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DISSERTAÇÃO MARINEIVA

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INSTITUTO FEDERAL DE SÃO PAULO CÂMPUS REGISTRO.
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA.
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO II – Professora Natalia.
A Produção do Fracasso Escolar – Capítulo IV – A rebeldia em duas versões.
Maria Helena de Souza Patto.
	 
“Já que não me concedem a glória, do futuro que bradei. Viajo no meu coração, e os meus sonhos não são realizados” – Trecho da música “Eu não sou cachorro não” de Waldick Soriano.
Eu escolhi dissertar sobre o tema abordado no livro "O Fracasso Escolar: Capítulo IV - A Rebeldia em Duas Versões", porque acredito que a rebeldia dos alunos na escola é um assunto atual e relevante. O livro analisa essa rebeldia em duas perspectivas: como resistência a um sistema educacional opressor e incentivar um comportamento de separação. O autor busca compreender as causas e consequências dessa rebeldia, além de propor alternativas para lidar com esta situação de maneira mais assertiva. Compreender essa rebeldia é fundamental para criar um ambiente escolar acolhedor e inclusivo, repensar as práticas educacionais e promover uma educação mais justa e igualitária. 
Neste capítulo serão abordados três aspectos importantes sobre a rebeldia dos alunos na escola, sendo o primeiro deles a rebeldia como resistência a um sistema educacional opressor, a segunda é o comportamento de separação e o terceiro seria as alternativas para lidar com estas rebeldias, no intuito de contribuir para criação de um ambiente escolar mais acolhedor e inclusivo. 
Patto ressalta a importância de compreender a rebeldia de acordo com os diferentes contextos sociais em que ela ocorre. No caso da rebeldia infantil e adolescente, é muito importante distinguir entre rebeldia contextualizada e rebeldia descontextualizada, pois cada uma apresenta características individuais.
A rebeldia contextualizada é uma forma de resposta à opressão, injustiças e restrições sociais enfrentadas pelos indivíduos. A autora enfatiza que essa rebeldia pode ser uma busca por igualdade, justiça e autonomia. É importante ressaltar que crianças e adolescentes muitas vezes são rotulados como "delinquentes" ou "problemáticos", quando na verdade estão reagindo a um sistema opressor.
Já a rebeldia descontextualizada não está diretamente relacionada às questões sociais e se manifesta de maneira individualista e egoísta. Patto destaca que essa forma de rebeldia pode ser resultado de uma sociedade consumista, que promove a competição e o individualismo, levando os jovens a buscarem prazeres imediatos e ignorar as consequências de suas ações.
A autora destaca a importância de analisar a rebeldia no contexto escolar, onde ela se manifesta de maneira mais intensa e evidente. Ao encarar a rebeldia como um problema, as escolas muitas vezes adotam práticas de punição e discriminação, o que agrava o ciclo do fracasso escolar. Patto argumenta que é essencial compreender a rebeldia como uma expressão das angústias e insatisfações dos alunos, buscando alternativas mais inclusivas e democráticas para lidar com essas situações.
Além disso, é importante não focar apenas na rebeldia individual, mas também considerar as estruturas sociais que influenciam e perpetuam o fracasso escolar. A autora enfatiza que a rebeldia pode ser uma forma de resistência contra a reprodução das desigualdades sociais, e, por isso, é essencial valorizar e compreender essa rebeldia dentro de um contexto mais amplo. São abordadas de maneira aprofundada e crítica as diferentes manifestações de rebeldia nas escolas. A autora destaca a importância de compreender a rebeldia como uma forma de resistência e busca por justiça, enquanto critica a abordagem punitiva adotada pelas instituições escolares. Patto argumenta que é fundamental buscar práticas mais inclusivas e democráticas para lidar com a rebeldia, levando sempre em consideração o contexto social em que ela ocorre.
O tema abordado pela autora, me fez refletir sore como lidar com estas situações de rebeldia no ambiente escolar. Devemos sempre analisar as causas desta rebeldia, que na maioria das vezes, são influenciadas pelo ambiente social e estrutural, onde a criança está inserida. Após esta análise, podemos desenvolver alternativas positivas, para que o ambiente escolar se torne mais inclusivo, acolhedor e democrático para este aluno.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS:
Patto, M. H. S. (1990). A produção do fracasso escolar: histórias de submissão e rebeldia. São Paulo: Casa do Psicólogo. Capítulo IV: A rebeldia em duas versões.

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