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Fraturas em grandes animais Patologia cirúrgica veterinária Entorse e luxação Entorse- Perda repentina da relação anatômica e estrutural da articulação, ocorre em animais de corrida, pólo, hipismo, + comum: art. interfalângicas e metacarpo/metatarsofalângicas. Sinais- Claudicação repentina e grave, estiramento dos ligamentos e cápsula, derrame intra-articular (inflamatório). Diagnóstico- Exame físico e radiográfico. Tratamento- Lesão aguda faz duchas água fria ou gelo (2 dias), subs heparinóides ou anti-inflamatórias (dmso) tópicas 2x por dia/7 dias consecutivos, curativo compressivo, anti-inflamatório sistêmico (fenilbutazona iv, cetoprofeno, meloxican e firotoxibe – cox2) e repouso. Luxação- Entorce mais forte, pois pode haver ruptura dos ligamentos, perda total da relação das faces articulares e lesão cápsula articular e extravasamento líquido sinovial. Sinais- Impotência funcional do membro atingido, dor a manipulação, edema e tumefação, aumento temperatura local. Diagnóstico- Sinais clínicos e radiográfico. Tratamento- Mesmo que entorse + manobras de redução (realojar as estruturas), pomadas anti-inflamatórias, corticoides. Fratura Fratura- Toda ferida sofrida pelos ossos. Ação traumática direta e indireta Direta- Traumas intensos que atingem o osso, grandes lacerações tecidos moles, ex: cercas/mata-burros/coices (ação de forças externas). Indireta- Mecanismos de torção, flexão, pressão e tração, ultrapassam capacidade de resistência e elasticidade dos ossos, destruição óssea (forças de tensão). Fatores predisponentes- Deficiências nutricionais (cálcio, fósforo, vitaminaD), osteítes (perda da integridade óssea). Forças de tensão Atendimento emergencial- Anamnese bem detalhada, inspeção (verificar se a comprometimento de outras estruturas – tecidos moles), exame físico geral e específico (locomotor), onde vai levar uma suspeita diagnóstica, exames complementares (RX). Sinais- Impotência funcional, aumento de volume regional, dor, exposição óssea (tem ferida), desvio do eixo ósseo, instabilidade do membro, crepitação (estralo). Consideração econômica- Idade (jovens cicatrizam melhor), valor econômico, localização da injuria, anterior e posterior (equinos apoiam mais no toráxico), duração do tratamento. Manejo do paciente- Evitar mov. bruscos, manter o ambiente em silencio. Fraturas expostas- Soro antitetânico 5000 UI (mesmo se estiver vacinado), controlar hemorragia (se tiver), p/ estabilizar usa bandagem de robert-jones + tala PVC. Bandagem robert-jones- Várias camadas de algodão, cobertas com atadura de crepe. P/ Imobilização e sustentação de uma região, controlar sangramentos, proteger membro de atrito e excesso de pressão. Estabilização das fraturas do esqueleto apendicular- Aliviar a dor e ansiedade do animal, evitar agravamento do caso, exame radiográfico, diagnóstico definitivo e transporte seguro. Imobilizar- Fraturas acima de carpo e tarso pior o prognostico (proximal ao corpo, então usa extensão p/ n ter abdução do membro), pois precisa estabilizar articulação distal e proximal. Matérias- Molha tubular, algodão, atadura em crepe, vetrape (atadura elástica), gesso (decide se põe gesso), esparadrapo, talas, cano de PVC (em 90° ex: cranial e lateral. Fratura de sesamóide (leg saver splint)- Relaxar os flexores (profundo e superficial), deixar o animal em pinça. Retirada da imobilização- Adulto + de 15 meses retira de 6-8 semanas, animais de 12-15 meses 2 trocas\ 6 semanas c/ intervalo, animais de 4-12 meses sem troca e manter por 4 semanas. Outras fraturas- Que não consegue estabilizar. Transporte- Depois de imobilizar, pensar em ter um piso adequado, amarrar o cabresto, ser transportado sozinho. Fratura em membro torácico colocar o animal voltado para trás, p/ ele usar os MP. Fratura no membro pélvico colocar voltado p/ frente. Prognostico- Tempo de evolução (quanto maior pior), peso (menor o peso é melhor), temperamento do animal, local da fratura, grau de comprometimento dos tecidos. Classificação das fraturas Localização da fatura- Epífise, metáfise, diáfise, placa epifisária, e no jovem interfere no crescimento do osso longo. Tratamento- Primeiros socorros e estabilização, técnicas ortopédicas internas e externas. Fixação externa- Bandagens + talas (bandagem robert jones), gesso. Fixação interna Absoluta- Consolidação direta, encaixe dos dois fragmentos mais próximos possíveis. Relativa- Consolidação indireta, espaço entre os ossos Opções- Fixadores externos, parafuso, cerclagem, pinos e placas. Fases de cicatrização óssea- Inflamação, reparo indireto ou direta, remodelação, encerra c/ formação do calo ósseo, fraturas minimamente deslocadas 3-6 semanas, já as retardadas é em animais pesados.
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