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Resumo medicina legal N4

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Resumo N4 Medicina Legal 3A por Dr. Lucas Levi - Izabelly Julia 
 ENERGIAS DE ORDEM FÍSICA 
 TEMPERATURA 
 Frio 
 ● Localizada é GELADURA. 
 ❖ 1° grau - palidez ou rubefação; 
 ❖ 2° grau - eritema e flictenas (bolhas) de conteúdo branco-sanguinolento; 
 ❖ 3° grau - necrose dos tecidos; 
 ❖ 4° grau - gangrena e desarticulação por vasoconstrição periférica. 
 ❖ 
 ● Difusa é HIPOTERMIA, que resulta em alterações no sistema nervoso, com sintomas como 
 coriza, tremores, delírios, convulsões, perturbação dos movimentos até a morte. 
 Calor 
 ● Localizada é QUEIMADURA. 
 ❖ 1° grau - eritema; 
 ❖ 2° grau - eritema e flictenas de conteúdo leucocitário ou citrino - Sinal de Chambert; 
 ❖ 3° grau - necrose dos tecidos, lesões que necessitam enxertos e retalhos; 
 ❖ 4° grau - carbonização (posição de boxeador, atitude em epistótomo). 
 Sinal de Janesie-Jeliac - no cadáver a bolha não tem reação vital, no caso tem a “bolha”, mas não 
 tem nada dentro. Esse sinal serve para diferenciar se o cadáver foi colocado no fogo após ser morto. 
 Sinal de Montalti - presença de fuligem na traquéia, que indica agravante de pena. Muito utilizada 
 nos casos de carbonização para saber se a vítima morreu queimada ou não. 
 ● Difusa é TERMONOSE. 
 ❖ Insolação (mais grave) - ação direta ou indireta do sol que pode provocar alterações 
 neurológicas que, se presentes, indicam perdas irreversíveis; 
 ❖ Intermação - excesso de calor ambiental que causa alterações hemodinâmicas, como 
 por exemplo em espaços confinados, pouco ventilados. 
 Resumo N4 Medicina Legal 3A por Dr. Lucas Levi - Izabelly Julia 
 ELETRICIDADE 
 Artificial ou industrial 
 ● Quando é fulminante e quando não leva a morte se chama eletroplessão; 
 ● Nos casos de execução em cadeira elétrica é eletrocussão. 
 Sinal de Jellinek - é um sinal de entrada na eletroplessão. O cadáver com queimadura elétrica 
 também tem ferida de entrada, são coisas diferentes. 
 Natural ou cósmica 
 ● Quando é fulminante se chama fulminação, morte por raio; 
 ● Quando não leva a morte é fulguração. 
 Sinal de Lichtenberg - lesão vascular arboriforme que desaparece em até 15 dias. 
 Causa das mortes por eletricidade 
 ● Causa cardíaca - abaixo de 120 volts pode causar fibrilação ventricular; 
 ● Causa pulmonar - entre 120 e 1200 volts pode causar asfixia por edema de pulmão, 
 enfisema, congestão polivisceral; 
 ● Causa cerebral - acima de 1200 volts pode causar hemorragias, edema e efeitos de massa. 
 ASFIXIA 
 Supressão do fenômeno respiratório na vigência da circulação. Qualquer ação que provoque a 
 obstrução da oxigenação dos tecidos humanos. 
 ❖ 1° fase - Fase anestésica ou cerebral - dura até 1 minuto e meio, leva a perda de 
 consciência com náuseas, dispneia e angústia;2° fase - Fase convulsiva - dura cerca 
 ❖ de 2 minutos, com contração dos músculos respiratórios e da face, levando a 
 hipertensão arterial e convulsão; 
 ❖ 3° fase - Fase de esgotamento - respiração se torna lenta provocando insuficiência do 
 ventrículo direito, levando a vítima a esgotamento; 
 ❖ 4° fase - Fase terminal - pode levar cerca de 5 minutos, apresentando lentidão nos 
 batimentos cardíacos com quase imperceptibilidade de pulsação. 
 Resumo N4 Medicina Legal 3A por Dr. Lucas Levi - Izabelly Julia 
 Sinais anatomopatológicos 
 ● Características do cadáver - projeção da língua e exoftalmia, bem como fenômenos 
 cadavéricos como livor, esfriamento, rigidez e putrefação; 
 ● Manchas de Tardieu, equimoses viscerais - manchas avermelhadas hemorrágicas por alta 
 pressão arterial provocada pelo aumento da concentração de gás carbônico no sangue; 
 ● Manchas de Paltauf, equimoses difusas - coloração clara e de maior diâmetro quando 
 comparadas às equimoses viscerais, comum na superfície pulmonar por afogamento; 
 ● Cogumelo de espuma - bolhas que vem do trato respiratório inferior a cavidade bucal e nasal 
 por rompimento de alvéolos, geralmente após 6h de morte, comum no afogamento; 
 ● Sinal de Etienne Martin - congestão polivisceral com cianose característica, sangue escuro e 
 fluidez aumentada. 
 Por constrição do pescoço 
 - Enforcamento - próprio peso da vítima faz força, sulco oblíquo-ascendente com apagamento 
 na região do nó com pergaminhamento da pele; 
 - Estrangulamento - peso de outra coisa faz a força, como o mata-leão, aspecto horizontalizado 
 não interrompido ao nível do nó; 
 - Esganadura - apertar o pescoço da vítima com as mãos. 
 Por sufocação 
 - Direta ou ativa 
 ❖ oclusão dos orifícios externos, exemplo travesseiro na cara; 
 ❖ obstrução da via respiratória, exemplo broncoaspiração; 
 ❖ soterramento, em casos de desabamento ou desmoronamento ao respirar em meio 
 sólido ou semissólido impedindo a hematose; 
 ❖ confinamento, quando várias pessoas ocupam o mesmo ambiente fechado sem 
 renovação de ar com exalação de gás carbônico. 
 - Indireta ou passiva por compressão do tórax, sendo elas por pisoteamento, acidente de 
 veículo que impede a expansão torácica impedindo a respiração. 
 Resumo N4 Medicina Legal 3A por Dr. Lucas Levi - Izabelly Julia 
 Introdução do indivíduo 
 - Afogamento (meio líquido) 
 ❖ Defesa - surpresa e dispneia, sufocação; 
 ❖ Resistência - movimentos respiratórios param como mecanismo de defesa; 
 ❖ Exaustão - inspiração profunda com perda de consciência, parada cardíaca em cerca 
 de 9 minutos. 
 Provocada por meios líquidos, a asfixia aqui é por: SUBMERSÃO COM INIBIÇÃO (afogados 
 brancos de Parrot), SUBMERSÃO COM ASFIXIA (afogados azuis) E AFOGAMENTO INTERNO. 
 - Asfixia por gases (ambiente por gases irrespiráveis) 
 DECLARAÇÃO DE ÓBITO 
 Documento-base do Sistema de Informações sobre Mortalidade do Ministério da Saúde (SIM/MS), 
 afirma a materialização da morte. 
 ● Também chamado de atestado de óbito, é uma parte da DO com 2 principais objetivos: 
 1. Fornecer dados estatísticos de mortalidade; 
 2. Função higiênico-sanitária, pois permite inumação, cremação ou qualquer outro destino 
 que queira se dar ao cadáver. 
 Ocorre porque a partir disso gera-se a certidão de óbito, documento que afirma a 
 veracidade do óbito, registrado em cartório. 
 Quando emitir a DO? 
 ● Em casos de óbito natural ou violento; 
 ● Criança que nasceu viva e morreu logo após nascimento; 
 ● Óbito fetal com gestação > 20 semanas, peso ≥ 500 ou > 25 cm. Se o feto estiver abaixo dos 
 índices não é necessário preencher DO, pode encaminhar a anatomia patológica. 
 Quando não emitir a DO? 
 ● Óbito fetal com gestação < 20 semanas, peso < 500 ou < 25 cm. A legislação permite a 
 emissão da DO facultativa, caso a família queira realizar sepultamento; 
 ● Peças anatômicas amputadas. 
 Resumo N4 Medicina Legal 3A por Dr. Lucas Levi - Izabelly Julia 
 O que o médico deve fazer? 
 ● Preencher a identificação com base no documento do falecido, e no caso da ausência deste, 
 cabe a autoridade policial o reconhecimento do cadáver; 
 ● Registrar os dados na DO com letra legível, sem abreviações ou rasuras; 
 ● Registrar as causas da morte; 
 ● Revisar se todos os campos estão preenchidos corretamente antes de assinar. 
 O que o médico não deve fazer? 
 ● Assinar DO em branco; 
 ● Preencher DO sem pessoalmente examinar o corpo e constatar a morte; 
 ● Utilizar termos vagos para o registro de causa da morte, como “parada cardiorrespiratória”, 
 “falência múltipla de órgãos”, “parada cardíaca”; 
 ● Cobrar a emissão da DO, exceto paciente particular a quem não vinha prestando assistência. 
 Quem deve emitir a DO? 
 A declaração e atestado obrigatoriamentedevem ser preenchidos pelo médico, sendo inaceitável 
 qualquer delegação, pois é ato de EXCLUSIVA COMPETÊNCIA DO MÉDICO. 
 A única exceção é para localidades onde não existem médicos, na qual serão designadas 2 pessoas 
 para que confirmem e atestem o óbito, não sua causa provável. 
 Preenchimento dos quesitos relativos a causa da morte

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