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1 - João e Eduardo podem efetuar o registro de nascimento de Arthur. No Brasil, a gestação por substituição é permitida em casos específicos, desde que atendidos os requisitos legais. Os requisitos legais incluem: - A gestante de substituição não pode ter vínculo genético com o bebê, ou seja, não pode ser a mãe biológica. - Deve haver um contrato de gestação por substituição, que precisa ser homologado pelo Poder Judiciário. - A gestante de substituição deve ser maior de idade e estar em pleno exercício de seus direitos civis. - Os pais biológicos (João e Eduardo) devem constar como pais no registro de nascimento, e a gestante de substituição não terá vínculo com o bebê após o nascimento. 2 - A orientação do advogado está incorreta. No Brasil, de acordo com a Resolução nº 71/2008 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), não é necessário realizar cirurgia de transgenitalização para alterar o gênero e o nome no registro civil. Basta que a pessoa interessada comprove sua identidade de gênero por meio de laudo médico ou psicológico, e, em seguida, solicite a retificação do registro civil em um cartório de registro civil. A ação judicial não é necessária para essas alterações. 3 - Sim, o reconhecimento espontâneo de filhos na via extrajudicial pode ser realizado em qualquer RCPN do Brasil, independentemente de onde se encontra lavrado o assento de nascimento do reconhecido. Isso está de acordo com a Lei nº 8.560/1992, que regula o registro de nascimento de filhos havidos fora do casamento. 4 - Quando ocorre a adoção de uma criança, o registrador deve proceder à averbação do registro original de nascimento da criança para refletir as informações da nova certidão de nascimento que será emitida após a conclusão da adoção. O novo registro de nascimento deve constar os nomes dos adotantes (Fábio e Clara) como pais da criança. 5 - Tanto o casamento quanto o divórcio devem ser documentados no registro civil. O casamento é documentado por meio do registro de casamento, e o divórcio é documentado por meio de uma averbação no registro de casamento original, indicando a data e as circunstâncias do divórcio. O registro é utilizado para criar um registro oficial da união, enquanto a averbação é usada para atualizar ou modificar informações em registros já existentes. 6 - Para registrar a paternidade de Pedro, com Maria como a declarante e José como o pai biológico, é necessário: - Documento de identificação de Maria. - Documento de identificação de José. - Declaração de reconhecimento de paternidade assinada por José, com firma reconhecida. - Certidão de nascimento de Pedro, onde Maria é a mãe declarante. - Comprovante de residência de Maria. 7 - Para viabilizar o casamento de Betina e Bernardo, mesmo com a distância geográfica, eles podem optar pelo casamento por procuração, que é legalmente permitido no Brasil. Para isso, Bernardo pode nomear um procurador legal, que representará seus interesses na cerimônia de casamento em Ijuí. Essa procuração deve ser lavrada em cartório e atender aos requisitos legais. 8 - A alternativa correta é: b) São registrados no Registro Civil das Pessoas Naturais as interdições, os traslados de assentos lavrados no estrangeiro e em consulados brasileiros e a sentença que determinar a extinção do poder familiar. 9 - A alternativa incorreta é: d) sociedades recreativas sem finalidade de lucro. 10 - Para alterar o nome de Eduarda no registro de nascimento para refletir o nome de solteira de sua genitora Maria Silva Anjos, geralmente, é necessário entrar com uma ação judicial de retificação de registro. Isso ocorre porque a retificação de nome no registro de nascimento exige uma decisão judicial, a menos que seja feita logo após o nascimento e antes do registro original ser finalizado. Portanto, no caso de Eduarda, a alteração provavelmente exigirá uma ação judicial para ser efetivada.
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