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Epidemiologia, frequência e incidência · São lesões muito comuns correspondendo entre 7% e 10% dos atendimentos em PS de trauma; · Pode acometer o complexo ligamentar medial ou lateral do tornozelo; · Mais frequente em jovens; · Incidência entre homens e mulheres 3:2; · 51% esportes; · 34% acidentes domésticos; · 13% durante o trabalho; · 2% em acidentes de trânsito. De acordo com um estudo epidemiológico das lesões do pé e tornozelo nas práticas desportivas, obteve-se os seguintes resultados: · As lesões mais encontradas foram as entorses do tornozelo 49%; · Analisando isoladamente as entorses do tornozelo, a entorse grau I foi a mais encontrada, com 45,3% dos casos; · Ocorre com maior frequência nos atletas de futebol, basquete e vôlei; · 85% das entorses de tornozelo ocorrem no lado lateral do tornozelo e são conhecidos como uma entorse em inversão. Diagnóstico clínico · Observa-se a presença de um quadro álgico; · Edema localizado na face ântero lateral do tornozelo; · Equimose mais evidente após 48 horas; · Dificuldade para deambular e/ou apoiar o pé no solo. · A associação destes sintomas com o teste da gaveta anterior positivo permite caracterizar uma lesão grau 3 em 96% dos casos. TESTE DE GAVETA ANTERIOR · Grau I: Lesão mais leve, dor mais leve com ruptura de poucas fibras, dor instantânea com período de alívio e retorno após repouso; · Grau II: Lesão moderada, maior número de fibras rotas, ligamento alongado, dor instantânea e ininterrupta; · Grau III: Lesão grave com ruptura total de um ou mais ligamentos, dor instantânea e contínua. São necessários exames complementares? · A necessidade de exames complementares para entorse de tornozelo baseia-se na suspeita de fraturas associadas; · Com intuito de evitar radiografias desnecessárias, foram criadas regras (regras de Ottawa para tornozelo). Referências RODRIGUES, Fábio Lucas; WAISBERG, Gilberto. Entorse de tornozelo. Revista da Associação Medica Brasileira. São Paulo , v. 55, n. 5, p. 510-511, 2009. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302009000500008&lng=en&nrm=iso>.Acessado em 14 setembro, 2019. RENSTROM, Per A.F.H.; LYNCH, Scott A.. Lesões ligamentares do tornozelo. Revista Brasileira de Medicina no Esporte, Niterói , v. 5, n. 1, p. 13-23, 2009. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S151786921999000100004&lng=en&nrm=iso>. Acessado em 14 setembro, 2019.
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