Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
22/06/23, 17:59 Estácio: Alunos Acerto: 1,0 / 1,0 Eram Pardos, todos nus, sem coisa alguma que lhes cobrisse suas vergonhas. Nas mãos traziam arcos com suas setas. Ali veríeis galantes, pintados de preto e vermelho e quartejados, assim nos corpos, como nas pernas, que certo pareciam bem assim. (Carta de Pero Vaz de Caminha dirigida a D. Manuel - Porto Seguro, Ilha de Vera Cruz, 1º de Maio de 1500). Nos relatos dos portugueses era notório a diversidade dos povos indígenas. Contudo, esse foram agrupados em dois grandes grupos linguísticos. são eles: Tupi-Guanani e Tikunas. Tapuias e Tikunas. Tupi-Guarani e Tapuias. Juruna e Tapuias. Guajarás e Tikunas. Respondido em 29/05/2020 12:33:18 Explicação: Tupi-Guarani O primeiro, que ficou conhecido como tupi-guarani graças às semelhanças linguísticas observadas, abarcava uma série de sociedades que vivia na extensa região litorânea desde São Vicente (no sul) até o Maranhão. Tupinambás, tupiniquins, tupinaê e guaranis são exemplos de sociedades indígenas que faziam parte da família linguística tupi-guarani. Tapuias No outro grupo estavam os tapuias (palavra tupi que significa os “fugidos da aldeia”, ou “aqueles de língua enrolada”) que ocupavam regiões mais interioranas. Ao que tudo indica, os portugueses acabaram se apropriando da diferenciação que os tupi-guaranis faziam em relação aos grupos que não faziam parte da sua matriz linguística, colocando sob a mesma nomenclatura sociedades indígenas extremamente diversas como os cariris, jês, e os caraíbas. Gabarito Comentado Acerto: 0,0 / 1,0 Enquanto os portugueses escutavam a missa com muito "prazer e devoção", a praia encheu-se de nativos. Eles sentavam-se lá surpresos com a complexidade do ritual que observavam ao longe. Quando D. Henrique acabou a pregação, os indígenas se ergueram e começaram a soprar conchas e buzinas, saltando e dançando (...) Náufragos Degredados e Traficantes (Eduardo Bueno) Este contato "amistoso" entre brancos e índios preservado: Igreja, que sempre respeitou a cultura indígena no decurso da catequese. Questão1a Questão2a 22/06/23, 17:59 Estácio: Alunos pelos colonos que escravizaram somente o africano na atividade produtiva de exportação. em todos os períodos da História Colonial Brasileira, passando a figura do índio para o imaginário social como "o bom selvagem e forte colaborador da colonização". sobretudo pelo governo colonial, que tomou várias medidas para impedir o genocídio e a escravidão. até o início da colonização quando o índio, vitimado por doenças, escravidão e extermínio, passou a ser descrito como sendo selvagem, indolente e canibal. Respondido em 29/05/2020 18:01:11 Explicação: Slide 20 aula 1 ¿Desde o início da colonização manifestaram-se em relação aos índios dois tipos de atitude: ¿ ¿Considerados "infantis". ¿ ¿"Imorais", justificando com isso os castigos e a escravidão a que foram submetidos. Acerto: 1,0 / 1,0 Durante o período colonial, havia atritos entre os padres jesuítas e os habitantes locais porque: os religiosos preocupavam-se com a integração dos indígenas no mercado de trabalho assalariado e os colonos queriam escravizá-los; os religiosos pretendiam escravizar tanto o negro como o índio e os colonos lutavam para receber salários dos capitães donatários; os colonos eram ateus belicosos, e os jesuítas, pacíficos católicos; os colonos desejavam escravizar o negro e os jesuítas se opunham; os colonos pretendiam escravizar os indígenas e os padres eram contra, pois queriam aldeá-los em missões. Respondido em 29/05/2020 12:36:16 Explicação: Além das sociedades indígenas, os maiores opositores das expedições foram os missionários e demais religiosos responsáveis pela evangelização dos índios. Embora os indígenas trabalhassem em condições muito ruins nas missões e aldeamentos, ali não havia o discurso nem a prática efetiva da escravização. Soma-se a isso, nessas organizações, os índios recebiam instruções religiosas para que se convertessem ao cristianismo e passassem a seguir um padrão europeu de vida e de relação com o trabalho. Nenhuma dessas preocupações pautou a organização das expedições nos séculos XVII e XVIII. Questão3a 22/06/23, 17:59 Estácio: Alunos Centenas de aldeias foram destruídas, e milhares de índios foram reduzidos ao cativeiro. Segundo Monteiro, o padre Montoya afirmava que as expedições haviam destruído 11 missões, o que significava o apresamento de praticamente 50 mil índios. Ao descrever as expedições no Rio de Janeiro, o padre Lourenço de Mendonça apontou quem 60 mil guaranis foram escravizados e levados para São Paulo (MONTEIRO: 1994, 73-74). Tais índios eram utilizados, sobretudo, na reposição da força de trabalho da região sendo poucos os que seguiam para as lavouras de cana. Gabarito Comentado Acerto: 1,0 / 1,0 Na escravização indígena no sudeste do Brasil, os colonos tiveram um difícil adversário, os: Os ataques dos franceses, interessados nos indígenas Os padres jesuítas Os escravos negros As tropas de polícia portuguesa Os espanhóis, que defendiam os limites dos territórios Respondido em 29/05/2020 12:36:43 Explicação: Como pode ser visto no conteúdo online da disciplina na aula 2. Além das sociedades indígenas, os maiores opositores das expedições foram os missionários e demais religiosos responsáveis pela evangelização dos índios. Embora os indígenas trabalhassem em condições muito ruins nas missões e aldeamentos, ali não havia o discurso nem a prática efetiva da escravização. Soma-se a isso, nessas organizações, os índios recebiam instruções religiosas para que se convertessem ao cristianismo e passassem a seguir um padrão europeu de vida e de relação com o trabalho. Nenhuma dessas preocupações pautou a organização das expedições nos séculos XVII e XVIII. Gabarito Comentado Questão4a 22/06/23, 17:59 Estácio: Alunos Acerto: 1,0 / 1,0 A produção açucareira no Brasil se concentrou mais na região nordeste e o seu trabalho no século XVI era principalmente indígena. Sobre o regime de trabalho podemos afirmar que era: Comunitário Misto Assalariado Escravista Corveia Respondido em 29/05/2020 12:37:02 Explicação: Como ensinado nas aulas, o trabalho na colônia era o trabalho compulsório, o trabalho escravo. Acerto: 1,0 / 1,0 Sobre a substituição da mão-de-obra escrava indígena pela africana é correto afirmar que: Foi uma substituição plena ou seja, todos os índios foram libertos ao momento da chegada dos escravos negros. Se deu pelo fato dos índios apresentarem menos vigor físico que os povos africanos. Se deu devido exclusivamente à proteção que dos jesuítas sobre os índios. Que elas conviveram durante muito tempo juntas, existindo casos relatados até o século XIX. Aconteceu devido à demonstração pelos povos africanos de menor resistência ao sistema escravista. Respondido em 29/05/2020 12:38:14 Explicação: Tal convivência foi um fato que permitiu a aculturação do país. Enquanto tais etnias comungavam, determinados valores foram definidos entre os mesmo o hibridismo cultural. Entretanto a substituição existitu, mas foi aos poucos, não deixou de existir a mão de obra indígena.Logo, não houve a proteção pelos jesuítas e nem a sua soltura logo que inciiou-s eo período colonial, quando há a organização da administração da colonia seja pela scapitanias hereditária ou pelo governo geral. Muito menos uma substituição pela de uma mão de obra escrava uindígena pela a africana. Questão5 a Questão6a 22/06/23, 17:59 Estácio: Alunos Gabarito Comentado Acerto: 1,0 / 1,0 Muitos senhores e a própria Igreja Católica viam com bons olhos a formação das irmandades negras, pois: acreditavam que essa era mais uma forma de controlar a população branca, já que esses homens não aceitavam a libertação de grupos de escravos e os agrediam na rua, e agora passariam a compartilhar a mesma religião dos negros e vê-los como irmãos. acreditavam que essa era mais uma forma de controlar a população escravae liberta, já que esses homens negros passariam a compartilhar a mesma religião que seus proprietários ou ex-senhores acreditavam que essa era mais uma forma de controlar a população escrava, já que essas associações pregavam a aceitação da condição de escravos como parte de um plano de Deus. acreditavam que essa era mais uma forma de controlar a população escrava e liberta, já que esses homens negros, continuariam sobre as ordem de um homem branco, senhor absoluto da irmandade, que era o padre. acreditavam que essa era mais uma forma de controlar a população liberta, já que esses homens negros passariam a ser o maior temor da sociedade tentando construir um país negro na América do sul, como a feita no Haiti. Respondido em 29/05/2020 17:36:20 Explicação: O enunciado já indica que alguns senhores e a Igreja Católica viam com bons olhos a formação das irmandades negras. É importante lembrar que Portugal já incentivava a formação delas em todas as suas colônias, onde haviam populações de origem africana. Essas irmandades iam além das práticas religiosas, pois eram comunidades que reforçavam a integração social e contribuíram fundamentalmente para o sincretismo religioso no Brasil. Fica evidente que a havia os dois lados, a dos senhores e Igreja que acreditavam que controlaria melhor o negro por compartilharem da mesma religião, já para os negros foi um espaço onde podiam reviver as suas raízes, sendo uma forma de resistência. Portanto, a única resposta que atende é a primeira, pois sinaliza que a formação dessas irmandades era mais uma forma de controlar a população escrava e liberta, já que esses homens negros passariam a compartilhar a mesma religião que seus proprietários ou ex-senhores. Acerto: 0,0 / 1,0 A combinação de crenças dos tupinambás no paraíso terrestre, com a hierarquia e os símbolos do cristianismo deu origem a qual movimento de resistência? Questão7a Questão8a 22/06/23, 17:59 Estácio: Alunos Quilombos Missões Revoltas Irmandades Santidade Respondido em 29/05/2020 17:47:38 Explicação: O enunciado da questão, sinaliza a combinação de crenças dos tupinambás no paraíso terrestre, com a hierarquia e os símbolos do cristianismo dando origem ao movimento de resistência. Essa combinação se dá através do sincretismo entre os dizeres e propósitos cristãos com as crenças e práticas religiosas indígenas originou-se a ¿Santidade¿ (nome dado pelos portugueses). Esse fenômeno era um culto sincrético e messiânico, no qual os índios questionavam o Deus católico e posicionavam-se contra os senhores brancos. Segundo Schwartz e Vainfas, esse movimento era uma combinação de crenças dos tupinambás no paraíso terrestre, com a hierarquia e os símbolos do cristianismo. Havia o culto em ídolos com poderes sagrados feitos de cabaça e pedra que, segundo os seguidores, dotariam os éis de força para lutar contra os brancos. Esses ¿santos¿ teriam ainda poder de vitalizar os idosos ou fazer as enxadas trabalhares sozinhas. Para tanto, era necessário entoar cantos e realizar cerimônias que podiam durar dias seguidos (regados do alto consumo de bebidas alcóolicas e infusão de tabaco), muitas vezes levando os eis ao estado de transe. O mais interessante é reconhecer as contribuições católicas deste movimento. Além dos ídolos receberem o nome de santos, os líderes do movimento proclamavam-se como ¿papas¿, chegando a nomear bispos e organizar os ¿missionários¿, que tinham a incumbência de difundir o culto em outras localidades. Houve até mesmo um caso no qual os seguidores da Santidade criaram uma igreja destinada ao culto de ¿Maria¿. (SCHWARCTZ:1993, 54-55) Gabarito Comentado Acerto: 1,0 / 1,0 Acerca dos quilombos e quilombolas seria incorreto afirmar que: A existência de quilombolas livres, não foi incomum. No sul da Bahia, em Barra do Rio de Contas, atual Itacaré, foi descoberto, no começo do século XIX, o quilombo do Oitizeiro, onde conviviam escravos e gente livre. Um grande número de quilombos reunia não só escravos em fuga, mas também negros libertos, indígenas e brancos com problemas com a justiça. As relações entre quilombolas e grupos indígenas eram sempre de cooperação e ajuda mútua. Era muito frequente que os índios fizessem parte das expedições de caça a negros fugidos. Palmares foi o mais importante quilombo brasileiro e o maior das Américas. Respondido em 29/05/2020 17:24:23 Questão9a 22/06/23, 17:59 Estácio: Alunos Explicação: Afirmar que indígenas e africanos sempre tiveram ajuda mútua é a errada principalmente por aprendermos que em diversos momentos de nossa história houve ajuda de índios para Aprisionar escravos que fugiam de seus senhores e é homogeneizar o pensamento do relacionamento entre índios e africanos, tratando os dois povos com interesses mútuos, o que não condiz com a realidade. Gabarito Comentado Acerto: 1,0 / 1,0 Entre as opções abaixo, assinale aquela que apresenta um exemplo de revolta negra contra a escravidão que aconteceu no Brasil. Revolta de Tupac Amaru. Revolta dos Malês. Inconfidência Mineira. Revolta Haitiana. Revolução Pernambucana. Respondido em 29/05/2020 12:41:49 Explicação: Revolta Haitiana - Ocorreu no Haiti e não no Brasil. Revolta de Tupac Amaru - Ocorreu no Peru e não no Brasil Inconfidência Mineira - Não era contra a escravidão Revolução Pernambucana - Foi uma Revolta emancipacionista, estavam insatisfeitos com a vinda da Família Real 1808 e a perda de prestígio da região. Revolta dos Malês Esse movimento, que teve a participação de escravos e libertos africanos de diferentes origens, guarda a particularidade de ter comportado um grande número de africanos nagôs na sua organização. Os nagôs eram africanos muçulmanos e por isso muitos deles sabiam ler e escrever em uma época em que a maioria dos homens brancos e livres não sabia assinar o próprio nome. Após diversos encontros e reuniões marcados em becos ou em casas sublocadas da cidade, a revolta foi marcada para o dia 25 de janeiro de 1835, dia de Nossa Senhora da Guia. A data foi especialmente escolhida porque as festas religiosas permitiam que os escravos pudessem andar com mais facilidade pelas ruas de Salvador, o Questão10a 22/06/23, 17:59 Estácio: Alunos que despistaria as autoridades. No entanto, na noite anterior, a revolta foi delatada para a polícia que imediatamente iniciou a busca pelos revoltosos: diversas patrulhas foram colocadas nas ruas e depois de algumas buscas os policiais encontraram sessenta africanos reunidos no porão de um sobrado. Pegos de surpresa, os africanos tiveram que antecipar o momento da batalha e saíram às ruas chamando os demais escravos para a luta. Embora o número de escravos que aderiu à luta tivesse sido alto, as autoridades (que estavam preparadas) conseguiram controlar o levante. Depois do reconhecimento dos principais líderes ― três escravos e dois libertos, todos africanos ―, os revoltosos receberam diferentes punições. Os líderes do movimento foram fuzilados, diversos africanos livres foram deportados para a África e a maioria dos escravos foi açoitada em praça pública e depois entregue aos seus senhores. Mesmo com um desfecho trágico para seus participantes, o levante dos Malês fez com que as autoridades redobrassem sua atenção e o controle sobre a população escrava, sobretudo na província da Bahia.
Compartilhar