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TOXICOLOGIA SOCIAL
Professora ALANA MOURA
Toxicologia social
• Estuda os efeitos nocivos decorrentes do uso não médico de drogas ou fármacos, 
causando prejuízo ao próprio indivíduo e à sociedade.
• DROGAS PSICOTRÓPICAS ou PSICOATIVAS: DROGAS DE ABUSO 
• Atua no sistema nervoso central (capacidade de pensar, analisar, 
abstrair, julgar e agir) 
• Altera ou afeta o sistema de recompensa 
• Utilizacão excessiva, persistente ou esporádica, de um fármaco de 
forma incongruente ou desvinculada com a prática médica aceitável 
• Uso intencional de doses excesivas, 
• uso premeditado de doses terapêuticas com fins distintos da indicação 
prescrita 
• Benzodiazepínicos e barbitúricos têm ação depressora do SNC - ansiolíticos e anticonvulsivantes. 
Uso indiscriminado pode levar a dependência e, doses excessivas à intoxicação agudas podendo 
levar à morte. 
• A cocaína é um dos alcalóides presentes nas folhas do gênero Erytroxylium denominada 
vulgarmente de coca. Potente estimulante do SNC, razão pela qual é utilizada como droga de abuso. 
• A maconha (Cannabis sativa) - o princípio ativo mais importante é o THC. Os efeitos desta droga 
podem ser os mais variados, desde euforia a excitação do estado de ânimo. 
• O álcool é uma das substâncias psicoativas mais consumidas pela sociedade - hepatopatias e também 
os quadros de dependência. Depressor do sistema nervoso central, o álcool causa sedação, 
diminuição da ansiedade, fala pastosa, ataxia, prejuízo da capacidade de julgamento e desinibição do 
comportamento.
ANÁLISES TOXICOLÓGICAS
A taxa de concentração do álcool no sangue pode ser 
determinada pelo macrométrico de Nicloux e consiste na 
oxidação a quente do álcool pelo bicarbonato de potássio em 
meio sulfúrico, variando a coloração, que vai desde o amarelo 
ao amarelo-esverdeado, devido à formação de sulfato de 
sesquióxido de cromo.
ANALISES CLÍNICAS
• Imunocromatografia: Qualitativo - Reage ou não - triagem; 
• Espectrofotometria: Espectofotometro: Comprimento de onda = 
Absorbancia 
• HPLC : Purificação: Separar fases - Tamanho da molecula, afinidade: 
FIDEDIGNO - QUANTIFICO
DROGAS 
• Droga, segundo definição da Organização Mundial da Saúde (OMS), é qualquer substância não produzida pelo organismo produzindo alterações 
em seu funcionamento. 
• A mesma substância pode funcionar como medicamento em algumas situações e como tóxico em outras. 
• Alterar o funcionamento cerebral, causando modificações no estado mental 
• As substâncias listadas na Classificação Internacional de Doenças, 10ª Revisão (CID-10), em seu capítulo V (Transtornos Mentais e de 
Comportamento) incluem: 
• álcool; 
• opioides (morfina, heroína, codeína, diversas substâncias sintéticas); 
• canabinoides (maconha); 
• sedativos ou hipnóticos (barbitúricos, benzodiazepínicos); 
• cocaína; 
• outros estimulantes (como anfetaminas e substâncias relacionadas à cafeína); 
• alucinógenos; 
• tabaco; 
• solventes voláteis. 
Classificação das drogas 
• Do ponto de vista legal as drogas podem ser classificadas como drogas lícitas e ilícitas. 
• Drogas lícitas: as que podem ser livremente comercializadas e as que estão submetidas a certas restrições. 
Por exemplo, bebidas alcoólicas e tabaco não podem ser comercializados para crianças e adolescentes. No 
caso de medicamentos, alguns só podem ser adquiridos por meio de prescrição médica especial. 
• Drogas ilícitas: as que são proibidas por lei. 
• De acordo as ações aparentes das drogas sobre o Sistema Nervoso Central (SNC), conforme as 
modificações observáveis na atividade mental ou no comportamento da pessoa que utiliza a substância, as 
drogas podem ser classificadas em: 
• drogas DEPRESSORAS da atividade mental; 
• drogas ESTIMULANTES da atividade mental; 
• drogas PERTURBADORAS da atividade mental.
Drogas depressoras da atividade mental 
• Característica comum de causar uma diminuição da atividade global ou de certos 
sistemas específicos do SNC. 
• Como consequência dessa ação, há uma tendência de ocorrer uma diminuição 
da atividade motora, da reatividade à dor e da ansiedade e é comum um efeito 
euforizante inicial e, posteriormente, um aumento da sonolência. 
Álcool
• Fermentação de carboidratos presentes em vegetais; 
• Disseminação cultural; 
• Droga psicotrópica de uso e abuso mais amplamente disseminada em grande número e 
diversidade de países na atualidade. 
• O álcool induz tolerância (necessidade de quantidades progressivamente maiores da substância 
para se produzir o mesmo efeito desejado ou intoxicação) e síndrome de abstinência (sintomas 
desagradáveis que ocorrem com a redução ou com a interrupção do consumo da substância). 
Álcool
• Baixo: desinibição do comportamento, certo grau de incoordenação motora, 
prejuízo das funções sensoriais. 
• Médio: maior incoordenação motora (ataxia, a fala torna-se pastosa, há 
dificuldade de marcha e aumento importante do tempo de resposta (reflexos 
mais lentos), aumento da sonolência, com prejuízo das capacidades de raciocínio 
e concentração. 
• Alto: podem surgir náuseas e vômitos, visão dupla (diplopia), acentuação da 
ataxia e da sonolência (até o coma), pode ocorrer hipotermia e morte por parada 
respiratória. 
ALCOOLISMO AGUDO 
• EMBRIAGUEZ : alterações digestivas: dor epigástrica e secura na boca, sendo acompanhadas de 
náuseas, vômitose às vezes diarréia; 
• alterações nervosas ou psíquicas-são caracterizadas por três períodos distintos: 
• 1) FASE EUFÓRICA –1º período: de euforia com extroversão exagerada 
• 2) FASE AGITADA –2º período médico-legal (perturbações psicosensoriais profundas), com 
diminuição das faculdades mentaise falta de auto-controle 
• 3) PERÍODO COMATOSO, caracterizado por arreflexia, atonia, midríase, pulso lento, hipotensão, 
hipotermia 
Ressaca: Consequência da Intoxicação Aguda
• 1. Intoxicação pelo acetaldeído. 
2. Queda da glicose sanguínea (hipoglicemia). 
3. Desidratação. 
• 1. O acetaldeído chega a ser até 30 vezes mais tóxico às células do que o etanol. A exposição prolongada das células ao 
acetaldeído provoca uma espécie de inflamação generalizada do organismo. 
• 2. O processo de metabolização do etanol envolve vias enzimáticas do fígado que também participam da produção de 
glicose. Como essas enzimas estão ocupadas metabolizando o etanol, temos uma queda no nível de glicose para o 
cérebro e outras regiões do organismo - fraqueza e mal-estar. 
• 3. Inativar a produção de ADH (hormônio antidiurético). Os rins filtram em média 180 litros de sangue (água) por dia. 
Graças ao hormônio ADH, destes 180 litros filtrados, urinamos apenas 1 ou 2 por dia. 
• O ADH é um dos principais mecanismos de controle da quantidade de água corporal. Quando ele é inibido, toda água 
que passa pelos rins acaba sendo eliminada na urina. Por isso, alguns minutos após o ingestão de álcool, começamos a 
urinar o tempo todo. 
• Esse “efeito diurético” leva à desidratação, que causa os sintomas de boca seca, sede, dor de cabeça, irritação e 
câimbras. 
• O ADH só volta a ser produzido pelo sistema nervoso central quando os níveis de álcool tornam-se baixos, geralmente 
após horas de eliminação excessiva de água.
Intoxicação Crônica
• transtornos digestivos: anorexia e intolerância gástrica, gastrite e úlcera gástrica 
• transtornos hepáticos: esteatose, hepatite alcoólica e cirrose 
• transtornos cardiovasculares: miocardite tóxica: dilatação cardíaca 
• transtornos sanguíneos: ligeira anemia 
• transtornos endócrinos: podendo ocasionar impotência, esterilidade e outras perturbações diversas 
• transtornos psíquicos: 
• 1) delirium tremens: estado psicopático, caracterizado por confusão mental, delírio (zoopsias, com visão de 
animais geralmente minúsculos),tremor, sudorese, debilidade dos membros inferiores, febre; 
• 2) alucinose alcoólica (AUDITIVA); 
• 3) demência e encefalopatia alcoólica: destruição progressiva da personalidade, ataques epiletiformes, 
Barbitúricos 
• Seu uso inicialfoi dirigido ao tratamento da insônia, porém a dose para causar os efeitos 
terapêuticos desejáveis não é muito distante da dose tóxica ou letal. 
• O sono produzido por essas drogas é muito diferente do sono “natural” (fisiológico). 
• Diminuição da capacidade de raciocínio e concentração; 
• Sensação de calma, relaxamento e sonolência; 
• Reflexos mais lentos; 
• Doses tóxicas dos barbitúricos podem provocar: surgimento de sinais de falta de 
coordenação motora; coma; morte por parada respiratória. 
• São drogas que causam tolerância (sobretudo quando o indivíduo utiliza doses altas desde o 
início) e síndrome de abstinência quando ocorre sua retirada, o que provoca insônia, 
irritação, agressividade, ansiedade e até convulsões. 
Benzodiazepínicos 
• Similaridades com os barbitúricos em termos de ações farmacológicas, com maior margem de 
segurança: ou seja, a dose tóxica é muito maior que a dose terapêutica. 
• Atuam potencializando as ações do GABA (ácido gama-amino-butírico), o principal 
neurotransmissor inibitório do SNC. 
• Os benzodiazepínicos produzem: diminuição da ansiedade; indução do sono; relaxamento 
muscular; redução do estado de alerta. 
• Essas drogas dificultam ainda os processos de aprendizagem e memória, alteram também funções 
motoras prejudicando atividades como dirigir automóveis e outras que exijam reflexos rápidos. 
• As doses tóxicas depressores da atividade mental se dá principalmente com uso concomitante de 
álcool ou barbitúricos. 
• Farmácia
Opioides
• Drogas “naturais”, derivadas da papoula do oriente (Papaver somniferum); 
• Morfina, a heroína e a codeína; 
• Imitar o funcionamento de diversas substâncias naturalmente produzidas pelo 
organismo, como as endorfinas e encefalinas (neurotransmissor liberado pelo 
organismo durante a atividade física e produz sensação de bem-estar, euforia e 
alívio da dor). 
• Contração pupilar importante; diminuição da motilidade do trato gastrointestinal; 
efeito sedativo, que prejudica a capacidade de concentração; e sonolência. 
• Os opioides deprimem o centro respiratório, de modo que a respiração se torna 
mais lenta e superficial, até a parada respiratória, perda da consciência e morte.
Solventes ou inalantes 
• Cola de sapateiro, tolueno, o xilol, o n-hexano, o acetato de etila, o tricloroetileno, além dos já citados éter e 
clorofórmio, cuja mistura é chamada frequentemente de “lança-perfume”, “cheirinho” ou “loló”. 
• Os efeitos têm início bastante rápido após a inalação, de segundos a minutos, e também têm curta duração, o que 
predispõe o usuário a inalações repetidas; 
• Efeitos observados: 
• Primeira fase: euforia, com diminuição da inibição de comportamento. 
• Segunda fase: predomínio da depressão do SNC, o indivíduo torna- -se confuso, desorientado; podem também 
ocorrer alucinações auditivas e visuais. 
• Terceira fase: a depressão se aprofunda, com redução acentuada do estado de alerta; falta de coordenação ocular 
e motora (marcha vacilante, fala pastosa, reflexos bastante diminuídos); as alucinações tornam-se mais evidentes. 
• Quarta fase: depressão tardia; ocorre inconsciência; pode haver convulsões, coma e morte. 
• O uso crônico dessas substâncias pode levar à destruição de neurônios causando danos irreversíveis ao cérebro, 
assim como lesões no fígado, rins, nervos periféricos e medula óssea. 
• Não há uma descrição característica da síndrome de abstinência relacionada a esse grupo de substâncias.
Drogas estimulantes da atividade mental
• São incluídas neste grupo as drogas capazes de aumentar a atividade de determinados 
sistemas neuronais, o que traz como consequências um estado de alerta exagerado, 
insônia e aceleração dos processos psíquicos. 
• Anfetaminas – Ecstasy, Ritalina, anoxexígenos 
• Seu mecanismo de ação é aumentar a liberação e prolongar o tempo de atuação de 
alguns neurotransmissores utilizados pelo cérebro, como a dopamina e a noradrenalina. 
• Efeitos do uso de anfetaminas: diminuição do sono e do apetite; sensação de maior 
energia e menor fadiga, mesmo quando realiza esforços excessivos, o que pode ser 
prejudicial; rapidez na fala; dilatação da pupila; taquicardia; elevação da pressão 
arterial. 
• O consumo dessas drogas induz tolerância. 
• Abstinência: sintomas depressivos: falta de energia, desânimo, perda de motivação
Drogas estimulantes da atividade mental
• Cocaína: Erythroxylon coca. 
• Pode ser consumida na forma de um pó (cloridrato de cocaína), aspirado ou dissolvido em água e 
injetado na corrente sanguínea, ou sob a forma de uma base, que é fumada, o crack. 
• Existe ainda a pasta de coca, um produto menos purificado, que também pode ser fumado, conhecido 
como merla. 
• Atua sobre a serotonina, além da noradrenalina e da dopamina. 
• Anestésico local 
• sensação intensa de euforia e poder; estado de excitação; hiperatividade; insônia; falta de apetite; perda 
da sensação de cansaço. 
• Tolerância: Aumento progressivo das doses consumidas, dependência severa rapidamente, muitas vezes 
em poucos meses ou mesmo algumas semanas de uso. 
• Difícil tratamento, que podem levar à morte se esses sintomas forem prolongados. 
• Elevação da pressão arterial e taquicardia, Fator de risco de infarto e Acidente Vascular Cerebral (AVC) 
• Aumento progressivo das doses consumidas. 
Drogas perturbadoras da atividade mental
• Cogumelos (Psylocibe mexicana, que produz a psilocibina), a jurema (Mimosa 
hostilis) e outras plantas eventualmente utilizadas na forma de chás e beberagens 
alucinógenas 
• Dietilamida do ácido lisérgico (LSD). 
• flashback 
• Delírios e as alucinações: alucinógenos. 
• Falso juízo da realidade: perseguição contra a sua pessoa. 
LSD
• Dietilamida do ácido lisérgico, substância alucinógena sintetizada em 
laboratório (a partir da substância produzida pelo fungo conhecido como 
―esporão do centeio‖ ). 
• Causa distorções perceptivas nas cores, formas e contornos 
• Provoca fusão dos sentidos (sinestesia) na qual os sons parecem adquirir 
formas que ficam coloridas 
• Provoca perda da noção de tempo e espaço
TOXICOCINÉTICA
• Absorção: - GI. / - Inalatoria. - IV. 
• Pico plasmático: 1 dose oral (2µg/Kg) em 30 – 60 min 
• Concentração plasmática: 4-6 ng/mL em 1 hora. 
• Distribuição: 0,27 L/Kg. 
•Metabolismo: hepático (seus metabólitos podem ser detectado até 5 dias 
depois). 
• Excreção: renal. 
• Ação serotoninégica e dopaminégica
Drogas perturbadoras da atividade mental
• Maconha: 
• Cannabis sativa. Suas folhas e inflorescências secas podem ser fumadas ou ingeridas. 
• THC (tetra-hidrocanabinol): principal responsável pelos seus efeitos psíquicos. 
• Sensação de bem-estar, acompanhada de calma e relaxamento, menos fadiga e hilaridade; 
• Angústia, atordoamento, ansiedade e medo de perder o autocontrole, com tremores e sudorese. 
• Perda da capacidade de calcular o tempo e o espaço, além de um prejuízo da memória e da atenção: diminui 
capacidade de aprendizagem e memorização. 
• Síndrome amotivacional: tudo ficar sem graça, perder a importância 
• Hiperemia conjuntival (olhos ficam avermelhados); diminuição da produção da saliva (sensação de secura na 
boca); taquicardia com a frequência de 140 batimentos por minuto ou mais. 
• Problemas respiratórios pois a fumaça produzida pela maconha é muito irritante, pela substância chamada 
benzopireno, um conhecido agente cancerígeno. 
• Diminuição de até 50% a 60% na produção de testosterona dos homens, e pode causar infertilidade. 
MACONHA - TOXICOCINETICA 
• .Absorção: - Inalatoria. 
- G.I. (10 a 15%) 
• Concentração plasmática: em 8 min inalatoria em 45 min por vía oral. 
• Distribuição: 10L/Kg, no fígado e tecido adiposo. 
• Metabolismo: hepático. Princ. metabólitos: 11-hidroxi- THC e 9-
carboxi-THC 
• Excreçaõ: pelas fezes 65% 
• pela urina 18 – 23 % em 50 días 
Toxicodinâmica
• O delta-9-THC interage com neurotransmissores: 
• Noradrenergicos. - Dopaminergicos. 
• Serotoninergicos. - Colinergicos.- Gabaergicos. 
• Provocando diversos efeitos no SNC com efeitos hipnosedantes. 
• Receptor específico é a proteína G1 presente no cortex, glangios, cerebelo, hipocampo e 
sistema limbico.
• Piora do quadro de esquizofrenia e elevação do risco de surtos psicóticos em indivíduos 
predispostos 
• Apetite aumentado 
Tabaco
• Um dos maiores problemas de saúde pública; 
• Doenças cardiovasculares: infarto, AVC e morte súbita; doenças respiratórias: enfisema, 
asma, bronquite crônica, doença pulmonar obstrutiva crônica; diversas formas de 
câncer: pulmão, boca, faringe, laringe, esôfago, estômago, pâncreas, rim, bexiga e útero 
• Redução da fertilidade, prejuízo do desenvolvimento fetal, aumento de riscos para 
gravidez ectópica e abortamento espontâneo. 
• Fumantes passivos 
• Nicotina: dependência 
• Aumento da concentração e da atenção, a redução do apetite e a redução da ansiedade. 
• Tolerância e se associa a uma síndrome de abstinência com alterações do sono, 
irritabilidade, diminuição da concentração e ansiedade. 
• A nicotina ativa os receptores nicotínicos; 
• Localizados na membrana pré e pós-sináptica 
• No cérebro a nicotina reduz a ansiedade e a tensão e aumenta o 
estado de alerta 
• Redução da ansiedade e da tensão 
• Liberação de NA e adrenalina - taquicardia - pressão arterial 
Crack
• A ação da droga no organismo humano: 
• Quando a cocaína é fumada em forma de crack, o vapor aspirado é 
rapidamente absorvido pelos pulmões e alcança o cérebro em 6 a 8 
segundos. 
• Quando a droga é injetada nas veias demora de 16 a 20 segundos e, 
quando cheirada, demora de 3 a 5 minutos para atingir o mesmo efeito. 
• Fumar crack é a via mais rápida de fazer com que a droga chegue ao 
cérebro e, provavelmente, essa é a razão para a rápida progressão da 
dependência. 
Crack
• Quando o crack atinge o cérebro, produz sensação de prazer e satisfação - dependência 
- que excedem àquelas experimentadas em situações normais. 
• Quando a pessoa faz uso de crack, essas regiões registram memória de pessoas, 
lugares, objetos e situações que levaram àquela sensação. 
• Cheiro de uma comida e seu organismo sofre reações antes mesmo de ele se alimentar. 
• Solução de problemas, à flexibilidade mental, ao julgamento moral e à velocidade de 
processamento de informações. 
• Com o uso continuado, os efeitos de curto e médio prazo vão se acumulando e 
permitem o surgimento de efeitos de longo prazo, que podem durar meses ou anos e 
até mesmo ser irreversíveis. 
Dependência
• Dificuldade de a pessoa parar ou diminuir o consumo pela simples decisão própria, sem 
o recurso de ajuda externa, seja de um especialista, de um medicamento ou de outras 
pessoas. 
• “fissura” ou o desejo irresistível de consumir a substância. 
• É necessário avaliar as consequências de qualquer uso de drogas. 
• Conjunto de fenômenos comportamentais, cognitivos e fisiológicos que se desenvolvem 
após o repetido consumo de uma substância psicoativa. 
• Aumento da tolerância à droga (necessidade de doses cada vez maiores para obter o 
mesmo efeito); · síndrome de abstinência (sintomas corporais como dores, tremores ou 
outros, que ocorrem quando o consumo da droga é interrompido ou diminuído).
• Considerar a qualidade das relações que a pessoa estabelece nos diferentes domínios da vida, como a 
família, a escola, o trabalho e a comunidade. 
• Os fatores de risco e de proteção do uso indevido de drogas estão presentes em todos esses ambientes e, 
por isso, o dependente de drogas ou o usuário que está encontrando problemas deve ser visto na sua 
interação com eles e o seu tratamento deve buscar a formação de uma rede de apoio que coloque 
diferentes profissionais em conexão. 
• Baixa autoestima; falta de autoconfiança; dificuldade de tomar decisões; fatores biológicos; conflitos 
familiares e violência doméstica; fracasso ou exclusão escolar; regras e sanções ambíguas ou 
inconsistentes na família ou na escola; falta de vínculos afetivos com a comunidade; falta de 
consciência dos efeitos das drogas; ausência de participação social e de um projeto de vida. 
• PREVENÇÃO: relacionamento afetivo fortalecido com ao menos um adulto significativo; 
comunicação consistentemente clara de altas expectativas para a criança; oportunidades para participar 
e contribuir significativamente para o seu meio social. 
• OVERDOSE Quando a quantidade de droga foi tão grande que compromete as funções vitais do 
organismo; 
• Atender prioritariamente os sinais vitais. 
• ABSTINÊNCIA: Manifestação psicológica e fisiológica quando a droga é suspensa abruptamente; Os 
sintomas geralmente são opostos aos efeitos agudos da droga; A duração depende da dose, do tempo de 
uso e do indivíduo; O tratamento consiste de descanso, nutrição e fármaco substitutivo (retirando-o 
lentamente). 
• DELIRIUM, DEMÊNCIA, OUTROS TRANSTORNOS COGNITIVOS Confusão, desorientação e 
atividade intelectual reduzida, mas com sinais vitais estáveis e sem síndrome de abstinência; Confusão 
relativa a local, tempo, pessoa, fazer diagnóstico diferencial para outros problemas clínicos que podem ser 
a causa: 
• PSICOSE: Alucinações ou delírios sem insight num individuo acordado, alerta, bem orientado, sinais 
vitais estáveis e sem abstinência; comum em usuários crônicos de depressores ou estimulantes; início 
abrupto (horas ou dias), mudança radical no nível de funcionamento do indivíduo; 
• FLASHBACK Recorrência dos efeitos das drogas na ausência destas (cannabis e alucinógenos); O 
usuário pode apresentar pânico em reação ao flashback. 
OUTROS PROBLEMAS
• Usuários por injeção: hepatite, AIDS, tétano, abscessos, trombose 
venosa, necrose (artéria) com amputação; 
• Usuários que cheiram o pó: destruição de septo; 
• Usuários que fumam: problemas respiratórios; 
• Hemorragia cerebral; Fibrilação cardíaca, parada respiratória, infarto; 
Agressividade, irritabilidade; Bruxismo, lesões na pele; 
• Não usar na gravidez (malformação, aborto).
Adicção (Drogadicção) 
• Adicção e dependência tornaram-se sinônimo. 
• O organismo busca novo equilíbrio - presença da substância 
• A maioria das definições de adicção a drogas ou dependência de substâncias 
inclui descrições do tipo "indivíduo completamente dominado pelo uso de uma 
droga (uso compulsivo)" e vários sintomas ou critérios que refletem a perda de 
controle sobre o consumo de drogas. 
• Neurologicamente a drogadicção deve ser considerada uma doença. 
• Inicialmente, o uso de drogas é um comportamento voluntário mas, com o uso 
prolongado um "interruptor" no cérebro parece ligar-se, e quando o "interruptor" 
é ligado, o indivíduo entra em estado de dependência química caracterizado pela 
busca e consumo compulsivo da droga.
Neuroadaptação
• Organismo desenvolve capacidade de se adaptar à presença dos agentes 
farmacológicos - para reassumir uma função relativamente normal 
• Uma concentração mais alta da droga será necessária para produzir as 
mesmas perturbações funcionais que foram produzidas na primeira exposição 
da célula à droga (Tolerância) 
• Adaptação é tão severa que a célula não pode funcionar normalmente na 
ausência da droga 
• Aumento da eficiência do corpo na metabolização e eliminação da droga
`

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