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Ciencia Latina Revista Científica Multidisciplinar, Cidade do México, México.
ISN 2707-2207/ISSN 2707-2215 (on-line),Novembro-Dezembro,2022,Volume 6, Número 6 p 10554
DOI: https://doi.org/10.37811/cl_rcm.v6i6.4148
Nomofobia e sua relação com habilidades sociais em 
adolescentes
Richard Manuel Salcedo 
Cadena rsalcedo5738@uta.edu.ec 
https://orcid.org/0000-0002-6799-3938 
Universidade Técnica de Ambato
Ambato-Equador
Mariela Lara Salazar 
cristinamlara@uta.edu.ec 
https://orcid.org/0000-0002-1314-6901 
Universidade Técnica de Ambato
Ambato-Equador
RESUMO
A nomofobia é o pânico que as pessoas sentem por não ter um telefone celular, a ponto de 
preferirem criar redes de sociabilidade no mundo virtual, limitando assim o desenvolvimento 
de habilidades sociais em seu ambiente. O objetivo do estudo foi determinar a relação entre a 
nomofobia e as habilidades sociais em adolescentes de uma unidade educacional na cidade de 
Ambato, Equador. Para isso, foram aplicados o Questionário de Nomofobia (NMP-Q) na versão 
em espanhol e o Teste de Escala de Habilidades Sociais a 171 alunos, dos quais 86 eram do 
sexo feminino e 85 do sexo masculino. O estudo tem uma abordagem quantitativa, é descritivo 
e correlacional. A amostragem não probabilística foi usada para estabelecer a população. Os 
resultados obtidos indicam que 69% dos entrevistados apresentam um nível moderado de 
nomofobia, enquanto 79% apresentam um nível médio de nomofobia em relação ao 
desenvolvimento de habilidades sociais. Há uma correlação negativa entre as variáveis, pois 
quanto maior o nível de nomofobia, menor a capacidade de desenvolvimento de habilidades 
sociais dos entrevistados.
Palavras-chave: nomofobia; relações sociais; adolescentes; telefone celular; dispositivos 
eletrônicos.
Correspondência: rsalcedo5738@uta.edu.ec
Assine o DeepL Pro para traduzir arquivos maiores.
Mais informações em www.DeepL.com/pro.
https://doi.org/10.37811/cl_rcm.v6i6.4148
mailto:rsalcedo5738@uta.edu.ec
https://orcid.org/0000-0002-6799-3938
mailto:cristinamlara@uta.edu.ec
https://orcid.org/0000-0002-1314-6901
mailto:rsalcedo5738@uta.edu.ec
https://www.deepl.com/pro?cta=edit-document&pdf=1
Ciencia Latina Revista Científica Multidisciplinar, Cidade do México, México.
ISN 2707-2207/ISSN 2707-2215 (online),Novembro-Dezembro,2022,Volume 6, Número 6 p 10555
Artigo recebido em 15 de outubro de 2022 Aceito para publicação: 15 de novembro de 
2022 Conflitos de interesse: Nenhum a declarar
Todo o conteúdo da Ciencia Latina Revista Científica Multidisciplinar, publicado neste site, está disponível sob 
licença Creative Commons. .
Como citarSalcedo Cadena, R. M., & Lara Salazar, M. (2022). Nomofobia e sua relação com as habilidades sociais em
adolescentes. Ciencia Latina Revista Científica Multidisciplinar, 6(6), 10554-10565. 
https://doi.org/10.37811/cl_rcm.v6i6.4148
https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/deed.es
https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/deed.es
https://doi.org/10.37811/cl_rcm.v6i6.4148
Ciencia Latina Revista Científica Multidisciplinar, Cidade do México, México.
ISN 2707-2207/ISSN 2707-2215 (on-line),Novembro-Dezembro,2022,Volume 6, Número 6 p 10554
Salcedo Cadena e Lara 
Salazar
Nomofobia e sua relação com habilidades sociais em adolescentes
RESUMO
A nomofobia é o pânico que as pessoas sentem quando estão sem um telefone celular, a 
ponto de preferirem construir redes de sociabilidade na virtualidade, limitando assim o 
desenvolvimento de habilidades sociais em seu ambiente. O objetivo do estudo foi determinar a 
relação entre a nomofobia e as habilidades sociais em adolescentes de uma unidade educacional 
da cidade de Ambato - Equador. Para isso, foram aplicados o Questionário de Nomofobia 
(NMP-Q) na versão em espanhol e o Teste de Escala de Habilidades Sociais a 171 alunos, dos 
quais 86 são mulheres e 85 são homens. O estudo tem uma abordagem quantitativa; é descritivo 
e correlacional. A amostragem não probabilística foi usada para estabelecer a população. Os 
resultados obtidos indicam que 69% dos pesquisados apresentam um nível moderado de 
nomofobia, enquanto 79% mostram um nível médio em relação ao desenvolvimento de 
habilidades sociais. Há uma correlação negativa entre as variáveis, pois quanto maior o nível 
de nomofobia, menor a capacidade de desenvolvimento de habilidades sociais dos sujeitos.
Palavras-chave: nomofobia; relações sociais; adolescentes; telefone celular; dispositivos eletrônicos.
Salcedo Cadena e Lara 
Salazar
Ciencia Latina Revista Científica Multidisciplinar, Cidade do México, México.
ISN 2707-2207/ISSN 2707-2215 (online),Novembro-Dezembro,2022,Volume 6, Número 6 p 10556
INTRODUÇÃO
A inclusão de novas tecnologias e o uso de dispositivos eletrônicos tornaram-se 
ferramentas fundamentais que as pessoas usam para se comunicar e estabelecer 
relações sociais. Porém, quando os seres humanos se tornam dependentes delas para 
realizar grande parte de suas atividades diárias, surge o efeito chamado Nomofobia 
(Pascual, E. el al., 2020).
O termo nomofobia refere-se à dependência de telefones celulares e descreve o medo 
irracional de não ter acesso a esse recurso durante a interação. Isso se agrava quando o 
adolescente entra em pânico por não ter o telefone em mãos; nessa situação, ele fica 
altamente estressado, o que, por sua vez, causa mudanças em seu comportamento, 
promovendo a perda da capacidade de estabelecer relações interpessoais (Sosa 
Manchego L. M., 2020).
Esse termo foi concebido a partir de um estudo demoscópico realizado na Grã-
Bretanha e é uma abreviação nascida da contração do termo britânico No-mobile-
phonephobia (Quesada Varela & Carballo Pintos, 2017); criando, assim, uma 
nomenclatura que visa a representar as sensações e os sentimentos observados nas 
pessoas por meio da interação com dispositivos móveis e novas tecnologias (Maziero, 
M. et al., 2016).
O estudo desse tópico é altamente relevante porque é atual, uma vez que grande 
parte da população adolescente tem um telefone celular, ao qual tem acesso desde 
muito cedo e que, com o tempo, se torna uma parte indispensável de sua vida diária, 
afetando o desenvolvimento de habilidades sociais (García Martínez, V. et al., 2014).
Pesquisas relacionadas sobre nomofobia mostram que, desde a integração de 
computadores e dispositivos móveis nas atividades cotidianas, as pessoas mudaram 
significativamente seus costumes, hábitos e maneiras de se relacionar, como resultado 
da experiência de novas formas de comunicação, influenciando seu comportamento e 
a expressão de suas emoções (García Umaña, 2017).
De acordo com o relatório emitido pela Ditrienda (2020), 90% das pessoas no mundo 
têm um smartphone e 95% o utilizam diariamente, em média 3 horas e 22 minutos, 
dos quais 91% dos usuários usam dispositivos móveis para acessar a Internet.
Nomofobia e sua relação com habilidades sociais em adolescentes
Ciencia Latina Revista Científica Multidisciplinar, Cidade do México, México.
ISN 2707-2207/ISSN 2707-2215 (online),Novembro-Dezembro,2022,Volume 6, Número 6 p 10557
Sabe-se que o uso de telefones celulares começa cada vez mais cedo, pois crianças e 
adolescentes acessam os dispositivos móveis dos pais, conectam-se à internet e às 
redes sociais sem nenhuma restrição, o que é um fator de risco que promove a 
dependência dos sujeitos em relação aos dispositivos móveis e, consequentemente, 
afeta o estabelecimento de relações interpessoais (Carrasco Rivas & et al., 2017).
Um estudo realizado em duas universidades mexicanas sobre monofobia compara o 
nível de dependência de telefones celulares entre os alunos da Universidad Autónoma 
del Estado de Hidalgo (UAEH) e da Universidad Juárez Autónoma de Tabasco; Foi 
determinado que o uso excessivo de telefones celulares teve um impacto no 
desempenho acadêmico dos alunos, bem como em seu bem-estar socioemocional, 
pois eles apresentam sintomas e ansiedade quando estão longe do dispositivo móvel; 
também se reconhece que o uso excessivoos distanciou de sua realidade (Medina 
Morales & Veytia Bucheli, 2022).
No contexto equatoriano e em um estudo realizado pelo INEC (2021) sobre indicadores 
de tecnologia da informação e comunicação no Equador, 62,9% têm um telefone 
celular ativado e 81,8% desse número é um smartphone. Desse grupo, 11% têm menos 
de 15 anos de idade e possuem um dispositivo móvel e o utilizam pelo menos uma vez 
por dia (61%) e uma vez por semana (36,5%). Isso acarreta um alto risco de que a 
população adolescente desenvolva traços de nomofobia e isolamento social, 
desconectando-se da realidade ao permanecer conectada à Internet.
METODOLOGIA
A pesquisa tem uma abordagem quantitativa porque utilizou a coleta e a análise de 
dados relacionados às variáveis nomofobia e habilidades sociais e, por meio de cálculos 
estatísticos, estabeleceu padrões de comportamento na população em estudo. O tipo 
de pesquisa é descritivo, pois oferece a possibilidade de coletar informações 
quantificáveis e determinar as características da população pesquisada, por meio da 
classificação, análise e interpretação dos resultados. É correlacional, pois busca 
determinar a relação entre duas variáveis.
O estudo sobre nomofobia e a relação com habilidades sociais em adolescentes foi 
realizado entre setembro e dezembro de 2022. O
Salcedo Cadena e Lara 
Salazar
Ciencia Latina Revista Científica Multidisciplinar, Cidade do México, México.
ISN 2707-2207/ISSN 2707-2215 (online),Novembro-Dezembro,2022,Volume 6, Número 6 p 10558
O número total de participantes foi de 171 alunos da Unidad Educativa Ambato de los 
Ángeles, com idades entre 13 e 18 anos. Desse grupo, 86 são do sexo feminino, o que 
corresponde a 51%, e 85 são do sexo masculino, representando 49% da população.
Para determinar a população, a amostragem por conveniência, também conhecida como 
amostragem não probabilística, foi usada para estabelecer a população, onde os 
sujeitos são selecionados por sua acessibilidade conveniente e proximidade com o 
pesquisador. Os critérios para a seleção do grupo que participou do estudo foram: (1) 
pertencer à instituição educacional onde a pesquisa está sendo realizada,
(2) que tenham um telefone celular e (3) que tenham entre 13 e 18 anos de idade.
Para a coleta de dados relacionados à nomofobia, foi usado o Nomophobia 
Questionnaire (NMP-Q) na versão em espanhol, que consiste em 20 itens e emprega a 
escala Likert em um formato de resposta com intervalo de 1 a 7, em que "1" 
representa discordar totalmente, enquanto "7" é concordar totalmente. Esse 
instrumento avalia quatro dimensões: incapacidade de se comunicar (6 itens); perda 
de conexão (5 itens); impossibilidade de acessar informações (4 itens); abandono do 
conforto (5 itens). A pontuação foi classificada em três níveis: médio, moderado e 
grave. Segundo o alfa de Cronbach, o instrumento tem um coeficiente de 0,95%, o que, 
de acordo com a interpretação dos níveis de confiabilidade, mostra que ele tem uma 
confiabilidade muito alta (Guanilo & Guerra, 2022). O Teste de Habilidades Sociais, EHS, 
foi usado para obter informações sobre habilidades sociais. Esse instrumento é 
composto por 33 itens e avalia seis fatores: autoexpressão em situações sociais (8 
itens); defesa dos direitos como consumidor (5 itens); expressão de raiva ou 
discordância (4 itens); dizer não e interromper interações (6 itens); fazer solicitações (5 
itens); iniciar interações positivas com o sexo oposto (5 itens). A pontuação é 
representada em três níveis, baixo, médio e alto, dependendo da pontuação obtida. 
Esse instrumento, de acordo com a interpretação dos níveis de confiabilidade do Alfa 
de Cronbach, equivale ao coeficiente de 0,90% (Gismero González, 2022), que, como o 
anterior, tem um índice de confiabilidade muito alto.
Nomofobia e sua relação com habilidades sociais em adolescentes
Ciencia Latina Revista Científica Multidisciplinar, Cidade do México, México.
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Para obter as informações, os instrumentos foram aplicados em sala de aula sob a 
supervisão do Departamento de Orientação ao Aluno e a orientação do pesquisador. 
Aqui foi recomendado que as respostas fossem respondidas com o máximo de 
objetividade e que não se demorasse muito em nenhuma pergunta; no momento em 
que surgiram dúvidas e preocupações, o pesquisador forneceu as informações 
necessárias para continuar o desenvolvimento do teste. O tempo necessário para 
preencher os questionários foi estimado entre 15 e 20 minutos cada.
A participação foi voluntária e anônima, e os testes foram aplicados com a autorização 
do gabinete do reitor, após uma análise dos instrumentos pelo DECE, que recomendou 
sua aplicação por apresentarem declarações que não afetavam a sensibilidade ou a 
privacidade dos entrevistados.
RESULTADOS
Em relação ao nível de nomofobia, 19% (33) tinham nomofobia leve; 69% (118) tinham 
nomofobia moderada; e 12% (20) tinham nomofobia grave.
Tabela nº 1: Níveis de nomofobia
Níveis de nomofobia
Nível leve de nomofobia 
(NLN)
Nível moderado de nomofobia 
(NMN)
Nível grave de 
nomofobia 
(NSN)
69% 12%
(n=33) (n=118) (n=20)
De acordo com os resultados, 19% apresentam um nível leve de nomofobia, em que os 
indivíduos podem se sentir ligeiramente ansiosos quando não têm o celular ou ficam 
sem sinal por um determinado período de tempo; eles podem sentir a necessidade de 
procurar uma maneira alternativa de acessar o dispositivo ou se conectar a uma rede 
sem fio. Nesse caso, não há grande dependência, apenas certa impaciência (Luy 
Montejo et al., 2020). 69% apresentam um nível moderado de nomofobia, o que, em 
relação ao resultado obtido, significa que os entrevistados têm um alto grau de 
tendência à ansiedade ou ao medo de não ter acesso a um telefone celular (Matoza et 
al., 2016). Doze por cento da amostra apresentaram um nível grave de nomofobia; 
nesse caso, o uso excessivo do telefone celular está intimamente relacionado à perda da 
noção de tempo, bem como à negligência de atividades básicas, inclusive
Salcedo Cadena e Lara 
Salazar
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Os efeitos negativos das relações sociais são representados por discussões, calúnias, 
isolamento social, fadiga, entre outros (Mathey, 2017).
Para estabelecer os níveis de nomofobia com base nos resultados obtidos, é levada em 
consideração a faixa de pontuação, que varia entre 20 e 140 pontos. Se o valor for < = 
20, o nível de nomofobia é leve; se o valor for < = 59, o nível de nomofobia é 
moderado; e se o valor for < = 140, o nível de nomofobia é grave.
Tabela nº 2: Interpretação dos níveis de nomofobia
Interpretação dos níveis de nomofobia
Ausência de
nomofobia
Nível leve de
nomofobia
Nível moderado
de nomofobia Nível grave de nomofobia
< = 20 < = 59 < = 99 < = 140
Os resultados referentes ao desenvolvimento de habilidades sociais, após a aplicação 
do teste EHS, indicam que 10% (17) apresentam um nível baixo; 79% (135) apresentam 
um nível médio e 11% (19) indicam um nível alto de habilidades sociais.
Tabela nº 3: Níveis de desenvolvimento de habilidades sociais
Níveis de desenvolvimento de habilidades sociais
Baixo nível de EHS Níveis médios de EHS Alto nível de EHS
10% 79% 11%
(n=17) (n=135) (n=19)
Para identificar o nível de desenvolvimento das habilidades sociais, o valor percentil 
alcançado é tomado como referência; portanto, se o Pc for < = 25, o nível de EHS é 
baixo; se o Pc for < = 75, o nível de EHS é médio; e se o Pc for > 75, o nível de EHS é 
alto.
Tabela nº 4: Interpretação dos níveis de habilidades sociais
Interpretação dos níveis de habilidades sociais
Baixo nível de habilidades
social
Nível médio de
habilidades sociais
Alto nível de habilidades
social
< = 25 < = 75 > 75
De acordo com os resultadosobtidos, é evidente que há uma relação estreita entre os 
níveis de nomofobia e o nível de desenvolvimento de habilidades sociais, o que é 
Nomofobia e sua relação com habilidades sociais em adolescentes
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mostrado na tabela a seguir.
Salcedo Cadena e Lara 
Salazar
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ISN 2707-2207/ISSN 2707-2215 (online),Novembro-Dezembro,2022,Volume 6, Número 6 p 10562
Os resultados obtidos para as duas variáveis e expressos na tabela a seguir:
Tabela nº 5 Tabela de contingência nomofobia - habilidades sociais
Tabela de contingência nomofobia - habilidades sociais
Variáveis Níveis
Nomofobia NLN NMN
69%
NSN
12%
Habilidades
social
NAHS
10%
NMHS
79%
NBHS
11%
Os resultados mostram que, quando é observado um nível leve de nomofobia (NLM = 
19%), o nível de habilidades sociais é alto (NAHS = 10%); quando é observado um nível 
moderado de nomofobia (NMN = 69%), o nível de habilidades sociais é médio (NMHS = 
79%); e quando é evidenciado um nível grave de nomofobia (NSN = 12%), o nível de 
habilidades sociais é baixo (NBHS = 11%).
DISCUSSÃO
Uma vez analisados os resultados, fica evidente que os sujeitos que participaram da 
pesquisa apresentaram um alto percentual de níveis moderados tanto de nomofobia 
(69%) quanto de desenvolvimento de habilidades sociais (79%), como consequência da 
dependência excessiva que os adolescentes têm de seus telefones celulares, pois, ao 
estarem conectados a dispositivos móveis em um ambiente virtual interagindo com 
outros, os sujeitos passam a ignorar as pessoas próximas a eles. Isso está relacionado 
ao que Osio Flores et al, (2014) no artigo intitulado Is nomophobia a problem of the 
21st century, uma vez que esse estudo mostra que a tecnificação e o acesso 
indiscriminado à Internet, às redes sociais e aos dispositivos móveis estão gerando 
patologias viciantes relacionadas ao mau uso que os adolescentes fazem da telefonia 
móvel; em casos graves, pode-se observar que os indivíduos andam distraídos e não 
prestam atenção aos eventos que ocorrem em seu ambiente imediato, reduzindo 
assim a possibilidade de estabelecer relações interpessoais e a capacidade de se 
comunicar dentro de um grupo social.
No mesmo sentido, o estudo realizado por Barros Bernal et al. (2017) mostra que, 
atualmente, o acesso à Internet, às redes sociais e aos telefones celulares é
Nomofobia e sua relação com habilidades sociais em adolescentes
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ISN 2707-2207/ISSN 2707-2215 (online),Novembro-Dezembro,2022,Volume 6, Número 6 p 10563
O abuso descontrolado dos dispositivos móveis tem um impacto direto nas relações 
que os adolescentes mantêm em nível pessoal, familiar, acadêmico e social, limitando 
assim o desenvolvimento adequado das habilidades sociais, e 89,2% dos sujeitos que 
participaram da pesquisa apresentaram problemas significativos relacionados ao uso 
de telefones celulares e às relações interpessoais. Sob essas considerações e devido à 
alta porcentagem de nomofobia e ao desenvolvimento limitado das habilidades sociais 
apresentadas nos resultados, fica estabelecido que quanto maior a dependência dos 
telefones celulares, maior a diminuição das relações sociais.
No relatório de pesquisa apresentado por Sosa Manchego L. (2020), é enfatizado o fato 
de que, com a irrupção dos dispositivos móveis e da Internet, a forma de estabelecer 
relações sociais mudou substancialmente, pois grande parte das pessoas prefere 
interagir virtualmente, deixando de lado as relações interpessoais devido ao uso 
excessivo de telefones celulares, perdendo gradualmente a capacidade de estabelecer 
conversas diretas. Essa análise está relacionada aos resultados obtidos neste trabalho 
de pesquisa, pois há um número significativo de alunos que sofrem de nomofobia 
(69%) e, como consequência disso, os resultados refletem que 79% dos participantes da 
pesquisa apresentam um nível médio no desenvolvimento de habilidades sociais.
CONCLUSÕES
Ao relacionar as duas variáveis determinadas nesta pesquisa, foi estabelecido que 
quanto maior o nível de nomofobia (dependência de telefones celulares), menor a 
capacidade de desenvolver habilidades sociais nos sujeitos; portanto, foi determinado 
que há uma correlação negativa entre as variáveis.
Uma correlação negativa significa que as duas variáveis variam em direções opostas, 
ou seja, quando um nível leve de nomofobia está presente, o nível de habilidades sociais 
é alto; quando um nível moderado de nomofobia é observado, o nível de habilidades 
sociais é médio; e se um nível grave de nomofobia é evidente, o nível de habilidades 
sociais é baixo.
Salcedo Cadena e Lara 
Salazar
Ciencia Latina Revista Científica Multidisciplinar, Cidade do México, México.
ISN 2707-2207/ISSN 2707-2215 (online),Novembro-Dezembro,2022,Volume 6, Número 6 p 10564
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