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O chefe do executivo de Teresina nomeou sua esposa para o cargo de assessora jurídica e sua mãe para o cargo de secretária de justiça. Análise o caso concreto apresentando os fundamentos jurídicos e se posicionando sobre a adequação das nomeações.
Segundo a sumula vinculante 13 a nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal. 
Conclui-se, destarte, que as nomeações de parentes até o terceiro grau, quer sejam consanguíneos quer sejam afins, violam a Constituição Federal. Destaque-se também que a referida Súmula é de observância obrigatória para toda a administração pública, seja no nível federal, estadual ou municipal.
Acontece, entretanto, que o próprio STF trouxe exceções a essa regra por meio de sua jurisprudência. Com efeito, quando analisamos os precedentes jurídicos daquele Tribunal concluímos que resta permitida a nomeação de parentes para ocupar os chamados “cargos políticos”.
	Diante disso, “o cargo de Secretário Municipal” e assessora jurídica” é cargo categorizado como de agente político, e, portanto, desde já é possível afirmar que é cargo de absoluta confiança da autoridade nomeante e também que determina as decisões que a sua unidade administrativa irá adotar”. Desse modo, “a nomeação da cônjuge e da mãe não afronta os termos da Súmula Vinculante nº 13, do STF”.

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