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historia dos povos indígenas parte 1

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1a 
 Questão 
 Acerto: 1,0 / 1,0 
 
"A economia tupinambá era basicamente de subsistência e autoconsumo. Assim, cada aldeia produzia para atender às suas 
necessidades, havendo poucas trocas de gêneros alimentícios com outras aldeias. A agricultura era sempre combinada às 
atividades de caça, pesca e coleta, e a importância de cada uma dessas fontes de alimentos variava sazonalmente." 
SCHWARTZ, Stuart B. Segredos Internos: Engenhos e escravos na sociedade colonial 1550 ¿ 1835. SP: Cia. Das Letras, 
1988 p. 41 Considerando a prática agrária da sociedade tupinambá, as atividades agrícolas, de caça, pesca e coleta eram 
divididas por: 
 
 
Idade 
 
Habilidade 
 
Não havia esta divisão 
 
Sexo 
 
Estatuto Social 
Respondido em 03/10/2020 18:57:26 
 
Explicação: 
Dentre os tupi-guaranis, a sociedade tupinambá acabou tornando-se uma das mais conhecidas, graças ao intenso contato com os 
portugueses durante os séculos XVI e XVII. O historiador Stuart Schwartz salientou que os tupinambás viviam em aldeias que 
possuíam de quatrocentos a oitocentos indivíduos. Tais aldeias eram divididas em unidades familiares que viviam em até oito 
malocas. As unidades familiares, por sua vez, estavam estruturadas pelo parentesco familiar e obedeciam à divisão sexual do 
trabalho: grosso modo, aos homens cabia as atividades de caça, pesca e de guerra, e às mulheres o cuidado com a agricultura e 
com a casa. 
 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_avaliacao_parcial_resultado.asp?cod_hist_prova=207499740&cod_prova=4143429315&f_cod_disc=CEL0032
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_avaliacao_parcial_resultado.asp?cod_hist_prova=207499740&cod_prova=4143429315&f_cod_disc=CEL0032
https://simulado.estacio.br/alunos/inicio.asp
javascript:voltar();
2a 
 Questão 
 Acerto: 1,0 / 1,0 
 
Os indígenas trabalhavam para os europeus no início da colonização por produtos de pouco valor comercial, mas importantes para 
eles. Após certo período de colaboração, várias tribos deixaram de auxiliar o que gerou uma reação violenta por parte dos 
colonizadores. A afirmativa que melhor explica a mudança de atitude da população indígena em relação aos portugueses é: 
 
 
 
 
os indígenas já estavam abastecidos daqueles produtos trazidos pelos europeus e não viam, portanto, necessidade de 
permanecer trabalhando. Sua concepção de trabalho está relacionado ao uso, não ao valor de venda. 
 
os indígenas resolveram, eles mesmos, comercializar a madeira com outros europeus conseguindo enormes lucros. 
 
os indígenas perceberam que poderiam conseguir lucros significativos se cobrassem em moeda por seu trabalho. 
 
os indigenas resolveram, eles mesmos, transformar aquela matéria prima (madeira) em produto manufaturado (tecido tingido, 
navios) e vender para a Europa. 
 
os indígenas perceberam os reais interesses dos europeus e deixaram de colaborar. 
Respondido em 03/10/2020 18:58:41 
 
Explicação: 
Durante séculos os indígenas foram considerados ingênuos por trabalhar em troca de produtos considerados de pouco valor pelos 
europeus tais como: anzóis, facas, miçangas. Para os indígenas, contudo, estes produtos eram valiosos visto que não os 
conheciam. Desta forma, trocaram sua força de trabalho por eles até o ponto que era interessante. Abastecidos, deixaram de 
colaborar com os portugueses o que gerou reação violenta dos mesmos. A lógica indígena não era sustentada pelo valor mercantil 
do produto e sim, pelo valor de uso dos materiais. 
 
 
3a 
 Questão 
 Acerto: 1,0 / 1,0 
 
Sobre as características da sociedade escravista colonial da América portuguesa estão corretas as afirmações abaixo, À 
EXCEÇÃO de uma. Indique-a. 
 
 
Na América portuguesa, ocorreu o predomínio da utilização da mão-de-obra escrava africana seja em áreas ligadas à 
agro-exportação, como o nordeste açucareiro a partir do final do século XVI, seja na região mineradora a partir do 
século XVIII. 
 
Nas cidades coloniais da América portuguesa, escravos e escravas trabalharam vendendo mercadorias como doces, 
legumes e frutas, sendo conhecidos como ¿escravos de ganho¿. 
 
A partir do século XVI, com a introdução da mão-de-obra escrava africana, a escravidão indígena acabou por 
completo em todas as regiões da América portuguesa. 
 
O início do processo de colonização na América portuguesa foi marcado pela utilização dos índios denominados 
´´negros da terra´´ como mão-de-obra. 
 
Em algumas regiões da América portuguesa, os senhores permitiram que alguns de seus escravos pudessem realizar 
uma lavoura de subsistência dentro dos latifúndios agroexportadores, o que os historiadores denominam de ¿brecha 
camponesa¿. 
Respondido em 03/10/2020 19:00:45 
 
Explicação: 
A escravidão indígena co-existe com a escravidão africana, tendo cada uma dela uma especificidade 
Tendo que se adaptar às condições de trabalho impostas pelos colonos, os índios escravizados deveriam realizar o cultivo 
extensivo da cana e depois processar seu caldo a fim de obter o açúcar. D3essa froma, a primeira mão d eobra escrava foi a 
índígena que foi substituida aos poucos devido às epidemias e a lucratividade da maõ de obra africana. 
Assim, a partir do último quartel do século XVI, a escravidão indígena passou a ser, em parte, substituída pelos africanos 
escravizados, tendo como trabalho as lavouras, o trabalho braçal. 
 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
4a 
 Questão 
 Acerto: 1,0 / 1,0 
 
Uma das formas de organização estabelecidas entre os escravos era a chamada família extensa. Perdidos os laços africanos 
passavam a adotar táticas de criar conjuntos de laços amplos entre seus membros. Uma destas práticas é o: 
 
 
Clientelismo 
 
Apadrinhamento 
 
Arrebatamento 
 
Ecumenismo 
 
Pajelismo 
Respondido em 03/10/2020 19:03:52 
Explicação: 
Família extensa, foi uma forma muito interessante que desenvolveram em cima de uma ideia de família 
muito próxima daquela encontrada em diversas regiões africanas, devido ao rompimento pelo processo de 
escravização, encontrando no apadrinhamento e essa foi uma forma eficaz e legitima frente das autoridades, 
de reconstruírem a suas redes de parentesco. 
A resposta da questão está correta, pois atende ao que foi pedido no enunciado. 
 
 
 
 
 
5a 
 Questão 
 Acerto: 1,0 / 1,0 
 
As comunidades quilombolas eram locais de resistência africana à prática da escravidão. Dentre os quilombos mais 
duradouros podemos citar o de: 
 
 
Negro Cosme. 
 
Urubu. 
 
Capela. 
 
Manuel Congo. 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_avaliacao_parcial_resultado.asp?cod_hist_prova=207499740&cod_prova=4143429315&f_cod_disc=CEL0032
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_avaliacao_parcial_resultado.asp?cod_hist_prova=207499740&cod_prova=4143429315&f_cod_disc=CEL0032
 
Palmares. 
Respondido em 03/10/2020 19:08:45 
 
Explicação: 
 
Os africanos e descendentes escravizados no Brasil organizaram dezenas de comunidades quilombolas como forma de resistência. 
Dentre os quilomnos mais famosos e mais longevos (duradouros) é correto identificar o Quilombo de Palmares. 
 
 
 
6a 
 Questão 
 Acerto: 1,0 / 1,0 
 
Marque entre as opções abaixo aquela que apresenta o nome de um artista que no século XIX abordou nas suas obras a 
identidade nacional brasileira. 
 
 
Vitor Meirelles. 
 
Nina Rodrigues. 
 
Rodolfo Bernadelli. 
 
Carlos Dias. 
 
Ferreira Goulart. 
Respondido em 03/10/2020 19:10:31 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
7a 
 Questão 
 Acerto: 0,0 / 1,0 
 
O Brasil se constituiu sobre o mito da democracia racial principalmente depois da publicação de Casa grande e senzala de 
Gilberto Freyre. Sobre este conceito podemos afirmar que: 
I - Pouco ajudou a melhorar a situação dos negros no Brasil ao forjar a ideia de uma convivência pacífica entre senhores e 
escravos. 
II - O mito dademocracia defendia a tese de que os senhores não destratavam seus escravos e os escravos eram 
submissos ao seu senhor. 
III - A mestiçagem era uma prova cabal de que houve uma interação positiva entre senhores e escravos. 
 
 
Apenas I e II estão corretas. 
 
Apenas II e III estão corretas. 
 
Apenas I está correta. 
 
Todas estão corretas. 
 
Apenas I e III estão corretas. 
Respondido em 03/10/2020 19:23:07 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_avaliacao_parcial_resultado.asp?cod_hist_prova=207499740&cod_prova=4143429315&f_cod_disc=CEL0032
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_avaliacao_parcial_resultado.asp?cod_hist_prova=207499740&cod_prova=4143429315&f_cod_disc=CEL0032
 
Explicação: 
O mito da democracia racial, embora seja um marco para a Sociologia nacional, pouco auxiliou na melhoria da situação da 
população negra no Brasil. Ao indicar que a convivência entre negros escravos e colonizadores era harmônica, ele estabelece dois 
padrões: o do escravo submisso e o do senhor complacente. 
 
 
8a 
 Questão 
 Acerto: 1,0 / 1,0 
 
Sobre a questão indígena na contemporaneidade brasileira podemos afirmar: 
 
 
Embora a presença indígena e o legado por eles deixado na história e nos costumes dos brasileiros sejam cada vez 
mais reconhecidos, ainda falta muito para que sua integração seja feita de forma efetiva, levando em consideração 
não só os interesses da União, mas a diversidade indígena em suas múltiplas facetas. 
 
A busca de compreensão da cultura indígena sempre foi uma preocupação dos governos brasileiros. 
 
Até 2004, cerca de 100% das terras indígenas foram demarcadas. A demarcação das terras é o procedimento legal 
pelo qual a União determina oficialmente os limites de uma área indígena. 
 
Estipulados em uma população de aproximadamente um milhão de indivíduos, os indígenas hoje buscam o 
enfrentamento direto e armado com o Estado porque ainda sofrem grandes obstáculos no exercício de sua 
autonomia. 
 
Os índios do Brasil, por serem em pequena quantidade e terem sido facilmente dominados, não tiveram nenhum tipo 
de influência sobre a constituição da sociedade atual. 
Respondido em 03/10/2020 19:12:55 
 
 
Explicação: 
A questão salienta que a preservação indígena já atingiu melhores patamares de debate, contudo, ainda devemos caminhar no que 
tange à integração desta população. 
 
 
 
 
 
 
9a 
 Questão 
 Acerto: 1,0 / 1,0 
 
Leia abaixo um trecho de uma entrevista de Abdias do Nascimento, escritor, político e militante do movimento negro: "Os 
cultos afro-brasileiros eram uma questão de polícia. Dava cadeia. Até hoje, nos museus da polícia do Rio de Janeiro ou da 
Bahia, podemos encontrar artefatos cultuais retidos. São peças que provavam a suposta delinquência ou anormalidade 
mental da comunidade negra. Na Bahia, o Instituto Nina Rodrigues mostra exatamente isso: que o negro era um camarada 
doente da cabeça por ter sua própria crença, seus próprios valores, sua liturgia e seu culto. Eles não podiam aceitar isso." 
(Retirado do Portal Afro) Assinale a opção que MELHOR representa a fala de Abdias do Nascimento. 
 
 
Ao chegarem ao Brasil e passarem a conviver com os europeus, os africanos escravizados foram paulatinamente 
perdendo seus traços culturais originais, adotando ao final integralmente a cultura europeia. 
 
Apesar da escravidão a que estavam sujeitos, os africanos sempre tiveram autonomia para praticar seus cultos 
religiosos. 
 
Ao serem escravizados os africanos abdicaram de toda sua cultura. 
 
Mesmo com todo o tipo de repressão a que estavam sujeitos, os africanos escravizados ainda buscaram manter 
vivas suas tradições culturais religiosas. 
 
Nina Rodrigues e seus seguidores estavam certos ao afirmarem que os africanos eram degenerados por não 
aceitarem a cultura europeia como superior às suas. 
Respondido em 03/10/2020 19:23:16 
 
Explicação: 
 Na Bahia, o Instituto Nina Rodrigues mostra exatamente isso: que o negro era um camarada doente da cabeça por ter sua própria 
crença, seus próprios valores, sua liturgia e seu culto. Eles não podiam aceitar isso." (Retirado do Portal Afro) Assinale a opção que 
MELHOR representa a fala de Abdias do Nascimento. 
 
Essa parte da pergunta já indica a resposta 
 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
10a 
 Questão 
 Acerto: 1,0 / 1,0 
 
Quando se fala em uma comida tipicamente brasileira, qual a primeira palavra que vem à cabeça? E um ritmo musical? E o 
esporte? 
 
 
Feijoada, samba e capoeira; 
 
Tapioca, frevo e capoeira; 
 
Feijoada, samba e natação. 
 
Feijoada, funk e capoeira; 
 
Pipoca, samba e capoeira; 
Respondido em 03/10/2020 19:06:28 
 
Explicação: 
A questão se refere a uma comida tipicamente brasileira, e com certeza, se trata de mais herança vindas dos africanos. Constata-
se que além da mistura de ritmos africanos, herança trazidas pelos escravos, uma das coisas mais preciosas dessa cultura são: a 
feijoada, o samba e a capoeira, lembrando que a capoeira no passado foi responsável pela prisão de muitos escravos e libertos, 
hoje se transformou em sinônimo de esporte brasileiro. 
A única resposta que atende a questão: a feijoada, o samba e a capoeira. 
 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_avaliacao_parcial_resultado.asp?cod_hist_prova=207499740&cod_prova=4143429315&f_cod_disc=CEL0032
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_avaliacao_parcial_resultado.asp?cod_hist_prova=207499740&cod_prova=4143429315&f_cod_disc=CEL0032
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https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_avaliacao_parcial_resultado.asp?cod_hist_prova=207499740&cod_prova=4143429315&f_cod_disc=CEL0032
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HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E AFRO-DESCENDENTES 
1a aula 
 
 
Lupa 
 
 
 
 
 
 03/10/2020 
 2020.2 
 
 
 
 
 
1 
 Questão 
 
 
Um dos povos tapuias mais estudados é o aimoré devido à frequente resistência imposta ao aldeamento e catequese portuguesa. 
Pertencentes ao grupo etnográfico jê, os aimorés, também conhecidos como botocudos, habitavam o que hoje é o estado do 
Espírito Santo e o Sul da Bahia. Sobre este grupo podemos fazer as assertivas abaixo, EXCETO: 
 
 
Eram seminômades. 
 
Não praticavam a agricultura e tinham uma vida bélica muito desenvolvida, o que só se intensificou com a chegada dos 
portugueses. 
 
Os aimorés foram os únicos que estavam excluídos da proteção contra a escravização do gentio, promulgada pela Coroa 
portuguesa em 1570. 
 
A relação entre colonos e aimorés foi tão estremecida que, como demonstra ao protagonizarem uma das mais 
importantes rebeliões indígenas da história brasileira 
 
Eram os grandes parceiros comerciais dos portugueses, capturando os demais índios para a escravidão. 
Respondido em 03/10/2020 17:58:07 
 
 
Explicação: 
Ao descrever os aimorés (um dos tantos povos classificados como tapuias), o português Gabriel Soares de Souza disse:“Descendem 
estes aimorés de outros gentios a que chamam tapuias, dos quais nos tempos de atrás se ausentaram certos casais, e foram-se 
para umas serras mui ásperas, fugindo a um desbarate, em que os puseram seus contrários, onde residiram muitos anos sem 
verem outra gente; e os que destes descenderam, vieram a perder a linguagem e fizeram outra nova que se não entende de 
nenhuma outra nação do gentio de todo este Estado do Brasil”Gabriel Soares de Souza, Tratado descritivo do Brasil, 1587, pp.78-79 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 Questão 
 
 
As populações que ocupavam o território brasileiro antes da chegada de Cabral não possuíam escrita, por essa razão são tão 
importantes os relatos dos viajantes europeus para, mesmo que através da visão do outro, possamosconhecer um pouco sobre sua 
cultura. Sobre o cotidiano dessas populações podemos dizer que: 
 
 
a maioria era seminômade, praticava a caça, a coleta e a agricultura itinerante; 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_preview.asp?cod_prova=4143309021&cod_hist_prova=207492660&pag_voltar=otacka
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_preview.asp?cod_prova=4143309021&cod_hist_prova=207492660&pag_voltar=otacka
javascript:diminui();
javascript:aumenta();
 
a maioria era nômade, praticava a caça e a coleta e desconhecia a agricultura; 
 
a maioria era seminômade, praticava a caça, a coleta e por deconhecer a agricultura praticava o canibalismo; 
 
a maioria era seminômade, praticava a caça, a coleta e desconhecia a agricultura; 
 
a maioria era nômade, praticava a caça, a coleta e a agricultura itinerante; 
Respondido em 03/10/2020 18:02:07 
 
 
Explicação: 
Traçar padrões culturais e sociais dos tapuias é uma tarefa muito difícil, na medida em que eles não formavam um grupo que se 
identificava como tal. Estudos recentes apontam que os tapuias pertenciam a diferentes troncos linguísticos, ou seja: eles eram os 
“não-tupis”, o que significa que eles eram muitas coisas. Um dos povos tapuias mais estudados é o aimoré devido à frequente 
resistência imposta ao aldeamento e catequese portuguesa. Pertencentes ao grupo etnográfico jê, os aimorés, também conhecidos 
como botocudos, habitavam o que hoje é o estado do Espírito Santo e o Sul da Bahia. 
Eram seminômades, não praticavam a agricultura e tinham uma vida bélica muito desenvolvida, o que só se intensificou com a 
chegada dos portugueses. A relação entre colonos e aimorés foi tão estremecida que, além de protagonizarem uma das mais 
importantes rebeliões indígenas da história brasileira (a Confederação dos Tamoios), os aimorés foram os únicos que estavam 
excluídos da proteção contra a escravização do gentio, promulgada pela Coroa portuguesa em 1570. 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 Questão 
 
 
Os aldeamentos jesuíticos exerceram um papel fundamental para o sucesso da catequese, estando os índios reunidos em um só 
local era possível exercer uma influência diária sobre eles. A respeito da catequese podemos afirmar: 
 
 
foi exercida pela Ordem Jesuíta e tinha como objetivo a conversão dos índios ao catolicismo; 
 
foi exercida pela Ordem Jesuíta e tinha como objetivo a conversão dos índios ao catolicismo e sua transformação em 
súditos do rei português; 
 
foi exercida por diversas Ordens religiosas e tinha como objetivo a conversão dos índios ao catolicismo e sua 
transformação em súditos do rei potuguês; 
 
foi exercida pela Ordem Jesuíta e tinha como objetivo a escravização dos índios. 
 
foi exercida por diversas Ordens religiosas e tinha como objetivo a conversão dos índios ao catolicismo; 
Respondido em 03/10/2020 18:00:23 
 
 
Explicação: 
As constatações apontadas na tela anterior serviram como norte para a atuação dos religiosos europeus. Se por um lado a Coroa 
portuguesa só passou a se importar efetivamente com sua colônia americana a partir de 1530, desde os primeiros anos de contato 
diversos religiosos, sobretudo os jesuítas, iniciaram um intenso trabalho com os grupos indígenas que ficou conhecido como 
catequese. Num primeiro momento, os jesuítas visitavam as aldeias a fim de conhecer um pouco mais a cultura, hábitos e língua 
dos índios, aproveitando a oportunidade para fazer pregações e alguns batismos. 
Feito o contato inicial, os jesuítas passaram para o segundo estágio da catequese: a conversão, propriamente dita, dos índios. Para 
tanto, os missionários organizaram os povos indígenas em aldeamentos. O objetivo principal era incutir nesses índios valores e 
práticas europeias. Desse modo, os índios aldeados além de batizados, também recebiam os primeiros ensinamentos católicos, além 
de ler e escrever. 
Segundo os jesuítas, o aldeamento era fundamental, pois apenas essa estrutura permitia que os índios, de fato, tivessem um canto 
sistemático com os preceitos cristãos. O padre Manoel da Nóbrega foi um dos que defendeu abertamente os aldeamentos, pois, 
segundo ele os índios eram tão instáveis que, com a mesma facilidade que eram convertidos, logo voltavam para “sua rudeza e 
bestialidade”. (Padre Manoel da Nóbrega). Para facilitar a aprendizagem, muitos jesuítas recorreram às encenações teatrais, o que 
deu origem a um dos primeiro gêneros literários do Brasil. 
 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_preview.asp?cod_prova=4143309021&cod_hist_prova=207492660&pag_voltar=otacka
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_preview.asp?cod_prova=4143309021&cod_hist_prova=207492660&pag_voltar=otacka
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 Questão 
 
 
"Não se pode contar nem compreender a multidão de bárbaro gentio que a natureza semeou por toda esta terra do Brasil. (...) 
Deus permitiu que fossem contrários uns dos outros, e que houvesse entre eles grandes ódios e discórdias, porque se assim não 
fosse os portugueses não poderiam viver na terra nem seria possível conquistar tanta gente. Quando os portugueses começaram a 
povoar a terra, havia muitos deste índios pela costa junto das Capitanias. Porque os índios se levantaram contra os portugueses, os 
governadores e capitães os destruíram pouco a pouco, e mataram muitos deles. Outros fugiram para o sertão, e assim ficou a costa 
despovoada de gentio ao longo das capitanias." (Pero de Magalhães Gandavo. "Tratado da Terra do Brasil". São Paulo: Obelisco, 
1964) O relato de Gandavo sobre os índios e as suas relações com os portugueses no Brasil é do século XVI. Sobre essas relações é 
correto afirmar que I. os portugueses e os índios praticaram genocídio, uns em relação aos outros; II. a empresa colonizadora 
portuguesa teve, também, um caráter militar; III. os índios resistiram ao domínio português; IV. os índios não defenderam as suas 
terras situadas no litoral. Estão corretas: 
 
 
II e III, somente. 
 
I e IV, somente. 
 
I, II, III e IV. 
 
I, II e IV, somente. 
 
III e IV, somente. 
Respondido em 03/10/2020 18:02:03 
 
 
Explicação: 
Pelo contexto da conquista do território e pelo conhecimento acumulado do aluno, podemos perceber que a dominação territórial de 
Portugal na Colônia teve características militares e também queriam escravizar os indígenas, tanto que possuímos o exemplo da 
Confederação dos Tamoios como uma forma de resistência indígena. 
 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 Questão 
 
 
Segundo Caminha os índios não tinham religião, sobre isso podemos afirmar que: 
 
 
ele tinha razão, afinal a única religião verdadeira era a católica; 
 
ele estava errado, os índios eram politeístas assim como os europeus; 
 
ele tinha razão, os índios não tinham deuses; 
 
ele estava errado, os índios eram monoteístas assim como os europeus; 
 
ele estava errado, os ídios eram politeístas e suas religiões tinham alguns acpaectos xamãnicos. 
Respondido em 03/10/2020 18:02:44 
 
 
Explicação: 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_preview.asp?cod_prova=4143309021&cod_hist_prova=207492660&pag_voltar=otacka
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Está questão está associada ao etnocentrismo europeu, em que observamos o mundo através de nossa própria cultura, logo, não 
sendo católico ou não tendo uma religião estruturada como a católica, a religião indígena não era vista como religião. 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 Questão 
 
 
O que viabilizou o início da colonização brasileira?a mão de obra africana; 
 
a mão de obra indígena; 
 
o ¿espírito aventureiro¿ português; 
 
o bandeirantismo. 
 
a descoberta de ouro e diamantes; 
Respondido em 03/10/2020 18:05:25 
 
 
Explicação: 
No início da colonização não havia ainda o tráfico de escravos africanos estabelecido para o Brasil, então a mão-de-obra utilizada foi 
a indígena que já estava presente no território. 
 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 Questão 
 
 
Com relação às populações indígenas brasileiras, NÃO é correto afirmar: 
 
 
para praticar a agricultura, os tupis derrubavam árvores e faziam a queimada, técnica que seria posteriormente 
incorporada pelos colonizadores. 
 
quando os europeus chegaram aqui, encontraram uma população ameríndia homogênea em termos culturais e 
lingüísticos, distribuída ao longo da costa e da bacia dos Rios Paraná-Paraguai. 
 
uma forma de resistência dos índios à presença do homem branco consistiu no seu contínuo deslocamento, para regiões 
cada vez mais pobres. 
 
ao longo do período colonial, em várias ocasiões os aimorés, tupis, xavantes, tupiniquins, tapuias e terenas uniram-se 
para enfrentar os invasores europeus. 
 
feijão, milho, abóbora e mandioca eram plantados pelas nações indígenas, sendo que a farinha de mandioca tornou-se 
um alimento básico na Colônia. 
Respondido em 03/10/2020 18:06:04 
 
 
Explicação: 
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Tupi-Guarani 
O primeiro, que ficou conhecido como tupi-guarani graças às semelhanças linguísticas observadas, abarcava uma série de 
sociedades que vivia na extensa região litorânea desde São Vicente (no sul) até o Maranhão. Tupinambás, tupiniquins, tupinaê e 
guaranis são exemplos de sociedades indígenas que faziam parte da família linguística tupi-guarani. 
 
Tapuias 
No outro grupo estavam os tapuias (palavra tupi que significa os “fugidos da aldeia”, ou “aqueles de língua enrolada”) que 
ocupavam regiões mais interioranas. Ao que tudo indica, os portugueses acabaram se apropriando da diferenciação que os tupi-
guaranis faziam em relação aos grupos que não faziam parte da sua matriz linguística, colocando sob a mesma nomenclatura 
sociedades indígenas extremamente diversas como os cariris, jês, e os caraíbas. 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 Questão 
 
 
Cada navio que aportava no Brasil deixava uma leva de europeus. Sobreviviam os que se ¿casavam¿ com as índias, aceitos pelos 
nativos segundo a tradição de que deveriam oferecer ao visitante uma mulher da tribo. Numa época de guerras, era vantajosa a 
absorção dos estrangeiros, que se tornaram peças-chave em um esquema que abrangia, além do pau-brasil, o abastecimento das 
naus. Os europeus pagavam com facas e espelhos. Para os índios, os objetos de metal eram um enorme avanço e os espelhos, 
espantosos. Estes acreditavam levar tesouros; já, para aqueles, as árvores não valiam tanto assim. 
Essa relação entre indígenas e europeus baseada na troca de produtos por serviços ficou conhecida como: 
 
 
Sesmarias 
 
Escambo 
 
Servidão 
 
Permuta 
 
Aldeamento 
Respondido em 03/10/2020 18:04:29 
 
 
Explicação: 
O período que se estende de 1500 a 1530 pode ser denominado de Pré-Colonial, pois, durante essas três décadas, o interesse 
português limitou-se à exploração do pau-brasil, principal produto de interesse na Europa, uma vez que era utilizado como corante 
vermelho e a madeira, para a construção de móveis e navios (FAUSTO, 2001, p.16-17). 
A extração do pau-brasil era monopólio da Coroa e a exploração era concedida a alguns arrendatários. Para a exploração, eram 
construídas feitorias, fortificações temporárias, que serviam para estocar a madeira. O trabalho era realizado pelos nativos em troca 
de utensílios como facas, espelhos e pequenos objetos sem valor, negociações que ficaram conhecidas como escambo. 
 
 
 
 
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HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E AFRO-DESCENDENTES 
 
Lupa Calc. 
 
 
 
 
 
CEL0032_A2_201702431053_V1 
 
Prezado (a) Aluno(a), 
 
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será 
composto de questões de múltipla escolha. 
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de 
questões que será usado na sua AV e AVS. 
 
 
 
 
 
 
1. 
 
 
A Antropologia tem em torno de si uma historicidade. Como uma ciência que há muitos séculos é presente, uma vez que homens estudando a 
sociedade e as formas de se portar de homens em outras sociedades são comuns de Homero à Pero Vaz de Caminha. No entanto, é o movimento 
olonialista que dá novo impulso a estes fenômenos, lhe oferecendo formatos, relatos, discussões. Sobre a visão das sociedades estabelecidas no espaço 
brasileiro nos século XVI temos vários discursos que versam sobre: 
 
 
O inferno que os novos territórios representam, um impulso para literaturas romancescas popularizados pelas prensas e uma curiosidade sobre 
a força militar destes novos grupos 
 
 
Esboçam os primeiros romances da história, uma vez que estes relatos eram reformatados e lidos em praça pública. 
 
 
Suscita leituras de caráter religioso, reafirmando o fim do mundo e a escatologia cristã 
 
 
A descoberta do paraíso, o estranhamento com os hábitos e relatos dos degredados 
 
 
Apontam para o papel da razão em uma sociedade e como o intelecto europeu supera o de homens de todo o mundo, inaugurando o mito 
ariano 
 
 
 
Explicação: 
Quando os portugueses chegam à Colônia, eles possuem a visão dos indígenas e ocorre o estranhamento das culturas encontradas dos povos 
autóctones 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
A utilização do trabalho escravo foi uma das principais características da colonização portuguesa na América. Diante dessa afirmação, analise as opções 
abaixo e assinale a correta. 
 
 
Durante toda a colonização, ou seja, entre os séculos XVI e XIX, a estrutura produtiva esteve baseada exclusivamente no trabalho indígena. 
 
 
Durante toda a colonização, ou seja, entre os séculos XVI e XIX, a estrutura produtiva esteve baseada exclusivamente no trabalho do negro 
africano. 
 
 
O índio jamais foi escravizado na América Portuguesa. 
 
 
Nas primeiras décadas da colonização, a escravidão do índio foi fundamental para a consolidação da empresa mercantil na América Portuguesa. 
 
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A colonização portuguesa teve a sua estrutura produtiva baseada na escravização das mulheres. 
 
 
 
Explicação: 
O aluno deverá demonstrar saber que o trabalho escravo do índio e do africano ocorreram durante a história do Brasil, demonstrando também saber que 
apesar de o trabalho africano ter sido preponderante, ele coexistiu com o trabalho escravo indígena. 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
"Na primeira cartadisse a V. Rev. a grande perseguição que padecem os índios, pela cobiça dos portugueses em os cativarem. Nada há de dizer de 
novo, senão que ainda continua a mesma cobiça e perseguição, a qual cresceu ainda mais. No ano de 1649 partiram os moradores de São Paulo para o 
sertão, em demanda de uma nação de índios distantes daquela capitania muitas léguas pela terra adentro, com a intenção de os arrancarem de suas 
terras e os trazerem às de São Paulo, e aí se servirem deles como costumam." (Pe. Antônio Vieira, CARTA AO PADRE PROVINCIAL, 1653, Maranhão.) 
Este documento do Padre Antônio Vieira revela: 
 
 
que tanto o padre Vieira como os demais jesuítas eram contrários à escravidão dos indígenas e dos africanos, posição que provocou conflitos 
constantes com o governo português; 
 
 
que o ponto fundamental dos confrontos entre os padres jesuítas e os colonos referia-se à escravização dos indígenas e, em especial, à forma de 
atuar dos bandeirantes, 
 
 
um dos momentos cruciais da crise entre o governo português e a Companhia de Jesus, que culminou com a expulsão dos jesuítas do território 
brasileiro; 
 
 
que os padres jesuítas, em oposição à ação dos colonos paulistas, contavam com o apoio do governo português na luta contra a escravização 
indígena. 
 
 
um episódio isolado da ação do padre Vieira na luta contra a escravização indígena no Estado do Maranhão, o qual se utilizava da ação dos 
bandeirantes para caçar os nativos; 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
Durante o período colonial, o Estado português deu suporte legal a guerras contra povos indígenas do Brasil, sob diversas alegações; derivou daí a 
guerra justa, que fundamentou: 
 
 
a escravização dos índios, pois, desde a antigüidade, reconhecia-se o direito de matar o prisioneiro de guerra, ou escravizá-lo. 
 
 
uma espécie de "limpeza étnica", como se diz hoje em dia, para garantir o predomínio do homem branco na colônia. 
 
 
a criação dos aldeamentos pelos jesuítas em toda a colônia, protegendo os indígenas dos portugueses. 
 
 
o extermínio dos povos indígenas do sertão quando, no século XVII, a lavoura açucareira aí penetrou depois de ter ocupado todas as áreas 
litorâneas. 
 
 
o genocídio dos povos indígenas, que era, no fundo, a verdadeira intenção da Igreja, do Estado e dos colonizadores. 
 
 
 
Explicação: 
 
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Seguindo as determinações tomadas pela própria Igreja Católica, em 1570, a Coroa portuguesa sancionou a lei que proibia a escravização do gentio – 
cujo fragmento vimos no início desta aula. Com exceção feita aos aimorés – que se recusavam militarmente à conversão católica, os índios ficavam sob a 
tutela da Companhia de Jesus, não podendo mais servir como escravos nos engenhos de açúcar. 
 
 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
" No começo, porém, a empresa colonial portuguesa não se desassociou da missão evangelizadora protagonizada pelos jesuítas com os povos 
indígenas que habitavam as terras brasílicas. Esse traço distintivo do Brasil Colonial teve início em 1549, ano da chegada dos primeiros padres 
inacianos, obedientes às resoluções emanadas do Concílio de Trento (1545-1563), que propugnava converter todos os "negros da terra" (BITTAR, 
Marisa. Infância, catequese e aculturação no Brasil do século XVI). 
Considerando o texto acima, podemos constatar que: 
I - Houve uma grande associação entre a empresa colonial e o processo de catequese. 
II - A ideia dos religiosos era converter a população nativa ao Catolicismo. 
III - O termo pelo qual os jesuítas identificavam os indígenas era "negros da terra". 
IV - O termo pelo qual os jesuítas identificavam os escravos africanos era "negros da terra". 
 
 
 
Apenas I, II e III estão corretas. 
 
 
 
Todas as opções estão corretas. 
 
 
Apenas I e III estão corretas. 
 
 
 
Apenas I, III e IV estão corretas. 
 
 
 
Apenas II, III e IV estão corretas. 
 
 
 
 
Explicação: 
Os indígenas eram identificados pelos religiosos e por todos os colonos como negros da terra. A expressão denota o desprezo que sentiam pela 
população local porque negros eram considerados inferiores assim como os indígenas. Como eles eram nativos foi inserido o termo "da terra". 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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6. 
 
 
No sul do país o processo de colonização foi mais tardio e demorado porque não existiam atrativos como a terra propícia ao cultivo da cana (na região 
Nordeste) ou o ouro e metais preciosos (na região das Minas Gerais). Em virtude disso, houve a opção prioritária pela seguinte forma de trabalho: 
 
 
 
mão-de-obra livre sob regime de parceria 
 
 
mão-de-obra livre assalariada. 
 
 
mão-de-obra escrava africana. 
 
 
mão-de-obra de cultivo familiar. 
 
 
 
mão-de-obra escrava indígena. 
 
 
 
Explicação: 
As colônias do sul do Brasil não eram tão atraentes para os portugueses. Por conta disso, o tráfico negreiro foi pouco expressivo e os habitantes da 
região optaram por utilizar os nativos praticando o apresamento constante. Esta situação gerou, inclusive, conflitos com os jesuítas da região. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
Sobre a relação das populações indígenas com os povos europeus que aqui chegavam, pode-se dizer: 
 
 
 
Que muitos embates ocorreram com algumas tribos se aliando aos colonizadores (portugueses), outras a comerciantes e possíveis 
conquistadores (franceses) e algumas que se recusaram a fazer alianças com qualquer um dos dois lados. 
 
 
Que muitos embates ocorreram levando inclusive as tribos indígenas a uma união homogênea que visava combater os colonizadores 
(portugueses) buscando alianças com outros povos europeus (franceses), que rivalizavam com seu dominador. 
 
 
Que não hove embates e as realções estabelecidas com francese e portugueses eram totalmente pacíficas e baseadas no escambo. 
 
 
Que muitos embates ocorreram levando inclusive as tribos indígenas a uma união homogênea que visava combater todo e qualquer invasor. 
 
 
Que muitos embates ocorreram levando inclusive as tribos a uma união homogênea que visava se aliar somente aos colonizadores 
(portugueses) e combater qualquer outro povo invasor. 
 
 
 
Explicação: 
 
Exemplo de aliança 
Dentre os tupi-guaranis, a sociedade tupinambá acabou tornando-se uma das mais conhecidas, graças ao intenso contato com os portugueses durante 
os séculos XVI e XVII. O historiador Stuart Schwartz salientou que os tupinambás viviam em aldeias que possuíam de quatrocentos a oitocentos 
indivíduos. Tais aldeias eram divididas em unidades familiares que viviam em até oito malocas. As unidades familiares, por sua vez, estavam 
estruturadaspelo parentesco familiar e obedeciam à divisão sexual do trabalho: grosso modo, aos homens cabia as atividades de caça, pesca e de 
guerra, e às mulheres o cuidado com a agricultura e com a casa. 
Exemplo de resistência 
Como sugerido há pouco, traçar padrões culturais e sociais dos tapuias é uma tarefa muito difícil, na medida em que eles não formavam um grupo que 
se identificava como tal. Estudos recentes apontam que os tapuias pertenciam a diferentes troncos linguísticos, ou seja: eles eram os “não-tupis”, o que 
significa que eles eram muitas coisas. Um dos povos tapuias mais estudados é o aimoré devido à frequente resistência imposta ao aldeamento e 
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catequese portuguesa. Pertencentes ao grupo etnográfico jê, os aimorés, também conhecidos como botocudos, habitavam o que hoje é o estado do 
Espírito Santo e o Sul da Bahia. 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
"No Brasil, costumam dizer que para os escravos são necessários três PPP, a saber, pau, pão e pano. E, posto que comecem mal, principiando pelo 
castigo que é o pau, contudo, prouverá a Deus que tão abundante fosse o comer e o vestir como muitas vezes é o castigo" 
 (André João Antonil, Cultura e opulência do Brasil por suas drogas e minas, 1711). 
Analisando a citação acima é correto afirmar que: 
 
 
 
As condições de trabalho dos escravos não eram tão ruins e a punição a eles era rara, usada apenas para exemplificar e evitar fugas. 
 
 
As condições de trabalho dos escravos eram péssimas e a situação era tema de críticas constantes dos jesuítas conforme esta feita por 
Antonil. 
 
 
As condições de trabalho dos escravos eram péssimas e a situação era naturalizada pela maioria das pessoas, que defendiam a prática. 
 
 
As condições de trabalho dos escravos não eram tão ruins, somente aqueles que causavam mais problemas eram punidos. 
 
 
 
As condições de trabalho dos escravos eram péssimas e a situação não era tema de críticas, exceção a esta feita por Antonil. 
 
 
 
Explicação: 
As condições de trabalho nos engenhos eram bem precárias. Segundo consenso da época eles recebiam o pão, alimento necessário à sobrevivência; o 
pano, a vestimenta básica para o dia a dia e o pau, castigo físico em caso de fugas, desobediência e até sadismo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exercício inciado em 03/10/2020 18:15:32. 
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3a Aula HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E AFRO-DESCENDENTES 
 
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HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E AFRO-DESCENDENTES 
3a aula 
 
 
Lupa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 
 Questão 
 
 
Quais eram as rotas mais comuns do tráfico negreiro para o Brasil? 
 
 
Marrocos e Egito 
 
Angola e África do Sul 
 
Egito e Angola 
 
Moçambique e Africa do Sul 
 
Angola e Moçambique 
Respondido em 03/10/2020 18:30:51 
 
 
Explicação: 
As rotas efetivadas pelo tráfico negreiro representavam os caminhos das longas travessias além mar. Nesse aspecto haviam quatro. 
Entre as quatro rotas, temos duas : Rota de Angola e Moçambique. Após a longa travessia, quando finalmente desembarcavam nos 
portos da América portuguesa, a situação de boa parte dos africanos era péssima. Aqueles que tinham conseguido aguentar a 
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viagem passavam por um breve exame médico e eram rapidamente vendidos. Os africanos mais fragilizados, principalmente 
aqueles que haviam contraído escorbuto, passavam por um processo de quarentena em galpões localizados na região portuária. 
 
 
 
 
 
 
2 
 Questão 
 
 
A escravidão de origem africana nasceu no Brasil colonial e se fortaleceu em locais conhecidos como plantation. Esses locais 
ganharam seu formato mais conhecido na época colonial, na região litorânea do nordeste brasileiro. Ali, a plantation pode ser 
definida como o sistema de 
 
 
comércio e distribuição de mão-de-obra escrava africana para a lavoura canavieira nordestina. Esse sistema era 
vulgarmente conhecido como ¿tumbeiro¿ ou tráfico de escravos. 
 
Movimento de resistência africana que geraria o sistema dos quilombos. 
 
plantações de cana, café e cacau feitas do sudeste do Brasil até a Amazônia, que visavam o enriquecimento dos 
portugueses através do uso em larga escala da mão-de-obra indígena. 
 
plantação de café em larga escala e com o uso da mão-de-obra africana e mestiça, que visava o mercado exportador 
europeu, comércio este monopolizado por Portugal. 
 
plantação de cana-de-açúcar, feita em larga escala por mão-de-obra escrava de origem africana, que visava o mercado 
exportador europeu. 
Respondido em 03/10/2020 18:31:55 
 
 
Explicação: 
Tal sistema já aplicado em outros colonias foi extremamente produtivo, principalmente com a experiência da mão de obra escrava 
africana apaa produção da cana de açucar que alimentara ao proceso d eprodução do melado e da cana de açucar. Compõem um 
ciclo fundamental para o pacto colonial, devido as terras favoráveis para o plantio da cana de açúcar. Não para a bprodução d ecafé 
que terá sua formação com o processo de imigração, e nem como forma de organização escrava para a produção. Por isso as 
demais respostas estão erradas. 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 Questão 
 
 
Os africanos foram trazidos do chamado continente negro para o Brasil em um fluxo de intensidade variável. Os cálculos sobre o 
número de pessoas transportadas como escravos variam muito. Estima-se que, entre 1550 e 1855, entraram pelos portos 
brasileiros 4 milhões de escravos, na sua grande maioria jovens do sexo masculino. 
 (FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Ed. da Universidade de São Paulo,1995. p. 51.) 
 Sobre a escravidão no Brasil, é correto afirmar que: 
 
 
aos escravos só restava a rebeldia como forma de reação, a qual se manifestava através do assassinato de feitores, das 
fugas e até do suicídio. Não havia qualquer forma de negociação com vistas a melhores condições de vida por parte dos 
negros. 
 
através das obras do pintor e desenhista alemão Johan Moritz Rugendas e Debret, é possível conhecer aspectos do 
cotidiano da escravidão. Ele aqui esteve no século XIX e deixou preciosa fonte iconográfica sobre a vida no Brasil. 
 
eram chamados quilombos os espaços determinados para alojar os escravos destinados ao comércio e foram fundamentais 
na estrutura produtiva dos engenhos de açúcar. 
 
o dia da consciência negra celebra a assinatura da Lei Áurea no século XIX, que proclamou a liberdade dos escravos. 
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o Quilombo dos Palmares, organizado no interior do Estado da BAHIA, é considerado o mais importante do período colonial 
e foi liderado por Zumbi. 
Respondido em 03/10/2020 18:33:21 
 
 
Explicação: 
1Falso. Quilombos eram os espaços para os quais os escravos se deslocavam quando fugiamde seus "donos". Lá encontravam 
outros escravos fugidos e 
uma certa organização social. 
2.Falso. O dia da consciência negra é um dia erigido em homenagem à morte de Zumbi dos Palmares, um dos principais líderes de 
quilombo. 
3.Falso. Algumas negociações poderiam ser feitas, principalmente para evitar fugas e confrontos diretos. 
4. FAlso.o Quilombo dos Palmares, organizado no interior do atual Estado de Alagoa 
5.Correto. Rugendas tem obras belíssimas (no sentido artístico) representando o cotidiano brasileiro do período. É bom, no entanto, 
tomar cuidado e não aceitar como verdade tudo o que o pintor expressa em suas obras. 
 
 
 
 
 
 
4 
 Questão 
 
 
O navio negreiro ou tumbeiro foi o tipo de cargueiro usado para trazer mais de 11 milhões de africanos para serem 
escravizados na América. Em caravelas ou barcos a vapor, europeus, americanos e até mesmo negros se metiam no infame 
comércio. Os traficados eram, na maioria, meninos e jovens de 8 a 25 anos. Isso mudou nos últimos anos do tráfico. Tudo quanto se 
podia trazer foi trazido: o manco, o cego, o surdo, tudo; príncipes, chefes religiosos, mulheres com bebês e mulheres grávidas, disse 
o ex-traficante Joseph Cliffer, em depoimento ao Parlamento Britânico, em 1840." O texto acima aborda a questão da situação dos 
escravos na viagem. Com relação à sua vida no cativeiro, é correto afirmar que: 
I - Os escravos possuíam uma enorme possibilidade de conseguir a liberdade depois de chegar ao Brasil; 
II - A vida no cativeiro era bem insalubre e a expectativa de sobrevivência baixa. 
III - A jornada de trabalho nas lavouras era extenuante. 
 
 
Apenas I e II estão corretas. 
 
Apenas III está correta. 
 
Apenas II e III estão corretas. 
 
Todas estão corretas. 
 
Apenas I e III estão corretas. 
Respondido em 03/10/2020 18:32:45 
 
 
Explicação: 
As condições de vida dos africanos após sua chegada eram bem difíceis. com alimentação precária e jornada de trabalho 
exaustiva; isso sem contar os castigos corporais. As possibilidades de conseguir a liberdade eram mínimas, aumentando um pouco 
nas regiões de mineração. A concessão da carta de alforria, contudo, era exceção, não regra. 
 
 
 
 
 
 
5 
 Questão 
 
 
Com relação à escravidão houve preferência dos africanos em relação aos indígenas. Identifique dentre as assertivas abaixo aquela 
que melhor explica esta opção: 
 
 
os africanos, embora se negassem a trabalhar porque em sua cultura o trabalho braçal não era bem aceito, apresentavam 
mais resultados que os indígenas. 
 
os indígenas aceitaram a conversão rapidamente, por isso, passaram a ser defendidos pela Igreja Católica em detrimento 
dos africanos. 
 
os africanos traziam mais vantagem para os portgueses que lucravam bastante com seu tráfico. 
 
os africanos sempre foram mais fortes que os indígenas - subnutridos - por isso foram escolhidos em seu lugar. 
 
os indígenas se negavam a trabalhar porque em sua cultura o trabalho braçal não era bem aceito. 
Respondido em 03/10/2020 18:35:55 
 
 
Explicação: 
A mão de obra dos africanos foi preferida em relação aos indígenas porque os traficantes de cativos lucravam de forma significativa 
com o tráfico. 
 
 
 
 
 
 
6 
 Questão 
 
 
Após a longa travessia, quando finalmente desembarcavam nos portos da América portuguesa, a situação de boa parte dos 
africanos era péssima. Aqueles que tinham conseguido aguentar a viagem passavam por um breve exame médico e eram 
rapidamente vendidos. Os africanos mais fragilizados, principalmente aqueles que haviam contraído escorbuto, passavam por um 
processo de quarentena em galpões localizados na região portuária. 
Nesses locais eles recebiam uma alimentação especial para recuperar suas forças o mais rápido possível. Assim que estivessem 
mais fortes, eram levados para os mercados onde seriam comprados. A partir de então, o destino desses africanos estava atrelado 
a de seu senhor e, em muitos casos, eles tinham que continuar a viagem, só que agora pelo interior do Brasil. Entretanto,muitos 
negros não sobreviviam, pois: 
 
 
 
Os negros se rebelavam e fugiam formando os quilombos e movimentos de resistencia com luta armada. 
 
Os negros acreditavam que retornariam para seu habitat na África resisitindo, então, ao que viria posteriormente, a 
escravidão. 
 
os negros casavam entre si no período conhecido como quarentena, iniciando suas famílias. 
 
Muitos deles era preferível morrer a trabalhar como escravo, pois acreditavam que a morte significava o retorno à sua 
terra natal, junto a seus ancestrais. 
 
Os negros buscavam sua aoforria. 
Respondido em 03/10/2020 18:37:56 
 
 
Explicação: 
Nem todos os africanos recém-chegados resistiam ao período da quarentena. Por isso, era comum encontrar cemitérios nas 
proximidades do porto. Além dos maus tratos e das doenças adquiridas durante a travessia, muitos escravos boçais, isto é africanos 
recém-chegados, sofriam de banzo ¿, uma doença que parecia atacar a alma de alguns africanos que, tomados por uma tristeza 
profunda, se deixavam morrer. 
Para muitos deles era preferível morrer a trabalhar como escravo, pois acreditavam que a morte significava o retorno à sua terra 
natal, junto a seus ancestrais. 
 
 
 
 
 
 
7 
 Questão 
 
 
A persistência da escravidão no Brasil foi garantida por numerosos motivos, entre os quais, a elevada violência 
dos senhores e seus empregos sobre os cativos. Baseados em seus conhecimentos sobre a escravidão africana 
no Brasil, marque a alternativa correta. 
 
 e) Os africanos escravizados que sobreviviam à brutal viagem pelo oceano Atlântico eram imediatamente 
batizados e enviados para grandes mercados de escravos, onde eram leiloados. 
 d) As péssimas condições em que os africanos escravizados eram transportados para os portos 
brasileiros resultava na morte da maioria deles. Contudo, tais perdas eram aceitáveis na lógica 
econômica de então porque aqueles que sobreviviam pagavam os custos totais da viagem. 
 a) Embora custassem elevados somas de recursos, a maioria dos escravos vivia em péssimas condições 
e um dos motivos por esse quadro era a fácil reposição dos escravos, ou seja, os mortos eram 
rapidamente substituídos por cativos oriundos da África. 
 b) Frequentes nas regiões açucareiras, os acidentes de trabalho eram mais raros nas regiões mineradoras 
porque muitos dos africanos escravizados utilizados nessas regiões eram oriundos da Costa da Mina, 
onde aprenderam conhecimentos milenares sobre mineração aprendidos na África. 
 c) A violência da escravidão fazia que a média de vida de um cativo durasse entre sete a dez anos e 
havia a preferencia da captura de homens jovens. Por isso, os escravos jamais constituíam núcleos 
familiares. 
Respondido em 03/10/2020 18:39:23 
 
 
Explicação: 
Erro da alternativa B: os acidentes nas regiões mineradoras em tão frequentes como em outras atividades 
econômicas. Erro da alternativa C: existiram várias famílias escravas no Brasil Colônia. Erro da alternativa D: 
a maioria dos escravos sobrevivia ao trafico no Atlântico. Erro da Alternativa E: Os africanos escravizados que 
sobreviviam à brutal viagem pelo oceano Atlântico não eram imediatamente enviados para grandes mercados 
de escravos mas ficavam de quarentena, onde eram alimentados e tinham as doenças tratadas a fim de se 
tornarem mais valiosos. 
 
 
 
 
 
 
8 
 Questão 
 
 
Escravo boçal era: 
 
 
Escravo nascido na África 
 
Escravo recém-chegado 
 
Escravo inteligente 
 
Escravo nascido no Brasil 
 
Escravo burro 
Respondido em 03/10/2020 18:39:40 
 
 
Explicação: 
O escravo africano reém chegado ao Brasil era conhecido como "boçal". Ele mão conhecia a língua, a cultura, nem a religião. Com o 
passar do tempo e e com maior inserção na cultura local este escravo passava a ser chamado de ladinho. Por outro lado, o escravo 
nascido no Brasil era conhecido como crioulo.4a Aula HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E AFRO-DESCENDENTES 
 
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HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E AFRO-DESCENDENTES 
4a aula 
 
 
Lupa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 
 Questão 
 
 
De modo geral, a escravidão nunca se estabeleceu sem ter a resistência do grupo subjugado. No caso do negro africano é possível 
identificar as seguintes formas de resistências: 
 
 
banzo, quilombos e religiosa 
 
partidária, religiosa e quilombos 
 
jurídica, religiosa e quilombos 
 
quilombos, jurídica, banzo 
 
religiosa, voluntária, individual 
Respondido em 03/10/2020 18:43:38 
 
 
Explicação: 
javascript:diminui();
javascript:aumenta();
 
Banzo 
Estado de depressão profunda que pode levar à morte. 
 
 
Quilombos 
Em muitos casos, as fugas coletivas acabam transformando-se em uma outra forma de resistência à escravidão: os quilombos 
também conhecidos como mocambos – comunidades formadas por escravos fugidos. Nessas comunidades, os escravos refaziam 
suas vidas a margem cativeiro. Lá, construíam famílias, estabeleciam laços de amizade, plantavam, criavam animais e chegavam a 
comercializar com povos indígenas que habitavam as redondezas ou, então, com os vilarejos próximos. 
 
Religiosa 
 
Revolta dos Malês 
Esse movimento, que teve a participação de escravos e libertos africanos de diferentes origens, guarda a particularidade de ter 
comportado um grande número de africanos nagôs na sua organização. Os nagôs eram africanos muçulmanos e por isso muitos 
deles sabiam ler e escrever em uma época em que a maioria dos homens brancos e livres não sabia assinar o próprio nome. Após 
diversos encontros e reuniões marcados em becos ou em casas sublocadas da cidade, a revolta foi marcada para o dia 25 de janeiro 
de 1835, dia de Nossa Senhora da Guia. A data foi especialmente escolhida porque as festas religiosas permitiam que os escravos 
pudessem andar com mais facilidade pelas ruas de Salvador, o que despistaria as autoridades. No entanto, na noite anterior, a 
revolta foi delatada para a polícia que imediatamente iniciou a busca pelos revoltosos: diversas patrulhas foram colocadas nas ruas 
e depois de algumas buscas os policiais encontraram sessenta africanos reunidos no porão de um sobrado. Pegos de surpresa, os 
africanos tiveram que antecipar o momento da batalha e saíram às ruas chamando os demais escravos para a luta. Embora o 
número de escravos que aderiu à luta tivesse sido alto, as autoridades (que estavam preparadas) conseguiram controlar o levante. 
Depois do reconhecimento dos principais líderes ― três escravos e dois libertos, todos africanos ―, os revoltosos receberam 
diferentes punições. Os líderes do movimento foram fuzilados, diversos africanos livres foram deportados para a África e a maioria 
dos escravos foi açoitada em praça pública e depois entregue aos seus senhores. Mesmo com um desfecho trágico para seus 
participantes, o levante dos Malês fez com que as autoridades redobrassem sua atenção e o controle sobre a população escrava, 
sobretudo na província da Bahia. 
 
 
 
 
 
 
2 
 Questão 
 
 
A resistência foi uma constante na vida de índios escravizados. Como exemplos de resistência indígena podemos citar: 
 
 
Isolamento, catequese e enfrentamento aberto; 
 
Antropofagia, isolamento e casamento com os brancos; 
 
Catequese, fugas e rejeição da religião europeia; 
 
Isolamento, antropofagia e fugas. 
 
Enfrentamento aberto, canibalismo e adoção total dos costumes europeus; 
Respondido em 03/10/2020 18:41:52 
 
 
Explicação: 
Muitas aldeias indígenas foram interiorizando sua localização para resistir aos portugueses. 
Através da luta e do costume antropofágico os indígenas assustavam os portugueses. 
A fuga dos locais de escravidão foi utilizada por índios e africanos. 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 Questão 
 
 
Os indígenas causaram muito espanto aos colonizadores por seus hábitos diferentes e considerados inferiores. Com relação à 
religião, sobretudo, havia um grande desconforto dos europeus em virtude das crenças que eles professavam. Sobre a religião dos 
indígenas é correto afirmar que: 
I - Eram politeístas e suas divindades eram representações de forças da natureza. 
II - Eram adeptos da poligamia visto que não existia qualquer interdição moral a esta prática. 
III - Eram facilmente convertidos pelos jesuítas. 
 
 
Apenas a opção II está correta. 
 
Apenas a opção III está correta. 
 
Apenas a opção I e II estão corretas. 
 
Apenas a opção II e III estão corretas. 
 
Apenas a opção I está correta. 
Respondido em 03/10/2020 18:43:22 
 
 
Explicação: 
A aproximação entre portugueses e indígenas foi marcada por muitos confrontos. Uma das principais questões era a diferença entre 
as religiões professadas por um e outro. Os portugueses buscavam a conversão forçada por não respeitar as peculiaridades do 
outro. São pontos que merecem destaque em relação ao sistema de crença indígena o politeísmo, onde os deuses eram 
representados por forças da natureza e ainda, a inexistência de interdições morais a práticas como a poligamia e, e entre algumas 
tribos, à antropofagia. 
 
 
 
 
 
 
4 
 Questão 
 
 
"Os povos indígenas integrados à administração portuguesa na colônia, como aliados, tornaram-se índios aldeados e, como súditos 
cristãos do Rei, passaram a desempenhar diferentes papéis na nova sociedade em formação. Pouco valorizados em nossa 
historiografia, cuja perspectiva assimilacionista apresenta sua trajetória como um processo de perdas culturais contínuas, é 
surpreendente encontrá-los no século XIX, afirmando sua identadidade (...)" 
(ALMEIDA, Maria Regina Celestino.Os índios aldeados. Revista Tempo, p.51.) 
 
Segundo seus estudos, qual seria a melhor interpretação para a passagem acima: 
 
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os índios integrados à administração portuguesa foram interpretados pela historiografia tradicional como assimilados e 
sempre foram subestimados. 
 
os índios assimilados pela administração portuguesa foram continuamente atacados pelos seus iguais. 
 
os índios assimilados foram de pouca utilidade no empreendimento colonial português porque atacavam seus iguais o 
que gerava revolta por parte da população. 
 
os índios integrados à administração portuguesa nunca foram interpretados pela historiografia como aculturados. 
 
os índios assimilados foram determinantes para o sucesso da dominação colonial no Brasil porque atacavam seus iguais. 
Respondido em 03/10/2020 18:47:51 
 
 
Explicação: 
A historiografia tradicional brasileira sempre negligenciou e subestimou os indígenas integrados à administração portuguesa visto 
que eram considerados como assimilados e, por conta disso, "índios" que não preservaram e guardaram suas raízes. 
 
 
 
 
 
 
5 
 Questão 
 
 
As festas tinham uma função específica na sociedade brasileira. Para os escravos foi algo ainda mais intenso. As festas dos 
padroeiros era um dos poucos momentos em que havia liberdade para se reunir e festejar. Sobre estas festas temos que destacar o 
papel da(o): 
 
 
Candomblé 
 
Igreja protestante 
 
Governador Geral que fazia o édito de comemoração 
 
Igreja Católica 
 
Coroa que fazia comemorações nacionais 
Respondido em 03/10/2020 18:45:50 
 
 
Explicação: 
A festa era uma das formas que os negros encontraram de integrarem à sociedade. Desta maneira podiam expressar sua devoção, 
sua religião e ao mesmo tempo contribuíam para sua aceitação na sociedade. Essas festividades reuniam negros e mestiços, escravos 
libertos, na comemoração do Santo Padroeiro. Era um dos poucos momentos em que eles tinham a liberdade de sereunir e festejar, 
pois, essas festividades tinham o apoio da Igreja. 
A resposta se justifica porque a Igreja Católica detinha todo o poder, impunha os seus valores religiosos e se dependesse dela, todos 
deveriam se integrar ao catolicismo como forma de controle. 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 Questão 
 
 
A religiosidade católica foi uma das principais caraterísticas da colonização portuguesa na América. Entre as opções abaixo, assinale 
aquela que melhor aponta essa importância. 
 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_preview.asp?cod_prova=4143392321&cod_hist_prova=207497486&pag_voltar=otacka
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A Igreja Católica não acatou as ordens do Tribunal do Santo Ofício, o que transformou a América Portuguesa no refúgio 
ideal para os cristãos novos. 
 
A atuação da Igreja Católica foi importante unicamente para a assistência dos mais pobres, o que aponta a caridade como 
a grande característica do catolicismo colonial. 
 
A Igreja Católica se destacou como uma das instituições mais liberais da sociedade colonial, sendo a protetora tanto nos 
negros como dos índios. 
 
A Igreja Católica foi o fundamento das relações sociais tecidas na América Portuguesa, sendo o catolicismo apropriado 
também pela cultura africana, que o utilizou como forma de resistência à dominação colonial. 
 
A Igreja Católica se destacou como protetora dos escravos negros e como algoz dos escravos indígenas. 
Respondido em 03/10/2020 18:49:31 
 
 
Explicação: 
A Igreja Católica foi uma das mais importantes instituições da história do Brasil. É possível armar que ela foi 
uma das responsáveis pela chegada dos portugueses no Novo Mundo, bem como por parte das políticas coloniais 
adotadas pela metrópole. Dito de outra forma, a colonização das Américas também era um movimento de 
conversão, de catequese dos autóctones do continente e, mais tarde, dos africanos escravizados que aqui 
chegavam. O fervor religioso chegou, inclusive, a colocar Igreja Católica e Coroa portuguesa em posições 
antagônicas (como no uso de indígenas como escravos). 
Dessa forma, todos os que habitassem a América portuguesa ¿ índios, africanos, portugueses, escravos e livres 
¿ deveriam ser católicos. As intervenções da Inquisição durante o período colonial apontam que a Igreja levava 
a sério a obrigação de cuidar de seu e de assegurar que ninguém desviaria dos propósitos divinos. 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 Questão 
 
 
As irmandades negras, criadas desde o período colonial, seguiam os mesmos preceitos religiosos das demais: todos os membros 
deveriam efetuar o pagamento da taxa anual ― dinheiro que seria revertido em festas, rituais fúnebres e missas das igrejas. A 
grande diferença dessas irmandades estava na condição de seus membros (a maioria eram escravos e/ou libertos) e o fato delas 
adorarem santos negros. Sobre as irmandades podemos afirmar que: 
 
 
Foram o embrião do desenvolvimento da Umbanda. 
 
Eram organizadas nos quilombos. 
 
enriqueceram a custa dos escravos. 
 
não funcionaram no auxílio aos negros. 
 
foram importantes formas de resistência. 
Respondido em 03/10/2020 18:47:42 
 
 
Explicação: 
Mais do que ampliar as redes de parentesco, as irmandades negras tiveram papel importante na luta pela 
liberdade de muitos escravos. Diversos escravos africanos e crioulos conseguiram obter sua liberdade graças à 
poupança feita por seus ¿irmãos¿ de credo. Assim que comprava a alforria de um membro, a irmandade 
começava uma nova poupança para ajudar outra pessoa. Donde se conclui, que elas eram importante uma 
forma de resistência. 
 
Anualmente, cada irmandade fazia a festa para seu santo padroeiro. Esse era o momento mais importante de 
cada irmandade. Tal comemoração era composta por uma longa procissão, missa solene e grande festa com 
muita música, dança e batuque. Também era nessa festa que a irmandade coroava seu rei e sua rainha. Para 
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os escolhidos, esse era um momento de grande prestígio frente a seus companheiros. A devoção de escravos 
e libertos fez com que algumas irmandades negras ganhassem muito prestígio e se transformassem em 
organizações com muito dinheiro. Um exemplo disto está no fato de que, no Rio de Janeiro, tanto a Igreja de 
Nossa Senhora do Rosário como a Igreja de São Elesbão e Santa Egênia terem sido construídas na região 
central da cidade. 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 Questão 
 
 
"Convém lembrar que, no imaginário e na expressão artística afro-brasileira, os orixás costumam ser caracterizados com atributos 
de santos católicos, quase todos brancos, como por exemplo o guerreiro romano, pelo qual Ogum é representado em muitos 
candomblés. Vários outros orixás são também caracterizados assim. Além disso o calendário da maior parte dos cultos afro- -
brasileiros, como não podia ter sido diferente, é construído basicamente em cima do calendário ocidental cristão." 
O texto menciona a questão do sincretismo utilizado de forma sistemática pelos nativos e afrodescentes ao longo do período 
colonial. Relacionando o texto e seu conhecimento prévio podemos aferir que: 
I - O sincretismo foi uma forma de resistência cultural utilizada pelas populações oprimidas. 
II - Os africanos e afrodescendentes associavam os orixás a santos católicos como forma de "disfraçar" suas práticas. 
III - O calendário afrodescendente foi associado ao calendário cristão. 
 
 
Apenas I está correta. 
 
Apenas II e III estão corretas. 
 
Apenas I e III estão corretas. 
 
Apenas II está correta. 
 
Apenas I, II e III estão corretas. 
Respondido em 03/10/2020 18:51:32 
 
 
Explicação: 
O sincretismo foi uma forma das populações indígenas e africanas ou afrodescendentes resistirem à assimilação cultural exercida 
pelos portugueses. Eles associavam os orixás aos santos católicos como forma de camuflar suas práticas e evitar a perseguição. 
Além disso, preservavam parte de sua cultura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E AFRO-DESCENDENTES 
5a aula 
 
 
Lupa 
 
 
 
 
 
 
 
1 
 Questão 
 
 
A resistência contra a escravização vem desde o início da colonização, através de formas variadas: 
 
 
A religiosidade nunca foi usada como forma de resistência por índios e afrodescendentes. 
 
As formas passivas eram fugas isoladas, assassinato de senhores e feitores, formação de quilombos, revoltas rurais e 
urbanas 
 
Os quilombos eram aldeamentos compostos principalmente por negros que fugiam dos latifúndios, passando a viver 
comunitariamente. 
 
As formas ativas podem ser exemplificadas pela negociação. 
 
O suicídio não pode ser considerado uma forma de resistência. 
Respondido em 03/10/2020 18:49:56 
 
 
Explicação: 
Em muitos casos, as fugas coletivas acabam transformando-se em uma outra forma de resistência à escravidão: os quilombos 
também conhecidos como mocambos – comunidades formadas por escravos fugidos. Nessas comunidades, os escravos refaziam 
suas vidas a margem cativeiro. Lá, construíam famílias, estabeleciam laços de amizade, plantavam, criavam animais e chegavam a 
comercializar com povos indígenas que habitavam as redondezas ou, então, com os vilarejos próximos. 
 
 
 
 
 
 
2 
 Questão 
 
 
Ao longo do século XVII, em especial na região das minas, o quilombo se tornou uma das principais formas de resistência à 
escravidão, sendo, por isso, alvo da atenção das autoridades policiais. Entre as opções abaixo, assinale aquela que melhor 
apresenta a definição de "quilombo". 
 
 
Os quilombos eramos centros de repressão organizados pelas autoridades policiais, sendo formados exclusivamente por 
Capitães do Mato. 
 
Os quilombos eram comunidades formadas por escravos africanos que não apenas resistiam à escravidão, mas chegavam 
a desenvolver relações de comércio com pequenas fazendas. 
 
Os quilombos foram organizados exclusivamente pelos escravos indígenas, já que os negros africanos não eram capazes 
de organizar a resistência comunitária. 
 
Os quilombos se concentraram apenas na no sul, que era a única região da América Portuguesa que possuía escravos. 
 
Os quilombos se concentraram apenas na no nordeste açucareiro, que era a única região da América Portuguesa que 
possuía escravos. 
Respondido em 03/10/2020 18:51:49 
 
 
Explicação: 
Em muitos casos, as fugas coletivas acabam transformando-se em uma outra forma de resistência à escravidão: os quilombos 
também conhecidos como mocambos – comunidades formadas por escravos fugidos. Nessas comunidades, os escravos refaziam 
javascript:diminui();
javascript:aumenta();
suas vidas a margem cativeiro. Lá, construíam famílias, estabeleciam laços de amizade, plantavam, criavam animais e chegavam a 
comercializar com povos indígenas que habitavam as redondezas ou, então, com os vilarejos próximos. 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 Questão 
 
 
Os africanos no Brasil encontraram várias formas de manifestar seu inconformismo diante da escravidão. Dentre as formas mais 
usuais podemos citar: 
 
I - Fugas, suicídios, infanticídios. 
II - Formação de quilombos. 
III - Estabelecimento de associações de auxílio mútuo como sindicatos, só que clandestinos. 
 
 
apenas I está correta. 
 
apenas II está correta. 
 
apenas I e III estão corretas. 
 
apenas I e II estão corretas. 
 
apenas III está correta. 
Respondido em 03/10/2020 18:54:44 
 
 
Explicação: 
Índios e afro-descendentes empreenderam formas de resistência, algumas similares e outras diferentes. Entre as similares, 
podemos citar a permanência de práticas religiosas, a recusa em desempenhar tarefas determinadas pelo senhor, as rebeliões, o 
infanticídio, as fugas e a permanência em quilombos. Adotadas apenas pelos afro-descendentes, podemos pensar no banzo, na 
“feitiçaria” e “pragas” rogadas, nos envenenamentos de senhores e na recusa das amas de leite em amamentar os lhos de seus 
donos. 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 Questão 
 
 
Assinale entre as opções abaixo aquela que melhor apresenta a relação de forças que caracterizou a escravidão brasileira. 
 
 
A escravidão brasileira foi marcada pelo pacifismo, o que fez com que as relações entre senhores e escravos tenham 
sido sempre harmônicas. 
 
A escravidão brasileira foi marcada pela total incapacidade dos elementos cativos em organizar estratégias de resistência 
à dominação senhorial. 
 
Somente os escravos indígenas foram capazes de organizar estratégias de resistências à escravidão. 
 
A escravidão brasileira foi caracterizada por complexas relações entre senhores e escravos, o que envolveu a 
combinação entre negociação e conflitos. 
 
Somente os escravos africanos foram capazes de organizar estratégias de resistência à escravidão. 
Respondido em 03/10/2020 18:55:26 
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Explicação: 
De forma geral, é possível armar que existiram dois tipos de fuga na história da escravidão no Brasil: - No primeiro caso, 
encontram-se as fugas que tinha como objetivo a reivindicação escrava por melhores condições de vida. Escravos que estivessem 
trabalhando mais do qual o habitual poderiam realizar pequenas escapadas e só retornar à propriedade do seu senhor mediante 
algum tipo de negociação. Cativos que eram impedidos de festejar ou de visitar sua família também recorriam a esse tipo de fuga 
para conseguir estabelecer acordos com seus senhores; 
O segundo tipo de fuga era aquele que pretendia negar a escravidão. Nessas circunstâncias, os escravos abandonavam a 
propriedade senhorial e, individualmente ou em grupo, iam buscar formas alternativas de viver fora do cativeiro. Muitos cativos se 
embrenhavam no meio do mato e lá construíam pequenas comunidades que caram conhecidas como quilombos ou mocambos. 
Outros preferiam tentar a vida em lugares mais distantes, principalmente nas grandes cidades, pois nesses espaços o escravo 
fugido poderia se passar por um negro liberto. 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 Questão 
 
 
Acerca dos quilombos e quilombolas seria incorreto afirmar que: 
 
 
Palmares foi o mais importante quilombo brasileiro e o maior das Américas. 
 
As relações entre quilombolas e grupos indígenas eram sempre de cooperação e ajuda mútua. 
 
Era muito frequente que os índios fizessem parte das expedições de caça a negros fugidos. 
 
Um grande número de quilombos reunia não só escravos em fuga, mas também negros libertos, indígenas e brancos com 
problemas com a justiça. 
 
A existência de quilombolas livres, não foi incomum. No sul da Bahia, em Barra do Rio de Contas, atual Itacaré, foi 
descoberto, no começo do século XIX, o quilombo do Oitizeiro, onde conviviam escravos e gente livre. 
Respondido em 03/10/2020 18:56:17 
 
 
Explicação: 
Afirmar que indígenas e africanos sempre tiveram ajuda mútua é a errada principalmente por aprendermos 
que em diversos momentos de nossa história houve ajuda de índios para Aprisionar escravos que fugiam de seus 
senhores e é homogeneizar o pensamento do relacionamento entre índios e africanos, tratando os dois povos com interesses 
mútuos, o que não condiz com a realidade. 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 Questão 
 
 
No ano de 1996, foram comecorados os 300 anos da morte de Zumbi, o líder maior do Quilombo de Palmares. Segundo as 
historiadoras Elza Nadai e Joana Neves, "o século XVI foi marcado por uma guerra sem tréguas aos quilombos de Palmares". Sobre 
a resistência negra à escravidão no Brasil, é correto afirmar que: 
 
 
com exceção do quilombo de Palmares, a única forma de resistência encontrada pelos escravos foi o sincretismo religioso, 
em que conseguiam praticar sua religião ancestral; 
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a única vez em que os negros escravos se insurgiram contra a escravidão foi sob a liderança de Zumbi, que organizou a 
comunidade de Palmares; 
 
os quilombos, centros de resistência negra que se constituíam nos matos e nas florestas, não mantinham qualquer contato 
com as populações das vilas e reproduziam fielmente a estrutura social das tribos da África; 
 
a fuga era a única saída para os quilombos auxiliados pelos jesuítas. 
 
além das revoltas e dos quilombos, os escravos cometiam assassinatos, crimes, suicídios, mutilações e outras formas de 
resistir à condição de escravo; 
Respondido em 03/10/2020 18:54:59 
 
 
Explicação: 
A resistência dos africanos e descendentes à escravidão foi sistemática, Por vezes recorriam a fugas, formação de quilombos, 
assasssinato de senhores e feitores, procrastinação no trabalho e suícídios. 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 Questão 
 
 
Os africanos eram trazidos ao Brasil e tentavam manter alguns traços de sua cultura, ainda que misturados aos elementos

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