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Farmacologia Farmacocinética: dedica-se aos estudos sobre vias de administração, absorção, distribuição, metabolismo e excreção de uma droga; os caminhos percorridos por um medicamento no corpo do animal. Farmacodinâmica: estuda local de ação, mecanismo de ação, ações e efeitos, efeitos terapêuticos e efeitos tóxicos de uma droga. reações adversas A Farmacologia, um efeito adverso é um efeito nocivo indesejável resultante de uma medicação ou outra intervenção, como a cirurgia. Um efeito adverso pode ser designado como efeito secundário quando for diferente de outro principal ou terapêutico. Os efeitos adversos são por vezes referidos como iatrogênicos por serem gerados por um médico/tratamento; alguns efeitos adversos ocorrem apenas ao iniciar, aumentar ou descontinuar um tratamento. Atenção: se a reação indesejável resultar de uma dosagem ou procedimento inadequados ou incorretos, estaremos diante de um erro médico, e não de uma complicação. PARÂMETROS FARMACOCINÉTICOS Absorção: local onde o fármaco será absorvido e de onde passará para a circulação sistêmica (plasma) Distribuição: refere-se à distribuição do fármaco por todo o organismo, considerando-se principalmente sua passagem do plasma para os tecidos. PARÂMETROS FARMACOCINÉTICOS Biotransformação: são modificações químicas que os fármacos sofrem no organismo, sobretudo no fígado. Essas modificações visam a aumentar a velocidade de eliminação do fármaco. Eliminação: trata-se da passagem do fármaco ou de seus metabólitos (produto da biotransformação) de dentro do organismo para fora. As principais vias de eliminação são pelos rins (urina) ou pela vesícula biliar (bile e fezes). Biodisponibilidade Trata-se da porção do fármaco que chega efetivamente à circulação sistêmica. A determinação desse parâmetro farmacocinético tem um importante papel no cálculo da dosagem de fármaco para as vias de administração não intravenosas. A biodisponibilidade é determinada pela comparação das concentrações plasmáticas de um fármaco após a administração intravenosa e por outra via a ser comparada. Quando o fármaco é administrado por via oral, somente parte da dose chega à circulação sistêmica. Fármacos antiadrenérgicos e colinérgicos Os fármacos adrenérgicos e antiadrenérgicos atuam em receptores que são estimulados pela noradrenalina (norepinefrina) ou pela adrenalina (epinefrina). Os fármacos que afetam o sistema nervoso autônomo parassimpático são chamados de colinérgicos ou anticolinérgicos, pois agem em receptores de acetilcolina. fármacos Agonistas adrenérgicos Os fármacos agonistas adrenérgicos são divididos em três categorias: agonistas de ação direta, agonistas de ação indireta e agonistas de ação mista. Epinefrina indicação: emergência envolvendo asma aguda (broncodilatadora), choque anafilático, parada cardíaca Norepinefrina Indicação: choques Dopamina Indicação: casos de hipotensão aguda, choque, descompensação cardíaca, como a encontrada na insuficiência cardíaca congestiva crônica ou insuficiência cardíaca aguda. fármacos Agonistas adrenérgicos Dobutamina, Indicação: insuficiência cardíaca congestiva (amplia o débito cardíaco) Fenilefrina, Indicação: congestão nasal (produz vasoconstrição prolongada) Clonidina; hipertensão essencial (inibe centros vasomotores simpáticos, diminuindo a estimulação simpática periférica) Terbutalina, Indicação: broncodilatadores e relaxante uterino para evitar partos prematuros Salmeterol e formoterol, Indicação: broncodilatador, agindo melhor em monoterapia (sem concomitância de glicocorticoides) antimuscarinicos Fármacos antimuscarínicos São fármacos capazes de bloquear seletivamente os receptores muscarínicos, causando a inibição de todas as funções muscarínicas, incluindo os receptores que estão nas glândulas salivares e sudoríparas. Atropina Escopolamina Ipratrópio e tiotrópio Oxibutinina Anti-hipertensivos. Hidroclorotiazida e clortalidona, são diuréticos tiazídicos Betabloqueadores: inclui os fármacos propranolol, atenolol, metoprolol e nebivolol Inibidores da ECA: essa classe inclui os fármacos captopril, enalapril, lisinopril, ramipril Bloqueadores de receptor de angiotensina II: essa classe terapêutica inclui a losartana, a valsartana, a olmeosartana, a candesartana, entre outras Bloqueadores de canais de cálcio: essa classe de medicamentos inclui o dialtiazem, o verapamil, o nifedipino, o anlodipino e o felodipino Bloqueadores alfa-adrenérgicos: prazosina, doxazosina e terazosina Adrenérgicos de ação central: clonidina e metildopa Vasodilatadores: são exemplos dessa classe os fármacos hidralazina e minoxidil Fármacos insuficiência cardíaca A IC é tratada normalmente com redução da atividade física, dieta com baixa ingestão de sódio, tratamento das condições mórbidas coexistentes e uso criterioso de diuréticos, inibidores de ECA e fármacos inotrópicos. Inibidores da ECA: enalapril. Bloqueadores do receptor de angiotensina II: losartana. Betabloqueadores: carvedilol e metoprolol. Diuréticos: furosemida Vasodilatadores diretos: hidralazina e isossorbida Fármacos inotrópicos: glicosídeos digitálicos (digoxina) Diabete mellitos O diabetes mellitus (DM) é um conjunto de doenças metabólicas que apresentam como característica principal hiperglicemia por longos períodos Insulinoterapia, hipoglicemiantes orais, Inibidores da alfa-glicosidase, Inibidores da dipeptidil peptidase IV (DPP-IV), Incretinamiméticos Terapia hormonal A terapia de reposição hormonal é a administração de hormônios com o objetivo de suplementar a falta de hormônios naturais ou substituir hormônios sintéticos por naturais. Terapia de reposição hormonal para a menopausa Terapia de reposição hormonal para pessoas transgênero Terapia de reposição androgênica (uso andropausal e ergogênico) distúrbios da tireoide Os distúrbios envolvendo a tireoide afetam a função da glândula (o órgão endócrino encontrado na frente do pescoço). hipotireoidismo (baixa função): causado pela ausência da quantidade adequada de hormônios tireoidianos; hipertireoidismo (alta função): é o caso oposto; trata-se do excesso de hormônios tireoidianos; anormalidades estruturais que levam ao aumento da glândula tireoide; tumores, que podem ser benignos ou malignos. Farmacos levotiroxina Propiltiouracil, Propranolol, Iodeto
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