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Cálculo e Geometria Anaĺıtica II Lista 5 - Integrais Triplas 1. Considere o sólido S, do primeiro octante, limitado pelo cilindro parabólico de equação z = 4 − x2, o plano y = 2 − x e os planos coordenados, com densidade em cada ponto dada pela distância do ponto até a origem. (a) Escreva (sem calcular) a massa M(S) do sólido S como uma integral tripla iterada em coordenadas cartesianas (b) Escreva (sem calcular) a massa M(S) do sólido S como uma integral tripla iterada em coordenadas ciĺındricas. 2. Seja I = ∫∫∫ S y dV em que S é a região sólida do semiespaço y > 0 delimitada acima pelo paraboloide z = 4− x2 − y2 e abaixo pelo plano xy. (a) Escreva (sem calcular) I como uma integral tripla iterada em coordenadas cartesianas. (b) Escreva (sem calcular) I como uma integral tripla iterada em coordenadas ciĺındricas. (c) Calcule I usando o sistema de coordenadas que julgar mais conveniente. 3. Considere I = ∫ 3 0 ∫ √9−x2 0 ∫ 9 x2+y2 x dz dy dx. (a) Escreva (sem calcular) I como uma integral tripla iterada em coordenadas ciĺındricas. (b) Calcule I usando o sistema de coordenadas que julgar mais conveniente. 4. Seja M = ∫ 2π 0 ∫ π 4 0 ∫ 2 secφ 0 ρ3 senφ√ 1 + ρ2 dρ dφ dθ a massa de uma região sólida S. Escreva (sem calcular) M como uma integral tripla iterada em coordenadas cartesianas. 5. Considere o sólido S situado entre as superf́ıcies esféricas dadas pelas equações x2 +y2 + z2 = 4 e x2 + y2 + z2 = 16, e dentro da folha de cone superior de equação z = √ x2 + y2 . (a) Escreva (sem calcular) o volume do sólido S como uma integral tripla iterada em coordenadas ciĺındricas. (b) Escreva (sem calcular) o volume do sólido S como uma integral tripla iterada em coordenadas esféricas 6. Seja G a porção da bola x2 + y2 + z2 ≤ 25 que se situa acima do plano z = 3. (a) Escreva (sem calcular) o volume do sólido G como uma integral tripla em coordena- das retangulares. (b) Escreva (sem calcular) o volume do sólido G como uma integral tripla em coordena- das ciĺındricas. (c) Calcule o valor numérico do volume do sólido G. 1 7. Calcule ∫∫∫ E √ x2 + y2dV , onde E é a porção do espaço que está dentro do cilindro x2+y2 = 16 e entre os planos z = −5 e z = 4. 8. Calcule ∫∫∫ E x2dV , onde E é o sólido que está dentro do cilindro x2 + y2 = 1, acima do plano z = 0 e abaixo do cone z2 = 4x2 + 4y2. 9. Calcule o volume do sólido entre o paraboloide z = x2 + y2 e o plano z = 2x. Definição: O centroide de um sólido E no espaço é o ponto (x̄, ȳ, z̄), onde x̄ = 1 vol(E) ∫∫∫ E x dV, ȳ = 1 vol(E) ∫∫∫ E y dV, z̄ = 1 vol(E) ∫∫∫ E z dV. 10. Seja E o sólido no espaço delimitado pelos paraboloides z = x2 + y2 e z = 36− 3x2 − 3y2 (a) Encontre o volume do sólido E. (b) Encontre o centroide do sólido E. 11. Calcule a integral transformando para coordenadas ciĺındricas∫ 2 −2 ∫ √4−y2 − √ 4−y2 ∫ 2 √ x2+y2 xz dz dx dy 12. Obs.: Neste exerćıcio, é utilizada uma outra ordem de integração em coordenadas ciĺındricas, o que pode ser conveniente na descrição de alguns sólidos. Na ordem dr dz dθ, o sólido é descrito através da rotação em torno do eixo z, de um ângulo θ, da região plana descrita pelas variáveis r e z, onde r é visto como uma coordenada cartesiana. Um buraco ciĺındrico é feito através de uma esfera sólida, o eixo do buraco sendo um diâmetro da esfera. O volume do sólido restante é V = 2 ∫ 2π 0 ∫ √3 0 ∫ √4−z2 1 r drdzdθ. Encontre o raio do buraco e o raio da esfera. 13. Seja G a porção da bola x2 + y2 + z2 ≤ 9 que se situa acima do cone z = √ x2 + y2. (a) Escreva (sem calcular) o volume do sólido G como uma integral tripla em coordenadas esféricas. (b) Calcule o valor numérico do volume do sólido G. 2 14. Seja G a porção da bola x2 + y2 + z2 ≤ 4 que se situa no primeiro octante, limitada pelos planos coordenados xy, yz, pelo plano y = x e pela esfera x2 + y2 + z2 = 4. (a) Escreva (sem calcular) o volume do sólido G como uma integral tripla em coordenadas esféricas. (b) Calcule o valor numérico do volume do sólido G. (c) Escreva (sem calcular) a massa do corpo que ocupa a região G, sabendo-se que a sua densi- dade é igual a ρ, como uma integral tripla em coordenadas esféricas. 15. Assim como no Exerćıcio 6., seja G a porção da bola x2 + y2 + z2 ≤ 25 que se situa acima do plano z = 3. Escreva (sem calcular) o volume do sólido G como uma integral tripla em coordenadas esféricas. 16. Seja G a região sólida limitada por cima e por baixo pela esfera x2 + y2 + z2 = 16 e lateralmente pelo cilindro x2 + y2 = 8, como mostra a figura. Escreva (sem calcular) a massa do corpo que ocupa a região G, sabendo-se que a sua densidade é δ(x, y, z) = z4 √ x2 + y2, como uma integral tripla em coordenadas esféricas. 17. Seja G a região sólida limitada entre as esferas de raios 1 e 3, centradas na origem. Calcule a massa de um corpo que ocupe a região G e que tenha densidade δ(P ) = 1 ρ(P ) para todo ponto P ∈ G. 18. Calcule a integral a seguir, colocando-a primeiro em coordenadas esféricas.∫ 3 0 ∫ √9−x2 0 ∫ √9−x2−y2 0 z(x2 + y2) dz dy dx 19. Seja G a porção da bola x2 + y2 + z2 ≤ 16 que se situa acima do plano xy (hemisfério superior da bola). Calcule o centroide do sólido G. (OBS: a fórmula do centroide esta definida antes do Exerćıcio 10..) 20. Seja G a porção da bola x2 +y2 +z2 ≤ 9, limitada acima pelo cone z = √ 3 √ x2 + y2 e abaixo pelo plano xy, representada pela parte mais escura da figura. Escreva (sem calcular) o volume da região G como uma integral tripla em coordenadas esféricas. 3 Soluções 1. (a) ∫ 2 0 ∫ 2−x 0 ∫ 4−x2 0 √ x2 + y2 + z2 dz dy dx = ∫ 2 0 ∫ 2−y 0 ∫ 4−x2 0 √ x2 + y2 + z2 dz dx dy (b) ∫ π/2 0 ∫ 2/(sen θ+cos θ) 0 ∫ 4−r2 cos2 θ 0 r √ r2 + z2 dz dr dθ 2. (a) I = ∫ 2 −2 ∫ √4−x2 0 ∫ 4−x2−y2 0 y dz dy dx = ∫ 2 0 ∫ √4−y2 − √ 4−y2 ∫ 4−x2−y2 0 y dz dx dy (b) ∫ π 0 ∫ 2 0 ∫ 4−r2 0 r2 sen θ dz dr dθ (c) 128 15 3. (a) ∫ π/2 0 ∫ 3 0 ∫ 9 r2 r2 cos θ dz dr dθ (b) 162 5 4. ∫ 2 −2 ∫ √4−x2 − √ 4−x2 ∫ 2 √ x2+y2 √ x2 + y2 + z2√ 1 + x2 + y2 + z2 dz dy dx = ∫ 2 −2 ∫ √4−y2 − √ 4−y2 ∫ 2 √ x2+y2 √ x2 + y2 + z2√ 1 + x2 + y2 + z2 dz dx dy 5. (a) ∫ 2π 0 ∫ √2 0 ∫ √16−r2 √ 4−r2 r dz dr dθ + ∫ 2π 0 ∫ 2√2 √ 2 ∫ √16−r2 r r dz dr dθ (b) ∫ 2π 0 ∫ π/4 0 ∫ 4 2 ρ2 senφ dρ dφ dθ 6. (a) ∫ 4 −4 ∫ √16−x2 − √ 16−x2 ∫ √25−x2−y2 3 1 dz dy dx (b) ∫ 2π 0 ∫ 4 0 ∫ √25−r2 3 r dz dr dθ Para uma discussão detalhada sobre a montagem dessas integrais, veja o v́ıdeo deste link. (c) Essa última integral é fácil de calcular. O resultado é 52π3 ≈ 54, 4543. 7. 384π 8. 2π 5 9. ∫ π 2 −π2 ∫ 2 cos θ 0 ∫ 2r cos θ r2 r dz dr dθ = π 2 . Dica para calcular a integral final, com respeito a θ, pode ser útil a identidade cos2 α = 1+cos(2α)2 . 10. (a) 162π (b) (0, 0, 15). 11. 0 12. Raio do buraco = 1, Raio da esfera = 2. Para cada θ, observe que no plano rz a equação z = √ 4− r2 é a equação de um semićırculo de centro na origem e raio 2 e r = 1 é uma reta vertical. Vejas as figuras deste link. 13. (a) ∫ 2π 0 ∫ π/4 0 ∫ 3 0 ρ2 senφ dρ dφ dθ (b) 9π(2− √ 2) 14. (b) ∫ π/2 π/4 ∫ π/2 0 ∫ 2 0 ρ2 senφ dρ dφ dθ (b) 2π 3 (c) ∫ π/2 π/4 ∫ π/2 0 ∫ 2 0 ρ3 senφ dρ dφ dθ 4 https://youtu.be/XRkOroQgrLk https://www.geogebra.org/m/kc9u9rdc 15. ∫ 2π 0 ∫ arccos(3/5) 0 ∫ 5 3 secφ ρ2 senφ dρ dφ dθ 16. ∫ 2π 0 ∫ π/4 0 ∫ 4 0 ρ7 cos4 φ sen2 φ dρ dφ dθ + ∫ 2π 0 ∫ 3π/4 π/4 ∫ √8 cossecφ 0 ρ7 cos4 φ sen2 φ dρ dφ dθ +∫ 2π 0 ∫ π 3π/4 ∫ 4 0 ρ7 cos4 φ sen2 φ dρ dφ dθ ou 2 ∫ 2π 0 ∫ π/4 0 ∫ 4 0 ρ7 cos4 φ sen2 φ dρ dφ dθ + ∫ 2π 0 ∫ 3π/4 π/4 ∫ √8 cossecφ 0 ρ7 cos4 φ sen2 φ dρ dφ dθ ou 2 ∫ 2π 0 ∫ π/4 0 ∫ 4 0 ρ7 cos4 φ sen2 φ dρ dφ dθ + 2 ∫ 2π 0 ∫ π/2 π/4 ∫ √8 cossecφ 0 ρ7 cos4 φ sen2 φ dρ dφ dθ Observação: cossecφ = 1senφ 17. 16π 18. 243π 16 19. ( 0, 0, 3 2 ) 20. ∫ 2π 0 ∫ π/2 π/6 ∫ 3 0 ρ2 senφ dρ dφ dθ 5
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