Buscar

Dicionario_de_Comunicacao_5a_Edicao_Carl

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 51 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 51 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 51 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Dicionário de Comunicação – 5ª Edição – Carlos Alberto Rabaça,
 Gustavo Guimarães Barbosa
Editora: Campos 
A
 Afiliada
• (tv, ra) Estação local de rádio ou tv, que se vincula a uma rede ou cadeia, para transmitir programas em 
comum, sem deixar de ser uma empresa independente.
Agência de notícias
• (jn) Empresa que elabora e fornece matéria jornalística, por meios rápidos de transmissão, para seus 
assinantes (órgãos de imprensa, instituições governamentais e privadas). As agencias de notícias, de 
âmbito local, nacional ou internacional, transmitem regularmente e de forma ininterrupta a seus 
associados noticiário geral ou especializado, fotografias, features, resenhas, etc. Fornecendo informações 
“por atacado” para veículos informativos, que as vendem “a varejo”, as agências de notícias são as 
grandes provedoras dos jornais, revistas, emissoras de rádio e de tv em todo o mundo.Dispondo de 
representações nos principais países, do mais moderno aparelhamento técnico e de vasta rede de 
correspondentes e informantes, as agências atacadista estão em condições de oferecer, a baixo custo, 
serviço informativo em grandes quantidades. Todos os meios de comunicação social delas lançam lançam 
mão, impossibilitados de cobrir, por causa própria, tudo o que de interesse jornalístico acontece pelo 
mundo” ( Luiz Amaral). Em alguns casos (principalmente agências estatais, em países totalitários), 
manipulam as informações de acordo com os interesses dos países a que pertencem. A Unesco define 
agência de informação como “empresa que tem principalmente por objeto, qualquer que seja a sua forma 
jurídica, obter noticias e documentação de atualidades que sirvam para exprimir ou representar os fatos, 
distribuindo-os a um conjunto de empresas de informação e, excepcionalmente, a particulares, mediante 
o pagamento de determinada importância, de acordo com as leis e usos comerciais, sempre à base de um 
serviço o mais completo e imparcial possível. Segundo Bernard Voyenne, “a organização das agencias 
não é diferente da dos jornais, já que elas apenas se distinguem destes pelas funções e não pelos 
objetivos. Sua atividade consiste em colher a informação, transmiti-la, elaborá-la e difundi-la dentro 
menos prazo de tempo possível. Dispõe, para tanto, de meios e serviços apropriados, cuja peça principal 
é, sem duvida, sua gigantesca rede de correspondentes, espalhados pelo mundo inteiro, para receberem as 
noticias em toda a parte e qualquer momento”.
Agência de propaganda
• (pp) O mesmo de agência de publicidade.
Agência de publicidade
• (pp) Empresa de prestação de serviços, especializada no planejamento, organização e execução de 
programas de propaganda ou publicidade para seus clientes.Elabora campanhas, peças e planos 
promocionais, cria anúncios apropriados para os diversos veículos e cuida de suas publicações e 
transmissões. “ Pessoa jurídica especializada nos métodos,na arte e na técnica publicitária, que, através 
de profissionais a seu serviço, estuda, concebe, executa e distribui propaganda aos veículos de 
divulgação, por ordem e conta dos clientes anunciantes, com o objetivo de promover a venda de 
mercadorias, produtos e serviços, difundir idéias ou informar ao publico a respeito de organizações ou 
instituições a que servem” (Dec. 57.690, de 1/2/1966). É função da agência garantir ao máximo a 
eficiência e o rendimento das campanhas, para isso, ela deve acompanhar as atividades de seu cliente, 
desde as pesquisas preliminares recomendadas para conhecer as possibilidades de um produto até o 
controle final dos resultados da campanha” (Armando Sant’Anna). Com algumas variações em sua 
estrutura, as agências organizam-se normalmente nos seguintes departamentos ou serviços: atendimento, 
criação, produção, mídia, trafego, controle. Não nos referimos aqui aos serviços administrativos e 
contábeis, ou a direção e supervisão, semelhantes aos de outros tipos de empresa. Existem agências que 
não se restringem aos serviços de propaganda e se propõe a atender aos clientes em todas as atividades de 
comunicação, realizando também, de forma direta ou terceirizada, serviços relativos a atividades de 
promoção de vendas, edição de relatórios anuais e publicações diversas, produção de eventos, montagem 
e administração de estandes em feiras e exposições, divulgação, relações públicas, marketing 
institucional e até atividades específicas de telemarketing, endomarketing, marketing de incentivo, etc. 
Essa gama de serviços varia quanto ao tipo de atendiment, foco, área de especilizaçãoeclientela.
Apresentador
• (tv, ra, tt) Pessoa que apresenta as atrações em um programa de tv, rádio, ou em qualquer espetáculo. 
Profissional que introduz os tópicos principais do conteúdo de um programa de entrevistas, de debates, 
educativo etc., apresenta entervistados, atua como entrevistador, anuncia os próximos segmentos do 
programa etc.
Apuração
• (jn) Investigação, levantamento e a verificação dos dados e elementos de um acontecimento, para 
transformá-lo em notícia. Para apurar uma notícia, o repórter deve informar-se mais que puder sobre 
fatos e circunstâncias, a fim de transmiti-los com seus dados essenciais para os leitores. Uma notícia 
pode ser apurada: diretamente na fonte ou por meio de uma área oficial. Na falha dos modos anteriores, 
pelo cerco por meios paralelos, ou seja, procurando-se outras pessoas ou instituições que possam, 
indiretamente, fornecer indicações que levem ao informe desejado. As seis perguntas fundamentais de 
Kipling constituem a base para uma boa apuração: a) O que ocorreu? b) Por que ocorreu? c) Quando 
ocorreu? d) Onde ocorreu? e) Como ocorreu? f) Quem se envolveu n ocorrência?
Articulista
• (jn) Profissional que, periodicamente, escreve artigos assinados para jornais e revistas, onde opina 
pessoalmente sobre fatos econômicos, políticos e sociais. Pode ou não fazer parte do quadro funcional.
Artigo
• (jn) Texto jornalístico interpretativo e opinativo, mais ou menos extenso, que desenvolve uma idéia ou 
comenta um assunto a partir de uma determinada fundamentação. Geralmente assinado, o artigo difere do 
editorial por não apresentar enfaticamente, como este, uma “receita” para a questão em pauta, nem 
representar necessariamente a opinião da empresa jornalística. “O tom dogmático do editorial dá lugar a 
uma composição analítica, que deve-se pautar pela naturalidade, densidade e concisão. (...) O projeto de 
todo artigo é a explicação de um fato, segundo propósitos variados (informativos, interpretativos, 
persuasivos ou indutivos)” (M. Sodré e M. H. Ferrari).(mk) O mesmo que item de produto.(dc) Estudo 
científico ou técnico publicando em revistas e periódicos especializados, em anais de congresso ou 
evento semelhante em que tenha sido apresentado, ou em meio eletrônico.(int) Qualquer mensagem 
emitida entre participantes de um newsgroup. 
Artigo de fundo
• (jn) O mesmo que editorial.
B
 Barriga
• (jn) Notícia inverídica publicada por órgão de imprensa, geralmente com grande alarde e sem má-fé, na 
tentativa de furar os concorrentes. Resulta de informação sem fundamento, inidônea, e posteriormente 
desmentida pelos fatos, causando grande desgaste e descrédito à publicação.
• (ed) 1. Fase anterior do tipo. 2. Defeito na composição, que se apresenta mais alta no centro do que nas 
extremidades das linhas.
Blog
• (int)1.Palavra derivada de weblog. Publicação virtual contendo comentários sobre outros sites,atualizada 
regularmente e organizada cronologicamente. Antes chamada de “what's new page”,página sobre o que 
há de novo na web. 2. Página da web constituída de informações atualizadas e breves, organizadas em 
ordem de data, como uma página noticiosa ou um diário. Seu conteúdovaria:alguns blogs contêm listas 
de comentários sobre outros sites, outros divulgam noticias de uma empresa, outros são como diários 
pessoais ou álbuns de fotos, outros publicam poesia, pequenos ensaios, textos de ficção, comentários do 
dia-a-dia ,reflexões, idéias e opiniões. Alguns são pessoais, enquanto outros envolvem a colaboração de 
várias pessoas sobre um assunto específico. Com objetivos de entretenimento, profissionais, acadêmicos 
e outros, o blog é uma ferramenta de comunicação que dá suporte à interação de pequenos grupos por 
meio de um sistema simples e fácil de troca de mensagem, podendo ser utilizada pelos membros de uma 
família, uma empresa ou qualquer instituição.
Boato
• (co,rp) Notícia de origem desconhecida,sem confirmação, que se propaga por meios informais. O boato 
geralmente procura preencher lacunas de informação,às vezes motivado por falta de credibilidade, 
omissão da fonte oficial(empresa,governo,personalidade etc.) ou fechamento dos canais de comunicação, 
e outras vezes é produzido com intensão deliberada em relação a determinados interesses. Pode resultar 
de informação totalmente fantasiosa, ruído de comunicação, vazamento de informação sigilosa, ou 
informação deliberadamente plantada, e seu teor pede ser totalmente falso,parcialmente ou totalmente 
verdadeiro.
Bomba
• (jn)Notícia inesperada,importante,sensacional.
Boneca
• (ed) Esquema de paginação e diagramação. Projeto gráfico de jornal,revista,livro ou qualquer outro 
trabalho gráfico de mais de duas páginas destinado a ser impresso. Confeccionada no mesmo formato em 
que se pretende imprimir o trabalho em questão, a boneca funciona como um leiaute e orienta o 
paginador ou diagramador, com o desenho das páginas a serem montadas e com a disposição de cada 
página em relação a outra. Diz-se também boneco.
Breique
• (tv) Do ing. break. O mesmo que intervalo.
Briefing
• (pp,jn)1. Instruções e diretrizes transmitidas, de forma resumida, pela chefia(de agência de propaganda, 
birô, jornal, emissora de tv etc.) aos responsáveis pela execução de um determinado trabalho(criação de 
uma campanha publicitária, cobertura jornalística etc.).2. Diretrizes ou informações de um cliente à 
agência de propaganda, sobre a criaçãoou o desenvolvimento de determinada campanha. 3. Resumo 
escrito dessas diretrizes, para orientação do trabalho.
Brifar
• (jn,pp) Fazer briefing. Dar orientações(a jornalistas, publicitários, empregados prestadores de serviço 
etc.)sobre a linha de um trabalho a ser feito
Bulldog
• (jn) Nos Estados Unidos, a primeira edição de um jornal diário, ou a edição destinada à venda numa 
cidade grande.
C
Cabeça
• (ed) 1. Parte superior de livro, jornal ou qualquer outro impresso, oposta ao pé(2).2. Parte superior de 
elementos de produção gráfica, como arte-final, fotolito, chapa, clichê, tipo etc.3. Parte superior da área 
impressa em uma página de livro, onde se indicam informações como título, nome do autor e título do 
capítulo. Não costuma ser colocada em páginas capitulares e em páginas brancas.
• (ed,jn) 1. O mesmo que lide. 2. Conjunto formado pelo título (inclusive antetítulo e subtítulo, se houver), 
lide, quando composto em medida diferente do corpo do texto, e outros elementos introdutórios, na parte 
superior de uma notícia ou reportagem, artigo etc. Diz-se também abertura. 3. Informação estampada na 
parte superior de uma página de jornal ou revista, designando a editoria(política,geral,economia, esportes 
etc.).
 
• (som) Transdutor que converte energia elétrica e energia magnética ou mecânica, e vice-versa. As 
cabeças de um gravador,p.ex.,servem para gravar ou captar sinais em uma fita magnética. Gravadores 
profissionais geralmente possuem três cabeças magnéticas(uma para apagar,outra para gravar e a terceira 
para reproduzir),ao passo que os gravadores menores e mais simples possuem, em geral, uma única 
cabeça em que as três funções aparecem integradas na prensagem de discos fonográficos, chama-se 
cabeça gravadora, cabeça cortadora ou agulha de corte á peça que efetua o corte das ranhuras 
correspondentes à forma das ondas sonoras gravadas. Em Em toca-discos, chama-se cabeça,cabeçote ou 
pick-up ao dispositivo existente na extremidade do braço para captar e transmitir ao sistema de 
amplificação as oscilações da agulha ao longo do sulco do disco.
• (tv) Dispositivo que,em qualquer aparelho de vídeo, serve para gravação leituras e reprodução das 
imagens e sons. Cabeça magnética.
• (inf) Dispositivo destinado a registrar, ler ou apagar informações em um computador. Cabeça magnética.
• (pp) Abertura fixa, comum a várias peças publicitárias distintas em uma mesma campanha .Por ex.,num 
comercial de varejo para rádio ou tv, é gravada uma cabeça (ex.:”aproveitem as ofertas desta semana nas 
lojas X”) que poderá ser usada várias vezes, alterando-se apenas os produtos oferecidos.
Cabeçalho
• (ed) 1. Título de jornal,revista ou outra publicação periódica, com apresentação visual permanente que 
permita rápida identificação do periódico pelos leitores. Compreende,além do nome,data,número da 
edição,preço e outras informações essenciais. 2. Título destacado,em um artigo, notícia,seção, coluna ou 
anúncio.3. Título de um capítulo de livro. 4.Conjunto de dizeres que encimam colunas e casas de uma 
tabela. 5. Linha superior constante em cada página de livro. Compreende, normalmente, título do 
livro,título do capítulo,nome do autor e número da página. Os cabeçalhos das páginas pares e das 
ímpares de um livro são, na maioria das vezes diferentes e complementares. 6.Título destacado de 
qualquer documento.
• (inf) Informações básicas – como origem,destino,endereço e, às vezes, descrição resumida de um 
conjunto de dados – que aparecem listadas no início de um documento ou página. Em ing.,header.
Cadeia nacional
• (ra,tv) Sintonia de todas as estações de rádio e tv a uma central de emissão,geralmente para transmissão 
conjunta e simultânea de um comunicado oficial.
Caderno
• (ed) 1. Folha de impressão depois de dobrada. Dependendo de suas dimensôes ou formato da 
publicação,resulta geralmente em 8,16 ou 32 páginas. 2. Conjunto de folhas de papel impressas,pautadas 
ou em branco,cortadas e dobradas, grampeadas, cosidas, coladas, presas, com espiralou apenas 
encasadas, formando partes de um livro, jornal,revista etc.3. Livro ou bloco usado para anotações, 
exercícios escolares,desenhos,colagens etc. 4. Publicação, normalmente seriada, sobre um determinado 
assunto,p. ex.: cadernos de pesquisa, de estudos jurídicos, econômicos, linguísticos. Geralmente usado no 
plural,em referência aos volumes que integram a série.
• (jn) Cada uma das partes separadas de um exemplar de jornal. Conforme a ordem, os cadernos 
comportam gêneros determinados de seções e de matérias. Os jornais diários normalmente reservam os 
primeiros cadernos para as notícias de caráter geral, político, econômico, internacional, para os editoriais 
etc.,e o segundo caderno para features, amenidades, colunas sociais, crônicas, críticas de arte, cinema, 
teatro etc. É frequente a edição de cadernos dedicados a anúncios classificados ou a assuntos especiais.
Caixa alta
• (ed) Letra maiúscula ou versal. Por serem normalmente menos usados do que os minúsculos na parte alta 
da caixa utilizada em composição manual. As expressões expressões caixa alta e caixa baixa 
consagraram-se pelo uso e continuaram a ser empregadas, mesmo depois de adotadas novas maneiras de 
distribuição dos tipos na caixa, e inclusive nos processos de composição mecânica, de fotocomposição e 
editoração eletrônica. Diz-se também caixão. Na marcação tipográfica de um texto a ser composto, 
indica-se por abreviaturas:c.a., Cx.A., Cx.a. Etc.
Caixa baixa
• (ed) Letra minúscula, em qualquer processode composição. Nas primeiras caixas de tipos,os minúsculos 
eram colocados na parte mais baixa, a fim de ficarem mais à mão. Diz-se também caixinha.
Calhau
• (jn)Notícia,artigo ou qualquer matéria de importância relativa(como anúncios a serem publicados por 
permuta) que, na falta de coisa melhor, serve para encher os buracos originados pela falta de material 
editorial ou po erro de cálculo de diagramação.
• (pp) Anúncio pelo qual alguns veículos cobram preços abaixo da tabela e comumente publicado quando 
há sobra de espaço(em jornal, revista etc) ou tempo (em rádio e tv). Muitas vezes, o calhau é um anúncio 
do próprio veículo ou de outros veículos da mesma organização.
• (ed) Buraco que fica abaixo da mancha que não chega a preencher toda a página (principalmente em 
finais de capítulos).
Calúnia
• (jn) Crime de comunicação que consiste em “imputar a alguém, falsamente, fato definido como 
crime”(art. 20 da Lei de Imprensa) 
Campanha
• (pp) Conjunto de peças publicitárias, criadas, produzidas e veiculadas de maneira coordenada, de acordo 
com determinados objetivos de propaganda de um produto ou serviço, marca, empresa ou qualquer órgão 
público ou privado. A escolha e a variedade dos recursos a serem utilizados em uma campanha variam de 
acordo com o tempo previsto, a verba disponível, a estratégia do cliente e o público que se deseja atingir. 
Uma campanha pode mesmo ser constituída por uma só peça, ou pode ser composta por vários anúncios 
para revistas e jornais, filmetes para tv e para cinema, jingles e spots para rádio, outdoors, materiais de 
ponto-de-venda (cartazetes, displays, bandeirolas, móbiles, decalcomanias, amostras, elementos de 
decoração), kits para os revendedores (inculsive com sugestões de anúncios cooperativos), folhetos de 
promoção ou de instruções sobre o produto, bmadside (para revendedores, jornalistas, empresários e 
autoridades), eventos, promoções etc. Cada uma dessas peças apresenta funções e características 
próprias. Sua criação baseia-se geralmente num mesmo tema ou idéia (unidade conceitual e temática), e 
sua veiculação obedece a uma programação criteriosa de mídia.
• (jn) Série de reportagens, artigos, notas e outros tipos de matéria publicados por um órgão de imprensa, 
visando a determinados objetivos políticos, promocionais, de esclarecimento público etc. 
• (mk, rp) Conjunto de atividades coordenadas em torno de um objetivo comum, no decurso da execução 
de um plano de comunicação. Fase de um trabalho imaginativo, criativo e de execução muito intensa, 
destinado a agilizar (em um período preestabelecido) a conquista do julgamento da opinião pública ou de 
segmentos determinados do público, por variados meios (promoções, eventos, divulgação, entrevistas 
coletivas, press-releases, anúncios institucionais, matérias pagas, encartes etc.). A campanha pode ser 
parte integrante do programa de comunicação ou pode surgir de fatos imprevistos e especiais. 
Caricatura
• (It) 1. Representação da fisionomia humana com características grotescas, cômicas ou humorísticas. A 
forma caricatural não precisa estar ligada apenas ao ser humano (pode-se fazer a caricatura de qualquer 
coisa), mas a referência humana é sempre necessária para que a caricatura se realize. Assim como, 
segundo Henri Bergson, "não existe o riso fora do humano", também não é possível que haja a caricatura 
sem que se tome o humano como referencial. Entre as outras formas de arte, a caricatura apresenta a 
peculiaridade de ter um objeto específico: o artista estará realizando uma caricatura sempre que sua 
intenção principal for representar qualquer figura de maneira não convencional, exagerando ou 
simplificando os seus traços, acentuando de maneira despropositada um ou outro detalhe característico, 
procurando revelar um ponto não percebido, ressaltar uma má qualidade escondida, apresentar uma visão 
crítica e quase sempre impiedosa do seu modelo, provocando com isso o riso, a mofa ou um momento de 
reflexão no espectador. A arte do caricaturista observou Bergson - é a de apreender aquele movimento 
imperceptível em que se esboça uma deformação preferida, tornando possível a todos os olhos, por 
aumentá-la, esse ponto em que se rompe o equilíbrio duma face ou duma atitude. O caricaturista 
"adivinha, sob as harmonias superficiais da forma, as revoltas profundas da matéria", diz ele. "Com o 
impacto de seus traços, de suas figuras", observa Leandro Konder, o caricaturista "muitas vezes sacode o 
espírito de seus leitores com uma eficiência maior do que a dos editoriais e dos artigos. Onde o discurso 
custa a penetrar, a imagem chega, freqüentemente, como um raio desmitificador". O termo caricatura 
provém do italiano, possivelmente do verbo caricare (fazer carga) e apareceu pela primeira vez numa 
série de desenhos dos irmãos Caracci, de Bolonha, Itália, em fins do século 16. A característica de 
exagerar as feições humanas, ridicularizá-Ias ou fazê-Ias cômicas, porém, vem de épocas imemoriais. 
Nas pinturas rupestres, estudiosos acreditam descobrir nos artistas das cavernas intenções de caricaturar 
as figuras com que representavam seus inimigos. As máscaras do teatro grego, também, já eram 
caricaturais pelo seu exagero expressivo. 2. A arte de caricaturar. Designação geral e abrangente da 
caricatura como forma de arte que se expressa através do desenho, da pintura, da escultura etc. e tem por 
fim o humor. Nesta acepção, são subdivisões da caricatura: a charge, o cartum, o desenho de humor, a 
tira, a história em quadrinhos de humor e a caricatura propriamente dita (a caricatura pessoal).
Caricaturista
• (It) 1. Aquele que faz caricatura. Nome genérico de todo artista gráfico que lida ,nos veículos de 
comunicação em geral, com elementos ligados à caricatura. Artista que desenha com os recursos 
expressivos típicos da caricatura. 2. P.ext.,desenhista de charges,cartuns e desenhos de humor. 
Cartum
• (lt) 1. Narrativa humorística, expressa através da caricatura. O cartum é uma anedota gráfica; seu 
objetivo é provocar o riso do espectador. E como uma das manifestações da caricatura, ele chega ao riso 
através da crítica mordaz, satírica, irônica e principalmente humorística, do comportamento do ser 
humano, das suas fraquezas, dos hábitos e costumes. Muitas vezes,porém, o riso contido num cartum 
pode ser alcançado apenas com um jogo criativo de idéias, um achado humorístico (que em francês 
chama-se trouvaílle) ou por uma forma inteligente de trocadilho visual.O cartunista pode recorrer às 
legendas ou pensá-las. Os cartuns sem legendas ou texto foram chamados, durante muito tempo, pela 
imprensa brasileira, de piada muda. Eram comumente publicados, também,a legenda sem palavras. A 
idéia de que o cartum sem legenda (que teve seu apogeu nas páginas da revista francesa Paris Match nos 
anos 50) teria mais qualidades do que o cartum com diálogos ou texto levou maiores cartunistas do 
Brasil, o mineiro Borjalo, a criar um boneco sem boca para ilustrar todos os seus cartuns (revista 
Manchete, década de 50). Na composição do cartum podem ser inseridos elementos da história em 
quadrinhos, como balões, subtítulos, onomatopéias, e até mesmo a divisão das cenas em quadrinhos. A 
narrativa do cartum pode comportar uma cena apenas ou uma seqüência de cenas. No primeiro caso, o 
riso deve ser alcançado pela idéia contida no desenho de um simples momento; no segundo, em geral, a 
narrativa conduz para um desfecho engraçado. O termo cartum origina-se do ing. cartoon, "cartão, 
pequeno projeto em escala, desenhado em cartão para ser reproduzido depois em mural ou tapeçaria". A 
expressão, com o sentido que tem hoje, nasceu em 1841 nas páginas da revista inglesa Punch, a mais 
antiga revista de humor do mundo. O Príncipe Albert encomendara a seus artistas uma série de cartoons 
para os novosmurais do Palácio de Westminster. Os projetos dos artistas reais, expostos, foram alvo da 
crítica e da mordacidade do povo inglês, e a revista Punch resolveu publicar seus próprios cartuns, 
parodiando a iniciativa da Corte. Em quase todas as línguas do mundo, a palavra cartoon, com esse 
sentido, não tem equivalente: franceses, alemães, italianos, todos chamam cartoon de cartoon, mantendo 
inclusive a grafia original inglesa. No Brasil, foi a revista Pererê, de Ziraldo, edição de fevereiro de 
1964, que lançou o neologismo cartum. A charge e a tira cômica podem ser consideradas subdivisões do 
cartum. 2. P.ext., o mesmo que história em quadrinhos.
• (cn) P.ext., o mesmo que desenho animado.
Cartunista
• (lt) Aquele que cria ou desenha cartuns, tiras cômicas, histórias em quadrinhos de humor, desenhos de 
humor ou quaisquer ilustrações humorísticas.
Cascata
• (jn) 1. Redação inconsistente, longa e pobre de conteúdo. Diz-se tb. laranjada. 2. Reportagem ou 
fotografia que simula ou in· venta um fato, explorando uma matéria jornalística. 
Censura
• (co) 1. Ação de proibir, no todo ou em parte, uma publicação ou representação. Supressão deliberada de 
determinado material de comunicação, do fluxo, normal de informação, de forma a influir na opinião e na 
ação do público ao qual se dirige a mensagem. “ Política de restrição da expressão pública de idéias, 
opiniões, sentimentos e impulsos que têm, ou se supõe terem, capacidade para abalar a autoridade do 
governo ou a ordem social e moral que esta mesma autoridade se considera disposta a proteger” (Harold 
Lasswell). As relações de poder sempre determinaram a ética, a moral e o gosto através do controle 
social, a partir de valores dominantes da época. Embora mais intensa e freqüente sob regimes 
autoritários, a censura também ocorre sob formas diversas, nas democracias liberais. Predominantemente 
associada à ação governamental, a censura pode apresentar-se também através de grupos privados, 
religiosos ou seculares, que agem como grupos de pressão em defesa de seus interesses. Uma justificativa 
freqüente para a prática da censura é a necessidade de evitar possíveis danos a outros indivíduos e 
entidades, à segurança nacional ou à moral e ao decoro da sociedade. Essa visão encontra defensores em 
Platão Santo Agostinho e Maquiavel, para quem os que estão qualificados para identificar o mal devem 
ter o poder de impedir sua propagação. Contrários a este são os pontos de vista de Aristóteles, Thoreau e 
John Dewey, por exemplo, que sustentam que um homem só é livre na medida em que goza da faculdade 
de adotar suas próprias decisões. Quanto às formas de controle e aplicação, a censura pode ser: 
prévia(supressão antecipada e preventiva de determinados veículos ou mensagens), a posteriori 
( repressiva e punitiva, depois da publicação ou durante uma apresentação ou série de apresentações 
públicas), econômica (p. Ex., pela decadência de uma instituição em relação ao Estado ou a outra 
instituição, através de verbas publicitárias, financiamentos, concessões) policial/militar (pela repressão e 
prisão dos cidadãos considerados perigosos, em situações de emergência, ou pela vigilância em tempo de 
guerra, contra o vazamento de segredos, em tempo de guerra, contra o vazamento de segredos militares 
ou de informações que possam abalar o moral das tropas, do governo ou da população civil). Também se 
faz pelo controle de telefonemas, correios, importação de livros, interferência, sobre transmissões de 
radiodifusão, interdição de espaços públicos etc. Quanto ao alcance, a censura pode ser parcial (supressão 
de trechos da obra), total (proibição de toda a obra) ou classificatória (por faixas etárias). 2.Exame a que 
a autoridade faz submeter obras artísticas, jornalísticas etc., antes de autorizar ou proibir sua autorização 
ou publicação. 3. Equipe de pessoas encarregadas desse exame. 4. Repartição pública que tem a 
atribuição de examinar obras artísticas, jornalísticas etc.,e poder para autorizar ou vetar a sua difusão. 5. 
Controle que um indivíduo exerce, conscientemente ou não, sobre as mensagens que produz, em virtude 
de pressões ambientais ou pessoais. Autocensura. 6. Mecanismo de defesa psíquica, que tende a impedir 
que certos desejos inconscientes alcancem o plano da consciência. Segundo Freud, a censura é uma 
função permanente no indivíduo, constituindo uma barragem seletiva entre os sistemas inconsciente, por 
um lado, e pré-conscientes/conscientes, por outro. No discurso articulado, ou seja, nas diversas 
manifestações do indivíduo, essa função resulta em supressões que se revelam por “espaços em branco”, 
alterações ou abrandamentos de passagens consideradas inaceitáveis. É importante notar, portanto, que 
todo discurso, e toda fala consigo componentes de censura, que deste modo está presente, 
conscientemente ou não, em toda comunicação humana e na própria constituição dos códigos 
lingüísticos.
Chamada
• (jn) 1. Pequeno título e/ou resumo de ume matéria, publicado geralmente na primeira página de jornal ou 
na capa de revista, com o objetivo de atrair o leitor e remetê-lo para, matéria completa, apresentada nas 
páginas internas. 2. Resumo (pequeno flash) de uma notícia, lido pelo locutor antes ou ao início de um 
programa informativo (radiojornal ou telejornal), para atrair o público. Este recurso pode ser utilizado 
também ao final de cada segmento, antes de um intervalo comercial, para anunciar as notícias ou atrações 
do próximo segmento e "segurar" a audiência
 .
• (pp) Mensagem publicitária, geralmente curta, em que se anuncia um evento a ser promovido pelo 
próprio veículo (um programa de rádio ou tv, uma determinada atração a ser apresentada no programa, 
uma edição especial a ser lançada em breve etc. Como instrumento de mídia interna, é uma forma de 
autopromoção do veiculo .
• (ed) 1. O mesmo que barra de atenção. 2. Indicação (letra, número, asterisco etc.) colocada ao lado de 
una palavra e repetida no início da nota que lhe diz respeito, remetendo para esta a atenção do leitor. 3. 
Palavra ou conjunto de palavras (geralmente as primeiras do título), impressas no início da prova de 
revisão para identificar a matéria e o responsável pela composição daquele texto . 
• (tc) 1. Sinalização auditiva ou visual que convida um assinante ou uma operadora a entrar em 
comunicação. 2. Em um sistema automático a ação desempenhada pela parte chamadora, a fim de entrar 
em comunicação com a parte chamada. 3. ext. As operações necessárias para a manobra descrita acima. 
Uma chamada pode ser: a) manual - que começa e termina pela operação de uma chave; b) semi-
automática - que é iniciada pela operadora de uma mesa de comutação e continua, automaticamente, até a 
resposta ou a desistência; c) automática - que é iniciada pela inserção de uma peça de chamar no jaque da 
linha chamada, e continua, automaticamente, até a resposta ou a desistência. É usada em mesas de 
comutação manual. 
Charge 
• (lt) Cartum cujo objetivo é a crítica humorística imediata de um fato ou acontecimento específico, em 
geral de natureza política. O conhecimento prévio, por parte do leitor, do assunto de uma charge é, quase 
sempre, fator essencial para sua compreensão. Uma boa charge, portanto, deve procurar um assunto 
momentoso (o que em ing. se chama the talhíng of town) e ir direto aonde estão centrados a atenção e o 
interesse do público leitor. A mensagem contida numa charge é eminentemente interpretativa e crítica, e, 
pelo seu poder ele síntese, pode ter às vezes o peso de um editorial. Alguns jornais chegam mesmo a usar 
a charge como editorial, sendo ela, então, intérprete direta do pensamento do jornal que a publica. A 
charge usa, quase sempre, os elementos da caricatura na sua primeira acepção, coisa que nunca acontece 
com o cartum, ondeos bonecos representam um tipo de ser humano e não uma pessoa específica. O 
termo vem do fr., charge, carga. 
Chargista
• (lt) Aquele que desenha ou cria charges. O chargista pode também ser chamado de cartunista ou de 
cartunista político. O cartunista será, porém, impropriamente chamado de chargista se o seu trabalho não 
for especificamente a charge. 
Checagem
• (jn) Ato de checar uma informação. Os principais veículos de comunicação mantêm procedimentos de 
checagem, que variam conforme a confiabilidade da fonte.
Cineminha
• (jn) Seqüência de fotos que ilustra uma matéria jornalística apresentando detalhes do desenvolvimento do 
fato noticiado.
Circulação
• (ed) Total dos exemplares efetivamente distribuídos de cada edição de determinado periódico (jornal, 
revista) ou de qualquer publicação. Valor quantitativo da maior ou menor difusão de um veículo 
impresso, entre o público leitor. Diferença aritmética entre a tiragem e o encalhe de uma edição. De 
acordo com as normas do IVC (Instituto Verificador de Circulação), a distribuição de publicações é 
classificada em três diferentes categorias: a) circulação paga - "aquela em que os exemplares de 
publicação hajam sido adquiridos pelos compradores (sem ser para revenda)" sob condições de venda 
avulsa ou assinaturas anuais (com preços não inferiores a 50% do preço básico). A circulação paga 
constitui o total de exemplares efetivamente vendidos, de cada publicação; b) circulação controlada ou 
circulação gratuita verificável- "aquela em relação à qual o editor mantém controle sobre as pessoas que 
recebem a publicação e os registros considerados necessários pelo IVC, para verificação de circulação"; 
c) circulação mista - a que abrange as publicações que usam, simultaneamente, os dois tipos de 
circulação definidos acima.
• (tv) O mesmo que cobertura.
• (cm) Percurso de um filme em exibição, pelas salas de um circuito ou pelos cinemas do país.
Clichê
• (ed) 1. Placa de metal (usualmente zinco) gravada fotomecanicamente, cuja superfície apresenta, em 
relevo e em sentido inverso à imagem original, todos os pontos que devem deixar impressão no papel. 
Empregam-se clichês em tipografia, para impressão de jornais, revistas, livros, anúncios, folhetos etc. 
Matriz, em zinco, de textos, desenhos e fotografias a traço ou a meio-tom. V. autotipia, chapa, 
estereotipia e galvano. 2. A imagem ou texto gravados por esse processo. 3. O mesmo que telha, na 
estereotipia.
• (jn) Cada uma das edições de um número de jornal ou revista, em que há alterações em relação à tiragem 
anterior, especialmente em função de notícias importantes de última hora, ocorridas ou apuradas depois 
do fechamento da tiragem anterior. Considera-se como primeiro clichê a primeira versão, e assim 
sucessivamente (segundo clichê, etc.) "Segundo clichê" é o uso mais conhecido e freqüente dessa 
expressão, o que não impede a produção de um terceiro clichê, e assim por diante. Costuma-se estampar 
esse tipo de informação (p.ex., "segundo clichê") na cabeça da primeira página e na cabeça das páginas 
modificadas.
• (re) 1. Palavra, expressão ou construção cujo sentido esvaziou-se ou vulgarizou-se por terem sido muito 
repetidas. O uso de clichês (a menos que intencional, em contexto crítico ou satírico) denota deficiência 
de estilo do redator. Diz-se tb. chavão ou lugar-comum, geralmente na mesma acepção. M. Câmara Jr. 
distingue estas duas expressões: "No chavão, revela-se a impotência de um esforço estilístico" (houve 
tentativa de maior expressividade, embora frustrada). "Quando não há esse esforço, mas apenas o 
displicente emprego de uma palavra ou construção, usual e inexpressiva, tem-se o lugar-comum." 2. 
Qualquer situação diegética ou dramática, quaisquer recurso ou efeito expressivo utilizados em literatura 
ou em qualquer outra forma narrativa, que consistam na repetição abusiva de determinada fórmula, 
empregada anteriormente pelo mesmo ou por outro autor. Na comunicação de massa, é comum o apelo a 
clichês, como ingredientes de maior audiência e de maior aceitação por parte do público. É o caso dos 
happy-ends românticos das telenovelas e fotonovelas, das montagens estereotipadas e das sucessivas 
repetições de velhos argumentos em produções cinematográficas etc. 
Clipping
• (in, rp, dc) 1. Do ing., clip recorte. Serviço de apuração, coleção e fornecimento de recortes de jornais e 
revistas sobre determinado assunto, sobre as atividades de uma empresa ou instituição, sobre determinada 
pessoa etc. É realizado geralmente pela área de comunicação (relações públicas, imprensa ou marketing 
institucional) da organização, pela agência de RP ou de publicidade que atende à empresa ou por uma 
agência especializada nesse tipo de serviço, conhecida como agência clipper. Diz-se tb. clipagem. 2. 
Recorte de jornal. 3. O conjunto de recortes fornecidos ao interessado e/ou arquivados.
• (som) No jargão dos técnicos de som, deformação semelhante a um corte na onda sonora, causada por 
excesso de nível do sinal sonoro, que provoca saturação no aparelho. 
Cobertura
• (jn) 1. Trabalho de apuração de um fato no local de sua ocorrência, para transformá-lo em notícia. A 
cobertura pode ser individual ( feita por um só repórter) ou em equipe (vários repórteres, encarregando-
se, cada um, de um aspecto ou de um local envolvido no acontecimento). A cobertura em equipe é 
utilizada em reportagens que exigem apuração de várias informações simultaneamente. Para cobrir 
acontecimentos especiais, como p. ex. uma eleição, vários repórteres atuam em diferentes locais: nas 
zonas eleitorais, nos postos de contagem de votos, junto aos candidatos etc. Chama-se cobertura fixa a 
que envolve permanentemente um ou mais repórteres em um determinado setor. P. ex., um certo 
ministério: o repórter que cobre aquele ministério em responsabilidade de apurar todos os fatos que 
alfixos, setorizados, junto aos principais locais onde ocorrem fatos de interesse jornalístico (p. ex., 
palácio do governo, ministérios, câmara dos deputados, senado, prefeitura, pronto-socorros, delegacias, 
aeroportos etc.). 2. Registro jornalístico de um fato, em um determinado veículo de imprensa ou no 
conjunto da mídia.
• (tc) Área servida por um sistema destinado transmissão de ondas de rádio. 
• (md) Número de pessoas ou de família que constituem o total da audiência potencial de um veículo de 
comunicação, considerando-se uma determinada região atingida por esse veículo. Por ex., número de 
consumidores (indivíduos ou unidades familiares) que possuem ou têm acesso a aparelhos de tv, ou que 
alguma vez já compraram um jornal ou foram ao cinema. Em ing., reach. Diz-se tb. impropriamente, 
nesta acepção) alcance, atingimento e circulação. 
Colaboração
 (jn)Matéria de jornal ou revista, geralmente sob a forma de artigo assinado, e redigida por pessoa que não 
pertence ao quadro permanente de redatores da publicação.
Coluna
 (ed) Cada uma das divisões verticais, geralmente padronizadas, de uma página (de jornal, livro, revista, 
folheto etc.) ou de tabela, separadas por fio de coluna ou canal.
 (jn) Seção especializada de jornal ou revista, publica da com regularidade e geralmente assinada, redigida 
em estilo mais livre e pessoal do que o noticiário comum. Compõe-se de notas, sueltos, crônicas, artigos 
ou textos-legendas, podendo adotar, lado a lado, várias dessas formas. As colunas mantêm um título ou 
cabeçalho constante e são diagramadas costumeiramente em posição fixa e sempre na mesma página, o 
que facilita sua localização imediata pelos leitores habituais.
Colunão
 (jn) Em alguns jornais e revistas, seção que reúne notícias curtas e/ou notas, com maior ou menor 
relevância de acordo com a linha editorial.
Colunável
 (jn) Neologismo aplicado a qualquer pessoa em evidência num dado momento (na política, no soçaite, 
nas artes plásticasetc.) tida como digna de ser citada em colunas sociais.
Colunista
 (jn) Jornalista ou escritor que redige e/ou assina coluna em jornal ou revista. Conforme assunto e o 
gênero da coluna, o colunista pode ser um cronista, um comentarista, um crítico de arte. Determinadas 
colunas especializadas são freqüentemente entregues a profissionais de outras especialidades, e não a 
jornalistas (colunas de conselhos médicos, jurídicos, de assuntos contábeis, astronômicos etc.).
Comentarista
 (ra,tv) Especialista em análises e comentários sobre fatos econômicos, políticos, sociais e desportivos em 
programas especiais, telejornais etc. As observações geralmente são feitas após a transmissão de fato 
determinado.
Conferencia de imprensa
 (jn) O mesmo que entrevista coletiva
Conselho editonal
 (ed) Grupo de profissionais ligados a uma editora (consultores, coordenadores de cleção ou de editorias, 
leitores críticos, técnicos e gerentes da própria editora etc.), que se reunem ou são consultados com o 
objetivo de definir uma linha editorial e acompanhar o seu desenvolvimento cultural e comercial, 
redirecionando-a se necessário. Os integrantes do conselho editorial opinam sobre novos originais 
apresentados para publicação e sobre a programação editorial.
 (ed, jn) Grupo de pessoas que opinam sobre a linha de um determinado produto editorial ou veículo de 
comunicação (jornal, revista, site, house-organ, newsletter, programa de televisão, etc.). Diz-se tb. comitê 
editorial. 
Convergência das mídias
 (co)Integração dos diversos meios de comunicação. Uso de diferentes veículos como portas de entrada 
para a mesma base de conteúdos. A tecnologia digital e a interatividade característica da internet são os 
fatores que tornaram possível a convergência das mídias,considerada como uma revolução comparável 
ao início da televisão. "Há alguns anos, cada veículo tinha um sistema próprio de processamento e 
distribuição de sinais, uma diferença que deixa de existir a partir do momento em que todas as mídias 
começam a operar com bits. Teoricamente elas passam a ser a mesma coisa; como tudo virou digital, 
você pode trafegar qualquer conteúdo em qualquer mídia", explica Fernando Bittencourt, da CGE 
(Central Globo de Engenharia). Na prática, a convergência ocorre quando se usa, p.ex., um aparelho de tv 
acoplado e recursos de computador, telefone e aparelho de som; ou o computador funcionando como tv, 
rádio e telefone; ou o celular funcionando como pager e como palm- top , além de acessar conteúdos e 
serviços disponíveis na internet e na tv. Em um segundo momento, a convergência das mídias tende a 
determinar o lançamento de novos dispositivos tecnológicos totalmente adequados a essa integração. 
Além disso, a interatividade tende a mudar radicalmente a relação dos meios de comunicação com o 
público que deixam de ser simplesmente de ser espectador e passa a interferir no produto. O usuário 
pode, a partir desse recurso, optar por produtos prontos ou pela própria programação dos conteúdos ( de 
tv, rádio, jornal, etc)que deseja receber. 
Copidescar
 (re) Reescrever, melhorar a redação de um texto.
Copidesque
 (jn)1. Em sua acepção original (do ing . Copy desk ),designa "a mesa ao redor da qual sentam-se os 
reescrevedores (rewriters), os reledores (rewriters ) de matérias, preparando-as para publicação" (N. 
Norberto). 2.Redação final, melhorada, de uma matéria jornalistica de qualquer texto escrito.3.Redator 
(ou corpo de redatores),que faz esse trabalho.4.Setor (de uma redação, agência etc) onde se realizam 
esses trabalhos. 
Copyright
 (ed) Direito esclusivo de reproduzir por qualquer meio material, publicar ou vender obra literária, 
artística, técnica ou científica.O copyright é um direito desfrutado pelo autor ou seus descendentes, mas 
pode ser negociado ou cedido a um editor ou a qualquer outro beneficiário.Abrevia-se com a frase: Todos 
os dirreitos reservados seguindo-se o neme do beneficiário e a indicação do ano da primeira edição (em 
livros essa indicação é estampada no verso da folha de rosto).Usa-se tb. A forma aportuguesada 
copirraite. 
Copywriter
 (pp) Criador e redator de textos de propaganda. Escritor de anúncios publicitários.
Corpo de texto
 (jn) Parte mais desenvolvida do texto de uma noticia. Tudo o que vem abaixo da cabeça ou do lide. 
"Sendo o corpo o arremate da narrativa, aqui vamos documentar as afirmativas feitas no primeiro 
parágrafo [no lide]; vamos dar ao leitor uma melhor compreensão do acontecimento. Cada elemento 
básico da cabeça pede, no corpo, novos elementos que o noticiarista vai juntando em seções harmônicas, 
obedecendo à ordem de importância ou cronológica, de acordo com a natureza do assunto, ou seu valor 
jornalístico, a técnica de redação utilizada, a ressonância que julga irá alcançar no espírito público e, 
naturalmente, o espaço de que dispõe para atender aos leitores mais meticulosos e que dedicam mais 
tempo à leitura” ( Luiz Beltrão)
 (ed) Termo usado para pedir a composição no mesmo corpo do restante do texto. 
Correspondente
 (jn) Repórter encarregado de fazer a cobertura de determinada cidade ou região, dentro ou fora do país, e 
de enviar regularmente notícias e artigos para a empresa jornalística (jornal, agência de notícias, emissora 
de rádio ou tv) que representa. Jornalista que presta serviços regulares a uma em presa jornalística, como 
empregado ou colaborador, em local distante de sua sede. O correspondente mantém domicílio na região 
que é encarregado de cobrir, e neste aspecto se diferencia do enviado especial. Chama-se correspondente 
de guerra o repórter encarregado de cobrir, in loco, os acontecimentos de uma guerra ou revolução.
Cozinha 
 (jn) Trabalho de reescrever (adaptar, atualizar, copidescar ou condensar) textos do próprio veículo 
(originais ou ficadas) ou de outra publicação. Para designar a ação de fazer esse trabalho, diz-se fazer a 
cozinha ou cozinhar. Quando se trata de reescrever informações de outro veículo, recomenda-se que o 
jornalista apure informações ele mesmo, evitando incorrer em plágio. Segundo o Manual de Redação da 
Folha de São Paulo, "quando é indispensável cozinhar - porque não foi possível apurar as informações 
em tempo e o jornal considera essencial que seu leitor tenha acesso a elas -, a Folha cita o nome do autor 
do texto e do veículo que o publicou". 
Crítica
 (jn, lt) 1. Discussão fundamentada e sistemática, a respeito de determinada manifestação artística, 
publicada geralmente em veículos de massa (jornal, revista, livro, rádio, tv) e emitida por jornalista, 
professor, escritor ou por outros especialistas, em geral profissionalmente vinculados ao veículo como 
colaboradores regulares. Apreciação estética e ideológica, desenvolvida a partir de um ponto de vista 
individual, em que entra a experiência prática e/ou teórica do crítico, a respeito de trabalho literário, 
teatral, cinematográfico, de artes plásticas etc. O exercício da crítica implica a compreensão de tudo o 
que participa do processo de criação de uma obra artística, suas técnicas, significados, propostas e 
importância no âmbito de um contexto cultural. "A crítica visa ao conhecimento e valoração da obra, 
tendo em mira orientar o gosto e a curiosidade do leitor" (Massaud Moisés). Elaborada a partir de um 
padrão - moderno ou acadêmico - de proposta artística e pela comparação dos valares e informações da 
obra com o ideal estético daquele que analisa e opina, a critica é também uma atividade criativa, na 
medida em que reinterpreta intelectualmente o objeto examinado e propicia ao leitor um conjunto de 
impressões, idéias e sugestões que, inclusive, enriquecem a informação original. 2. conjunto dos 
profissionais que exercem a função de críticos.
 (dc) "Documento no qual é julgado ou apreciado o mérito de obra literária, artística, científica etc." 
(ABNT, TB-49).
Crônica 
 (jn) Texto jornalístico desenvolvido de forma livre e pessoal, a partir de fatos e acontecimentos da 
atualidade, comteor literário, político, esportivo, artístico etc. Segundo Muniz Sodré e Maria Helena 
Ferrari, a crônica é um meio-termo entre o jornalismo e a literatura; "do primeiro, aproveita o interesse 
pela atualidade informativa, da segunda imita o projeto de ultrapassar os simples fatos". O ponto comum 
entre a crônica e a notícia ou a reportagem é que o cronista, assim como o repórter, não prescinde do 
acontecimento. Mas, ao contrário deste, ele "paira" sobre os fatos, "fazendo com que se destaque no texto 
o enfoque pessoal (onde entram juízos implícitos e explícitos) do autor". Na crônica, porém, o juízo de 
valor confunde-se com os próprios fatos expostos, sem o dogmatismo do editorial, no qual a opinião do 
autor (representando a opinião da empresa jornalística) constitui o eixo do texto.
Cronista
 (jn) Profissional que periodicamente escreve crônicas assinadas para jornais e revistas. Geralmente 
pertence ao quadro funcional da empresa. 
D
Diagramação
 (ed) Ato ou efeito de diagramar. Projeto gráfico.
Diagramador
 (ed) Jornalista, publicitário, artista gráfico ou tipógrafo que faz diagramação. Nas empresas jornalísticas, 
"aquele a quem compete planejar e executar a distribuição gráfica das matérias, fotografias e ilustrações 
de caráter jornalístico, para fins de publicação" (Decreto-Lei 972, de 17/10/69)
Difamação 
 (jn) Crime de comunicação que consiste em "imputar a alguém fato ofensivo à sua reputação, tornando-o 
com isso passível d descrédito na opinião pública" (Lei d Imprensa, art.21). 
Difusão
 (co) Veiculação de uma mensagem atravé de um (ou mais de um) canal, de modo atingir grande número 
de receptores. Propagação.
 (ra, tv) Transmissão radiofônica ou televisiva.
 (pp) Propagação de idéias, por qualquer meio ou conjunto de meios de comunicação.
Direito de resposta
 (jn) Faculdade assegurada por lei a "toda pessoa natural ou jurídica, órgão ou entidade pública, que for 
acusado ou ofendido em publicação feita com jornal ou periódico ou em transmissão de radiodifusão, ou 
a cujo respeito os meios de informação e divulgação veicularem fato inverídico ou errôneo". "O direito 
de resposta consiste: I - na publicação da resposta ou retificação do ofendido, no mesmo jornal ou 
periódico, no mesmo lugar, em caracteres tipográficos idênticos ao escrito que lhe deu causa, e em edição 
e dia normais; II - na transmissão da resposta ou retificação escrita do ofendido, na mesma emissora e no 
mesmo programa e horário em que foi divulgada a transmissão que lhe deu causa; ou III - a transmissão 
da resposta ou da retificação do ofendido, pela agência de notícias, a todos os meios de informação e 
divulgação em que foi transmitida a notícia que lhe deu causa, A resposta ou pedido de retificação deve: 
a) no caso de jornal ou periódico, ter dimensão igual à do escrito incriminado, garantindo o mínimo de 
100 (cem) linhas; b) no caso de transmissão por radiodifusão, ocupar tempo igual ao da transmissão 
incriminada, podendo durar no mínimo um minuto, ainda que aquela tenha sido menor; c) no caso de 
agência de notícias, ter dimensão igual à da notícia incriminada. [ ... ] A publicação ou transmissão da 
resposta ou retificação, juntamente com comentários em caráter de réplica, assegura ao ofendido direito a 
nova resposta." (Lei de Imprensa, art. 29 e 30.)
Dominicália
 (jn) Diz-se do calhau publicado aos domingos.
E
 Edição
 (ed) 1. Conjunto das atividades relativas à reprodução, publicação e distribuição de textos, peças 
musicais, desenhos etc., na forma de livros, jornais, revistas, catálogos, gravuras, cartazes, discos, fitas 
magnéticas, slides, filmes e outros veículos. Ato ou efeito de editar. 2. Conjunto dos exemplares de uma 
obra, obtidos em uma ou em várias tiragens, desde que não haja modificações substanciais de uma para 
outra. 3. Conjunto dos exemplares tirados a partir de uma mesma matriz, ou resultantes do mesmo 
material de composição. 4. Unidade de periodicidade de uma publicação (cada número de jornal, revista 
ou qualquer outro periódico). 
 (jn) Conjunto dos exemplares de uma única tiragem de jornal ou revista, ou cada emissão de um 
noticiário de rádio, tv, cinema ete. (p.ex.: edição dominical de um jornal impresso, edição extraordinária 
de um telejornal)
 (en, ra, tv) 1. O mesmo que montagem. 2. Reunião de textos ou cenas já gravadas, na elaboração de 
programas jornalísticos, deumentários etc
.
 (en, tv) Ato de editar, em computador, imagens e sons digitalizados.
Editor
 (ed) 1. "Pessoa sob cuja responsabilidade, geralmente comercial, corre o lançamento, distribuição e 
venda em grosso do livro", ou "instituição, oficial ou não, que, com objetivos comerciais ou sem eles, 
arca com a responsabilidade de lançamento, distribuição e, eventualmente, venda do livro" (Antônio 
Houaiss). Este conceito corresponde ao ing. publisher, ao passo que os conceitos expressos em ing. por 
editor e chief editor correspondem, em port., a editor de texto(l), editorador ou diretor de texto. 2. Pessoa 
ou instituição que atua como elemento intermediário entre o autor e o público consumidor de obras 
literárias, científicas, artísticas, musicais etc., reproduzidas por meio de um suporte posto à deposição do 
usuário número de exemplares. Pessoa ou instituição que cria e mantém (do ponto de vista econômico e 
jurídico) uma ou várias publicações periódicas. 4. Profissional de editoração que cuida das tarefas 
relacionadas à adequação e organização originais para publicação, marcações, revisões, supervisão da 
diagramação e da produção gráfica etc. Nesta acepção, diz-se tb editorador. 
 (jn) 1. Pessoa que dirige e coordena Ul publicação periódica. 2. Pessoa responsável pela edição de conte 
dos ou produtos de determinado setor, e determinado veículo ou numa empresa ec torial. 3. Pessoa 
encarregada esquematizar e supervisionar a edição de 11 ticiários de rádio, tv ou cinema.
Editorial 
 (jn) Texto jornalístico opinativo, escrito de maneira impessoal e publicado sem assinatura, referente a 
assuntos ou acontecimentos locais, nacionais ou internacionais de maior relevância. Define e expressa o 
ponto de vista do veículo ou da empresa responsável pela publicação (jornal, revista etc.) ou emissão 
(programa de televisão ou de rádio). O editorial apresenta, principalmente em sua forma impressa para 
jornal, traços estilísticos peculiares. Na definiçâo clássica de Fraser Bond, é "um ensaio curto, embebido 
do senso de oportunidade". "Seu primo literário mais próximo é o ensaio", do qual difere, em sua 
brevidade, por tratar "de um assunto pertinente só ao momento imediato". No jornalismo moderno, a 
opinião expressa no editorial é "alguma coisa mais do que a simples opiniâo do proprietário", observa 
Juarez Bahia. "Salvo exceções de que ainda padece o jornalismo, a página editorial dos principais órgãos 
brasileiros consubstancia, por exemplo, o conjunto de opiniões de diretores e editorialistas - estes 
profissionais, identificados com a linha do jornal, escrevem e atuam com autonomia e independência, 
critério e responsabilidade, garantindo um conceito de opinião que busca dignificar o veículo". O 
editorial pode aparecer, em casos especiais, na primeira página do jornal (e alguns jornais têm isso como 
norma), mas na maioria dos casos aparece ao lado de outras matérias, em uma página interna 
predeterminada e habitual. A página editorial é uma página nobre do jornal, onde figuram, geralmente, 
além dos editoriais, colunas de notas e sueltos, cartas dos leitores, charges, artigos importantes e o 
expediente do jornal. "A página editorial tem um 'estilo' que acompanha as tendências do jornal, o 
próprio 'estilo' do jornal. Este 'estilo' é equilibrado, denso ou leve, conforme a linha do veículo" (Juarez 
Bahia).
Empastelar
 (ed) 1. Misturar ou dispor desordenadamente os tipos, títulos, linhas de composição ete., na composição, 
na montagem ou na paginação. 2. Misturar caracteres ou outro material tipográfico com os de uma outra 
caixa ou caixotim.3. Desfazer uma fôrma, granel ou linha de tipos, amontoando desordenadamente os 
caracteres. 4. Cair em canal ou magazine errado uma matriz de linotipo, provocando erros na 
composição. 5. Invadir ou assaltar oficina ou redação de jornal (um grupo organizado, uma multidão, a 
polícia etc.), inutilizando o trabalho que está sendo feito ou danificando as máquinas e materiais divesos. 
6. Em impressão a cores, imprimir de forma irreconhecível um original, por excesso de tinta ou por erro 
de registro, provocando superposição dos pontos dos fotolitos de cada cor e, conseqüentemente, confusão 
de cores e de formas.
Empresa Jornalistica
 (jn) Empresa que tem por atividade a edição de jornal ou revista, ou a distribuição de noticiario.
Encalhe
 (ed) 1. Quantidade de exemplares de qualquer publicação (livro, jornal, revista) devolvida ao editor por 
não ter sido vendida. O encalhe nos pontos-de-venda (bancas, livrarias) é previsto e, em certa medida, 
considerado necessário pelas técnicas de circulação para garantir uma distribuição que atenda 
suficientemente à demanda. 2. Diz-se da publicação que não obteve boa vendagem. O oposto de best-
seller.
Encarte
 (ed) 1. Folha ou conjunto de folhas, com anúncio, matéria paga, matéria especial etc. (em duas ou mais 
páginas), geralmente impressas em papel diferente do que é usado no miolo da revista ou jornal, e 
inseridas (com ou sem grampeamento ou colagem) entre as folhas normais da publicação. 2. Operação de 
intercalar, entre os cadernos de uma publicação, uma ou mais folhas, geralmente impressas em papel ou 
em cor diferente, contendo anúncio, matéria especial, ilustrações, mapas, informações etc.
Entrevista coletiva
 (jn) Tipo de entrevista em que a personalidade atende à imprensa em conjunto, respondendo às perguntas 
dos repórteres de diversos veículos de comunicação. Dependendo da organização da entrevista, as 
perguntas podem ser feitas de improviso ou têm de ser previamente levadas ao conhecimento do 
entrevistado, para que este as estude com antecedência (geralmente com auxílio de assessores). É 
freqüente iniciar-se esse tipo de entrevista por um breve depoimento do entrevistado, seguido pelas 
perguntas dos jornalistas. Com a prática da entrevista coletiva procura-se economizar tempo do 
entrevistado e proporcionar oportunidades iguais a todos os órgãos de imprensa.
Entrevista exclusiva
 (jn) Tipo de entrevista que é concedida a apenas um repórter e que só pode ser divulgada pelo veículo de 
comunicação que ele representa.
Enviado especial 
 (jn) Repórter que viaja para locais distantes da sede da empresa jornalística, com a missão de realizar 
reportagens especiais sobre determinados acontecimentos. 
Estourar
 (ed) Exceder (quqlquer matéria) o espaço disponível no fechamento da página ou de toda a edição, seja 
na fase de redação, diagramação, ou paginação (ou montagem). Diz-se que uma matéria estoura na 
oficina quando, uma vez pronta para ser paginada ou montada, não cabe no espaço a ela reservado pela 
diagramação. Quando várias matérias estouram numa só página, diz-se: a página estourou. 2. Ampliar 
excessivamente qualquer elemento gráfico: fotografia, ilustração a traço, fio, retícula etc. O excesso de 
ampliação deforma as características do original, o que pode resultar em defeito, mas também pode ser 
utilizado como recurso intencional da diagramação.
 (tv) 1. Ato ou efeito de ultrapassar o limite de luminosidade que assegura perfeita nitidez à imagem, 
provocando distorções. 2. Diz-se, na gíria telivisiva, quando determinada matéria, programa ou 
telejornal ultrapassa o tempo pré-estabelecido pela direção de programação da emissora.
Expediente
 (ed) Quadro de identificação que jornais e revistas, por exigência legal, publicam em todas as suas 
edições. Traz, normalmente, nome completo, endereço e telefone da empresa responsável, do 
estabelecimento gráfico onde é impresso, sucursais, preço de assinatura e de venda avulsa, nomes das 
cidades onde mantém correspondentes e das agências de notícias contratadas, além dos nomes dos 
diretores, do editor-chefe e de outros profissionais importantes na publicação.
F
Feature
1. (jn) Qualquer matéria sobre assuntos variados, cujo o valor jornalistico não esta necessariamente ligado 
ao dia de sua ocorrência. O feature, geralmente uma matéria de entretenimento, é menos perecível que a 
notícia comum. Pode ser guardado por vários dias, sem perder o interesse, para ser publicado de acordo o 
espaço disponível e a programação do veículo. São classificados como features notícias, notas, crônicas 
ou artigos de variedades que normalmente as páginas do segundo caderno dos jornais, tiras de história em 
quadrinhos, colunas de passatempo, conselhos médicos, decoração, receitas culinárias, xadrez, bridge, 
curiosidades etc. Existem empresas especializadas no fornecimento desse tipo de matéria a jornais e 
revista, em escala nacional ou internacional, mediante contratos fixos ou por encomendas específicas 
(agências de features). Palavra inglesa que significa "feição fisionômica".
Fechamento
 (ed) Conclusão dos trabalhos de redação e diagramação ou de composição e paginação de uma ou de 
todas as páginas de um jornal, revista ou livro.
 (pp, jn) Prazo máximo e final (dia ou hora) para aceitação de matérias ou de anúncios (autorizações ou 
artes-finais) a serem incluídos em uma publicação impressa (jornal, revista) ou veiculados pela televisão, 
rádio etc. Data de fechamento. Usam-se tb., neste sentido, os termos em ing. deadline e closing-date. 
 (mk) No processo de venda, etapa em que vendedor trata do pedido a ser feito pelo cliente.
Feedback
 (in) Processo de controle, pelo qual o resultado (saída, output) do desempenho de um sistema é 
programado para atuar sobre o impulso alimentador (entrada, input) do mesmo sistema, estabelecendo 
correções a partir dos erros verificados. Qualquer procedimento em que uma parte do sinal de saída de 
um circuito é injetada no sinal de entrada para ampliá-lo, diminuí-lo, modificá-lo ou controlá-lo. 
"Técnica de controle que consiste na comparação, a cada instante, do resultado do processo com um 
padrão preestabelecido" (F. A. Doria). Os princípios do feedback e do servomecanismo foram 
desenvolvidos pela cibernética com vistas à automação, ao comando e controle de máquinas e operações 
sem a necessidade de intervenção humana." As entradas de tais sistemas são os equivalentes eletrônicos 
dos órgãos sensoriais: termostatos, células fotoelétricas, microfones, espectógrafos e instrumentos de 
medidas. As saídas são os equivalentes dos músculos dos animais ou órgãos de comunicação: motores 
elétricos, alto-falantes, máquinas de escrever eletrônicas etc. Internamente, a informação em 
processamento toma a forma de sinais elétricos e eletrônicos que percorrem as várias partes do sistema. A 
característica comum da maiofia dos sistemas de controle é que a saída de Um sistema produz um efeito 
na entrada (fenômeno do feedback). É assim que um ter- mostato auxilia o condicionador de ar a manter 
a temperatura desejada em um ambiente, ou o míssil teleguiado é capaz de perseguir um alvo em 
manobras evasivas" (Liwal Salles). Diversas traduções para a expressão inglesa feedback têm sido 
propostas e adotadas em português. Entre elas, parecem-nos mais adequadas retroalimentação ou 
realimentação. Há também autocorreção, auto-avaliação, comunicação de retorno, retroação, 
retroinformação etc. 
 (co) Indícios informativos (percebidos pelo emissor) da reação do receptor ante a mensagem que lhe foi 
transmitida. No processo comunicacional, o feedback estabelece a comunicação biunívoca, fazendo 
prosseguir o fluxo de mensagens. Tal como acorre nos processos cibernéticos, também na comunicação 
interpessoal o feedback ajuda à fonte apurar os resultados obtidos na transmissão da mensagem, em 
relação aos seus objetivos iniciais. No relacionamento entre pessoas, "damos" feedback a alguém quando 
oferecemos ao outro oportunidade paraexplorar alternativas sobre o que percebemos a respeito delas, e 
"recebemos" feedback ao percebermos como o outro reage a nós. Neste sentido, o feedback nos permite 
ver, como num espelho, em um enfoque crítico, a adequação ou a inadequação de nossas idéias, 
sentimentos ou ações. 
Flash
 (ft) 1. Iluminação artificial intensa e instantânea que permite fotografar em ambientes com pouca luz. 
Serve também como fonte auxiliar de luz, mesmo em fotografias à luz do dia, para atenuar sombras. 
Clarão. 2. Aparelho, geralmente sincronizado à câmera fotográfica, dotado de pilhas ou baterias e de 
lâmpadas ou cubos descartáveis, para produzir a iluminação descrita no item 1. 3. Lâmpada descartável 
que produz um clarão curto, porém intenso pela combustão rápida de certos metais de oxigênio, e que 
pode ser utilizada apenas uma vez.
 (cn, tv) Cena muito curta, instantânea. Plano brevíssimo.
 (jn) 1. Nota breve sobre algum acontecimento. Pode parecer isoladamente ou como parte de um conjunto 
de notinhas do mesmo gênero, publicadas ao lado de uma notícia maior, para destacar certos pormenores 
do fato. 2. Primeira notícia de um acontecimento importante, imediatamente difundida nos despachos de 
uma agência de notícias, mesmo que interrompa qualquer despacho normal que esteja sendo transmitido. 
Utiliza poucas palavras e é redigido de forma semelhante ao lide. Segundo Mário Erbolato, "devido à 
diferença de fuso horário, as agências devem transmitir as notícias no mesmo instante em que as 
recebem, mas de maneira resumida (lead ou flash)”. É, inclusive, lema da UPI: “em cada minuto existe, 
em alguma parte do mundo, um jornal encerrando sua edição” Por isso, qualquer despacho que esteja 
sendo levado ao ar é sujeito a interrupções para a transmissão de flashes de uma notícia importante e 
recém-ocorrida. Ao fim do flash, volta-se ao despacho anterior, mencionando-se o seu número e a última 
palavra transmitida várias vezes, para ser intercalada por flashes" (M. Erbolato). Na internet, os sites 
noticiosos costumam reservar um espaço próprio para os flashes, que se sucedem na tela paralelamente 
aos textos maiores. 
 (int) Padrão para gráficos de vetores e animação na web. Software utilizado pelos programadores de sites 
para criar interfaces de navegação interessantes, redimensionáveis e compactas, ilustrações técnicas, 
animações em formulários e outros efeitos. Esta tecnologia de animação, usada em larga escala na 
internet, aproxima as linguagens da história em quadrinhos e do desenho animado.
Foca
 (jn) Jornalista novato. Repórter sem experiência na profissão.
Fonte
 (co) “Nascente de mensagens e iniciadora do ciclo de comunicação”. (James Thompson). Sistema 
( pessoa, maquina, organização, instituição) de onde provem a mensagem, no processo comunicacional. 
Elemento que, numa cadeia comunicativa, seleciona de um conjunto de mensagem a ser emitida.
 
 (ed) Conjuto de caracteres de uma familia tipográfica, em um ou vários corpos e variantes (redondo, 
grifo, caixa alta e baixa, etc.), que integram um catálogo de tipos, uma caixa tipográfica, uma coleção de 
matrizes de máquinas compositoras, um software ou arquivo destinado a editoração eletrônica, etc. 
Interessante notar que a palavra fonte, nesta acepção, tem origem no lat. fundere, que significa fundir, 
derreter; ou seja, mesmo nos processos digitais de editoração usa-se uma expressão típica dos primeiros 
tempos da tipografia.
 
 (inf) Conjuto de todas as mensagens que podem vir a ser transmitidas em um dado sistema.
 
 (jn, ed) Procedência da informação. Todos os documentos e pessoas de onde um autor de trabalho 
jornalístico, literário, técnico ou artístico extraiu informações para a sua obra. Na linguagem jornalística, 
especificamente, distinguem-se as expressões fonte, porta-vós, informante e setores, círculos ou meios, 
de acordo com os seguintes critérios: a) Fonte – em princípio, é qualquer pessoa usada por um reporter 
na sua busca de informção. A fonte pode ser: oficial( ou formal, geralmente situada nas acessorias de 
imprensa e de relações públicas das intituições, que são o que produzem notícia) e não autorizada 
( oficiosa ou não, as vezes, importantíssima para obtençao em carater informal de uma informação que 
não ser formalizada através dos canais oficiais). Quando a fonte não é oficial ou formal a tendência é 
escrevê-la no singular com artigo indefinido, ou no plural (fontes), que é ainda mais indeterminado. Na 
redação jornalística, não convém desgatar o termo fonte em qualquer notícia. Costuma-se reservá-lo para 
notícias que envolvem interesses políticos, econômicos ou questões diplomáticas e de segurança 
nacional. Informações cotidianas, diretas e factuais ( como notícias sobre serviços urbanos, p.ex.) , não 
precisam ser misteriosamente transmitidas por uma fonte. Chama-se fonte autorizada a pessoa que 
substitui o porta-voz nos casos em que o governante ou a alta autoridade não pode pessoalmente 
formalizar e oficilizar a informação. Ou a opinião do seu governo, embora muitas vezes tenha interesse 
em torná-la conhecida ao público. Muito utilizada como recurso diplomático, a fim de que a posição “ 
mais que provável” de um governo seja conhecida. Após a publicação de uma notícia reveleda por fonte 
autorizada, a informação poderá ou não ser confirmada pelo porta-voz governamental, conforme as 
circunstâncias; b) porta-voz – o sentido comum da palavra registrado nos dicionários ( “pessoa que fala 
frequentemente em nome de outra” ), não é o mais aceito em jornalismo. O porta-voz é uma pessoa 
altamente autorizada para falar por um governante, um alto funcionário do Estado ou de alguma 
instituição de importância nacional. “ O porta-voz deve ser uma fonte reconhecível e nunca deve ser 
usado como sinônimo de uma fonte qualquer” ( Luiz Orlando Carneiro). Porta-voz de um presidente, 
p.ex., é alguém que tem nome freqüentemente sitado nas notícias. As informações veiculadas devem 
refletir o pessamento oficial da personalidade representada; c) setores, círculos, meios: expressões como 
setores políticos, cículos diplomáticos, meios empresariais tendem a coletivisar a opinião de alguem 
influente em seu meio de atuação, quando não convém revelar a fonte. Muito frequente no colunismo 
político e social, esse recurso, usado abusivamente, pode provacar uma credibilidade excessiva no leitor 
já que esse tipo de informção parece representar “o outro lado da notícia”, o lado oculto, mais verdadeiro 
do que as informções precedentes de fontes conhecidas; d) informante – fonte de informação localizada 
em um determinado setor público ou privado mas sem o statos da fonte ou do porta-voz. 
Freelance
 (ed) 1. Trabalho avulso, encomendado de qualquer profissional, sem vínculos empregatícios. Trabalho 
extraordinário, bico, biscate. Trabalho desempenhado por um profissional autônomo. 2. Pessoa que 
trabalha por conta própria (como redator, repórter, fotógrafo, modelo fotográfico, desenhista, arte-
finalista, compositor de jingles, roteirista etc.) e fornece seus serviços profissionais, sem vínculo 
empregatício, para uma, ou diversas organizações (editoras, jornais, agências de propaganda, emissoras 
de tv ou rádio etc.). Nesta acepção, diz-se tb. freelancer. Usa-se tb., nas duas acepções, o neolgismo frila 
("fazer um frila", "trabalhar como frila").
Fria
 (jn) Diz-se da matéria jornalística sem compromisso exato com atualidade, e que por isso não precisa 
necessariamente ser publicada imediatamente.
Furo
 (jn) Notícia importante publicada em primeira mão por um jornal ou por qualquer outro meio de 
comunicação de massa. Em Port., diz-se cacha.
 (ed) Medida tipográfica equivalente a 48 pontos ou 4 cíceros (pelo sistema Didot, aproximadamente 18 
milímetros), em largura e comprimento.
 (tt, tv) Diz-se da luz que, por descuido técnico, se projeta de um refletor sobre os olhos dos espectadores, 
ou, em televisão, é captada pela câmera.
G
Gaveta
 (jn) Diz-se da matéria jornalística a temporal,que pode ser guardada para publicação quando conveniente 
("matéria de gaveta"), Matéria fria.
Geral
 (jn) Diz-se da reportagem, ou da seção de um jornal ou revista, que não se dedica normalmente a 
nenhum setor ou assunto especializado. A equipe de jornalistas a serviço da reportagem geral encarrega-
se da cobertura de acontecimentos variados, que não sejam da alçada de outros departamentos ou 
editorias (econômica, política, esportiva etc.).
 (tt) 1. Local de ingresso mais barato e popular, para acomodação do público em estádios, circos, teatros 
etc.
Ghost writer
 (lt) Do ing., escritor fantasma. Redator contratado para elaboração de obra intelectual mediante 
encomenda cujo solicitante assina a obra como autor. O ghost writer (diz-se tb., simplesmente, ghost) 
costuma guardar sigilo sobre as obras que produz, sendo a autoria do texto assumida totalmente por quem 
o contratou, tanto para efeitos de direitos autorais quanto direitos morais e todas as responsabilidades 
advindas dessa autoria. Sempre existiram escritores fantasmas, desde os antigos escribas, não só na 
redação de livros mas também, rotineiramente, em discursos de autoridades, artigos assinados por 
personalidades do mundo político e empresarial etc. Se um especialista em determinada atividade 
contrata um ghost writer, este atua como uma espécie de tradutor, que passa para a forma escrita, em 
linguagem clara e eficaz, as idéias ou experiências de quem o contratou. Nestes casos, o texto é um meio 
funcional para a transmissão das idéias do autor, não sendo ilegítimo, portanto, que este utilize os 
serviços de um bom redator. Este raciocínio, entretanto, não se aplica ao texto literário, que é, em si 
próprio (em sua textura), o objeto da obra intelectual. Obviamente, a contratação de ghost wliters 
também não seria legítima se fosse feita por profissionais que têm no texto um requisito de sua profissão 
(o jornalista, p. ex.).
Grande imprensa
 (jn) Conjunto dos principais orgaos de imprensa, editados por grandes impresas jornalísticas, solidamente 
estabelecidas no contexto empresarial. Possuem tiragens elevadas, vasta penetração e exercem 
significativa influência política, econômica e socialjunto à comunidade.
Hipermídia
 (ed) Recurso multimídia em linguagem HTML. Expressão adotada por alguns autores como sendo mais 
abrangente do que o hipertexto: enquanto este se restringe a textos, a hipermídia engloba sons e imagens, 
inclusive vídeos em movimento. Diz-se tb. (especialmente em Portugal) hipermédia. "Os sistemas 
hipermédia devem ser pensados como uma sucessão de estímulos imagéticos, textuais e sonoros 
orientados ao utilizador", afirma Galvão Meirinhos, observando que esses sistemas devem possuir 
qualidades de estimulação sincronizada (sincronização de imagem, texto e som), interatividade, 
simulação dinâmica (com estimulação visual e auditiva), unicidade visual (aspecto visual invariável, 
uniformidade verbal e icônica), aforro temporal (economia de tempo, narrativa breve e concisa) e uma 
ergonomia adaptativa (facilidade de interação com a máquina) segundo os desejos e necessidades do 
usuário. Citando Mihalyi Csikszemtmihalyi, Meirinhos destaca: "O utilizador deve sentir o poder de 
definir o seu percurso, no qual a mensagem deve fluir e cuja apropriação dos significados não é feita 
através da análise, mas pela navegação no 'espaço virtual'."
Hipertexto
 (inf) 1. "Modo de organização e acesso de informações característico da web, operacionalizado através da 
linguagem de programação HTML. Na web, cada documento (seja ele texto, imagem ou som) pode 
conter links (vínculos) que levem a outros documentos, que por sua vez conduzam a mais outros e assim 
por diante. Em uma estrutura hipertextual, o usuário não tem o compromisso seguir a ordem 'começo, 
meio e fim', podendo traçar a sua ordem particular, navegando através dos documentos interligados"(Luiz 
Monteiro). A primeira referência à estrutura hipertextual foi feita pelo matemático e físico americano 
Vannevar Bush, em um artigo de 1945 chamado "As we may think". Neste artigo, Bush questionava a 
artificialidade dos métodos de organização de informação utilizados na comunidade científica, baseados 
em uma ordem puramente hierárquica. Segundo o autor, deveria ser buscado um método inspirado na 
maneira como a mente humana funciona, ou seja, através de associações, pulando de uma informação a 
outra através de referências não-lineares. Assim, Bush idealizou um aparelho chamado Memex, que 
conteria uma enorme quantidade de documentos multimídia (texto, imagens e sons) que permitiriam ao 
usuário fazer conexões entre eles, à medida que os utilizasse. Assim, cada vez que um documento fosse 
acessado, estariam também disponíveis todos os outros que tivessem sido ligados a ele. O artigo de Bush 
foi uma revelação no mundo científico da época, evocando uma aplicação da eletrônica nunca antes 
imaginada e inspirando os cientistas que, décadas depois, desenvolveriam os computadores pessoais e a 
Web. Embora tenha sido antevisto por Vannevar Bush em 1945, o termo hipertexto só foi cunhado em 
1963, pelo americano Ted Nelson, para se referir à consulta de documentos de forma não-linear em um 
sistema informatizado. Nelson imaginou um grande sistema de informação que pudesse armazenar todos 
os documentos disponíveis, servindo também para produção de novos documentos e comentários sobre 
os já existentes. Não haveria redundãncias e nada seria apagado. Os dados poderiam ser acessados de 
forma não-linear através de links duplos (ida e volta), sempre atualizados. Cada usuário faria sua própria 
rota de navegação, dependendo da escolha dos links a serem consultados. Também não haveria 
problemas de direitos autorais, já que todas as citações seriam feitas remetendo-se diretamente ao 
original, envolvendo, caso necessário, o pagamento de royalties aos autores. Desde então, Ted Nelson 
trabalha no desenvolvimento de protótipos desse sistema. Embora tenha sido um de grandes inspiradores 
da web, ele a considera apenas uma "sombra" de seu conceito de hipertexto, já que ela não atende à 
maioria dos pressupostos que vimos acima (não há gerenciamento de direitos autorais, as informações 
são estocadas redundantemente, os links são passíveis de falhas, etc.). No entanto, não há dúvida de que a 
Web implementa ao menos parte do sistema visualizado por Nelson, formando hoje um imenso "banco 
de dados" onde podemos encontrar ou publicar informações sobre todos os assuntos. 2. Modalidade de 
hipermídia, na qual a informação está sob a forma de texto, em linguagem HTML, exibido em uma tela 
de computador
Humor
 (It) Gênero de criação intelectual que utiliza as mais diversas formas de arte para se expressar. O humor 
pode ser a própria essência desta criação intelectual ou pode ser uma de suas características. A obra de 
Carlos Drummond Andrade, p. ex., é plena de humor: neste caso, ele é a característica de uma obra 
literária. Na obra de Millôr Femandes, por outro lado, o humor é a própria essência, o gênero (e esta 
mesma obra pode ser citada também como por exemplo do uso de diversas formas de arte, por um autor, 
para criar seu humor : teatro, literatura, pintura, desenho etc) Os equívocos que se cometem na definição 
no que seja humor ( frequentemente confundido com conceitos próximos, com espirituosidade, 
hilaridade, comicidade etc.) decorrem muito da origem da palavra e de suas transformações semânticas 
através dos tempos. Em sua acepção original a palavra latina humor, humoris, significava “umidade 
elemento líquido” de toda espécie e, a partir daí, qualquer elemento líquido contido em um corpo 
organizado e, mais especificamente no corpo humano. Segundo a antiga medina do tempo de Galeno, o 
organisno humano era regido por humores que pecorriam o corpo: o sangue, a fleuma (secreção 
pulmonar), a bile amarela e a bile negra. A predominância de um desses humores no organismo 
determinava o homem sangiiíneo, o flemático, o colérico ou o melancólico. O homem

Continue navegando