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Problema: Somos responsáveis pelas nossas ações? Tese: Não. Argumento: P1. As nossas ações são consequências das leis da natureza e dos eventos passados. P2. Não temos nenhum poder sobre as leis da natureza e os eventos passados. P3. Se não temos nenhum poder sobre as leis da natureza e os eventos do passado, então não temos nenhum poder sobre as consequências das leis da natureza e dos eventos passados. D1. Não temos nenhum poder sobre as consequências das leis da natureza e dos eventos passados. P4. Se as nossas ações são consequências das leis da natureza e dos eventos passados e não temos nenhum poder sobre as consequências das leis da natureza e dos eventos passados, então não temos nenhum poder sobre as nossas ações. D2. As nossas ações são consequências das leis da natureza e dos eventos passados e não temos nenhum poder sobre as consequências das leis da natureza e dos eventos passados. D3. Não temos nenhum poder sobre as nossas ações. P5. Se não temos nenhum poder sobre as nossas ações, então não somos responsáveis pelas nossas ações. Cc. Não somos responsáveis pelas nossas ações. Problema: Podemos comer carne? Tese: Não. Argumento: P1. Se um ser pode sofrer, então este ser merece consideração moral. P2. Se um ser não pode sofrer, então este ser não merece consideração moral. D1. Se um ser merece consideração moral, então este ser pode sofrer. D2. Um ser merece consideração moral se, e somente se, pode sofrer. P3. Animais são capazes de sofrer. P4. Se animais são capazes de sofrer e um ser merece consideração moral se, e somente se, pode sofrer, então animais merecem consideração moral. D3. Animais são capazes de sofrer e um ser merece consideração moral se, e somente se, pode sofrer. D4. Animais merecem consideração moral. P5. Se animais merecem consideração moral, então não podemos violar seus interesses básicos (viver, ser livre, se multiplicar, etc.) P6. Comer carne viola os interesses básicos dos animais. P7. Se comer carne viola os interesses básicos dos animais, então, se podemos comer carne, então podemos violar os interesses básicos dos animais. D5. Se podemos comer carne, então podemos violar os interesses básicos dos animais. D6. Não podemos violar os interesses básicos dos animais. Cc. Não podemos comer carne. Problema: É possível existir um Deus onipotente, onisciente e bom? Tese: Não Argumento: P1. Se Deus é onipotente, então Deus pode eliminar o mal no mundo. P2. Se Deus é bom, então Deus não permitiria a existência do mal no mundo. P3. Se Deus é onisciente, então Deus sabe que existe mal no mundo. P4. Existe o mal no mundo. P5. Se existe o mal no mundo, então ou Deus não pode eliminar o mal no mundo, ou Deus permite a existência do mal no mundo, ou Deus não sabe que existe mal no mundo. D1. Ou Deus não pode eliminar o mal no mundo, ou Deus permite a existência do mal no mundo, ou Deus não sabe que existe mal no mundo. D2. Se Deus é onipotente, então Deus pode eliminar o mal no mundo; Se Deus é onisciente, então Deus sabe que existe mal no mundo; Se Deus é onisciente, então Deus sabe que existe mal no mundo. D3. Ou Deus não é onipotente, ou Deus não é bom ou Deus não é onisciente. Cc. Não é o caso que Deus é onipotente, Deus é bom e Deus é onisciente. Problema: Deus existe? Tese: Sim. Argumento: P1. Deus é aquilo do qual nada de maior pode ser pensado (G). P2. Somos capazes de compreender G. P3. Se Deus é G e somos capazes de compreender G, então G existe em nosso intelecto. D1. Deus é G e somos capazes de compreender G. D2. G existe em nosso intelecto. P4. Se G existe em nosso intelecto, então ou G existe apenas em nosso intelecto ou G existe tanto em nosso intelecto quanto na realidade. D3. Ou G existe apenas em nosso intelecto ou G existe tanto em nosso intelecto quanto na realidade. P5. Se G existe apenas em nosso intelecto, então é possível imaginar algo maior que G, a saber, algo que seja aquilo do qual nada de maior pode ser pensado e que exista tanto em nosso intelecto quanto na realidade (G*). P6. Se é possível imaginar G*, então não é o caso que Deus é G. D4. Se G existe apenas em nosso intelecto, então não é o caso que Deus é G. D5. Não é o caso que: Não é o caso que: Deus é G. D6. Não é o caso que: G existe apenas em nosso intelecto. Cc. G existe tanto em nosso intelecto quanto na realidade.
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