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AVI dissertativa


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AVALIAÇÃO INTEGRADA – DISSERTATIVA
	NOME:
	RA:
	TURMA
	
1) Chegou para atendimento em sua clínica um paciente felino, sem raça definida, 4 anos de idade, pelagem branca, inteiro, a queixa de seu tutor foi o aparecimento de lesões nodulares ulceradas (ulcerogomosas) em narina, áreas de face e membros torácicos que drenam secreção serosanguinolenta, o quadro possui evolução de 2 meses, com piora progressiva, seu tutor nega prurido intenso, nega presença de contactantes, paciente está com o protocolo vacinal e antiparasitário desatualizado, não faz uso de preventivo para ectoparasitas, possui ainda visível quadro de puliciose a inspeção, possui acesso livre a rua.
A) Qual seria sua principal suspeita?
B) Como esse paciente pode ter adquirido esse quadro?
C) Como seria sua conduta diagnóstica?
D) Qual seria a terapia empregada e instruções ao responsável desse paciente?
Respostas comentadas:
A) Esporotricose, o paciente relatado possui histórico de acesso a rua com aparecimento de lesões ulceradas com evolução desfavorável, em áreas normalmente afetadas nessa afecção, como face e membros torácicos.
B) O agente causal Sporothrix sp. atualmente possui relação de transmissão com gatos que tem acesso a rua e brigam por território e fêmeas, nas quais a inoculação ocorre nas lesões.
C) Pode ser efetuada citologia por decalque ou com swab, ou ainda exsudato lesional corado em panótico rápido para visualização das leveduras. Outra possibilidade é realizar exame sorológico que verifica a presença de anticorpos para o agente, cultivo micológico para identificação do agente e exame histopatológico e PCR também são opções.
D) Utilização de antifúngico (itraconazol) a dose comumente empregada é de 100mg/kg a cada 24 horas. Como há lesão em plano nasal, se considera acometimento respiratório, devendo ser associado iodeto de potásio por via oral na dose de mg/kg a cada 24 horas. O tratamento tópico é contraindicado, assim como banhos terapêuticos, para evitar agressão ao tutor e transmissão zoonótica. O quadro deve ser notificado para a prefeitura, já que é uma doença de notificação obrigatória. Outro ponto importante é explicar ao tutor os cuidados na manipulação do paciente visto que se trata de uma zoonose.
2) A mastite por estafilococos em vacas em lactação é comum em vários países. O Staphylococcus aureus se comporta como um patógeno clássico da mastite contagiosa e isso significa que se espalha por todo o rebanho quando os tetos de vacas saudáveis entram em contato com leite infectado, que geralmente se origina de uma vaca com uma infecção subclínica. Assim, quando olhamos para pontos na fazenda que contribuem para a transmissão, muitas vezes consideramos a hora da ordenha como o momento de maior risco de exposição. A intoxicação humana por enterotoxina estafilocócica pode ocorrer, uma vez que é resistente à pasteurização do leite, portanto, este é um problema de saúde pública. Cite e discorra sobre as diversas ações que ocorrem na ordenha para prevenção da mastite.  
Resposta comentada: A ordenha deve ser feita em ambiente higienizado e com adequada estrutura de construção. O ordenhador deve estar uniformizado e com hábitos higiênicos adequados para função, ordenhadeiras corretamente higienizadas e conservadas.  No início da ordenha devem ser descartados os primeiros jatos do leite sobre uma caneca de fundo escuro para observar possíveis grumos que indicam mastite subclínica. Vacas com mastite clínica deverão ser ordenhadas no final e seu leite descartado. Depois da prova da caneca, os tetos devem ser lavados e desinfetados com solução de iodo ou clorada e secos antes da ordenha. No final da ordenha, desinfecção novamente dos tetos e animais devem ser alimentados para permanecerem em pé para evitar contaminações do teto.

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