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Para inserir objetos, basta pressionar os ícones que representam inserir figura, gráfico ou caixa de texto, respectivamente. Os gráficos podem ser do tipo pizza, coluna, barra, área, linha, etc. Os dados do gráfico são inseridos através do botão Tabela de dados. É possível inserir título ao gráfico. Gráficos e figuras podem ter legendas. Pode-se adicionar figuras externas, também, através do ícone ou do atalho CTRL + V. * Sumário e índices, presentes no menu Inserir, vão apresentar os tópicos do texto de acordo com o estilo. Os índices podem ser alfabéticos, de figuras, de tabelas, de objetos. * Campos predefinidos auxiliam na inserção de datas, hora, número total de páginas. Isso facilita na criação de modelos. Por exemplo, a data inserida, será sempre a data de edição do documento. * Caixas de texto são blocos de texto organizados que podem ser colocados em qualquer parte do arquivo. Podem ser personalizados com cor de fundo, bordas e ângulo do texto. DICA 25 Demais ícones e atalhos do Writer ATENÇÃO! Atenção aos ícones que se assemelham: Visualizar impressão (CTRL + SHIFT + O) Localizar e substituir (CTRL + H) Clonar formatação Cor de destaque Memorex PC CE – Rodada 01 DICA 26 Estrutura básica dos documentos, edição e formatação de textos: Dos elementos que compõem a estrutura do documento, é importante lembrar da Barra de Menus e seus atalhos ➢ Arquivo: Refere-se ao gerenciamento dos documentos: criar um novo documento (CTRL + N), abrir um documento (CTRL + O), salvar (CTRL + S), salvar como (CTRL + SHIFT + S), imprimir (CTRL + P), sair (CTRL + Q). ➢ Editar: Refere-se ao gerenciamento da edição do documento e contém instruções como copiar(CTRL + C), colar (CTRL + V), colar especial (CTRL + SHIFT + V), selecionar tudo (CTRL + A), localizar (CTRL + F), localizar e substituir (CTRL + H). ➢ Exibir: Refere-se aos elementos de exibição em tela, mostrar/esconder barra de ferramentas, barra de status, régua, barra de rolagem, zoom. ➢ Inserir: Refere-se à inserção de elementos ao documento, como Figura, multimídia, gráfico, objeto, hiperlink, sumário e índices. ➢ Formatar: Formatação do texto, isto é, espaçamento, alinhar, clonar formatação, estilo da página, formatação do parágrafo. ➢ Estilos: Refere-se ao estilo do texto, uma forma de padronizar o documento, colocando Título e Subtítulo. ➢ Tabela: Gerenciamento de tabelas no documento, podendo inserir tabela (CTRL + 12), inserir ou excluir linhas e colunas, mesclar e dividir células e proteger células. ➢ Formulário: Utilizado para criação de formulários, podendo inserir etiquetas, botões, rótulos, listas, filtro de dados. ➢ Ferramentas: ferramentas para auxiliar na edição do documento como ortografia (F7), verificação ortográfica automática (SHIFT + F7), idioma, contagem de palavras, autocorreção, assistente de mala direta, proteger documento, macros, personalizar. ➢ Janela: alternar entre as janelas do writer, criar nova janela, fechar janela (CTRL + W). ➢ Ajuda: Ajuda e informações sobre o libreoffice, guia de usuário e verificação de atualizações. DICA 27 Estrutura básica das planilhas, conceitos de células, linhas, colunas. A estrutura geral do calc é composta pela barra de fórmulas, barra de ferramentas, guia de planilhas e a planilha. A célula é a interseção entre linha e coluna. O número máximo de linhas é 1.048.576 e o máximo de colunas 1024. As linhas são numeradas de 1 até o limite máximo e as colunas são apresentadas em ordem alfabética. Ao finalizar o alfabeto, as letras começam a se formar em conjuntos, a coluna após o Z é a coluna AA, AB, AC, e assim por diante. Para referenciar uma célula faz-se necessário determinar a linha e a coluna: A1 - Coluna A, linha 1. DICA 28 Pastas e gráficos, elaboração de tabelas e gráficos * Pastas de trabalho representam todas as planilhas dentro daquele arquivo de planilha. Isto quer dizer que uma pasta pode conter mais de uma planilha. * Gráficos são inseridos através do ícone ou do menu Inserir. O tipo de gráfico, títulos e legendas podem ser personalizados. gráfico tipo barra, pizza, área etc. Os dados são definidos no Intervalo de Dados. O intervalo será apresentado na ferramenta da seguinte maneira: $Planilha1.$A$1:$B$10 Planilha1 é o nome da planilha, A1 a primeira célula utilizada no gráfico, B10 a última célula utilizada no gráfico. É possível também criar gráficos iterativos utilizando a função Autofiltro * As tabelas no calc referem-se a sua organização. Podemos organizar a tabela com a utilização de Autofiltro e ordenação dos dados em ordem alfabética . DICA 29 O caracter $ no calc * Quando deseja fazer referência a uma célula ela pode ser feita de maneira Relativa, Mista ou absoluta. A referência Relativa basta indicar a célula A1, uma referência Mista utiliza-se $ na linha ou na coluna. Da seguinte forma: $A1 ou A$1. Uma referência absoluta, utiliza-se na linha e na coluna: $A$1. Isto é importante quando precisamos aplicar uma determinada célula numa fórmula que precisa ser fixa. Observe no exemplo, que ao utilizar a referência absoluta à célula B1 nas células D4 e D5 os valores estão corretos. Caso copiássemos de D4 para D5 sem a referência, teríamos valores incorretos. DICA 30 Uso de fórmulas As fórmulas são identificadas através do símbolo de = e podem incluir constantes, referências a células e funções Exemplo: =A1*10% + soma(A2:A10) 10 porcento de A1 somado a soma total de A2 a A10 O usuário pode definir suas próprias fórmulas utilizando operadores como soma, multiplicação, divisão, exponenciação, porcentagem e operadores de comparação > (maior que) < (menor que) <= (menor ou igual) >= (maior ou igual) Os dois pontos : representa que existe um intervalo na fórmula. Ex. A1:A10 de A1 até A10 O ponto e vírgula ; representa que está separando os termos da fórmula e é utilizado para separar argumentos =SE(A1>B1;”Verdadeiro”; Falso) o ponto e vírgula separa os 3 argumentos A1>B1, Verdadeiro e Falso

PRINCÍPIOS APLICADOS A aplicação da Lei Penal é regida por dois princípios, da LEGALIDADE e da ANTERIORIDADE, que estão expressos na Constituição Federal, no art. 5º, inciso XXXIX, que diz “não haverá crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal”; Isso significa que só será crime se a previsão em LEI estiver sido criada ANTES do fato praticado; Outro princípio que rege a aplicação da lei penal é o princípio da irretroatividade da lei penal, previsto no art. 5º, XL, da CF/88, segundo o qual “a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu”. Quando a lei RETROAGE, ela se aplica aos fatos praticados antes de sua criação.

SUCESSÃO DE LEIS PENAIS NO TEMPO Segundo o disposto no CP, Art. 2º, Parágrafo único: A lei posterior que, de qualquer modo, favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado. Uma lei nova que modifica o regime anterior, melhorando ou beneficiando a situação do sujeito, aplica-se aos fatos anteriores, mesmo que já tenha o trânsito em julgado da sentença condenatória. Se a lei piorar de QUALQUER forma, só vai se aplicar aos fatos posteriores. ABOLITIO CRIMINIS: ocorre quando uma conduta deixa de ser crime (RETROAGE) NOVATIO LEGIS INCRIMINADORA: ocorre quando uma conduta que era lícita passa a ser crime (NÃO RETROAGE, pois é prejudicial)

Qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria é considerada violência moral, sendo uma das formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, estabelecida na Lei n. 11.340/2006. De acordo com a Lei Maria da Penha, qual é a situação em que é possível aplicar a lei?

STJ tem decidido reiteradamente acerca dos requisitos para caracterização da violência doméstica, sendo necessário:
- Vítima mulher;
- Ação ou omissão baseada no gênero;
- No âmbito da unidade doméstica, familiar ou de relação de afeto decorrendo daí;
- Morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial.

IDENTIFICAÇÃO CRIMINAL (art. 5º, inciso LVIII, CF)

Através da identificação criminal é feito o registro dos dados identificadores da pessoa que praticou a infração penal. Normalmente é feita através do registro de dados datiloscópicos (“digitais”), ou fotográficos.
A Constituição Federal proíbe que a pessoa civilmente identificada seja submetida a identificação criminal, salvo nos casos previstos na lei.
Caso a pessoa apresente documentos hábeis a identificá-la civilmente, NÃO será possível submetê-la à identificação criminal.

A prisão deve ser comunicada imediatamente ao juiz, bem como à família do preso ou outra pessoa que ele indicar.

em que se predomina o contraditório (sistema acusatório). Portanto, ATENÇÃO: a) Por favor, façam a leitura atenta do art. 3º-A do CPP. Pelo perfil da IDECAN, é PROVÁVEL que a banca cobre a redação do artigo na literalidade – ele foi recentemente incluído pelo pacote anticrime!!! b) Estará CORRETO se a banca afirmar que o nosso sistema é ACUSATÓRIO. c) Também estará CORRETO se a banca afirmar que o nosso sistema é acusatório, mas que sofre algumas mitigações, em virtude dos resquícios do sistema inquisitório no Brasil; d) Por outro lado, estará INCORRETO se a banca afirmar que o nosso sistema é o Inquisitório.

a) Por favor, façam a leitura atenta do art. 3º-A do CPP. Pelo perfil da IDECAN, é PROVÁVEL que a banca cobre a redação do artigo na literalidade – ele foi recentemente incluído pelo pacote anticrime!!!
b) Estará CORRETO se a banca afirmar que o nosso sistema é ACUSATÓRIO.
c) Também estará CORRETO se a banca afirmar que o nosso sistema é acusatório, mas que sofre algumas mitigações, em virtude dos resquícios do sistema inquisitório no Brasil;
d) Por outro lado, estará INCORRETO se a banca afirmar que o nosso sistema é o Inquisitório.

DICA 109 TEORIA DOS MOTIVOS DETERMINANTES Em razão da relação entre motivação e motivo, surge essa teoria, que significa que a administração indica os motivos que a levaram a praticar o ato, mas só terá validade se os motivos forem verdadeiros. Ou seja, a validade do ato depende da motivação. Se o motivo for inexistente, falso ou incompatível, o ato será considerado ilegal.

DICA 112 CLASSIFICAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA DE 1988 - Quanto ao Conteúdo: FORMAL - Quanto à Estabilidade: RÍGIDA - Quanto à Forma: ESCRITA - Quanto ao Modo de Elaboração: DOGMÁTICA - Quanto à Origem: PROMULGADA - Quanto à Extensão: ANALÍTICA - Quanto à Ideologia: ECLÉTICA - Quanto à Unidade Documental: ORGÂNICA - Quanto ao Sistema: PRINCIPIOLÓGICA - Quanto à Finalidade: DIRIGENTE

Ogal (ou vice-versa) numa mesma sílaba. Encontro de duas vogais “juntas” na mesma sílaba. Ditongo crescente: hipótese na qual a semivogal (“i” e “u”) vem antes da vogal. Ex.: His-tó-ria, sé-rie, qua-se. Ditongo decrescente: Quando a vogal vem antes da semivogal. Ex.: cai-xa, pai, per-deu. DICA 11 * São ACENTUADOS: monossílabos tônicos terminados em: a, e, o (seguidos ou não de “s”) + terminados nos ditongos abertos: éi (s), éu (s), ói (s) Ex.: já, pés, nós, céu, méis, dói. oxítonas (palavras que apresentam a sílaba tônica na ÚLTIMA sílaba) terminados em: a, e, o (seguidos ou não de “s”) + terminados nos ditongos abertos: éi (s), éu (s), ói (s) + terminadas em: em e ens. ATENÇÃO! Alguns verbos, ao se combinarem com pronomes oblíquos, criam formas oxítonas ou monossilábicas que, portanto, devem ser acentuadas, pois acabam por assumir terminações contidas nas aludidas regras acima. Habitar + a = habitá-la Jogar + o = jogá-lo Escrever + la = escrevê-la DICA 12 * São ACENTUADAS: paroxítonas (palavras cuja sílaba tônica é a PENÚLTIMA) terminadas em: L, I, R, N, UM, US, X, Ã (s), ÃO (s), PS, ON (s), ditongo (Crescente, decrescente) Ex.: amável, pólen, cadáver, tríceps, órfão, ímã, vírus, táxi, próton, bônus, fórum, Itália (ditongo), etc. Como é cobrado... “o emprego do acento gráfico na sílaba tônica das palavras finalizadas por ditongo crescente – estâncias (alínea e) e distância (alínea f) – é facultativo, assim como em incêndio (alínea a) ”. R: INCORRETO. Pela regra acima, é SEMPRE ACENTUADO! * TODAS as paroxítonas são acentuadas, EXCETO as terminadas em – a, -e, -o, (s), éu, éi, ói, em, ens: Logo, não são acentuadas: polens, item, voo, creem, ideia, assembleia, etc. ATENÇÃO! NÃO SÃO MAIS ACENTUADAS PAROXÍTONAS QUE CONTENHAM DITONGO ABERTO! Ex.: ideia, estreia, assembleia, heroico, paranoico. (NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO) ATENÇÃO2! NÃO SE EMPREGA MAIS O ACENTO NAS PAROXÍTONAS TERMINANADAS EM “OO”. Ex.: voo, abençoo, enjoo. DICA 13 TODAS as PROPAROXÍTONAS (Palavras cuja sílaba tônica é a ANTEPENÚLTIMA) são ACENTUADAS! Ex.: médico, ínterim, ímprobo, física, matemática, lúdico, ártico, etc. DICA 14 * No caso de HIATO (encontro de vogais em sílabas diferentes, portanto pronunciados separadamente), acentuam-se o “I” e “U”, quando representam a sua segunda vogal tônica, DESDE DE QUE ESTEJAM SOZINHOS OU ACOMPANHADOS DE “S”, além de DESACOMPANHADOS DE “R”, “M”, “NH” e “Z”. Ex.: sa-í-da, ba-la-ús-tre, sa-ú-de, etc. JU – IZ (seguido de Z, não se acentua!) x JU – Í - ZES DICA 15 ACENTOS DIFERENCIAIS *pôr (verbo) *pôde (passado) *têm (plural) *vêm (plural) *fôrma (facultativo) DICA 16 *Derivados de TER/VIR → recebem acento agudo no singular e circunflexo no plural: Ele detém Ele obtém Ele intervém Eles detêm Eles obtêm Eles intervêm *crer, dar, ler, ver e derivados perderam o acento gráfico no plural: Ele crê Ele vê Eles creem Eles veem DICA 17 HIPERÔNIMO Prefixo HIPER = GENERALIZAÇÃO. Consiste em uma palavra eu apresenta SIGNIFICADO/CONTEÚDO MAIS ABRANGENTE. Ex.: Fruta, legume, doença. DICA 18 HIPÔNIMO Prefixo HIPO = ESPECIFICAÇÃO. Consiste em uma palavra eu apresenta SIGNIFICADO/CONTEÚDO MAIS ESPECÍFICO. Ex.: Banana, chuchu, caxumba. DICA 19 RELAÇÃO HIPERÔNIMO E HIPÔMINO Fruta (sentido mais geral) é hiperônimo de banana (sentido mais específico). Legume (sentido mais geral) é hiperônimo de chuchu (sentido mais específico). Doença (sentido mais geral) é hiperônimo de caxumba (sentido mais específico) OBS.: Em textos – “Grupos de refugiados chegam diariamente do sertão castigado pela seca. São pessoas famintas, maltrapilhas, destruídas. ” Conclui-se, então, que, a palavra “pessoas” é um hiperônimo da palavra “refugiados”, já que “pessoas” apresenta um significado mais abrangente que seu hipônimo “refugiados”. DICA 20 PARONÍMIA consiste em palavras parecidas no som e na grafia, entretanto com SIGNIFICADOS DIFERENTES! Ex.: Eminente (importante) ≠ Iminente (próximo) INFORMÁTICA DICA 21 Cabeçalhos, parágrafos, fontes, colunas, marcadores simbólicos e numéricos: Cabeçalhos são simples, podem ser aplicados igualmente a02 todas as páginas, ou podem ser personalizados. O writer traz estilos predefinidos como primeira página, página direita e página esquerda. Edição de parágrafos permitem alterar Recuo, espaçamento entre parágrafos e alinhamento. O símbolo representa as marcações do texto, isto é, parágrafos, quebras de linha, tabulações, etc. As fontes podem ser alteradas através deste campo , assim como seu tamanho. É possível acrescentar novas fontes, basta instalá-las no sistema operacional. Converter uma palavra de minúscula para maiúscula ou vice e versa (SHIFT + F3) Na aba formatar, campo Colunas, é possível fazer as alterações da formatação das colunas no texto. Quantidade de colunas, largura e espaçamento e linha separadora são os campos personalizáveis. Marcadores simbólicos e numéricos. Podem ser personalizados em relação ao símbolo marcador (bolinha, seta, cruz ou 1,2,3; a,b,c; I, II, III), assim como os espaçamento entre os subtópicos. DICA 22 Elementos da barra de formatação: Negrito (CTRL + B) Alinhar à esquerda (CTRL + L) Itálico (CTRL + I) Centralizar (CTRL + E) Sublinhado (CTRL + U) Alinhar à direita (CTRL + R) tachado Justificado (CTRL + J) sobrescrito A100 (CTRL + SHIFT + P) Aumentar recuo subscrito A100 (CTRL + SHIFT + B) Aumentar espaço entre parágrafos Diminuir Recuo Diminuir espaço entre parágrafos Definir entrelinhas DICA 23 Tabelas, impressão, controle de quebras e numeração de páginas: Para inserir tabelas no texto, basta clicar no ícone e selecionar quantas linhas e colunas deseja ou usar o atalho (CTRL + F12) e escolher linhas, colunas e estilo da tabela. Para imprimir um documento pode ser através do menu arquivo ou do atalho (CTRL + P). É possível escolher quais páginas imprimir, orientação da página (paisagem ou retrato) e impressora. Tipos de quebras: quebra de linha (SHIFT + ENTER), quebra de página (CTRL + ENTER), quebra de coluna (CTRL + SHIFT + ENTER). As quebras são acessadas através do menu Inserir. Numeração de páginas podem ser inseridas através do menu Inserir. Pode estar no cabeçalho ou no rodapé, na direita ou na esquerda da página. DICA 24

As fórmulas são identificadas através do símbolo de = e podem incluir constantes, referências a células e funções. Exemplo: =A1*10% + soma(A2:A10) 10 porcento de A1 somado a soma total de A2 a A10. O usuário pode definir suas próprias fórmulas utilizando operadores como soma, multiplicação, divisão, exponenciação, porcentagem e operadores de comparação > (maior que) < (menor que) <= (menor ou igual) >= (maior ou igual). Os dois pontos : representa que existe um intervalo na fórmula. Ex. A1:A10 de A1 até A10. O ponto e vírgula ; representa que está separando os termos da fórmula e é utilizado para separar argumentos. =SE(A1>B1;”Verdadeiro”; Falso) o ponto e vírgula separa os 3 argumentos A1>B1, Verdadeiro e Falso.

A aplicação da Lei Penal é regida por dois princípios, da LEGALIDADE e da ANTERIORIDADE, que estão expressos na Constituição Federal, no art. 5º, inciso XXXIX, que diz “não haverá crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal”. Isso significa que só será crime se a previsão em LEI estiver sido criada ANTES do fato praticado. Outro princípio que rege a aplicação da lei penal é o princípio da irretroatividade da lei penal, previsto no art. 5º, XL, da CF/88, segundo o qual “a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu”. Quando a lei RETROAGE, ela se aplica aos fatos praticados antes de sua criação.

TENTATIVA A tentativa ocorre quando o agente não atinge o resultado por motivos alheios à sua vontade; A tentativa é também chamada de “conatus”; A tentativa é uma causa de diminuição de pena, de 1/3 a 2/3 da pena; Alguns crimes NÃO admitem a forma tentada, são eles: C CONTRAVENÇÕES C CULPOSOS H HABITUAIS O OMISSIVOS PRÓPRIOS U UNISSUBSISTENTES P PRETERDOLOSOS P PERMANENTES MAS CUIDADO: as contravenções penais na verdade admitem a tentativa, contudo, por opção do legislador NÃO SÃO PUNÍVEIS.

DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA a desistência voluntária quando o agente, DEPOIS de iniciar a execução do crime, DESISTE e impede que o resultado se consuma; no caso de haver desistência voluntária, o agente responderá apenas pelos fatos já praticados. Ex: João invade uma residência para furtar o local, mas depois de ingressar no imóvel, desiste da subtração, assim responderá apenas pela violação de domicílio; na desistência voluntária, o agente deve desistir VOLUNTARIAMENTE, ou seja, não pode ser coagido ou obrigado, contudo, não precisa ser espontaneamente, o que significa que ele pode ser convencido ou incentivado; a grande diferença entre a tentativa e a desistência voluntária é que a primeira acontece por motivos ALHEIOS à vontade do agente e a segunda por sua decisão voluntária; Na tentativa eu QUERO continuar mas não POSSO; Na desistência voluntária, eu POSSO continuar, mas não QUERO.

arrependimento ativo; o resultado é mesmo, o agente responde pelo resultado praticado. Ex: João dá um veneno a Pedro para que ele morra, mas antes que o veneno entre na corrente sanguínea, João dá o antídoto a Pedro. João poderá responder por eventual lesão corporal. DICA 50 ARREPENDIMENTO POSTERIOR é chamada de PONTE DE PRATA consiste na reparação dos danos ou restituição da coisa DEPOIS de consumado o resultado; só é admitido em crime sem violência ou grave ameaça contra a pessoa; assim como no arrependimento eficaz o ato deve ser voluntário, mas não precisa que seja espontâneo; a reparação/restituição pode ocorrer até o RECEBIMENTO da denúncia/queixa. se condenado, responderá pelo crime consumado, com DIMINUIÇÃO de pena de 1/3 a 2/3, de acordo com a presteza (celeridade e voluntariedade). DICA 51 Concurso de pessoas ocorre quando duas ou mais pessoas praticam o mesmo fato. São requisitos do concurso de pessoas: Pluralidade de agentes e condutas Nexo causal entre as condutas Liame subjetivo entre os agentes Identidade de infração penal DICA 52 VÍNCULO SUBJETIVO O vínculo subjetivo é um dos requisitos mais cobrados em prova e que podem confundir o candidato. Para que haja concurso de pessoas é preciso que um agente saiba da atuação do outro agente, ou seja, se João e Maria querem matar Pedro e vão agir em conjunto, é preciso que um saiba da atuação do outro; Se João quer matar Pedro e Maria quer matar Pedro e, coincidentemente, João e Maria atiram contra Pedro no mesmo momento, mas sem que um saiba do outro, NÃO HÁ CONCURSO e cada um responderá sobre sua conduta individualmente; CUIDADO: vínculo subjetivo NÃO significa prévio ajuste! O prévio ajuste NÃO é requisito do concurso de pessoas. DICA 53 COAUTORIA X PARTICIPAÇÃO A coautoria ocorre nas hipóteses em que o núcleo do tipo penal é realizado por dois ou mais agentes. Coautor, portanto, é aquele que age em colaboração recíproca e voluntária com o outro (ou os outros) para a realização da conduta principal (o verbo do tipo penal). Ex: João e Maria, juntos, mediante grave ameaça, subtraem pertences de Pedro. A PARTICIPAÇÃO é a colaboração em atividade acessória para a execução do crime. Ex: João fica no fim da rua vigiando a chegada de policiais enquanto Maria subtrai, mediante grave ameaça, os pertences de Pedro. Partícipes e coautores recebem penas de acordo com a sua CULPABILIDADE, ou seja, de acordo com a sua responsabilidade. As penas podem ou não ser iguais. A participação de menor importância acarreta causa de diminuição de pena de 1/6 a 1/3 DICA 54 os crimes CULPOSOS admitem a COAUTORIA, mas não admitem a PARTICIPAÇÃO segundo a doutrina majoritária; os crimes OMISSIVOS PRÓPRIOS admitem a participação, mas não admitem a COAUTORIA; os crimes de MÃO PRÓPRIA não admitem a coautoria, mas somente a participação; CUIDADO para não confundir com CRIMES PRÓPRIOS, pois esses admitem a coautoria e a participação. DICA 55 COOPERAÇÃO DOLOSAMENTE DISTINTA Ocorre quando um agente quer participar de um crime menos grave que o seu comparsa; Ex.: João e Maria decidem praticar um furto em residência, mas quando chegam lá João saca uma arma de fogo que estava escondida e mata Pedro, o dono da residência. Nesse caso, se Maria não tinha como prever o resultado mais grave, responderá pelo furto, mas se Maria poderia prever esse resultado (sabia que João estava indo armado, por exemplo), responderá pelo furto com a pena aumentada até a metade. LEGISLAÇÃO PENAL EXTRAVAGANTE DICA 56 LEI 11.340/2006 (LEI MARIA DA PENHA – VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER). Conforme podemos extrair da leitura do art. 5º, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer AÇÃO OU OMISSÃO baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial, praticada em qualquer dos cenários: I - no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas; II - no âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos que são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa; III - em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida, independentemente de coabitação. CAIU RECENTEMENTE NA BANCA CESPE! VEJAM: Ano: 2020 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-SE Prova: CESPE / CEBRASPE - 2020 - PC-SE - Delegado de Polícia - Curso de Instrução No que se refere ao atendimento policial a grupos vulneráveis, julgue o item a seguir. A violência doméstica e familiar pode ser caracterizada tanto por ação quanto por omissão. Certo. É A RESPOSTA! BASTAVA TER CONHECIMENTO DA LETRA DE LEI ART. 5º CAPUT DA LEI 11.340, CITADA ACIMA. DICA 57 LEI 11.340/2006 (LEI MARIA DA PENHA – VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER). ATENÇÃO: Súmula 600 do STJ: “Para configuração da violência doméstica e familiar prevista no artigo 5º da lei 11.340/2006, lei Maria da Penha, não se exige a coabitação entre autor e vítima”. NÃO se exige coabitação entre autor e vítima para configurar a violência doméstica e familiar. DICA 58 LEI 11.340/2006 (LEI MARIA DA PENHA – VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER). Das formas de violência doméstica e familiar contra a mulher São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, previstas no rol do art. 7º (rol exemplificativo): FÍSICA, PSICOLÓGICA, SEXUAL, PATRIMONIAL e MORAL. - VIOLÊNCIA FÍSICA; Entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou saúde corporal; - VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA; Qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da autoestima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, violação de sua intimidade, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação; - VIOLÊNCIA SEXUAL; Qualquer conduta que a constranja a presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não desejada, mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força; que a induza a comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade, que a impeça de usar qualquer método contraceptivo ou que a force ao matrimônio, à gravidez, ao aborto ou à prostituição, mediante coação, chantagem, suborno ou manipulação; ou que limite ou anule o exercício de seus direitos sexuais e reprodutivos; VIOLÊNCIA PATRIMONIAL; Qualquer conduta que configure retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades;

Qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria é considerada violência moral, sendo uma das formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, estabelecida na Lei n. 11.340/2006. De acordo com a Lei Maria da Penha, quem pode ser o sujeito ativo da violência doméstica e familiar? E quem é o sujeito passivo?

a) O sujeito ativo pode ser homem ou mulher, e o sujeito passivo deve ser mulher.
b) O sujeito ativo deve ser homem, e o sujeito passivo deve ser mulher.
c) O sujeito ativo pode ser homem ou mulher, e o sujeito passivo pode ser homem ou mulher.

DICA 78 PRINCÍPIO DO JUIZ NATURAL DICA 79 PRINCÍPIO DA NÃO AUTOINCRIMINAÇÃO 1ª IMPLICAÇÃO – esse princípio impede que o Estado obrigue o réu ou o acusado a produzir alguma prova contra si mesmo. É esse o princípio que fundamenta a recusa dos motoristas, muitas vezes embriagados, a realizar o bafômetro. Se dirigir embriagado é crime (art. 306 do Código de Trânsito), então, coagir o motorista a fazer o bafômetro ou teste de sangue seria forçá-lo a produzir provas contra si mesmo, o que é inadmissível, correto? 2ª IMPLICAÇÃO – direito ao silêncio. O réu pode comparecer nos atos processuais e simplesmente dizer que vai exercer o seu direito de ficar calado. E esse silêncio NÃO pode ser interpretado em seu prejuízo, do tipo, “quem cala é porque tem medo”. NÃO! 3ª IMPLICAÇÃO – direito de mentir. Vejam só que curioso! Ao contrário do que muitas vezes vemos em séries norte-americanas, aqui no Brasil NÃO existe o crime de perjúrio. Isso porque o RÉU possui o direito de mentir em juízo para se proteger de uma acusação criminal. Exemplo: ao ser investigado sobre um crime de homicídio, o réu poderá dizer que no dia e hora dos fatos estava no cinema, mesmo que saiba que isso é mentira. Tal fato é acobertado pelo direito à não autoincriminação, e também à ampla defesa. Se existisse o crime de perjúrio no Brasil, ao contar essa mentira, ele estaria cometendo um novo crime!

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Questões resolvidas

Para inserir objetos, basta pressionar os ícones que representam inserir figura, gráfico ou caixa de texto, respectivamente. Os gráficos podem ser do tipo pizza, coluna, barra, área, linha, etc. Os dados do gráfico são inseridos através do botão Tabela de dados. É possível inserir título ao gráfico. Gráficos e figuras podem ter legendas. Pode-se adicionar figuras externas, também, através do ícone ou do atalho CTRL + V. * Sumário e índices, presentes no menu Inserir, vão apresentar os tópicos do texto de acordo com o estilo. Os índices podem ser alfabéticos, de figuras, de tabelas, de objetos. * Campos predefinidos auxiliam na inserção de datas, hora, número total de páginas. Isso facilita na criação de modelos. Por exemplo, a data inserida, será sempre a data de edição do documento. * Caixas de texto são blocos de texto organizados que podem ser colocados em qualquer parte do arquivo. Podem ser personalizados com cor de fundo, bordas e ângulo do texto. DICA 25 Demais ícones e atalhos do Writer ATENÇÃO! Atenção aos ícones que se assemelham: Visualizar impressão (CTRL + SHIFT + O) Localizar e substituir (CTRL + H) Clonar formatação Cor de destaque Memorex PC CE – Rodada 01 DICA 26 Estrutura básica dos documentos, edição e formatação de textos: Dos elementos que compõem a estrutura do documento, é importante lembrar da Barra de Menus e seus atalhos ➢ Arquivo: Refere-se ao gerenciamento dos documentos: criar um novo documento (CTRL + N), abrir um documento (CTRL + O), salvar (CTRL + S), salvar como (CTRL + SHIFT + S), imprimir (CTRL + P), sair (CTRL + Q). ➢ Editar: Refere-se ao gerenciamento da edição do documento e contém instruções como copiar(CTRL + C), colar (CTRL + V), colar especial (CTRL + SHIFT + V), selecionar tudo (CTRL + A), localizar (CTRL + F), localizar e substituir (CTRL + H). ➢ Exibir: Refere-se aos elementos de exibição em tela, mostrar/esconder barra de ferramentas, barra de status, régua, barra de rolagem, zoom. ➢ Inserir: Refere-se à inserção de elementos ao documento, como Figura, multimídia, gráfico, objeto, hiperlink, sumário e índices. ➢ Formatar: Formatação do texto, isto é, espaçamento, alinhar, clonar formatação, estilo da página, formatação do parágrafo. ➢ Estilos: Refere-se ao estilo do texto, uma forma de padronizar o documento, colocando Título e Subtítulo. ➢ Tabela: Gerenciamento de tabelas no documento, podendo inserir tabela (CTRL + 12), inserir ou excluir linhas e colunas, mesclar e dividir células e proteger células. ➢ Formulário: Utilizado para criação de formulários, podendo inserir etiquetas, botões, rótulos, listas, filtro de dados. ➢ Ferramentas: ferramentas para auxiliar na edição do documento como ortografia (F7), verificação ortográfica automática (SHIFT + F7), idioma, contagem de palavras, autocorreção, assistente de mala direta, proteger documento, macros, personalizar. ➢ Janela: alternar entre as janelas do writer, criar nova janela, fechar janela (CTRL + W). ➢ Ajuda: Ajuda e informações sobre o libreoffice, guia de usuário e verificação de atualizações. DICA 27 Estrutura básica das planilhas, conceitos de células, linhas, colunas. A estrutura geral do calc é composta pela barra de fórmulas, barra de ferramentas, guia de planilhas e a planilha. A célula é a interseção entre linha e coluna. O número máximo de linhas é 1.048.576 e o máximo de colunas 1024. As linhas são numeradas de 1 até o limite máximo e as colunas são apresentadas em ordem alfabética. Ao finalizar o alfabeto, as letras começam a se formar em conjuntos, a coluna após o Z é a coluna AA, AB, AC, e assim por diante. Para referenciar uma célula faz-se necessário determinar a linha e a coluna: A1 - Coluna A, linha 1. DICA 28 Pastas e gráficos, elaboração de tabelas e gráficos * Pastas de trabalho representam todas as planilhas dentro daquele arquivo de planilha. Isto quer dizer que uma pasta pode conter mais de uma planilha. * Gráficos são inseridos através do ícone ou do menu Inserir. O tipo de gráfico, títulos e legendas podem ser personalizados. gráfico tipo barra, pizza, área etc. Os dados são definidos no Intervalo de Dados. O intervalo será apresentado na ferramenta da seguinte maneira: $Planilha1.$A$1:$B$10 Planilha1 é o nome da planilha, A1 a primeira célula utilizada no gráfico, B10 a última célula utilizada no gráfico. É possível também criar gráficos iterativos utilizando a função Autofiltro * As tabelas no calc referem-se a sua organização. Podemos organizar a tabela com a utilização de Autofiltro e ordenação dos dados em ordem alfabética . DICA 29 O caracter $ no calc * Quando deseja fazer referência a uma célula ela pode ser feita de maneira Relativa, Mista ou absoluta. A referência Relativa basta indicar a célula A1, uma referência Mista utiliza-se $ na linha ou na coluna. Da seguinte forma: $A1 ou A$1. Uma referência absoluta, utiliza-se na linha e na coluna: $A$1. Isto é importante quando precisamos aplicar uma determinada célula numa fórmula que precisa ser fixa. Observe no exemplo, que ao utilizar a referência absoluta à célula B1 nas células D4 e D5 os valores estão corretos. Caso copiássemos de D4 para D5 sem a referência, teríamos valores incorretos. DICA 30 Uso de fórmulas As fórmulas são identificadas através do símbolo de = e podem incluir constantes, referências a células e funções Exemplo: =A1*10% + soma(A2:A10) 10 porcento de A1 somado a soma total de A2 a A10 O usuário pode definir suas próprias fórmulas utilizando operadores como soma, multiplicação, divisão, exponenciação, porcentagem e operadores de comparação > (maior que) < (menor que) <= (menor ou igual) >= (maior ou igual) Os dois pontos : representa que existe um intervalo na fórmula. Ex. A1:A10 de A1 até A10 O ponto e vírgula ; representa que está separando os termos da fórmula e é utilizado para separar argumentos =SE(A1>B1;”Verdadeiro”; Falso) o ponto e vírgula separa os 3 argumentos A1>B1, Verdadeiro e Falso

PRINCÍPIOS APLICADOS A aplicação da Lei Penal é regida por dois princípios, da LEGALIDADE e da ANTERIORIDADE, que estão expressos na Constituição Federal, no art. 5º, inciso XXXIX, que diz “não haverá crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal”; Isso significa que só será crime se a previsão em LEI estiver sido criada ANTES do fato praticado; Outro princípio que rege a aplicação da lei penal é o princípio da irretroatividade da lei penal, previsto no art. 5º, XL, da CF/88, segundo o qual “a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu”. Quando a lei RETROAGE, ela se aplica aos fatos praticados antes de sua criação.

SUCESSÃO DE LEIS PENAIS NO TEMPO Segundo o disposto no CP, Art. 2º, Parágrafo único: A lei posterior que, de qualquer modo, favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado. Uma lei nova que modifica o regime anterior, melhorando ou beneficiando a situação do sujeito, aplica-se aos fatos anteriores, mesmo que já tenha o trânsito em julgado da sentença condenatória. Se a lei piorar de QUALQUER forma, só vai se aplicar aos fatos posteriores. ABOLITIO CRIMINIS: ocorre quando uma conduta deixa de ser crime (RETROAGE) NOVATIO LEGIS INCRIMINADORA: ocorre quando uma conduta que era lícita passa a ser crime (NÃO RETROAGE, pois é prejudicial)

Qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria é considerada violência moral, sendo uma das formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, estabelecida na Lei n. 11.340/2006. De acordo com a Lei Maria da Penha, qual é a situação em que é possível aplicar a lei?

STJ tem decidido reiteradamente acerca dos requisitos para caracterização da violência doméstica, sendo necessário:
- Vítima mulher;
- Ação ou omissão baseada no gênero;
- No âmbito da unidade doméstica, familiar ou de relação de afeto decorrendo daí;
- Morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial.

IDENTIFICAÇÃO CRIMINAL (art. 5º, inciso LVIII, CF)

Através da identificação criminal é feito o registro dos dados identificadores da pessoa que praticou a infração penal. Normalmente é feita através do registro de dados datiloscópicos (“digitais”), ou fotográficos.
A Constituição Federal proíbe que a pessoa civilmente identificada seja submetida a identificação criminal, salvo nos casos previstos na lei.
Caso a pessoa apresente documentos hábeis a identificá-la civilmente, NÃO será possível submetê-la à identificação criminal.

A prisão deve ser comunicada imediatamente ao juiz, bem como à família do preso ou outra pessoa que ele indicar.

em que se predomina o contraditório (sistema acusatório). Portanto, ATENÇÃO: a) Por favor, façam a leitura atenta do art. 3º-A do CPP. Pelo perfil da IDECAN, é PROVÁVEL que a banca cobre a redação do artigo na literalidade – ele foi recentemente incluído pelo pacote anticrime!!! b) Estará CORRETO se a banca afirmar que o nosso sistema é ACUSATÓRIO. c) Também estará CORRETO se a banca afirmar que o nosso sistema é acusatório, mas que sofre algumas mitigações, em virtude dos resquícios do sistema inquisitório no Brasil; d) Por outro lado, estará INCORRETO se a banca afirmar que o nosso sistema é o Inquisitório.

a) Por favor, façam a leitura atenta do art. 3º-A do CPP. Pelo perfil da IDECAN, é PROVÁVEL que a banca cobre a redação do artigo na literalidade – ele foi recentemente incluído pelo pacote anticrime!!!
b) Estará CORRETO se a banca afirmar que o nosso sistema é ACUSATÓRIO.
c) Também estará CORRETO se a banca afirmar que o nosso sistema é acusatório, mas que sofre algumas mitigações, em virtude dos resquícios do sistema inquisitório no Brasil;
d) Por outro lado, estará INCORRETO se a banca afirmar que o nosso sistema é o Inquisitório.

DICA 109 TEORIA DOS MOTIVOS DETERMINANTES Em razão da relação entre motivação e motivo, surge essa teoria, que significa que a administração indica os motivos que a levaram a praticar o ato, mas só terá validade se os motivos forem verdadeiros. Ou seja, a validade do ato depende da motivação. Se o motivo for inexistente, falso ou incompatível, o ato será considerado ilegal.

DICA 112 CLASSIFICAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA DE 1988 - Quanto ao Conteúdo: FORMAL - Quanto à Estabilidade: RÍGIDA - Quanto à Forma: ESCRITA - Quanto ao Modo de Elaboração: DOGMÁTICA - Quanto à Origem: PROMULGADA - Quanto à Extensão: ANALÍTICA - Quanto à Ideologia: ECLÉTICA - Quanto à Unidade Documental: ORGÂNICA - Quanto ao Sistema: PRINCIPIOLÓGICA - Quanto à Finalidade: DIRIGENTE

Ogal (ou vice-versa) numa mesma sílaba. Encontro de duas vogais “juntas” na mesma sílaba. Ditongo crescente: hipótese na qual a semivogal (“i” e “u”) vem antes da vogal. Ex.: His-tó-ria, sé-rie, qua-se. Ditongo decrescente: Quando a vogal vem antes da semivogal. Ex.: cai-xa, pai, per-deu. DICA 11 * São ACENTUADOS: monossílabos tônicos terminados em: a, e, o (seguidos ou não de “s”) + terminados nos ditongos abertos: éi (s), éu (s), ói (s) Ex.: já, pés, nós, céu, méis, dói. oxítonas (palavras que apresentam a sílaba tônica na ÚLTIMA sílaba) terminados em: a, e, o (seguidos ou não de “s”) + terminados nos ditongos abertos: éi (s), éu (s), ói (s) + terminadas em: em e ens. ATENÇÃO! Alguns verbos, ao se combinarem com pronomes oblíquos, criam formas oxítonas ou monossilábicas que, portanto, devem ser acentuadas, pois acabam por assumir terminações contidas nas aludidas regras acima. Habitar + a = habitá-la Jogar + o = jogá-lo Escrever + la = escrevê-la DICA 12 * São ACENTUADAS: paroxítonas (palavras cuja sílaba tônica é a PENÚLTIMA) terminadas em: L, I, R, N, UM, US, X, Ã (s), ÃO (s), PS, ON (s), ditongo (Crescente, decrescente) Ex.: amável, pólen, cadáver, tríceps, órfão, ímã, vírus, táxi, próton, bônus, fórum, Itália (ditongo), etc. Como é cobrado... “o emprego do acento gráfico na sílaba tônica das palavras finalizadas por ditongo crescente – estâncias (alínea e) e distância (alínea f) – é facultativo, assim como em incêndio (alínea a) ”. R: INCORRETO. Pela regra acima, é SEMPRE ACENTUADO! * TODAS as paroxítonas são acentuadas, EXCETO as terminadas em – a, -e, -o, (s), éu, éi, ói, em, ens: Logo, não são acentuadas: polens, item, voo, creem, ideia, assembleia, etc. ATENÇÃO! NÃO SÃO MAIS ACENTUADAS PAROXÍTONAS QUE CONTENHAM DITONGO ABERTO! Ex.: ideia, estreia, assembleia, heroico, paranoico. (NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO) ATENÇÃO2! NÃO SE EMPREGA MAIS O ACENTO NAS PAROXÍTONAS TERMINANADAS EM “OO”. Ex.: voo, abençoo, enjoo. DICA 13 TODAS as PROPAROXÍTONAS (Palavras cuja sílaba tônica é a ANTEPENÚLTIMA) são ACENTUADAS! Ex.: médico, ínterim, ímprobo, física, matemática, lúdico, ártico, etc. DICA 14 * No caso de HIATO (encontro de vogais em sílabas diferentes, portanto pronunciados separadamente), acentuam-se o “I” e “U”, quando representam a sua segunda vogal tônica, DESDE DE QUE ESTEJAM SOZINHOS OU ACOMPANHADOS DE “S”, além de DESACOMPANHADOS DE “R”, “M”, “NH” e “Z”. Ex.: sa-í-da, ba-la-ús-tre, sa-ú-de, etc. JU – IZ (seguido de Z, não se acentua!) x JU – Í - ZES DICA 15 ACENTOS DIFERENCIAIS *pôr (verbo) *pôde (passado) *têm (plural) *vêm (plural) *fôrma (facultativo) DICA 16 *Derivados de TER/VIR → recebem acento agudo no singular e circunflexo no plural: Ele detém Ele obtém Ele intervém Eles detêm Eles obtêm Eles intervêm *crer, dar, ler, ver e derivados perderam o acento gráfico no plural: Ele crê Ele vê Eles creem Eles veem DICA 17 HIPERÔNIMO Prefixo HIPER = GENERALIZAÇÃO. Consiste em uma palavra eu apresenta SIGNIFICADO/CONTEÚDO MAIS ABRANGENTE. Ex.: Fruta, legume, doença. DICA 18 HIPÔNIMO Prefixo HIPO = ESPECIFICAÇÃO. Consiste em uma palavra eu apresenta SIGNIFICADO/CONTEÚDO MAIS ESPECÍFICO. Ex.: Banana, chuchu, caxumba. DICA 19 RELAÇÃO HIPERÔNIMO E HIPÔMINO Fruta (sentido mais geral) é hiperônimo de banana (sentido mais específico). Legume (sentido mais geral) é hiperônimo de chuchu (sentido mais específico). Doença (sentido mais geral) é hiperônimo de caxumba (sentido mais específico) OBS.: Em textos – “Grupos de refugiados chegam diariamente do sertão castigado pela seca. São pessoas famintas, maltrapilhas, destruídas. ” Conclui-se, então, que, a palavra “pessoas” é um hiperônimo da palavra “refugiados”, já que “pessoas” apresenta um significado mais abrangente que seu hipônimo “refugiados”. DICA 20 PARONÍMIA consiste em palavras parecidas no som e na grafia, entretanto com SIGNIFICADOS DIFERENTES! Ex.: Eminente (importante) ≠ Iminente (próximo) INFORMÁTICA DICA 21 Cabeçalhos, parágrafos, fontes, colunas, marcadores simbólicos e numéricos: Cabeçalhos são simples, podem ser aplicados igualmente a02 todas as páginas, ou podem ser personalizados. O writer traz estilos predefinidos como primeira página, página direita e página esquerda. Edição de parágrafos permitem alterar Recuo, espaçamento entre parágrafos e alinhamento. O símbolo representa as marcações do texto, isto é, parágrafos, quebras de linha, tabulações, etc. As fontes podem ser alteradas através deste campo , assim como seu tamanho. É possível acrescentar novas fontes, basta instalá-las no sistema operacional. Converter uma palavra de minúscula para maiúscula ou vice e versa (SHIFT + F3) Na aba formatar, campo Colunas, é possível fazer as alterações da formatação das colunas no texto. Quantidade de colunas, largura e espaçamento e linha separadora são os campos personalizáveis. Marcadores simbólicos e numéricos. Podem ser personalizados em relação ao símbolo marcador (bolinha, seta, cruz ou 1,2,3; a,b,c; I, II, III), assim como os espaçamento entre os subtópicos. DICA 22 Elementos da barra de formatação: Negrito (CTRL + B) Alinhar à esquerda (CTRL + L) Itálico (CTRL + I) Centralizar (CTRL + E) Sublinhado (CTRL + U) Alinhar à direita (CTRL + R) tachado Justificado (CTRL + J) sobrescrito A100 (CTRL + SHIFT + P) Aumentar recuo subscrito A100 (CTRL + SHIFT + B) Aumentar espaço entre parágrafos Diminuir Recuo Diminuir espaço entre parágrafos Definir entrelinhas DICA 23 Tabelas, impressão, controle de quebras e numeração de páginas: Para inserir tabelas no texto, basta clicar no ícone e selecionar quantas linhas e colunas deseja ou usar o atalho (CTRL + F12) e escolher linhas, colunas e estilo da tabela. Para imprimir um documento pode ser através do menu arquivo ou do atalho (CTRL + P). É possível escolher quais páginas imprimir, orientação da página (paisagem ou retrato) e impressora. Tipos de quebras: quebra de linha (SHIFT + ENTER), quebra de página (CTRL + ENTER), quebra de coluna (CTRL + SHIFT + ENTER). As quebras são acessadas através do menu Inserir. Numeração de páginas podem ser inseridas através do menu Inserir. Pode estar no cabeçalho ou no rodapé, na direita ou na esquerda da página. DICA 24

As fórmulas são identificadas através do símbolo de = e podem incluir constantes, referências a células e funções. Exemplo: =A1*10% + soma(A2:A10) 10 porcento de A1 somado a soma total de A2 a A10. O usuário pode definir suas próprias fórmulas utilizando operadores como soma, multiplicação, divisão, exponenciação, porcentagem e operadores de comparação > (maior que) < (menor que) <= (menor ou igual) >= (maior ou igual). Os dois pontos : representa que existe um intervalo na fórmula. Ex. A1:A10 de A1 até A10. O ponto e vírgula ; representa que está separando os termos da fórmula e é utilizado para separar argumentos. =SE(A1>B1;”Verdadeiro”; Falso) o ponto e vírgula separa os 3 argumentos A1>B1, Verdadeiro e Falso.

A aplicação da Lei Penal é regida por dois princípios, da LEGALIDADE e da ANTERIORIDADE, que estão expressos na Constituição Federal, no art. 5º, inciso XXXIX, que diz “não haverá crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal”. Isso significa que só será crime se a previsão em LEI estiver sido criada ANTES do fato praticado. Outro princípio que rege a aplicação da lei penal é o princípio da irretroatividade da lei penal, previsto no art. 5º, XL, da CF/88, segundo o qual “a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu”. Quando a lei RETROAGE, ela se aplica aos fatos praticados antes de sua criação.

TENTATIVA A tentativa ocorre quando o agente não atinge o resultado por motivos alheios à sua vontade; A tentativa é também chamada de “conatus”; A tentativa é uma causa de diminuição de pena, de 1/3 a 2/3 da pena; Alguns crimes NÃO admitem a forma tentada, são eles: C CONTRAVENÇÕES C CULPOSOS H HABITUAIS O OMISSIVOS PRÓPRIOS U UNISSUBSISTENTES P PRETERDOLOSOS P PERMANENTES MAS CUIDADO: as contravenções penais na verdade admitem a tentativa, contudo, por opção do legislador NÃO SÃO PUNÍVEIS.

DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA a desistência voluntária quando o agente, DEPOIS de iniciar a execução do crime, DESISTE e impede que o resultado se consuma; no caso de haver desistência voluntária, o agente responderá apenas pelos fatos já praticados. Ex: João invade uma residência para furtar o local, mas depois de ingressar no imóvel, desiste da subtração, assim responderá apenas pela violação de domicílio; na desistência voluntária, o agente deve desistir VOLUNTARIAMENTE, ou seja, não pode ser coagido ou obrigado, contudo, não precisa ser espontaneamente, o que significa que ele pode ser convencido ou incentivado; a grande diferença entre a tentativa e a desistência voluntária é que a primeira acontece por motivos ALHEIOS à vontade do agente e a segunda por sua decisão voluntária; Na tentativa eu QUERO continuar mas não POSSO; Na desistência voluntária, eu POSSO continuar, mas não QUERO.

arrependimento ativo; o resultado é mesmo, o agente responde pelo resultado praticado. Ex: João dá um veneno a Pedro para que ele morra, mas antes que o veneno entre na corrente sanguínea, João dá o antídoto a Pedro. João poderá responder por eventual lesão corporal. DICA 50 ARREPENDIMENTO POSTERIOR é chamada de PONTE DE PRATA consiste na reparação dos danos ou restituição da coisa DEPOIS de consumado o resultado; só é admitido em crime sem violência ou grave ameaça contra a pessoa; assim como no arrependimento eficaz o ato deve ser voluntário, mas não precisa que seja espontâneo; a reparação/restituição pode ocorrer até o RECEBIMENTO da denúncia/queixa. se condenado, responderá pelo crime consumado, com DIMINUIÇÃO de pena de 1/3 a 2/3, de acordo com a presteza (celeridade e voluntariedade). DICA 51 Concurso de pessoas ocorre quando duas ou mais pessoas praticam o mesmo fato. São requisitos do concurso de pessoas: Pluralidade de agentes e condutas Nexo causal entre as condutas Liame subjetivo entre os agentes Identidade de infração penal DICA 52 VÍNCULO SUBJETIVO O vínculo subjetivo é um dos requisitos mais cobrados em prova e que podem confundir o candidato. Para que haja concurso de pessoas é preciso que um agente saiba da atuação do outro agente, ou seja, se João e Maria querem matar Pedro e vão agir em conjunto, é preciso que um saiba da atuação do outro; Se João quer matar Pedro e Maria quer matar Pedro e, coincidentemente, João e Maria atiram contra Pedro no mesmo momento, mas sem que um saiba do outro, NÃO HÁ CONCURSO e cada um responderá sobre sua conduta individualmente; CUIDADO: vínculo subjetivo NÃO significa prévio ajuste! O prévio ajuste NÃO é requisito do concurso de pessoas. DICA 53 COAUTORIA X PARTICIPAÇÃO A coautoria ocorre nas hipóteses em que o núcleo do tipo penal é realizado por dois ou mais agentes. Coautor, portanto, é aquele que age em colaboração recíproca e voluntária com o outro (ou os outros) para a realização da conduta principal (o verbo do tipo penal). Ex: João e Maria, juntos, mediante grave ameaça, subtraem pertences de Pedro. A PARTICIPAÇÃO é a colaboração em atividade acessória para a execução do crime. Ex: João fica no fim da rua vigiando a chegada de policiais enquanto Maria subtrai, mediante grave ameaça, os pertences de Pedro. Partícipes e coautores recebem penas de acordo com a sua CULPABILIDADE, ou seja, de acordo com a sua responsabilidade. As penas podem ou não ser iguais. A participação de menor importância acarreta causa de diminuição de pena de 1/6 a 1/3 DICA 54 os crimes CULPOSOS admitem a COAUTORIA, mas não admitem a PARTICIPAÇÃO segundo a doutrina majoritária; os crimes OMISSIVOS PRÓPRIOS admitem a participação, mas não admitem a COAUTORIA; os crimes de MÃO PRÓPRIA não admitem a coautoria, mas somente a participação; CUIDADO para não confundir com CRIMES PRÓPRIOS, pois esses admitem a coautoria e a participação. DICA 55 COOPERAÇÃO DOLOSAMENTE DISTINTA Ocorre quando um agente quer participar de um crime menos grave que o seu comparsa; Ex.: João e Maria decidem praticar um furto em residência, mas quando chegam lá João saca uma arma de fogo que estava escondida e mata Pedro, o dono da residência. Nesse caso, se Maria não tinha como prever o resultado mais grave, responderá pelo furto, mas se Maria poderia prever esse resultado (sabia que João estava indo armado, por exemplo), responderá pelo furto com a pena aumentada até a metade. LEGISLAÇÃO PENAL EXTRAVAGANTE DICA 56 LEI 11.340/2006 (LEI MARIA DA PENHA – VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER). Conforme podemos extrair da leitura do art. 5º, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer AÇÃO OU OMISSÃO baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial, praticada em qualquer dos cenários: I - no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas; II - no âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos que são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa; III - em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida, independentemente de coabitação. CAIU RECENTEMENTE NA BANCA CESPE! VEJAM: Ano: 2020 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-SE Prova: CESPE / CEBRASPE - 2020 - PC-SE - Delegado de Polícia - Curso de Instrução No que se refere ao atendimento policial a grupos vulneráveis, julgue o item a seguir. A violência doméstica e familiar pode ser caracterizada tanto por ação quanto por omissão. Certo. É A RESPOSTA! BASTAVA TER CONHECIMENTO DA LETRA DE LEI ART. 5º CAPUT DA LEI 11.340, CITADA ACIMA. DICA 57 LEI 11.340/2006 (LEI MARIA DA PENHA – VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER). ATENÇÃO: Súmula 600 do STJ: “Para configuração da violência doméstica e familiar prevista no artigo 5º da lei 11.340/2006, lei Maria da Penha, não se exige a coabitação entre autor e vítima”. NÃO se exige coabitação entre autor e vítima para configurar a violência doméstica e familiar. DICA 58 LEI 11.340/2006 (LEI MARIA DA PENHA – VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER). Das formas de violência doméstica e familiar contra a mulher São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, previstas no rol do art. 7º (rol exemplificativo): FÍSICA, PSICOLÓGICA, SEXUAL, PATRIMONIAL e MORAL. - VIOLÊNCIA FÍSICA; Entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou saúde corporal; - VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA; Qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da autoestima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, violação de sua intimidade, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação; - VIOLÊNCIA SEXUAL; Qualquer conduta que a constranja a presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não desejada, mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força; que a induza a comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade, que a impeça de usar qualquer método contraceptivo ou que a force ao matrimônio, à gravidez, ao aborto ou à prostituição, mediante coação, chantagem, suborno ou manipulação; ou que limite ou anule o exercício de seus direitos sexuais e reprodutivos; VIOLÊNCIA PATRIMONIAL; Qualquer conduta que configure retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades;

Qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria é considerada violência moral, sendo uma das formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, estabelecida na Lei n. 11.340/2006. De acordo com a Lei Maria da Penha, quem pode ser o sujeito ativo da violência doméstica e familiar? E quem é o sujeito passivo?

a) O sujeito ativo pode ser homem ou mulher, e o sujeito passivo deve ser mulher.
b) O sujeito ativo deve ser homem, e o sujeito passivo deve ser mulher.
c) O sujeito ativo pode ser homem ou mulher, e o sujeito passivo pode ser homem ou mulher.

DICA 78 PRINCÍPIO DO JUIZ NATURAL DICA 79 PRINCÍPIO DA NÃO AUTOINCRIMINAÇÃO 1ª IMPLICAÇÃO – esse princípio impede que o Estado obrigue o réu ou o acusado a produzir alguma prova contra si mesmo. É esse o princípio que fundamenta a recusa dos motoristas, muitas vezes embriagados, a realizar o bafômetro. Se dirigir embriagado é crime (art. 306 do Código de Trânsito), então, coagir o motorista a fazer o bafômetro ou teste de sangue seria forçá-lo a produzir provas contra si mesmo, o que é inadmissível, correto? 2ª IMPLICAÇÃO – direito ao silêncio. O réu pode comparecer nos atos processuais e simplesmente dizer que vai exercer o seu direito de ficar calado. E esse silêncio NÃO pode ser interpretado em seu prejuízo, do tipo, “quem cala é porque tem medo”. NÃO! 3ª IMPLICAÇÃO – direito de mentir. Vejam só que curioso! Ao contrário do que muitas vezes vemos em séries norte-americanas, aqui no Brasil NÃO existe o crime de perjúrio. Isso porque o RÉU possui o direito de mentir em juízo para se proteger de uma acusação criminal. Exemplo: ao ser investigado sobre um crime de homicídio, o réu poderá dizer que no dia e hora dos fatos estava no cinema, mesmo que saiba que isso é mentira. Tal fato é acobertado pelo direito à não autoincriminação, e também à ampla defesa. Se existisse o crime de perjúrio no Brasil, ao contar essa mentira, ele estaria cometendo um novo crime!

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Você está tendo acesso agora à Rodada 01. As outras 05 rodadas serão disponibilizadas 
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ÍNDICE 
 
 
LÍNGUA PORTUGUESA ..................................................................................................... 4 
INFORMÁTICA .................................................................................................................... 11 
NOÇÕES DE DIREITO PENAL ...................................................................................... 16 
LEGISLAÇÃO PENAL EXTRAVAGANTE ................................................................... 26 
NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL PENAL ....................................................... 33 
NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO ........................................................... 44 
NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL ............................................................ 49 
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA ............................................................................................ 58 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4 
LÍNGUA PORTUGUESA 
 
DICA 01 
TEXTO NARRATIVO 
* Existência de um ENREDO, do qual se DESENVOLVEM AS AÇÕES das personagens, 
marcadas pelo TEMPO E PELO ESPAÇO; 
* Narrar é CONTAR UMA HISTÓRIA, baseando-se na ótica do narrador, sobre uma ou 
mais ações de um personagem, numa sequência temporal e em um determinado LUGAR; 
* A história pode ser IMAGINÁRIA (FICÇÃO) OU REAL (FATO); 
* Pode ser contada por alguém que é o PIVÔ DA HISTÓRIA (narrador personagem), ou 
por alguém que está TESTEMUNHANDO AS AÇÕES (narrador-observador); 
* Sua estrutura básica é: APRESENTAÇÃO, DESENVOLVIMENTO, CLÍMAX E 
DESFECHO. 
* Predomínio verbal: pretérito perfeito e mais-que-perfeito indicativo. 
* Utiliza-se muito VERBOS e ADVÉRBIOS. 
 
DICA 02 
OBS.: Mnemônico: 
A NARRAÇÃO TEM O PENTE! 
Personagens 
Espaço 
Narrador 
Tempo 
Enredo 
 
DICA 03 
TEXTO DESCRITIVO 
* Expõe APRECIAÇÕES E OBSERVAÇÕES, induzindo o leitor a IMAGINAR O ESPAÇO, 
O TEMPO, O COSTUME E TUDO QUE AMBIENTA A HISTÓRIA; 
O AUTOR adota uma POSTURA DE OBSERVADOR. 
* Enfatiza o ESTÁTICO; 
* É um retrato, um recorte de uma paisagem, uma ação, um costume; 
* Indica aspectos, características, DETALHES SINGULARES E PORMENORES, seja de um 
objeto, lugar, pessoa ou fato; 
* Há no texto MUITOS ADJETIVOS, juntamente com a ENUMERAÇÃO DE 
SUBSTANTIVOS E VERBOS (Obs.: predomínio verbal - presente do indicativo e/ou 
pretérito imperfeito do indicativo) 
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* Pode ser um complemento de qualquer tipo de texto (e de gênero). 
* Geralmente, referida tipologia acompanha a narração para descrever o lugar, os 
personagens. 
DICA 04 
DESCRIÇÃO OBJETIVA 
* Transmite de FORMA IMPARCIAL as características de algo; 
* Se limita aos fatos da forma mais OBJETIVA possível. 
Ex.: "A ilha é pequena e pacata. Lá todas as pessoas se conhecem. O que há na ilha se 
resume em praticamente algumas lojas, uma escola, uma igreja e uma praça." 
 
DICA 05 
DESCRIÇÃO SUBJETIVA 
* Transmite a OPINIÃO DO DESCRITOR; 
* Por esse motivo, é corrente o USO DE ADJETIVOS. 
Ex.: "A bonita ilha é pequena e pacata. Lá todas as pessoas se conhecem. O que há na ilha 
se resume em praticamente algumas poucas lojas, uma escola muito boa, uma igreja 
lindíssima e uma praça muito florida." 
 
DICA 06 
TEXTO DISSERTATIVO 
* Processo em que o emissor BUSCA DEFENDER UMA IDEIA, transmite conhecimento, 
relata, discorre sobre determinado assunto e argumenta; 
* sua ESTRUTURA é dividida em TRÊS PARTES FUNDAMENTAIS: TESE (introdução), 
ANTÍTESE (desenvolvimento) e NOVA TESE (conclusão). 
* Define o modelo básico para apresentar uma tese (ideia, tema, assunto), EXPLORAR 
ARGUMENTOS CONTRA E A FAVOR (antítese) e, por fim, sugerir uma nova tese, ou seja, 
uma nova ideia para concluir sua fundamentação. 
* Os TEXTOS DISSERTATIVOS-ARGUMENTATIVOS, além de ser um texto opinativo, 
BUSCAM PERSUADIR O LEITOR. 
 
DICA 07 
ESTRUTURA DO TEXTO DISSERTATIVO 
INTRODUÇÃO: é o parágrafo que abre a discussão ou simplesmente EXPÕE A 
INFORMAÇÃO PRINCIPAL. Também chamada de "Tese", nesse momento, o mais 
importante é EXPOR A IDEIA CENTRAL SOBRE O TEMA DE MANEIRA CLARA. 
Importante lembrar que a Introdução é a parte MAIS IMPORTANTE DO TEXTO e por isso 
deve conter a informações que logo serão desenvolvidas. 
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DESENVOLVIMENTO: Nessa parte do texto é que se DESENVOLVE A ARGUMENTAÇÃO 
POR MEIO DE OPINIÕES, DADOS, LEVANTAMENTOS, ESTATÍSTICAS, FATOS E 
EXEMPLOS SOBRE O TEMA, a fim de que sua tese (ideia central) seja defendida com 
propriedade. 
CONCLUSÃO: é o fechamento da informação, seja ela crítica ou não. Muitas vezes iniciadas 
com elementos como “PORTANTO”, “EM SUMA”, “ENFIM”, ETC. Nela há normalmente 
a RATIFICAÇÃO, CONFIRMAÇÃO DA TESE, tomando por base os argumentos dos 
parágrafos anteriores. 
 
DICA 08 
TIPOS DE DISSERTAÇÃO 
Existem DOIS TIPOS DE DISSERTAÇÃO: 
TEXTO DISSERTATIVO OPINATIVO-ARGUMENTATIVO: Nessa modalidade, a intenção 
é persuadir o leitor, CONVENCÊ-LO DE SUA TESE (ideia central) a partir de coerente 
ARGUMENTAÇÃO, EXEMPLOS, FATOS. 
TEXTO DISSERTATIVO EXPOSITIVO: Com o INTUITO DE INFORMAR E ESCLARECER, 
o texto dissertativo-expositivo é caracterizado por utilizar uma LINGUAGEM CLARA E 
OBJETIVA. O AUTOR adota a postura de “PORTA-VOZ” de uma opinião. Ex.: “Locução 
adjetiva é um conjunto de duas ou mais palavras que, juntas, atuam como um adjetivo, 
caracterizando um substantivo. ” 
 
DICA 09 
TEXTO INJUNTIVO OU INSTRUCIONAL 
* Pauta-se na EXPLICAÇÃO e no MÉTODO para a CONCRETIZAÇÃO DE UMA AÇÃO, 
indicando o procedimento para se realizar algo. Ex.: bula de remédio, receita de bolo, 
manual de instruções, etc.. 
 
* NÃO HÁ A FINALIDADE DE CONVENCER O LEITOR POR MEIO DE ARGUMENTOS. 
* Linguagem SIMPLES e OBJETIVA. 
* Um recurso linguístico marcante e recorrente desse tipo de texto é a utilização dos 
verbos no imperativo, em seu sentido de indicar "ORDEM", por exemplo: 
⮚ Na receita de bolo: “misture todos os ingredientes”; 
⮚ Na bula de remédio: “tome duas cápsulas por dia”; 
⮚ No manual de instruções: “aperte a tecla amarela”; 
⮚ Nas propagandas: “vista essa camisa”. 
 
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7 
DICA 10 
DITONGO (esclarecimento necessário ao tópico de acentuação gráfica. Ideia: otimizar o 
tempo do candidato) 
 
 
 
 
 
 
 
DITONGO 
→ Conceito: Encontro de uma vogal 
e uma semivogal (ou vice-versa) 
numa mesma sílaba. Encontro de 
duas vogais “juntas” na mesma 
sílaba. 
 
→ Ditongo crescente: hipótese na 
qual a semivogal (“i” e “u”) vem 
antes da vogal. 
 
Ex.: His-tó-ria, sé-rie, qua-se. 
 
→ Ditongo decrescente:Quando a 
vogal vem antes da semivogal. 
Ex.: cai-xa, pai, per-deu. 
 
 
DICA 11 
* São ACENTUADOS: 
→ monossílabos tônicos terminados em: a, e, o (seguidos ou não de “s”) 
+ terminados nos ditongos abertos: éi (s), éu (s), ói (s) 
Ex.: já, pés, nós, céu, méis, dói. 
→ oxítonas (palavras que apresentam a sílaba tônica na ÚLTIMA sílaba) 
terminados em: a, e, o (seguidos ou não de “s”) + terminados nos 
ditongos abertos: éi (s), éu (s), ói (s) + terminadas em: em e ens. 
 
ATENÇÃO! Alguns verbos, ao se combinarem com pronomes oblíquos, criam formas 
oxítonas ou monossilábicas que, portanto, devem ser acentuadas, pois acabam por assumir 
terminações contidas nas aludidas regras acima. 
 
Habitar + a = habitá-la 
Jogar + o = jogá-lo 
Escrever + la = escrevê-la 
 
 
 
 
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DICA 12 
* São ACENTUADAS: 
→ paroxítonas (palavras cuja sílaba tônica é a PENÚLTIMA) terminadas em: L, I, R, N, 
UM, US, X, Ã (s), ÃO (s), PS, ON (s), ditongo (Crescente, decrescente) 
 
Ex.: amável, pólen, cadáver, tríceps, órfão, ímã, vírus, táxi, próton, bônus, 
fórum, Itália (ditongo), etc. 
Como é cobrado... 
“o emprego do acento gráfico na sílaba tônica das palavras finalizadas por ditongo crescente 
– estâncias (alínea e) e distância (alínea f) – é facultativo, assim como em incêndio (alínea 
a) ”. R: INCORRETO. Pela regra acima, é SEMPRE ACENTUADO! 
 
* TODAS as paroxítonas são acentuadas, EXCETO as terminadas em – a, -e, -o, 
(s), éu, éi, ói, em, ens: 
Logo, não são acentuadas: polens, item, voo, creem, ideia, assembleia, etc. 
 
ATENÇÃO! NÃO SÃO MAIS ACENTUADAS PAROXÍTONAS QUE CONTENHAM 
DITONGO ABERTO! Ex.: ideia, estreia, assembleia, heroico, paranoico. (NOVO ACORDO 
ORTOGRÁFICO) 
ATENÇÃO2! NÃO SE EMPREGA MAIS O ACENTO NAS PAROXÍTONAS 
TERMINANADAS EM “OO”. Ex.: voo, abençoo, enjoo. 
 
DICA 13 
TODAS as PROPAROXÍTONAS (Palavras cuja sílaba tônica é a ANTEPENÚLTIMA) são 
ACENTUADAS! 
Ex.: médico, ínterim, ímprobo, física, matemática, lúdico, ártico, etc. 
DICA 14 
* No caso de HIATO (encontro de vogais em sílabas diferentes, portanto pronunciados 
separadamente), acentuam-se o “I” e “U”, quando representam a sua segunda vogal 
tônica, DESDE DE QUE ESTEJAM SOZINHOS OU ACOMPANHADOS DE “S”, além de 
DESACOMPANHADOS DE “R”, “M”, “NH” e “Z”. 
Ex.: sa-í-da, ba-la-ús-tre, sa-ú-de, etc. 
→ JU – IZ (seguido de Z, não se acentua!) x JU – Í - ZES 
DICA 15 
ACENTOS DIFERENCIAIS 
*pôr (verbo) 
*pôde (passado) 
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*têm (plural) 
*vêm (plural) 
*fôrma (facultativo) 
DICA 16 
*Derivados de TER/VIR → recebem acento agudo no singular e circunflexo no plural: 
Ele detém Ele obtém Ele intervém 
Eles detêm Eles obtêm Eles intervêm 
 
*crer, dar, ler, ver e derivados perderam o acento gráfico no plural: 
Ele crê Ele vê 
Eles creem Eles veem 
 
DICA 17 
HIPERÔNIMO 
 
* Prefixo HIPER = GENERALIZAÇÃO. 
 
* Consiste em uma palavra eu apresenta SIGNIFICADO/CONTEÚDO MAIS 
ABRANGENTE. 
 
Ex.: Fruta, legume, doença. 
 
DICA 18 
HIPÔNIMO 
 
* Prefixo HIPO = ESPECIFICAÇÃO. 
 
* Consiste em uma palavra eu apresenta SIGNIFICADO/CONTEÚDO MAIS 
ESPECÍFICO. 
 
Ex.: Banana, chuchu, caxumba. 
 
DICA 19 
RELAÇÃO HIPERÔNIMO E HIPÔMINO 
 
→ Fruta (sentido mais geral) é hiperônimo de banana (sentido mais específico). 
→ Legume (sentido mais geral) é hiperônimo de chuchu (sentido mais específico). 
→ Doença (sentido mais geral) é hiperônimo de caxumba (sentido mais específico) 
 
OBS.: Em textos – “Grupos de refugiados chegam diariamente do sertão castigado pela 
seca. São pessoas famintas, maltrapilhas, destruídas. ” Conclui-se, então, que, a palavra 
“pessoas” é um hiperônimo da palavra “refugiados”, já que “pessoas” apresenta um 
significado mais abrangente que seu hipônimo “refugiados”. 
 
 
 
 
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DICA 20 
PARONÍMIA 
→ consiste em palavras parecidas no som e na grafia, entretanto com SIGNIFICADOS 
DIFERENTES! 
Ex.: Eminente (importante) ≠ Iminente (próximo) 
 
 
 
 
 
 
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INFORMÁTICA 
 
DICA 21 
Cabeçalhos, parágrafos, fontes, colunas, marcadores simbólicos e numéricos: 
 
* Cabeçalhos são simples, podem ser aplicados igualmente a02 todas as páginas, ou podem 
ser personalizados. O writer traz estilos predefinidos como primeira página, página direita 
e página esquerda. 
 
* Edição de parágrafos permitem alterar Recuo, espaçamento entre parágrafos e 
alinhamento. 
* O símbolo representa as marcações do texto, isto é, parágrafos, quebras de linha, 
tabulações, etc. 
* As fontes podem ser alteradas através deste campo , assim 
como seu tamanho. É possível acrescentar novas fontes, basta instalá-las no sistema 
operacional. Converter uma palavra de minúscula para maiúscula ou vice e versa (SHIFT + 
F3) 
 
* Na aba formatar, campo Colunas, é possível fazer as alterações da formatação das colunas 
no texto. Quantidade de colunas, largura e espaçamento e linha separadora são os campos 
personalizáveis. 
 
* Marcadores simbólicos e numéricos. Podem ser personalizados em 
relação ao símbolo marcador (bolinha, seta, cruz ou 1,2,3; a,b,c; I, II, III), assim como os 
espaçamento entre os subtópicos. 
 
DICA 22 
Elementos da barra de formatação: 
 Negrito (CTRL + B) Alinhar à esquerda (CTRL 
+ L) 
 Itálico (CTRL + I) Centralizar (CTRL + E) 
 
 Sublinhado (CTRL + U) 
 Alinhar à direita (CTRL + R) 
 tachado 
 Justificado (CTRL + J) 
 sobrescrito A100 (CTRL + SHIFT + P) 
 Aumentar recuo 
 subscrito A100 (CTRL + SHIFT + B) 
 Aumentar espaço entre parágrafos Diminuir Recuo 
 
 Diminuir espaço entre parágrafos Definir entrelinhas 
 
 
 
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DICA 23 
Tabelas, impressão, controle de quebras e numeração de páginas: 
 Para inserir tabelas no texto, basta clicar no ícone e selecionar quantas linhas e 
colunas deseja ou usar o atalho (CTRL + F12) e escolher linhas, colunas e estilo da tabela. 
Para imprimir um documento pode ser através do menu arquivo ou do atalho (CTRL + P). 
É possível escolher quais páginas imprimir, orientação da página (paisagem ou retrato) e 
impressora. 
- Tipos de quebras: quebra de linha (SHIFT + ENTER), quebra de página (CTRL + ENTER), 
quebra de coluna (CTRL + SHIFT + ENTER). As quebras são acessadas através do menu 
Inserir. 
- Numeração de páginas podem ser inseridas através do menu Inserir. Pode estar no 
cabeçalho ou no rodapé, na direita ou na esquerda da página. 
 
DICA 24 
Legendas, índices, inserção de objetos, campos predefinidos, caixas de texto. 
Para inserir objetos, basta pressionar os ícones que representam inserir 
figura, gráfico ou caixa de texto, respectivamente. Os gráficos podem ser do tipo pizza, 
coluna, barra, área, linha, etc. Os dados do gráfico são inseridos através do botão Tabela 
de dados. É possível inserir título ao gráfico. Gráficos e figuras podem ter legendas. Pode-
se adicionar figuras externas, também, através do ícone ou do atalho CTRL + V. 
* Sumário e índices, presentes no menu Inserir, vão apresentar os tópicos do texto de 
acordo com o estilo. Os índices podem ser alfabéticos, de figuras, de tabelas, de objetos. 
* Campos predefinidos auxiliam na inserção de datas, hora, número total de páginas. Isso 
facilita na criação de modelos. Por exemplo, a data inserida, será sempre a data de edição 
do documento. 
* Caixas de texto são blocos de texto organizados que podem ser colocados em qualquer 
parte do arquivo. Podem ser personalizados com cor de fundo, bordas e ângulo do texto. 
 
DICA 25 
Demais ícones e atalhos do Writer 
ATENÇÃO! 
Atenção aos ícones que se assemelham: 
Visualizar impressão (CTRL + SHIFT + O) 
 
Localizar e substituir (CTRL + H) 
Clonar formatação 
Cor de destaque 
 
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DICA 26 
Estrutura básica dos documentos, edição e formatação de textos:Dos elementos que compõem a estrutura do documento, é importante lembrar da Barra 
de Menus e seus atalhos 
 
➢ Arquivo: Refere-se ao gerenciamento dos documentos: criar um novo 
documento (CTRL + N), abrir um documento (CTRL + O), salvar (CTRL + S), 
salvar como (CTRL + SHIFT + S), imprimir (CTRL + P), sair (CTRL + Q). 
 
➢ Editar: Refere-se ao gerenciamento da edição do documento e contém 
instruções como copiar(CTRL + C), colar (CTRL + V), colar especial (CTRL + 
SHIFT + V), selecionar tudo (CTRL + A), localizar (CTRL + F), localizar e 
substituir (CTRL + H). 
 
➢ Exibir: Refere-se aos elementos de exibição em tela, mostrar/esconder 
barra de ferramentas, barra de status, régua, barra de rolagem, zoom. 
 
➢ Inserir: Refere-se à inserção de elementos ao documento, como Figura, 
multimídia, gráfico, objeto, hiperlink, sumário e índices. 
 
➢ Formatar: Formatação do texto, isto é, espaçamento, alinhar, clonar 
formatação, estilo da página, formatação do parágrafo. 
 
➢ Estilos: Refere-se ao estilo do texto, uma forma de padronizar o documento, 
colocando Título e Subtítulo. 
 
➢ Tabela: Gerenciamento de tabelas no documento, podendo inserir tabela 
(CTRL + 12), inserir ou excluir linhas e colunas, mesclar e dividir células e 
proteger células. 
 
➢ Formulário: Utilizado para criação de formulários, podendo inserir 
etiquetas, botões, rótulos, listas, filtro de dados. 
 
➢ Ferramentas: ferramentas para auxiliar na edição do documento como 
ortografia (F7), verificação ortográfica automática (SHIFT + F7), idioma, 
contagem de palavras, autocorreção, assistente de mala direta, proteger 
documento, macros, personalizar. 
 
➢ Janela: alternar entre as janelas do writer, criar nova janela, fechar janela 
(CTRL + W). 
 
➢ Ajuda: Ajuda e informações sobre o libreoffice, guia de usuário e 
verificação de atualizações. 
 
DICA 27 
Estrutura básica das planilhas, conceitos de células, linhas, colunas. 
 
A estrutura geral do calc é composta pela barra de fórmulas, barra de ferramentas, 
guia de planilhas e a planilha. 
 
A célula é a interseção entre linha e coluna. O número máximo de linhas é 1.048.576 e o 
máximo de colunas 1024. 
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As linhas são numeradas de 1 até o limite máximo e as colunas são apresentadas em ordem 
alfabética. Ao finalizar o alfabeto, as letras começam a se formar em conjuntos, a coluna 
após o Z é a coluna AA, AB, AC, e assim por diante. 
 
Para referenciar uma célula faz-se necessário determinar a linha e a coluna: A1 - Coluna A, 
linha 1. 
 
DICA 28 
Pastas e gráficos, elaboração de tabelas e gráficos 
* Pastas de trabalho representam todas as planilhas dentro daquele arquivo de planilha. 
Isto quer dizer que uma pasta pode conter mais de uma planilha. 
* Gráficos são inseridos através do ícone ou do menu Inserir. O tipo de gráfico, títulos 
e legendas podem ser personalizados. gráfico tipo barra, pizza, área etc. 
Os dados são definidos no Intervalo de Dados. O intervalo será apresentado na ferramenta 
da seguinte maneira: $Planilha1.$A$1:$B$10 Planilha1 é o nome da planilha, A1 a primeira 
célula utilizada no gráfico, B10 a última célula utilizada no gráfico. É possível também criar 
gráficos iterativos utilizando a função Autofiltro 
* As tabelas no calc referem-se a sua organização. Podemos organizar a tabela com a 
utilização de Autofiltro e ordenação dos dados em ordem alfabética . 
 
DICA 29 
O caracter $ no calc 
* Quando deseja fazer referência a uma célula ela pode ser feita de maneira Relativa, Mista 
ou absoluta. 
A referência Relativa basta indicar a célula A1, uma referência Mista utiliza-se $ na linha ou 
na coluna. Da seguinte forma: $A1 ou A$1. Uma referência absoluta, utiliza-se na linha e 
na coluna: $A$1. Isto é importante quando precisamos aplicar uma determinada célula 
numa fórmula que precisa ser fixa. Observe no exemplo, que ao utilizar a referência absoluta 
à célula B1 nas células D4 e D5 os valores estão corretos. Caso copiássemos de D4 para D5 
sem a referência, teríamos valores incorretos. 
 
 
 
 
 
 
 
DICA 30 
Uso de fórmulas 
As fórmulas são identificadas através do símbolo de = e podem incluir constantes, 
referências a células e funções 
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Exemplo: =A1*10% + soma(A2:A10) 
10 porcento de A1 somado a soma total de A2 a A10 
O usuário pode definir suas próprias fórmulas utilizando operadores como soma, 
multiplicação, divisão, exponenciação, porcentagem e operadores de comparação > (maior 
que) < (menor que) <= (menor ou igual) >= (maior ou igual) 
Os dois pontos : representa que existe um intervalo na fórmula. Ex. A1:A10 de A1 até A10 
O ponto e vírgula ; representa que está separando os termos da fórmula e é utilizado para 
separar argumentos 
=SE(A1>B1;”Verdadeiro”; Falso) o ponto e vírgula separa os 3 argumentos 
A1>B1, Verdadeiro e Falso 
 
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NOÇÕES DE DIREITO PENAL 
 
DICA 31 
PRINCÍPIOS APLICADOS 
 
✓ A aplicação da Lei Penal é regida por dois princípios, da LEGALIDADE e da 
ANTERIORIDADE, que estão expressos na Constituição Federal, no art. 5º, 
inciso XXXIX, que diz “não haverá crime sem lei anterior que o defina, 
nem pena sem prévia cominação legal”; 
 
✓ Isso significa que só será crime se a previsão em LEI estiver sido criada ANTES 
do fato praticado; 
 
✓ Outro princípio que rege a aplicação da lei penal é o princípio da 
irretroatividade da lei penal, previsto no art. 5º, XL, da CF/88, segundo o 
qual “a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu”. 
 
✓ Quando a lei RETROAGE, ela se aplica aos fatos praticados antes de sua 
criação. 
 
DICA 32 
SUCESSÃO DE LEIS PENAIS NO TEMPO 
 
✓ Segundo o disposto no CP, Art. 2º, Parágrafo único: A lei posterior que, de 
qualquer modo, favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda 
que decididos por sentença condenatória transitada em julgado. 
 
✓ Uma lei nova que modifica o regime anterior, melhorando ou beneficiando a 
situação do sujeito, aplica-se aos fatos anteriores, mesmo que já tenha o 
trânsito em julgado da sentença condenatória. 
 
✓ Se a lei piorar de QUALQUER forma, só vai se aplicar aos fatos 
posteriores. 
 
ABOLITIO CRIMINIS: ocorre quando uma conduta deixa de ser 
crime (RETROAGE) 
NOVATIO LEGIS INCRIMINADORA: ocorre quando uma conduta 
que era lícita passa a ser crime (NÃO RETROAGE, pois é 
prejudicial) 
NOVATIO LEGIS IN PEJUS: lei que torna a lei mais gravosa de 
alguma forma (NÃO RETROAGE) 
NOVATIO LEGIS IN MELLIUS: beneficia, de alguma forma, a 
situação do acusado (RETROAGE) 
 
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DICA 33 
DICA PARA MEMORIZAR SE A LEI É MELHOR OU PIOR 
 
NOVATIO LEGIS IN MELLIUS: M de MELHOR 
NOVATIO LEGIS IN PEJUS: P de PIOR 
LEX MITIOR: M de MELHOR 
LEX GRAVIOR: lei mais GRAVE 
 
DICA 34 
EXCEÇÃO AO PRINCÍPIO DA IRRETROATIVIDADE 
 
✓ Aplica-se o princípio da ULTRATIVIDADE; 
✓ A lei se aplica ao período determinado seja melhor ou pior que a anterior 
ou posterior; 
✓ Hipóteses: Lei TEMPORÁRIA ou EXCEPCIONAL 
✓ A lei TEMPORÁRIA tem data de início e final determinadas, por exemplo, de 
1º de Junho de 2021 a 30 de Junho de 2021; 
✓ A lei EXCEPCIONAL não tem data certa, pois vige uma determinada 
SITUAÇÃO, ou seja, a lei vigorará ENQUANTO durar a pandemia; 
 
 DICA 35 
TEMPO E LUGAR DO CRIME 
 
✓ O TEMPO do crime será considerado no momento de sua AÇÃO ou OMISSÃO 
(teoria da ATIVIDADE); 
 
✓ O LUGAR do crime será considerado no momento da AÇÃO ou da OMISSÃO 
ou o lugar onde o RESULTADO aconteceu ou deveria ter acontecido (teoria 
da UBIQUIDADE); 
 
L Lugar 
U Ubiquidade 
T Tempo 
A Atividade 
 
DICA 36 
✓ Em regra a lei penal brasileira se aplica aos fatos praticados no território 
nacional; 
 
✓ Excepcionalmente, pode se aplicar a fatos praticados FORA do País, são os 
casos de extraterritorialidade; 
 
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✓ A extraterritorialidade pode ser incondicionada, quando a lei brasileira se 
aplica em qualquer hipótese, até mesmo se o agente já tiver sido 
condenado ou absolvido no exterior, ou condicionada quando depender 
de alguns requisitos; 
 
✓ As aeronaves ou embarcações do GOVERNO brasileiro são consideradas 
extensão do BRASIL, ou seja, se aplica o princípio da TERRITORIALIDADE. 
 
DICA 37 
EXTRATERRITORIALIDADE INCONDICIONADA 
 
✓ Crime contra a vida ou a liberdade do Presidente da República; 
✓ Crime contra o patrimônio ou a fé pública da Administração Direta e Indireta; 
✓ Crime contra a administração pública, por quem está a seu serviço; 
✓ Crime de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil; 
 
DICA 38 
EXTRATERRITORIALIDADE CONDICIONADA 
 
✓ O agente NÃO pode ter sido perdoado, absolvido ou já ter cumprido a 
pena no estrangeiro; 
 
✓ O agente deve ENTRAR NO BRASIL após praticar o crime; 
 
✓ O fato deve ser crime nos dois países; 
 
✓ O crime deve autorizar a extradição; 
 
HIPÓTESES 
 
• crimes reprimidos em tratado ou Convenção pelo Brasil; 
 
• crimes praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes 
ou de propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam 
julgados; 
 
DICA 39 
EXTRATERRITORIALIDADE INCONDICIONADA /CONDICIONADA 
 
MNÊMONICO – “PAG A BET” 
 
 
 INCONDICIONADA 
P Presidente 
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A Administração 
G Genocídio 
 CONDICIONADA 
B Brasileiro 
E Embarcação ou Aeronave privada 
T Tratado ou Convenção 
 
DICA 40 
CONCEITO TRIPARTIDO DE CRIME 
 
✓ o conceito de crime adotado no Brasil é dividido em três elementos: FATO 
TÍPICO + ILICITUDE OU ANTIJURIDICIDADE + CULPABILIDADE; 
 
✓ ATENÇÃO: a PUNIBILIDADE não integra o conceito de crime, pois é 
apenas pressuposto para aplicação da pena. 
 
DICA 41 
FATO TÍPICO 
 
O fato típico é composto por: 
 
✓ CONDUTA: ação ou omissão (dolosa ou culposa) 
 
✓ RESULTADO: jurídico ou naturalístico 
 
✓ NEXO DE CAUSALIDADE: relação de causa + consequência entre 
ação/omissão e resultado; 
 
✓ TIPICIDADE (adequação formal e material à lei) 
 
 
C CONDUTA 
R 
RESULTADO 
E 
N NEXO CAUSAL 
T 
TIPICIDADE 
I 
 
 
 
 
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20 
DICA 42 
EXCLUDENTES DO FATO TÍPICO 
 
✓ Caso fortuito; 
✓ Coação física irresistível; (é diferente de coação moral irresistível, que é 
excludente de culpabilidade); 
✓ Estado de inconsciência; 
✓ Erro de tipo inevitável (escusável ou desculpável); 
✓ Movimentos reflexos; 
✓ Princípio da Insignificância. 
 
DICA 43 
ILICITUDE OU ANTIJURIDICIDADE 
 
A ilicitude é a contrariedade à lei, sendo as suas causas excludentes: 
 
✓ LEGÍTIMA DEFESA: uso moderado dos meios necessários + INJUSTA 
agressão + ATUAL ou IMINENTE 
 
✓ ESTADO DE NECESSIDADE: perigo ATUAL + não provocado pelo agente + 
sacrifício inexigível 
 
✓ ESTRITO CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL: dever LEGAL + atuação nos 
LIMITES da lei + em regra por agente público; 
 
✓ EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO: existência de um direito + atuação 
FACULTATIVA + dentro dos LIMITES. 
 
 
L LEGÍTIMA DEFESA 
E ESTADO DE NECESSIDADE 
E ESTRITO CUMPRIMENTO DE UM DEVER LEGAL 
E EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO 
 
DICA 44 
CULPABILIDADE 
 
A culpabilidade é o juízo de reprovabilidade sobre a conduta do agente, composta por: 
 
✓ IMPUTABILIDADE: capacidade mental do agente de entender o caráter ilícito 
da conduta; 
 
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21 
✓ POTENCIAL CONSCIÊNCIA DA ILICITUDE: possibilidade do agente 
conhecer a hipótese criminosa; 
✓ EXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA: possibilidade que o agente tinha 
de agir de outra forma e não praticar o fato; 
 
DICA 45 
São excludentes da culpabilidade: 
 
M Menoridade (imputabilidade): menos de 18 anos 
E Embriaguez completa e acidental (imputabilidade) 
D Doença Mental (imputabilidade) 
E Erro de Proibição Inevitável (potencial consciência da 
ilicitude) 
C Coação Moral Irresistível (exigibilidade da conduta 
diversa) 
O Obediência Hierárquica (exigibilidade de conduta diversa) 
 
 
DICA 46 
PEGADINHA DE PROVA 
 
Muita atenção aos detalhes, pois o seu examinador vai se utilizar de mudanças sutis para 
te induzir ao erro: 
 
✓ a coação FÍSICA exclui a conduta e, portanto, o fato típico, mas a coação 
MORAL irresistível afasta a culpabilidade; 
 
✓ o erro de TIPO inevitável exclui a tipicidade, pois faz com o que o agente se 
confunda quanto à situação de FATO, mas o erro de PROIBIÇÃO inevitável 
afasta a culpabilidade; 
 
✓ o erro de proibição evitável ou inescusável não exclui a culpabilidade, mas pode 
reduzir a pena de 1/6 a 1/3; 
 
✓ na LEGÍTIMA DEFESA o perigo pode ser ATUAL ou IMINENTE, mas no 
ESTADO DE NECESSIDADE deve ser somente ATUAL; 
 
✓ a embriaguez como causa excludente da culpabilidade deve ser COMPLETA E 
ACIDENTAL, ou seja, se for completa mas voluntária ou acidental mas 
incompleta não servirá como dirimente; 
 
✓ a EMOÇÃO e a PAIXÃO não afastam a responsabilidade penal. 
 
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22 
DICA 47 
TENTATIVA 
 
✓ A tentativa ocorre quando o agente não atinge o resultado por motivos 
alheios à sua vontade; 
✓ A tentativa é também chamada de “conatus”; 
 
✓ A tentativa é uma causa de diminuição de pena, de 1/3 a 2/3 da pena; 
 
✓ Alguns crimes NÃO admitem a forma tentada, são eles: 
 
C CONTRAVENÇÕES 
C CULPOSOS 
H HABITUAIS 
O OMISSIVOS PRÓPRIOS 
U UNISSUBSISTENTES 
P PRETERDOLOSOS 
P PERMANENTES 
 
✓ MAS CUIDADO: as contravenções penais na verdade admitem a tentativa, 
contudo, por opção do legislador NÃO SÃO PUNÍVEIS. 
 
DICA 48 
DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA 
 
✓ a desistência voluntária quando o agente, DEPOIS de iniciar a execução do 
crime, DESISTE e impede que o resultado se consuma; 
 
✓ no caso de haver desistência voluntária, o agente responderá apenas pelos 
fatos já praticados. Ex: João invade uma residência para furtar o local, 
mas depois de ingressar no imóvel, desiste da subtração, assim 
responderá apenas pela violação de domicílio; 
 
✓ na desistência voluntária, o agente deve desistir VOLUNTARIAMENTE, ou 
seja, não pode ser coagido ou obrigado, contudo, não precisa ser 
espontaneamente, o que significa que ele pode ser convencido ou 
incentivado; 
 
✓ a grande diferença entre a tentativa e a desistência voluntária é que a primeira 
acontece por motivos ALHEIOS à vontade do agente e a segunda por sua 
decisão voluntária; 
 
✓ Na tentativa eu QUERO continuar mas não POSSO; 
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23 
 
✓ Na desistência voluntária, eu POSSO continuar, mas não QUERO. 
 
DICA 49 
ARREPENDIMENTO EFICAZ 
 
✓ o arrependimento eficaz acontece quando o agente DEPOIS de praticar TODOS 
os atos de execução, age para impedir que o resultado se produza; 
 
✓ a diferença entre a desistência voluntária e o arrependimento eficaz é 
que na primeira modalidade o agente desiste depois de iniciado os atos 
executórios, mas antes de conclui-los, já na segunda hipótese, o agente desiste 
de praticar todos os atos. 
 
✓ Contudo, em ambos, há o impedimento de resultado por atuação do agente; 
ambos os institutos são chamados de PONTE DE OURO; 
 
 
✓ o arrependimento eficaz é chamado de arrependimento ativo; 
 
✓ o resultado é mesmo, o agente responde pelo resultado praticado. Ex: João dá 
um veneno a Pedro para que ele morra, mas antes que o veneno entre 
na corrente sanguínea, João dá o antídoto a Pedro. João poderá 
responder por eventual lesão corporal. 
 
DICA 50 
ARREPENDIMENTO POSTERIOR 
 
✓ é chamada de PONTE DE PRATA 
✓ consiste na reparação dos danos ou restituição da coisa DEPOIS de consumado 
o resultado; 
✓ só é admitido em crime sem violência ou grave ameaça contra a pessoa; 
✓ assim como no arrependimento eficaz o ato deve ser voluntário, mas não 
precisa que seja espontâneo; 
✓ a reparação/restituiçãopode ocorrer até o RECEBIMENTO da denúncia/queixa. 
✓ se condenado, responderá pelo crime consumado, com DIMINUIÇÃO de pena 
de 1/3 a 2/3, de acordo com a presteza (celeridade e voluntariedade). 
 
DICA 51 
Concurso de pessoas ocorre quando duas ou mais pessoas praticam o mesmo fato. São 
requisitos do concurso de pessoas: 
 
✓ Pluralidade de agentes e condutas 
✓ Nexo causal entre as condutas 
✓ Liame subjetivo entre os agentes 
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24 
✓ Identidade de infração penal 
 
DICA 52 
VÍNCULO SUBJETIVO 
 
✓ O vínculo subjetivo é um dos requisitos mais cobrados em prova e que podem 
confundir o candidato. Para que haja concurso de pessoas é preciso que um 
agente saiba da atuação do outro agente, ou seja, se João e Maria querem 
matar Pedro e vão agir em conjunto, é preciso que um saiba da atuação do 
outro; 
 
✓ Se João quer matar Pedro e Maria quer matar Pedro e, coincidentemente, João 
e Maria atiram contra Pedro no mesmo momento, mas sem que um saiba do 
outro, NÃO HÁ CONCURSO e cada um responderá sobre sua conduta 
individualmente; 
 
✓ CUIDADO: vínculo subjetivo NÃO significa prévio ajuste! O prévio ajuste 
NÃO é requisito do concurso de pessoas. 
 
DICA 53 
COAUTORIA X PARTICIPAÇÃO 
 
A coautoria ocorre nas hipóteses em que o núcleo do tipo penal é realizado por dois ou 
mais agentes. Coautor, portanto, é aquele que age em colaboração recíproca e voluntária 
com o outro (ou os outros) para a realização da conduta principal (o verbo do tipo penal). 
 
Ex: João e Maria, juntos, mediante grave ameaça, subtraem pertences de Pedro. 
 
A PARTICIPAÇÃO é a colaboração em atividade acessória para a execução do crime. 
 
Ex: João fica no fim da rua vigiando a chegada de policiais enquanto Maria subtrai, 
mediante grave ameaça, os pertences de Pedro. 
 
Partícipes e coautores recebem penas de acordo com a sua CULPABILIDADE, ou seja, de 
acordo com a sua responsabilidade. As penas podem ou não ser iguais. 
 
A participação de menor importância acarreta causa de diminuição de pena de 1/6 a 
1/3 
 
DICA 54 
 
✓ os crimes CULPOSOS admitem a COAUTORIA, mas não admitem a 
PARTICIPAÇÃO segundo a doutrina majoritária; 
 
Ex: dois médicos que deixam de observar regras de cuidado e operam 
um paciente causando a sua morte; 
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25 
 
✓ os crimes OMISSIVOS PRÓPRIOS admitem a participação, mas não admitem 
a COAUTORIA; 
 
Ex: João incentiva Maria a não prestar socorro ao seu vizinho que está 
passando mal na casa do lado; 
 
✓ os crimes de MÃO PRÓPRIA não admitem a coautoria, mas somente a 
participação; 
 
Ex: João que incentiva Maria a prestar falso testemunho em juízo; 
 
✓ CUIDADO para não confundir com CRIMES PRÓPRIOS, pois esses 
admitem a coautoria e a participação. 
 
DICA 55 
 
COOPERAÇÃO DOLOSAMENTE DISTINTA 
 
✓ Ocorre quando um agente quer participar de um crime menos grave que 
o seu comparsa; 
 
✓ Ex.: João e Maria decidem praticar um furto em residência, mas quando chegam 
lá João saca uma arma de fogo que estava escondida e mata Pedro, o dono da 
residência. Nesse caso, se Maria não tinha como prever o resultado mais grave, 
responderá pelo furto, mas se Maria poderia prever esse resultado (sabia que 
João estava indo armado, por exemplo), responderá pelo furto com a pena 
aumentada até a metade. 
 
 
 
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26 
LEGISLAÇÃO PENAL EXTRAVAGANTE 
 
DICA 56 
LEI 11.340/2006 (LEI MARIA DA PENHA – VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR 
CONTRA A MULHER). 
Conforme podemos extrair da leitura do art. 5º, configura violência doméstica e familiar 
contra a mulher qualquer AÇÃO OU OMISSÃO baseada no gênero que lhe cause morte, 
lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial, praticada em 
qualquer dos cenários: 
I - no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio 
permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente 
agregadas; 
II - no âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos que 
são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por 
vontade expressa; 
III - em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha 
convivido com a ofendida, independentemente de coabitação. 
CAIU RECENTEMENTE NA BANCA CESPE! VEJAM: 
Ano: 2020 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-SE Prova: CESPE / CEBRASPE - 
2020 - PC-SE - Delegado de Polícia - Curso de Instrução 
No que se refere ao atendimento policial a grupos vulneráveis, julgue o item a seguir. 
A violência doméstica e familiar pode ser caracterizada tanto por ação quanto por 
omissão. 
Resposta: Certo. É A RESPOSTA! BASTAVA TER CONHECIMENTO DA LETRA DE LEI 
ART. 5º CAPUT DA LEI 11.340, CITADA ACIMA. 
DICA 57 
LEI 11.340/2006 (LEI MARIA DA PENHA – VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR 
CONTRA A MULHER). 
ATENÇÃO: Súmula 600 do STJ: “Para configuração da violência doméstica e familiar 
prevista no artigo 5º da lei 11.340/2006, lei Maria da Penha, não se exige a coabitação 
entre autor e vítima”. 
NÃO se exige coabitação entre autor e vítima para configurar a violência doméstica e 
familiar. 
DICA 58 
LEI 11.340/2006 (LEI MARIA DA PENHA – VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR 
CONTRA A MULHER). 
 Memorex PC CE – Rodada 01 
 
 
27 
Das formas de violência doméstica e familiar contra a mulher 
São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, previstas no rol do art. 7º 
(rol exemplificativo): FÍSICA, PSICOLÓGICA, SEXUAL, PATRIMONIAL e MORAL. 
- VIOLÊNCIA FÍSICA; 
 
Entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou saúde corporal; 
 
- VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA; 
 
Qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da autoestima ou que 
lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas 
ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, 
humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, 
insulto, chantagem, violação de sua intimidade, ridicularização, exploração e limitação 
do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à 
autodeterminação; 
 
- VIOLÊNCIA SEXUAL; 
 
Qualquer conduta que a constranja a presenciar, a manter ou a participar de relação 
sexual não desejada, mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força; que a 
induza a comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade, que a impeça 
de usar qualquer método contraceptivo ou que a force ao matrimônio, à gravidez, 
ao aborto ou à prostituição, mediante coação, chantagem, suborno ou manipulação; ou 
que limite ou anule o exercício de seus direitos sexuais e reprodutivos; 
 
VIOLÊNCIA PATRIMONIAL; 
 
Qualquer conduta que configure retenção, subtração, destruição parcial ou total de 
seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou 
recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades; 
- VIOLÊNCIA MORAL. 
Qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria. 
DICA 59 
ATENÇÃO: apenas condutas DOLOSAS caracterizam violência doméstica e familiar contra 
a mulher. 
ATENÇÃO! CAIU EM PROVAS RECENTES: 
Ano: 2019 Banca: Instituto Consulplan Órgão: MPE-SC Prova: Instituto 
Consulplan - 2019 - MPE-SC - Promotor de Justiça - Vespertina 
A violência moral, entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou 
injúria, é uma das formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, estabelecida 
na Lei n. 11.340/2006. 
Certo. CORRETO! PREVISTO NO ART. 7º, V DA LEI 11.340. 
 
 Memorex PC CE – Rodada 01 
 
 
28 
DICA 60 
LEI 11.340/2006 (LEI MARIA DA PENHA – VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR 
CONTRA A MULHER). 
Dos sujeitos ativo e passivo da violência doméstica e familiar 
O SUJEITO ATIVO da violência doméstica e familiar poder ser um HOMEM OU UMA 
MULHER. 
Já o SUJEITOPASSIVO a lei exige uma qualidade especial que é ser MULHER. 
DICA 61 
LEI 11.340/2006 (LEI MARIA DA PENHA – VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR 
CONTRA A MULHER). 
SITUAÇÕES EM QUE É POSSÍVEL APLICAR A LEI MARIA DA PENHA 
 
STJ tem decidido reiteradamente acerca dos requisitos para caracterização da violência 
doméstica, sendo necessário: 
- Vítima mulher; 
 
- Ação ou omissão baseada no gênero; 
 
- No âmbito da unidade doméstica, familiar ou de relação de afeto decorrendo daí; 
 
- Morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou 
patrimonial. 
 
DICA 62 
LEI 11.340/2006 (LEI MARIA DA PENHA – VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR 
CONTRA A MULHER). 
Do atendimento pela autoridade policial 
Tema importante, pois trata do trabalho da polícia, portanto atenção especial: 
VIOLÊNCIA PRATICADA POR: SE É POSSÍVEL? 
FILHO OU FILHA CONTRA A MÃE SIM 
PAI CONTRA A FILHA SIM 
IRMÃO CONTRA IRMÃ SIM 
GENRO CONTRA NORA SIM 
NORA CONTRA SOGRA SIM 
PADRASTO CONTRA ENTEADA SIM 
EX-NAMORADO CONTRA EX-NAMORADA SIM 
FILHO CONTRA PAI 
OBS: o sujeito passivo não pode ser do se s sexo 
masculino 
NÃO 
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29 
Art. 10-A foi incluído pela lei 13.505/17, vejamos: 
Art. 10-A. É direito da mulher em situação de violência doméstica e familiar o atendimento 
policial e pericial especializado, ininterrupto e prestado por servidores - 
preferencialmente do sexo feminino - previamente capacitados. 
§ 1º A inquirição de mulher em situação de violência doméstica e familiar ou de 
testemunha de violência doméstica, quando se tratar de crime contra a mulher, obedecerá 
às seguintes diretrizes: 
I - salvaguarda da integridade física, psíquica e emocional da depoente, 
considerada a sua condição peculiar de pessoa em situação de violência doméstica e 
familiar; 
II - garantia de que, em nenhuma hipótese, a mulher em situação de violência 
doméstica e familiar, familiares e testemunhas terão contato direto com 
investigados ou suspeitos e pessoas a eles relacionadas; 
III - não revitimização da depoente, evitando sucessivas inquirições sobre o mesmo 
fato nos âmbitos criminal, cível e administrativo, bem como questionamentos sobre a vida 
privada. 
§ 2º Na inquirição de mulher em situação de violência doméstica e familiar ou de 
testemunha de delitos de que trata esta Lei, adotar-se-á, preferencialmente, o seguinte 
procedimento: 
I - a inquirição será feita em recinto especialmente projetado para esse fim, o qual 
conterá os equipamentos próprios e adequados à idade da mulher em situação de 
violência doméstica e familiar ou testemunha e ao tipo e à gravidade da violência sofrida; 
II - quando for o caso, a inquirição será intermediada por profissional especializado em 
violência doméstica e familiar designado pela autoridade judiciária ou policial; 
III - o depoimento será registrado em meio eletrônico ou magnético, devendo a 
degravação e a mídia integrar o inquérito. 
Atenção! 
As questões cobradas desse assunto geralmente são letra de lei, por isso a importância da 
leitura do artigo acima. 
Caiu na prova da polícia civil de São Paulo: 
(PCSP – 2018) É direito da mulher em situação de violência doméstica 
e familiar o atendimento policial e pericial especializado, ininterrupto e 
prestado por servidores – exclusivamente do sexo feminino. 
Resposta: Errado! Como visto no caput do artigo 10-A, o atendimento deverá 
ser preferencialmente feito por mulher, e não “exclusivamente”. 
 
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30 
DICA 63 
LEI 11.340/2006 (LEI MARIA DA PENHA – VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR 
CONTRA A MULHER). 
Nas ações penais publicas condicionadas à representação a vítima só poderá retratar de sua 
representação ANTES DO RECEBIMENTO da denúncia, em uma audiência marcada 
exclusivamente para essa finalidade e ouvido o Ministério Público. 
DICA 64 
LEI 11.340/2006 (LEI MARIA DA PENHA – VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR 
CONTRA A MULHER). 
O art. 17 veda a aplicação, nos casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, de 
penas de cesta básica ou outras de prestação pecuniária, bem como a substituição de pena 
que implique o pagamento isolado de multa. 
CAIU NA IDECAN! ATENÇÃO! 
Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Natal - RN Prova: IDECAN - 2016 
- Prefeitura de Natal - RN - Advogado 
Sobre a Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006 – Lei Maria da Penha: 
É vedada a aplicação, nos casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, de 
penas de cesta básica ou outras de prestação pecuniária, bem como a substituição de 
pena que implique o pagamento isolado de multa. 
Resposta: Correto. Art. 17. 
DICA 65 
LEI 11.340/2006 (LEI MARIA DA PENHA – VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR 
CONTRA A MULHER). 
CRIME DE DESCUMPRIMENTO DE MEDIDA PROTETIVA DE URGÊNCIA 
Foi inserido um tipo penal por meio da Lei 13.641/18, que traduz o crime de 
descumprimento de medidas protetivas de urgência: 
Do Crime de Descumprimento de Medidas Protetivas de Urgência 
Descumprimento de Medidas Protetivas de Urgência 
Art. 24-A. Descumprir decisão judicial que defere medidas protetivas de urgência 
previstas nesta Lei: 
Pena – detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos. 
§ 1º A configuração do crime independe da competência civil ou criminal do juiz que 
deferiu as medidas. 
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31 
§ 2º Na hipótese de prisão em flagrante, apenas a autoridade judicial poderá conceder 
fiança. 
§ 3º O disposto neste artigo não exclui a aplicação de outras sanções cabíveis. 
Crime punido apenas a título de DOLO, não prevê conduta culposa. 
Se consuma no momento em que o agente deixa de cumprir a ordem dada pelo 
Juiz. 
Ação Penal pública INCONDICIONADA. 
VAI CAIR: 
Apenas a autoridade judicial pode conceder fiança no caso de descumprimento de 
decisão judicial. 
ATENÇÃO: Delegado NÃO pode conceder fiança de acordo com §2º do art. 24-A. 
DICA 66 
LEI 11.340/2006 (LEI MARIA DA PENHA – VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR 
CONTRA A MULHER). 
A suspensão condicional do processo e a transação penal NÃO se aplicam na hipótese 
de delitos sujeitos ao rito da Lei Maria da Penha. 
O art. 41 vedou expressamente a aplicação da lei dos Juizados especiais criminais quando 
o crime for praticado com violência doméstica e familiar contra a mulher, portanto não se 
aplica a lei 9.099/95. 
DICA 67 
LEI 11.340/2006 (LEI MARIA DA PENHA – VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR 
CONTRA A MULHER). 
A ação penal relativa ao crime de lesão corporal resultante de violência doméstica contra 
a mulher é PÚBLICA INCONDICIONADA. 
DICA 68 
LEI 11.340/2006 (LEI MARIA DA PENHA – VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR 
CONTRA A MULHER). 
A prática de crime ou contravenção penal contra a mulher com violência ou grave ameaça 
no ambiente doméstico impossibilita a substituição da pena privativa de liberdade 
por restritiva de direitos. 
DICA 69 
LEI Nº 13.964/2019 (PACOTE ANTICRIME) 
Legítima Defesa 
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32 
O pacote anticrime trouxe uma nova modalidade de excludente de ilicitude na modalidade 
legítima defesa, expressamente previsto no parágrafo único do art. 25 do Código Penal, que 
prevê que considera-se em legítima defesa o agente de segurança pública que repele 
agressão ou risco de agressão a vítima mantida refém durante a prática de crimes. 
DICA 70 
LEI Nº 13.964/2019 (PACOTE ANTICRIME) 
Do Roubo 
O pacote anticrime na intenção de corrigir a lacuna trazida pela lei 13.654 em que revogou 
o inciso I do §2º do art. 157 do CP, incluiu duas majorantes ao art. 157 do Código Penal, 
vejamos: 
Art. 157 § 2º: A pena do roubo aumenta-se de 1/3 (um terço) até a metade: 
VII – se a violência ou grave ameaça é exercida com emprego de arma branca. 
Art. 157 §2º B: Se a violência ou grave ameaça é exercida com emprego de arma de 
fogo de uso restrito ou proibido, aplica-se em DOBRO a pena prevista no caput deste 
artigo. 
 
 
 
 
 
 
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33 
NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL PENAL 
 
DICA 71 
INTERPRETAÇÃO E ANALOGIA DA LEI PROCESSUAL PENAL 
 
* A lei processual penal admite interpretação extensiva, aplicação analógica 
(analogia), admitindo também a sua suplementação pelos princípios gerais do direito. 
 
* Na lacuna da lei processual penal, portanto, é possível que o intérprete se valha da 
analogia, da interpretação extensiva e dos princípios gerais do direito para sanar essa 
“falha” da lei. 
 
DICA 72 
EFICÁCIA DA LEI PROCESSUAL PENAL (LEI PROCESSUAL PENAL NO TEMPO) 
 
* 1ª Regra – a lei PENAL não pode retroagir, SALVO para beneficiar o réu (ver art. 5º, 
inciso XL, CF). Por isso que se a firma que a lex mitior, ou seja, a lei mais vantajosa ao 
réu, pode retroagir. 
 
* 2ª regra – ao contrário, a lei PROCESSUAL PENAL é aplicada imediatamente, e NÃO 
pode retroagir, NEM mesmo para beneficiar o réu (ver art. 2º, CPP). 
 
* 3ª Regra – A lei processual penal HÍBRIDA ou MISTA pode, excepcionalmente, 
retroagir para beneficiar o réu. 
 
✓ Indo um pouco mais fundo… 
 
• Há normas processuais que possuem caráter misto ou híbrido. Ou seja, são 
normas processuais, mas que afetam diretamente o Poder Punitivo do Estado ou a 
liberdade do acusado. 
 
• Faça o “feijão com arroz”! Vá para a prova sabendo que a lei PENAL retroage para 
beneficiar o réu, e que a lei PROCESSUAL PENAL não retroage, nem mesmo para 
beneficiar o réu. Se o enunciado complicar um pouco, e mencionar que se trata de 
lei processual penal híbrida/mista, aí saiba que nesse caso retroage para 
beneficiar o réu! 
 
DICA 73 
LEI PROCESSUAL PENAL NO ESPAÇO 
 
* A lei processual penal adota o princípio da territorialidade. 
 
* Isso chega a ser até mesmo meio óbvio: não dá para imaginar a Lei PROCESSUAL Penal 
brasileira reger um processo que tramita na Itália, não é mesmo? 
 
* Ora, a atividade jurisdicional é uma demonstração da soberania de um determinado 
país. Por isso que esse país exerce a jurisdição de acordo com as suas próprias regras 
internas. Aplicar a lei estrangeira em termos processuais seria abdicar de parte de sua 
soberania. 
 
* Nesse sentido, percebemos que o art. 1º do CPP é expresso ao mencionar que o processo 
 Memorex PC CE – Rodada 01 
 
 
34 
penal, em todo o território brasileiro, é regido pelo Código de Processo Penal. 
 
DICA 74 
PRINCÍPIO DA AMPLA DEFESA 
 
* 1ª IMPLICAÇÃO – o acusado tem o direito de se defender amplamente. Essa ampla 
defesa se dá por duas formas: a) pessoalmente, pelo próprio acusado (autodefesa); b) 
através de defensor especializado, seja advogado ou defensor público (defesa técnica) 
 
* 2ª IMPLICAÇÃO – a defesa técnica é indisponível e irrenunciável. Por força do art. 
261 do CPP, nenhum acusado, ainda que ausente ou foragido, será processado ou 
julgado sem defensor. A presença do defensor técnico é imprescindível ainda que no 
âmbito dos Juizados Especiais Criminais! 
 
* 3ª IMPLICAÇÃO – a autodefesa é aquela exercida pelo próprio acusado. Quando o réu 
presta o seu interrogatório, ele está exercendo o seu direito à autodefesa. Quanto à 
autodefesa, o réu poderá renunciá-la ou deixar de exercê-la, deixando de prestar o 
interrogatório, por exemplo. 
 
• Para alguns procedimentos, o acusado possui capacidade postulatória autônoma, 
ou seja, ele mesmo, pessoalmente, sem a assistência de advogado, pode pedir ao 
juiz alguma providência. Isso é desdobramento da autodefesa. 
 
• Há capacidade postulatória autônoma: 1) interpor recursos (art. 577, CPP); 2) 
impetrar habeas corpus (art. 654, CPP); 3) ajuizar revisão criminal (art. 623, CPP). 
 
✗ FLEXIBILIZAÇÃO A ESTE PRINCÍPIO: 
 
✗ A autodefesa NÃO abrange a possibilidade de o réu atribuir-se falta 
identidade perante autoridade policial (súmula n. 522, STJ). 
 
✗ Suponha que um famoso serial killer de Brasília seja parado numa “blitz”, e, 
visando não ser preso ao revelar sua verdadeira identidade, mente sobre seu 
nome. Essa conduta, apesar de estar em suposta “autodefesa”, não é 
acobertada pelo direito penal, de forma que o serial killer terá cometido também 
o crime de falsa identidade, previsto no art. 307 do CP. 
 
DICA 75 
AMPLA DEFESA NA EXECUÇÃO PENAL 
 
* O STF prevê na Súmula Vinculante n. 5 que a falta de defesa técnica por advogado no 
processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição. 
 
* O entendimento que prevalece é que essa súmula é aplicada apenas aos processos e 
procedimentos administrativos de natureza cível, não se aplicando aos de natureza 
criminal. 
 
* É por isso que, mesmo na Execução Penal, exige-se a presença de advogado. Exemplo: 
procedimento para apurar se o preso praticou falta grave ao participar de um motim dentro 
da penitenciária. É indispensável a presença do advogado. 
 
* É esse o teor da Súmula 533 do STJ: “para o reconhecimento da prática de falta 
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35 
disciplinar no âmbito da execução penal, é imprescindível a instauração de 
procedimento administrativo pelo diretor do estabelecimento prisional, assegurado o 
direito de defesa, a ser realizado por advogado constituído ou defensor público 
nomeado”. 
 
DICA 76 
PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO 
 
* Contraditório é uma consequência lógica da ampla defesa. Para que a parte exerça 
a sua defesa de forma ampla, é necessário que ela participe dialeticamente dos atos 
processuais. 
 
* Contudo, o contraditório só é obrigatório na fase processual penal. Na fase 
investigativa, durante o inquérito policial, não há que se falar em observância do 
contraditório. Portanto, gravem: NÃO HÁ que se falar em observância do 
contraditório durante a fase preliminar de investigações. 
 
* É exatamente por isso que os elementos colhidos pela Polícia durante o inquérito policial 
NÃO são chamadas de provas, mas sim de elementos de informação. Somente será 
considerado prova aquela submetida ao contraditório judicial, produzida durante a fase 
processual. 
 
DICA 77 
PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE 
 
* Em regra, os processos serão públicos, sendo todas as decisões fundamentadas. Trata-se 
de garantia constitucional prevista no art. 93, inciso IX e art. 792 do CPP. 
 
* Porém, há possibilidade de restrição a essa publicidade, nas seguintes hipóteses: 
 
1) Defesa da intimidade – art. 5º, LX, CF 
 
2) Interesse social no sigilo – art. 5º, LX, CF 
 
3) Imprescindibilidade à segurança da sociedade e do Estado - art. 5º, inciso XXXIII, 
CF 
 
4) Escândalo, inconveniente grave ou perigo de perturbação da ordem – art. 
792, §1º do CPP. 
 
* Além disso, os processos que apuram crimes contra a dignidade sexual correm em 
segredo de justiça, conforme art. 234-B do Código Penal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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36 
DICA 78 
PRINCÍPIO DO JUIZ NATURAL 
 
 
 
DICA 79 
PRINCÍPIO DA NÃO AUTOINCRIMINAÇÃO 
 
* 1ª IMPLICAÇÃO – esse princípio impede que o Estado obrigue o réu ou o acusado a 
produzir alguma prova contra si mesmo. 
 
• É esse o princípio que fundamenta a recusa dos motoristas, muitas vezes embriagados, 
a realizar o bafômetro. Se dirigir embriagado é crime (art. 306 do Código de Trânsito), 
então, coagir o motorista a fazer o bafômetro ou teste de sangue seria forçá-lo a 
produzir provas contra si mesmo, o que é inadmissível, correto? 
 
* 2ª IMPLICAÇÃO – direito ao silêncio. O réu pode comparecer nos atos processuais e 
simplesmente dizer que vai exercer o seu direito de ficar calado. E esse silêncio NÃO pode 
ser interpretado em seu prejuízo, do tipo, “quem cala é porque tem medo”. NÃO! 
 
* 3ª IMPLICAÇÃO – direito de mentir. Vejam só que curioso! Ao contrário do que muitas 
vezes vemos em séries norte-americanas, aqui no Brasil NÃO existe o crime de perjúrio. 
Isso porque o RÉU possui o direito de mentir em juízo para se proteger de uma acusação 
criminal. 
 
• Exemplo: ao ser investigado sobre um crime de homicídio, o réu poderá dizer que no 
dia e hora dos fatos estava no cinema, mesmo que saiba que isso é mentira. Tal fato 
éacobertado pelo direito à não autoincriminação, e também à ampla defesa. Se 
existisse o crime de perjúrio no Brasil, ao contar essa mentira, ele estaria cometendo 
um novo crime! 
 
 
 
 
 
 
 
 
Princípio do Juiz 
Natural 
Ninguém será 
processado nem 
julgado senão pela 
autoridade 
competente 
As regras sobre a 
competência para o 
julgamento são 
estabelecidas ANTES 
da prática da infração 
penal 
Vedação à formação de 
Tribunais de 
Exceção 
(Art. 5º, XXXVI, CF) 
Tribunal de Exceção é 
aquele criado após a 
prática de um 
crime, criado 
especificamente para 
o seu julgamento. 
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37 
DICA 80 
PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA (ou da não-culpabilidade) 
 
 
 
* Trânsito em julgado significa decisão que não cabe mais recurso. Ou seja, o réu 
só é considerado culpado a partir do momento em que a decisão que o condenou não caiba 
mais nenhum recurso. Antes disso, presume-se que ele é inocente. 
 
* Como o ônus da prova cabe à acusação, se houver dúvidas a respeito da ocorrência 
do crime ou se o acusado é o seu autor, o juiz deverá ABSOLVÊ-LO, o que se chama de in 
dubio pro réu (“na dúvida se decide a favor do réu”). 
 
DICA 81 
EXCEÇÃO AO PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA 
 
* Há uma FLEXIBILIZAÇÃO à presunção de inocência que muito concurseiro desconhece. 
 
* É um “peguinha” que muito concurseiro desconhece está lá na Lei de Execuções Penais: 
NÃO há necessidade de se esperar o trânsito em julgado para decretar a REGRESSÃO 
do regime penitenciário. 
 
* Se o preso estiver cumprindo pena no regime semiaberto e realiza a prática um crime 
doloso, ele sofrerá a regressão do seu regime penitenciário, ou seja, ele será transferido 
para o regime fechado. E para que essa regressão ocorra NÃO se exige o trânsito em 
julgado (art. 118, I, LEP), bastando a mera prática de fato definido como crime 
doloso. Há aqui uma certa mitigação da presunção de inocência, já que ele poderá ao final 
ser absolvido nesse novo processo-crime, não é mesmo? 
 
DICA BÔNUS 
* Muitos dos princípios processuais penais que citamos nas dicas anteriores possuem estafe 
constitucional, ou seja, estão previstos na Constituição Federal. 
 
* Dessa forma, para evitar uma repetição desnecessária, trataremos de outras 
disposições constitucionais que também versem sobre PROCESSO PENAL, temas 
importantes para a sua prova, considerando a previsão expressa do edital. 
 
* Há outras disposições constitucionais importantes que versam sobre DIREITO PENAL e 
Princípio da 
Presunção de 
Inocência 
Ninguém será 
considerado 
culpado até o 
trânsito em 
julgado* da 
sentença penal 
condenatória. 
O ônus da 
prova 
(obrigação de 
provar) cabe à 
acusação. * 
Processos 
criminais em 
curso e inquéritos 
policiais NÃO 
podem ser 
considerados pelo 
juiz como maus 
antecedentes 
É vedada a 
execução 
provisória da 
pena, conforme 
decisão do STF 
(ADC 43, 44 e 
54). 
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38 
que por isso não serão tratadas nas próximas dicas, mas que NÃO podem ser deixadas de 
lado por vocês. 
 
* É bem possível que algumas dessas disposições constitucionais sejam cobradas em sua 
literalidade. Dessa forma, é importante a sua leitura atenta, dando especial atenção ao 
art. 5º, do inciso XXXVII até o LXVIII. Esses incisos são uma verdadeira “mina de 
ouro” para vocês! 
 
DICA 82 
TRIBUNAL DO JÚRI (art. 5º, XXXVIII) 
 
* O Tribunal do Júri é uma instituição formada por pessoas do povo, com competência 
para julgamento dos crimes dolosos contra a vida. 
 
* Há alguns princípios aplicáveis especificamente ao Tribunal do Júri: 1) plenitude de defesa; 
2) sigilo das votações; 3) soberania dos veredictos; 4) competência par ao julgamento dos 
crimes dolosos contra a vida. 
 
* PLENITUDE DE DEFESA: é mais abrangente do que a ampla defesa. O defensor pode 
se valer de argumentação extrajurídica, como razões de ordem moral, econômica, social, 
etc. Um caso prático e real de manifestação da plenitude de defesa: um defensor público 
que tocou, no violão, uma música do “Rappa” durante o Tribunal do Júri. 
 
* SIGILO DAS VOTAÇÕES: é uma garantia ao jurado, que vai decidir sabendo que o 
acusado não vai descobrir o sentido de seu voto. Isso é uma importante garantia para evitar 
intimidação e represália do jurado que decidir pela condenação, por exemplo. 
* SOBERANIA DOS VEREDICTOS: a decisão coletiva dos jurados é soberana, o que evita 
interferência ou influência do juiz no mérito da decisão. 
 
* COMPETÊNCIA PARA JULGAMENTO DOS CRIMES DOLOSOS CONTRA A VIDA: a 
competência do Tribunal do Júri é mínima, qual seja, a de processar e julgar os crimes 
DOLOSOS contra a vida. 
 
1) São crimes dolosos contra a vida: a) homicídio (art. 121); b) induzimento, instigação 
ou auxílio a suicídio (art. 122); c) infanticídio (art. 123); d) aborto (arts. 124 a 126). 
 
2) O homicídio CULPOSO não entra na competência do Tribunal do Júri! 
 
3) Latrocínio – é o roubo qualificado pelo resultado morte (ex.: ladrão entra na 
padaria, rouba, e mata o trabalhador que estava no caixa). 
 
➢ Entende-se que nesse caso a competência NÃO é do Tribunal do Júri, mas 
sim do juiz singular. Isso porque, embora tenha havido uma morte dolosa, a 
principal intenção do agente criminoso é roubar, e não matar. Dessa forma, o 
latrocínio é visto como um crime patrimonial, e não um crime doloso contra 
a vida, o que afasta a competência do Júri. 
 
➢ Súmula 603, STF – a competência para o processo e julgamento de latrocínio 
é do juiz singular, e não do Tribunal do Júri. 
 
 
 
 
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39 
DICA 83 
TRIBUNAL DO JÚRI X EXECUÇÃO PROVISÓRIA DA PENA 
 
* ESSA É IMPORTANTE! 
 
* Nós vimos que o princípio da presunção de inocência proíbe a execução provisória da 
pena, conforme recente decisão do STF. 
 
* Todavia, o Pacote Anticrime trouxe uma previsão interessante, possibilitando a 
execução provisória da pena no caso de condenação do Tribunal do Júri. 
 
* Nos termos do art. 492, inciso I, alínea “e” do CPP, no caso em que o Tribunal do Júri 
impuser uma condenação superior a 15 ANOS, será possível determinar a execução 
provisória da pena. 
 
* Vejam, portanto, essa importante inovação do Pacote Anticrime, que de certa forma 
flexibilizou a presunção de inocência e passou a admitir, de forma excepcional, a execução 
provisória da pena nos crimes dolosos contra a vida em que for imposta condenação 
superior a 15 ANOS. 
 
DICA 84 
IDENTIFICAÇÃO CRIMINAL (art. 5º, inciso LVIII, CF) 
 
* Através da identificação criminal é feito o registro dos dados identificadores da pessoa 
que praticou a infração penal. Normalmente é feita através do registro de dados 
datiloscópicos (“digitais”), ou fotográficos. 
 
* A Constituição Federal proíbe que a pessoa civilmente identificada seja submetida 
a identificação criminal, salvo nos casos previstos na lei. 
 
* Ou seja, caso a pessoa apresente documentos hábeis a identificá-la civilmente, NÃO será 
possível submetê-la à identificação criminal. 
 
DICA 85 
AÇÃO PENAL PRIVADA SUBSIDIÁRIA DA PÚBLICA (art. 5º, LIX, CF) 
 
* A ação penal é o instrumento pelo qual se pede ao Estado-Juiz a aplicação de sanções 
penais em face da ocorrência do ilícito penal. 
 
* Essa ação penal é classificada a partir da sua legitimação ativa. Ou seja, classifica-se a 
ação penal de acordo com a parte que pode intentá-la perante o Poder Judiciário. 
 
* É, portanto, com base na legitimidade ativa que se divide a ação penal em PÚBLICA e 
em PRIVADA. 
 
* Na AÇÃO PENAL PÚBLICA a incumbência cabe privativamente ao Ministério Público, 
nos termos do art. 129, inciso I da CF, que o exerce através da DENÚNCIA. 
 
* Já na AÇÃO PENAL PRIVADA nas hipóteses em que o Estado delega à pessoa ofendida 
o direito e a legitimidade de ingressar em juízo. Essa pessoa ofendida exerce o direito de 
ação penal privada através da QUEIXA-CRIME. Exemplo: crimes contra a honra, como a 
difamação (art. 139, CP). 
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40 
 
* Contudo, e se, por algum motivo, o Ministério Público ficar inerte nos crimes de ação penal 
pública? Se extrapolar o prazo para ele intentar a ação penal pública e o representante do 
MP nada fizer? 
 
* É para esses casos, de inércia do Ministério Público, que o art. 5º, inciso LIX da CF 
prevê a ação penal privada subsidiária da pública. 
 
• Atenção: a ação penal privada subsidiária da pública só tem cabimento no caso de 
INÉRCIA do Ministério Público. Se o MP pedir o ARQUIVAMENTO do inquérito 
policial, ou pedir a absolvição do acusado, NÃO cabe ação subsidiária da pública. 
 
DICA 86 
DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS SOBRE A PRISÃO – parte 01 
 
* Aos presos, é assegurado o respeito à sua integridade física e moral (inciso XLIX) 
 
• Sobre a integridade física e moral dos presos, temos a Súmula Vinculante n. 11, 
que torna o uso de algemas excepcional durante as prisões. 
• Nesse sentido, o uso de algemas só será possível em casos de resistência e de 
fundado receio de fuga, ou de perigo à integridade física do preso ou de 
terceiros, devendo essa excepcionalidade ser justificada por escrito, sob pena de 
nulidade da prisão. 
 
* Às mulheres presidiárias, devem ser asseguradas condições para que possam 
permanecer com seus filhos durante o período de amamentação. (inciso L) 
 
• Nem poderia ser diferente, já que a pena não poderia atingir a integridade dela, 
condenada, quem dirá do seu filho em tenra idade, que seria privado do aleitamento 
materno? 
 
* O preso possui direito à identificação dos policiais responsáveis por sua prisão ou 
por seu interrogatório policial (inciso LXIV). 
 
• Essa previsão existe para que o preso saiba “dar nome aos bois” caso sofra algum 
abuso no momento da prisão ou durante o seu interrogatório. 
 
* A prisão deve ser comunicada imediatamente ao juiz, bem como à família do preso 
ou outra pessoa que ele indicar. 
 
• Em decorrência dessa comunicação obrigatória ao juiz que se realiza A AUDIÊNCIA 
DE CUSTÓDIA. Assim que a pessoa é presa em flagrante, ela deve ser apresentada 
ao juiz, que decidirá a respeito da prisão. 
 
• A audiência de custódia já era realizada na prática, mas foi expressamente prevista 
no Pacote Anticrime, que modificou a redação do art. 310 do CPP, passando a prever 
que a audiência de custódia seja realizada no prazo máximo de 24 horas. 
 
DICA 87 
DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS SOBRE A PRISÃO 
 
* MANDADO DE PRISÃO: nenhuma pessoa poderá ser presa, senão em flagrante delito 
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41 
ou por ordem escrita e fundamentada do juiz competente. 
 
• Evidente que, pela redação do art. 5º, inciso LXI, no caso de prisão em flagrante não 
se exige mandado de prisão. No flagrante, a polícia chega na hora que o crime está 
ocorrendo, fazendo cessar a prática criminosa. Não há que se falar em apresentação 
de mandado de prisão. 
 
• Mas, no caso de cumprimento das demais modalidades de prisão (ex.: preventiva), 
é obrigatória a apresentação do mandado de prisão, sob pena de sua ilegalidade. 
 
• Exceção: transgressões militares ou crimes propriamente militares. A eles não se 
exige a necessidade de apresentação de mandado de prisão, considerando a 
realidade e a necessidade de observância da hierarquia militar. 
 
* LIBERDADE PROVISÓRIA: ninguém será preso ou mantido na prisão quando a lei 
admitir liberdade provisória, seja com ou sem fiança (art. 5º, inciso LXVI, CF) 
 
* RELAXAMENTO DA PRISÃO: a prisão ilegal será imediatamente relaxada pelo juiz (art. 
5º, inciso LXV) 
 
* Vejam a diferença entre relaxamento da prisão e liberdade provisória. Cuidado para 
não confundir os institutos! Precisamos ser técnicos. Vejo na prática muito advogado 
confundir, pedindo ao juiz liberdade provisória quando o caso seria de relaxamento da 
prisão. 
 
* A liberdade provisória é concedida pelo juiz nos casos em que ele percebe que não há 
necessidade de converter a prisão provisória em prisão preventiva, nos termos do 
art. 310, §1º do CPP. Nesses casos, ele concede a prisão provisória, estipulando ou não 
fiança, conforme o caso. 
 
* Já o relaxamento da prisão ocorre nos casos em que a prisão é ILEGAL. Exemplo: réu 
que é torturado na cadeia. Não comunicam a prisão à sua família e só submetem o preso à 
audiência de custódia após 15 dias. A prisão é ilegal, e precisa ser RELAXADA. 
 
DICA 88 
HABEAS CORPUS 
 
* O habeas corpus é uma importante garantia constitucional, prevista como 
instrumento de controle das ilegalidades praticadas por autoridades públicas que 
restrinjam ou cerceiem a liberdade de locomoção da pessoa. 
 
* Dessa forma, sempre que alguém sofrer, ou se achar ameaçado de sofrer, violência em 
sua liberdade de locomoção, poderá ajuizar habeas corpus. 
 
* Vejam que o habeas corpus é um instrumento de tutela da liberdade de locomoção. 
Por isso, o STF entende que NÃO cabe habeas corpus contra decisão que condenou o sujeito 
a pena de multa, ou relativo a processo por infração em que a pena pecuniária seja a única 
cominada (súmula 693, STF). 
 
* É possível impetrar habeas corpus em favor de terceiros (art. 654, CPP) 
 
* Por fim, é importante mencionar que para ajuizar HC não é necessária a representação 
por advogado. Qualquer pessoa possui capacidade postulatória, seja advogado ou o 
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42 
próprio preso. 
 
• Caso prático: um detento entrou no STJ com pedido de habeas corpus escrito por 
ele mesmo, num pedaço de papel de pão. É possível. 
 
DICA 89 
CRIMES INAFIANÇÁVEIS E IMPRESCRITÍVEIS 
 
* Existe uma regra e dois mnemônicos para decorar esses dispositivos constitucionais sobre 
as regras específicas 
 
* PRIMEIRA REGRA (mnemônico): “3TH não tem graça nem anistia”. 
 
• Significa que os três crimes que começam com “T” (tortura, tráfico e terrorismo) 
e o que começa com “H” (hediondo) é insuscetível de graça e anistia. 
 
* SEGUNDA REGRA (mnemônico): “Não prescreve R.Ação” 
 
• Significa que o crime de “R”acismo e a “AÇÃO” de grupos armados são 
imprescritíveis. 
 
* TERCEIRA REGRA: nenhum dos crimes citados aqui admitem fiança. São todos 
INAFIANÇÁVEIS. 
 
• Ou seja, tanto 3TH (tortura, tráfico, terrorismo e crimes hediondos) são 
inafiançáveis. 
 
• Da mesma forma, “R.Ação” (racismo e ação de grupos armados) também são n. 
 
REGRA CRIMES CONSEQUÊNCIA 
 
3TH não tem graça nem anistia 
Tortura 
Insuscetível de graça 
ou anistia 
Tráfico 
Terrorismo 
Crimes Hediondos 
 
Não se prescreve R.Ação Racismo 
São imprescritíveis Ação de grupos armados 
 
Todos esses crimes são inafiançáveis 3TH (tortura, tráfico, terrorismo e crimes hediondos) 
 e R.Ação (racismo e ação de grupos armados) são 
inafiançáveis 
 
* Cuidado, pois as bancas adoram embaralhar isso. É INCORRETO afirmar que 3TH 
(tortura, tráfico, terrorismo e crimes hediondos) são imprescritíveis. 
 
* Também é INCORRETO falar que, por força da CF, o racismo e a ação de grupos 
armados são insuscetíveis de graça ou anistia. 
 
 
 
 
 
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43 
DICA 90 
SISTEMAS DE PROCESSO PENAL 
 
* ESSA VAI CAIR! 
 
* Essa última dica é importante, principalmente considerando a inovação do Pacote 
Anticrime. 
 
* Sistemas de processo penal diz respeito ao conjunto de normas daquele Estado acerca 
do processo penal. Diz respeito à forma e ao princípio-unificador de cada sistema processual 
penal. 
 
 
 
 
 
Sistema INQUISITÓRIO 
- Há uma confusão entre o órgão que acusa e o que 
julga; 
- O Juiz tem ampla iniciativa probatória, podendo 
produzir provas de ofício; 
- A confissão é tida como a mais importante das 
provas, não sendo possível refutá-la; 
- Típico de regimes de ditadura / autoritários. 
- Apesar de NÃO ter sido adotado no Brasil, ainda 
hoje há alguns “resquícios” do sistema inquisitório. Ex: 
possibilidade de o juiz condenar apesar do pedido de 
absolvição do Ministério Público (art. 385 do CPP). 
 
 
 
Sistema ACUSATÓRIO 
- Há uma separação entre o órgãoacusador e o 
julgador 
- O julgador é imparcial e não possui, em regra, 
poderes para produzir provas de ofício. 
- Foi o sistema adotado no Brasil (ler o art. 3º-A, 
CPP); mas, sofre algumas mitigações pelo Sistema 
Inquisitório. 
 
 
Sistema MISTO 
- Há 2 fases: primeiro, há uma instrução preliminar, 
secreta, a cargo do juiz (sistema inquisitivo); após, 
segue-se a uma fase processual pública, em que se 
predomina o contraditório (sistema acusatório). 
 
* Portanto, ATENÇÃO: 
 
a) Por favor, façam a leitura atenta do art. 3º-A do CPP. Pelo perfil da IDECAN, 
é PROVÁVEL que a banca cobre a redação do artigo na literalidade – ele 
foi recentemente incluído pelo pacote anticrime!!! 
b) Estará CORRETO se a banca afirmar que o nosso sistema é ACUSATÓRIO. 
c) Também estará CORRETO se a banca afirmar que o nosso sistema é 
acusatório, mas que sofre algumas mitigações, em virtude dos resquícios 
do sistema inquisitório no Brasil; 
d) Por outro lado, estará INCORRETO se a banca afirmar que o nosso sistema é 
o Inquisitório. 
 
 
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44 
NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO 
 
DICA 91 
ESTADO – CONCEITO 
Estado possuí 2 concepções: 
a) quando falamos de uma Nação, utiliza-se o substantivo Estado para representar o país 
(Brasil, Estado Brasileiro / Estado Americano) ou; 
b) quando a referência é para o Estado-Membro, ente que faz parte da Federação, pessoa 
jurídica de direito público (Estado do Rio de Janeiro). 
DICA 92 
ESTADO - ELEMENTOS 
O Estado é uma estrutura política e organizacional composta por 3 elementos: 
1) Povo; 
2) Território; 
3) Governo Soberano. 
Para que o Estado seja considerado no âmbito internacional como pessoa jurídica sujeita de 
direitos, esses 3 elementos são indispensáveis. 
DICA 93 
FORMAS DE ESTADO 
- Estado Unitário – quando houver no território apenas um poder central, emanando 
determinações sobre todo o povo. 
 
- Estado Federado – se configura quando num mesmo território temos divisão do poder 
político entre entes (Brasil) – União, Estados, DF e Municípios. 
 
- No Estado Federado, cada ente possuí Capacidade Política (editar leis) e Autonomia 
Financeira (gerar e administrar sua receita). 
 
DICA 94 
PODERES DO ESTADO 
São 3 os Poderes do Estado (Federação) – Legislativo, Executivo e Judiciário. 
Nos termos do artigo 2º da CF/88 os 3 poderes são independentes e harmônicos entre 
si. 
Cada poder tem funções típicas e atípicas: 
Funções Típicas: É a função que é a própria do poder. 
Ex: Legislativo cria leis; Executivo administra e o Judiciário executa as leis. 
Funções Atípicas: São funções inerentes a outro poder praticadas com limitações para 
melhor organização da administração, além de permitir o equilíbrio e controle entre os 
poderes. 
Ex: Legislativo pratica função administrativa quando faz concurso para admissão de 
servidores; Executivo legisla quando seu chefe edita Medidas Provisórias e o Judiciário 
administra quando, por exemplo, organiza sua estrutura funcional. 
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45 
DICA 95 
GOVERNO 
O governo é o exercício de poderes, objetivos, metas, políticas públicas por pessoas que 
desempenham esse papel. 
No Brasil, o sistema de governo é o Presidencialista. O Presidente é o chefe do Poder 
Executivo, comandando e organizando a Administração Pública. 
DICA 96 
NATUREZA 
Governo é a congruência dos Poderes (Legislativo, Executivo e Judiciário), que de modo 
independente e harmônico conduzem a Nação (Estado Brasileiro) através de diretrizes, 
metas, políticas, etc. 
A governança é realizada apenas pelo Legislativo e Executivo. 
DICA 97 
FORMAS DE GOVERNO 
Formas de Governo ou Sistemas de Governo é o modo como o Estado-Nação exerce 
seu poder perante a sociedade e, em especial, como é feita a escolha do chefe do Poder 
Executivo. 
São 3 as Formas de Governo: 
a) República: marcado pelo exercício temporário, escolhido pelo voto para um prazo 
determinado. A escolha dos governantes ocorre por eleição; 
 
b) Monarquia: o governante é escolhido por critério hereditário e de modo vitalício. O 
governante ocupa o cargo até a morte ou sua renúncia e o poder é exercido de modo 
absoluto pelo chefe de governo. 
 
c) Anarquia: Ausência de Governo. 
 
No Brasil, a forma de governo é a República. 
DICA 98 
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
A Administração Pública é o conjunto de órgãos e entidades que integram a estrutura 
administrativa do Estado, com o objetivo de efetivar a vontade política para cumprimento 
do interesse público. 
O Governo decide qual política adotar e a máquina pública (Administração Pública) executa 
o rumo adotado. 
DICA 99 
PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
Os princípios trazem a harmonia e coerência ao ordenamento jurídico e são um parâmetro 
de interpretação do conteúdo das regras jurídicas. 
Os princípios são encontrados o artigo 37 da CF/88, são eles: legalidade, 
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. 
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46 
LIMPE (Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência). 
Os princípios não se limitam nos elencados pelo artigo 37 da CF/88, podendo a lei 
estabelecer outros princípios (implícitos), sendo alguns deles: finalidade, motivação, 
razoabilidade, proporcionalidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica 
e interesse público. 
DICA 100 
PRINCÍPIOS EXPRESSOS E IMPLICÍTOS 
Princípios Expressos são aqueles citados acima, constantes no artigo 37 da CF/88, foram 
trazidas pelo legislador constitucional de modo expresso. 
Os Princípios Implícitos são extraídos da leitura de outros artigos da CF/88, de modo não 
concentrado e que, em algumas situações, são fruto da interpretação da letra da lei, 
ou seja, do que o legislador quis dizer. 
DICA 101 
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DOS PRINCÍPIOS 
• Princípios são regras fundamentais ou pilares nos quais se fundamentam o direito. 
 
• Não são regras absolutas, dando margem para interpretação e aplicação, conforme o 
caso concreto, mas são de observância obrigatória pela Administração. 
 
• São de aplicação imediata, não sendo necessária edição de lei para sua aplicação. 
 
• Não há hierarquia entre os princípios, ou seja, todos têm de ser considerados e 
respeitados pelo agente público, sejam expressos ou implícitos, aplicando-os em 
conjunto. 
DICA 102 
PRINCÍPIOS EXPLÍCITOS - PRINCÍPIO DA LEGALIDADE 
O agente público somente pode fazer aquilo que a lei autoriza ou determina que se faça. 
No âmbito privado, todos podem praticar atos que não sejam proibidos pela lei, porém, 
quando se trata se agentes públicos, estes somente podem praticar o que a lei 
expressamente autorize ou manda que se faça. 
DICA 103 
PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE 
O agente público não pode oferecer tratamento diferenciado para privilegiar 
determinadas pessoas, deve dispensar cuidado de modo geral, não de cunho pessoal. 
O Poder Público tem que manter uma atitude neutra perante os administrados. 
Ex: Contratação de servidores públicos através de concurso público – através de regras 
pré-definidas em edital é possível a administração selecionar os melhores do certame. 
Ex 2: Licitação para contratação de materiais e serviços – através de regras públicas todos 
que se qualifiquem possam participar da disputa para obter um contrato com a 
administração pública. 
O princípio da impessoalidade impede que o administrador direcione seu tratamento para 
que um candidato ou um licitante vença a disputa por simples favorecimento. 
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DICA 104 
PRINCÍPIO DA MORALIDADE 
Esse princípio conduz o agente público a praticar o ato com ética, bem senso, bons 
costumes e honestidade. 
O ato administrativo deve obedecer à lei, mas também de modo honesto. 
Ex: gestor municipal lança licitação para construção de uma ponte, cumprindo a lei para 
contratação do serviço, contudo, pratica desvios de recursos do orçamento, beneficiando a 
si mesmo ou terceiros.No caso exposto, o gestor cumpriu a lei, porém, de modo desonesto, praticando ato que 
fere a moralidade. 
DICA 105 
PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE 
A publicidade é o dever de transparência que a Administração Pública deve ter em regra. 
É requisito de eficácia e moralidade. Um ato somente produzirá efeitos se houver 
divulgação pelo órgão oficial, quando a lei exigir essa forma. 
Ex: publicação no diário oficial de instrumento contratual resumido, inerentes a licitação 
realizada. 
Esse princípio comporta restrição quando necessária a defesa da intimidade ou 
privacidade do cidadão ou por motivo de segurança da sociedade ou do Estado. 
DICA 106 
PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA 
Esse princípio exige que a atuação administrativa ocorra com presteza, perfeição, 
qualidade e economicidade, ou seja, de modo eficiente. 
Ex: ao executar uma obra pública (asfalto), se espera que o trabalho seja bem executado, 
com qualidade que evite o retrabalho e com economia de materiais, utilizando o dinheiro 
público de maneira consciente e econômica, sem deixar de cumprir todas as necessidades 
da obra, que evitem deterioração antes do tempo ou causem acidentes. 
DICA 107 
PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS 
PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE 
Esse princípio visa conter excessos da Administração Pública ao praticar atos que possuam 
certo grau de liberdade (atos discricionários). 
Nos atos discricionários, o agente público faz o que está na lei, mas a lei lhe concede certo 
grau de escolha. 
A razoabilidade evita restrições desnecessárias ou abusivas, ou seja, é um princípio que 
controla os atos da administração. 
As expressões razoabilidade e proporcionalidade são entendidos como sinônimos. 
Para que uma conduta seja razoável, espera-se que ela seja: 
• Adequada – o meio utilizado deve ser apto a atingir o fim almejado. 
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• Necessária – a conduta deve ser a menos gravosa possível. 
 
• Proporcional – as vantagens superam as desvantagens, com compatibilidade entre os 
danos e as vantagens. 
 
DICA 108 
PRINCÍPIO DA MOTIVAÇÃO 
A motivação é a justificação da prática do ato (fatos e fundamentos jurídicos) que 
autorizaram a prática do ato administrativo. 
Motivo e Motivação não se confundem – motivo é a situação de fato ou de direito que 
autoriza a prática do ato. 
Ex: aplicação de multa tem como motivo a infração da lei. 
DICA 109 
TEORIA DOS MOTIVOS DETERMINANTES 
Em razão da relação entre motivação e motivo, surge essa teoria, que significa que a 
administração indica os motivos que a levaram a praticar o ato, mas só terá validade se 
os motivos forem verdadeiros. 
Ou seja, a validade do ato depende da motivação. Se o motivo for inexistente, falso ou 
incompatível, o ato será considerado ilegal. 
DICA 110 
PRINCÍPIO DA SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO SOBRE O PARTICULAR 
Sempre que estiver em conflito interesse particular x interesse da sociedade, este 
último prevalecerá. 
Um típico exemplo é o da desapropriação de imóvel de particular pela administração 
pública, com o objetivo de necessidade pública. 
Ex: construção de escola pública. 
No caso, o interesse público (motivado e fundamentado) se sobrepõe ao interesse do 
particular (proprietário do imóvel), ocorrendo a desapropriação com justa e prévia 
indenização. 
 
 
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49 
NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL 
 
DICA 111 
TEORIA DA CONSTITUIÇÃO 
 
 
*Constitucionalismo Contemporâneo (NEOCONSTITUCIONALISMO): movimento 
que busca a constitucionalização do direito; reconhecimento da força normativa dos 
princípios jurídicos; judicialização de questões político-sociais e releitura das teorias da 
norma, das fontes e da interpretação. 
 
-Marco Histórico: formação do Estado Constitucional de Direito. 
-Marco Filosófico: pós-positivismo, com reaproximação do direito e ética. 
-Marco Teórico: força normativa da constituição; expansão da jurisdição e nova dogmática 
da interpretação. 
 
DICA 112 
CLASSIFICAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA DE 1988 
 
- Quanto ao Conteúdo: FORMAL 
- Quanto à Estabilidade: RÍGIDA 
- Quanto à Forma: ESCRITA 
- Quanto ao Modo de Elaboração: DOGMÁTICA 
- Quanto à Origem: PROMULGADA 
- Quanto à Extensão: ANALÍTICA 
- Quanto à Ideologia: ECLÉTICA 
- Quanto à Unidade Documental: ORGÂNICA 
- Quanto ao Sistema: PRINCIPIOLÓGICA 
- Quanto à Finalidade: DIRIGENTE 
 CONSTITUCIONALISMO ANTIGO CONSTITUCIONALISMO MODERNO 
 
Inglaterra – Século XVII 
Pós Revolução Gloriosa 
EUA e França – Século XVIII 
Iluminismo 
Supremacia do parlamento. 
 
Limitação do Poder do estado e 
estabelecimento de direitos fundamentais 
 
Constituições não-escritas e 
consuetudinárias 
EUA – 
Estadualista 
França - 
Individualista 
-Petition of Rights (1268) 
-Bill of Rights (1689) 
-Habeas Corpus Act (1679) 
 
-Constituição 
Americana (1787) 
- Primeiro controle de 
constitucionalidade 
- Fortalecimento do 
Poder Judiciário 
- Sistema de freios e 
contra pesos 
- Constituição 
Francesa (1791) 
-Separação dos 
Poderes 
-Distinção entre 
poder constituinte 
originário e 
derivado 
-Supremacia do 
Parlamento 
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50 
- Quanto À Ontologia: NOMINAL 
 
A CF/88 também pode ser classificada com uma constituição dúctil, por ser aberta e plural, 
assegurando condições para uma vida digna, por meio de normas pragmáticas. 
 
DICA 113 
CONSTITUIÇÕES BRASILEIRAS 
 
1824 – BRASIL IMPÉRIO 1. Outorgada por Dom Pedro I; 
2. Influência do liberalismo clássico (direitos 
individuais de primeira geração); 
3. Separação dos Poderes + Poder 
Moderador; 
4. Eleições indiretas e votos censitários; 
5. Senadores vitalícios nomeados pelo 
Imperador. 
1891 – BRASIL REPÚBLICA 1. Províncias passaram a ser estados, 
integrando uma federação; 
2. Assembleia Constituinte; 
3. Promulgada e rígida; 
4. Regime Representativo, eleições diretas e 
prazo de mandato; 
5. Sistema Presidencialista e surgimento do 
Habeas Corpus. 
1934 – ERA DEMOCRÁTICA 1. Influenciada pelo Constitucionalismo 
Social; 
2. Estruturalmente não houveram alterações 
em relação à constituição anterior 
(república, federação, divisão dos poderes, 
regime representativo e presidencialismo). 
1937 – ESTADO NOVO 1. Outorgada; 
2. Inspiração fascista e autoritária; 
3. Pena de morte para crimes políticos + 
Censura da imprensa; 
4. Existia legislativo e judiciário, mas 
materialmente não - o Presidente legislava 
por decretos-lei; 
5. Previa a necessidade de plebiscito, o que 
jamais aconteceu. 
1946 – REPÚBLICA FEDERATIVA 1. Fim do Estado Novo e Redemocratização 
do Brasil; 
2. Federação com autonomia aos Estados e 
eleições diretas; 
3. Princípio da inafastabilidade e proibição de 
pena de morte, banimento e confisco; 
4. Constitucionalização dos direitos dos 
trabalhadores + Direito de greve; 
5. Liberdade de criação e organização 
partidária. 
1967 – DITADURA MILITAR 1. Militares outorgam a constituição; 
2. Preocupação com a “Segurança Nacional”; 
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51 
3. Centralização político-administrativa da 
União + ampliação dos poderes do 
Presidente da república; 
4. Limitação dos poderes da propriedade, 
prevendo a possibilidade de 
desapropriação para fins de reforma 
agrária; 
5. Restrição dos direitos e garantias 
fundamentais e do pluripartidarismo. 
1969 – EMENDA À 
CONSTITUIÇÃO 
1. Caráter autoritário; 
2. Hipóteses de suspensão de certos direitos 
fundamentais. 
1988 – CONSTITUIÇÃO 
CIDADÃ 
1. Promulgada como uma constituição social 
democrata; 
2. Direitos de 1ª, 2ª e 3ª gerações; 
3. Fortalecimento das instituições 
democrática, surgimento do Ministério 
Público e Defensoria Pública; 
4. Controle de Constitucionalidade; 
5. Alargamento da legitimidade ativa para 
propositura de ações. 
DICA 114 
HERMENÊUTICA CONSTITUCIONAL 
 
 PRINCÍPIOS X REGRAS 
Grau de Abstração 
Os princípios possuem grau de abstração mais 
elevado que as regras 
Grau de DeterminabilidadeAs regras têm aplicação direta, ao passo que os 
princípios carecem de mediações 
Caráter de 
Fundamentabilidade 
Princípios são normas de natureza estruturante e 
papel fundamental 
Proximidade da ideia de 
direito 
Princípios são considerados "standards" 
juridicamente vinculantes radicados nas exigências 
de justiça; já as regras podem ser vinculativas 
com conteúdo meramente formal. 
Natureza Normogenética Princípios são fundamentos de Regras 
 
*ROBERT ALEXY – TESE QUALITATIVA: o assentamento da distinção das espécies 
normativas está no “modo de aplicação”, ou seja, se foi utilizado o método de subsunção 
silogístico ou dimensão do peso (SOPESAMENTO). 
DICA 115 
PRINCÍPIOS DE INTERPRETAÇÃO CONSTITUCIONAL 
 
1. PRINCÍPIO DA UNIDADE DA CONSTITUIÇÃO: análise global buscando uma unidade 
harmônica. Não existe hierarquia entre normas constitucionais. 
 
2. PRINCÍPIO DO EFEITO INTEGRADOR: promover uma interpretação que favoreça a 
integração política e social, harmonizando os valores constitucionais. 
 
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3. PRINCÍPIO DA MÁXIMA EFETIVIDADE: o intérprete deve atribuir à norma 
constitucional um sentido que lhe dê maior eficácia. 
4. PRINCÍPIO DA JUSTEZA: o órgão encarregado de interpretar a constituição não pode 
chegar ao resultado que subverta o esquema organizatório funcional estabelecido pelo 
legislador constituinte. 
 
5. PRINCÍPIO DA HARMONIZAÇÃO: concordância prática dos bens jurídico, quando 
eles entrarem em conflito (aplicação do método de sopesamento dos princípios e direitos 
fundamentais). 
 
6. PRINCÍPIO DA FORÇA NORMATIVA DA CONSTITUIÇÃO: o intérprete deve realizar 
a interpretação conferindo à constituição força normativa cogente que se impõe. Adoção 
da interpretação que promova uma atualização normativa. 
 
7. PRINCÍPIO DA INTERPRETAÇÃO CONFORME À CONSTITUIÇÃO: às normas 
polissémicas e plurissignificativas, deve ser dada uma interpretação que permita que 
seja compatível com o conteúdo da constituição. 
DICA 116 
SENTIDOS DA CONSTITUIÇÃO 
 
- Sentido Sociológico (Lassalle): a constituição real é o conjunto dos fatores reais de 
poder que regem a sociedade e mantém as instituições. Se a constituição escrita não se 
adequa a esses poderes, ela sucumbirá à constituição real e se transformará em “mera folha 
de papel”. 
 
- Sentido Político (Schmitt): a constitucional será a decisão política fundamental do povo, 
um ato de exercício da autoridade politicamente existente. Democracia é a identidade do 
governante, não sendo, portanto, representativa. 
Conceito decisionista de constituição, legitimando regimes autocráticos. 
 
- Sentido Jurídico (Kelsen): significado exclusivamente normativo. Toda e qualquer norma 
deve encontrar sua validade no texto constitucional. 
 
.Sentido lógico-jurídico: a constituição não é posta no ordenamento, mas, sim, 
pressuposta por ele. 
 
.Sentido jurídico-positivo: é a norma constitucional propriamente dita. 
 
- Sentido Culturalista: ideia de constituição total, a partir uma perspectiva dialética. É a 
unção dos aspectos econômicos, morais, políticos, sociológicos, jurídico-normativos e 
filosóficos da sociedade. 
DICA 117 
EVOLUÇÃO DO PODER CONSTITUINTE 
 
VERSÃO CLASSICA: Poder Constituinte na modalidade originária é um poder de fato (não 
jurídico), criador de uma nova ordem jurídica por meio da elaboração de uma nova 
constituição. Seu titular é a nação. 
 
VERSÃO MODERNA: Titular é o povo, seu exercício é realizado pelas Assembleias 
Constituintes, incorporando instrumentos de decisão popular como o plebiscito e o 
referendo. 
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VERSÃO CONTEMPORÂNEA: Também denominado de patriotismo constitucional, traz a 
ideia de autonomia. O ato fundador da Constituição de um Estado passa a ser tomado como 
um “processo de aprendizado social capaz de se corrigir si mesmo”. 
DICA 118 
TEORIAS DO PODER CONSTITUINTE ORIGINÁRIO 
 
TEORIA JUSNATURALISTA – o poder constituinte é um poder de direito, anterior e 
superior ao direito posto. Tem-se a ideia de um Direito Natural. 
 
TEORIA POSITIVISTA – o poder constituinte é um poder de fato, funda a si próprio. Trata-
se de uma ruptura não jurídica, rompendo cm a lei máxima e se impondo como uma força 
social ou político social. 
 
TEORIA DA NATUREZA HÍBRIDA – o poder constituinte é visto a partir de duas 
perspectivas: como ruptura, é um poder de fato, mas na elaboração, é um poder ed direito. 
Ocorre, na verdade, uma ruptura jurídico-política que visa romper com a ordem anterior e 
constituir uma nova ordem. 
DICA 119 
PODER CONSTITUINTE ORIGINÁRIO 
 
- Características: Inicial; 
 Autônomo; 
 Permanente; 
Incondicionado; 
Ilimitado. 
 
*Para a doutrina mais adequada, o Poder Constituinte Originário não pode ser compreendido 
como absoluto, sendo limitado por aspectos espaciais, culturais e pelos direitos humanos 
(direitos suprapositivos). 
DICA 120 
PODER CONSTITUINTE DERIVADOR REFORMADOR 
 
- Natureza Jurídica: poder jurídico 
*Por definição é limitado e condicionado pelo Poder Constituinte Originário. 
 
Reforma é gênero e possui duas espécies: revisão e emenda. 
 
REVISÃO CONSTITUCIONAL EMENDA CONSTITUCIONAL 
 
Reforma global do texto (art. 3º, 
ADCT) 
Realizada após 5 anos da promulgação 
da CF/88, em sessão unicameral 
(Congresso Nacional), com quórum de 
maioria absoluta para aprovação das 
emendas de revisão. 
Ocorreu em 1994, aprovando 6 
emendas. 
Alteração do texto da CF/88 (art. 60, CF) 
-Legitimidade: Presidente da República; 
um terço da Câmara dos Deputados ou 
do Senado federal; mais da metade das 
Assembleias Legislativas da federação, 
com votação de maioria simples em cada 
uma delas. 
 
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- Forma: Discutida em cada uma das 
casas do Congresso Nacional, em dois 
turnos com três quintos dos votos dos 
membros. 
 
- Limites Materiais: não pode ser 
objeto de EC a forma federativa de 
Estado; o voto direito, secreto, universal 
e periódico; a separação dos Poderes e os 
direitos e garantias individuais. 
DICA 121 
PODER CONSTITUINTE DERIVDO DECORRENTE 
 
-É entendido como consequência da autonomia político-administrativa garantida 
constitucionalmente, é a possibilidade dos Estados-membros de se auto organizarem por 
meio de suas constituições estaduais. 
 
- Características: derivado, subordinado e condicionado. 
 
- Limites: princípios constitucionais sensíveis; princípios federais extensíveis; e princípios 
constitucionais estabelecidos (normas de competência e normas de preordenação). 
 
*A reforma da Constituição estadual deve respeitar os parâmetros estabelecidos pelo Poder 
Constituinte Originário para a reforma (pontual via emendas) da Constituição federal. 
 
*Não há que se falar em revisão na Constituição Estadual. 
DICA 122 
ESTRUTURA DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 
 
1.Preâmbulo: não se trata de normal central da Constituição, mas um reflexo da posição 
ideológica, política e filosófica do constituinte que devem ser observadas pelo intérprete das 
normas constitucionais. 
 
2. Disposições Duráveis/Permanentes: compostas pelas normas constitucionais, é o 
corpo da Constituição propriamente dito. 
 
3. Disposições Transitórias: o ADCT tem por finalidade tratar de assuntos de direitos 
intertemporal, composto por normas criadas para executarem um determinado papel. Por 
essa razão, possuem eficácia esgotada ou exaurida. 
 
4. Emendas Constitucionais: alterações realizadas na redação da norma constitucional. 
Pode ter natureza de emendas de revisão, realizadas conforme o art. 3º, ADCT, e emendas 
constitucionais propriamente dita, elaboradas nos termos do art. 60 CF/88. 
DICA 123 
NATUREZA JURÍDICA DO PREÂMBULO 
 
Segundo o STF, apesar de não era parte do texto constitucional propriamente dito, e 
consequentemente não conter normas centrais da constituição e valor jurídico autônomo, o 
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preâmbulo não é juridicamente irrelevante,uma vez que deve ser observado como 
elemento de interpretação e integração. 
 
Além disso, definiu que o preâmbulo não é norma de reprodução obrigatória pela 
Constituições dos Estados-membros. Ele não tem força normativa, não cria direitos e 
obrigações e não pode ser utilizado como parâmetro para eventual controle de 
constitucionalidade. 
DICA 124 
ESTRUTURA DO ESTADO BRASILEIRO 
 
- Forma de Governo: República 
- Sistema de Governo: Presidencialismo 
- Regime de Governo: Democracia 
- Forma de Estado: Federação 
DICA 125 
ELEMENTOS DA CONSTITUIÇÃO 
 
- Orgânicos: compostos pelas normas estruturais da Constituição que dispõem 
quanto a organização do estado, organização do poder, orçamento público, forças 
armadas e segurança nacional. 
 
- Limitativos: normas que objetivam limitar o poder da atuação estatal, prevendo 
condutas negativas do Estado, contemplado o Título II da CF, por exemplo, as normas 
que tratam dos direitos individuais e coletivos. 
 
- Socioideológicos: demonstram a ideologia adotada pelo constituinte, tratando da 
ordem econômica e financeira, além dos direitos sociais. 
 
- Estabilização constitucional: normas que asseguram a supremacia da 
Constituição e a ordem política e social, tal como as disposições que preveem a 
possibilidade de intervenção federal e estadual ou as que tratam dos estados de sítio 
e defesa. 
 
- Elementos formais de aplicabilidade: são as normas orientadoras, que não possuem 
conteúdo materialmente constitucional, servindo para auxiliar na efetiva aplicação das 
normas constitucionais, a exemplo do ADCT. 
DICA 126 
DEMOCRACIA BRASILEIRA 
 
Artigo 1º, parágrafo púnico, CF/88: “Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio 
de representantes eleitos (indireta) ou diretamente, nos termos desta Constituição 
(direta) ” 
 
A democracia brasileira é classificada como semidireta, pois, ainda que o poder seja exercido 
pelo povo, este poderá ser realizado por meio da eleição de representantes, seja 
diretamente. 
Há uma certa mitigação do princípio representativo com instituto da democracia direta, 
sendo eles: o plebiscito, o referendo e a iniciativa popular. 
 
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DICA 127 
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS 
 
SOBERANIA -Interno: O poder do Estado é 
superior a todas as demais 
manifestações. 
-Externo: Igualdade do Estado 
Brasileiro para com os demais 
Estados independentes 
 
CIDADANIA Incentivo e oferecimento de 
condições para que seja exercida a 
participação política dos indivíduos, 
fomentado pelo Poder Público em 
benefício ao cidadão. 
 
DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA O fundamento central do 
ordenamento é a pessoa humana, 
não a propriedade. 
 
VALORESES SOCIAIS DO TRABALHO 
E DA LIVRE INICIATIVA 
Valorização e compatibilização da 
livre iniciativa e do trabalho, 
exercício da atividade econômica. 
 
PLURALISMO POLÍTICO Prestígio da variedade de opiniões, 
ideologias e liberdades, de forma que 
convivam de forma harmônica e em 
sociedade. 
 
 
Mnemônico: SO.CI.DI.VA.PLU 
DICA 128 
DINÂMICA CONSTITUCIONAL 
 
- RECEPÇÃO: busca conciliar o Poder Constituinte Originário com o vácuo legislativo 
originado de uma nova ordem constitucional (Kelsen). É a não contrariedade de uma norma 
infraconstitucional anterior para com a nova constituição. 
Poderá ocorrer por via expressa ou tácita, adquirindo a norma o mesmo status ou outro 
diferenciado. 
 
- DESCONSTITUCIONALIZAÇÃO: normas de uma constituição anterior são recepcionadas 
pela nova ordem, porém com outro status. 
 
- REPRISTINAÇÃO: volta da vigência de normas que já haviam sido revogadas com a 
revogação da norma revogadora. 
Não ocorre de forma automática, deverá conter redação expressa. 
 
- MUTAÇÃO CONSTITUCIONAL: também denominada de interpretação constitucional 
evolutiva, ocorre quando há a mudança na interpretação da norma sem que haja real 
alteração do texto constitucional. 
 
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***IMPORTANTE: o nosso ordenamento jurídico não aceita a tese clássica da 
inconstitucionalidade superveniente, na medida em que, se um diploma anterior 
à nova Constituição é com ela incompatível, ele deverá ser considerado como não 
recepcionado e não como inconstitucional. 
DICA 129 
DIGNIDADA DA PESSOA HUMANA 
 
*É preciso que haja uma compreensão de que a dignidade da pessoa humana é muito mais 
que um princípio expresso na Constituição. Ela é compreendida como um verdadeiro 
postulado normativo porque é uma norma utilizada como orientadora para aplicação de 
outras normas. 
 
*Sua aplicação prática pode ser observada em todos os ramos do Direito adotado pelo 
ordenamento jurídico pátrio, além de ser o cerne para interpretação de normas e do 
movimento de constitucionalização do direito. 
DICA 130 
GERAÇÕES DOS DIREITOS HUMANOS 
 
-1ª GERAÇÃO: surgimento da teoria dos direitos humanos inerentes à espécie humana, 
independentemente de Estado ou nacionalidade. Trata dos direitos individuais, civis e 
políticos, paradigma do Estado liberal (direitos da liberdade, liberdades clássicas formas ou 
pública negativa). 
 
-2ª GERAÇÃO: surgimento dos movimentos sociais e sindicatos. Estado Social ou Bem-
Estar Social reconheceu os direitos econômicos, culturais e sociais (Direitos de igualdade, 
liberdades reais, materiais, concretas ou públicas positivas). 
 
-3ª GERAÇÃO: cooperação entre as nações (pós 2º guerra mundial) defesa de direitos da 
humanidade (direitos de fraternidade e solidariedade). 
 
*4ª GERAÇÃO: não há um consenso na doutrina quanto essa classificação. Para Bobbio, 
seria o direito à integridade do patrimônio genético. Já para Bonavides, é o direito à 
democracia somado ao direito à informação e ao pluralismo. 
 
*5ª GERAÇÃO: não há um consenso quanto essa classificação. Para Bonavides, seria o 
direito à paz. 
 
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58 
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA 
 
DICA 131 
A segurança pública e a defesa civil são cumpridas pelo Estado do Ceará para proveito 
geral, com responsabilidade cívica de todos na preservação da ordem coletiva, e com 
direito que a cada pessoa assiste de receber legítima proteção para sua incolumidade e 
socorro, em casos de infortúnio ou de calamidade, e garantia ao patrimônio público ou 
privado e à tranquilidade geral da sociedade, mediante sistema assim constituído: 
 
1. Polícia Civil; 
 
2. Organizações Militares: 
 
a. Polícia Militar; e 
b. Corpo de Bombeiros. 
 
DICA 132 
A Polícia Civil, instituição permanente orientada com base na hierarquia e disciplina, 
subordinada ao Governador do Estado, é organizada em carreira, sendo os órgãos de sua 
atividade fim dirigidos por delegados. 
 
Chefia da Polícia Civil: é privativa de delegado de carreira, de livre escolha do 
Governador do Estado. 
 
DICA 133 
Os Delegados de carreira da Polícia Civil deverão enviar anualmente declaração de 
seus bens, dos bens de seus cônjuges e dos descendentes até o primeiro grau ou 
por adoção, à: 
 
1. Superintendência de Polícia Civil; e 
 
2. à Corregedoria Geral dos Órgãos de Segurança Pública, 
 
Que adotarão as providências cabíveis em caso de suspeita de enriquecimento ilícito ou 
outras irregularidades. 
 
DICA 134 
Compete à Polícia Civil: exercer com exclusividade as funções de polícia judiciária e 
a apuração de infrações penais, EXCETO militares, realizando as investigações por: 
 
1. sua própria iniciativa, ou 
 
2. mediante requisições emanadas das autoridades judiciárias ou do Ministério 
Público. 
 
DICA 135 
Para garantia do direito constitucional de atendimento a mulher, vítima de qualquer 
forma de violência, deve o Estado instituir delegacias especializadas de atendimento 
à mulher em todos os municípios com mais de sessenta mil habitantes. 
 
 Memorex PC CE – Rodada 01 
 
 
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ATENÇÃO: O corpo funcional das delegacias especializadas de atendimento à mulher será 
composto, preferencialmente, por servidores do sexo feminino.

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