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UNICESUMAR 
HERNANDES VIEIRA GARCIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTUDO DE IMPLEMENTAÇÃO DE SISTEMA DE ANÁLISE 
DE CONECTIVIDADE DE REDE GPON NA COPEL TELECOM 
UTILIZANDO VISIO DRAWING CONTROL EM SUBSTITUIÇÃO 
A SISTEMAS GEOGRÁFICOS (SIG) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MARINGÁ-PR 
2014 
II 
 
UNICESUMAR 
HERNANDES VIEIRA GARCIA 
 
 
 
 
 
ESTUDO DE IMPLEMENTAÇÃO DE SISTEMA DE ANÁLISE 
DE CONECTIVIDADE DE REDE GPON NA COPEL TELECOM 
UTILIZANDO VISIO DRAWING CONTROL EM SUBSTITUIÇÃO 
A SISTEMAS GEOGRÁFICOS (SIG) 
Trabalho de Monografia apresentado ao 
Departamento de Engenharia Elétrica do Centro 
Universitário de Maringá do Curso de Graduação 
em Engenharia Elétrica, sob a orientação do Prof. 
MSC Fábio Augusto Gentilin. 
MARINGÁ-PR 
2014 
III 
 
ESTUDO DE IMPLEMENTAÇÃO DE SISTEMA DE ANÁLISE DE 
CONECTIVIDADE DE REDE GPON NA COPEL TELECOM UTILIZANDO 
VISIO DRAWING CONTROL EM SUBSTITUIÇÃO A SISTEMAS 
GEOGRÁFICOS (SIG) 
 
 
Monografia apresentada ao UNICESUMAR – Centro Universitário de Maringá como 
requisito para a obtenção do título de Bacharel em Engenharia Elétrica, sob 
orientação do Professor Engenheiro Mestre Fabio Augusto Gentilin. 
 
Aprovada em: ___/___/______. 
 
 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
 
 
_______________________________________________ 
Eng. MSC. Fabio Augusto Gentilin 
Orientador 
 
 
 
_______________________________________________ 
Eng. Esp. Amauri Luengo Figueira UNICESUMAR 
Convidado 
 
 
 
IV 
 
 
V 
 
 
 
 
“Deus não quer homens que dêem seu coração ao futuro, 
colocando seus tesouros nele. Seu ideal é um homem que, 
tendo trabalhado durante todo o dia pelo bem da posteridade, 
não se preocupe com a questão, deixa o resultado nas mãos do 
Céu, e volta imediatamente à paciência ou gratidão exigida pelo 
momento que está passando.” 
 C. S. LEWIS 
 
 
 
 
VI 
 
AGRADECIMENTOS 
 
 
 
Antes de tudo e todos, agradeço a Deus, pois é por causa Dele que este 
trabalho foi possível. Foi Ele quem me deu sabedoria e mais do que tudo forças e 
amparo durante estes cinco anos em que precisei de sua ajuda e determinação ( ele 
sabe do que falo ) . 
A minha Esposa (Silvana Leghi Garcia) pelo amor, incentivo e paciência 
dedicados, pela privação de muitos momentos em prol dos meus estudos e 
principalmente pela ajuda incondicional neste período, sempre acreditando em mim, 
mais do que eu mesmo. Aos meus filhos verdadeiros milagres de Deus que nem 
sempre entendem, mas observam com respeito e amor, e muitas vezes até 
seguindo os passos do pai. 
Aos meus Pais, que assim como eu se enchem de alegria e orgulho com 
cada conquista dos filhos e que durante todo esse período do curso foram curiosos 
incentivadores incondicionais. 
Ao orientador Prof. Fabio Augusto Gentilin, que mais do que orientar e amigo 
de trabalho, soube conduzir e aconselhar com profissionalismo. Obrigado Fabio, 
pela confiança e paciência; e pelo tratamento sempre cordial. A todos os 
Professores do Curso e colegas de profissão, entre eles Amauri Luengo Figueira e 
Joaquim Martins Junior, obrigado pelo carinho, dedicação, amizade e principalmente 
pela Sabedoria. 
Aos amigos de trabalho na Copel, que sempre me apoiaram neste projeto 
entre eles Reginaldo da Costa Carraro, Luiz Pedro Ré e Claudio Luiz do 
Nascimento. 
Aos amigos e companheiros do Curso pela convivência de um tempo tão 
nosso, pelos cinco anos juntos que marcaram minha vida, a todos que me aceitaram 
mesmo com o meu jeito diferente de ser, entre eles Henrique Tanaka, Juliano 
Martins da Silva e Diego Feriani. A todos os abraços ao fim desta jornada, com 
profundo sentimento de gratidão dedicando-lhes os méritos. 
 
VII 
 
SUMARIO 
 
 
DEFINIÇÃO DE TERMOS ................................................................................................................. IX 
LISTA DE ABREVIATURAS ............................................................................................................... X 
LISTA DE QUADROS ........................................................................................................................ XII 
LISTA DE FIGURAS ......................................................................................................................... XIII 
RESUMO ............................................................................................................................................. XV 
ABSTRACT ........................................................................................................................................ XVI 
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................. 16 
2. REVISÃO DE LITERATURA ........................................................................................................ 19 
2.1 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA EM REDES DE TELECOM ............... 19 
2.2 EVOLUÇÃO DAS REDES ÓPTICAS ................................................................................... 21 
2.3 REDE GPON (GIGABIT PASSIVE OPTICAL NETWORK) ............................................. 22 
2.3.1 Topologia da Rede GPON .............................................................................................. 25 
2.3.2 Elementos de rede GPON .............................................................................................. 27 
2.4 VISIO DRAWING CONTROL ................................................................................................ 32 
3. METODOLOGIA ............................................................................................................................. 35 
3.1 API GRAFICA VERSUS ARQUIVOS ................................................................................... 35 
3.2 O SERVIDOR E A ESTRUTURAÇÃO DA BASE DE DADOS ......................................... 35 
3.3 DESENVOLVIMENTO DO CLIENT ..................................................................................... 38 
3.3.1 Wokspace Gráfico ............................................................................................................ 38 
3.3.4 Barras de Tarefas ............................................................................................................. 40 
3.4 GERAÇÃO AUTOMATICA DIAGRAMA COM LINGUAGEM DE DIAGRAMAÇÃO DOT 
VIA WINGRAPHVIZ ....................................................................................................................... 44 
3.4.1 Diagrama Unifilar: ............................................................................................................. 44 
3.5.2 Diagrama Multifilar: .......................................................................................................... 45 
3.5 STORED PROCEDURES ...................................................................................................... 47 
VIII 
 
3.6 ALGORITMO DE CONEXÃO BASEADO EM EVENTOS ................................................ 48 
3.7 SNMP (SIMPLE NETWORK MANAGEMENT PROTOCOL)............................................ 50 
3.7.1 MIB - Management Information Base ............................................................................ 52 
4. RESULTADOS ............................................................................................................................... 54 
5. CONCLUSÃO ................................................................................................................................. 59 
REFERENCIAS .................................................................................................................................. 60 
ANEXOS .............................................................................................................................................. 62 
ANEXO A – PLOTA POP ..................................................................................................................63 
ANEXO B – PLOTA CABOS ............................................................................................................ 64 
ANEXO C – PLOTA CAIXA .............................................................................................................. 65 
ANEXO D – PLOTA DIO ................................................................................................................... 66 
ANEXO E – PLOTA CONDOMINIO ................................................................................................ 67 
ANEXO F – PESQUISA CAIXA ....................................................................................................... 68 
ANEXO G – PESQUISA POP .......................................................................................................... 69 
ANEXO H – CONDOMINIOS ........................................................................................................... 70 
 
 
 
IX 
 
 
DEFINIÇÃO DE TERMOS 
 
 GPON: Rede óptica passiva com capacidade Gigabit (MARIANO, 2011). 
 PON: Rede óptica passiva. (MARIANO, 2011).Fibra Óptica: A fibra óptica é 
um guia de luz, de formato cilíndrico constituído por dois materiais cristalinos 
concêntricos, tendo o núcleo um índice de refração maior que a casca que a 
envolve para garantir que a luz se propague ao longo do núcleo. (TABINI, 
2000). (CIRIACO, 2014) 
 API: API é o acrônimo de Application Programming Interface ou, em 
português, Interface de Programação de Aplicativos. Esta interface é o 
conjunto de padrões de programação que permite a construção de aplicativos 
e a sua utilização de maneira não tão evidente para os usuários. 
 MULTIPLEXAÇÃO: É uma técnica que nos permite partilhar, fisicamente ou 
logicamente, um meio de comunicação entre duas ou mais conexões lógicas, 
de forma independente e simultânea para cada conexão (TONON, 2014) 
 OTDR: Optical Time Domain Reflectometer, é um equipamento de teste 
utilizado para determinar a perda em emendas, ruptura ou atenuação por KM, 
Indicando também a distancia de cada evento. (TABINI, 2000) 
 SPLITTER: Splitter ou Divisor Óptico é um elemento passivo utilizado em 
Redes PON (Passive Optical Networks ou Redes Ópticas Passivas) que 
realiza a divisão do sinal óptico proveniente de uma fibra para várias outras. 
(FURUKAWA, 2014) 
 
 
X 
 
 
LISTA DE ABREVIATURAS 
 
Aneel Agência Nacional de Energia Elétrica 
ATM Asynchronous Transfer Mode 
BPON Broadband PON 
CAD Computer Aided Design 
DG Distribuidor Geral 
DI Distribuidor Intermediário 
DIO Distribuidor Interno Óptico 
DWDM Dense Wavelength Division Multiplexing 
FSAN Full Services Access Network 
FTTA Fiber-To-The-Apartment 
FTTB Fiber To The Building 
FTTC Fiber To The Curb 
FTTH Fiber To The Home 
GEM GPON Encapsulation Method 
GIS Geographic Information System 
GPON Giga Passive Optical Networks 
ICCP Intercontrol Center Communications Protocol 
IEC International Electrotechnical Commission 
IEDs Intelligent Electronic Devices 
IEEE Institute of Electrical and Electronics Engineers 
IEEE P&E IEEE Power & Energy Society General Meeting 
IP Internet Protocol 
ITU-T International Telecommunications Union – Telecommunication 
Sector 
LAN Local Area Network 
XI 
 
MIB Multi Protocol Label Switching 
NMS Next Generation Networks 
OLT Optical Line Termination 
ONT Optical Network Termination 
ONU Optical Network Unit 
OPGW Optical Ground Wire 
OTDR Optical Time Domain Reflectometer 
PON Passive Optical Networks 
RFC Request for Comments 
SDH Synchronous Digital Hierarchy 
SGBD Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados 
SIG Sistema de Informação Geográfica 
SQL Structured Query Language 
SNMP Simple Network Management Protocol 
TCP Transmission Control Protocol 
TDMA Time Division Multiple Access 
WAN Wide Area Network 
WDM-PON Wavelength Division Multiplexed PON 
XII 
 
LISTA DE QUADROS 
Quadro 1 - Evolução da Tecnologia PON (OLIVEIRA, 2010). .............................................. 24 
Quadro 2 - Características de uma rede GPON (OLIVEIRA, 2010). .................................... 24 
Quadro 3 - Arquivo que deixaram de se utilizados com a integração. .................................. 54 
 
 
 
XIII 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
Figura 1- Rede Óptica da Copel no Estado do Paraná (COPEL TELECOM, 2014). ............ 21 
Figura 2 - Diagrama Simplificado de uma rede GPON (OLIVEIRA, 2010). .......................... 23 
Figura 3- Rede de distribuição para GPON com acopladores simétricos com três estágios de 
distribuição (BARROS, 2008) .............................................................................................. 25 
Figura 4 - Dimensionamento de Recursos (GRACIOSA, 2012). ......................................... 25 
Figura 5 - Splittamento de 1 para 128 fibras (COPEL,2014) ................................................ 26 
Figura 6 – Distribuição Real de uma rede GPON (COPEL 2014)......................................... 27 
Figura 7 - Fibras Ópticas (Copel 2014). ............................................................................... 28 
Figura 8 - Cabo Óptico de 48 fibras (Copel 2014). ............................................................... 28 
Figura 9 - Caixa de Emenda Óptica Aérea Instalada (Copel 2014). ..................................... 29 
Figura 10 - Caixa de Emenda Óptica (Copel 2014). ............................................................. 29 
Figura 11 - Caixas de emenda NAP ..................................................................................... 30 
Figura 12 - Distribuidores Gerais, DG (Copel 2014). ............................................................ 30 
Figura 13 - Cristal do Splitter ............................................................................................... 31 
Figura 14 – Construção de Splitters ópticos 1x4 / 1x2 / 1x32 / 1x8 (Copel 2014). ................ 31 
Figura 15 - 2x DIO de 48 Fibras (Copel 2014). .................................................................. 32 
Figura 16 - Formulas de uma SmarthShape (MICROSOFT,2014). ...................................... 33 
Figura 17 - Base TST relacional (COPEL 2014). ................................................................. 36 
Figura 18 - BASE TSTCARTOGRAFIA (COPEL 2014). ....................................................... 37 
Figura 19 - BASE TSTMETA (COPEL 2014). ...................................................................... 37 
Figura 20 - Ambiente de desenvolvimento do Visual Studio (COPEL, 2014). ...................... 38 
Figura 21 - Base de Dados do Protótipo do Sistema . .......................................................... 39 
XIV 
 
Figura 22 - Workspace de Maringá, Layer GPON x Layer Convencional. ............................ 40 
Figura 23 - Barra Tarefas Vertical (relacional) e Horizontal (cadastro gráfico). .................... 41 
Figura 24 - Grafo gerado pela linguagem DOT (NORTH, 2010). ......................................... 44 
Figura 25 - Diagrama unifilar gerado a parti de uma fibra do cabo. ...................................... 45 
Figura 26 - Diagrama Multifilar gerado a partir da fibra 1 a 12 de um DIO. .......................... 46 
Figura 27 - Mapeamento gráfico automático de splitters ópticos. ......................................... 46 
Figura 28 - Log de eventos com diversos usuários conectados (COPEL,2014). .................. 49 
Figura 29 - Pontos de Conexão (COPEL, 2014). ................................................................. 49 
Figura 30 - Conexão de um cabo de 12 Fibras a uma caixa de emenda.............................. 50 
Figura 31 - OLT ZHONE objeto gerenciado (ZHONE, 2014). ............................................... 52 
Figura 32 - Gerência da OLT equipamento da Zhone. ......................................................... 53 
Figura 33 - Interagindo com o Google Maps. .......................................................................57 
Figura 34 - Integração com Street View. .............................................................................. 58 
 
 
 
XV 
 
GARCIA, Hernandes Vieira. Estudo de Implementação de Sistema de Análise de 
Conectividade de Rede Gpon na Copel Telecom utilizando Visio Drawing Control em 
substituição a Sistemas Geográficos (SIG). 2014. 82 f. Monografia (Dissertação de 
Graduação), Bacharelado em Engenharia Elétrica, Centro Universitário de Maringá – 
UNICESUMAR, Maringá, 2014. 
 
RESUMO 
 
 
Este Trabalho apresenta uma nova abordagem para gerenciamento e integração de 
documentação e projetos de redes ópticas, desenvolvido e aplicado para a Rede 
GPON da Copel. A solução uni recursos de automação de aplicativos de desenhos 
Vetoriais como o Visio Drawing Control , linguagens de diagramação DOT e Neato a 
programação orientada a objeto, gerando um ambiente Virtual onde cada elemento 
de desenho (DIO´s, Caixas de emenda, Cabos ópticos, Clientes, Projetos de 
Prumadas de Condomínios etc...) possa ser explorado como um objeto real, com 
propriedades próprias sensíveis a eventos. Para demonstrar as vantagens do 
emprego do sistema em Telecomunicações em substituição a sistemas de 
Georreferenciamento, é feito um breve estudo de sistemas GIS e a evolução das 
tecnologias nas redes ópticas, assim como das novas tecnologias de acesso PON 
(Passive Optic Network). É um trabalho criativo que integra Banco de Dados de 
forma gráfica e transparente, facilitando a compreensão e recuperação de 
informações de uma rede de telecomunicações ponto a ponto ou multiponto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Palavras chave: Tecnologia GPON, Sistemas de Comunicação, Sistemas de 
Informação Geográfica (SIG) 
XVI 
 
GARCIA , Hernandes Vieira . Study of Implementation Analysis of GPON Network 
Connectivity System at Copel Telecom using Visio Drawing Control in lieu of 
Geographical Systems (GIS ) . 2014 82 f . Monograph ( Master's Degree ) , Bachelor 
of Electrical Engineering , University Center of Maringa - UNICESUMAR , Maringa , 
2014 . 
 
ABSTRACT 
 
 
This work presents a new approach to managing and integrating documentation and 
optical networking projects, developed and applied for GPON Network Copel. The 
solution include automation features of vector drawing applications like Visio Drawing 
Control , diagramming languages Neato DOT and the object-oriented programming , 
creating a virtual environment where each design element ( DIO's , splice boxes , 
optical cables , clients , Projects plumb Condominium etc ... ) can be exploited as a 
real object , sensitive to events with own properties . To demonstrate the advantages 
of using the system in Telecommunications replacing systems Georeferencing is 
done a brief study of GIS systems and the evolution of technology in optical 
networks, as well as new technologies for PON (Passive Optic Network) access. It is 
a creative work that integrates database graphically and transparently, facilitating 
understanding and retrieval of information in a telecommunications network point to 
point or multipoint. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Keywords: GPON Technology, Communication Systems, Geographic Information 
Systems (GIS)
16 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
Os sistemas de telecomunicações foram implantados inicialmente na Copel 
sobre infraestruturas de radio e micro-ondas no período de 1970. A empresa 
mantinha a rede própria devido a confiabilidade do sistema que era empregado em 
canais de operação da Geração, Transmissão e Distribuição do sistema Elétrico 
(COPEL TELECOM, 2014) . Frente as opções de mercado dos anos 80 a COPEL 
(Companhia Paranaense de Energia) passou a utilizar fibras ópticas passando a 
implantar uma nova infraestrutura diferenciada no estado do Paraná utilizando-se de 
Cabos OPGW (Cabo Guarda da alta Tensão) e auto sustentáveis. Em função da alta 
capacidade desse sistema, em 1998 a Copel criou sua própria Empresa de 
Telecomunicações (Copel Telecom), sendo a primeira empresa derivada do setor 
elétrico a obter a licença da ANATEL para prestação de serviços especializados, 
atendendo não só as demandas internas como também externas como operadoras 
de Telecomunicação (GVT, TIM, VIVO, Embratel, Telefônica etc..) provedores de 
internet, Bancos, Escolas Estaduais, órgão públicos etc. 
Hoje a Copel Telecom esta presente nos 399 municípios do estado do Paraná 
e devido ao crescimento da rede inúmeros arquivos são criados diariamente, 
tornado o ato de documentar algo complexo e cansativo. A ativação de clientes gera 
atualizações de documentação das caixas de emenda, DIO`s(distribuidores ópticos 
internos), diagrama unifilares, diagramas multifilares e diagramas de canalização. Os 
arquivos consistem desde diagramas em Visio, CAD e planilhas que apesar de 
serem valiosos para operação e implantação não oferecem uma forma estruturada 
de se recuperar as informações. Desenhar diagramas toma muito tempo, sendo que 
figuras desconexas (vetoriais ou bitmaps) em arquivos individuais não permitem 
gerar relatórios ou realizar pesquisas de elementos de rede. Essa falta de integração 
dificulta o entendimento global de como a rede se interconecta física, geográfica e 
logicamente. 
Atualmente a Copel esta investindo em uma nova tecnologia de rede, a 
GPON (Gigabit Passive Optical Network) que permitirá a empresa atender não 
apenas clientes corporativos como também pessoas físicas através de circuitos 
FTTH (Fiber To The Home). Com essa nova tecnologia, a Copel poderá oferecer 
17 
 
banda larga, telefone e vídeo em um mesmo pacote para pessoas físicas, com a 
fibra óptica chegando diretamente em condomínios e casas (COPEL TELECOM, 
2014). 
 Na tentativa de documentar a rede GPON inúmeros diagramas desconexos 
estão sendo gerados, implicando na mesma dificuldade que ocorreu na implantação 
da rede convencional. Foram realizadas Implementações de Sistemas via Banco de 
Dados buscando a integração porem o cadastro e consulta da canalização feitos em 
linhas de texto alfanuméricos é difícil de ser interpretado, o que causa ainda a 
dependência do técnico aos diagramas. Como solução interna foi adotado o Sistema 
de Geoprocessamento da própria Copel utilizado na rede elétrica baseado em 
ArcGIS da empresa ESRI e customizado para Telecomunicações pela área de TI da 
própria Copel . Porem como o sistema SIG é pesado e de difícil interpretação devido 
a sua natureza geográfica os técnicos além de usar o SIG da COPEL, se veem 
obrigados a utilizar diagramas unifilares, diagramas de conectividade e diagramas 
em blocos gerados em aplicativos de desenhos como CAD e Visio . Estes 
documentos em arquivos facilitam o entendimento da rede uma visão topológica e 
conectiva da rede difícil de ser alcançada no SIG (GEO Copel Telecom). 
Para discorrer sobre a estruturação da implementação é necessário porem 
fazer um estudo da topologia da rede GPON e seus elementos passivos e ativos, a 
fim de se entender o ambiente virtual. Para entender a implementação se faz 
necessário, alem é claro de estudar todas as variáveis possíveis em uma rede 
óptica, a fim de se levar a flexibilidade ante a simulação de qualquer necessidade 
que possa vir a ser agregada ou executada na rede. O protótipo do sistema suporta 
todas conexões ponto e multiponto que a rede GPON exige, alem de atender as 
necessidades de projeto e manutenção que a tecnologia trouxe a Copel. 
 O objetivo deste trabalho é o estudo da implementação de um novo sistema 
totalmente dedicado às necessidades de uma rede óptica de Telecomunicações. 
Para explorar as possibilidades foi desenvolvido um protótipo que uni recursos de 
API de aplicativos de desenho a um SGDB (Sistema Gerenciador de Banco de 
Dados) de forma leve e transparente, explorando as possibilidades do Visio Drawing 
Control para criar um Workspace (área de trabalho) de fácil navegação. A 
implementação realizada visou a integração tantoda documentação da rede GPON 
quanto a da rede convencional , de forma gráfica porem leve. 
18 
 
A finalidade principal foi criar um sistema multiusuário utilizando o Visio 
Drawing Control, que obtivesse uma interface mais leve que um padrão SIG e que 
trouxesse um ganho no desenvolvimento de projetos de implantação assim como um 
entendimento e visualização da rede, que a presente forma baseada em arquivos e 
SIG não proporcionam. Para isso foi desenvolvida uma API gráfica e leve, alem de 
processos de automatização dedicados para consulta e cadastro de redes ópticas 
com ferramentas de análise de conectividade. 
 
19 
 
2. REVISÃO DE LITERATURA 
 
 Neste capitulo serão apresentados o conceito de Sistemas de Informação 
Geográfica (SIG) e sua aplicação em redes de Telecomunicações, uma pequena 
introdução a redes ópticas e a atual rede de acesso óptica GPON, seu 
funcionamento e topologia além do Visio Drawing Control ferramenta utilizada no 
Sistema. 
2.1 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA EM REDES DE TELECOM 
 
Um Sistema de Informação Geográfica (SIG) também conhecido como GIS 
(Geograph Information System) pode não ser a ferramenta ideal para tratar todas as 
necessidades de um sistema integrado de telecomunicações, porem existe muitos 
conceitos do Geoprocessamento que se faz necessário no do dia a dia, para as 
tomadas de decisões da operação de uma rede de telecomunicações. Por outro 
lado, existem recursos de um SIG que tem um custo elevado em desempenho, mas 
que traz poucos benefícios para área de Telecomunicações, porem é interessante 
explorar alguns aspectos do SIG até mesmo para poder diferenciá-lo do sistema 
aqui proposto. 
Num SIG a informação geográfica é organizada em camadas ou níveis de 
modelos espaciais informação (layers), consistindo cada uma num conjunto 
selecionado de objetos associados e respectivos atributos. O mundo real pode ser 
modelo espacial representado em forma de imagem/raster ou de vetores (PINTO, 
2009). 
É justamente essa representação vetorial que exploramos para representar os 
objetos de rede e elementos cartográficos. Segundo Camara (2001, p18) no modelo 
vetorial, a localização e a aparência gráfica de cada objeto são representadas por 
um ou mais pares de coordenadas. Este tipo de representação não é exclusivo do 
SIG: sistemas CAD e outros tipos de sistemas gráficos também utilizam 
representações vetoriais. 
O modelo vetorial é bastante intuitivo para engenheiros e projetistas, embora 
estes nem sempre utilizem sistemas de coordenadas ajustados à superfície da Terra 
para realizar seus projetos, pois para estas aplicações um simples sistema de 
20 
 
coordenadas cartesianas é suficiente. Para entender o processo traduzir o mundo 
real para o ambiente computacional (Gomes e Velho, 1995), cita o “paradigma dos 
quatro universos” que são: 
 O universo do mundo real, que inclui as entidades da realidade a serem 
modeladas no sistema; 
 O universo matemático (conceitual), que inclui uma definição matemática 
(formal) das entidades a ser representadas; 
 O universo de representação, onde as diversas entidades formais são 
mapeadas para representações geométricas e alfanuméricas no 
computador; 
 O universo de implementação, onde as estruturas de dados e algoritmos 
são escolhidos, baseados em considerações como desempenho, 
capacidade e tamanho de dados. 
Essa capacidade de um SIG representar um objeto do mundo real através de 
um símbolo e de expressar sua localização geográfica em uma cartografia é muito 
importante no gerenciamento de uma rede, principalmente na tomada de decisões 
de expansões de rede e em manutenções de emergência, como por exemplo 
realocar um cliente em outra malha afetada para outra. Porém os artifícios utilizados 
em um SIG padrão para armazenamento dessa informação vetorial pode ser bem 
mais complexa do que realmente é necessário para um sistema cartográfico simples. 
Segundo Camara (2001,p18) o uso de vetores em SIG é bem mais sofisticado do 
que o uso em CAD, pois em geral SIG envolve volumes de dados bem maiores, e 
conta com recursos para tratamento de topologia, associação de atributos 
alfanuméricos e indexação espacial. 
Na verdade a exatidão da referencia geográfica dos elementos de rede em 
um SIG pode até dificultar tomada de decisões. Por exemplo, quando os cabos de 
malhas diferentes são cadastrados exatamente nas cordoalhas dos posteamentos 
nos arruamentos, isto dificulta a visão topológica da rede, sendo difícil análise de 
qual cabo esta em determinada malha, ou até mesmo se existe mais de um 
segmento no mesmo trecho. 
 Existem SIG’s baseados em CAD, porem as informações geográficas nesse 
padrão ficam armazenadas em arquivos, diferentemente do Sistema aqui proposto 
que apresenta seus meta-dados Geográficos e objetos gráficos em Base própria. 
21 
 
Esta alternativa de arquitetura tem um grandes problemas que é a grande facilidade 
que se tem em introduzir inconsistências no banco de dados geográfico, bastando 
algum usuário ter acesso aos dados acessando os arquivos gráficos diretamente. 
Por exemplo, se alguma entidade gráfica for deletada, o registro alfanumérico 
correspondente ficará isolado. 
2.2 EVOLUÇÃO DAS REDES ÓPTICAS 
 
Durante os anos 90 difundiu-se a tecnologia de redes ópticas em nível de 
redes determinísticas com a utilização de SDH (Synchronous Digital Hierarchy) 
hierarquia que permite a multiplexação em banda Larga, a interconexão entre 
cidades, criando rotas de proteção, DWDM (multiplexação densa por comprimento 
de onda), amplificação óptica, trazendo consigo um aumento na capacidade e 
confiabilidade da rede, ou seja interconexões a nível de backbones da próprias 
operadoras. 
Hoje no estado do Paraná conforme consta no site da COPEL 
Telecomunicações (PARANÁ, 2014) tem-se uma rede de Fibras Ópticas, distribuídas 
num backbone de 9.325 km de cabos de longa distância. Desde dezembro de 2012, 
a empresa viabiliza o Sistema de Transporte para todos os 399 municípios, inclusive 
as ilhas do litoral, conforme Figura 1. 
 
 
Figura 1- Rede Óptica da Copel no Estado do Paraná (COPEL TELECOM, 2014). 
22 
 
Porem toda essa evolução aconteceu na camada CORE (backbone) das 
operadoras, apesar de toda esta infraestrutura a oferta de serviços a clientes 
diretamente com fibra óptica ficou relegada a empresas e provedores de internet que 
realmente precisavam de uma banda maior. Com o tempo se difundiu a idéia do uso 
da arquitetura Fast-Ethernet, com velocidades de até 100 Mbps, para as redes LAN. 
Já nos dias de hoje a demanda de largura de banda é maior, devido ao incremento 
de novos serviços a rede, tais como televisão digital, telefonia IP, videoconferência, 
etc. (BONILLA, 2008). 
Ainda segundo o mesmo autor a rede de fibra óptica possui largura de 
banda ilimitada e isso a indica como sendo a solução para o fornecimento de banda 
larga, principalmente para os pontos de gargalo provocado pelo envio de serviços de 
alta velocidade e também como solução para suportar as novas aplicações que vão 
surgindo. 
Devido a essa necessidade de agregação de serviços via mundo IP, o 
mercado passou a oferecer seus serviços não mais em redes determinísticas, mas 
em redes baseadas em pacotes (redes estatísticas) e o conceito de FTTH (Fiber-to-
the-Home), ou seja, a fibra chegando diretamente na casa do cliente, passou a ser 
viável, já que serviços entregues em alta velocidade em pares metálicos e cabos 
coaxiais são suscetíveis a interferência eletromagnéticas o que dificulta manter as 
altas taxas de transmissão na qualidade contratada pelo cliente final. A rede óptica 
chegando diretamente no cliente permite uma maior largura de banda, um rápido 
fornecimento de serviços e garantia de qualidade de serviços. 
 
2.3 REDE GPON (GIGABIT PASSIVE OPTICAL NETWORK) 
 
Com o passar dos anos muitas tecnologias envolvendo meios de 
comunicação surgiram,algumas não perduraram por muito tempo, mas há muito 
vem se falando na topologia GPON (Gigabit Passive Optical Network), ou seja, uma 
rede de acesso óptica passiva com capacidade Giga bit. 
Segundo Sanchez (2004, p18), publicado no site Teleco: em seu artigo PON: 
Redes Ópticas de Acesso de Baixo Custo, afirma: 
 
“O grande desafio nos dias atuais é estender a transmissão óptica até o 
usuário final (residência e empresas) com uma solução viável do ponto de 
23 
 
vista financeiro para os provedores de conectividade. Uma solução que 
viabilize financeiramente este desafio é composta pelo compartilhamento da 
enorme capacidade da fibra óptica entre os usuários e seus grupos, pela 
amortização adequada dos custos dos equipamentos através do ganho de 
escala no atendimento das demandas (atuais e potenciais), pela 
flexibilidade e otimização do uso da fibra através da alocação dinâmica da 
banda, e pela diversificação dos serviços e viabilidade de criação de um mix 
de portfólio para balanceamento das opções ofertadas. A tecnologia PON 
oferece esse tipo de solução”. 
 
Segundo Oliveira (2010) uma rede PON (Passive Optical Network) não utiliza 
componentes elétricos para fazer a distribuição do sinal. Possuem em sua 
arquitetura equipamentos passivos usados principalmente como uma solução de 
acesso à última milha (Last-Mile), que leva as informações mais próximas do cliente, 
tem a possibilidade de entregar altas taxas de velocidade para banda larga. 
Também por utilizar uma configuração de rede ponto-multiponto, uma única fibra é 
compartilhada por diversos pontos finais de atendimento (residências e empresas), 
veja Figura 2. Assim, pode-se usar no armário de distribuição diversos divisores 
ópticos (splitters) na mesma fibra resultando em divisões de 4, 8, 16, 32 ou 64 fibras 
para saída. 
 
 
 
Figura 2 - Diagrama Simplificado de uma rede GPON (OLIVEIRA, 2010). 
 
O GPON segue a regulação da ITU-T G984.1 e implicou em um avanço 
grande comparado ao BPON, tanto em largura de faixa quanto em eficiência de 
banda, mediante o uso de pacotes maiores e de comprimentos variáveis. GPON 
também implicou no uso de lasers mais custosos e de alta velocidade nas Unidades 
de Rede de Acesso (URA’s). Veja no Quadro 1 a evolução da tecnologia PON. 
 
24 
 
 
Quadro 1 - Evolução da Tecnologia PON (OLIVEIRA, 2010). 
 
 
A Rede Óptica Passiva Gigabit tem por capacidade transmitir maiores 
velocidades de banda nas redes de acesso. Surgiu para superar o BPON e EPON, 
com a ideia principal de transmitir comprimentos de pacotes variáveis a taxa de 
Gigabit por segundo, para isso o grupo FSAN (Full Services Access Network) reuniu 
esforços e em abril de 2001 começou a desenvolver novas padronizações, sendo 
posteriormente aprovadas e publicadas pela ITU-T na série de recomendações para 
aplicação de um GPON, sendo os padrões G984.1 a G984.4, publicados no primeiro 
semestre de 2008. 
 
 
 
Quadro 2 - Características de uma rede GPON (OLIVEIRA, 2010). 
 
25 
 
2.3.1 Topologia da Rede GPON 
 
O sistema GPON é composto por um Terminal de Linha Óptica (Optical Line 
Terminal – OLT), instalado num site central da operadora, e por diversos (ONU - 
Optical Network Units ou ONT - Optical Network Terminal) localizados em 
condomínios, gabinetes nas calçadas, sites e residências, veja a topologia na Figura 
3. 
 
Figura 3- Rede de distribuição para GPON com acopladores simétricos com três 
estágios de distribuição (BARROS, 2008) 
 O sinal óptico é transmitido pelo OLT por uma única fibra. A essa fibra são 
feitas derivações através do uso de divisores ópticos passivos (POS - Passive 
Optical Splitter) para conectá-la às ONU's e ONT's. Cada ONU e ONT transmite e 
recebe um canal óptico independente e prove para os usuários finais alocação 
dinâmica de banda entre 1Mbit/s e 1Gbit/s, para as aplicações de voz,dados e vídeo 
(SANCHES, 2004). 
 A vantagem nessa tecnologia é um melhor aproveitamento das fibras do cabo 
óptico, tornando o custo de acesso em fibra óptica mais viável para atender clientes 
em uma determinada área simultaneamente. 
 
Figura 4 - Dimensionamento de Recursos (GRACIOSA, 2012). 
 
26 
 
Ainda segundo Sanches (2014, p.3) a arquitetura ponto-multiponto permite 
que uma única fibra seja compartilhada por múltiplos pontos finais (residências e 
empresas), não existindo elementos ativos entre o equipamento OLT e os elementos 
ONU's e outras OLT's (os divisores ópticos são elementos passivos) e com isto 
economizando energia, espaço em sites e manutenção de equipamentos 
eletrônicos, veja o níveis de splittamento na Figura 5. 
 
SDN-01 (1) - tr. 1
SDN-01A01 (1) - tr. 1
SDN-01A01 (2) - tr. 2
SDN-01A02 (1) - tr. 1
SDN-01A02 (2) - tr. 2
SPLITTERS SP01, S01 e S02
1
01 
Cx: A
02 
SDN-01S01
1
01 
02 
Cx: A
SDN-01S02
1
01 
02 
SDN
SDN-01SP01
SDN-01 (2) - tr. 1
OLT1 – 0/1/0
SDN-01AA01 (1 a 6)
SDN-01AA02 (1 a 6)
SDN-01AA03 (1 a 5)
Cx: AA
SDN-01S0101
1
01 a 06
07 a 12
13 a 17
18 a 22
23 a 27
SDN-01AA04 (1 a 5)
SDN-01AA05 (1 a 5)
28 a 32 SDN-01AA06 (1 a 5)
SDN-01AB01 (1 a 6)
SDN-01AB02 (1 a 6)
SDN-01AB03 (1 a 5)
Cx: AB
SDN-01S0102
1
01 a 06
07 a 12
13 a 17
18 a 22
23 a 27
SDN-01AB04 (1 a 5)
SDN-01AB06 (1 a 5)
28 a 32 SDN-01AB07 (1 a 5)
SDN-01AC01 (1 a 6)
SDN-01AC02 (1 a 6)
SDN-01AC03 (1 a 5)
Cx: AC
SDN-01S0201
1
01 a 06
07 a 12
13 a 17
18 a 22
23 a 27
SDN-01AC04 (1 a 5)
SDN-01AC05 (1 a 5)
28 a 32 SDN-01AC06 (1 a 5)
SDN-01AD01 (1 a 5)
SDN-01AD02 (1 a 5)
SDN-01AD03 (1 a 5)
Cx: AD
SDN-01S0202
1
01 a 05
06 a 10
11 a 15
16 a 20
21 a 24
SDN-01AD04 (1 a 5)
SDN-01AD05 (1 a 4)
25 a 28 SDN-01AD06 (1 a 4)
29 a 32 SDN-01AD07 (1 a 4)
 
Figura 5 - Splittamento de 1 para 128 fibras (COPEL,2014) 
 
Na figura a seguir é apresentado um exemplo real de um diagrama multifilar 
de parte de uma rede GPON da COPEL demonstrando o atendimento de uma área 
com apenas uma fibra saindo da estação e sendo splittadas nas caixas. 
 
27 
 
( 
X
 m
)
S
D
N
-0
1
A
0
1
 -
 t
r.
 1
AB
( X m)
SDN-01A01 - tr. 2 ( X m)
COPEL
SDN
A
SDN-01 tr. 1 ( X m)
S
D
N
-0
1
A
0
3
 -
 t
r.
 1
( 
X
 m
)
( X m)
( X m)
( X m)
( X m)
SDN02-01AF01
AF
SDN-01A04 - tr. 2 ( X m)
( X m)
( X m)
AG
45 a 50
5 a 7
51 a 56
( X m)
( X m)
( X m)
SDN02-01AE02
AE
SDN-01A03 - tr. 2 ( X m)
( X m)
39 a 44
67 a 72
2 a 4
67 a 72
S
D
N
-0
1
A
0
2
 -
 t
r.
 1
( X m)
( X m)
SDN02-01AD01
67 a 72
( X m)
( X m)
( X m)
( X m)
( 
X
 m
)
S
D
N
-0
1
A
0
4
 -
 t
r.
 1
( 
X
 m
)
SDN02-01AH01
AH
( X m)
( X m)
( X m)
( X m)
( X m)
Consultar projeto 
específico da rede 
subterrânea
( X m)
( X m)
AA
( X m)
( X m)
( X m)
( X m)
( X m)
( X m)
( X m)
AC
( X m)SDN02-01AC01
( X m)
( X m)
( X m)
( X m)
( X m)
( X m)SDN02-01AB01
SDN-01A04 - tr. 3 ( X m)
SDN-01 tr. 2 ( X m)
73 a 144 1 a 72
57 a 66
63 a 72
AD
SDN02-01AA01
SDN02-01AA05
SDN02-01AA04
SDN02-01AA03
SDN02-01AA02
SDN02-01AA06 SDN02-01AB06
SDN02-01AB05
SDN02-01AB04
SDN02-01AB03
SDN02-01AB02
SDN02-01AC07
SDN02-01AC06
SDN02-01AC05
SDN02-01AC04
SDN02-01AC03
SDN02-01AC02
( X m)
SDN02-01AD02
SDN02-01AD03
SDN02-01AE03
SDN02-01AE01
SDN02-01AE04
SDN02-01AE05
SDN02-01AE06
SDN02-01AF02
SDN02-01AF03
SDN02-01AF04
SDN02-01AG01
SDN02-01AG01
SDN02-01AG01
SDN02-01AG01
SDN02-01AG01
SDN02-01AG01
( X m)
( X m)
( X m)
SDN02-01AH02
SDN02-01AH03
SDN02-01AH04
Estação de 
origem
Fibras Destino 
clientes
Caixas de 
emenda
 
Figura 6 – Distribuição Real de uma rede GPON (COPEL 2014). 
 
 
2.3.2 Elementos de rede GPON 
 
 Abaixo, uma síntese de alguns elementos de rede, com objetivos de facilitar a 
compreensão nas seções seguintes: 
 Fibra óptica: A Fibra Óptica corresponde ao meio onde a potencia luminosa, 
injetada pelo emissor de luz, é guiada e transmitida até o fotodetector. 
Formada por um núcleode material dielétrico (em geral Vidro) e por uma 
casca de material dielétrico (vidro ou plástico) com índice de refração 
ligeiramente inferior ao núcleo, a fibra propaga a luz por reflexões sucessivas 
28 
 
(TABINI, 1990).Em telecomunicações a longa distancia usamos a fibra do tipo 
Monomodo com abertura numérica do núcleo de 2µ a 10µ metros. 
 
 
Figura 7 - Fibras Ópticas (Copel 2014). 
 
 Cabos: São cabos ópticos de capacidade variada de 6, 12, 24, 36, 48, 72, 
144 fibras ópticas. Dentro destes as fibras ficam em tubos onde as sequencia 
destas são determinadas por código de cores. Na figura baixo um cabo de 48 
fibras com 12 fibras em cada tubo. 
 
Figura 8 - Cabo Óptico de 48 fibras (Copel 2014). 
 
 Caixas de emenda de passagem: Utilizada para emenda de cabos ópticos, 
hermeticamente fechada contra umidade. Pode ser aérea ou subterrânea. 
29 
 
Essas caixas podem conter splitters ou não sendo apenas caixa de 
passagem, como por exemplo, fim de bobina de cabo óptico no lançamento. 
 
 
Figura 9 - Caixa de Emenda Óptica Aérea Instalada (Copel 2014). 
 
 
Figura 10 - Caixa de Emenda Óptica (Copel 2014). 
 
 Caixas de emenda NAP: Utilizada para emenda de cabos para acesso a 
clientes, realizando-se a sangria, ou seja, todas as fibras continuam passando 
direto e só é quebrada a fibra que se deseja extrair. Normalmente daí sai os 
cabos ópticos Drop para acesso ao cliente, pode ou não conter splitters. É 
uma caixa aérea onde as fusões tem de ser realizadas na altura em escada 
ou cesto sem contato com o solo. 
 
30 
 
 
Figura 11 - Caixas de emenda NAP 
 
 Distribuidores Gerais: Utilizados normalmente em condomínios em DG 
primários ou secundário de prédios. Normalmente nesses elementos de rede 
chegam cabos da rua com duas ou seis fibras e realiza-se splittamento para 
um cabo de distribuição (prumada) de 48 fibras, ver ANEXO H – 
CONDOMINIOS 
 
Figura 12 - Distribuidores Gerais, DG (Copel 2014). 
 
 Splitters: Nos primeiros sistemas de fibras ópticas, o divisor óptico não era 
necessário visto que se transportava o sinal óptico apenas entre dois pontos. 
Agora muitos dos serviços requerem acesso a diversos terminais, e um 
divisor óptico conectado a essa rede possibilita a divisão do sinal em 1x4, 
1x8, 1x16, 1x32 ou 1x64, ou seja, uma única fibra é capaz de ter mais 64 
31 
 
fibras de saída para atendimento após passar por um divisor óptico, chamado 
também de Splliter (OLIVEIRA, 2010). 
 
 
Figura 13 - Cristal do Splitter 
 
Exemplo real de splittamento realizado na Copel, utilizando splitters 1:2 (1 para 
2) e 1:32 (1 para 32) resultando em 64 clientes por porta no equipamento. 
 
 
Figura 14 – Construção de Splitters ópticos 1x4 / 1x2 / 1x32 / 1x8 (Copel 2014). 
 
 DIO (Distribuidor Interno Óptico): O DIO (Distribuidor Interno Óptico) 
possibilita a interconexão dos cabos de distribuição da rede com os cordões 
ópticos de manobra utilizados nos pontos de conexão cruzada (FURUKAWA, 
2014). Existem DIO’s de varias (12, 24, 36, 48, 72, 84,144) capacidades, 
normalmente alocados na estação de origem. 
32 
 
 
Figura 15 - 2x DIO de 48 Fibras (Copel 2014). 
 
2.4 VISIO DRAWING CONTROL 
 
O Visio é um aplicativo de desenho vetorial muito utilizado por técnicos e 
engenheiros para criar diagramas e fluxogramas nas áreas de engenharia e ciências 
da Computação. Foi desenvolvido pela empresa VISIO Corporation e que foi 
adquirida pela Microsoft em 2000 e dai então passou a se chamar Microsoft Visio e a 
fazer parte do Microsof Office. 
Segundo a Microsoft (2001, p. 4) : 
Você pode automatizar tarefas usando automação para incorporar a 
funcionalidades no visio, simplesmente usando seus objectos. Se você 
estiver familiarizado com Visual Basic for Applications, você usa objetos 
toda vez-controles, botões de comando, formularios, banco de dados e 
campos. Todavia voce pode escrever programas que controle o VISIO em 
qalquer linguagem que suporta Automação como um controle. 
 
Como a propria Microsoft cita acima voce pode criar programas que controle o 
VISIO e que estenda a funcilonalidade do aplicativo para desenvolver uma solução 
poderosa. Explorando o aplicativo e descobrimos que existe um ambiente de 
desenvolvimento incorporado no qual possibilita escrever macros em VBA(Visual 
Basic for Applications), ou ate mesmo incorporar codigos excritos em vb ou em C++, 
porem o que poucos sabem e que se pode explorar os beneficio da API (Application 
Programming Interface) do Visio sem ter de escrever codigos exatamente dentro ou 
33 
 
para o aplicativo. Se você estender as funcionalidades do Visio poderá criar grandes 
funcionalidades, mas estará sempre correndo o risco de ser refém do aplicativo. 
Mesmo usando a automação do Visio e mudando suas características internas 
através de linguagem de programação você sempre terá de rodar o aplicativo, e 
dependendo de sua necessidade, mesmo que você não precise, estará rodando o 
Visio completo com todos os recursos desenvolvidos, e sendo que você sempre será 
um “convidado” no aplicativo. 
Ainda segundo a Microsoft (2001, p14) : 
Uma das grandes vantagens da API do VISIO é a tecnologia 
SmarthShapes, que possui todo um padrão de meta dados criado. Usando 
VISIO SmarthShapes technology , você pode desenvolver formas que 
comportam-se como objetos que representam o mundo real, modelando 
suas características que terão significados para os diagramas que você 
precisa criar. você faz isso, definindo fórmulas que fazem as formas se 
comportam da maneira que eles deviam de acordo com as regras de 
projeto, códigos ou princípios que se aplicam aos objetcts correspondentes. 
 
Realmente a SmartShapes é uma grande vantagem, e podemos utilizar esses 
recursos sem ter de programar dentro do aplicativo Visio. Em vez de fazer um 
programa que controle o aplicativo, podemos criar um programa que incorpore a 
API, ou seja em vez de sermos o convidado de um aplicativo passamos a ser o 
anfitrião de sua API. 
 
Figura 16 - Formulas de uma SmarthShape (MICROSOFT,2014). 
 
Uma das formas de se fazer isso é utilizando o Visio Drawing Control , dessa 
forma passamos a ter total controle, incorporando os recursos da SmartShapes ao 
34 
 
nosso sistema sem ter o riscos de estar hospedado em uma aplição, ou seja ser 
refem do aplicativo. 
Sobre o uso do Visio Drawing Control a Microsoft publicou em seu site da 
MSDN DEV CENTER (MICROSOFT, 2014). 
O Visio Drawing Control é um controle do Microsoft ActiveX que fornece 
total acesso ao modelo de objeto do Visio (API) e à interface de usuário, de 
modo que seja possível integrar a interface de usuário do Visio, personalizar 
sua aparência e automatizar o Visio em seus aplicativos. Usando este 
controle, você pode inserir a funcionalidade completa da superfície de 
desenho do Visio em seus aplicativos. É possível beneficiar-se do modelo 
de objeto completo do Visio (API) e selecionar os aspectos da interface de 
usuário do Visio que você deseja expor para integrar de maneira mais 
eficiente e uniforme o Visio na interface de usuário de seu aplicativo. 
Na verdade mesmo que não se utilize arquivos para armazenar as 
SmarthShapes, você pode utilizar o modelo como base para seu projeto e 
armazenar tais propriedades em uma base de dados de um SGBD, sem ter 
dependência de arquivo gráficos pesados . 
 
35 
 
3. METODOLOGIA 
 
 Esse trabalho se caracteriza como um projeto de pesquisa exploratória, 
realizada quando o tema escolhido, por ser novo, ainda não possui suficientes fontes 
de referencia e não apresenta hipóteses consistentes para servir de ponto de partida 
para pesquisa (JUNIOR, 2013). Essa pesquisa relata desenvolvimento de uma nova 
abordagem para documentação da Rede GPON da Copel Telecomunicações, no 
Estado do Paraná. Para isso foi desenvolvido um protótipo de sistema para ser 
possível avaliar o desempenhoda proposta que auxiliara a documentação, 
planejamento a manutenção e operação dos elementos de rede afim de melhorar os 
índices de tempo de atendimento tanto na implantação como manutenção do 
sistema óptico, alem de permitir que empresas terceirizadas tenham acesso aos 
recursos de forma sistemática para consulta e cadastro de projetos na nova rede. 
3.1 API GRAFICA VERSUS ARQUIVOS 
 Visio Drawing Control é uma ótima ferramenta a nível de aplicativo, servindo 
como uma biblioteca de recursos gráficos muito versátil, porem a nível de sistema 
depender apenas de arquivos gráficos gerados pela API é muito arriscado, por isso 
para implementação do protótipo optamos pelo sistema não gerar arquivos gráficos 
através da API . Foi desenvolvida uma linguagem de meta dados armazenável, que 
constrói comandos através da detecção de eventos e reconstroem objetos gráficos e 
sua conectividade na tela durante a carga da cidade no Workspace. Assim como é 
possível reconstruir os elementos gráficos na tela, também é possível alterar os 
metas dados na base de dados apenas manipulando os objetos gráficos na API. 
Resumindo, todos os desenhos criados são armazenados em forma de comandos 
alfanuméricos que permitem a sua rápida reconstrução gráfica durante a carga do 
sistema. 
3.2 O SERVIDOR E A ESTRUTURAÇÃO DA BASE DE DADOS 
Como servidor foi escolhido o SGBD (Sistema de Gerenciamento de Banco 
de Dados) MYSQL. O sistema foi desenvolvido por David Axmark, Allan Larsson e 
Michael “Monty” Widenius, na década de 90 e aperfeiçoado pela empresa sueca 
MySQL AB fundada pelos criadores. Após, a empresa foi comprada pela Sun 
36 
 
Microsystems e, em janeiro de 2010, integrou a transação bilionária da compra da 
Sun pela Oracle Corporation. 
Segundo Milani ( 2007,p.22) o MySQL é um servidor e gerenciador de banco 
de dados (SGBD) relacional, de licença dupla (sendo uma delas de software livre), 
projetado inicialmente para trabalhar com aplicações de pequeno e médio portes, 
mas hoje atendendo a aplicações de grande porte e com mais vantagens do que 
seus concorrentes. 
Essas características foi fundamental na escolha do SGBD e segundo o 
mesmo autor o MySQL possui todas as características que um banco de dados de 
grande porte precisa, sendo reconhecido por algumas entidades como o banco open 
source com maior capacidade para concorrer com programas similares de código 
fechado, tais como SQL Server (da Microsoft ) e o Oracle. 
O servidor utiliza a linguagem SQL (Structure Query Language – Linguagem 
de Consulta Estruturada), que é a linguagem mais popular para inserir, acessar e 
gerenciar o conteúdo armazenado num banco de dados. Para estruturação do 
sistema foram criadas três Bases de Dados: 
 Base puramente Relacional: Esta base serve apenas para 
dados cadastrais como endereços de clientes, nome, código de circuitos, 
números de caixas, estações, equipamentos, código de circuitos etc. 
perfazendo um total de 44 tabelas. 
 
Figura 17 - Base TST relacional (COPEL 2014). 
 
37 
 
 Base para eixos viários, nomes de ruas e coordenadas UTM. A 
cartografia e extraídas de GIS’s no formato DXF (CAD) e convertida em 
uma linguagem vetorial própria de meta dados através de um software 
desenvolvido em VBA (Visual Basic for Applications) dentro do próprio 
visio, que é capaz de ler os vetores carregados no aplicativo e converte-
los para uma meta linguagem dentro do MYSQL nas tabelas especificas. 
Total atual de tabelas é de 350 para um total de 210 cidades compiladas 
dos 399 municípios do estado do Paraná. 
 
Figura 18 - BASE TSTCARTOGRAFIA (COPEL 2014). 
 
 Base para os Objetos Gráficos: Esta base é contem os elementos 
gráficos criados e suas conectividades como caixa de emendas ópticas, 
cabos ópticos, DIO, POP de Clientes, Condomínios, etc.., perfazendo um 
total de 297 tabelas. 
 
Figura 19 - BASE TSTMETA (COPEL 2014). 
38 
 
3.3 DESENVOLVIMENTO DO CLIENT 
 
 As linguagens escolhidas para desenvolvimento foram o Visual Basic, 
linguagens de diagramação DOT e NEATO, C++ assim como os procedimentos 
armazenados (Storages Procedures) do Mysql. O Protótipo foi chamado de TST 
(Teste) e a partir da terceira versão o nome foi alterado para TSTPlus. 
 
 
m
óduloscó
di
go
s
 
Figura 20 - Ambiente de desenvolvimento do Visual Studio (COPEL, 2014). 
 
 O Sistema foi desenvolvido de forma modular, para torná-lo flexível a 
mudanças como necessidade de se portar o código para outra linguagem sem a 
necessidade de inferir em códigos que estejam se comportando bem em outros 
módulos. Atualmente conta com 16 módulos e 67 formulários. 
 
3.3.1 Wokspace Gráfico 
 
Para se trabalhar em múltiplas cidades foi criado o conceito de espaço de 
trabalho (Workspace), onde pode se ter um numero infinito de Workspaces sem que 
39 
 
um interfira no outro. Ao iniciar o sistema depois do Login é carregada uma tela com 
uma lista das cidades, e ao clicar em cima do nome é aberto um Workspace gráfico 
onde é carregada cartografia da cidade. Desta forma o usuário poderá carregar 
varias cidades na tela sem que uma área de trabalho interfira nos eventos 
associadas à outra. 
... 
Figura 21 - Base de Dados do Protótipo do Sistema . 
 
3.3.2 Layers Rede GPON versus Layer Rede Convencional 
 
Segundo Arantes ( 2014, p1) o uso de Layers tem origem bem antes do uso 
do próprio AutoCAD. Um projeto profissional feito a mão e com muitos detalhes 
continha muitas informações que para algumas pessoas são desnecessárias ou até 
mesmo embaraçosas. Por isso, esses desenhistas faziam dois processos. 
O primeiro processo era fazer com que parte de desenho ficasse dentro de 
uma prancha em papel branco ou papel, onde detalhavam todo o processo de 
representação gráfica dos processos construtivos sem que os mesmos precisassem 
dos elementos de textos. No segundo processo eles colocavam outra folha mais 
transparente que a de baixo, fazendo duas camadas do mesmo projeto. Neste 
processo, eram preenchidos todos os textos, cotas e informações que 
complementassem os desenhos de baixo. E aí começaram a ver a versatilidade de 
40 
 
montar projetos com duas camadas, onde quem quisesse ver apenas os desenhos 
não precisava colocar as camadas extras. 
 Para controle da rede já existente, que é uma rede comum de fibra óptica 
ponto a ponto, o protótipo do sistema permitiu a sua importação utilizando o conceito 
de layer. Existem objetos que permeiam os dois layer, objetos que aparecem apenas 
em um layer e objetos que fazem a interação de conectividade entre as duas redes 
nos dois layers. 
 Na figura abaixo podemos ver a mesma cidade e as duas redes sendo 
apresentadas através da seleção dos layer selecionando a opção acima do 
Workspace. Vale ressaltar que o comportamento do algoritmo que resolve as 
conexões trabalha diferentemente nos dois layers, em um ele resolve conexões 
ponto a ponto, no outro a conexão ponto–multiponto. 
 
 
Figura 22 - Workspace de Maringá, Layer GPON x Layer Convencional. 
 
3.3.4 Barras de Tarefas 
 
Basicamente todas as operações nos sistema podem ser realizadas 
manipulando as barras de tarefas. Existem duas barras que podem ser vistas na tela 
principal do sistema. 
 
 
41 
 
 
Inclui cliente na base de dados
Pesquisa estação na base de dados
Pesquisa Circuito
Inclui Circuito na base de dados
Reserva de caixa de emenda
Logs do Sistema
Controle de obras rede Convencional
Backbone Óptico
Equipamentos
Inclui Condominio na base de dados
Controle de obras rede GPON
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Figura 23 - Barra Tarefas Vertical (relacional) e Horizontal (cadastro gráfico). 
 
 Barra Vertical: Basicamente esta barra de tarefas possui funções de 
cadastro puramente relacional, que acontece em qualquer sistema que manipula 
informações de cadastro de inserção, exclusão e alteração em um sistema de Banco 
de Dados. Nesta barra é possível a inclusão dos dados de um cliente, de uma nova 
estação, reserva de um numero de caixa de emenda, controle de obras, cadastro de 
equipamentos e dados puramente relacionais, ou dados que irão fazer referencia a 
algum recurso de objeto gráfico que será plotado posteriormente com a manipulação 
das funções presentes na barra horizontal. 
Barra Horizontal: Esta barra de tarefas vale a pena ser detalhada, pois é a 
que possui todas as funções agregadas para interface gráfica do sistema. Esta 
interface é que representa todo diferencial deste sistema para um sistema comum 
baseado apenas em dados relacionais. Dois métodos para inclusão de um novo 
objeto gráfico são utilizados: o primeiro é o uso de uma biblioteca previamente 
parametrizada com os desenhos para cada objeto, como stencil’s utilizados no 
aplicativo de desenho Visio, o segundo método é utilizado para criar cabos e POP´s, 
que consiste do sistema desenhar as formas na hora que estiverem sendo criadas e 
parametriza-las através do SmarthShape. O primeiro método tem a vantagem de se 
conseguir alterar a forma, dimensão e outros atributos do padrão dos objetos a 
serem plotados sem ter de alterar uma linha de código, apenas manipulando 
graficamente a biblioteca de objetos vinculados. 
42 
 
 Através da barra horizontal o usuário pode realizar as seguintes funções: 
 Plotar POP: Esta função cria a representação gráfica do cliente, ou seja 
plota uma figura que será carregada sempre nas coordenadas em que foi 
colada, podendo se explorar suas propriedades e conteúdo apenas com 
um duplo click (ANEXO A – PLOTA POP . 
 Plotar Cabos: Plota a representação gráfica no Workspace de cabos 
ópticos que contem tubos onde são alojadas as fibras ópticas. Dentre eles 
cabos de 6, 12, 36, 48, 72 e 144 fibras (ANEXO B – PLOTA CABOS. 
 Plotar Caixa de Emendas: Cria a representação gráfica da caixa de 
emendas variadas (caixa NAP, FIST, FOSC, PLP etc...) para cada modelo 
selecionado (ANEXO C – PLOTA CAIXA. 
 Plotar DIO: Plota DIO’s (distribuidores internos ópticos) e gavetas de 
Equipamentos. Possui a representação interna também das bandejas de 
fusão da conectorização do Dio com os cabos, podendo ser inserido ate 4 
cabos por bandeja (ANEXO D – PLOTA DIO. 
 Plotar Segmentos de Cabos: Elemento gráfico que permite estender 
graficamente o cabo, permitindo que este faça curvas extensas no 
arruamento cartográfico. 
 Plotar Sobra: Cria o objeto gráfico que permite representar a sobra 
(reserva técnica) de em um cabo 
 Plotar Terminador óptico: Plota objeto que permite realizar a emenda de 
splitter e cabos ópticos na terminação de um cabo ou DG´s (distribuídos 
gerais) e DI (distribuidores internos) em prumadas de prédios residenciais 
e comerciais. 
 Plotar Ruas: Plota o nome das ruas sobre a cartografia 
 Plotar Rabichos: utilizado como legenda e identificador de final de cabo 
que ainda não foi utilizado. 
43 
 
 Plotar backbone: elemento puramente gráfico que permite a 
interconexões de malhas entre cidades. Na pratica ele permite que o cabo 
se estenda de um Workspace ao outro, permitindo que seja explorada a 
conectividade do cabo de uma cidade ‘A’ a partir de uma cidade ‘B’ 
mesmo que não tenha sido carregada a cidade A em nenhum Workspace. 
 Localiza caixa: Dependendo do tamanho da cidade pode ser difícil 
localizar um elemento na cartografia. Por isso é criada uma sequencia 
numérica que não se repete e esta numeração é colada fisicamente nas 
caixas aéreas e subterrâneas e atribuídas também aos objetos gráficos 
que representa as caixas de forma que um técnico nunca confunda as 
caixas que estejam localizadas fisicamente na mesma quadra. Através 
desta função é possível localizar uma caixa pelo seu numero (ANEXO F – 
PESQUISA CAIXA . 
 Localiza POP: localiza POP´s de Clientes e estações da Copel, colocando 
as coordenadas no centro da tela (ANEXO G – PESQUISA POP . 
 Localiza Rua: localiza o eixo viário da rua na tela 
 Plota Bypass: este elemento foi criado para possibilitar a interconexões 
entre a rede convencional com a rede GPON. Permite que a conectividade 
de um cabo se estenda do layer CONVENCIONAL ao layer GPON 
 Plota Condomínio: permite criar um elemento gráfico que represente 
condomínio verticais, possibilitando que todo as entradas de cabos, DG´s 
e Dio’s internos, assim como cada pavimento seja representado 
graficamente, detalhando a prumada do prédio e facilitando a vida dos 
técnicos. Na verdade e como se fosse criado uma cidade dentro de outra 
permitindo uma visão menos poluída da rede (ANEXO H – 
CONDOMINIOS 
 
 
44 
 
3.4 GERAÇÃO AUTOMATICA DIAGRAMA COM LINGUAGEM DE 
DIAGRAMAÇÃO DOT VIA WINGRAPHVIZ 
 
DOT é uma linguagem de criação de grafos, é uma maneira de escrever texto 
simples de uma forma que tanto nós (humanos) quanto as máquinas interpretam. 
Não tem muito que falar, pois realmente é simples, basicamente é um texto que será 
transformado em uma imagem. DOT desenha grafos dirigidos. Ele lê arquivos de 
texto atribuído e escreve desenhos, ou como arquivos de gráficos ou em um formato 
de gráficos, como GIF, PNG, SVG, PDF, ou PostScript (NORTH, 2010). 
 
 
Figura 24 - Grafo gerado pela linguagem DOT (NORTH, 2010). 
 
3.4.1 Diagrama Unifilar: 
 
45 
 
 Para facilitar o entendimento de uma rede elétrica ou de telecomunicações 
abstraindo certos detalhes construtivos, técnicos costumam realizar desenhos 
manuais em arquivos de CAD ou outro aplicativo de desenho. A Vantagem no caso 
da análise unifilar é que o trecho de uma fibra óptica pode ser visualizado como uma 
única linha, não representada sobre toda sua extensão em uma cartografia. 
 
Figura 25 - Diagrama unifilar gerado a parti de uma fibra do cabo. 
 
 Para geração automática do diagrama unifilar o sistema segue a conexão 
através da meta linguagem criada na base de dados e traduz tais interconexões 
para a linguagem dot, sendo que o interpretador da linguagem lê tais instruções e as 
converte para desenhos gráficos em bitmap. Para isso foi criado um modulo que faz 
a análise léxica e sintática para daí então entregar o código gerado para que seja 
realizado o desenho. 
3.5.2 Diagrama Multifilar: 
 
 Outra forma de análise implementada no protótipo foi a geração de análise 
multifilar onde se escolhe um grupo de fibra, e se gera o diagrama a partir de um 
ponto escolhido. Este tipo de análise pode ser realizado a partir do DIO e caixa de 
emenda, e é útil para fazer o levantamento de ocupação das fibras ópticas até seu 
destino final que pode ser uma caixa, um cliente, um splitter óptico. 
46 
 
 No sistema esse tipo varredura passou a se chamar Tracer de fibras, sendo 
possível levantar as distancias destas até o ponto de origem se estas foram 
cadastradas previamente via o instrumental OTDR (Optical Time Domain 
Reflectometer) durante a implantação da rede. 
 
Figura 26 - Diagrama Multifilar gerado a partir da fibra 1 a 12 de um DIO. 
 
Esta mesma técnica também foi utilizada no sistema para mapeamento dos 
splitters ópticos dentro das caixas de emenda, facilitando a análise da ocupação das 
saídas dos splitters ópticos da rede GPON. 
 
Figura 27 - Mapeamento gráfico automático de splitters ópticos. 
47 
 
3.5 STORED PROCEDURES 
 
 Um Stored Program muitas vezes chamado de um módulo armazenado ou 
uma rotina armazenada é um programa de computador (uma serie de instruções 
associadas a um nome) que é armazenada dentro, e executado dentro deum 
servidor de Banco de Dados (HARRISON, 2006). Stored Procedures é o tipo mais 
comum de Stored Program, sendoum programa generico que é executado e que 
pode aceitar multiplas entradas e parametros de saida. 
 Em teste realizados com o prototipo, estando o cliente instalado em Londrina 
e o server rodando em Maringa foi percebido um tempo elevado na execução do 
algoritmo de conexão, mesmo com banda elevada no link de comunicação. 
Realizando varios testes percebemos que o gargalo na realidade estava sendo 
gerado pelo algoritmos de conexão que rodava totalmente no Client do sistema,pois 
esse sempre tinha de requesitar ao server o proximo salto na conexão de rede, para 
decodificar o metadado e saber qual tabela iria fazer a consulta. No mapeamento de 
um trecho de cabo optico com longas distancias, onde o algoritmo era obrigado a 
passar por varias caixas de emenda e segmento de cabo a performace caia ainda 
mais. 
 Foi verificado que mesmo com uma banda cinco vezes menor e o server e o 
client do sistema estando na mesma LAN, o desempenho de um mapeamento de 
conectividade conseguia ser ainda superior. Com instrumentação adequada 
detectamos que o problema de desempenho era devido a latencia de cada pacotes 
que tinha de percorrer os 100km na ida e esperar uma resposta que deveria 
percorrer a mesma distancia na recepção. Um mapeamento poderia gerar varias 
pequenas latencias que somadas correspondia a uma grande latencia de resposta 
do sistema. 
 Para resolver o problema foi escrito um codigo dentro da propria base de 
dados, capaz de receber uma pergunta, e ratrear todo o caminho sem enviar nem 
um pacote para a rede, e ao concluir todo o trajeto enviar apenas um pacote com 
toda a rota mapeada. Desta forma dividimos parte do algortimo de conexaõ do 
sistema, uma parte roda dentro do proprio server e outra rodando no client, e 
aumentado drasticamente a perfomace do sistema. 
48 
 
 Os diagrama multifilares e unifilares apresentados em 3.4.2 e 3.4.1 so foram 
possiveis mediante o uso desta tecnica, utilizando codigo dentro do proprio servidor 
de banco de Dados ou seja Stored Procedures do Mysql . 
 
3.6 ALGORITMO DE CONEXÃO BASEADO EM EVENTOS 
 
 Embora diagramas ajudem a compreensão, desenhar toma tempo, por isso 
mais que manipular os objetos gráficos, o sistema constrói formas gráficas pré-
definidas que representam as mesmas estruturas dos elementos de rede de forma 
que estes objetos apresentem as mesmas propriedades e limitações que os 
elementos físicas de rede possuem. 
 Para gerar um Workspace que facilite o cadastro, mas ao mesmo tempo seja 
uma representação virtual fiel do que pode ser construído na rede óptica, dois 
algoritmos atuam constantemente no sistema interagindo e gerando um cadastro 
orientado a objeto por meio da manipulação indireta de estruturas relacionais com a 
interação do usuário com os objetos gráficos. Os dois algoritmos que permitem este 
artifício são: 
 Algoritmo de detecção de eventos: este algoritmo roda dentro do 
modulo principal, sendo responsável por monitorar todos os eventos que são 
realizados sobre os objetos gráficos reconstruídos na tela do usuário. Por 
exemplo, quando um usuário muda a posição de uma caixa de emenda em 
uma cidade colocando-a em uma nova localização, ele detecta este evento e 
dispara o módulo responsável por atualizar a referencia da posição geográfica 
do objeto na base de dados. Este algoritmo não é só responsável por detectar 
o evento como também é responsável por armazená-lo gerando uma tabela 
que possui todas as ações realizadas no sistema. Na pratica como o sistema 
é multiusuário o numero de eventos registrado no sistema é altíssimo, 
imagine que cada usuário pode abrir varias cidades simultaneamente e que 
existam alguns atuando em objetos simultaneamente, o que leva o sistema a 
respeitar a seqüência de transações segurando ou liberando recursos de 
acordo com os disparos de eventos. 
49 
 
 
Figura 28 - Log de eventos com diversos usuários conectados (COPEL,2014). 
 
• Algoritmo de conexão: Todos os objetos gráficos no sistema são 
interconectáveis, porém o sistema dita as regras dessa conexão. Ao criar um 
objeto gráfico o sistema definira onde serão os pontos de interconexão deste, 
monitorando pontos de conexão já conectados e pontos de conexão livres, 
não permitindo que pontos interconectados sejam utilizados. Na figura a 
seguir temos o exemplo de alguns objetos e seus pontos de conexão onde 
pode ser realizada a conexão de cabos ópticos. 
 
Figura 29 - Pontos de Conexão (COPEL, 2014). 
 
50 
 
 
Todos os eventos de conexão geram avisos ao usuário, para que conexões 
acidentais ou eventuais não passem despercebidas. Na verdade o sistema faz 
um cadastro orientado a objeto. Por exemplo, na figura a seguir é realizada a 
conexão de um cabo óptico em uma caixa de emenda, na verdade durante 
esse procedimento gráfico foram criadas varias estruturas na base de dados 
relacionadas a esse cabo, que passam despercebidas ao usuário. Esse 
evento de conexão permite que o cabo possa ser selecionado dentro da caixa 
de emenda e suas fibras possam ser escolhidas para se realizar a fusão 
manual de cada uma de suas fibras ou de grupos de fibras por tubo. 
 
 
Figura 30 - Conexão de um cabo de 12 Fibras a uma caixa de emenda. 
 
Essa detecção de eventos foi o elemento fundamental que nos permitiu dar 
vida ao protótipo, fazendo com que o sistema interaja com usuário no cadastro e 
gere automatização nas consultas. 
 
3.7 SNMP (SIMPLE NETWORK MANAGEMENT PROTOCOL) 
 
 A gerência de redes trabalha em nível de aplicativo, se utilizando de 
protocolos de transporte como o SNMP (Simple Network Management Protocol), 
para administrar e controlar os componentes de uma rede, ou seja,quando um 
gerente precisa interagir com um dispositivo especifico, o software de gerência 
segue o modelo cliente-servidor convencional: um programa aplicativo no 
51 
 
computador do gerente atua como cliente e um programa no dispositivo de rede atua 
como servidor (COMER, 2000). 
Atualmente esta sendo desenvolvido no sistema um módulo que permita o 
gerenciamento dos equipamentos via gerencia de rede utilizando o SNMP do 
TCPIP. O SNMP é muito utilizado na Gerencia de redes de Computadores, mas o 
que muitos não sabem é que equipamentos de grande porte da área de transmissão 
em Telecomunicações também fazem uso deste padrão, sendo possível gerenciá-
los a distancia. 
O Simple Network Management Protocol (SNMP) foi definido e devidamente 
detalhado na RFC 1098. Nesta RFC são definidos a arquitetura SNMP, os 
elementos e objetivos desta arquitetura, a maneira que os objetos trocam 
informações, as operações suportadas, dentre outros itens. Este protocolo evoluiu 
através de três gerações. A versão atual é conhecida como SNMPv3, e os 
predecessores são conhecidos como SNMPv1 e SNMPv2 (COMER, 2000). Os RFC 
(Request for Comments) são documentos técnicos ou informativos que discutem os 
mais diversos aspectos relacionados à Internet. Abaixo estão classificados os 
elementos que forma uma gerencia SNMP: 
 
• Gerente – (NMS – NetworkManagment Systems), tem por finalidade executar 
aplicações que monitoram e controlam os objetos gerenciados. Além disso, 
estes são responsáveis pelos recursos de processamento e memória 
necessários para o gerenciamento de rede, podendo existir mais de um 
gerente por rede. 
 
• Agente – aplicativo que é executado no objeto gerenciado e detêm o 
conhecimento das informações deste objeto. Seu objetivo é traduzir essas 
informações para um padrão compatível com o SNMP e armazená-las na MIB 
– Management Information Base - local. 
 
• Objeto gerenciado – um objeto gerenciado é qualquer elemento que possa 
ser gerenciado. 
 
 
52 
 
 
 
Figura 31 - OLT ZHONE objeto gerenciado (ZHONE, 2014).No caso de gerencia de equipamento de telecomunicações o que mais difere 
a gerencia de redes de computadores seriam as MIBS que deverão ser fornecidas 
pelo fabricante, e não apenas as MIBS padrão do SNMP utilizadas. 
 
3.7.1 MIB - Management Information Base 
 
 A base de dados, controlada pelo agente SNMP, é referenciada como MIB. 
Esta base é definida de forma padronizada. O gerente solicita que o agente busque 
ou altere uma informação específica através do caminho da MIB fornecido. 
O SNMP é o protocolo de acesso entre os objetos gerenciados, onde os 
dados a serem coletados ou o status dos componentes gerenciados ficam por conta 
da MIB – Management Information Base. 
 Sendo assim as MIB podem ser definidas com vários padrões diferentes ou 
até mesmo por grupos de pessoas que tenham alguma necessidade diferente das já 
implementadas, sem que haja necessidade de alteração do protocolo de transporte 
(COMER, 2000). 
 
 
53 
 
 
 
Figura 32 - Gerência da OLT equipamento da Zhone. 
 
A MIB é conhecida como um padrão que especifica quais dados um agente 
deve manter em sua base de dados local, as operações permitidas e seus 
significados. 
 
 
54 
 
4. RESULTADOS 
 
 
Com a utilização do Protótipo na rede GPON da região Noroeste (região de 
Maringá), percebemos os seguintes resultados: 
 Redução de Numero de arquivos gráficos (Visio, Cad ) e planilhas: 
 Para cada cidade existia um conjunto de arquivos em Visio e em CAD, 
detalhando a rede primaria, e a rede secundaria com um diagrama do traçado 
dos cabos, pois no sistema de Geoprocessamento (GIS) os cabos aparecem 
traçados um em cima do outro como realmente acontece em trechos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quadro 3 - Arquivo que deixaram de se utilizados com a integração. 
 Esses arquivos gráficos deixaram de ser utilizados, sendo o traçado 
passou a ser feito em cima da própria cartografia do sistema, permitindo 
realizar um traçado multifilar dos cabos, abstraindo a necessidade de varias 
consultas ao GIS, integrando essa documentação. No Quadro 3 aparecem os 
DOCUMENTAÇÃO TIPO USO STATUS 
 
DIAGRAMA REDE PRIMARIA GPON DXF POR CIDADE ABOLIDA 
DIAGRAMA REDE SECUNDARIA GPON DXF POR CIDADE ABOLIDA 
PLANILHA DE CONECTIVIDADE GPON EXCEL 
POR CAIXA DE 
EMENDA ABOLIDA 
DIAGRAMA UNIFILAR SPLITTAMENTO VISIO POR CIDADE ABOLIDA 
PLANILHA DE NUMERO DE CAIXAS REDE GPON EXCEL ESTADO ABOLIDA 
DIAGRAMA UNIFILAR DE CABOS VISIO POR CIDADE ABOLIDA 
DIAGRAMA EM BLOCOS DOS CIRCUITOS VISIO POR CIRCUITO INTEGRADO 
PROJETO DE PLUMADAS DE PREDIOS VISIO/ CAD POR CONDOMINIO ABOLIDA 
PLANILHA DE CONTROLE DE OBRAS EXCEL POR POLO ABOLIDA 
DIAGRAMA MULTIFILAR DE CABOS REDE CONVENCIONAL VISIO POR CIDADE ABOLIDA 
PLANILHA DE OCUPAÇAO DE DISTRIBUIDORES INTERNOS EXCEL POR ESTAÇÃO ABOLIDA 
BASE DE DADOS DE CIRCUITOS POR ESTAÇÃO ACCESS POR POLO ABOLIDA 
DIAGRAMA DE INTERLIGAÇÃO BACKBONE VISIO/CAD POR POLO ABOLIDA 
PLANILHA DE EQUIPAMENTOS EXCEL POR ESTAÇÃO INTEGRADA 
PLANILHA DE OCUPAÇÃO DE PORTAS EXCEL POR EQUIPAMENTO ABOLIDA 
PLANILHA DE ENDREÇAMENTO SWICTHS MAN EXCEL POR EQUIPAMENTO ABOLIDA 
PLANILHA DE OCUPAÇÃO DE CABOS EXCEL POR CABO ABOLIDA 
PLANILHA DE OCUPAÇÃO DE SPLITTERS EXCEL POR CAIXA ABOLIDA 
 
55 
 
principais arquivos de documentação que deixaram de ser utilizados devido 
ao uso do sistema. 
 
 Geração de diagramas unifilares e multifilares diretamente do Banco de 
Dados: 
Esta funcionalidade permitiu a Extinção de Planilhas e Diagramas 
Unifilar de Conectividade da rede primaria e rede de acesso, sendo possível 
produzir os diagramas abaixo: 
 Diagramas de conectividade física mostrando a conectividade entre os 
componentes. 
 Diagramas de caminho físico mostrando todos os componentes 
conectados em um caminho físico. 
 Gerenciamento de Diagramas de circuitos mostrando as cross-conexões, 
topologia POPS envolvidos. 
 Produz esquemas de emendas e mapeamento de splitters. 
 Permite usar formas MS Visio criadas ou adquiridas para personalizar 
diagramas. 
 Altera a cor de objetos com base em variáveis definidas pelo usuário na 
base de dados. 
 Usa os diagramas para identificar os locais de início e fim para as 
pesquisas de caminho. 
 Com automatização do sistema que permite representar os elementos 
através de desenhos, foi possível criar uma representação que “explode” os 
elementos ao ser clicado, integrando a informação de conectividade ao sistema, 
permitindo gerar diagramas de conectividade dos elementos a partir de DIO, 
cabos e caixas de emenda. 
 
 
56 
 
 Facilidade para delegar, Terceirização de projetos: 
Como citado acima o processo de documentação anterior era feito em 
arquivos gráficos vetoriais (CAD / Visio), GIS e planilhas de conectividades o 
que tornava a ocorrência de erros nos projetos muito frequente, sendo difícil 
testar a consistência dos dados inseridos, necessitando uma mão de obra 
mais especializada na elaboração de projetos de acesso, pois a 
documentação consistia em inúmeras fontes desconexas. 
A ferramentas de análise desenvolvidas no sistema permitem um 
mapeamento completo da rede o que facilita a compreensão possibilitando 
uma terceirização dos projetos da rede de acesso para empreiteiras . Como 
sistema é multiusuário estas empresas estão realizando as atualizações via 
internet. 
 
 Cadastro gráfico com agilidade e transparência: 
 Como a interface gráfica é leve, comparável a de um simples CAD 
diferentemente da interface pesada dos Sistemas de Geoprocessamento 
houve um ganho na operação do sistema, facilitando a produtividade da mão 
de obra terceirizada e da equipe técnica da empresa. 
 Redução de informações Redundantes e Incoerentes: 
 Como já foi citado, o sistema permitiu integração das informações e 
consequentemente a redução de informações redundantes e desconexas. A 
atualização de um projeto implicava na manipulação de vários arquivos, porem 
não havia garantia que todos os arquivos envolvidos fossem atualizados o que 
muitas vezes se mostravam incoerentes e em vez de ajudar colocava mais 
duvidas aos dados cadastrados. 
 Maximização do uso das fibras nos cabos: 
A dificuldade em estabelecer a ocupação e aplicação das fibras nos cabos 
ópticos pode levar a lançamentos desnecessários a fim de manter a 
capilaridade da rede. A interconexão entre malhas maximizam o uso das 
fibras nos cabos, mas se não houver uma boa ferramenta de análise a 
57 
 
complexidade da análise dessas malhas aumentam exponencialmente, 
fazendo com que os projetistas muitas vezes prefiram lançar cabos a 
interconectar malhas devido à complexidade em gerenciar as conexões das 
fibras ópticas. Com a facilidade de análise no sistema, decisões de 
interconexões de malhas de cabos levaram a um melhor gerenciamento das 
fibras possibilitando a maximização do uso dos cabos, previsão de 
redundâncias em trajetos distintos, possibilidade reestabelecimento de 
clientes por rotas diferentes em situações de emergência. A ocorrência desta 
situação é mais frequente em redes convencionais que permite uma topologia 
de cabeamento menos padronizada. 
 Integração ao Google MAPS 
Novidades sempre são bem vindas, e uma ultima e que esta em fase de 
implantação durante a realização da conclusão deste trabalho é a integração 
dos recursos do Google MAPS ao sistema, veja Figura 33 
 
Figura 33 - Interagindo com o Google Maps. 
 
Através do Sistema Geo da Copel e desenvolvendo um modulo de 
Georreferenciamento foi possível referenciar a base do sistema TSTGplus ao 
sistema de coordenada UTM. A cada seleção da cartografia o sistema 
captura a referência cartesiana e calcula a coordenada referente do ponto, 
colocando o valor da coordenada em duas caixas de texto. Ao apertar um 
58 
 
botão Maps o sistema carrega o Google Maps em um novo formulárioconvertendo a coordenada UTM da caixa para o sistema de coordenada 
geográfica interfaceando via internet a fim de visualizar o mesmo ponto 
selecionado no sistema agora no Google Maps. Na Figura 34 foi marcado um 
ponto sobre a cidade de Floresta onde a Copel possui rede GPON e 
visualizado no Street View . 
 
Figura 34 - Integração com Street View. 
 
 Facilidade para supervisionar a terceirização de projetos. 
Cada usuário no sistema tem um login, e todas as ações dos usuários ficam 
registradas e vinculadas no sistema a sua chave de acesso, o que permite 
verificar quem fez determinado alteração ou utilizou determinado recurso, 
possibilitando filtragens de log’s por eventos, cidades e usuário. 
 Redução de retrabalho nas ativações e menor tempo de 
indisponibilidade em manutenções: 
Com uma documentação confiável, retrabalho durante a ativação de clientes 
por falhas na documentação passou a ser bem menos frequente, 
possibilitando o técnico realizar o serviço com um tempo de ativação menor e 
com um risco menor de indisponibilidade para clientes já ativos.. 
59 
 
5. CONCLUSÃO 
 
 Na manutenção a solução trouxe agilidade na consulta, necessária nas 
emergências, reduzindo os tempos de indisponibilidade de cliente. Com o 
gerenciando melhor através da integração da documentação e automatização dos 
processos de cadastro é possível tomar melhores decisões na expansão e 
capilarização de pontos estratégicos, reduzindo prazos de ativações. 
 A terceirização e a delegação de serviços também tornou-se fácil, pois o 
sistema não só ajuda na padronização dos cadastros como no controle da mão de 
obra , facilitando ainda a compreensão da rede até por aqueles que não participam 
diretamente de suas implantações. A possibilidade de gerencia de alarmes dos 
equipamentos via SNMP é um ponto a ser explorado, que poderá possibilitar uma 
auditoria interna dos elementos da planta interna. 
 O Protótipo também esta na fase inicial de implantação nas redes GPON dos 
polos de Telecomunicação Norte (Região de Londrina) e Sudoeste (Região de 
Cascavel), e aguardamos os resultados alcançados por estas regiões. 
 Embora o sistema seja uma solução local desenvolvida especificamente para o 
sistema óptico da COPEL, muitas pessoas de outras áreas têm demonstrado 
interessam pelo projeto. Em todo caso, não deixa de ser um exemplo inovador de 
como se desenvolver sistemas gráficos e documentar estruturas conectáveis, 
trazendo uma nova abordagem de projeto que talvez possa ser aplicado em outras 
áreas do conhecimento humano. 
 
 
 
 
 
 
 
60 
 
REFERENCIAS 
 
ARANTES, D. H. Utilizando Layers no autocad 2013. cad.sursosguru.com.br, 2014. Disponivel em: 
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62 
 
ANEXOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
63 
 
ANEXO A – PLOTA POP 
 
Plota POP (ponto de presença) é o formulário que acessa a base de dados 
dos clientes de determinada cidade e realiza a função de inserir o objeto gráfico que 
será a representação gráfica do cliente, ou seja, plota uma figura que será carregada 
sempre nas coordenadas em que foi marcada, com todas as propriedades 
atribuídas. O Pop poderá ser uma estação da operadora ou o site de um cliente. 
 
Figura A1 - Plota POP 
 
 
Figura A2 - POP cliente 
 
64 
 
ANEXO B – PLOTA CABOS 
 
Este formulário cria a representaçõ gráfica no Workspace de cabos ópticos 
que contem tubos onde são alojadas as fibras ópticas. Cria cabos de 6, 12, 36, 48, 
72 e 144 fibras que podem ser explorar as fibras apenas com um duplo click. Alem 
da capacidade de fibras é possível selecionar o código de cores utilizado no cabo. 
 
 
Figura B1 - Plota Cabo 
 
 
Figuras B2 - Cabo Óptico 12 Fibras 
65 
 
ANEXO C – PLOTA CAIXA 
 
O Formulário Plota Caixa cria a representação gráfica de caixa de emendas 
que já foram reservadas com numeração e modelo pré-cadastrados para uso em 
determinada cidade. Nesse formulário basta selecionar o numero da caixa 
reservada. As caixas NAPS usadas para acesso em rede GPON são criadas 
menores e na cor preta, as caixas da rede primária são maiores e na cor amarela. 
 
 
Figura C1- Plota Caixa 
 
 
 
Figura C2 – Caixa Nap 
 
 
66 
 
ANEXO D – PLOTA DIO 
 
O Formulário Plota DIO, cria a representação gráfica do distribuidor interno 
óptico e gavetas de equipamentos. O formulário traz uma lista dos POP’s presentes 
na cidade, bastidor onde será alojado, posição da gaveta, capacidade e tipo de 
conector. 
 
Figura D1 – Plota DIO 
 
 
Figura D2 – DIO’s em POP Estação 
 
67 
 
ANEXO E – PLOTA CONDOMINIO 
 
Esse formulário permite criar edifício e condomínio horizontais. Ele importa a 
base de unidades consumidoras da Copel e permite criar a representação gráfica do 
condomínio. É possível criar a representação os condomínios por blocos. 
 
Figura E1 – Inclui Condominio 
 
 
Figura E2 – Blocos de condominio 
 
68 
 
ANEXO F – PESQUISA CAIXA 
 
Este formulário permite localizar geograficamente onde estão localizadas ascaixas já implantadas. É possível localizar a caixa pelo seu numero ou endereço. 
 
 
 
 
 
Figura F1 – Pesquisa Caixa 
 
 
 
 
 
 
 
69 
 
ANEXO G – PESQUISA POP 
 
Este formulário permite localizar geograficamente onde estão os clientes e as 
estações. É possível filtrar a lista digitando parcialmente o nome e o endereço, e ao 
clicar na lista ele localizara o POP na cartografia. Se o POP estiver plotado dentro 
de um condomínio ele avisara e colocara o condomínio no centro da tela par ser 
aberto por meio de dois clicks. 
 
 
 
 
Figura G1 – Pesquisa POP 
 
70 
 
ANEXO H – CONDOMINIOS 
 
Os condomínios são utilizados para reduzir o numero de informações gráficas 
no Workspace, por exemplo, existem prédios com terminadores ópticos, caixas e 
vários clientes por andar. Essa variedade dificulta a representação gráfica no 
Workspace da cidade, tornando a tela muito poluída de informações. Desta forma é 
possível explodir o elemento condomínio na cidade e explorar internamente a 
prumada do prédio abrindo caixas para detalhar as conexões das fibras , splitters e 
fibras , alem de cabos. 
 
Figura H1 – Condomínio 
 
Figura H2 – Prumada do Condomínio 
71

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