é uma comissão que vai tentar representar as forças políticas do congresso nacional, para que eles fiquem ali de recesso, como se fosse um plantão, para que possa atuar em casos como esse, então se tem uma comissão representativa do congresso no recesso.
5 – Comissão parlamentar de inquérito CPI – ART. 58 – 3
É uma comissão TEMPORÁRIA, ou seja, ela tem tempo existir, 120 dias prorrogáveis por mais 60 dias, o propósito dela é investigar um fato determinado, ela tem certos poderes de investigação em específico.
Como e por que eu preciso de uma comissão parlamentar de inquérito? Essa comissão ela existe porque ela precisa:
Objeto. Investigar um fato determinado que seja, de relevante interesse para a vida pública e a ordem constitucional, legal, econômica e social do país, não podendo versar sobre fato exclusivamente privado ou de caráter pessoal. País, estado e municípios. E NÃO PODE FAZER UMA CPI SOBRE FATO EXCLUSIVAMENTE PRIVADO OU DE CARATER PESSOAL. NÓS TEMOS CPIs TANTO NA ESFERA FEDERAL, COMO NA ESFERA ESTADUAL COMO NA ESFERA MUNICIPAL.
Não pode ser objeto de CPI
Matérias que são pertinentes a: Câmara dos deputados, atribuições do poder judiciário, e aos estados.
E por que eu quero uma CPI para investigar? Por que uma CPI, comissão parlamentar de inquérito tem poderes próprios de investigação específicos de autoridades judiciais, então a CPI tem certos poderes de autoridades judiciais que podem ajudar em uma investigação. Fora esses poderes existem outros poderes que nem mesmo uma autoridade judiciária em tese inicialmente tem. Por exemplo a possibilidade de requerer algum tipo de inspeção, auditoria do TCU, Tribunal de contas da união, uma CPI federal. Então a CPI pode fazer alguns elementos investigativos que uma comissão comum, um grupo qualquer não tem. Como por exemplo a CPI pode:
A CPI pode: quebrar sigilo fiscal, quebrar sigilos bancários, quebrar sigilos de dados, por exemplo, quebrar sigilo de dados telefônicos (o que significa quebrar sigilo de dados telefônicos? não é fazer interceptação telefônica, quebrar sigilo de dados telefônicos Saber o conteúdo. Quem ligou para quem? Quê horas? Os dados pretéritos do conteúdo.
Diferença grampo – interceptação telefônica não pode
Ouvir testemunhas, inclusive sob pena de condução coercitiva.
Ouvir investigados ou indiciados
O QUE A CPI NÃO PODE
Praticar atos de jurisdição que seja exclusiva do poder judiciário, aquilo que a constituição determina que somente o juiz. Exclusivo do poder judiciário.
Diligência de busca domiciliar, por quê? Porque quem faz isso é o juiz.
Quebra de sigilo telefônico, por quê? Porque quem faz isso é o juiz.
ordem de prisão, por quê? Porque quem faz isso é o juiz. Salvo em caso de flagrante de delito. 
Requisitos fatos determinados.
Requisitos para que eu tenha uma CPI. federal.
Requerimento subscrito 1/3 da câmara dos deputados, senado federal ou ambos, mediantes 1/3 de seus membros.
Indicação com precisão de fato determinado a ser apurado na investigação parlamentar.
A CPI é um direito das minorias, então se um terço quiser e 2/3 não quiser mesmo assim haverá CPI.
Indicação de prazo certo – (máximo por 120 dias prorrogável por mais 60 dias.)
A CPI tem por objetivo criar (gerar) um relatório, isso significa que não terá nenhuma consequência a não ser gerar um relatório. e esse relatório será utilizado por quem de direito, ou seja, ele pode ser utilizado por exemplo, pela procuradoria geral da república, para entrar com uma ação penal, ou pela presidência da república para investigar alguma coisa internamente. Esse relatório da CPI só tem esse objetivo de gerar um relatório, ela não vai punir ninguém, ela não pode punir ninguém. Ele pode até recomendar uma punição, como é o que acontece.
Gerar um relatório
PROCESSO LEGISLATIVO ART. 61 DA CF
Competência legislativa basicamente é tratada na primeira fase que é a fase introdutória.
3 FASES 
1 - INTRODUTÓRIA
2 – CONSTITUTIVA
3 – COMPLEMENTAR
A primeira fase que é a fase introdutória ela fala da competência, ou seja, quem pode propor um projeto de lei.
O processo legislativo como o próprio nome já fala, é a forma pela qual se cria algum tipo legislativo. Nós temos vários tipos legislativos, e começaremos com base principalmente o processo legislativo referente as leis ordinárias e as leis complementares. Então iniciaremos nossos estudos aprendendo como que se cria uma lei ordinária e uma lei complementar. Então esse processo que é chamado de processo legislativo ordinário, ele se refere primeiramente a criação de leis ordinárias e de leis complementares. Quem são as pessoas que podem propor algum tipo de projeto de lei nesse sentido. Então o processo legislativo nada mais é do que a forma de se criar as leis e é aqui que surgem as questões formais de inconstitucionalidades, é claro que iremos também discutir aqui as questões materiais. porém a princípio o que nos interessa saber é que a questão formal se inicia aqui. Em especial quando nós falamos do artigo 61da CF, caput.
Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição.
então de cara nós temos que a competência do caput do artigo 61 nós chamamos de competência geral, e são essas partes que podem propor um projeto de lei. É importante sabermos isso, porque como nós temos um sistema misto de controle de constitucionalidade, porque sempre que uma parte não pode fazer um projeto de lei, que a constituição fala que esse assuntoé de uma outra parte, sempre que ela fizer um projeto de lei nesse sentido, esse projeto de lei estará eivado de vício de iniciativa. 
1 – Introdutória – vício formal de iniciativa (específico de iniciativa) se dar nessa fase do processo legislativo, pode ter outros vícios formais? Pode. Eu posso ter um vício formal na fase constitutiva? Pode sim. Eu posso ter um vício formal na fase complementar? Pode sim. E o que é um vício formal? Significa que você não seguiu o regramento constitucional para se criar uma lei, ou seja, a constituição federal como foi estudado ano passado ela tem uma forte influência da ideia de Claus Smit e Hans Kelsen no que tange ela se servir como se fosse um livro de receitas de bolos para tudo no nosso Estado. Então a constituição ela serve para especificar como funciona nossa federação, ela serve para especificar como funciona um projeto de leis, ela serve para especificar como é a competência tributária, ela vai dar para todos os entes políticos como se deve fazer tudo no Brasil. Por isso que ela fica no topo da pirâmide de Kelsen, então sempre que você não seguir esse procedimento, esse procedimento específico que está na constituição, teremos um vício formal de iniciativa. É um vício específico de iniciativa. Exemplo: precisa passar pela comissão de constituição e justiça, não passou? foi votado com um quórum equivocado? Ali esse projeto de lei já tem um vício, más não é um vício de iniciativa, é um vício que acontece na fase constitutiva, então simplesmente é um vício formal. Más quando a parte política faz uma proposta de lei, e esse projeto de lei vai para frente, o que acontece é que nós teremos um vício formal da mesma maneira más será chamado de vício formal de iniciativa.
Todo processo que nós temos no legislativo ele vai ter que seguir esse formalismo do direito. Obrigatoriamente tem que seguir, se não seguir para criar leis por exemplo, nós teremos uma lei que ela é em tese inconstitucional. Pode então uma lei ser proposta, passa pelo CCJ, passar pelo plenário ou não, ser enviada para a sanção ou não do presidente da República, ser promulgada, ir as ruas, ter validade e eficácia e mesmo assim ela ser inconstitucional? Sim, ela pode ser em tese inconstitucional. Ela vai gerar efeitos em quanto ela estiver em vigor. Ela continua funcionando, eu posso ter uma lei como por exemplo, a lei que corintiano não pode trocar seus bens (TV) utilizando o código de defesa do consumidor porque tem uma lei que fala que o código de defesa do consumidor não se aplica. Essa é uma lei que nós chegamos a conclusão que ela é inconstitucional. Más vejam ela é inconstitucional para quem? Quando? Em que momento? Então ela é em tese inconstitucional. Essa lei ela tem um erro, um vício material, ela fere materialmente, não é nem formalmente, ela nunca poderia ter vindo a lumi, porque ela tem um problema do princípio da igualdade, princípio da isonomia. Não poderia nunca ter sido promulgada, más foi, e como ela foi promulgada ela gera efeito. Más, professor ela é uma lei absurda. O que eu tenho que fazer com isso? Controle difuso e controle concentrado, essa lei em última análise terá que ser retirada pelo STF. Por meio do controle concentrado, más até lá ela gera efeitos. Ele só poderá trocar a TV dele a hora que o STF declarar a inconstitucionalidade dessa lei. Então todas as leis que são promulgadas em tese inconstitucional, porque ela passou por todos os filtros de constitucionalidade dentro do próprio processo constitucional, ela passa pela comissão de constituição e justiça, na câmara dos deputados, no senado federal, ela passa pela sanção presidencial, ela passa por tudo e ela vem e é promulgada. Nós em tese teremos uma lei constitucional. Então pode ser que se tenha um vício formal de iniciativa, um vício no começo do processo legislativo, e que ninguém percebeu, e que passou batido, e que foi embora e aí é que somente depois é que nós vamos falar sobre isso. E se nós tivermos esse tipo de vício, vocês poderão ter alegado isso no próprio caso da TV, talvez vocês poderiam ter alegado que ela sofria de um vício formal nas razões de vocês e também um vício material, dentro da causa de pedir. Olha no material ela é inconstitucional porque ela fere o direito de igualdade, más ela também tem um vício formal, por causa dela ter sido proposto por alguém que não poderia ou talvez ela ter sido aprovada por um quórum que não poderia ser aprovado. De qualquer maneira ela é inconstitucional, más ela gera efeitos.
O que são leis complementares e leis ordinárias? Há uma diferença entre elas? Sim, existe duas diferenças entre elas. E a primeira é material, o que isso quer dizer? Para que serve para a lei?
Uma lei complementar ela serve, portanto materialmente ela pretende complementar a constituição federal, como sabemos e estudamos no semestre passado existe normas que precisam de sua complementação por lei, ela por si só não tem eficácia, ela precisa de uma outra lei que lhe der eficácia, por exemplo: existe a necessidade de uma lei para o servidor público de greve, e fala a constituição federal que que ele tem direito a greve, trabalhador público tem direito a greve, más essa greve ela será regulamentada posteriormente por uma lei complementar, ou seja, não consigo utilizar essa norma porque ela falta uma complementação e essa complementação virá por lei complementar, então a lei complementar serve para dar eficácia a uma norma constitucional, então a lei complementar ela só existe quando a constituição chama. A constituição ela literalmente estará escrita esta norma será regulamentada por lei complementar. E aí o congresso nacional terá que fazer a lei complementar para regulamentar.
Por exemplo: se fala que é crime o tráfico de drogas, ora se eu for ler que o tráfico de drogas é crime, o que é droga? Eu preciso de algum tipo normativo dizendo o que é drogas, será que drogas é fumar cigarros? será que drogas é beber? Então eu preciso de um normativo que me diga o que é uma droga. Então veja, não tem eficácia. Então é a mesma coisa que acontece com a lei complementar, a lei complementar serve para dar eficácia para normas constitucionais, devemos lembrar que na pirâmide de Kelsen a constituição federal ela está no topo da pirâmide do nosso sistema jurídico.
Já a lei ordinária não, como o próprio nome já diz, ela é uma lei que servirá para qualquer assunto, dentro dos limites de competência, então ela pode servir para qualquer assunto desde que não seja de competência de uma lei complementar ou de uma emenda constitucional, eu posso utilizar como por exemplo a questão da COVID, vai ser utilizada para o que quiser, tem uma gama maior dentro das suas competências. Ou seja, invadir as competências de outras normas, por exemplo uma lei complementar ou uma emenda constitucional, por que o artigo 60 da CF diz que isso é competência da lei complementar ou da emenda constitucional. Então uma lei ordinária pode tudo menos aquilo que é proibido pela constituição federal. Então nós temos aqui duas diferenças básica materiais, entre uma lei ordinária e uma lei complementar.
Existe uma outra diferença importante que é uma diferença formal, e o que é uma diferença formal? Sempre que falarmos de diferença formal dentro do direito é no processo, é a questão do procedimento. Uma lei complementar ela precisa de maioria absoluta para ser aprovada, e o que isso significa? Significa que nós precisamos de metade mais um de todos os deputados, ou metade mais um de todos os senadores, para que seja aprovada uma lei complementar, ou seja, maioria absoluta. Exemplo: de 70 alunos 35 mais um, ou seja 36. Metade de todos mais um.
Já a maioria simples seria é a maioria de todos que estão presente, ou seja, metade mais um dos presentes.
Lei complementar – maioria absoluta
Lei ordinária – maioria simples
Então essas duas diferenças seria: competência e quórum de votação.
Existe uma grande discussão entre doutrinadores referente a hierarquia da lei complementar e das leis ordinárias, alguns doutrinadores acha que não existeuma questão de hierarquia más uma questão de competência. E existe uma outra tese defendida por outros doutrinadores que ela é sim superior hierarquicamente.
Isso é importante porque se seguirmos o raciocínio de Kelsen, se existir um conflito de normas, ou seja, de leis complementares e leis ordinárias teremos que dar mais visão a lei complementar, uma vez que Kelsen defende essa hierarquia.
Mas vamos lá, todas as leis são originadas a partir da Constituição. E como a lei complementar justamente complementa a Constituição, tem mais importância do que as leis ordinárias.
Então a maior parte da doutrina entende que não existe hierarquia entre essas normas. 
§ 1º São de iniciativa privativa (exclusiva) do Presidente da República as leis que:
I - Fixem ou modifiquem os efetivos das Forças Armadas; (ou seja, apenas o presidente da República pode propor um projeto de lei que vá aumentar os efetivos das forças armadas)
II - Disponham sobre:
a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração;
b) organização administrativa e judiciária, matéria tributária e orçamentária, serviços públicos e pessoal da administração dos Territórios;
c) servidores públicos da União e Territórios, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998)
d) organização do Ministério Público e da Defensoria Pública da União, bem como normas gerais para a organização do Ministério Público e da Defensoria Pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios;
e) criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública, observado o disposto no art. 84, VI; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)
f) militares das Forças Armadas, seu regime jurídico, provimento de cargos, promoções, estabilidade, remuneração, reforma e transferência para a reserva. (Incluída pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998)
FUNÇÃO EXCLUSIVA DO PODER EXECUTIVO (PRESIDENTE DA REPÚBLICA)
NOTEM QUE ATÉ AQUI NÓS TEMOS APENAS QUESTÕES REFERENTES AO PODER EXECUTIVO.
Pergunta, um senador da república tem a ideia para propor um projeto de lei para aumentar as forças armadas. O quê que acontece com esse projeto de lei? Vício, especificamente formal de iniciativa. Porque ele não pode propor.
Material seria se ele propusesse um projeto de lei ofendendo a constituição federal.
Vício material é o assunto da lei. Esse assunto a constituição não permite que seja feito dessa maneira, é material.
Há a lei é boa más tem um vício – formal, processual
A sanção presidencial, sana o vício formal de iniciativa? Ou convalida? 
Analisemos o parágrafo 1º - § 1º São de iniciativa privativa (exclusiva) do Presidente da República as leis que:
I - Fixem ou modifiquem os efetivos das Forças Armadas; (ou seja, apenas o presidente da República pode propor um projeto de lei que vá aumentar os efetivos das forças armadas)
II - Disponham sobre:
a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração;
b) organização administrativa e judiciária, matéria tributária e orçamentária, serviços públicos e pessoal da administração dos Territórios;
c) servidores públicos da União e Territórios, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998)
d) organização do Ministério Público e da Defensoria Pública da União, bem como normas gerais para a organização do Ministério Público e da Defensoria Pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios;
e) criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública, observado o disposto no art. 84, VI; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)
f) militares das Forças Armadas, seu regime jurídico, provimento de cargos, promoções, estabilidade, remuneração, reforma e transferência para a reserva. (Incluída pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998)
Tudo que está nesse parágrafo primeiro se refere a competência do poder executivo. (presidente da república)
Será que esse projeto é constitucional? Não, por vício de formal de iniciativa 
A sanção presidencial, sana o vício formal de iniciativa? Ou convalida? Ou seja, se o trabalho é o mesmo?
Não, a OAB entendeu de maneira correta e o STF também entende assim que a sanção presidencial não convalida vício de iniciativa.
Se isso não acontecesse nós jamais teríamos uma segurança jurídica, e isso é competência exclusiva do presidente da república.
Outro ponto importante é o princípio da simetria. O princípio da simetria ensina que tudo que houver na constituição federal deverá ser repetido dentro das suas competências na constituição estadual, então a constituição estadual ela deverá ser paralela a constituição federal, ela deve tratar das mesmas matérias que a constituição federal trata más dentro das competências estaduais, então esse princípio da simetria que ela veio do poder constituinte derivado também para a criação das constituições estaduais, ela vai discorrer para os estado e até como também para as prefeituras. Em que sentido? No sentido que o artigo 61 da CF.
§ 1º São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:
Inciso II alínea a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração;
Imaginemos o que talvez o presidente da república pudesse propor um projeto de lei em uma assembleia legislativa para a criação de cargos administrativos dentro do poder executivo estadual? Não, porque pelo princípio da simetria as constituições estaduais elas vão tratar da mesma matéria, então quem vai poder propor e tem competência para tal são os governadores. Então o governador por simetria é o “presidente” dos estados, então ele é o único que pode fazer uma proposta de lei para criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração, dentro do estado. Então pelo princípio da simetria isso tudo vale para os governadores e prefeitos.
Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:
I - Plebiscito;
II - Referendo;
III - iniciativa popular. (isso significa que a iniciativa popular, ou seja, propositura de leis por meios de iniciativa popular ela é um dos pilares da nossa democracia. Como exposto no inciso III do artigo 14 da nossa CF. e o que isso significa? Voltemos ao artigo 61 da CF, e vamos para o parágrafo 2º:
§ 2º A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados (ou seja, começa onde o projeto de lei? Obrigatoriamente de iniciativa popular? Na câmara dos deputados) de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles.
Ou seja, não apenas, aquele que nós vimos ali, quer dizer entre eles no caput do artigo 61, nós temos o povo, nós, nós também podemos apresentar um projeto de lei diretamente na câmara dos deputados, ao qual nós chamamos de projeto de lei de iniciativa popular, e isso é previsto tanto no artigo 14 da CF, com base na nossa soberania popular, soberania popular interna que significa o poder do povo que é o poder uno indivisível como pelo parágrafo 2º do artigo 61 da CF. que explica como se isso se dar, então vai passar primeiro pela câmara dos deputados, será votado ali esse projeto de lei, só que para que chegue a câmara dos deputados diretamente esse projeto de lei tem que ser subscrito por um por cento do eleitorado nacional, não é um por cento da população, um por cento dos que podem votar. E tem que ter distribuição em cinco estados, ou seja, não adianta você pegar o Estado de São Paulo inteiro e falar olha o estado de São Paulo inteiro que sozinho tem mais do que um por cento de eleitores e falar nós queremos esse projeto de lei, não isso tem queestá dividido em cinco estados, então eu preciso desses um por cento distribuído em cinco estados, e cada um desses estados tem que ter pelo menos 0,3 por cento dos eleitores, ou seja três décimos por cento, e não pode ter menos. Para que ele possa ser iniciado na câmara dos deputados.
Entretanto as coisas não são simples assim como parece, pois apenas um projeto de iniciativa popular foi aprovado no Brasil. E por que isso? Porque isso na verdade é para inglês ver, e por quê? Porque é apenas para comprovar que nós temos também uma democracia direta em que o povo pode, ou tem pelo menos um mecanismo de criação legislativa, ou seja, em tese o povo pode ir lá e criar as leis, inclusive isso é muito bonito no papel e é possível também no papel, más não é prático que o povo tem voz. O que acontece é que não precisa de tudo isso, se você consegue um por cento para propor um projeto de lei, eu quero um projeto de lei que vai conceder máscara gratuita na época da COVID, é um projeto de lei maravilhoso, entretanto nesse caso você pega o telefone e liga para um deputado federal ou um senador e fala eu tenho um projeto de lei que tem 0,01 por cento do eleitorado, você quer propor você em nome dessas pessoas? O deputado vai aceitar propor e ainda vai tirar foto com você. 
Então para quê que você se dar o trabalho de arranjar um porcento de assinaturas e subscritos em cinco estados por 0,03 de cada estado se basta você pegar o telefone e falar deputado fulano de tal, eu tenho aqui um mote de gente, dez mil pessoas, nem precisa ser muita gente, que querem um projeto de lei y aqui, o senhor propõe esse projeto de lei? É claro que ele vai propor. É muito mais fácil, que foi o que aconteceu com quase todos os projetos de iniciativa popular, algum deputado federal ou algum senador pega e fala, deixa comigo que eu apresento, foi o que aconteceu com o projeto de lei da Glória Perez. Não precisa disso, então nós temos apenas um que é sobre questão de habitação nacional, que foi um projeto realmente de iniciativa popular. De resto todos os projetos que se iniciam como iniciativa popular acabam sendo abraçados por algum parlamentar que apresentam o projeto, o que é muito mais fácil.
Voltemos ao artigo 61 da CF. parágrafo 2º
§ 2º A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados (ou seja, começa onde o projeto de lei? Obrigatoriamente de iniciativa popular? Na câmara dos deputados) de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles.
Quer dizer então que eu posso fazer um projeto de lei se eu tiver 1 por cento do eleitorado em cinco estados com 0,3 por cento do eleitorado de cada estado?
não poderia, não é simétrico, isso é competência do Estado e direito do povo
Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:
I - De um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;
II - Do Presidente da República;
III - de mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.
§ 1º A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.
§ 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.
§ 3º A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.
§ 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:
I - A forma federativa de Estado;
II - O voto direto, secreto, universal e periódico;
III - a separação dos Poderes;
IV - Os direitos e garantias individuais
Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição.
§ 2º A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles.
Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:
I - Plebiscito;
II - Referendo;
III - iniciativa popular.
Esse artigo ele fala que é possível lei de iniciativa popular, entretanto ele não fala que lei é essa. E o artigo 61 também não fala em nenhuma lei. No artigo 60 é um rol taxativo, ou seja, só pode aquilo que está ali. E onde está falando que não pode? Não fala de forma expressa. 
Parte da doutrina dizem que, quando você fala do artigo 61, no caput. Que diz.
Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição.
E dentro do artigo 61 nós temos o parágrafo 2º
§ 2º A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles. 
Apenas leis complementares e ordinárias
No entanto esses mesmos doutrinadores vão lá no artigo 60 e vão ver um rol ali que é isso aqui, e só isso. E o que está faltando aqui? A iniciativa popular. Ora então o constituinte originário não colocou no artigo 60 um inciso 4º falando em iniciativa popular. Então neste caso o silêncio também quer dizer algo. Esse silêncio quer dizer, não amiguinhos, só nos três incisos, porque se eu quisesse um 4º inciso eu colocaria ali. Então para essa parte da doutrina não é possível emenda constitucional por meio de lei de iniciativa popular.
Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:
I - De um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;
II - Do Presidente da República;
III - de mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.
Outra parte da doutrina fala o seguinte, olha na verdade quando o constituinte originário colocou no artigo 14 a lei de iniciativa popular para especificar o que é soberania popular, ele está querendo colocar a iniciativa popular como uma forma de controle legislativo do próprio povo, ele colocou aquilo acima da câmara dos deputados, acima do senado federal, a lei de iniciativa popular foi colocada ali não é à toa. O constituinte originário colocou ali para demonstrar que ali é um poder máximo. Voltemos ao artigo 14.
Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:
I - Plebiscito;
II - Referendo;
III - iniciativa popular. (isso significa que a iniciativa popular, ou seja, propositura de leis por meios de iniciativa popular ela é um dos pilares da nossa democracia.
Por que que o constituinte originário coloca no art. 14 a iniciativa popular? E não fala nada no art. 60.
Existe uma leve possibilidade de emenda constitucional por iniciativa popular por conta da soberania popular. Digamos que essa briga entre doutrinadores seria 49 por cento não e 51 por cento sim. Na opinião do professor não dar, pois o constituinte originário foi muito claro quanto a isso nos artigos 60 e 61 da CF.
Art. 96. Compete privativamente: (exclusivamente)
II - Ao Supremo TribunalFederal, aos Tribunais Superiores e aos Tribunais de Justiça propor ao Poder Legislativo respectivo, observado o disposto no art. 169:
a) a alteração do número de membros dos tribunais inferiores;
Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios:
b) a criação e a extinção de cargos e a remuneração dos seus serviços auxiliares e dos juízos que lhes forem vinculados, bem como a fixação do subsídio de seus membros e dos juízes, inclusive dos tribunais inferiores, onde houver; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)
Isso quer dizer que o STF pode propor exclusivamente projetos de lei que vão alterar a própria forma com que o poder judiciário trabalha. Ou seja, o STF vai propor uma lei se preciso for para a alteração dessas alíneas do inciso segundo. Claro que salvaguardando as questões orçamentárias. Essa é uma novidade o STF propõe projeto de lei complementar, ele tem competência para tal. O presidente da república pode propor um projeto de lei para alterar o número de membros dos tribunais superiores? Não, porque é competência exclusiva do STF. 
A lei complementar é superior a lei ordinária? Depende, para a maioria da doutrina não é.
O artigo 96 servirá como base para o artigo 73.
art. 73. O Tribunal de Contas da União, integrado por nove Ministros, tem sede no Distrito Federal, quadro próprio de pessoal e jurisdição em todo o território nacional, exercendo, no que couber, as atribuições previstas no art. 96. 
Ou seja, ele também poderá criar leis dentro do seu escopo interno, ele também poderá tal qual o artigo 96 se refere ao poder judiciário será um copia e cola do artigo 96 para o artigo 73. Então o TCU também pode propor um projeto de lei, tal qual a magistratura pode, dentro dos seus limites, porque eles também devem ter um tipo de limite, eles também estarão limitados a essa competência que é exclusiva deles para a sua organização interna.
§ 1º Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão nomeados dentre brasileiros que satisfaçam os seguintes requisitos:
Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados:
I - Autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado;
II - Proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa;
III - elaborar seu regimento interno;
IV – Dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação, transformação ou extinção dos cargos, empregos e funções de seus serviços, e a iniciativa de lei para fixação da respectiva remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias;
Ou seja, a câmara dos deputados, ela pode exclusivamente legislar sobre esses assuntos, seguindo a mesma linha de raciocínio, isso se dar por conta da autonomia e independência dos poderes. Nós precisamos que a câmara dos deputados possa se autogerir, competência exclusiva. 
Artigo 52 compete privativamente ao senado federal:
INCISO XIII - dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação, transformação ou extinção dos cargos, empregos e funções de seus serviços, e a iniciativa de lei para fixação da respectiva remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias;
Processo Legislativo
Pergunta: é possível que um deputado federal de São Paulo proponha um projeto de lei ordinária para modifica a estrutura da magistratura do tribunal de justiça (criando varas específicas) de São Paulo? Não constitui vício formal de iniciativa, porque isso seria competência do STF, primeiro porque está na constituição federal e depois porque o poder judiciário tem que ter sua harmonia e sua independência.
Lei ordinária
Lei complementar 
Diferença formal e material, competência e quórum de votação.
Tudo o que foi estudado foi a fase de iniciativa.
Processo Legislativo
1 – Fase de iniciativa
2 – Fase constitutiva
3 – Fase complementar
Fase constitutiva:
Agora vamos estudar a fase constitutiva.
A fase constitutiva é aquela fase em que o processo legislativo propriamente dito se complementa. Funciona. Então vamos lá, eu tenho um projeto de lei para alterar uma questão administrativa da câmara dos deputados, quem pode propor? Mesa diretora da câmara dos deputados.
Não pode ser um senador. Qualquer projeto de lei ele inicialmente de acordo com o artigo 58 do parágrafo 2º inciso I da nossa constituição federal, deverá passar pelas chamadas comissões temáticas.
O que são as comissões temáticas? São aquelas comissões formadas pelos parlamentares que estão previstas dentro do regimento interno tanto senado federal como da câmara dos deputados.
Essas comissões são específicas de alguns temas, por exemplo: comissão temática sobre educação, comissão temática sobre o meio ambiente, comissão temática sobre energia elétrica etc. existem várias comissões temáticas que são aquelas permanentes. 
Então dependendo do tipo de lei, ela passará por uma, duas, três comissões para que sejam discutidas, e as vezes modificadas. Então se eu tenho uma legislação que cuida de uma questão relativa à educação, ela vai passa pela comissão de educação. Ela pode ser aprovada dentro da própria comissão? Pode.
Passa pelo primeiro filtro prévio de constitucionalidade, depois de passar pelas comissões temáticas ela irá para a Comissão de Constituição e Justiça, a famosa CCJ. Então o projeto de lei é proposto por quem poder e passa pala CCJ, após passar pelas comissões temáticas.
O quê a CCJ fará? Entre outras coisas, porém a mais importante de tudo a CCJ, examinará a constitucionalidade do até então projeto de lei, que não é lei ainda, é um projeto de lei. Se a CCJ entender que ele é inconstitucional, acabou aqui, pelo menos para essa legislatura o projeto de lei, ele naufraga e morre aqui. Ele nem vai ao plenário, acabou aqui, a CCJ portanto é a comissão mais importante que nós temos, tanto na câmara como no senado federal. Se esse projeto de lei também tiver alguma mudança, e ele acarretar algum gasto ao orçamento ele passará também pela comissão de finanças e tributos. Que por sinal também é uma comissão importantíssima. Se tudo estiver ok, se não for bombardeado pelo CCJ, nem pela CFT, esse projeto, regra geral, irá ao plenário, (a reunião dos deputados ou senadores que vão votar o projeto, se for Lei ordinária o quórum de aprovação é a maioria simples, se for lei complementar o quórum de aprovação é de maioria absoluta, se for uma emenda constitucional quórum qualificado, ou seja quórum qualificado de 3/5 em dois turnos. Neste caso a emenda é bem mais difícil a aprovação. Então vinda ao plenário irá ser votado na casa iniciadora.
A casa iniciadora é a casa onde se inicia o trâmite desse processo legislativo. E qual será a casa iniciadora? Nós temos o sistema bicameral, ou seja, a câmara dos deputados, que representa o povo e a câmara do senado federal que representa os estados. 
Onde o projeto se inicia? Depende, depende do que a constituição falar, se for por exemplo um projeto proposto pelo presidente da república esse projeto se iniciará na câmara dos deputados.
Regra de ouro da competência: o projeto de lei se iniciará na câmara dos deputados se o projeto de lei vier por qualquer um daqueles previstos na competência geral do artigo 61 caput de desde que não venha nem do senado e nem de uma comissão do senado.
Se houver proposta de um senador ou de uma comissão do senado o projeto de lei se iniciará no senado, então a casa iniciadora será o senado. E a casa revisora será a câmara dos deputados. Se por acaso o projeto de lei for proposto por um deputado federal, for proposto pelo STF, for proposto pelo presidente da república ou qualquer outro o projeto de lei se iniciará na câmara dos deputados. Ou seja, todo projeto de lei se iniciará na câmara dos deputados, exceto o projeto de lei que for proposto por um senador ou por uma comissão

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