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MD009-Direitoconstitucionaleinternacionalização	
	Atividadeprática	
Aluno: Thiago Pereira Bonicenha
Código de usuário: BRDEMDER4716875
Data: 05/01/2024
CASO PRÁTICO
Deacordocomosseguintesartigosdaconstituiçãoespanhola:
Artigo10
1. A dignidade da pessoa, seus direitos invioláveis inerentes, o livre desenvolvimento de suapersonalidade,orespeitoàleieaosdireitosdosoutrossãoofundamentodaordem política e da paz social.
2. As normas relativas aos direitos e às liberdades fundamentais reconhecidas pela Constituição devem ser interpretadas em conformidade com a Declaração Universal dos Direitos Humanos e com os tratados e acordos internacionais sobre os mesmos assuntos ratificados pela Espanha.
Artigo93
Por meio de lei orgânica, pode-se autorizar a celebração de tratados que atribuam a uma organização ou instituição internacional o exercício de competências derivadas da Constituição. É responsabilidade das Cortes Gerais ou do Governo, conforme o caso, a garantia do cumprimento desses tratados e das resoluções emitidas pelos órgãos internacionais ou supranacionais que realizam a cessão.
Artigo 94
1. A prestação do consentimento do Estado para vincular-se a tratados ou convenções exigirá a autorização prévia das Cortes Gerais nos seguintes casos:
a) Tratados de natureza política.
b) Tratados ou convenções de natureza militar.
c) Tratados ou convenções que afetem a integridade territorial do Estado ou os direitos e deveres fundamentais estabelecidos no Título I.
d) Tratados ou convenções que impliquem obrigações financeiras para a Fazenda Pública.
e) Tratados ou convenções que envolvam alteração ou revogação de alguma lei ou que exijam medidas legislativas para sua execução.
2. O congresso e o Senado devem serinformados imediatamente sobre a conclusão dos demais tratados ou convenções.
Artigo96
1. Os tratados internacionais validamente celebrados, uma vez publicados oficialmente emEspanha,farão partedo ordenamento jurídico interno.Suas disposições podem ser derrogadas, modificadas ou suspensas somente na forma prevista nos próprios tratados ou de acordo com as normas gerais do direito internacional.
2. Para a denúncia detratadose convenções internacionais, deverá ser utiliza do o mesmo procedimento previsto para sua adoção no artigo 94.
Responda
1. Qual é a relação entre o sistema constitucional e o sistema internacional em matéria de direitos humanos na Espanha?
RESPOSTA: Essa relação entre a Constituição espanhola e o sistema internacional dedireitos humanos, já é evidente, conforme evidenciado pelo impacto dosistema internacional no plano doméstico, tanto normativo quanto jurisprudêncial. E o impacto das instituições domésticas na arena internacional, onde desenvolvimentos conceituais estão sendo feitos a partirda legislação doméstica para dar conteúdo e escopo a os direitos reconhecidosinternacionalmente e para construir novas perspectivas sobre a proteção idealdos direitos. A esfera internacional, mas também se aplica à esfera nacional
2. Qual é a funçãodo princípio da proporcionalidade em relaçãoa os direitos fundamentais na Espanha?
RESPOSTA: O princípio da proporcionalidade é a regra básica que deve ser obse rvadatanto por quem exerce quanto por quem recebe o poder. A característicadesse princípio é qu e ele pressupõe uma relação adequada entre um ou mai sfins identificados e os meios para alcançá-los. Pretende, assim, criar uma relação entre fins e meios que oponha os fins e as bases da intervenção aosseus efeitos, possibilitando o excesso de controlo. 
Por fim, o princípio da proporcionalidade restringe a constituição por meio dos direitos fundamentais. É aí que adquire a maior importância, prestígio e ampladivulgação, juntamente com outros princípios fundamen tais e similare s,nomeadamente, o princípio da igualdade.
3. Como os critérios de necessidade são aplicados em relação aos direitos humanos fundamentais na Espanha?
RESPOSTA: Na Espanha, os direitos fundamentais se aplicam às relações jurídicas comefeito direto e imediato, sem qualquer mediação legislativa
O princípio da proporcionalidade é o principal obstáculo ao reconhecimento de violações de direitos fundamentais na proteção internacional dos direitos humanos. Os respectivos acordos de direito internacional público utilizam o critério da necessidade como parâmetro normativo para definir os limites dos direitos que garantem, no interesse do bem comum. Finalmente, uma certa margem é determinada pelo uso do critério da necessidade na avaliação dos objetivos perseguidos pela regulação.
4. Quais limitações aos direitos humanos são admitidas pela Convenção Europeia de Direitos Humanos?
RESPOSTA: Segundo o artigo 2° da CEDU, o direito de qualquer pessoa à vida é protegido pela lei. Ninguém poderá ser intencionalmente privado da vida, salvo em execução de uma sentença capital pronunciada por um tribunal, no caso de o crime ser punido com esta pena pela lei. Não haverá violação do presente artigo quando a morte resulte de recurso à força, tornado absolutamente necessário: a) Para assegurar a defesa de qualquer pessoa contra uma violência ilegal; b) Para efetuar uma detenção legal ou para impedir a evasão de uma pessoa detida legalmente; c) Para reprimir, em conformidade com a lei, uma revolta ou uma insurreição.
5. De acordo com os artigos 10, 93, 94 e 96 da Constituição espanhola, você considera queexisteumaconstitucionalizaçãododireitointernacionalouumainternacionalização do direito constitucional?
RESPOSTA: Me parece estar claramente visível as duas tendências da internacionalização da constituição e da constitucionalização do direito internacional. A primeira é evidente nas regras genuínas do direito internacional incorporadas em toda a constituição espanhola. A segunda é revelada pelo estabelecimento de instituições políticas, às quais todas as nações legalmente organizadas obedecem, que adotam como tratados fundadores uma verdadeira constituição internacional, cujas instituições se assemelham muito às constituições internacionais. Porém, a internacionalização da constituição está mais evidente.
Bibliografia:
 Aldao, M (2010). El principio de proporcionalidad y legitimidaddel derecho internacional de derechos humanos(DIDH) en términos de democracia deliberativa. En L. Clérico,G. Capaldo y J. Sieckmann (drtrs.), Internacionalización del Derecho Constitucional, constitucionalización del Derecho Internacional (pp. 235-244) Editorial Eudeba.
Alexy, R. y Sieckmann, J. (eds.). (2007). Die Prinzipientheorie der Grundrechte. Studien zur Grundrechtstheore. Editorial Baden-Baden.
Alexy, R. (2010). Derechos fundamentales y proporcionalidad. En L. Clérico G. Capaldo Sieckmann (drtrs.), Internacionalización del Derecho Constitucional, constitucionalizacióndel Derecho Internacional (pp. 183-197). Editorial Eudeba.
ALEXY, Roberto. Teoria dos direitos fundamentais . Madri: Centro de Estudos Constitucionais, 1997.
CANOTILHO, J. J. Gomes. Direito constitucional. 5. ed. Coimbra: Almedina, 1992
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