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RELATÓRIO CONFERENCIA

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AVISO DE CONFIDENCIALIDADE. Esta mensagem pode conter informações e dados confidenciais, sendo seu sigilo e 
proteção regido protegido pela LGPD - Lei Geral de Proteção de Dados (Lei nº 13.709/2018), pelo Marco Civil na 
Internet (Lei n° 12.965/2014), pelas políticas internas da FAEL e demais legislações vigentes. Se você não for o 
destinatário ou a pessoa autorizada a receber tais dados ou informações, esteja ciente de que não deverá utilizá-los, 
distribuí-los ou divulgá-los sob qualquer hipótese, por isso, solicitamos que proceda com a devida exclusão e 
notificação ao remetente. 
 
 
 
 
 
FRANDSON ALVES DA COSTA 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO 
IX CONFERÊNCIA ESTADUAL DA ADVOCACIA DO ESTADO DO PARÁ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lapa - PR 
2023 
 
 
 
 
 
 
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notificação ao remetente. 
 
FRANDSON ALVES DA COSTA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO 
IX CONFERÊNCIA ESTADUAL DA ADVOCACIA DO ESTADO DO PARÁ 
 
 
 
Este trabalho apresentado a disciplina de Estágio 
Supervisionado III, do curso de bacharelado em 
Serviço Social, da Faculdade Educacional da Lapa, 
FAEL, com o objetivo de reposição de carga horária; 
Orientador Pedagógico: Priscila Kiekow; 
 
 
 
 
 
Lapa - PR 
2023 
 
 
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Sumário 
 
 
1. IX CONFERÊNCIA ESTADUAL DA ADVOCACIA PARAENSE – OAB CONTEXTUALIZAÇÃO ............4 
2. ESTRUTURAÇÃO DA MESA .......................................................................................................6 
3. CONSIDERAÇÕES SOBRE A IMPORTANCIA DO SERVIÇO SOCIAL...............................................9 
 
 
 
 
 
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notificação ao remetente. 
1. IX CONFERÊNCIA ESTADUAL DA ADVOCACIA PARAENSE – OAB 
CONTEXTUALIZAÇÃO 
 
A cada triênio a Ordem dos Advogados do Brasil realiza a Conferência da Advocacia com 
o fim de reunir profissionais, estagiários/as, estudantes e representantes da sociedade civil para 
um grande encontro. 
Nos dias 13 a 15 de setembro de 2023 o Hangar – Convenções e Feiras da Amazônia, 
sediou a IX Conferência da Advocacia Paraense com o tema “O papel da advocacia na defesa das 
liberdades democráticas e do desenvolvimento sustentável na Amazônia”. O evento é o maior 
promovido pela OAB-PA em 2023. 
O evento contou com grandes nomes do Direito nacional e internacional. Com presença: 
a ministra do Tribunal Superior do Trabalho (TST); Delaíde Alves Miranda Arantes; o ministro da 
Justiça e Segurança Pública do Brasil, Flávio Dino; o advogado, jurista e ex-ministro do Supremo 
Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski. O objetivo da conferência é reafirmar o 
compromisso do Sistema OAB Pará com o Estado Democrático de Direito e com a defesa da 
região amazônica. Advogados, advogadas e estudantes participaram dos debates como foco o 
desenvolvimento sustentável da Amazônia e a defesa da democracia. 
A Conferência contou com mais de 60 painéis e mais de 200 palestrantes regionais, 
nacionais e internacionais, durante os três dias de evento, ocorrido na capital Paraense. 
A convite da Comissão dos Direitos da Criança e do Adolescente da OAB Pará (Comissão 
DCA), recebi a oportunidade para palestrar no Painel com o temática “Realidades amazônicas: 
uma visão interdisciplinar dos direitos sexuais de indígenas crianças”. 
Que trouxe um assunto fortemente marcado por camadas de desconhecimento ou de 
distanciamento da ampla maioria dos participantes da Conferência em relação ao seu conteúdo. 
Essas camadas de distanciamento, que são histórica e socialmente (re)produzidas e (re)forçadas, 
acabam por funcionar como possíveis barreiras para o reconhecimento da importância do tema 
para o fortalecimento da cidadania, e exatamente por isso como desafios para a Comissão no 
sentido de produzir um movimento que de algum modo interfira nessa realidade. 
E ao se tratar da temática não podemos partir, em grau de generalidade, de uma 
realidade amazônica, senão reconhecer que ela é plural e que, portanto, apresenta-se como 
 
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distribuí-los ou divulgá-los sob qualquer hipótese, por isso, solicitamos que proceda com a devida exclusão e 
notificação ao remetente. 
realidades amazônicas. Assim, há um primeiro desafio que é o de compreender que, mesmo no 
contexto amazônico, nós não falamos a partir do mesmo lugar. 
O painel de “Realidades amazônicas: uma visão interdisciplinar dos direitos sexuais de 
indígenas crianças”, foi apresentado no dia 14 de setembro de 2023, no horário das 10h45 às 
13h, conforme pode ser visto na imagem 1, com os palestrantes destacados, e com 
envolvimento com a temática discutida e levantada pela Comissão. 
 
Imagem 1: Programação da IX Conferência Estadual da Advocacia. 
 
 
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proteção regido protegido pela LGPD - Lei Geral de Proteção de Dados (Lei nº 13.709/2018), pelo Marco Civil na 
Internet (Lei n° 12.965/2014), pelas políticas internas da FAEL e demais legislações vigentes. Se você não for o 
destinatário ou a pessoa autorizada a receber tais dados ou informações, esteja ciente de que não deverá utilizá-los, 
distribuí-los ou divulgá-los sob qualquer hipótese, por isso, solicitamos que proceda com a devida exclusão e 
notificação ao remetente. 
É a partir da ideia de direitos humanos como processos através dos quais se abrem e se 
materializam espaços de luta pela dignidade humana (Herrera Flores) que se apresenta o tema 
do painel organizado pela Comissão de Defesa de Direitos da Criança e do Adolescente (CDCA), 
da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Pará (OAB-PA). 
Em 2023, ainda são muitos os desafios de afirmação e de concretização de direitos 
humanos básicos às crianças e adolescentes brasileiros. Alimentação adequada, saúde, 
educação, políticas para a primeirainfância, direito à participação cidadã são apenas alguns dos 
desafios no campo dos direitos dessa importante parcela da sociedade, mas é preciso que se 
reconheça que, ainda hoje, muitos direitos nem sequer aparecem como tais, quando se trata 
de pensar crianças e adolescentes como seus titulares. 
Esse é o caso de direitos relacionados à sexualidade. É preciso, porém, compreender 
do que se fala quando o tema é direitos sexuais. Mesmo dentre profissionais habilitados ao 
manejo de conceitos jurídicos, não são raras a confusão, a distorção, o preconceito e a 
moralização pessoal de um debate público que tem na sua centralidade o dever de 
reconhecimento pelos Estados, de direitos de prestação positiva relacionados à garantia do 
desenvolvimento de sexualidade livre de violações, da proteção à expressão de identidades – 
inclusive culturais e da promoção de condições para a responsabilidade e autonomia de 
indivíduos no que diz respeito à expressão e ao exercício de suas sexualidades e identidades. 
Em que a mesa teve por objetivos: 1) proporcionar conhecimento acerca da temática 
dos direitos sexuais e da importância de discuti-lo no contexto das múltiplas realidades 
amazônicas; 2) contribuir com elementos para a compreensão da complexidade do tema, 
reduzindo os danos ao debate público decorrentes de recentes ondas de discursos 
conservacionistas e religiosos sobre o tema; 3) marcar a importância de construção de políticas 
públicas específicas e/ou itinerários de atendimento pautados no reconhecimento de direitos 
sexuais a essa população. 
2. ESTRUTURAÇÃO DA MESA 
 
Dra. Maria Luiza (Advogada): 
Abertura e instalação da mesa, apresentação da CDCA e dos trabalhos desenvolvidos. 
Dr. Fernando Albuquerque (Advogado): 
 
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distribuí-los ou divulgá-los sob qualquer hipótese, por isso, solicitamos que proceda com a devida exclusão e 
notificação ao remetente. 
Após a instalação da mesa, será feita breve introdução à escolha do tema pela CDCA e a 
importância de promover a discussão no âmbito da Conferência Estadual da Advocacia 
paraense, mais especificamente como uma pauta de defesa de direitos de crianças e 
adolescentes. 
A introdução, ainda, objetiva trazer uma primeira e básica contextualização acerca dos 
direitos sexuais no campo específico das infâncias e juventudes, a fim de introduzir os 
participantes e ouvintes ao tema da mesa. 
Dra. Simei Santos Andrade (Nupea-Ufpa): 
Considerando a experiência da professora acerca de temas como sociologia da infância, 
culturas infantis e populares, a proposta da CDCA é que, após abertura da mesa e apresentações, 
o desenvolvimento do tema iniciou a partir da contextualização sobre infâncias indígenas, a 
partir dos aportes teóricos e empíricos que a professora eleja como importantes, localizando as 
infâncias indígenas dentro das múltiplas experiências de infância, como também no contexto da 
existência de plurais realidades amazônicas. 
Dr. Hugo Mercês (Advogado): 
A compreensão da gramática de direitos humanos passa pela elaboração histórico-
política das lutas por direitos e da consequente repercussão nos instrumentos e mecanismos 
juridicamente formais. Assim também se estabelecem os processos de afirmação e de 
efetivação de direitos sexuais. 
Dr. Hugo Mercês, com forte atuação no campo do direito antidiscriminatório e da defesa 
de direitos humanos, contribuiu para o desafio de apresentar e contextualizar o específico 
caminho de luta por direitos sexuais, o protagonismo de movimentos sociais nesse processo, o 
conteúdo dessas lutas e da repercussão jurídica na positivação/efetivação de direitos 
relacionados à sexualidade. 
Dra. Eliene Putira (Saúde indígena/Sespa): 
O direito à saúde sexual e reprodutiva é uma das principais expressões dos direitos 
sexuais e a ausência/insuficiência/precariedade de itinerários/recursos de atendimento 
adequado em relação a essa dimensão da saúde coletiva compromete a dignidade e a cidadania 
de povos indígenas. 
 
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distribuí-los ou divulgá-los sob qualquer hipótese, por isso, solicitamos que proceda com a devida exclusão e 
notificação ao remetente. 
A partir da experiência da Dra. Putira no desenvolvimento e na articulação de políticas 
públicas na área da saúde indígena, podemos compreender quais os desafios na 
construção/efetivação de experiências de atenção à saúde indígena que assegurem o acesso a 
recursos de saúde relacionados à sexualidade e à saúde reprodutiva e como são desenvolvidos 
trabalhos nessa área, com o recorte das nossas realidades amazônicas. 
Frandson Costa: 
Assistente de Desenvolvimento Social e Indígena do Povo Xipaya do Xingu, Frandson 
Costa traz trouxe para a mesa a importância e o protagonismo das vozes locais para a construção 
de políticas e de normas que contemplem as realidades amazônicas. A partir de diálogo prévio 
junto à CDCA, apontou a questão da diferenciação entre indígenas citadinos e aldeados e a 
repercussão dessa diferença na formulação de políticas públicas. 
A importância da voz de Frandson Costa nesse debate contemplao ainda a possibilidade 
de debater como povos indígenas e comunidades tem se articulado na demanda pela ação 
formal e efetiva do Estado no que diz respeito à garantia de direitos e como tem se desenvolvido 
os processos de luta e de articulação, marcadamente aqueles que contemplem a proteção 
plural de indígenas crianças. 
Dr. Vinícius Machado: 
Reunindo repertórios jurídico e antropológico, além da experiência em práticas de 
Clínicas de Direitos Humanos, trouxer para a mesa a oportunidade de finalizarmos o debate 
percorrendo o caminho que se instaura entre a previsão de normas de direitos humanos aos 
povos indígenas, tais como Convenção 169 da Organização Mundial do Trabalho (OIT), 
Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas (DU), da Organização da 
Nações Unidas (ONU), e a Declaração Americana sobre os Direitos dos Povos Indígenas (DA), da 
Organização dos Estado Americanos (OEA) e os desafios de sua efetivação. 
A proposta se dá com o objetivo de enfatizarmos que, apesar de um caminho de 
positivação de direitos já trilhado em alguma medida, inclusive no âmbito do direito 
internacional dos direitos humanos, há inúmeros desafios que vão além do mero 
reconhecimento formal do Estado até a efetiva garantia de direitos. 
Ressalte-se que, possuindo um caráter propositivo, a mesa encerrou os trabalhos 
afirmando a importância do debate e propondo inserções na Carta final da Conferência 
 
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Internet (Lei n° 12.965/2014), pelas políticas internas da FAEL e demais legislações vigentes. Se você não for o 
destinatário ou a pessoa autorizada a receber tais dados ou informações, esteja ciente de que não deverá utilizá-los, 
distribuí-los ou divulgá-los sob qualquer hipótese, por isso, solicitamosque proceda com a devida exclusão e 
notificação ao remetente. 
relacionados à temática desenvolvida, pelo que esperamos que a rica contribuição de cada 
um(a) dos(as) participantes norteie a relatoria para as referidas proposições. 
3. CONSIDERAÇÕES SOBRE A IMPORTANCIA DO SERVIÇO SOCIAL 
 
A atuação profissional dos Assistentes Sociais junto aos povos indígenas, é interessante 
observar que somente recentemente que passou a ser objeto de reflexões de ordem teórico-
metodológica. Apesar das sucessivas e históricas violações pelas quais passam. 
As peculiaridades de tais expressões precisam urgentemente serem introduzidas na 
base curricular do Serviço Social nacional, na qual as singularidades culturais e identitárias sejam 
respeitadas e articuladas ao processo de trabalho. 
Tal atuação do profissional do serviço social, para a inserção destes povos nas Políticas 
de Assistência Social, é fundamental. Em que se deve levantar as questões sociais desta 
populações com um olhar, observando as especificidades e realidades que são diferentes do 
modo comum de se vê, pois aqui se trata de povos e comunidades tradicionais inseridas em 
contexto urbano, rural e isolado. 
O profissional tem o importante papel como parte do seu processo metodológico, 
elaborar maneiras e ações, de abordagem que proporcionem o atendimento com qualidade 
respeitando o modo de vida diferenciado, seja nos espaços dos Centros de Referencias de 
Assistência Social, no Cadastro Único, ou seja por meio de atuação direta. 
 
 
Lapa - PR, 23 de novembro de 2023.

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