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Transferência da corte portuguesa para o Brasil Wikipédia, a enciclopédia livre

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Transferência da
corte portuguesa
para o Brasil
episódio da história de Portugal e
da história do Brasil
Embarque da família real portuguesa no cais de
Belém, em 29 de novembro de 1807.
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia:P%C3%A1gina_principal
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Embarque_da_Fam%C3%ADlia_Real_para_o_Brasil_-_Nicolas-Louis-Albert_Delerive,_attrib._(Museu_Nacional_dos_Coches).png
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Fam%C3%ADlia_Real_Portuguesa
A transferência da corte portuguesa para
o Brasil foi o episódio da história de
Portugal e da história do Brasil em que a
família real portuguesa, a sua corte de
nobres (ver nobreza portuguesa) e mais
servos e demais empregados
domésticos (tais como valetes) e
inclusive uma biblioteca com mais de
60 000 livros, radicaram-se no Brasil,
entre 1808 e 1821. Tendo a leva inicial de
15 000 pessoas.[nota 1] Posteriormente,
após 1821, muitos destes voltaram a
Portugal.
A capital do Reino de Portugal foi
estabelecida na capital do Estado do
Brasil, a cidade do Rio de Janeiro,
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_de_Portugal
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_do_Brasil
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Fam%C3%ADlia_real_portuguesa
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Nobre
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Nobreza_de_Portugal
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Servid%C3%A3o
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Empregado_dom%C3%A9stico
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Valete
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Reino_de_Portugal
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Estado_do_Brasil
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Rio_de_Janeiro_(cidade)
registrando-se o que alguns
historiadores denominam de "inversão
metropolitana", ou seja, da colônia
passou a ser exercida a soberania e o
governo do império ultramarino
português. Pela primeira e única vez na
história uma colônia passava a sediar
uma corte europeia.[2]
O plano de transferência da família real e
da corte de nobres portugueses para o
Brasil, refúgio seguro para a soberania
portuguesa quando a resistência militar
a um invasor fosse inútil na metrópole, já
havia sido anteriormente cogitado:
Antecedentes
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Historiador
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Imp%C3%A9rio_Portugu%C3%AAs
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Corte_(realeza)
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Fam%C3%ADlia_real_portuguesa
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Nobreza_de_Portugal
Durante a crise de sucessão de 1580,
ante o avanço dos tercios do duque de
Alba, D. António I terá sido
aconselhado a buscar um refúgio
além-Atlântico[3];
No contexto da Restauração da
Independência (1640), quando a
França abandonou Portugal no
Congresso de Münster (1648), o padre
António Vieira apontou ideia
semelhante a D. João IV, associando-a
ao vaticínio da fundação do Quinto
Império.
Posteriormente, embora sem ameaça
militar iminente, o diplomata Luís da
Cunha defendeu a ideia de se transferir
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Crise_de_sucess%C3%A3o_de_1580
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ter%C3%A7o_(militar)
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Duque_de_Alba
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B3nio_I_de_Portugal
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Restaura%C3%A7%C3%A3o_da_Independ%C3%AAncia
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Fran%C3%A7a
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Paz_de_Vestf%C3%A1lia
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B3nio_Vieira
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/D._Jo%C3%A3o_IV
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Quinto_Imp%C3%A9rio
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Lu%C3%ADs_da_Cunha
para o Brasil a sede da monarquia
portuguesa[4].
A ideia principiou a ser colocada em
prática quando da invasão de Portugal
por tropas espanholas, no contexto do
chamado Pacto de Família, tendo o
marquês de Pombal chegado a
ordenar o apresto de uma esquadra
que transportaria D. José I, a família
real e a corte. À época, Pombal
considerava alguns exemplos
estrangeiros, como a recomendação
de Sébastien Le Prestre de Vauban ao
futuro Filipe V de Espanha para que se
refugiasse na América, e
nomeadamente o precedente da
imperatriz Maria Teresa da Áustria que
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Pacto_de_Fam%C3%ADlia
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Marqu%C3%AAs_de_Pombal
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/D._Jos%C3%A9_I
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9bastien_Le_Prestre_de_Vauban
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Filipe_V_de_Espanha
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9rica
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Maria_Teresa_da_%C3%81ustria
se dispusera a descer o rio Danúbio,
caso a sua Corte em Viena viesse a
correr perigo.
No início do século XIX, no contexto
internacional criado pela ascensão do
império de Napoleão Bonaparte, a
ideia da retirada da família real para o
Brasil voltou à tona, tendo sido
defendida pelo marquês de Alorna em
30 de maio de 1801[5] e, novamente,
em 16 de agosto de 1803, por D.
Rodrigo de Sousa Coutinho[6].
A ideia de uma transferência para o
Brasil, ressurgindo como um meio de
reforço à segurança nacional,
sobretudo em contextos de ameaça
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Rio_Dan%C3%BAbio
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Napole%C3%A3o_Bonaparte
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Marqu%C3%AAs_de_Alorna
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Rodrigo_de_Sousa_Coutinho
iminente à soberania de Portugal, foi
apresentada como uma via necessária
ao cumprimento de um projecto
messiânico, como em António Vieira,
ou como um meio para redefinir as
relações de forças no "equilíbrio
europeu" pós-Vestfália, como o
marquês de Alorna, Luís da Cunha e o
conde de Linhares.
Depois das campanhas do Rossilhão e
da Catalunha, a Espanha abandonara a
aliança com Portugal, fazendo causa
comum com o inimigo da véspera – a
França de Napoleão. Resultou daí a
A conjuntura de 1807
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B3nio_Vieira
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Marqu%C3%AAs_de_Alorna
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Lu%C3%ADs_da_Cunha
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Rodrigo_de_Sousa_Coutinho
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Campanha_do_Rossilh%C3%A3o
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Catalunha
invasão de 1801, em que a Grã-Bretanha
de nada serviu a Portugal.
Enquanto o Corpo de Observação da
Gironda penetrava em Portugal debaixo
do pretexto da protecção, o tratado de
Fontainebleau entretanto assinado entre
a França e a Espanha, retalhava Portugal
em três principados. O plano de
Napoleão era o de aprisionar a família
real portuguesa, sucedendo ao Príncipe-
regente Dom João de Bragança (futuro
Rei Dom João VI), o que veio a suceder a
Fernando VII de Espanha e a Carlos IV de
Espanha em Baiona – forçar uma
abdicação. Teria Portugal um Bonaparte
no trono e, paralelamente, a Inglaterra
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Guerra_das_Laranjas
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Gr%C3%A3-Bretanha
https://pt.m.wikipedia.org/w/index.php?title=Corpo_de_Observa%C3%A7%C3%A3o_da_Gironda&action=edit&redlink=1
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Tratado_de_Fontainebleau_(1807)
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Lista_de_regentes_de_Portugal
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_VI_de_Portugal
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Fernando_VII_de_Espanha
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Carlos_IV_de_Espanha
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Baiona_(Fran%C3%A7a)
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Casa_de_Bonaparte
apossar-se-ia das colônias do império
ultramarino português, sobretudo a
colônia do Brasil[7].
Após os tratados secretos de Tilsit de
julho de 1807, os representantes da
França e de Espanha em Lisboa
Os acontecimentos
O Príncipe-regente Dom João de Bragança em
1804.
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Imp%C3%A9rio_Portugu%C3%AAs
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Col%C3%B4nia_do_Brasil
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Tratados_de_Tilsit
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Pr%C3%ADncipe_regente_dom_Jo%C3%A3o_(1804).jpg
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_regentes_de_Portugal
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_VI_de_Portugal
entregaram ao príncipe-regente de
Portugal, a 12 de agosto, as
determinações de Napoleão: Portugal
teria que aderir ao Bloqueio Continental,
fecharos seus portos à navegação
britânica, declarar guerra aos britânicos,
sequestrar os seus bens em Portugal e
deter todos os cidadãos ingleses
residentes no país. O príncipe-regente era
intimado a dar uma resposta até ao dia
1º de setembro.
No Conselho de Estado, reunido a 18 de
agosto, sem que se conhecesse ainda a
manobra de Napoleão, venceu a posição
do ministro António de Araújo e Azevedo:
Portugal unia-se ao Bloqueio Continental,
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Bloqueio_Continental
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Bem_(economia)
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Conselho_de_Estado_(Portugal)
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B3nio_de_Ara%C3%BAjo_e_Azevedo
fechando os portos aos navios
britânicos. A única objecção era a de não
aceitar o sequestro dos bens e nem a
detenção de pessoas de nacionalidade
britânica, por não serem conciliáveis com
os princípios cristãos. O ministro Araújo
ordenou a redação das cartas e expediu-
as. Essa era a posição tomada por
Lisboa, mas deixando vencida uma
minoria liderada por D. Rodrigo de Sousa
Coutinho, que defendera que se fizesse a
guerra contra a França e a Espanha,
colocando-se em prontidão 70 mil
homens e mobilizando-se 40 milhões de
cruzados para a custear. Na mesma
reunião, Coutinho formulou uma vez mais
a ideia preconizada em 1803, de uma
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Cristianismo
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Lisboa
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Rodrigo_de_Sousa_Coutinho
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Fran%C3%A7a
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Espanha
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Cruzado_(moeda_portuguesa)
retirada estratégica: caso Portugal não
tivesse sorte nas armas, "passasse a
família real para o Brasil"[8].
Os membros do Conselho de Estado
encontravam-se divididos em dois
partidos – o chamado "partido francês" e
o chamado "partido inglês". Este último,
liderado por D. Rodrigo de Sousa
Declaração de guerra feita por D. João a Napoleão
Bonaparte e todos os seus vassalos, 1808. Arquivo
Nacional.
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Declara%C3%A7%C3%A3o_de_guerra_feita_por_D._Jo%C3%A3o_a_Napole%C3%A3o_Bonaparte_e_todos_os_seus_vassalo.jpg
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Arquivo_Nacional_(Brasil)
Coutinho, contava com personalidades
como D. João de Almeida e preconizava
a continuação dos pactos internacionais
com o Reino Unido, insistindo na
necessidade de encarar com firmeza a
ideia de guerra. O "partido francês",
liderado por D. António de Araújo e
Azevedo, defendia a aceitação das
condições francesas e, embora dissesse
que buscava a neutralidade, inclinava-se
para o lado da França.
Sucederam-se as reuniões. Na reunião
do Conselho de Estado de 30 de agosto,
vingou a ideia de se enviar para o Brasil
apenas o Príncipe da Beira (D. Pedro de
Alcântara, herdeiro do trono) e as
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_de_Almeida_Melo_e_Castro
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Reino_Unido
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Pr%C3%ADncipe_da_Beira
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Pedro_I_do_Brasil
infantas. D. Rodrigo de Sousa Coutinho
continuou a defender a ideia de que
Portugal devia fazer primeiro guerra à
França e que a saída de toda a família
real só se deveria realizar perante a
dificuldade militar. Começaram
imediatamente os preparativos para a
saída do Príncipe da Beira e das infantas,
mandando-se aprontar uma esquadra de
quatro naus. As restantes naus da
Armada portuguesa ficariam em defesa
do porto de Lisboa.
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Nau
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Marinha_Portuguesa
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Porto_de_Lisboa
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Ant%C3%B3nio_de_Ara%C3%BAjo_e_Azevedo,_conde_da_Barca.jpg
Nas flutuações constantes do período
que se seguiu, as movimentações do
general Jean Lannes, embaixador
francês em Lisboa, frutificaram na queda
de D. Rodrigo de Sousa Coutinho, de D.
João de Almeida, e na demissão de Pina
Manique. Vencia o "partido francês", com
António de Araújo e Azevedo a substituir
os ministros demitidos, e a triunfar a
"política de neutralidade" favorável à
António de Araújo e Azevedo, conde da Barca.
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Jean_Lannes
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Pina_Manique
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Ant%C3%B3nio_de_Ara%C3%BAjo_e_Azevedo,_conde_da_Barca.jpg
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B3nio_de_Ara%C3%BAjo_e_Azevedo
França Napoleónica. Em meados de
outubro, a reunião do Conselho de
Estado fez-se já sem a presença de D.
Rodrigo de Sousa Coutinho. Antes de
receber qualquer resposta, Napoleão já
dera ordem de marcha através da
Espanha a um exército de cerca de 30
mil homens sob o comando de Jean-
Andoche Junot. Não se sabia ainda se
as tropas se dirigiam para Portugal,
avaliando-se as posições das potências.
Napoleão Bonaparte mostrava-se
cauteloso, modificando a cláusula em
que pedia o sequestro dos bens e
pessoas de nacionalidade britânica;
Manuel de Godoy, dizia que se a Espanha
tivesse a intenção de tomar Portugal, tê-
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Jean-Andoche_Junot
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Manuel_de_Godoy
lo-ia feito em 1801, mas "que nem se
lembrasse(m) do retiro para o Brasil"; o rei
do Reino Unido exortava à transferência
para o Brasil da família real portuguesa e
oferecia a sua esquadra. A posição
britânica vinha apoiada num extenso
documento em que se dizia que ficara
resolvido pelas outras potências "a
extinção da Monarchia Europêa
Portuguesa, e portanto o único recurso
era ir conservar a sua Monarchia no
Brasil"[9]
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Rodrigo_de_Sousa_Coutinho.jpg
Em fins de outubro, realizaram-se novas
reuniões do Conselho de Estado,
defendendo D. João de Almeida a saída
de toda a família real e não apenas do
Príncipe da Beira e das infantas.
Mantiveram-se todas as ordens dadas
para que continuassem os preparativos
da esquadra. Depois se veria quem iria
sair para o Brasil.
Rodrigo de Sousa Coutinho, conde de Linhares.
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Rodrigo_de_Sousa_Coutinho.jpg
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Rodrigo_de_Sousa_Coutinho
No dia 22 de outubro, foi publicado o
edital tornando público o decreto do
príncipe regente mandando fechar os
portos portugueses aos navios de guerra
e mercantes da Grã-Bretanha. Três dias
depois, o príncipe regente deu parte aos
seus ministros dos preparativos da
viagem do Príncipe da Beira, mas que
pode ser de toda a família real se as
circunstâncias assim o impusessem, e
decidiu escrever para a Espanha e a
França.
A decisão de transferir a Corte para o
Brasil, porém, já ficara resolvida na
convenção secreta subscrita em
Londres, em 22 de outubro de 1807, e
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Conven%C3%A7%C3%A3o_Secreta_sobre_a_Transfer%C3%AAncia_da_Monarquia_Portuguesa_para_o_Brasil
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Londres
que veio a ser ratificada em Lisboa no
dia 8 de novembro. Pela mesma altura,
chegava a Lisboa a notícia da prisão, em
Espanha, do príncipe herdeiro do trono
(Príncipe das Astúrias), e de que tropas
espanholas e francesas se estavam a
dirigir para a fronteira portuguesa.
Confirmavam-se os propósitos de
Napoleão em relação a Portugal e a
Espanha; tinham fundamento as
advertências do rei da Grã-Bretanha e as
do chamado "partido inglês" no Conselho
de Estado. Não havia alternativa à
retirada de toda a família real e do
governo do Reino para a cidade do Rio
de Janeiro.
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Pr%C3%ADncipe_das_Ast%C3%BArias
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Rio_de_Janeiro_(cidade)
Nas últimas decisões tomadas pelo
príncipe regente parece haver a intenção
de manter-se um certo equilíbrio entre os
partidos em conflito. O "partido francês"
viu satisfeitos os "pedidos" de Napoleão,
fechando-se os portos aos navios de
guerra e mercantes ingleses, e dando-se
ordem de expulsão aos ingleses
residentes em Portugal, enquanto o
Mapa da cidade do Rio de Janeiro, em 1820, então
capital do Reino de Portugal, com a transferência da
corte para o Brasil. Arquivo Nacional.
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Mapa_da_cidade_do_Rio_de_Janeiro.jpghttps://pt.m.wikipedia.org/wiki/Arquivo_Nacional_(Brasil)
"partido inglês" obteve a continuação
dos preparativos da esquadra para a
saída do Príncipe da Beira.
O ministro António de Araújo e Azevedo
ainda mandou desviar para as costas
portuguesas os poucos efectivos
militares de que o país dispunha,
alegando que Portugal poderia ser
surpreendido por um desembarque
britânico. Era um último esforço para
favorecer a entrada das tropas
comandadas por Junot.
O príncipe regente apenas no dia 23 de
novembro recebeu a notícia do que viria
a ser, a Primeira invasão francesa de
Portugal. Convocou imediatamente o
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Jean-Andoche_Junot
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Primeira_invas%C3%A3o_francesa_de_Portugal
Conselho de Estado, que decidiu
embarcar o quanto antes toda a família
real e o governo, servindo-se da
esquadra que estava pronta para o
Príncipe da Beira e as infantas.
Nos três dias seguintes ainda se
aprontaram outros navios, que viriam a
transportar para o Brasil cerca de quinze
mil pessoas. Em 26 de novembro, foi
nomeado um Conselho de Regência para
permanecer em Portugal, e difundidas
Instruções aos governadores, nas quais
se dizia que "quanto possível for", deviam
procurar conservar em paz o reino,
recebendo bem as tropas do imperador.
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Conselho_de_Reg%C3%AAncia_de_1807
(...) Vejo que pelo interior do meu
reino marcham tropas do
imperador dos franceses e rei da
Itália, a quem eu me havia unido no
continente, na persuasão de não
ser mais inquietado (...) e querendo
evitar as funestas consequências
que se podem seguir de uma
defesa, que seria mais nociva que
proveitosa, servindo só de
derramar sangue em prejuízo da
humanidade, (...) tenho resolvido,
em benefício dos mesmos meus
vassalos, passar com a rainha
minha senhora e mãe, e com toda a
real família, para os estados da
América, e estabelecer-me na
Cidade do Rio de Janeiro até à paz
geral.
Junot, no seu "Diário", manuscrito na
Biblioteca Nacional da Ajuda, revela
quanto os franceses receavam aquele
embarque. Ao ser informado que este
estava já em execução, e não podendo
voar sobre o Ribatejo até Lisboa com as
suas tropas, ainda enviou M. Hermann a
Lisboa com a missão de o atrasar ou
impedir. "Mr. Hermann ne put voir ni le
Prince ni Mr. D. Araujo; celui-ci seulement
lui dit que tout était perdu" ("O Sr.
Hermann não pôde ver nem o Príncipe
nem o Sr. D. Araujo; este apenas lhe
disse que tudo estava perdido"),
escreveria depois Junot a Bonaparte.
Para Araújo, para o "partido francês", o
mais importante estava na verdade
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Manuscrito
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Biblioteca_Nacional_da_Ajuda
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ribatejo
https://pt.m.wikipedia.org/w/index.php?title=M._Hermann&action=edit&redlink=1
perdido – não era mais possível aos
franceses aprisionarem o príncipe-
regente de Portugal.
A esquadra portuguesa, que saiu do
porto de Lisboa em 29 de novembro de
1807, ia comandada pelo vice-almirante
Manuel da Cunha Souto Maior.
A partida
Embarque da Família Real Portuguesa
https://pt.m.wikipedia.org/w/index.php?title=Manuel_da_Cunha_Souto_Maior&action=edit&redlink=1
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Autor_n%C3%A3o_identificado_-_Embarque_da_Fam%C3%ADlia_Real_Portuguesa.jpg
Integravam-na as seguintes
embarcações[10]:
Naus
Príncipe Real - Comandante, Capitão
de Mar e Guerra, Francisco José do
Canto e Castro Mascarenhas.
D. João de Castro - Cmdte, Cap. de M.
e G., D. Manuel João Loccio.
Afonso de Albuquerque - Cmdte, Cap.
de M. e G., Inácio da Costa Quintela
Rainha de Portugal - Cmdte, Cap. de
M. e G., Francisco Manuel Souto-
Maior.
Medusa - Cmdte, Cap. de M. e G.,
Henrique da Fonseca de Sousa Prego.
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Nau
https://pt.m.wikipedia.org/w/index.php?title=Francisco_Jos%C3%A9_do_Canto_e_Castro_Mascarenhas&action=edit&redlink=1
https://pt.m.wikipedia.org/w/index.php?title=Manuel_Jo%C3%A3o_Loccio&action=edit&redlink=1
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/In%C3%A1cio_da_Costa_Quintela
https://pt.m.wikipedia.org/w/index.php?title=Francisco_Manuel_Souto-Maior&action=edit&redlink=1
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Henrique_da_Fonseca_de_Sousa_Prego
Príncipe do Brasil - Cmdte, Cap. de M.
e G., Francisco de Borja Salema
Garção.
Conde D. Henrique - Cmdte, Cap. de M.
e G., José Maria de Almeida.
Martins de Freitas - Cmdte, Cap. de M.
e G., D. Manuel de Menezes.
Fragatas
Minerva - Cmdte, Cap. de M. e G.,
Rodrigo José Ferreira Lobo.
Golfinho - Cmdte, Cap. de Fragata, Luís
da Cunha Moreira,
Urânia - Cmdte, Cap. de Frag., D. João
Manuel.
Brigues
https://pt.m.wikipedia.org/w/index.php?title=Francisco_de_Borja_Salema_Gar%C3%A7%C3%A3o&action=edit&redlink=1
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Maria_de_Almeida
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Manuel_de_Menezes
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Fragata
https://pt.m.wikipedia.org/w/index.php?title=Rodrigo_Jos%C3%A9_Ferreira_Lobo&action=edit&redlink=1
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Lu%C3%ADs_da_Cunha_Moreira
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Manuel
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Brigue
Lebre - Cmdte, Cap. de M. e G., Daniel
Tompsom.
Voador - Cmdte, Cap. de Frag.,
Maximiliano de Sousa.
Vingança - Cmdte, Cap. de Frag., Diogo
Nicolau Keating.
Escunas
Furão - Cmdte, Capitão Tenente,
Joaquim Martins.
Curiosa - Cmdte, Primeiro Tenente,
Isidoro Francisco Guimarães.
A família real embarcara desde o dia 27
de novembro, tomando-se a bordo as
últimas decisões. No dia 28 de
novembro não foi possível levantar
ferros porque o vento soprava do Sul.
https://pt.m.wikipedia.org/w/index.php?title=Daniel_Tompsom&action=edit&redlink=1
https://pt.m.wikipedia.org/w/index.php?title=Maximiliano_de_Sousa&action=edit&redlink=1
https://pt.m.wikipedia.org/w/index.php?title=Diogo_Nicolau_Keating&action=edit&redlink=1
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Escuna
https://pt.m.wikipedia.org/w/index.php?title=Joaquim_Martins&action=edit&redlink=1
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Isidoro_Francisco_Guimar%C3%A3es
Entretanto, as tropas francesas tinham já
passado os campos de Santarém,
pernoitando no Cartaxo. No dia 29 de
novembro, o vento começou a soprar de
nordeste, e bem cedo o Príncipe Regente
ordenou a partida. Quatro naus da
Marinha Real Britânica, sob o comando
do capitão Graham Moore, reforçaram a
esquadra portuguesa até o Brasil.
O general Junot entrou em Lisboa às 9
horas da manhã do dia 30 de novembro,
liderando um exército de cerca 26 mil
homens e tendo à sua frente um
destacamento da cavalaria portuguesa,
que se rendera e se pusera às suas
ordens.
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Santar%C3%A9m_(Portugal)
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Cartaxo
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Marinha_Real_Brit%C3%A2nica
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Graham_Moore
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Cavalaria
Após a partida, os navios da esquadra
portuguesa, escoltados pelos britânicos,
dispersaram-se devida a uma forte
tempestade. Em 5 de dezembro
conseguiram se reagrupar e logo depois,
em 11 de dezembro, a frota avistou a ilha
da Madeira.
A viagem e a chegada à
Bahia
Carta Régia declarando a abertura dos portos às
nações amigas.
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ilha_da_Madeira
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Abertura_dos_portos.jpg
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Carta_R%C3%A9gia
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Decreto_de_Abertura_dos_Portos_%C3%A0s_Na%C3%A7%C3%B5es_Amigas
As embarcações chegaram à costa da
Bahia a 18 de janeiro de 1808 e, no dia
22, os habitantes de Salvador já puderam
avistar os navios da esquadra. Às quatro
horas da tarde do dia 22, após os navios
estarem fundeados, o conde da Ponte
(governador da capitania da Bahia à
época) foi a bordo do navio Príncipe
Real. No dia seguinte, fizeram o mesmo
os membros da Câmara.
A comitiva real só desembarcou às cinco
horas da tarde do dia 24, em uma grande
solenidade.
Em Salvador foi assinado o Decreto de
Abertura dos Portos às Nações Amigas.
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Bahia
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Salvador_(Bahia)https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Conde_da_Ponte
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Capitania_da_Bahia
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Decreto_de_Abertura_dos_Portos_%C3%A0s_Na%C3%A7%C3%B5es_Amigas
A esquadra partiu de Salvador rumo ao
Rio de Janeiro, onde chegou no dia 8 de
março de 1808, desembarcando no cais
do Largo do Paço (atual Praça XV de
Novembro).
A chegada ao Rio de Janeiro
Alvará de 1808 que autoriza as fábricas e
manufaturas no Brasil, 1° de outubro de 1808.
Arquivo Nacional.
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Salvador_(Bahia)
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Rio_de_Janeiro_(estado)
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Pra%C3%A7a_XV_(Rio_de_Janeiro)
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Alvar%C3%A1_de_1808_que_autoriza_as_f%C3%A1bricas_e_manufaturas_no_Brasil.jpg
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Arquivo_Nacional_(Brasil)
Os membros da família real foram
alojados em três prédios no centro da
cidade, entre eles o paço do vice-rei
Marcos de Noronha e Brito, conde dos
Arcos, e o convento das Carmelitas. Os
demais agregados espalharam-se pela
cidade, em residências confiscadas à
população assinaladas com as iniciais
"P.R." ("Príncipe-Regente"), o que deu
origem ao trocadilho "Ponha-se na Rua",
ou "Prédio Roubado" como os mais
irônicos diziam à época.
Em outra medida tomada logo após a
chegada da corte ao Brasil, declarou-se
guerra à França, e foi ocupada a Guiana
Francesa em 1809.
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Marcos_de_Noronha_e_Brito
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Conde_dos_Arcos
https://pt.m.wikipedia.org/w/index.php?title=Convento_das_Carmelitas&action=edit&redlink=1
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ironia
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Guiana_Francesa
Em abril de 1808, o Príncipe Regente
decretou a suspensão do alvará de 1785,
que proibia a criação de indústrias no
Brasil. Ficavam, assim, autorizadas as
atividades em território colonial. A
medida permitiu a instalação, em 1811,
de duas fábricas de ferro, em São Paulo
e em Minas Gerais. Mas o sopro de
desenvolvimento parou por aí, pois a
presença de artigos britânicos bem
elaborados e a preços relativamente
acessíveis bloqueava a produção de
similares em território brasileiro. A
eficácia da medida seria anulada pela
assinatura dos Tratados de 1810: o
Tratado de Aliança e Amizade e o
Tratado de Comércio e Navegação. Por
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ferro
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Paulo_(estado)
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Minas_Gerais
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Tratado_de_Alian%C3%A7a_e_Amizade
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Tratado_de_Com%C3%A9rcio_e_Navega%C3%A7%C3%A3o
este último, o governo português
concedia aos produtos ingleses uma
tarifa preferencial de 15%, ao passo que
a que incidia sobre os artigos
provenientes de Portugal era de 16% e a
dos demais países amigos, 24%. Na
prática, findava o pacto colonial.
Principais medidas tomadas
pela Coroa ao chegar no
Brasil
Primeiro bilhete de banco, precursor das atuais
cédulas, emitido pelo Banco do Brasil em 1810.
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Pacto_colonial
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Papelmoeda1810.jpg
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9dula
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Banco_do_Brasil
Entre as mudanças que ocorreram com a
vinda da família real para o Brasil,
destacam-se as nove principais:
a abertura dos portos às nações
amigas em 1808;
a criação da Imprensa Régia e a
autorização para o funcionamento de
tipografias e a publicação de jornais
em 1808[nota 2];
a fundação do primeiro Banco do
Brasil, em 1808;
a criação da Academia Real Militar
(1810);
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Decreto_de_Abertura_dos_Portos_%C3%A0s_Na%C3%A7%C3%B5es_Amigas
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Imprensa_R%C3%A9gia
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Tipografia
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Jornal
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Banco_do_Brasil
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Academia_Real_Militar
a abertura de algumas escolas, entre
as quais duas de Medicina – uma na
Bahia e outra no Rio de Janeiro — por
influência do médico pernambucano
Correia Picanço;
a instalação da Real Fábrica de
Pólvora no Rio de Janeiro e de fábricas
de ferro em Minas Gerais e em São
Paulo;
elevação do Estado do Brasil à
condição de reino, unido a Portugal e
Algarves;
a vinda da Missão Artística Francesa
em 1816, e a fundação da Academia
de Belas Artes;
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Escola
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Medicina
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Bahia
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Rio_de_Janeiro_(estado)
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Correia_Pican%C3%A7o
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/P%C3%B3lvora
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ferro
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Minas_Gerais
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Paulo_(estado)
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Estado_do_Brasil
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Reino_do_Brasil
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Reino_Unido_de_Portugal,_Brasil_e_Algarves
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Miss%C3%A3o_Art%C3%ADstica_Francesa
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Academia_Imperial_de_Belas_Artes
a mudança de denominação das
unidades territoriais, que deixaram de
se chamar "capitanias" e passaram a
denominar-se de "províncias" (1821);
a criação da Biblioteca Real (1810), do
Jardim Botânico (1811) e do Museu
Real (1818), mais tarde Museu
Nacional.
Ao evitar-se que a família real
portuguesa fosse aprisionada em Lisboa
pelas tropas francesas, inviabilizou-se o
projecto de Napoleão Bonaparte para a
Península Ibérica, que consistia em
estabelecer nela famílias reais da sua
própria família, como ainda se tentou em
Consequências
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Biblioteca_Nacional_do_Brasil
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Jardim_Bot%C3%A2nico_do_Rio_de_Janeiro
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Museu_Real
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Museu_Nacional_de_Belas_Artes_(Brasil)
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Pen%C3%ADnsula_Ib%C3%A9rica
Espanha com a deposição de Fernando
VII e Carlos IV, colocando no trono José
Bonaparte. A revelação da
correspondência secreta de Junot e de
Napoleão, bem como os textos dos
Tratados secretos de Tilsit, não deixam
margem para quaisquer dúvidas a este
respeito.
O "partido francês" em Portugal, não se
dando por derrotado, começou
imediatamente a difundir a ideia de que a
retirada estratégica da Corte para o
Brasil mais não era do que uma "fuga",
que teria deixado Portugal sem Rei e
sem Lei. Por esse motivo foi enviada
uma delegação sua ao encontro de
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Bonaparte
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Tratados_de_Tilsit
Junot para que Napoleão Bonaparte lhes
desse uma Constituição e um Rei.
Revolução Pernambucana
A Revolução Pernambucana, também
conhecida como "Revolução dos
Padres", foi um movimento
…
Revolução Pernambucana de 1817: movimento é
considerado o precursor da Independência do
Brasil.[11]
https://pt.m.wikipedia.org/w/index.php?title=O_pedido_de_uma_Constitui%C3%A7%C3%A3o_a_Napole%C3%A3o_(1807)&action=edit&redlink=1
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_Pernambucana
https://pt.m.wikipedia.org/w/index.php?title=Transfer%C3%AAncia_da_corte_portuguesa_para_o_Brasil&action=edit&section=9
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:B%C3%AAn%C3%A7%C3%A3o_das_bandeiras_da_Revolu%C3%A7%C3%A3o_de_1817.jpg
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_Pernambucana
emancipacionista que eclodiu no dia 6 de
março de 1817 em Pernambuco, no
Brasil.[12][13] Dentre as suas causas,
destacam-se a influência das ideias
iluministas propagadas pelas
sociedades maçônicas, o absolutismo
monárquico português e os enormes
gastos da Família Real e seu séquito
recém-chegados ao Brasil — a capitania
de Pernambuco, então a mais lucrativa
da colônia, era obrigada a enviar para o
Rio de Janeiro grandes somas de
dinheiro para custear salários, comidas,
roupas e festas da Corte, o que
dificultava o enfrentamento de
problemas locais (como a seca ocorrida
em 1816) e ocasionava o atraso no
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Pernambuco
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Brasilhttps://pt.m.wikipedia.org/wiki/Iluminismo
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Absolutismo
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Portugal
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Rio_de_Janeiro
pagamento dos soldados, gerando
grande descontentamento no povo
pernambucano.[13][14][15]
Único movimento separatista do período
de dominação portuguesa que
ultrapassou a fase conspiratória e atingiu
o processo de tomada do poder, a
Revolução Pernambucana provocou o
adiamento da aclamação de João VI de
Portugal como rei e o atraso da viagem
de Maria Leopoldina de Áustria para o
Rio de Janeiro, mobilizando forças
políticas e suscitando posicionamentos
e repressões em todo o Reino do
Brasil.[14][16][17][18] O príncipe regente
impôs uma repressão violenta: quatorze
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_VI_de_Portugal
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Maria_Leopoldina_de_%C3%81ustria
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Reino_Unido_de_Portugal,_Brasil_e_Algarves
revoltosos foram executados pelo crime
de lesa-majestade (a maioria enforcados
e esquartejados, enquanto outros foram
fuzilados), e centenas morreram em
combate ou na prisão.[19][20] Ainda em
retaliação, Dom João VI desmembrou a
então comarca das Alagoas do território
pernambucano (sete anos mais tarde,
Dom Pedro I tiraria de Pernambuco as
terras que correspondem ao atual Oeste
da Bahia como punição pela
Confederação do Equador).[21] Apenas
na data de sua coroação, em 6 de
fevereiro de 1818, Dom João ordenou o
encerramento da devassa.[22]
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Crime_de_lesa-majestade
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Alagoas
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Dom_Pedro_I
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Comarca_do_Rio_de_S%C3%A3o_Francisco
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Confedera%C3%A7%C3%A3o_do_Equador
A Revolução Pernambucana contou com
relativo apoio internacional: os Estados
Unidos, que dois anos antes tinham
instalado no Recife o seu primeiro
Consulado no Brasil e no Hemisfério Sul
devido às relações comerciais com
Pernambuco, se mostraram favoráveis
ao movimento, bem como os ex-oficiais
de Napoleão Bonaparte que pretendiam
resgatar o seu líder do cativeiro em
Santa Helena, levá-lo a Pernambuco e
depois a Nova Orleans.[23][24]
Os revolucionários, oriundos de várias
partes da colônia, tinham como objetivo
principal a conquista da independência
do Brasil em relação a Portugal, com a
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Estados_Unidos
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Recife
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Hemisf%C3%A9rio_Sul
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Napole%C3%A3o_Bonaparte
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Santa_Helena_(ilha)
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Nova_Orleans
implantação de uma república liberal. O
movimento abalou a confiança na
construção do império americano
sonhado por Dom João VI, e por este
motivo é considerado o precursor da
independência conquistada em 1822.[11]
Revolução do Porto
Após a derrota de Napoleão, a
transferência da Corte para o Brasil veio
também a ter como consequência a
Revolução de 1820 em Portugal, que
exigiu o retorno da família real
portuguesa e da Corte a Lisboa. O
comportamento dos deputados às
Cortes Constituintes face ao Brasil
…
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Rep%C3%BAblica
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Liberalismo
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_de_1820
https://pt.m.wikipedia.org/w/index.php?title=Transfer%C3%AAncia_da_corte_portuguesa_para_o_Brasil&action=edit&section=10
depois também veio a provocar a
proclamação da sua Independência.
História do Brasil
História de Portugal
Revolução Pernambucana
Revolução liberal do Porto
Independência do Brasil
1. O historiador
Nireu
Cavalcanti
contesta essa
cifra com base
em suas
pesquisas de
documentos
primários e na
implausibilida
Ver também
Notas
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Independ%C3%AAncia_do_Brasil
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_do_Brasil
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_de_Portugal
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_Pernambucana
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_liberal_do_Porto
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Independ%C3%AAncia_do_Brasil
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Nireu_Oliveira_Cavalcanti
de de que 8%
da população
lisboeta tenha
embarcado
em total
segredo em
apenas 40
horas e
desembarcad
o no Rio sem
provocar uma
crise de sem-
tetos.[1]
2. Em 10 de
setembro de
1808
começou a
circular o
primeiro jornal
editado no
Brasil. Era a
Gazeta do Rio
de Janeiro,
impresso na
Imprensa
Régia. Com
apenas quatro
páginas, a
publicação se
limitava a
divulgar
notícias
oficiais e de
interesse da
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Gazeta_do_Rio_de_Janeiro
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Not%C3%ADcia
família real.
Mais
significativa,
no entanto, foi
a publicação,
entre 1808 e
1822, do
Correio
Braziliense,
editado em
Londres por
Hipólito José
da Costa, um
brasileiro que
estudara na
Universidade
de Coimbra e
se filiara ao
movimento
liberal. Trazido
clandestiname
nte ao Brasil
por
comerciantes
britânicos, o
jornal de
oposição ao
governo
joanino
contribuiu
para incluir na
elite brasileira
as ideias
liberais que
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Correio_Braziliense_(1808)
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Hip%C3%B3lito_Jos%C3%A9_da_Costa
formaram a
ideologia do
movimento de
independência
.
1. A
reordenação
urbanística
da nova sede
da Corte
(em
português)
2. «Parte do
livro "Império
à Deriva: A
Corte
Portuguesa
no Rio de
Janeiro,
1808-
1821".»
3. Jorge
Pedreira;
Fernando
Dores Costa.
Dom João VI.
Lisboa:
Círculo de
Referências
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ideologia
https://docs.google.com/file/d/1iwf0ZqxRFrcFmWAVH4hT6fhEqywpJoVMP2EqTWLyFULFAJwuei99R69qgPCz/edit
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_portuguesa
http://www.objetiva.com.br/site2011/livro_ficha.php?id=333
http://www.objetiva.com.br/site2011/livro_ficha.php?id=333
Leitores,
2006, p. 143.
4. D. Luís da
Cunha,
Instruções
Políticas,
1736, Lisboa,
Edição Abílio
Diniz Silva,
2001
5. Manuel de
Oliveira Lima.
D. João VI no
Brasil (3ª.
ed.). Rio de
Janeiro:
Topbooks,
1996, p. 46.
�. Ângelo
Pereira. D.
João
Príncipe e Rei
(4 v.). Lisboa:
1953-1958.
7. Correspondê
ncia de
Napoleão;
Diário de
Junot;
Tratados
secretos de
Tilsit (Julho
de 1807)
�. Cristóvão
Aires de
Magalhães
Sepúlveda.
História
Orgânica e
Política do
Exército
Português -
Provas,
volume XVII,
Invasão de
Junot em
Portugal.
Coimbra:
Imprensa da
Universidade,
1932. p. 113.
9. Cristóvão
Aires de
Magalhães
Sepúlveda.
História
Orgânica e
Política do
Exército
Português -
Provas,
volume XVII,
Invasão de
Junot em
Portugal.
Coimbra:
Imprensa da
Universidade,
1932. p. 115.
10. Cristóvão
Aires de
Magalhães
Sepúlveda.
História
Orgânica e
Política do
Exército
Português -
Provas,
volume XVII,
Invasão de
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Portugal.
Coimbra:
Imprensa da
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1932. p. 130-
131.
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Pernambuca
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Considerada
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brasileira,
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http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/index.php?option=com_content&view=article&id=1133:revolucao-pernambucana-de-1817-a-revolucao-dos-padres&catid=52:letra-r&Itemid=1
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sobre
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de Dom João
VI para
devassa e
sentenças
contra
rebeldes em
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Internacional
da Mulher:
Bárbara de
Alencar, a
sertaneja
'inimiga do
rei' que se
tornou a
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Podcast (Programa em áudio) sobre a
Fuga/transferência da família real
portuguesa para o Brasil (em
português)
A vinda da família real para o Brasil
(Multirio)
A vinda da família real para o Brasil
(Passeiweb)
Chegada da família real portuguesa ao
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história.com)
Vinda da família real para o Brasil
(Suapesquisa.com)
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Portal:História
http://historica.com.br/?p=5988
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_portuguesa
http://www.multirio.rj.gov.br/historia/modulo02/vinda.html
http://www.passeiweb.com/saiba_mais/fatos_historicos/brasil_america/vinda_da_familia_real
http://www.professordehistoria.com/resumos/familiareal.htm
http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/vinda_familia_real.htm
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Portal.svg
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Portal:Hist%C3%B3ria
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