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Podologia equina Patologia cirúrgica Laminite- inflamação das lâminas (no casco). Anatomia Casco- Órgão anatômico funcional, mas é complexo, centro de sustentação (repouso), base de propulsão e recepção da locomoção. 1ª, 2ª e 3ª falange- Alinhamento com a muralha (casco). Osso sesamoide distal- Navicular. Osso sesamoide proximal- São dois, ficam no boleto. Na parte de trás Tendão flexor digital profundo- Se inserem na 3ª falange. Tendão flexor digital superficial- Se inserem na 2ª falange. Na parte da frente Tendão extensor digital comum- Membro torácico. Tendão extensor digital longo- Membro pélvico. Coroa do casco- Gera e nutre o casco, abaixo tem a parte nova que é o perioco. os 2 geram lesões permanentes. Muralha- O contato com o solo, dentro tem as trabéculas, se encaixam as lâminas entre o osso e o casco. Sola- Tem contato com o solo. Ranilha- Contato com o solo, amortecedor do casco. Introdução Claudicação- Normalmente tem a origem no casco. Fatores que levam laminite (etiologia)- Trauma, funcional, estrutural (defeito), medicamentosos, microbianos (antibiótico, contaminação), higiene, nutrição, hereditária. Laminite Pododermatite asséptica (sem infecção, sem agente) difusa. Processo de inflamação que atinge o tecido laminar nos cascos, por afecção metabólica (pneumonia, cólica, problema renal). Ocorre nos 2 membros torácicos- Pois 60% do peso é neles. processo patológico inclui- hipoperfusão do dígito, isquemia, necrose edema das lâminas. Esperamos que os tecidos podofiloso estejam funcionando em sintonia para a nutrição e eliminação de catabólitos, provenientes da junção da lâmina epidérmica externa e da dérmica interna. Etiologia- Alimentar, infeccioso, misto, mecânico. Fator alimentar- Excesso de ingestão, tem aumento de bactérias que produzem um ácido lático, com isso o pH cai e tem morte das gram negativa, ocorre o aumento da permeabilidade da parte estomacal, assim as toxinas vão p/ os vasos sanguíneos e se dissipam pelo corpo até chegar no casco. Infeccioso- Retenção de placenta, pneumonia, também vai para corrente sanguínea. Mecânico- Trabalho intenso, inadequado, membro ferido com isso ele apoia no membro saudável. Misto- Desequilíbrio hormonal, hipertenção digital, uso prolongado de corticóide e AINEs. Fenômenos que acontecem no casco-Quando chega no casco vai para a rede de microcirculação e as micotoxinas fecham o fluxo do casco, ocorre isquemia e necrose. Depois de um tempo começa a ter abertura de novos vasos sanguíneos (shunts). Classificação 1- Fase de desenvolvimento- Começa com alguns sinais fisiológicos (pulso digital positivo o aumento do fluxo) até a claudicação 16-24hrs. 2- Fase aguda- Claudicação até a rotação da terceira falange. 3- Fase crônica- Início da rotação da 3ª falange (lâmina incham e rotacionam para trás e o TFDP ajuda, podendo perfurar embaixo na sola deixando assim o casco inchado na coroa). Sinais- Peso para trás, dor, expressão de grande ansiedade com tremor muscular, pisando em ovos, sudorese, aumento da frequência cardíaca e respiratória entre outras. Graus da claudicação 1- Vai ter apoio dos membros, tem apoio (álgica), pisando em ovos. 2- Encurta a fase de apoio, ainda consegue levantar outros membros, pisando em ovos. 3- Animal tem relutância em movimento, levanta alguns membros. 4- Não se movimenta voluntariamente, pode levar ao decúbito. Diagnóstico- Anamnese, avaliar sinais clínicos gerais, avaliar cascos, exame radiográfico com clip junto, a rotação vai determinar o prognóstico. Tratamento Objetivo- Bloquear a causa desencadeante, descongestionar o sistema laminar de sustentação do casco, melhorar a perfusão da microcirculação do pé, conforto do animal. FD, FA, FC- AINES Flunixin meglumine (antitetânico 0,25mg/Kg/QID 4 vezes ao dia/IM8), DMSO (dimetilsulfóxido para inflamação 0,5-1g/kg/SID, BID/IV diluído em fluído em velocidade de uma 1 l em 15 min), fenilbutazona (2,2-4,4 mg/kg/IV porque IM da necrose). Acepromazina- 40 mg/IM/TID, faz vasodilatação, hipotensão, pode ser usada de fase aguda para a frente, não pode na fase de desenvolvimento, porque acepromazina faz um fluxo para melhorar a passagem das toxinas e nessa fase ainda não existe o fluxo lá no casco, então uso só quando ela já estão lá e fecham o casco então acepromazina entra para fazer a vasodilatação. Crioterapia- Gelo para analgesia na fase de desenvolvimento até a fase aguda, usa como vasoconstritor para fechar a barreira e as toxinas não entrarem no casco, uso contínuo. AINES- Ácido acetil-salicílico, potente anti-agregador plaquetário, ↑ tempo de coagulação sanguíneo, previne formação trombos, 5 a 20 mg/kg/VO/BID ou TID. Correção nas alterações de fluxo sanguíneo e no tônus vascular- Fármacos anticoagulantes, usa heparina SC (tabua pescoço), 40-100UI/KG/QID. Antibiótico em severo grau de rotação- Na fase aguda não é certeza que usa, na fase crônica é usada porque as toxinas perfuram a sola e é uma laminite séptica, ceftiofur 2 mg/kg/IV/5 a 7 dias, penicilina G benzatina 40.000 UI/kg/72h. Penicilina é usada bastante em ferida porque combate o clostrídium do tétano. Palmilha- Isopor, EVA. Casqueamento- Falta de desgaste pois ponho peso para trás. Ferrageamento- Ter apoio da ranilha e muralha. Cirurgias- Quando não consegue resolver, desmotomia rompi o ligamento para diminuir a tenção do TFDP, ou tenotomia rompe todo o ligamento do TFDP. Rotação da 3ª falange (não é definitivo) Laminite crônica (prognóstico) Grau de rotação entre 6 e 8- Prognóstico bom Grau de rotação entre 8 e 11- Prognóstico reservado Grau de rotação acima de 11- Prognóstico desfavorável
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