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18737145-assistencia-de-enfermagem-e-pacientes-com-alteracoes-neurologicas-parte-i-1-duplicado AULA 29-2

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ENFERMAGEM
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM E PACIENTES COM 
ALTERAÇÕES NEUROLÓGICAS – PARTE II
Livro Eletrônico
PRESIDENTE: Gabriel Granjeiro
VICE-PRESIDENTE: Rodrigo Teles Calado
COORDENADORA PEDAGÓGICA: Élica Lopes
ASSISTENTES PEDAGÓGICAS: Francineide Fontana, Kamilla Fernandes e Larissa Carvalho
SUPERVISORA DE PRODUÇÃO: Emanuelle Alves Melo
ASSISTENTES DE PRODUÇÃO: Giulia Batelli, Jéssica Sousa, Juliane Fenícia de Castro e Thaylinne Gomes Lima
REVISOR(A): Equipe Gran Online
DIAGRAMADOR: Equipe Gran Online
CAPA: Washington Nunes Chaves
Gran Cursos Online
SBS Quadra 02, Bloco J, Lote 10, Edifício Carlton Tower, Sala 201, 2º Andar, Asa Sul, Brasília-DF
CEP: 70.070-120
Capitais e regiões metropolitanas: 4007 2501 
Demais localidades: 0800 607 2500 Seg a sex (exceto feriados) / das 8h às 20h
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TODOS OS DIREITOS RESERVADOS – De acordo com a Lei n. 9.610, de 19.02.1998, nenhuma parte deste livro pode 
ser fotocopiada, gravada, reproduzida ou armazenada em um sistema de recupe ração de informações ou transmitida 
sob qualquer forma ou por qualquer meio eletrônico ou mecânico sem o prévio consentimento do detentor dos direitos 
autorais e do editor.
© 03/2019
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para THALIA MARA SILVA NUNES - 06416571102, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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NATALE SOUZA
Enfermeira, graduada pela UEFS – Universidade 
Estadual de Feira de Santana – em 1999; 
pós-graduada em Saúde Coletiva pela UESC – 
Universidade Estadual de Santa Cruz – em 2001, 
em Direito Sanitário pela FIOCRUZ em 2004; e 
mestre em Saúde Coletiva.
Atualmente, é servidora pública da Prefeitura 
Municipal de Salvador e atua como Educadora/
Pesquisadora pela Fundação Osvaldo Cruz – 
FIOCRUZ – no Projeto Caminhos do Cuidado. 
Além disso, é docente em cursos de pós-
graduação e preparatórios para concursos há 16 
anos, ministrando as disciplinas: Legislação do 
SUS, Políticas de Saúde, Programas de Saúde 
Pública e específicas de Enfermagem.
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Assistência de Enfermagem e Pacientes com Alterações Neurológicas – Parte II
Prof.ª Natale Souza
Sistema Neurológico – Parte II .....................................................................6
1. Apresentação .........................................................................................6
2. Introdução .............................................................................................7
3. Demência – Doença de Alzheimer .............................................................7
3.1. Fisiopatologia ......................................................................................9
3.1.2. Manifestações Clínicas......................................................................10
3.1.3. Manifestações Clínicas......................................................................12
3.1.4. Tratamento Clínico ...........................................................................12
3.1.5. Assistência de Enfermagem ..............................................................13
4. Aneurisma Cerebral ...............................................................................13
4.1. Manifestações Clínicas ........................................................................15
4.1.1. Assistência de Enfermagem ..............................................................17
4.1.2. Diagnósticos de Enfermagem ............................................................17
5. Acidente Vascular Encefálico Hemorrágico ................................................18
5.1. Fisiopatologia ....................................................................................19
5.1.2. Manifestações Clínicas......................................................................19
5.1.3. Tratamento Clínico ...........................................................................20
5.1.4. Assistência de Enfermagem ..............................................................21
6. Acidente Vascular Encefálico Isquêmico ...................................................22
6.1. Fisiopatologia ....................................................................................23
6.1.2. Manifestações Clínicas......................................................................24
6.1.3. Tratamento Clínico ...........................................................................25
6.1.4. Assistência de Enfermagem ..............................................................26
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6.1.5. Diagnósticos de Enfermagem ............................................................27
Questões inéditas .....................................................................................29
Gabarito ..................................................................................................34
Gabarito Comentado .................................................................................35
Referências Bibliográficas ..........................................................................45
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Assistência de Enfermagem e Pacientes com Alterações Neurológicas – Parte II
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SISTEMA NEUROLÓGICO – PARTE II
1. Apresentação
Sou a professora Natale Souza, enfermeira, graduada pela UEFS – Universi-
dade Estadual de Feira de Santana (1999), pós-graduada em Saúde Coletiva pela 
UESC – Universidade Estadual de Santa Cruz (2001), em Direito Sanitário pela Fio-
cruz (2004) e mestre em Saúde Coletiva.
Atualmente, sou funcionária pública da prefeitura de Salvador e atuo como edu-
cadora/pesquisadora pela Fundação Osvaldo Cruz – Fiocruz no Projeto Caminhos 
do Cuidado. Há 16 anos, atuo na docência em cursos de pós-graduação e prepara-
tórios para concursos, ministrando as disciplinas de: Legislação do SUS, Políticas de 
Saúde, Programas de Saúde Pública e Específicas de Enfermagem.
Escrevi os livros: Legislação do SUS para concursos, pela editora Concursos 
Psicologia; Legislação do SUS – Comentada e Esquematizada/Políticas de Saúde, 
Legislação do SUS e Saúde Coletiva – 500 Questões, pela editora Sanar. Escrevi 
também capítulos nos seguintes livros: 1000 Questões Comentadas de Enferma-
gem e 1000 Questões Residências em Enfermagem, da editora Sanar. Estou fina-
lizando mais três obras.
Assim que terminei a graduação, iniciei a minha trajetória em concursos pú-
blicos, como “concurseira” e docente. Fui aprovada em 12 concursos e seleções 
públicas. Apaixonei-me pela docência e, hoje, dedico meu tempo ao estudo dos co-
nhecimentos específicos de Enfermagem, da legislação específica do SUS e, claro, 
aos milhares de profissionais que desejam ingressar em umacarreira pública. 
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Nesta aula, abordaremos o seguinte tema: sistema neurológico – parte II, 
de forma que você saiba o que realmente é cobrado sobre o assunto. Fique aten-
to(a) aos grifos e caixas de textos, além dos comentários das questões.
“Tudo é uma questão de manter: a mente quieta, espinha ereta e o coração 
tranquilo.” (Walter Franco)
Bons estudos!
Natale Souza
2. Introdução
Olá, concurseiro(a)! Nesta aula, daremos continuidade aos nossos estudos com 
a parte II das doenças do sistema neurológico. São algumas delas:
• demência – doença de Alzheimer;
• aneurisma;
• AVE e AVI.
3. Demência – Doença de Alzheimer
Segundo TIMBY e SMITH (2005):
As alterações da atividade mental podem ocorrer em qualquer momento durante a vida. 
As funções cognitivas, como memórias recentes e a capacidade de aprendizado, alte-
ram gradualmente à medida que os indivíduos envelhecem. A demência que afeta mais 
comumente indivíduos idosos, refere-se a condições nas quais o declínio da memória e 
de outras funções mentais é suficientemente grave para afetar a vida cotidiana de um 
indivíduo. 
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BRUNNER e SUDDARTH (2016) explicam que a Doença de Alzheimer (DA) é a 
quinta causa principal de morte de indivíduos idosos. A DA é um dos tipos mais 
comuns de demência, e trata-se de:
É importante destacar que a DA não constitui parte normal do processo de enve-
lhecimento.
BRUNNER e SUDDARTH (2016) afirmam que:
Embora a maior situação de risco para a DA seja a idade crescente, muitos fatores 
ambientais, nutricionais e inflamatórios também podem determinar se uma pessoa irá 
sofrer essa doença cognitiva. A DA é um distúrbio cerebral complexo, causado por uma 
combinação de diversos fatores que podem incluir:
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Consoante BRUNNER e SUDDARTH (2016), a DA pode ser classificada em: 
3.1. Fisiopatologia
Para BRUNNER e SUDDARTH (2016):
Em clientes com DA, são observadas alterações neuropatológicas e bioquímicas espe-
cíficas. Essas alterações incluem emaranhados neurofibrilares e placas senis ou neuríti-
cas. Ocorre lesão neuronal principalmente no córtex cerebral, resultando em diminuição 
do tamanho do encéfalo. São encontradas alterações semelhantes no tecido cerebral 
normal de idosos, porém em menor grau. As células que utilizam o neurotransmissor 
acetilcolina são afetadas principalmente pela DA. Em nível bioquímico, observa-se dimi-
nuição da enzima ativa na produção de acetilcolina, que está especificamente envolvida 
no processamento da memória.
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Para TIMBY e SMITH (2005):
A diminuição do tamanho do córtex cerebral com a deficiência de acetilcolina explicam 
os deficit cognitivos e as alterações emocionais que acompanham a doença. O grau que 
placas e emaranhados estão presentes está diretamente relacionado à gravidade das 
manifestações da doença.
3.1.2. Manifestações Clínicas
Para BRUNNER e SUDDARTH (2016), os sintomas são altamente variáveis; al-
guns deles incluem:
• Nos estágios iniciais, podem ocorrer:
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• O estágio terminal pode durar:
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Durante os quais o paciente geralmente fica imóvel e necessita de cuidado total.
Segundo BRUNNER e SUDDARTH (2016), a morte costuma ocorrer em conse-
quência: 
3.1.3. Manifestações Clínicas
Consoante BRUNNER e SUDDARTH (2016):
Pode-se estabelecer um diagnóstico clínico acurado em cerca de 90% dos casos pela 
exclusão de outras causas de demência e causas reversíveis de confusão. Sintomas clí-
nicos identificados pela obtenção da história de saúde (incluindo história clínica, história 
familiar e história social e cultura e história medicamentosa) e exame físico (incluindo 
estado de saúde funcional e mental; por exemplo, Escala de Depressão Geriátrica e Mi-
niexame do Estado Mental).
3.1.4. Tratamento Clínico
Segundo BRUNNER e SUDDARTH (2016):
A principal meta consiste no controle dos sintomas cognitivos e comportamentais. Não 
existe nenhuma cura para a DA; contudo, vários medicamentos foram introduzidos para 
retardar a sua progressão. Para os sintomas leves a moderados, os inibidores da colines-
terase (ICEs), como cloridrato de donepezila, tartarato de rivastigmina, bromidrato de 
galantamina e tacrina, podem melhorar a capacidade cognitiva dentro de 6 a 12 meses 
de tratamento. Esses medicamentos aumentam a captação de acetilcolina no cérebro, 
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mantendo as habilidades de memória por certo período de tempo. A combinação de ICE 
com memantina também pode ser útil para os sintomas cognitivos leves a moderados.
3.1.5. Assistência de Enfermagem
Segundo TIMBY e SMITH (2005):
O principal foco da intervenção de enfermagem é ajuda o paciente e o responsável pelos 
cuidados a manter a melhor qualidade de vida possível promovendo suporte às funçõesfísicas e mentais e garantindo a segurança. Inicialmente os pacientes recebem assis-
tência em casa e enfermeiros domiciliares podem orientar a família sobre os cuidados 
físicos a doença e o tratamento. Além disso, eles provem apoio emocional e intervêm 
quando os familiares responsáveis pelos cuidados se tornam sobrecarregados. Quando 
se torna necessário transferir um paciente de casa para os serviços de retaguarda o 
enfermeiro supre as necessidades físicas do paciente por 24 horas.
4. Aneurisma Cerebral
O aneurisma intracraniano (cerebral) é a:
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Observe a figura:
BRUNNER e SUDDARTH (2016) explicam que a causa não é conhecida, porém o 
aneurisma pode ser decorrente de:
Os vasos mais comumente afetados são: 
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Para BRUNNER e SUDDARTH (2016):
Os sintomas surgem quando o aneurisma comprime nervos cranianos ou tecido cerebral 
adjacentes ou se rompe, causando hemorragia subaracnoidea. O prognóstico depende 
da idade e do estado neurológico do cliente, da existência de doenças associadas e da 
extensão e localização do aneurisma.
4.1. Manifestações Clínicas
BRUNNER e SUDDARTH (2016) apresentam como manifestações:
• os deficit neurológicos assemelham-se aos observados no AVE isquêmico;
• vômitos, alteração súbita e precoce do nível de consciência e, possivelmente, 
convulsões focais são observadas mais frequentemente na hemorragia intra-
cerebral aguda (em comparação com o AVE isquêmico), devido ao compro-
metimento frequente do tronco encefálico.
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A ruptura do aneurisma causa:
Se o aneurisma extravasar sangue e houver formação de um coágulo, o pacien-
te pode exibir pouco deficit neurológico ou apresentar sangramento grave, resul-
tando em dano cerebral, seguido rapidamente de coma e morte.
BRUNNER e SUDDARTH (2016) afirmam que:
A TC ou RM, a angiografia cerebral e a punção lombar (se a pressão intracraniana não 
estiver elevada) são procedimentos diagnósticos utilizados para confirmar um aneuris-
ma. Uma consideração é o rastreamento toxicológico (drogas psicoativas ilícitas) em 
clientes com menos de 40 anos de idade.
Ainda citando BRUNNER e SUDDARTH (2016), sobre manejo clínico:
As metas do tratamento consistem em possibilitar a recuperação do cérebro da agres-
são inicial (sangramento), evitar ou minimizar o risco de novo sangramento e prevenir 
e tratar outras complicações. O manejo pode consistir em repouso no leito com seda-
ção, para evitar agitação e estresse, manejo do vasoespasmo e tratamento clínico ou 
cirúrgico para evitar novo sangramento. Se o sangramento for causado por anticoagu-
lação com varfarina, a razão normalizada internacional (INR) pode ser corrigida com 
plasma fresco congelado e vitamina K. A reversão do efeito dos anticoagulantes mais 
recentes é mais complicada. As convulsões, quando ocorrem, são tratadas com agentes 
anticonvulsivantes, como a fenitoína; a hiperglicemia deve ser corrigida com a meta de 
normoglicemia. São implementadas medidas para prevenir tromboembolia venosa. Os 
agentes analgésicos são administrados para a cefaleia e a cervicalgia; a febre é tratada 
com paracetamol, bolus de soro fisiológico gelado e manta de resfriamento. O controle 
adequado da hipertensão diminui o risco de sangramento intracerebral adicional.
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Segundo BRUNNER e SUDDARTH (2016), o tratamento cirúrgico do paciente 
com aneurisma não roto é uma opção para evitar o sangramento em um aneuris-
ma ou a ocorrência de maior sangramento em um aneurisma que já se rompeu. É 
possível excluir um aneurisma da circulação cerebral por meio de:
Para BRUNNER e SUDDARTH (2016), a hemorragia intracerebral primária não 
é tratada cirurgicamente. No entanto, se o paciente demonstrar sinais de agra-
vamento no exame neurológico, elevação da pressão intracraniana ou sinais de 
compressão do tronco encefálico, recomenda-se a evacuação cirúrgica por meio de 
craniotomia.
4.1.1. Assistência de Enfermagem
Segundo TIMBY e SMITH (2005):
O enfermeiro realiza um exame neurológico, tomando cuidado para não perturbar o pa-
ciente. Ele mensura os sinais vitais frequentemente. Quando o paciente está consciente, 
o enfermeiro o enfermeiro pergunta apenas o essencial enquanto realiza a anamnese, 
limitando-se basicamente ao início dos sintomas atuais. Ele obtém um histórico mais 
completo com o auxílio de um membro da família. 
4.1.2. Diagnósticos de Enfermagem
Conforme BRUNNER e SUDDARTH (2016), são diagnósticos de Enfermagem:
• perfusão tissular (cerebral) ineficaz, relacionada com sangramento ou vaso-
espasmo;
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• alteração da percepção sensorial, relacionada com as restrições impostas pe-
las precauções do aneurisma;
• ansiedade relacionada com a doença e/ou restrições impostas pela condição 
clínica (precauções do aneurisma).
As metas para o paciente consistem em melhora da perfusão tissular cerebral, 
alívio da ansiedade e ausência de complicações (BRUNNER e SUDDARTH, 2016).
5. Acidente Vascular Encefálico Hemorrágico
Segundo BRUNNER e SUDDARTH (2016), os Acidentes Vasculares Encefálicos 
(AVE) hemorrágicos representam 15% a 20% dos distúrbios vasculares cerebrais e 
são principalmente causados por:
A hemorragia subaracnoidea resulta da ruptura de um aneurisma intracraniano em 
cerca de 50% dos casos complicações (BRUNNER e SUDDARTH, 2016).
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5.1. Fisiopatologia
Para BRUNNER e SUDDARTH (2016):
A fisiopatologia do AVE hemorrágico depende da causa e do tipo de distúrbio vascular 
cerebral. Os sinais/sintomas são provocados por hemorragia primária, aneurisma 
ou MAV que comprime os nervos cranianos ou o tecido cerebral ou, de modo 
mais dramático, quando um aneurisma ou MAV se rompe, causando hemorra-
gia subaracnoidea (hemorragia no espaço subaracnoideo craniano). O metabo-
lismo cerebral normal é afetado por qualquer um dos seguintes fatores: 
5.1.2. Manifestações Clínicas
O paciente com um acidente vascular cerebral hemorrágico pode apresentar 
uma ampla variedade de deficit neurológicos, similar ao paciente com acidente vas-
cular cerebral isquêmico (BRUNNER e SUDDARTH, 2012). São manifestações clíni-
cas do AVE hemorrágico de acordo com os autores BRUNNER e SUDDARTH (2016):
• cefaleia intensa de ocorrência súbita (no paciente consciente);
• vômitos;
• alterações súbitas iniciais no nível de consciência;
• possivelmente, convulsões focais (devido ao comprometimento frequente do 
tronco encefálico);
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• deficit neurológicos, incluindo motores, sensoriais, de nervos cranianos, cog-
nitivos e outras funções semelhantes ao AVE isquêmico;
• cefaleia súbita e intensa, perda da consciência por um período variável; dor 
e rigidez de nuca e coluna vertebral, característica de ruptura de aneurisma 
intracraniano ou MAV;
• possivelmente, distúrbios visuais (perda visual, diplopia, ptose) se houver 
comprometimento do nervo oculomotor;
• é também possível a ocorrência de tinido, tontura ou hemiparesia;
• podem ser observados outros deficit neurológicos semelhantes aos que ocor-
rem no AVE isquêmico;
• sangramento grave, que pode resultar em coma e morte.
5.1.3. Tratamento Clínico
De acordo com BRUNNER e SUDDARTH (2016):
As metas do tratamento clínico para o AVE hemorrágico consistem em possibilitar a re-
cuperação do cérebro do agravo inicial (sangramento), prevenir ou minimizar o risco de 
novo sangramento, evitar e tratar as complicações. O manejo consiste em repouso no 
leito com sedação para que não haja agitação e estresse, tratamento do vasoespasmo 
e tratamento clínico ou cirúrgico para evitar a ocorrência de novo sangramento. Se o 
sangramento for causado por anticoagulação com varfarina, a razão normalizada inter-
nacional (INR) pode ser corrigida com plasma fresco congelado e vitamina K. A reversão 
do efeito anticoagulante dos fármacos anticoagulantes mais recentes é mais complexa. 
São instituídas medidas profiláticas para evitar a ocorrência de tromboembolismo veno-
so, incluindo dispositivos de compressão sequencial (ou meias elásticas compressivas).
Sobre manejo cirúrgico BRUNNER e SUDDARTH (2016) salientam:
• as indicações para cirurgia incluem sinais de agravamento no exame neuroló-
gico, elevação da PIC ou sinais de compressão do tronco encefálico;
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• a cirurgia pode evitar o sangramento em um aneurisma não roto ou a ocor-
rência de sangramento subsequente em um aneurisma que já se rompeu, 
isolando o aneurisma por meio de ligadura ou clipe por meio de seu colo. O 
aneurisma pode ser reforçado se for envolvido com alguma substância que 
proporcione suporte e induza cicatrização;
• a evacuação cirúrgica é mais frequentemente realizada por meio de cranio-
tomia;
• é possível utilizar técnicas endovasculares em pacientes selecionados para 
ocluir o fluxo sanguíneo da artéria que alimenta o aneurisma com molas, ou 
outras técnicas podem ser usadas para ocluir o próprio aneurisma. Em aneu-
rismas grandes ou largos, um dispositivo semelhante a um stent pode ser 
usado para desviar seu fluxo sanguíneo;
• as complicações pós-operatórias incluem sintomas psicológicos (desorienta-
ção, amnésia, síndrome de Korsakoff, alterações da personalidade); embo-
lização intraoperatória ou ruptura de artéria; oclusão pós-operatória da ar-
téria; distúrbios hidroeletrolíticos (em consequência da disfunção do sistema 
neuro-hipofisário) e hemorragia digestiva.
5.1.4. Assistência de Enfermagem
Segundo BRUNNER e SUDDARTH (2016), são intervenções de Enfermagem 
diante de um paciente com AVE:
• rever com o paciente e a sua família os cuidados e a justificativa para as res-
trições necessárias durante a fase aguda;
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• incentivar o paciente a reiniciar o autocuidado assim que possível; fornecer 
dispositivos auxiliares, quando indicado. Pode ser necessário realizar modifi-
cações na residência;
• fornecer orientação ao paciente e aos seus familiares sobre as causas do AVE 
hemorrágico, possíveis consequências, tratamentos clínicos ou cirúrgicos re-
levantes e importância das intervenções para evitar e detectar complicações;
• instruir a família a apoiar o paciente e fornecer reforço positivo.
Para BRUNNER e SUDDARTH (2016), são cuidados continuados:
• avaliar e abordar as necessidades e deficit evidentes do paciente após o AVE 
hemorrágico;
• reiterar ao paciente e a sua família a importância de seguir as recomendações 
para evitar a ocorrência de outro AVE hemorrágico e manter as consultas de 
acompanhamento com profissionais de saúde para monitorar os fatores de 
risco;
• rever os sinais e sintomas de complicações específicas;
• identificar medidas de segurança para evitar quedas;
• orientar o paciente e sua família sobre medicamentos, incluindo nome, es-
quema posológico e efeitos colaterais; identificar qualquer barreira ao acesso 
de medicamentos e orientar como resolver essas barreiras;
• encaminhar o paciente ao serviço de cuidados domiciliares (home care), se 
necessário.
6. Acidente Vascular Encefálico Isquêmico
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BRUNNER e SUDDARTH (2016) afirmam que o Acidente Vascular Encefálico 
(AVE) isquêmico consiste em:
6.1. Fisiopatologia
BRUNNER e SUDDARTH (2016) acreditam que:
O AVE é uma lesão do neurônio motor superior, que resulta em perda do controle vo-
luntário sobre os movimentos motores. Em geral, os AVE são hemorrágicos (15%) ou 
isquêmicos (não hemorrágicos) (85%). Os AVE isquêmicossão classificados de acordo 
com a sua causa: 
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Para BRUNNER e SUDDARTH (2016):
Os AVE criptogênicos não têm causa conhecida, e os outros tipos de AVE resultam de 
uso de drogas ilícitas, coagulopatias, enxaqueca e dissecção espontânea das artérias 
carótidas e vertebrais. O resultado consiste em interrupção da irrigação do cérebro, cau-
sando perda temporária ou permanente dos movimentos, pensamento, memória, fala 
ou sensibilidade. As intervenções precoces no processo isquêmico com medicamentos, 
tais como o ativador do plasminogênio tecidual (t-PA) e fármacos que protejam o cére-
bro de lesão secundária (denominados agentes neuroprotetores), conseguem limitar a 
extensão da lesão encefálica secundária a um AVE.
6.1.2. Manifestações Clínicas
Os sinais e sintomas gerais incluem:
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As funções motoras, sensoriais, cognitivas e dos nervos cranianos e outras fun-
ções podem estar comprometidas (BRUNNER e SUDDARTH, 2016).
6.1.3. Tratamento Clínico
Segundo BRUNNER e SUDDARTH (2016):
O diagnóstico e o tratamento imediatos são essenciais para preservar a função cerebral. 
Os clientes que sofreram ataques isquêmico transitório (AIT) ou AVE devem receber 
manejo clínico para prevenção secundária. As condições subjacentes modificáveis ou 
passíveis de tratamento devem ser consideradas e tratadas (p. ex., a fibrilação atrial é 
tratada com varfarina com dose ajustada para anticoagulação). As intervenções iniciais 
para o tratamento do AVE isquêmico incluem agentes trombolíticos, que são usados 
para a lise do coágulo sanguíneo que bloqueia o fluxo sanguíneo para o cérebro, e agen-
tes anticoagulantes.
Em relação ao manejo cirúrgico, BRUNNER e SUDDARTH (2016) afirmam que:
• é possível realizar hemicraniectomia para a PIC elevada decorrente de edema 
cerebral em um AVE muito grande;
• a intubação com tubo endotraqueal é realizada para estabelecer acesso res-
piratório, se necessário;
• deve-se instituir monitoramento hemodinâmico contínuo (as metas para a 
pressão arterial continuam controvertidas para um paciente que não recebeu 
terapia trombolítica; o tratamento anti-hipertensivo pode ser suspenso, a não 
ser que a PA sistólica ultrapasse 220 mmHg ou que a PA diastólica exceda 
120mmHg);
• efetua-se uma avaliação neurológica para determinar se o AVE está evoluindo 
e se outras complicações agudas estão se desenvolvendo;
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• o principal procedimento cirúrgico para pacientes selecionados com AIT e AVE 
leve é a Endarterectomia Carotídea (EAC); a colocação de stent na artéria 
carótida, associada ou não à angioplastia, constitui um procedimento menos 
invasivo que é utilizado para pacientes selecionados com estenose grave.
6.1.4. Assistência de Enfermagem
Durante a Fase Aguda – 1 a 3 Dias
BRUNNER e SUDDARTH (2016) afirmam que é preciso pesar o paciente (para de-
terminar as doses dos medicamentos) e manter um fluxograma neurológico para 
refletir os seguintes parâmetros de avaliação de enfermagem:
• Alteração do nível de consciência ou responsividade, capacidade de falar e 
orientação;
• Existência ou não de movimentos voluntários ou involuntários dos membros: 
tônus muscular, postura corporal e posição da cabeça;
• Abertura dos olhos, tamanho comparativo das pupilas e reações pupilares à 
luz e posição ocular;
• Coloração da face e dos membros; temperatura e umidade da pele;
• Qualidade e frequências do pulso e da respiração; valores da gasometria ar-
terial, temperatura corporal e pressão arterial;
• Volumes de líquidos ingeridos ou administrados e volume de urina excretada 
a cada 24 horas;
• Sinais de sangramento;
• Manutenção da pressão arterial nos limites normais.
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Fase Pós-aguda
De acordo com BRUNNER e SUDDARTH (2016), deve- se avaliar as seguintes 
funções:
• estado mental (memória, capacidade de atenção, percepção, orientação, afe-
to, fala e linguagem);
• sensibilidade e percepção (em geral, a percepção do paciente de dor e tem-
peratura está diminuída);
• controle motor (movimento dos membros superiores e inferiores), capaci-
dade de deglutição, estado de nutrição e de hidratação, integridade da pele, 
tolerância à atividade e funções intestinal e vesical;
• manter foco contínuo em qualquer comprometimento funcional nas ativida-
des diárias do paciente.
6.1.5. Diagnósticos de Enfermagem
Segundo BRUNNER e SUDDARTH (2016), são diagnósticos de Enfermagem:
• mobilidade física prejudicada, relacionada com hemiparesia perda do equilí-
brio e da coordenação, espasticidade e lesão cerebral;
• dor aguda, relacionada com hemiplegia e desuso;
• deficit de autocuidado (tomar banho, realizar higiene pessoal, usar o banheiro, 
vestir-se, arrumar-se e alimentar-se), relacionado com as sequelas do AVE;
• percepção sensorial perturbada (cinestésica, tátil ou visual) relacionada com 
alteração da recepção, transmissão ou integração sensorial;
• deglutição prejudicada;
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• eliminação urinária prejudicada, relacionada com bexiga flácida instabilidade 
do detrusor, confusão mental ou dificuldade na comunicação;
• processo do pensamento perturbado e comprometimento da comunicação 
verbal relacionados com lesão cerebral;
• risco de integridade da pele prejudicada, relacionado com hemiparesia ou 
hemiplegia e mobilidade diminuída;
• processos familiares interrompidos, relacionados com doença que onera a 
família (por exemplo, queimaduras extensas, traumatismo que resulta em 
tetraplegia) e a carga imposta aos cuidadores;
• disfunção sexual, relacionada com os deficit neurológicos ou o medo de fra-
casso.
Consoante BRUNNER e SUDDARTH (2016):
As principais metas para o cliente (e a sua família)incluem melhora da mobilidade; 
prevenção da dor no ombro; realização do autocuidado; minimização da privação sen-
sorial e perceptiva; prevenção da aspiração; continência intestinal e vesical; melhora da 
interpretação ambiental; obtenção de comunicação efetiva; manutenção da integridade 
da pele; restauração do funcionamento familiar; melhora da função sexual e ausência 
de complicações. As metas são afetadas pelo conhecimento de como estava o cliente 
antes do AVE.
Observe a figura que representa o AVI e o AVE:
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QUESTÕES INÉDITAS
Questão 1 (QUESTÃO INÉDITA) A Doença de Alzheimer é um dos tipos mais co-
muns de demência, e trata-se, EXCETO:
a) doença neurológica degenerativa progressiva e irreversível
b) que começa de modo insidioso
c) agitação, irritabilidade e violência
d) que se caracteriza por perdas graduais da função cognitiva e por distúrbios no 
comportamento e afeto
e) doença neurológica degenerativa regressiva e reversível
Questão 2 (QUESTÃO INÉDITA) O estágio terminal da Doença de Alzheimer pode 
durar:
a) de 6 meses a um ano
b) de 3 meses a um ano
c) meses ou anos
d) Dois anos
e) Até 5 anos
Questão 3 (QUESTÃO INÉDITA) A morte da Doença de Alzheimer costuma ocorrer 
em consequência, EXCETO: 
a) das complicações de pneumonia
b) desnutrição
c) desidratação
d) das complicações psicológicas
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Questão 4 (QUESTÃO INÉDITA) O aneurisma intracraniano (cerebral) é a:
a) tipos mais comuns de demência
b) Dilatação das paredes de uma artéria cerebral 
c) elevação da pressão intracraniana 
d) Dilatação das paredes de uma artéria pulmonar
Questão 5 (QUESTÃO INÉDITA) Os vasos mais comumente afetados no aneuris-
ma são, EXCETO:
a) artérias carótida externa
b) cerebrais anterior ou posterior
c) comunicantes anterior ou posterior
d) cerebral média
Questão 6 (QUESTÃO INÉDITA) A Doença de Alzheimer pode ser classificada em: 
a) DA familiar ou de início precoce
b) DA elevada
c) DA familiar moderada
d) DA familiar ou de início tardio
Questão 7 (QUESTÃO INÉDITA) A Doença de Alzheimer é um distúrbio cerebral 
complexo, causado por uma combinação de diversos fatores que podem incluir, 
EXCETO
a) genética
b) alterações de neurotransmissores
c) presença de transtornos convulsivos
d) hormônios da alegria
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Questão 8 (QUESTÃO INÉDITA) A causa do aneurisma não é conhecida, porém 
pode ser decorrente, EXCETO:
a) genética
b) aterosclerose
c) doença vascular hipertensiva
d) idade avançada. 
Questão 9 (QUESTÃO INÉDITA) Os sintomas do aneurisma surgem, EXCETO:
a) quando o aneurisma comprime nervos cranianos
b) se rompe
c) quando o aneurisma comprime tecido cerebral
d) elevação da pressão intracraniana 
Questão 10 (QUESTÃO INÉDITA) Quando um aneurisma é rompido causa, exceto:
a) cefaleia súbita e inusitadamente intensa
b) frequência, perda da consciência por um período variável 
c) dor na nuca e no peito
d) distúrbios visuais
Questão 11 (QUESTÃO INÉDITA) Se o aneurisma extravasar sangue e houver for-
mação de um coágulo, o cliente pode exibir: 
a) pouco deficit neurológico
b) aumento do deficit neurológico
c) sangramento de moderado, que não ocasiona dano cerebral
d) não ocorre o risco de morte
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Questão 12 (QUESTÃO INÉDITA) É possível excluir um aneurisma da circulação 
cerebral por meio de:
a) Ligadura ou clipe através de seu colo
b) uso de medicamentos
c) dissecção do seu colo
d) exames neurológicos 
Questão 13 (QUESTÃO INÉDITA) O acidente vascular encefálico (AVE) isquêmico 
consiste em:
a) Perda súbita da função cerebral
b) aumento do deficit neurológico
c) irrigação do cérebro
d) elevação da pressão intracraniana 
Questão 14 (QUESTÃO INÉDITA) Sobre acidente vascular encefálico isquêmico é 
correto afirmar que seus sinais e sintomas gerais incluem, EXCETO:
a) dormência ou fraqueza da face
b) dificuldade em falar
c) dificuldade na marcha
d) depressão
Questão 15 (QUESTÃO INÉDITA) Doença neurológica degenerativa progressiva e 
irreversível, que começa de modo insidioso que se caracteriza por perdas graduais 
da função cognitiva e por distúrbios no comportamento e afeto. 
a) de Creutzfeldt-Jakob.
b) de Alzheimer.
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c) vascular.
d) de Parkinson.
e) de Pick.
Questão 16 (QUESTÃO INÉDITA) Acidente Vascular Cerebral em que o paciente 
pode apresentar uma ampla variedade de deficit neurológicos, similar ao paciente 
com acidente vascular cerebral isquêmico.
a) isquêmico.
b) transitório.
c) hemorrágico.
d) aterosclerótico. 
e) temporário. 
Questão 17 (QUESTÃO INÉDITA) Os AVE isquêmicos são classificados de acordo 
com a sua causa, EXCETO
a) AVE trombóticos em artérias de grandes calibres 
b) AVE em pequenas artérias penetrantes 
c) AVE embólicos cardiogênicos 
d) AVE aterosclerótico
e) AVE criptogênicos 
Questão 18 (QUESTÃO INÉDITA) Dentre as abaixo, são sinais e sintomas para 
acidente vascular cerebral isquêmico:
a) endocardite trombótica não bacteriana.
b) hipocinesia de ventrículo esquerdo.
c) cardiopatia com fibrilação atrial.
d) tonturas; dificuldade na marcha; ou cefaleia intensa e súbita.
e) defeito de septo atrial.
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GABARITO
1. e
2. c
3. d4. b
5. a
6. a
7. d
8. a
9. d
10. c
11. a
12. a
13. a
14. d
15. b
16. c
17. d
18. d
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GABARITO COMENTADO
Questão 1 (QUESTÃO INÉDITA) A Doença de Alzheimer é um dos tipos mais co-
muns de demência, e trata-se, EXCETO:
a) doença neurológica degenerativa progressiva e irreversível
b) que começa de modo insidioso
c) agitação, irritabilidade e violência
d) que se caracteriza por perdas graduais da função cognitiva e por distúrbios no 
comportamento e afeto
e) doença neurológica degenerativa regressiva e reversível
Letra e.
A DA é um dos tipos mais comuns de demência, e trata-se de doença neurológica 
degenerativa progressiva e irreversível, que começa de modo insidioso e se carac-
teriza por perdas graduais da função cognitiva e por distúrbios no comportamento 
e afeto. 
Questão 2 (QUESTÃO INÉDITA) O estágio terminal da Doença de Alzheimer pode 
durar:
a) de 6 meses a um ano
b) de 3 meses a um ano
c) meses ou anos
d) Dois anos
e) Até 5 anos
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Letra c.
O estágio terminal pode durar: MESES ou ANOS.
Questão 3 (QUESTÃO INÉDITA) A morte da Doença de Alzheimer costuma ocorrer 
em consequência, EXCETO: 
a) das complicações de pneumonia
b) desnutrição
c) desidratação
d) das complicações psicológicas
Letra d.
Segundo BRUNNER e SUDDARTH (2016), a morte costuma ocorrer em consequên-
cia das complicações de pneumonia, desnutrição ou desidratação.
Questão 4 (QUESTÃO INÉDITA) O aneurisma intracraniano (cerebral) é a:
a) tipos mais comuns de demência
b) Dilatação das paredes de uma artéria cerebral 
c) elevação da pressão intracraniana 
d) Dilatação das paredes de uma artéria pulmonar
Letra b.
O aneurisma intracraniano (cerebral) é a dilatação das paredes de uma artéria ce-
rebral, consequente a fraqueza da parede arterial. 
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Questão 5 (QUESTÃO INÉDITA) Os vasos mais comumente afetados no aneuris-
ma são, EXCETO:
a) artérias carótida externa
b) cerebrais anterior ou posterior
c) comunicantes anterior ou posterior
d) cerebral média
Letra a.
Os vasos mais comumente afetados são: 
• artérias carótida interna;
• cerebrais anterior ou posterior;
• comunicantes anterior ou posterior;
• cerebral média. 
Questão 6 (QUESTÃO INÉDITA) A Doença de Alzheimer pode ser classificada em: 
a) DA familiar ou de início precoce
b) DA elevada
c) DA familiar moderada
d) DA familiar ou de início tardio
Letra a.
A DA pode ser classificada em: 
• familiar ou de início precoce;
• esporádica ou de início tardio.
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Questão 7 (QUESTÃO INÉDITA) A Doença de Alzheimer é um distúrbio cerebral 
complexo, causado por uma combinação de diversos fatores que podem incluir, 
EXCETO
a) genética
b) alterações de neurotransmissores
c) presença de transtornos convulsivos
d) hormônios da alegria
Letra d.
BRUNNER e SUDDARTH (2016) afirmam que a DA é um distúrbio cerebral comple-
xo, causado por uma combinação de diversos fatores que podem incluir:
• genética;
• alterações de neurotransmissores;
• anormalidades vasculares;
• hormônios do estresse;
• alterações circadianas;
• traumatismo cranioencefálico;
• presença de transtornos convulsivos.
Questão 8 (QUESTÃO INÉDITA) A causa do aneurisma não é conhecida, porém 
pode ser decorrente, EXCETO:
a) genética
b) aterosclerose
c) doença vascular hipertensiva
d) idade avançada. 
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Letra a.
BRUNNER e SUDDARTH (2016) afirmam que a causa não é conhecida, porém o 
aneurisma pode ser decorrente de:
• aterosclerose;
• defeito congênito da parede vascular;
• doença vascular hipertensiva;
• Traumatismo Cranioencefálico (TCE);
• idade avançada. 
Questão 9 (QUESTÃO INÉDITA) Os sintomas do aneurisma surgem, EXCETO:
a) quando o aneurisma comprime nervos cranianos
b) se rompe
c) quando o aneurisma comprime tecido cerebral
d) elevação da pressão intracraniana 
Letra d.
Os sintomas do aneurisma surgem, exceto a alternativa “d” (elevação da pressão 
intracraniana).
Questão 10 (QUESTÃO INÉDITA) Quando um aneurisma é rompido causa, exceto:
a) cefaleia súbita e inusitadamente intensa
b) frequência, perda da consciência por um período variável 
c) dor na nuca e no peito
d) distúrbios visuais
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Letra c.
A ruptura do aneurisma causa:
• cefaleia súbita e inusitadamente intensa; com frequência, perda da consciên-
cia por um período variável;
• dor e rigidez na nuca e na coluna vertebral; e
• distúrbios visuais (perda visual, diplopia, ptose).
Além disso, podem ocorrer tinido, tontura e hemiparesia.
Questão 11 (QUESTÃO INÉDITA) Se o aneurisma extravasar sangue e houver for-
mação de um coágulo, o cliente pode exibir: 
a) pouco deficit neurológico
b) aumento do deficit neurológico
c) sangramento de moderado, que não ocasiona dano cerebral
d) não ocorre o risco de morte
Letra a.
Se o aneurisma extravasar sangue e houver formação de um coágulo, o paciente 
pode exibir pouco deficit neurológico ou apresentar sangramento grave, resultando 
em dano cerebral, seguido rapidamente de coma e morte.
Questão 12 (QUESTÃO INÉDITA) É possível excluir um aneurisma da circulação 
cerebral por meio de:
a) Ligadura ou clipe através de seu colo
b) uso de medicamentos
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c) dissecção do seu colo
d) exames neurológicos 
Letra a.
É possível excluir um aneurisma da circulação cerebral por meio de: ligadura ou 
clipe por meio de seu colo; ou ele pode ser reforçado, envolvendo-o para propor-
cionar suporte.
Questão 13 (QUESTÃO INÉDITA) O acidente vascular encefálico (AVE) isquêmico 
consiste em:
a) Perda súbita da função cerebral
b) aumento do deficit neurológico
c) irrigação do cérebro
d) elevação da pressão intracraniana 
Letra a.
BRUNNER e SUDDARTH (2016) afirmam que o Acidente Vascular Encefálico (AVE) 
isquêmico consiste em: perda súbita da função cerebral em consequência da inter-
rupção da irrigação para uma parte do cérebro. 
Questão 14 (QUESTÃO INÉDITA) Sobre acidente vascular encefálico isquêmico é 
correto afirmar que seus sinais e sintomas gerais incluem, EXCETO:
a) dormência ou fraqueza da face
b) dificuldade em falar
c) dificuldade na marcha
d) depressão
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Letra d.
Os sinais e sintomas gerais incluem:
• dormência ou fraqueza da face, dos braços ou das pernas (sobretudo em um 
lado do corpo);
• confusão mental ou alteração do estado mental; 
• dificuldade em falar ou compreender a fala; 
• distúrbios visuais;
• perda de equilíbrio ou de coordenação;
• tonturas; dificuldade na marcha; ou cefaleia intensa e súbita.
Questão 15 (QUESTÃO INÉDITA) Doença neurológica degenerativa progressiva e 
irreversível, que começa de modo insidioso que se caracteriza por perdas graduais 
da função cognitiva e por distúrbios no comportamento e afeto. 
a) de Creutzfeldt-Jakob.
b) de Alzheimer.
c) vascular.
d) de Parkinson.
e) de Pick.
Letra b.
A DA é uma doença neurológica degenerativa progressiva e irreversível, que come-
ça de modo insidioso e se caracteriza por perdas graduais da função cognitiva e por 
distúrbios no comportamento e afeto. 
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Questão 16 (QUESTÃO INÉDITA) Acidente Vascular Cerebral em que o paciente 
pode apresentar uma ampla variedade de deficit neurológicos, similar ao paciente 
com acidente vascular cerebral isquêmico.
a) isquêmico.
b) transitório.
c) hemorrágico.
d) aterosclerótico. 
e) temporário. 
Letra c.
O paciente com um acidente vascular cerebral hemorrágico pode apresentar uma 
ampla variedade de deficit neurológicos, similar ao paciente com acidente vascular 
cerebral isquêmico (BRUNNER e SUDDARTH, 2012).
Questão 17 (QUESTÃO INÉDITA) Os AVE isquêmicos são classificados de acordo 
com a sua causa, EXCETO
a) AVE trombóticos em artérias de grandes calibres 
b) AVE em pequenas artérias penetrantes 
c) AVE embólicos cardiogênicos 
d) AVE aterosclerótico
e) AVE criptogênicos 
Letra d.
Os AVE isquêmicos são classificados de acordo com a sua causa: 
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• AVE trombóticos em artérias de grandes calibres (20%);
• AVE em pequenas artérias penetrantes (25%);
• AVE embólicos cardiogênicos (20%);
• AVE criptogênicos (30%) e outros AVE (5%).
Questão 18 (QUESTÃO INÉDITA) Dentre as abaixo, são sinais e sintomas para 
acidente vascular cerebral isquêmico:
a) endocardite trombótica não bacteriana.
b) hipocinesia de ventrículo esquerdo.
c) cardiopatia com fibrilação atrial.
d) tonturas; dificuldade na marcha; ou cefaleia intensa e súbita.
e) defeito de septo atrial.
Letra d.
São sinais e sintomas para acidente vascular cerebral isquêmico: dormência ou 
fraqueza da face, dos braços ou das pernas (sobretudo em um lado do corpo); con-
fusão mental ou alteração do estado mental; dificuldade em falar ou compreender 
a fala; distúrbios visuais; perda de equilíbrio ou de coordenação; tonturas; dificul-
dade na marcha; ou cefaleia intensa e súbita.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Smeltzer SC, Bare BG. Brunner & Suddarth: Tratado de Enfermagem MédicoCirúr-
gica. 12 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. vol. III.
Brunner & Suddarth, Manual de enfermagem médico-cirúrgica / revisão técnica 
Sonia Regina de Souza; tradução Patricia Lydie Voeux. – 13. ed. – Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2016.
TIMBY, Barbara Kuhn; SMITH, Nancy E. Enfermagem Médico Cirúrgica. 8ª edição. 
Barueri, São Paulo: Manole, 2005.
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	Sistema Neurológico – Parte II
	1. Apresentação
	2. Introdução
	3. Demência – Doença de Alzheimer
	3.1. Fisiopatologia
	3.1.2. Manifestações Clínicas
	3.1.3. Manifestações Clínicas
	3.1.4. Tratamento Clínico
	3.1.5. Assistência de Enfermagem
	4. Aneurisma Cerebral
	4.1. Manifestações Clínicas
	4.1.1. Assistência de Enfermagem
	4.1.2. Diagnósticos de Enfermagem
	5.Acidente Vascular Encefálico Hemorrágico
	5.1. Fisiopatologia
	5.1.2. Manifestações Clínicas
	5.1.3. Tratamento Clínico
	5.1.4. Assistência de Enfermagem
	6. Acidente Vascular Encefálico Isquêmico
	6.1. Fisiopatologia
	6.1.2. Manifestações Clínicas
	6.1.3. Tratamento Clínico
	6.1.4. Assistência de Enfermagem
	6.1.5. Diagnósticos de Enfermagem
	Questões inéditas
	Gabarito
	Gabarito Comentado
	Referências Bibliográficas

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