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A Tecnologias Digitais no Ensino de Língua Portuguesa

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UNIVERSIDADE PITÁGORAS UNOPAR
SISTEMA DE ENSINO superior do
CURSO DE LICENCIATURA EM LÍNGUA PORTUGUESA
ROSILENE ALMEIDA DE OLIVEIRA
AS TECNOLOGIAS DIGITAIS NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA
PATOS – PB
2023
ROSILENE ALMEIDA DE OLIVEIRA
AS TECNOLOGIAS DIGITAIS NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA
Produção Textual apresentada a Universidade Unopar, como requisito parcial para a obtenção de média nas disciplinas Norteadoras do Semestre Letivo.
Tutora: Idelma Maria Nunes Porto
PATOS – PB
2023
Sumário
INTRODUÇÃO	4
1. TEMA	5
2. JUSTIFICATIVA	6
3. PARTICIPANTES	6
4. OBJETIVOS	6
4.1 GERAL	6
4.2 ESPECÍFICO	7
5. PROBLEMATIZAÇÃO	7
6. REFERENCIAL TEÓRICO	7
7. METODOLOGIA	12
8. CRONOGRAMA	12
9. RECURSOS	13
10. AVALIAÇÃO	13
11. CONCLUSÃO	14
REFERÊNCIAS	15
INTRODUÇÃO
Desde as primícias da humanidade os seres humanos sentem uma necessidade de sobrevivência e socialização. Desse modo, a sociedade a cada dia vive ainda mais cercada pela tecnologia e de maneira especial a internet e por consequência os seus avanços que ela nos traz em nível de comunicação como a televisão os computadores, tablets, celulares, e as redes sociais como o facebook, Instagram, Whatsapp, entre outros.
A maioria dos adolescentes, dentre outros fatores, influenciados pelos adultos, manuseiam essas tecnologias, neste contexto e também como parte integrante no papel educacional, se torna nítida a necessidade de inserção nas escolas em no seu no âmbito escolar. 
As propostas educacionais são repletas de recursos tecnológicos, todos disponíveis, e a sociedade exige “um novo tipo de indivíduo e trabalhador: um indivíduo dotado de competências técnicas múltiplas, habilidade de trabalho em equipe, capacidade de aprender e de adaptar-se a situações novas” (BELLONI, 2016, p. 22). 
No que tange o momento vivenciado, essa inclusão social, passa por uma construção cultural, segundo BASSO (2015, p. 119), as “informações visuais têm beneficiado, e muito, as pessoas ultimamente, ao mesmo tempo em que têm despertado nelas o desejo e a necessidade de apropriarem-se de uma antiga tecnologia, tida até então como privilégio de alguns”.
A inclusão de equipamentos tecnológicos na sala de aula, por sua vez, ocasionou uma grande necessidade de pesquisas e/ou um maior aprofundamento, pois, os educadores estão diante de várias descobertas metodológicas de ensino. 
Neste caso, podemos concluir que no contexto educacional a tecnologia digital tem contribuído para o aprendizado de inúmeras habilidades no campo educacional.
1. TEMA
O presente estudo tem como tema “As Tecnologias Digitais no Ensino de Língua Portuguesa” abordando não só a sua utilização pedagógica, mas também os desafios a ela impostos. Além disso, verifica, demonstra, identifica e discute a importância e os benefícios da utilização de novas tecnologias para a aprendizagem, abordando o desafio que é para o professor incorporar essas novas tecnologias em suas aulas, devido à dificuldade de aceitação e capacitação dos mesmos e das instituições de ensino, bem como a perda de foco do aluno quando não devidamente orientado.
Nesse caso, a utilização da tecnologia pedagógica torna-se inoportuna para seu aprendizado. O estudo indaga se deve haver uma correlação entre alunos, professores e instituições de ensino para que haja sucesso na utilização de novas tecnologias constatando-se que é fundamental uma abordagem tecnológica para um bom desenvolvimento e melhoria da qualidade do ensino.
Interpretando a definição e a aplicando no contexto da educação, pode-se dizer que são técnicas, métodos, procedimentos que se organizam de forma a proporcionar meios com objetivo de dispor uma forma facilitada de compreensão de conhecimento.
As tecnologias podem ser digitais como por exemplo, a tecnologia da informação e comunicação, sendo estas as mais relevantes para nossa revisão, bem como as tradicionais como quadro-negro, lápis, caderno e livros didáticos por exemplo. Deste ponto de partida, com intuito de ser realizada uma revisão bibliográfica, foram selecionados trabalhos acadêmicos que visam essas novas técnicas aplicadas à educação.
2. JUSTIFICATIVA
A sala de aula é um grande espaço de aprendizagem, professores buscam significar, tornando-o mais prazerosa e eficiente a aquisição de conhecimentos. O trabalho aqui apresentado se justifica pela pesquisa bibliográfica realizada e fundamentada em uma revisão bibliográfica, sobre estratégias que se mostram promissoras para a transformação do ambiente educacional em um ambiente adaptado para o novo modo de pensar e aprender que se formou a partir das inovações epistêmicas resultantes das transformações tecnológicas do século XXI.
Diante da necessidade do desenvolvimento de trabalhos pedagógicos e didáticos fundamentados nas Tecnologias Educacionais e a Interação no Processo Ensino Aprendizagem para refletir sobre os desafios do uso de tecnologias digitais de comunicação na interação de docentes, estudantes e conhecimentos convergindo para o processo didático, a presente pesquisa adotou o método de investigação qualitativa por abarcar aspectos da realidade que não podem ser quantificados, centrando-se na compreensão e na explicação da dinâmica das relações sociais e também o trabalho o uso das ferramentas digitais para o desenvolvimento de habilidades dos estudantes na análise sobre a apropriação das novas tecnologias digitais pelo professor visando melhor qualidade no processo de construção do conhecimento dos estudantes, procurando motivá-los e envolvê-los através de ferramentas e técnicas digitais de aprendizagem.
3. PARTICIPANTES
Visto que o trabalho com projetos nunca é individual, pois envolve a participação ativa das crianças, da família, alunos, professores, coordenadores, e da comunidade. Esses serão os participantes desse projeto.
4. OBJETIVOS
4.1 GERAL
Inserindo as novas ferramentas digitais para o uso em sala de aula, possibilitando trazer uma vertente mais interativa, dinâmica e estimulante para o processo de aprendizagem, fazendo com que se torne mais real, reflexiva e interativa, saltando do livro didático de um modelo estático e menos funcional, para um modelo mais dinâmico e realista com o auxílio do computador, internet, hipertextos, hiperlinks, sites entre outros.
4.2 ESPECÍFICO
· Identificar a contribuição dos processos de ensino e aprendizagem no Ensino Médio por meio de recursos tecnológicos;
· Estimular o uso da Tecnologia Digital como ferramenta pedagógica na sala de aula no Ensino Médio;
· Identificar se todos os professores, que fazem uso das tecnologias na escola, utilizam-nas para promover a construção do conhecimento do aluno ou apenas as utilizam como recurso para proporcionar uma aula diferente;
· Investigar na escola em questão como estão sendo utilizadas as tecnologias, focalizando os professores que mais fazem uso das salas midiáticas.
· 
5. PROBLEMATIZAÇÃO
A presente pesquisa traz como pergunta norteadora: Qual a contribuição das Tecnologias Digitais quando inserida nos processos de ensino e aprendizagem no Ensino Médio? A partir dessa inquietação, traçamos como principal objetivo compreender como a Tecnologia Digital pode auxiliar no trabalho pedagógico no Ensino Médio.
6. REFERENCIAL TEÓRICO
ROUSSEAU (1993), educação escolar é um desafio criado a todo instante, porque essa construção do saber se dá de maneira natural através das vivências e da integração do ser humano que ocorre em sociedade por meio da educação interativa, espontânea, divertida, prática e contextualizada aperfeiçoa a natureza humana. 
“O impacto desse avanço se efetiva como processo social atingindo todas as instituições, invadindo a vida do homem no interior de sua casa, na rua onde mora, nas salas de aulas com os alunos”, etc. (DORIGONI, DA SILVA, 2016, p. 3).
A utilização desses recursos tecnológicos nos é mostrado como uma ferramenta de ensino e aprendizado, principalmente no que diz respeito ao ensino bilíngue, que por sua vez deve ser pensado como recurso pedagógico, objetivandouma maior interação e acesso ao conhecimento do mundo letrado. 
Diante das especificidades que nos apresentem em sala de aula, as tecnologias permitem que esse alunado saiba compreender as linguagens escritas e novas formas de interpretação e compreensão, principalmente no que tange a problemática da situação problema apresentada.
A utilização da tecnologia digital na sala de aula torna a educação muito mais transversal, do que unilateral, e compreende todas as áreas do conhecimento como a matemática, história, geografia e etc.
O trabalho acadêmico apresentado buscou analisar a eficácia dos jogos digitais como uma ferramenta de aprendizagem, como também um trabalho eficaz em atender especificidades das crianças, e ao mesmo tempo, despertara o interesse e a motivação destas mediante o seu processo de aprendizagem. 
 As atividades digitais mediadas pelas ferramentas tecnológicas geraram uma aprendizagem significativa em relação, principalmente, à aquisição e manutenção do léxico dos textos trabalhados em sala de aula FAGUNDES (2017).
Ao longo do desenvolvimento do trabalho, foram realizados ajustes das atividades às diferentes singularidades e ao grau de conhecimento de cada um, com o objetivo de criar estratégias e atividades que incluíssem todos, para que pudessem avançar em seus conhecimentos.
Essas novas tecnologias trouxeram grande impacto sobre a Educação, criando novas formas de aprendizado, disseminação do conhecimento e especialmente, novas relações entre professor e aluno, hoje em dia, a grande preocupação com a melhoria da escola, expressa, sobretudo, nos resultados de aprendizagem dos seus alunos. Estar bem informado é um dos fatores primordiais nesse contexto. Assim sendo, as escolas não podem permanecer alheias ao processo de desenvolvimento tecnológico ou à nova realidade, sob pena de perder-se em meio a todo este processo de reestruturação educacional (FERREIRA, 2017, P. 15).
A escola deve ensinar o aluno a produzir o conhecimento com a prática de pesquisa, dialogar com a realidade o que é possível desde cedo, portanto a escola deve dar possibilidades para a construção do conhecimento do aluno, e o professor para ensinar, precisa organizar atividades didáticas que ajudem os alunos a compreenderem áreas específicas do conhecimento, e com o avanço das tecnologias de informação e comunicação na sociedade, no ambiente escolar muito se discute sobre as diferentes formas de utilização no processo de ensino e aprendizagem. 
Segundo (HOBOLD, 2010, p. 25), “o processo de incorporação das novas tecnologias educacionais no trabalho do professor universitário exige constantes atualizações, como também qualificação e formação permanente”.
Os pontos desigualdade social que acarretaram no ensino remoto se referem à dificuldade de acesso as ferramentas que mediam esse tipo de ensino, como internet, aparelho celular, computador, tablete, etc., o reflexo da falta de recursos, tange boa parte da população que apresenta esses tipos de problemas ocasionados pela desigualdade.
O professor se depara hoje com um universo tecnológico e precisa buscar formas de lidar com essa nova realidade em sala de aula. E atualmente, isso tem se tornado um desafio para muitos professores CAVALHEIRI ET AL. (2013).
O corpo docente é visto como sendo mediador de todo esse processo ensino e aprendizagem, buscando meios viáveis para uma maior motivação do seu alunado orientando-os metodologicamente para que essas informações advindas desse momento tecnológico se tornem significativas e, ainda, ajudar os mesmos na construção do conhecimento.
Segundo COSTA (2015) surge outro desafio no uso dos recursos tecnológicos no processo de ensino e aprendizagem, que é a falta de formação de professores na área, fazendo com que muitos profissionais se tornem resistentes ao uso e incorporação de novas tecnologias na sala de aula e deixem de utilizá-las por falta de formação. 
Esse desafio deve ser enfrentado pelo professor, através de uma maior reflexão, repensando nas suas práticas pedagógicas. Para as instituições escolares esse desafio não seria diferente, pois, como nos diz o autor COSTA (2015):
É função de a escola formar um cidadão para a sociedade em transformação, portanto fazer uso de novas habilidades é competência da escola para caminhar junto com a sociedade. É preciso que se busque garantir aos professores as condições necessárias para que possam adaptar suas aulas à necessidade de um novo pensar sobre as variadas formas de ensinar (COSTA, 2015, p. 31).
 	No âmbito educacional a escola vem se inserindo lentamente nessa nova realidade tecnológica que nos é apresenta, para obtermos sucesso nessa inserção educacional, são necessárias mudanças no currículo, bem como na prática dos sujeitos que atuam na escola e, conforme aponta Moran (2017, p. 90):
O domínio pedagógico das tecnologias na escola é complexo e demorado. Os educadores costumam começar utilizando-as para melhorar o desempenho dentro dos padrões existentes. Mais tarde, animam-se a realizar algumas mudanças pontuais e, só depois de alguns anos, é que educadores e instituições são capazes de propor inovações, mudanças mais profundas em relação ao que vinham fazendo até então. Não basta ter acesso à tecnologia para ter o domínio pedagógico. Há um tempo grande entre conhecer, utilizar e modificar o processo (Moran, 2017, p. 90).
Vale ressaltar que a inclusão dessas novas tecnologias na sala de aula não significa excluir outras formas ou modelos adotados, como, por exemplo, as tradicionais aulas expositivas, mas permitir que não se fique somente nelas. 
É de interesse também do professor perceber qual será a melhor metodologia de ensino e/ou de tecnologia que melhor se adapte a determinado conteúdo e discutir isso com seus alunos.
Para que haja uma aula inovadora é necessária uma mudança intencional, aspirando melhorias na ação educativa. De forma a contribuir para formação de uma postura ativa do aluno perante o seu desenvolvimento e o professor nesse processo tem o papel de facilitador e mediador do conhecimento (NOGARO, 2016, p. 54).
O professor deverá verificar o que mais motiva seus alunos ou o que mais os interessa e trabalhar em cima dessa perspectiva de diálogo, obtendo assim, a interação necessária e tão importante entre os sujeitos do processo ensino aprendizagem. 
É vasta a variedade de recursos tecnológicos que podem atuar como auxiliadores do processo ensino e aprendizagem, visto que, diferentemente de tempos passados, o professor hoje não é mais visto como o único detentor do conhecimento e transmissor do saber, mas é visto como orientador e mediador, e isso se torna um fator determinante para que o professor se posicione de forma menos resistente frente ao uso das novas tecnologias.
A possibilidade de reflexão sobre o processo educacional levando em consideração a diversidade existente em sala de aula nos faz refletir sobre a concepção de ensino e aprendizagem.
Faz-se necessário ao professor se aproximar da cultura de cada um de seus alunos e adequar as práticas de letramento aos quais forem apresentadas de maneira que contribuam com as perspectivas individuais. 
As elaborações das atividades neste trabalho descrito se voltam ao olhar para uma sala diversificada que em sua perspectiva, nos apresenta o quão é importante serão a utilização dessas ferramentas de ensino no desenvolvimento e aprendizado das atividades em tempos de isolamento social.
Foi possível verificar que a utilização de diferentes métodos de aprendizado e recursos tem reflexo positivo para os alunos e a educação. 
A utilização de tecnologias digitais na sala de aula se apresentou como uma estratégia significativa na aquisição lexical dessas atividades. Neste sentido, a educação deve de voltar à singularidade de cada criança, buscando uma reestruturação das práticas pedagógicas NÓVOA (2019).
Vale ressaltar que tais tecnologias digitais são introduzidas como facilitadoras no processo de ensino-aprendizagem, e negar o seu uso nas aulas seria comoum retrocesso para a educação. Todos nós estamos passando por um processo de adaptação, na qual seguimos nos reinventando e aprendendo novas metodologias. 
Contudo, a tecnologia se torna uma oportunidade de contribuir positivamente tanto no ensino remoto, quanto aos processos de aprendizagem, proporcionando novas formas de ensinar e, principalmente, de aprender.
7. METODOLOGIA
No intuito de compreender e alcançar os objetivos propostos, e aprofundar-se teoricamente nos mesmos, interpretando-os e discutindo com teóricos que tratam da temática em questão, buscou-se apoio na pesquisa de caráter educacional de natureza qualitativa e bibliográfica, uma vez que, possibilita compreender os fenômenos estudados.
Como bem destaca Chizzoti (2015), enfatizando que a abordagem qualitativa e bibliográfica parte do fundamento de que há uma relação dinâmica entre mundo real e o sujeito uma interdependência viva entre o sujeito e o objeto, um vínculo indissociável entre o mundo e o objetivo e a subjetividade do sujeito.
Como instrumentos para coleta de dados utilizou-se a observação direta com registro em diário de campo, e entrevista estruturada. A fim de se alcançar resultado satisfatório ao objetivo proposto, fora analisado registro bibliográficos por onde foram analisados os resultados do trabalho apresentado, sempre buscando cruzar as informações, a fim de compreender qual o olhar dos educadores sobre as novas tecnologias em sala de aula e os desafios enfrentados para desenvolver um trabalho nessa perspectiva.
Considerando a pergunta que norteou o trabalho e os nossos objetivos, acreditamos na importância de fazer um levantamento de trabalhos acadêmicos, mapeando assim o cenário que circunda a nossa temática. Para esse fim, realizamos também uma busca na plataforma digital de pesquisa intitulada Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações da Capes.
8. CRONOGRAMA
	ETAPAS
	MARÇO
	ABRIL
	MAIO
	.
Elaboração do projeto
	
 X
	
 X
	
	Revisão de literatura
	
 X
	
 X
	
	Apresentação do projeto
	
	
	
 X
	Coleta de dados
	
	 X
	 
	Conclusão
	
	
	 X
9. RECURSOS
· Apostilas
· Slides
· Notebook
· Pendrive
· Folhas ofício A4
· Material bibliográfico
· Caneta
· Pastas para arquivo
· Internet
10. AVALIAÇÃO
O exercício de dar aulas é uma atividade complexa. Além de exigir conhecimento dos professores, essa prática exige outra série de habilidades. Primeiramente, é preciso ter uma boa didática.
Na profissão, é necessário que o professor passe o conhecimento que ele possui ao aluno de forma eficiente. Muitas pessoas sabem muito, mas não conseguem passar essas informações adiante.
O principal objetivo de um projeto de avaliação escolar para o Ensino Médio é constatar até que ponto as metas de aprendizagem estabelecidas para cada turma da escola estão sendo cumpridas, considerando o bom desempenho acadêmico que os estudantes devem alcançar à medida em que eles frequentam a escola. Sob essa perspectiva, a avaliação é um poderoso instrumento pedagógico que deve estar a serviço das aprendizagens de todos.
O ensino médio é um período de 3 anos, no qual os alunos chegam normalmente com 14 a 15 anos. Com uma pequena base formada, ainda é um momento de muito cuidado. Apesar disso, nele já se lida com pré-adolescentes que conseguem ter uma visão mais madura das coisas.
A forma adequada de ensino deve se pautar na busca pela formação mais completa dos alunos, dando-lhes a base suficiente para correrem atrás dos seus objetivos e ideais. Devem consolidar a ideia de compromisso e responsabilidade e proporcionarem um acesso irrestrito ao conhecimento.
A avaliação desses alunos deve ser feita estrategicamente para atender todos esses pressupostos. Nesta avaliação procuramos não só priorizar o resultado ou o processo, mas a prática de investigação, sempre questionando a relação ensino-aprendizagem buscando identificar os conhecimentos construídos e as dificuldades de uma forma dialógica.
 
CONCLUSÃO
Ao realizar este trabalho foi possível adquirir um maior entendimento e compreensão na integração das novas tecnologias digitais no processo ensino aprendizagem dentro da sala de aula.
É preciso uma conscientização do professor em se aperfeiçoar ainda mais para se capacitar e interagir com os equipamentos para que assim, se possa adquirir um maior conhecimento do manuseio dos mesmos, entendendo como ele pode utilizar cada um deles para obter um resultado satisfatório em seus planejamentos em sala de aula.
No que tange a especificidade dos alunos em sala, as atividades digitais mediadas pelo lúdico irão gerar uma aprendizagem significativa em relação, principalmente, à aquisição e manutenção do léxico dos textos trabalhados em sala de aula.
Toda a equipe educacional deverá passar sempre por formações continuadas visando uma maior extensão no sentido de se manter sempre atualizados nos conhecimentos do uso prático dos equipamentos, aliando à teoria à prática.
Como o trabalho acadêmico apresentado trata-se de um tema em evolução que são as tecnologias e o trabalho em sala de aula com o uso das ferramentas digitais, este trabalho é apenas um começo para uma reflexão desta nova modalidade de ensino, de educação, este novo modelo de aluno, de conhecimento e aperfeiçoamento dos recursos tecnológicos, que os professores estão tendo que enfrentar.
É importante considerar que os alunos não são sujeitos diferentes ou deficientes, apenas com um ensino diferenciados, mas com a mesma capacidade de aprendizado. É importante o estudante ter acesso às informações na sua língua, e que ocorra significado nas suas práticas sociais.
REFERÊNCIAS
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BITTENCOURT, J. R.; GIRAFFA, L. M. Modelando Ambientes de Aprendizagem Virtuais utilizando Games. 2016. Disponível em: http://www.nce.ufrj.br/sbie2017/publicacoes/paper71.pdf Acesso em: 05 maio. 2021.
BORIN, Julia. Jogos e Resolução de Problemas: uma estratégia para as aulas de português. São Paulo: CAEM - IME - USP, 2015.
CAVILHEIRI, Alceu; ENGERROFF, Sérgio N.; SILVA, Jolair da Costa. As Novas Tecnologias e os Desafios para uma Educação Humanizadora. Santa Maria: Biblos, 2016.
CHATEAU, Jean. O jogo e a criança. São Paulo: Summus, 2000.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2012.
KISHIMOTO, Tizuco M. O Jogo e a Educação Infantil. São Paulo: Ed. Pioneira, 2019.
LEMES, David de Oliveira. Games Independentes: Fundamentos metodológicos para criação, planejamento e desenvolvimento de jogos digitais. São Paulo: PUC-SP, 2019.
LÈVY, Pierre. As tecnologias da Inteligência – o futuro da inteligência coletiva na era da informática. São Paulo: Ed. 34, 2018.
MACEDO, Lino de; PETTY, Ana Lúcia Sícoli; PASSOS, Norimar Christe. Os jogos e o lúdico na aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artmed, 2015.
MATTAR, João. Games em educação: como os nativos digitais aprendem. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.
NÓVOA, António. Professores: Imagens do futuro presente. Lisboa: Educa, 2018.
RABELO, Cláudio. Game Design. Desenvolvimento de jogos 3D e aplicações em realidade virtual. Rio de Janeiro: Elsevier, 2019.
Revista novas tecnologias na educação, Porto Alegre, v. 3, n. 1, p.1-11, maio 2018. Disponível em: http://www.cinted.ufrgs.br/renote/maio2018/artigos/a6_seriesiniciais_revisado.pdf

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