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Camila Anacleto 
 
Sistema Auditivo 
Anatomia 
Orelha externa: constituída pelo pavilhão auditivo, 
meato acústico externo(canal auditivo) e membrana 
timpânica 
A membrana timpânica separa a orelha externa da 
orelha média e se preende ao cabo do martelo 
Orelha media: é uma cavidade na porção petrosa do 
osso temporal e nela se localizam 3 ossículos ( martelo, 
bigorna e estribo) ligados por articulações sinoviais e 2 
músculos (tensor do tímpano e estapédio). 
Tensor do Tímpano inervado pelo ramo mandibular do 
nervo trigêmeo se liga ao martelo.Estapédio inervado 
pelo nervo facial se liga ao estribo 
Além disso, contínua a cavidade timpânica existe a tuba 
auditiva que comunica orelha média e nasofaringe 
servindo para equalizar com a pressão atmosférica 
durante deglutição e bocejo. Local, também, que serve 
de rota para patógenos da garganta para ouvido 
ocasionando otite. 
 
Orelha Interna: constituída de um labirinto ósseo e um 
labirinto membranoso. É separada da orelha média 
pela janela vestibular conectada ao estribo e a janela 
coclear recoberta pela membrana timpânica 
secundaria. 
Labirinto Ósseo: consiste em uma série de cavidades 
divididas em vestíbulo, canais semicirculares e cóclea. 
São revestidas por um periósteo e preenchidas por 
perilinfa (mesma composição do liquor) 
Labirinto Membranoso: composto por sáculo, utrículo, 
ductos semicirculares e ducto coclear e preenchidos 
por endolinfa (rico em K+) 
 
Vestíbulo câmara que se abre pela janela do 
vestíbulo e contém saculo, utrículo e o aparelho 
vestibular (estruturas do sistema do equilíbrio). 
Anteriormente é contínuo com a cóclea e 
posteriormente com os canais semicirculares. 
Canais Semicirculares: tubos ósseos que fazem um 
ângulo reto entre si e alojam os ductos semicirculares. 
Cóclea cavidade espiralada realiza duas voltas ao 
redor de seu centro ósseo, o modíolo. Formada pela 
rampa vestibular e rampa timpânica continuas ao 
labirinto ósseo e preenchidas por perilinfa e a rampa ou 
ducto coclear continua ao labirinto membranoso e 
contendo endolinfa. 
Ducto coclear se separa da rampa 
vestibular pela membrana vestibular e separada da 
rampa timpânica pela lâmina basilar. Entretando, se 
comunicam em uma abertura no ápice da cóclea, 
helicotrema 
No ducto coclear repousando sobre a lâmina basilar se 
ancora o órgão de corti. 
 
 
 
Camila Anacleto 
 
Órgão de Corti consiste no receptor 
auditivo formado por células ciliadas com estereocilios 
e células de sustentação. As ciliadas se dividem em 
externas e internas. 
Ciliadas internas: são os receptores que convertem 
vibrações mecânicas em sinais sensitivos e fazem 
sinapses com neurônios sensitivos do nervo coclear, 
cujos corpos se localizam no gânglio espiral. 
Ciliadas externas: não servem como receptores tedno 
função apenas como modificadores da sensibilidade 
nas ciliadas internas recebendo aferência dos 
neurônios motores do nervo coclear 
(retroalimentação). 
 
 
Fisiologia da Audição 
Pavilhão auditivo recebe ondas sonoras que trafegam 
pelo meato acústico externo ate a membrana 
timpânica 
A membrana vibra para a frente e pra trás, lentamente 
em resposta a baixa frequência e rapidamente a alta 
frequência, transmitindo para ossículos. Os ossiculos 
ampliam as vibrações cerca de 20 vezes, da membrana 
timpânica para a janela oval. 
O estribo move a janela vestibular para frente e para 
trás criando ondas no perilinfa que se transmitem até 
a rampa timpânica projetando a janela da cóclea para 
fora. 
A movimentação da membrana vestibular cria ondas 
no endolinfa e fazem a lamina basilar vibrar movendo 
as células ciliadas que se flexionam contra membrana 
tectorial e gerando impulsos para o primeiros 
neurônios. 
 
Transdução Sonora 
Os canais de K são unidos aos estereocilios mais altos 
por proteínas de ligação de ponta. Essa ligação 
traciona a abertura dos canais mantendo-os 
levemente abertos quando em repouso, assim uma 
pequena quantidadede k do endolinfa influi por eles 
causando uma despolarização fraca. 
Já quando a lâmina basilar é flexionada e os cílios 
menores se curvam sobre os maiores, a proteína é 
tracionada e os canais se abrem completamente 
permitindo uma maior despolarização com a entrada 
de mais K. A alteração da voltagem abre canais de Ca 
voltagem dependente e Ca entra na célula. A entrada 
de Ca leva a exocitose de vesículas de 
neurotransmissor, provavelmente o glutamato. 
Mas quando os estereocilios maiores se curvam sobre 
os menores, ou seja, para o lado oposto, as proteínas 
se tornam frouxas e cobrem os canais levando a uma 
hiperpolarização. 
 
Camila Anacleto 
 
Frequência sonora 
As diferentes frequências fazem vibrar diferentes 
regiões da lâmina basilar. Na base da cóclea, próxima 
a janela do vestibular a lâmina é mais estreita e rígida, 
por isso ela detecta sons de alta frequência, já o ápice 
da lamina é mais largo e flexível e detecta sons de 
baixa frequência. A altura do som depende da 
intensidade das ondas sonoras, quanto maiores as 
vibrações na lâmina mais alto é o som. 
 
 
Teste do Ouvidinho: Possível devido a capacidade das 
células ciliadas externas de produzir sons, em resposta 
a aferencia de neurônios motores elas se dobram e 
estendem alterando rigidez na membrana tectorial 
para aumentar sensibilidade das células ciliadas 
internas enquanto fazem isso emitem sons 
denominados emissões otoacusticas geralmente 
inaldivel, mas quando colocado um microfone ele 
detecta os sons. Em recém-nascidos surdos, esses 
sons não são emitidos. 
 
Via Auditiva 
O primeiro neurônio se origina do órgão de corti e 
transmite através da parte coclear do nervo 
vestibulococlear as informações para os núcleos 
cocleares no bulbo, saindo dele parte das fibras 
cruzam nas medulas e ascendem pelo trato lateral ate 
o coliculo inferior contralateral, enquanto parte 
chegam ate o núcleo olivar superior de ambos os 
lados e depois seguem pra o coliculo inferior. Dele 
iniciasse o segundo neurônio que transmite ate núcleo 
geniculado medial do tálamo e depois até o córtex 
auditivo primário no lobo temporal mapeado segundo 
o tom. Assim, sons da base da lâmina basilar serão 
detectadas por um local específico e os da base por 
outro, Depois, a informação vai até o córtex 
associativo onde serão armazenas e associados com 
experiencias passadas. 
É possível detectar a origem do som pelo lado que 
chega primeiro aos núcleos olivares superiores.

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