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ANATOMIA DA ORELHA

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Anne Karolyne Morato – P5 
 
 
 
 
 
 
Audição e equilíbrio: 
→ A orelha possui receptores sensitivos para a audição e para o equilíbrio, sendo capaz de 
perceber sons e ajudar na manutenção do equilíbrio e consciência da orientação no espaço. 
 
Anatomia da orelha: 
→ A orelha é dividida em 3 regiões principais: 
1. Orelha externa; 
2. Orelha média; 
3. Orelha interna. 
 
 
 
Orelha externa: 
→ Responsável por captar as ondas sonoras e canaliza-las para dentro. 
→ Consiste na orelha, no meato acústico externo e na membrana timpânica. 
 Orelha: 
• É um retalho de cartilagem elástica e recoberta de pele. 
• A sua margem é a hélice, e sua parte inferior, o lóbulo. 
• É fixada a cabeça por meio de ligamentos e músculos. 
 Meato acústico externo: 
• Tubo curvo, localizado na cartilagem da orelha e no osso temporal. 
• Vai até a membrana timpânica. 
• Contém pelos e glândulas ceruminosas (responsáveis por secretar o cerume), juntos 
são responsáveis por impedir a entrada de poeira e objetos estranhos na orelha e 
proteger contra lesão causada por água e insetos. 
OBS: Algumas pessoas produzem uma grande quantidade de cerume, que pode tornar-se 
impactado e amortecer os sons que chegam à orelha, o tratamento consiste em irrigação 
periódica da orelha ou remoção da cera com um instrumento rombo (realizado pelo médico) 
Orelha
Anne Karolyne Morato – P5 
 
 Membrana timpânica (ou tímpano); 
• Divisão semitransparente fina entre o meato acústico externo e a orelha média. 
• Fixa-se ao osso temporal por um anel fibrocartilaginoso, na base do meato acústico 
externo, e estende-se através da abertura, como uma janela de três camadas. 
• É convexa em direção a cavidade da orelha média, formando o seu ápice, o umbigo. 
OBS: O cabo do martelo pode ser facilmente visualizado por meio de um otoscópio, iluminando 
e ampliando a orelha externa e a membrana timpânica, esse ossículo se fixa ao longo da face 
interna superior da membrana timpânica, até o ponto do umbigo. 
 
A ruptura da membrana timpânica é denominada perfuração da membrana timpânica. 
Pode ocorrer em consequência de pressão exercida por um cotonete, traumatismo ou 
infecção da orelha média e cicatriza habitualmente no decorrer de um mês. 
 
 
 
Orelha média: 
→ Responsável por conduzir as vibrações sonoras para a janela do vestíbulo. 
→ Pequena cavidade cheia de ar na parte petrosa do temporal, é revestida por epitélio. 
→ Separada da orelha externa pela membrana timpânica. 
→ Separada da orelha interna por uma divisão óssea delgada, que contém duas aberturas: 
 A janela do vestíbulo (oval) e a janela da cóclea (redonda) 
→ Fixados a orelha média por ligamentos, encontram-se os três ossículos da audição, que 
estão articulados entre si por articulações sinoviais, eles são denominados de acordo com o 
seu formado: martelo, bigorna e estribo. 
Anne Karolyne Morato – P5 
 
 Martelo: 
• Insere-se na face interna da membrana timpânica. 
• Sua cabeça se articula com o corpo da bigorna. 
 Bigorna: 
• Articula-se com a cabeça do estribo. 
• Sua base encaixa-se na janela do vestíbulo. 
OBS: Diretamente inferior a janela do vestíbulo (oval), existe a janela da cóclea (redonda), que é 
envolvida pela membrana timpânica secundária. 
 
→ Dois músculos esqueléticos minúsculos se inserem aos ossículos da audição: 
 Musculo tensor do tímpano (NC V3 – ramo do nervo trigêmeo): 
• Responsável por limitar o movimento e aumenta a tensão sobre a membrana 
timpânica para impedir o dano a orelha interna em decorrência de ruídos altos. 
 Musculo estapédio (NC VII – nervo facial): 
• É o menor de todos os músculos esqueléticos. 
• Responsável por proteger a janela do vestíbulo, por meio do amortecimento das 
grandes vibrações do estribo produzidas por ruídos altos, porém também diminui a 
sensibilidade da audição. 
OBS: Por esse motivo, a paralisia do músculo estapédio está associada a hiperacusia, uma 
audição anormalmente sensível. 
 
Como a contração dos músculos tensor do tímpano e estapédio leva apenas uma fração de 
segundo, eles podem proteger a orelha interna de ruídos altos e prolongados (ex: trovão), 
mas não de ruídos breves (ex: disparo de arma de fogo). 
 
 Tuba auditiva: 
• Consiste tanto em osso quanto em cartilagem elástica. 
• Conecta a orelha média com a parte nasal da faringe. 
• Normalmente, esta fechada em sua extremidade medial (faríngea). 
• Durante a deglutição e o bocejo, ela se abre, possibilitando a entrada ou saída de ar 
na orelha média até que a pressão se iguale a pressão atmosférica. 
OBS: Se a pressão não for igualada, podem ocorrer dor intensa, comprometimento da audição, 
zumbido e vertigem. 
 
A tuba auditiva também constitui a via pela qual os patógenos podem passar do nariz e da 
faringe para a orelha média, causando o tipo mais comum de infecção de ouvido (otite média). 
Anne Karolyne Morato – P5 
 
 
 
Orelha interna: 
→ Responsável por abrigar os receptores para audição e equilíbrio. 
→ Também é denominada de labirinto, em virtude de sua complicada serie de canais. 
→ O labirinto ósseo externo, envolve um labirinto membranáceo interno. 
 Labirinto ósseo: 
• Consiste em uma série de cavidades na parte petrosa do temporal. 
• Dividida em três áreas: canais semicirculares, vestíbulo e cóclea. 
• É revestido com periósteo e contem perilinfa. 
• A perilinfa circunda o labirinto membranáceo. 
 Labirinto membranáceo: 
• Circundado pela perilinfa (liquido com composição química semelhante ao LCR). 
• Consistem em uma serie de sacos e tubos epiteliais dentro do labirinto ósseo, que 
possuem a mesma forma geral do labirinto ósseo e que abrigam os receptores para 
o equilíbrio e audição. 
• O labirinto membranáceo epitelial contém endolinfa. 
OBS: O nível de íons potássio (K+) na endolinfa é acentuadamente elevado para um liquido 
intersticial, eles participam na geração de sinais auditivos. 
 
→ Vestíbulo: parte central oval do labirinto ósseo. 
 O labirinto membranáceo no vestíbulo consiste em dois sacos: utrículo e sáculo. 
 Canais semicirculares ósseos (anterior, posterior e lateral). 
 O labirinto membranáceo nos canais semicirculares ósseos: ductos semicirculares. 
 Em uma extremidade de cada ducto, existe uma intumescência denominada ampola. 
Anne Karolyne Morato – P5 
 
→ Cóclea: canal espiral ósseo. 
 Faz quase três voltas em torno de um cerne ósseo central, denominado modíolo. 
 Dividida em três canais: ducto coclear, rampa do vestíbulo e rampa do tímpano. 
 Ducto coclear: 
• Continuação do labirinto membranáceo. 
• Preenchido com endolinfa. 
 Rampa do vestíbulo: 
• Localizado acima do ducto coclear. 
• Termina na janela do vestíbulo. 
• Constitui parte do labirinto ósseo da cóclea. 
• Preenchido com perilinfa. 
 Rampa do tímpano: 
• Localizado abaixo da rampa do vestíbulo. 
• Termina na janela da cóclea. 
• Constitui parte do labirinto ósseo da cóclea. 
• Preenchido com perilinfa. 
OBS: A rampa do vestíbulo e a rampa do tímpano estão totalmente separadas pelo ducto 
coclear, exceto por uma abertura no ápice da cóclea, o helicotrema. 
 
 Parede vestibular (membrana vestibular): 
• Separa o ducto coclear da rampa do vestíbulo. 
 Lâmina basilar: 
• Separa o ducto colear da rampa do tímpano. 
• Repousando sobre a lâmina basilar, encontra-se o órgão espiral (órgão de Corti). 
 Órgão espiral: 
• Lâmina espiralada de células epiteliais, incluindo células de sustentação e células 
ciliadas, que constituem os receptores para a audição. 
• Existem dois grupos de células ciliadas: internas (uma fileira) e externas (três fileiras). 
 Nas extremidades basais, as células ciliadas internas fazem sinapse com neurônios 
sensitivos de primeira ordem e neurônios motores do nervo coclear. 
 
→ Nervo vestíbulococlear (NC VIII): 
 Nervo vestibular: 
• Consiste nos nervos: ampular, utricular e sacular. 
• Possuem neurônios sensitivos de primeira ordem (corpos celulares localizados nos 
gângliosvestibulares) e motores que fazem sinapse com receptores para o equilíbrio. 
Anne Karolyne Morato – P5 
 
 Nervo coclear: 
• Possui neurônios sensitivos de primeira ordem (corpos celulares localizados no gânglio 
espiral), que fazem sinapse com as células ciliadas externas e retransmitem as 
informações auditivas para o encéfalo. E neurônios motores, que fazem sinapse com 
as células ciliadas internas. 
 
 
 
Mecanismo da audição: 
→ As ondas sonoras referem-se a uma serie de regiões alternadas de alta e baixa pressão que 
seguem na mesma direção através de algum meio (ex: ar). 
1. A orelha direciona as ondas sonoras para dentro do meato acústico externo; 
2. Quando as ondas sonoras incidem na membrana timpânica, as ondas alternadas de alta e 
baixa pressão no ar provocam a vibração da membrana timpânica para frente e para trás. 
3. A área central da membrana timpânica articula-se com o martelo, que vibra juntamente 
com a membrana. A vibração é transmitida na sequência: martelo → bigorna → estribo. 
4. À medida que o estribo se movimento para frente e para trás, a sua base oval (fixada a 
janela do vestíbulo) vibra nesta janela. 
5. O movimento do estribo na janela produz ondas de pressão hidrostática na perilinfa da 
cóclea, empurrando a perilinfa da rampa do vestíbulo. 
6. As ondas de pressão são transmitidas da rampa do vestíbulo para a rampa do tímpano e, 
por fim, para a janela da cóclea, provocando a sua protusão para a orelha média. 
7. As ondas de pressão seguem pela perilinfa da rampa do vestíbulo, em seguida para a 
parede vestibular e, por fim, para a endolinfa no ducto coclear. 
Anne Karolyne Morato – P5 
 
8. As ondas de pressão na endolinfa provocam vibração da lâmina basilar, que movimenta as 
células ciliadas do órgão espiral contra a membrana tectória. Isso leva a curvatura dos 
entereocilios e a geração de impulsos nervosos nos neurônios nas fibras nervosas cocleares.

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