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25/10/2021 12:27 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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 Revisar envio do teste: PSA 2021/2PSA 6937-00 CONTEÚDO
Usuário danieli.picoli @aluno.unip.br
Curso PSA
Teste PSA 2021/2
Iniciado 25/10/21 12:22
Enviado 25/10/21 12:27
Data de vencimento 26/10/21 01:00
Status Completada
Resultado da tentativa 10 em 10 pontos  
Tempo decorrido 4 minutos
Autoteste O aluno responde e o resultado do aluno não é visível ao professor.
Resultados exibidos Respostas enviadas, Perguntas respondidas incorretamente
Pergunta 1
Resposta Selecionada: c. 
Analise a charge a seguir.
 
 
Considerando as informações, é correto afirmar que a charge
remete à reflexão sobre a riqueza do vocabulário brasileiro.
Pergunta 2
Leia o texto a seguir, intitulado “Pandemia e acessibilidade: Entenda a
importância da inclusão e os novos desa�os causados pela Covid-19”, de Brenda
Xavier, publicado em 18/02/2021. 
A pandemia causada pelo novo coronavírus espalhou-se pelo mundo de forma
rápida e impactante, fazendo com que muitas pessoas se isolassem. Antes de tudo
isso, quem é cego, surdo, cadeirante ou tem algum tipo de de�ciência física ou
intelectual já enfrentava vários desa�os e, com a pandemia, novas barreiras
surgiram para a acessibilidade. 
UNIP EAD CONTEÚDOS ACADÊMICOS BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTO
0,5 em 0,5 pontos
0,5 em 0,5 pontos
p p
http://company.blackboard.com/
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/execute/courseMain?course_id=_28560_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/content/listContent.jsp?course_id=_28560_1&content_id=_439332_1&mode=reset
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_10_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_25_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_27_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_47_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_29_1
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25/10/2021 12:27 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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Agora, um de�ciente visual, que precisa tocar em superfícies ou ter o apoio de outras
pessoas, está mais vulnerável do que nunca. Tocando em diferentes superfícies ou
falando com pessoas que ele não sabe se estão usando máscara, como evitar a
contaminação pela Covid-19? Quais são os impactos da pandemia na acessibilidade
e no direito de ir e vir? 
Thays Martinez, advogada, responsável pela Lei estadual N° 10.784 (atualizada pela
Lei Nº 12.907, de 15 de abril de 2008), que garante que cães-guia possam entrar em
transporte público, compartilha sua experiência. Ela explica que as pessoas que têm
de�ciência visual estão mais vulneráveis à Covid-19, devido à necessidade de contato
com pessoas e, sobretudo, superfícies. “Com a pandemia, as compras online
aumentaram, mas muitos aplicativos e sites tornam inviável o uso por pessoas
de�cientes visuais”, relata. 
Com a visão comprometida, o tato é um dos principais sentidos utilizados por
pessoas com de�ciência visual. O contato físico se faz necessário sempre, e é
justamente isso que os deixa mais expostos à Covid-19. De acordo com dados do
IBGE no Censo 2010 (grá�co 1), 1.203.353 pessoas têm de�ciência visual no estado
de São Paulo. O que equivale a 40% do total de moradores com algum tipo de
de�ciência. 
Sobre as vulnerabilidades que pessoas de�cientes enfrentam, Martinez ressalta a
importância da consciência de quem oferece um produto ou serviço – uma re�exão
que demanda revisão. “As empresas precisam pensar na inclusão e deixar que seus
serviços sejam acessíveis para todos. A consciência sobre isso precisa ser
desenvolvida, e a pandemia nos mostrou isso”, comenta.
Disponível em <https://aupa.com.br/pandemia-e-acessibilidade/>. Acesso em 02
ago. 2021.
 
Grá�co 1. Porcentagem da população, de acordo com o tipo de de�ciência.
(Brasil-2010). 
IBGE, Censo Demográ�co, 2010.
 
Com base na leitura, avalie as asserções e a relação proposta entre elas. 
I. A análise do grá�co con�rma que são os portadores de de�ciência auditiva os
mais prejudicados pelas di�culdades de acessibilidade durante a pandemia do
coronavírus.
PORQUE
II. As vulnerabilidades da acessibilidade são características presentes na vida dos
portadores de de�ciência e elas se acentuaram durante o período de pandemia. 
25/10/2021 12:27 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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Resposta Selecionada: d. 
Assinale a alternativa correta.
A asserção I é falsa, e a asserção II é verdadeira.
Pergunta 3
I. A imagem e o texto jornalístico apresentam discursos antagônicos, pois o artista enfatiza, com seus
traços, a visibilidade de um menino pobre, e a matéria aponta que as pessoas em situação de rua são
ora visíveis, ora invisíveis.
II. Segundo o texto, as pessoas em situação de rua são pouco visíveis ao poder público, e isso implica a
criação insuficiente de políticas direcionadas a elas.
Observe a pintura de Kevin Lee, intitulada “A invisibilidade da pobreza'', e leia o texto a seguir.
Falta de dados reflete invisibilidade da população em situação de rua no Brasil
CNN, São Paulo – 01.06.2021
"Eu até me emociono quando me fazem essa pergunta, porque dói muito ver a pessoa em situação de rua. Pra mim, dói
muito". Poucas pessoas que não experimentaram o que é dormir sem um teto sobre a cabeça poderiam dar uma resposta
como essa. O músico Wellington Antônio Vanderlei sabe bem o que é isso e, entre suas idas e vindas na rua desde a
adolescência, é certeiro quando responde qual o sentimento relegado à população que vive sem ter onde morar. "Ah, o
sentimento é que você é invisível mesmo, né?".
Invisível aos olhos da sociedade e, muitas vezes, também aos olhos do poder público. As discussões a respeito do
adiamento do censo populacional que seria realizado neste ano lançaram luz sobre a importância de pesquisas para a
formulação de políticas públicas. Políticas essas que reduzem os níveis de desigualdade, combatem a fome, o desemprego,
o abandono escolar e tantos outros gargalos sociais. O problema é que quem vive na rua não entra nas estatísticas do
Censo.
A única vez em que foi realizado um levantamento nacional exclusivamente sobre a população em situação de rua foi em
2008, quando foram registradas informações extremamente relevantes e até inesperadas, como o fato de que 70% dessa
população tinha algum tipo de trabalho. Outros dados, nem tão inesperados assim: 67% dessas pessoas eram negras,
retrato do racismo e da desigualdade no nosso país.
O que o país tem de mais recente sobre a população em situação de rua é uma estimativa produzida por Marcos Natalino,
pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que projetou 222 mil pessoas vivendo nas ruas do Brasil
até março do ano passado. O cenário, é claro, agravou-se durante a pandemia.
"Agora, na pandemia, eles são visíveis à medida que, quando fecha a cidade, menos pessoas circulam pelas ruas. Os
únicos que circulam nas ruas são eles. Então, é um jogo. Ora eles são visíveis, ora eles são invisíveis. Quando incomodam,
são visíveis. Quando não incomodam a ordem estabelecida, são invisíveis", opina o padre Júlio Lancellotti, que há anos é
uma referência no apoio a quem vive nas ruas.
Disponível em <https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/2021/06/01/podcast-entre-vozes-alerta-para-invisibilidade-de-quem-vive-em-situacao-de-rua>.
Acesso em 25 jul. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
0,5 em 0,5 pontos
https://www.cnnbrasil.com.br/tudo-sobre/censo
https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/2021/01/13/especialistas-veem-aumento-de-populacao-de-rua-mas-nao-ha-dados-oficiais25/10/2021 12:27 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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Resposta Selecionada: e. 
III. O objetivo da imagem é mostrar que o menino, mesmo pobre, pode ter ascensão social, representada
pela escada e pela rampa.
IV. De acordo com o texto, a pandemia aumentou a visibilidade das pessoas que moram na rua porque
gerou mais ações de solidariedade.
É correto o que se afirma somente em
II.
Pergunta 4
I. A difusão de fake news e de informações incoerentes sobre o processo pandêmico do Covid-19
colaboram para o acometimento da saúde física e mental da população.
II. A suspeita de infecção pelo coronavírus pode favorecer o desenvolvimento de comportamentos
obsessivo-compulsivos, como a verificação quase contínua da temperatura corporal.
III. A redução do contato interpessoal, observado pelo fechamento de escolas e universidades e pelo
isolamento social, tem contribuído para o aumento do estresse na população em geral.
Leia a imagem e o texto a seguir.
A rápida disseminação do novo coronavírus por todo o mundo, as incertezas sobre como controlar a doença e sobre sua
gravidade, além da imprevisibilidade acerca do tempo de duração da pandemia e dos seus desdobramentos, caracterizam-
se como fatores de risco à saúde mental da população geral (Zandifar & Badrfam, 2020). Esse cenário parece agravado
também pela difusão de mitos e informações equivocadas sobre a infecção e as medidas de prevenção, assim como pela
dificuldade da população geral em compreender as orientações das autoridades sanitárias (Bao, Sun, Meng, Shi, & Lu,
2020). Nesse sentido, videoclipes e mensagens alarmantes sobre a Covid-19 têm circulado em mídias sociais, por meio de
smartphones e computadores, frequentemente provocando pânico (Goyal et al., 2020). Da mesma forma, notícias falsas
vêm sendo compartilhadas (Barros-Delben et al., 2020; Shimizu, 2020), por vezes contrariando as orientações de
autoridades sanitárias e minimizando os efeitos da doença. Isso parece contribuir para condutas inapropriadas e exposição
a riscos desnecessários, pois os comportamentos que as pessoas apresentam estão ligados à compreensão que têm
acerca da severidade da Covid-19 (Shojaei & Masoumi, 2020). Pessoas com suspeita de infecção pelo novo coronavírus
podem desenvolver sintomas obsessivo-compulsivos, como a verificação repetida da temperatura corporal (Li et al.,
2020b). A ansiedade em relação à saúde também pode provocar interpretação equivocada das sensações corporais,
fazendo com que as pessoas as confundam com sinais da doença e se dirijam desnecessariamente a serviços hospitalares,
conforme ocorreu na pandemia de influenza H1N1, em 2009 (Asmundson & Taylor, 2020). Ademais, medidas como
isolamento de casos suspeitos, fechamento de escolas e universidades e estabelecimento de distanciamento social de
idosos e outros grupos de risco, bem como quarentena, acabam por provocar diminuição das conexões face a face e das
interações sociais rotineiras, o que também pode consistir em um estressor importante nesse período (Brooks et al., 2020;
Zandifar & Badrfam, 2020; Zhang, Wu, Zhao, & Zhang, 2020b).
Disponível em <https://www.scielo.br/j/estpsi/a/L6j64vKkynZH9Gc4PtNWQng/?lang=pt>. Acesso em 03 ago. 2021.
 
Com base na figura e no texto apresentados, avalie as afirmativas.
0,5 em 0,5 pontos
25/10/2021 12:27 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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Resposta Selecionada: e. 
IV. O objetivo da figura é mostrar as atividades que podem melhorar a saúde mental, que foi afetada
pela pandemia.
É correto o que se afirma apenas em
I, II e III.
Pergunta 5
Resposta Selecionada: c. 
I. O Brasil é o país da festa e do futebol, e o brasileiro, por ser naturalmente cordial e alegre, tem se
estressado de maneira moderada com o isolamento social.
II. Os resultados da pesquisa apontam que o brasileiro é individualista, apesar da fama de solidário.
III. A capacidade de se colocar no lugar do outro, ou seja, a empatia, pode auxiliar as pessoas a lidar
melhor com o sofrimento.
Leia o texto a seguir, publicado em 5 de agosto de 2021.
Baixo nível de empatia aumenta estresse do brasileiro durante a pandemia
A incapacidade de se colocar no lugar do outro associada ao desgaste emocional e à falta de infraestrutura durante a
pandemia elevou os níveis de sofrimento entre os brasileiros neste período — e nos colocou entre os povos mais
estressados do mundo. A constatação veio com o resultado da primeira fase da pesquisa "Adaptação social em estresse na
pandemia de covid-19: um estudo transcultural", coordenada pela UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) em
parceria com mais 24 países.
O estudo revelou que houve uma percepção de aumento do individualismo por causa das medidas de isolamento e
distanciamento social. Em contrapartida, governos que oferecem uma infraestrutura coletiva melhor reduzem o impacto
emocional nos indivíduos.
A ideia é que o trabalho contribua para o desenvolvimento de intervenções no campo da saúde mental e ajude a
sociedade a lidar com esse tipo de problema em crises futuras.
Brasileiro e o mito da alegria contagiante
À primeira vista, o resultado do estudo pode parecer contraditório. Afinal, o brasileiro não é aquele povo alegre, sempre
disposto a sorrir e ajudar o próximo na adversidade? Pois a realidade parece não ser bem essa.
"Nós estamos habituados a estarmos juntos na festa, no futebol, é uma cultura baseada na celebração, na sensação de
prazer", afirma a professora Edna Ponciano, do Instituto de Psicologia da UERJ e coordenadora da pesquisa.
Segundo ela, não somos acostumados a dividir a dor, o sofrimento com os outros, e isso pode ser um problema. "Nossa
maneira de lidar é se distrair para esquecer, mas, com isso, deixamos de lidar com os problemas e transformamos esses
sentimentos em ansiedade, depressão e estresse", acredita a especialista.
Cultura coletivista é mais resiliente
Ponciano lembra ainda que o Brasil pontuou muito alto no individualismo — o que também parece ser um contrassenso, já
que o brasileiro tem fama de ser solidário e prestativo. "De fato, o brasileiro é solidário, mas muito mais direcionado às
pessoas que ele conhece, ao seu círculo social e familiar", avalia. "O outro desconhecido não nos toca tanto", acredita.
Por outro lado, a pesquisadora lembra que as sociedades que estão passando pela crise sanitária de forma coletiva estão
conseguindo lidar melhor com o sofrimento. Em outras palavras, a coletividade permite a construção de pessoas mais
resilientes e satisfeitas.
Para Gustavo Arns, especialista em felicidade e bem-estar, o aumento do estresse tem relação direta com o individualismo.
"Essa falta de empatia nos deixa fechados para o outro, fechados em nós mesmos e isolados", afirma ele, que é
idealizador do primeiro Congresso Brasileiro de Felicidade e professor da pós-graduação em psicologia positiva da PUCRS
(Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul).
Para ele, a pandemia não vai solucionar todas as nossas relações e problemas sociais, mas é uma boa oportunidade para
começarmos a solucionar essas questões. "Nunca se falou tanto em saúde mental e qualidade de vida", afirma. "Acredito
que é o momento ideal para começarmos a refletir sobre como podemos começar a construir a nossa felicidade."
Disponível em <https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2021/08/05/baixo-nivel-de-empatia-aumenta-estresse-do-brasileiro-durante-a-pand
emia.htm>. Acesso em 9 ago. 2021.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma em
II e III, apenas.
Pergunta 6
0,5 em 0,5 pontos
0,5 em 0,5 pontos
25/10/2021 12:27 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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Resposta
Selecionada:
b.
I. A amostra da pesquisa retratada na tirinha é composta por apenas um elemento, o que é insuficiente
para retratar com fidelidade a população de usuários dos produtos da empresa.
II. A pergunta feita por Dogbert ao entrevistado tem a intenção de gerar resultados enviesados para
agradar Boss e, dessa forma, não traz qualquer conclusão relevante a respeito dos produtos.
A série de tirinhas Dilbert, criada por Scott Adams, retrata as mazelas do mundo corporativo de forma satírica. Os
personagens Dogbert (o cachorro) e Boss participam da tirinha a seguir. Nela, são contratados os serviços de pesquisas de
Dogbert, supostamente com o intuito de comprovar a confiabilidade dos produtos oferecidos pela empresa de Boss.
Com base na leitura, analise as asserções e a relação proposta entre elas.
PORQUE
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II não
justi�ca a I.
Pergunta 7
VOTO DE SILÊNCIO
INTROVERTIDOS E ENTREGUES ÀS TELAS
Leia o texto.
O último paradoxo da vida moderna: por que ficamos presos ao celular, mas odiamos falar por telefone? 
Não deixe uma ligação rápida arruinar uma longa e confusa série de mensagens de WhatsApp 
Sílvia Lopez – 01/06/2019
Para iniciar um texto, Hemingway dizia a si mesmo: “Escreva a frase mais verdadeira que você conhece”. Neste caso,
seria: a psicóloga Cristina Pérez, do Siquia, respondeu por meio de mensagens de áudio às perguntas que lhe enviamos
por e-mail. Essa curiosidade metajornalística não tem importância nem altera a qualidade de suas respostas, só ilustra a
variedade e a fluidez de opções com as quais podemos nos comunicar hoje. Recebemos um e-mail? Respondemos com um
áudio. Chegou um áudio de WhatsApp? Respondemos com um texto. Recebemos um telefonema? Não respondemos.
Esperamos. Esperamos. E escrevemos: “Você me ligou? Não posso falar, é melhor me escrever”. O paradoxo do grande
vício do século XXI é que estamos presos ao celular, mas temos fobia das ligações telefônicas.
É uma tendência mais presente entre os mais jovens, mas comum em todas as faixas etárias: só na Espanha, o uso diário
de aplicativos de mensagens instantâneas como WhatsApp, Telegram e Facebook Messenger é quase o dobro do uso de
ligações por telefone fixo e celular, segundo o Relatório da Sociedade Digital na Espanha de 2018, da Fundação Telefónica.
Não só preferimos as mensagens instantâneas aos telefonemas, como também preferimos essas mensagens a interagir
com outras pessoas. Ou pelo menos foi o que 95,1% da população espanhola disse preferir (o cara a cara só tem 86,6%
de popularidade). A ligação telefônica − que, até não muito tempo atrás, esperávamos com alegria ou tolerávamos com
resignação, mas nunca evitávamos com uma rejeição universal – tornou-se uma presença intrusiva e incômoda,
perturbadora e tirânica, mas por quê? “Uma das razões é que quando recebemos uma ligação, ela interrompe algo que
estávamos fazendo, ou simplesmente não temos vontade de falar nesse momento”, explica a psicóloga Cristina Pérez. “Por
outro lado, também exige de nós uma resposta imediata, ao contrário do que ocorre na comunicação escrita, que nos
permite pensar bem no que queremos dizer. E a terceira razão seria o fato de não poder saber de antemão qual será a
duração do telefonema”, acrescenta.
Perder tempo em um telefonema é uma perspectiva assustadora. No entanto, segundo um relatório mundial da Deloitte,
consultamos nossas telas mais de 40 vezes ao dia, e uma de cada quatro pessoas faz isso entre 100 e mais de 200 vezes.
0,5 em 0,5 pontos
25/10/2021 12:27 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71090238_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 7/19
Resposta Selecionada: b. 
COMO CORTAR A LIGAÇÃO
ADEUS À DIALÉTICA?
I. De acordo com a pesquisa, falar ao telefone ou encontrar alguém pessoalmente são ações
indesejadas pela maioria da população.
II. O paradoxo apontado no texto refere-se ao fato de as pessoas alternarem diversos formatos de
respostas às mensagens do dia a dia.
III. De acordo com a psicóloga, o telefonema apresenta, para muitas pessoas, a desvantagem de exigir
uma resposta imediata e de interromper o que se está fazendo no momento.
Talvez a coisa mais valiosa que nosso interlocutor exija em uma ligação não seja o tempo, e sim a concentração. Será que
o ódio de falar por telefone poderia ser sintoma de um problema mais profundo, como um distúrbio de déficit de atenção?
“Em princípio não”, responde a psicóloga. Mas “sim, é possível que uma pessoa com déficit de atenção tenha dificuldade
para manter uma longa conversa telefônica e até mesmo que às vezes perca o fio da meada e volte sua atenção para
outra coisa, assim como lhe ocorreria em uma conversa frente a frente, mas isso não quer dizer que desenvolva um ódio
de falar por telefone”.
Cristina Pérez alerta: “Sim, pode ser sinal de uma personalidade introvertida. O imediatismo de um telefonema faz com
que as pessoas introvertidas não se sintam confortáveis neles. São pessoas que dependem muito da observação e, por
telefone, não podem examinar a expressão do interlocutor. Se uma interação social já é incômoda para elas, é muito pior
quando não têm essa ajuda visual que utilizam tanto. De fato, esse tipo de personalidade prefere a comunicação escrita à
falada”.
Infelizmente, para esses introvertidos, não há uma fórmula que os libere de todos os telefonemas, embora o identificador
do número que está ligando lhes dê certa autoridade. “Quando você recebe uma ligação, é você que decide se é o
momento de atendê-la ou de deixá-la para mais tarde”, assinala a psicóloga. “Se você decidir atendê-la e precisar cortá-la,
a melhor maneira de fazer isso é de forma assertiva (estabelecendo limites, embora inicialmente isso nos custe um pouco,
já que podemos pensar que a outra pessoa ficará chateada, mas é questão de treinamento e paciência), só que você
também deve detectar qual é o momento certo para cortar”.
O problema não é apenas que nosso interlocutor queira falar ad infinitum. Ele muitas vezes quer de nós uma resposta
rápida, se for, por exemplo, um telefonema de trabalho. O terror de não ter tempo para pensar o que devemos responder
também nos impede de atender o telefone. A psicóloga também tem um truque para esses casos: “Se pedem uma
resposta imediata que nesse momento você não pode dar, uma frase muito útil é ‘vou pensar com calma e amanhã
conversamos’, já que se não temos certeza quanto a uma resposta, o melhor é adiá-la, porque o imediatismo nos faz agir
impulsivamente e é possível que depois nos arrependamos da resposta dada”.
A aversão à conversa da chamada “geração muda” poderia ter mais consequências do que apenas evitar as reuniões
sociais. “O preço a pagar por nascer nesta geração é, muitas vezes, a falta de habilidade na hora de iniciar ou manter uma
conversa, embora essas pessoas possam passar horas e horas no celular, porque estão mais concentradas naquilo que seu
dispositivo lhes pode oferecer (o que às vezes será uma conversa com outra pessoa, mas não frente a frente).
São gerações nas quais o vício por novas tecnologias está na ordem do dia, e o problema não é apenas que não valorizem
o quanto uma boa conversa pode ser enriquecedora. Os efeitos do uso excessivo do celular afetam também sua
personalidade, já que são pessoas com baixa tolerância à frustração e com necessidade de um reforço social contínuo, que
ocorre através das curtidas. Em suma, a tecnologia é boa desde que seja usada de forma compatível com a vida cotidiana
da pessoa, ou seja, quando não interferir em sua vida social, trabalhista ou pessoal”, destaca a psicóloga.
Disponível em <https://brasil.elpais.com/brasil/2019/06/01/tecnologia/1559392400_168692.html?utm_source=Facebook&ssm=FB_BR_CM&fbclid=IwA
R0tUqfDyfynJW1aheWqEnGYU1GxGvsGbJmdxD63FnvmY-jCT7CAkjKswWs#Echobox=1625268988>. Acesso em 06 jul. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalieas afirmativas.
É correto o que se afirma em
III, apenas.
Pergunta 8
Leia a charge e o texto a seguir.
0,5 em 0,5 pontos
25/10/2021 12:27 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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Resposta Selecionada: d. 
I. O texto e a charge apresentam uma crítica acerca da influência do uso das tecnologias nas relações
interpessoais entre as crianças.
II. O objetivo da tirinha é mostrar que o uso de celulares pode ser uma brincadeira produtiva e
interativa.
III. O texto indica que o uso excessivo e inadequado das telas pode influenciar negativamente no
desenvolvimento infantil.
Celular e tablets para crianças: passar muito tempo usando eletrônicos pode prejudicar o desenvolvimento
Michelle Roberts (BBC News)
Deixar uma criança pequena passar muito tempo usando tablets, celulares e outros eletrônicos com telas pode atrasar o
desenvolvimento de habilidades de linguagem e sociabilidade, de acordo com o estudo canadense.
A pesquisa, que acompanhou cerca de 2,5 mil crianças de 2 anos de idade, é a mais recente evidência no debate sobre
quanto tempo de uso de telas é seguro para crianças. (...) Mães foram consultadas, entre 2011 e 2016, sobre o tempo de
uso de telas e preencheram questionários sobre as habilidades e o desenvolvimento de seus filhos quando tinham 2, 3 e 5
anos.
Isso incluiu assistir a programas de TV, filmes ou vídeos, jogar videogames e usar computador, tablet, celular ou qualquer
aparelho com uma tela.
Com a idade de 2 anos, as crianças passavam em média 17 horas em frente a telas por semana. Isso aumentou para
cerca de 25 horas aos 3 anos, mas caiu para cerca de 11 horas aos 5 anos, quando as crianças começam a escola
primária.
As descobertas, publicadas no periódico JAMA Pediatrics, sugerem que há aumento do tempo de uso de telas antes que
qualquer atraso no desenvolvimento seja notado (...).
Mas não está claro se o aumento do uso de telas é diretamente responsável. O maior tempo da tela pode ser um aspecto
simultâneo a outros ligados ao atraso no desenvolvimento, como a forma com que a criança é educada e o que a criança
faz no restante do seu tempo de lazer.
Os cientistas indicam que, quando as crianças pequenas estão olhando para telas, elas podem estar perdendo
oportunidades de praticar e dominar outras habilidades importantes.
Em teoria, isso poderia atrapalhar interações sociais e limitar o tempo com que as crianças passam correndo e praticando
outras habilidades físicas.
Mesmo sem provas concretas de danos, a cientista Sheri Madigan e seus colegas, autores do estudo, dizem que, ainda
assim, faz sentido limitar o tempo de uso de telas das crianças e garantir que isso não atrapalhe as "interações
interpessoais ou o tempo em família".
(...) "Ainda precisamos de mais pesquisas para dizer se crianças são mais vulneráveis aos danos causados pelo uso de
telas e qual impacto que isso pode ter na sua saúde mental", disse Bernadka Dubicka, do Royal College of Psychiatrists.
"Também precisamos avaliar os efeitos de diferentes tipos de conteúdo, porque há também formas positivas de usar
telas".
Disponível em <https://www.bbc.com/portuguese/geral-47036386>. Acesso em 29 jun. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma em
I e III, apenas.
Pergunta 9
Resposta
Selecionada:
c.
Leia o texto a seguir.
Capoeira
Gustavo Pereira Côrtes
Dança, luta ou jogo de origem negra, a capoeira foi introduzida no Brasil pelos escravos bantos de Angola, tendo se
difundido com grande intensidade no Nordeste do Brasil, especialmente nas capitanias da Bahia e de Pernambuco, durante
o período colonial. Marcada por movimentos que imitavam animais, era utilizada como instrumento de defesa pessoal. Seu
nome refere-se às antigas roças, conhecidas por capoeiras, onde os negros realizavam seus treinos. Após a abolição, a
capoeira foi marginalizada, sendo reprimida pela polícia da época.
Em Recife e, também, no Rio de Janeiro, não há um estilo sincronizado, sendo considerada um jogo de rua, uma
malandragem. Na Bahia, assume um caráter especial, uma vez que é marcada pala presença de cantigas de roda e pelo
uso de berimbaus e pandeiros, o que lhe confere um aspecto amigável e menos ofensivo.
Atualmente, vulgarizou-se e pode ser encontrada em todo o país, relacionada a atividades ligadas ao esporte e à
educação. A indumentária é simples, com calças largas e cordões amarrados na cintura, que indicam o estágio no qual o
participante se insere.
CORTES, Gustavo. Dança, Brasil: festas e danças populares. Belo Horizonte: Leitura, 2000.
 
Com base no texto e nos seus conhecimentos, assinale a alternativa correta.
0,5 em 0,5 pontos
25/10/2021 12:27 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71090238_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 9/19
No passado, a prática da capoeira era reprimida, por ser associada
a populações que viviam à margem da sociedade.
Pergunta 10
Resposta Selecionada: e. 
I. Com a pandemia de covid-19, houve decréscimo apreciável na população brasileira, pois a taxa de
mulheres que engravidaram em 2020 diminuiu.
II. A redução no número de nascimentos altera a pirâmide etária da população brasileira e tem impactos
econômicos na sociedade.
III. Desde 1994, o número de nascidos vem decrescendo continuamente.
Leia o texto a seguir, publicado em 8 de agosto de 2021 no site do jornal O Estado de S. Paulo.
Pandemia faz país ter menor número de nascidos em 26 anos
Dados do Sistema de Informações de Nascidos Vivos (Sinasc), do Ministério da Saúde, mostram que, com a pandemia de
covid-19, o número de nascimentos no País em 2020 foi o menor desde 1994, informam Fabiana Cambricoli e Paula Felix.
Foram 2.687.651 recém-nascidos no ano passado, ante 2.849.146 em 2019, baixa de 5,66%. Os nascimentos já estavam
em queda ou em estabilidade nos últimos anos, mas em ritmo menos acelerado. Entre 2018 e 2019, a diminuição no
número de recém-nascidos havia sido de 3,2%. Entre 2017 e 2018, o país havia registrado leve alta, de 0,7%.
Especialistas dizem que a queda de nascimentos é algo comum em períodos críticos e não significa que o fenômeno se
manterá constante com o passar dos anos. No campo econômico, as mudanças na pirâmide etária impõem ao país o
desafio de aumentar a produtividade nos anos seguintes.
O impacto da pandemia no número de recém-nascidos foi maior até mesmo que o impacto do surto de zika e da
microcefalia que afetou o país entre 2015 e 2016. Naquele período, em que muitos casais adiaram a gravidez por medo
das sequelas deixadas pelo zika em algumas crianças, a queda de nascimentos foi de 5,3%. A última vez que o Brasil
registrou número menor de nascimentos do que em 2020 foi há 26 anos, quando, em 1994, 2.571.571 bebês nasceram.
Os dados de 2020 analisados mês a mês demonstram que as maiores quedas porcentuais ocorreram em novembro e em
dezembro, justamente nove e dez meses depois de o coronavírus ser confirmado no Brasil. Nesses meses, a queda foi de
9%, quase o dobro da média do ano.
Disponível em <https://digital.estadao.com.br/o-estado-de-s-paulo/20210808/281479279470929 >. Acesso em 15 ago. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma em
II, apenas.
Pergunta 11
Leia o gráfico, sobre o saldo de empregos formais segundo o CAGED - Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, e
a charge.
0,5 em 0,5 pontos
0,5 em 0,5 pontos
25/10/2021 12:27 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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Resposta Selecionada: a. 
I. Entre janeiro e fevereiro de 2021, houve aumento de cerca de 50% das vagas formais de emprego.
II. No primeiro semestre de 2021, a geração de empregos teve um saldo positivo de cerca de mais de1,5 milhão de vagas de emprego.
III. O aumento da prestação do serviço de entrega, ilustrado na charge, é responsável pela ampliação de
vagas formais em 2021.
IV. A charge tem por objetivo responsabilizar a falta de iniciativa empreendedora pelo desemprego
registrado em 2020 e 2021.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma apenas em
I e II.
Pergunta 12
Para realizar pesquisas sobre o desemprego no Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divide a
população total do país em dois grupos: os que têm e os que não têm idade para trabalhar. O grupo da população em
idade para trabalhar, posteriormente, é subdividido em mais algumas categorias. As principais classificações do mercado
de trabalho utilizadas pelo IBGE podem ser observadas no organograma a seguir.
0,5 em 0,5 pontos
25/10/2021 12:27 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71090238_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 11/19
Resposta Selecionada: b. 
I. A população total do Brasil é composta por mais de 210 milhões de pessoas.
II. Há, aproximadamente, 100 milhões de pessoas com 14 anos ou mais no país.
III. Quase metade da população do Brasil é formada por pessoas que fazem parte da força de trabalho.
IV. Os aposentados não foram incluídos no gráfico por não fazerem mais parte da força de trabalho.
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) é a pesquisa do IBGE que visa a acompanhar as
flutuações trimestrais e a evolução da força de trabalho brasileira, assim como outras informações necessárias para o
estudo do desenvolvimento socioeconômico do país. O gráfico a seguir mostra os dados de ocupação, desocupação e
outras divisões do mercado de trabalho brasileiro no 1º trimestre de 2021, de acordo com resultados da PNAD Contínua.
De acordo com as informações apresentadas no gráfico, avalie as afirmativas.
É correto apenas o que se afirma em
I e III.
Pergunta 13
Leia a charge do cartunista Adão Iturrusgarai e a notícia publicada no portal Bahia Notícias.
0,5 em 0,5 pontos
25/10/2021 12:27 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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Resposta Selecionada: c. 
I. O número de residências da classe C com acesso à internet aumentou 11% entre 2020 e 2021.
II. A charge ilustra o problema de falta de acesso à internet enfrentado por muitas pessoas.
III. Um pouco menos de 107 milhões de pessoas tinham acesso à internet em 2019.
IV. O percentual de usuários das classes D e E com internet em casa cresceu 28% durante o período da
pandemia.
 
Brasil chega a 152 mi de pessoas com acesso à internet; país tem aumento de 7% em relação a 2019
No Brasil, tem crescido, ano a ano, o número de pessoas com acesso à internet, e a pandemia acelerou esse processo.
Pesquisa promovida pelo Comitê Gestor da Internet do Brasil revelou que, em 2020, o país chegou a 152 milhões de
usuários - aumento de 7% em relação a 2019. Com isso, 81% da população com mais de 10 anos têm internet em casa.
Segundo a Agência Brasil, o coordenador da pesquisa, Fábio Storino, destaca que a pandemia fez com que os indicadores
de acesso à internet apresentassem os maiores crescimentos dos 16 anos da série histórica.
O crescimento do total de domicílios com acesso à internet ocorreu em todos os segmentos analisados. As residências da
classe C com acesso à internet passaram de 80% para 91% em um ano. Já os usuários das classes D e E com internet em
casa saltaram de 50% para 64% na pandemia.
Porém Fábio Storino explica que esse acesso à internet é desigual, uma vez que cerca de 90% das casas das Classes D e E
se conectam à rede exclusivamente pelo celular.
A desigualdade de acesso à internet no Brasil reflete-se também no ensino básico. O censo escolar de 2020 revelou que
apenas 32% das escolas públicas do ensino fundamental têm acesso à internet para os alunos, porcentagem que chega a
65% no caso das escolas públicas do ensino médio.
Além de aumentar os investimentos em infraestrutura para internet nas escolas, o diretor executivo da ONG D3e, Antonio
Bara Bresolin, que atua na produção de pesquisas para orientar políticas de educação, afirma que é necessário também
capacitar os profissionais da área.
O governo federal espera aumentar a infraestrutura da internet nas escolas a partir do leilão do 5G (...). Segundo o
ministro das Comunicações, Fabio Faria, 6,9 mil escolas públicas urbanas que hoje não têm acesso à internet receberão a
infraestrutura nos primeiros anos da instalação do 5G no Brasil. O edital do 5G prevê investimentos para levar internet de
alta velocidade para todas as escolas em locais com mais de 600 habitantes até 2029.
Disponível em <https://www.bahianoticias.com.br/noticia/261360-brasil-chega-a-152-mi-de-pessoas-com-acesso-a-internet-pais-tem-aumento-7-em-re
lacao-a-2019.html>. Acesso em 23 ago. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura e nos dados apresentados, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma apenas em
II e IV.
Pergunta 14
Na chamada “black friday”, é comum vermos anúncios como o mostrado na figura a seguir.
0,5 em 0,5 pontos
25/10/2021 12:27 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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Resposta Selecionada: c. 
Com base nessa situação, avalie as asserções e a relação proposta entre elas.
I. Se o cliente comprar a segunda unidade de um produto que custe R$300,00, pagará o equivalente a R$225,00 por
unidade.
PORQUE
II. O cliente terá 50% de desconto no valor total a ser pago.
Assinale a alternativa correta.
A asserção I é verdadeira, e a asserção II é falsa.
Pergunta 15
I. O poema, por meio das vozes de gerações de mulheres, revela aspectos históricos e sociais do Brasil,
como a escravidão e as desigualdades econômicas.
Leia o poema de Conceição Evaristo e avalie as afirmativas.
Vozes-mulheres
A voz de minha bisavó 
ecoou criança 
nos porões do navio 
ecoou lamentos 
de uma infância perdida.
A voz de minha avó 
ecoou obediência 
aos brancos-donos de tudo.
A voz de minha mãe 
ecoou baixinho revolta 
no fundo das cozinhas alheias 
debaixo das trouxas 
roupagens sujas dos brancos 
pelo caminho empoeirado 
rumo à favela
A minha voz ainda 
ecoa versos perplexos 
com rimas de sangue e fome.
A voz de minha filha 
recolhe todas as nossas vozes 
recolhe em si 
as vozes mudas caladas 
engasgadas nas gargantas.
A voz de minha filha 
recolhe em si 
a fala e o ato.
O ontem – o hoje – o agora. 
Na voz de minha filha 
se fará ouvir a ressonância 
O eco da vida-liberdade. 
Poemas de recordação e outros movimentos, p. 10-11.
Disponível em <http://www.letras.ufmg.br/literafro/24-textos-das-autoras/187-conceicao-evaristo-textos-selecionados>. Acesso em 06 set. 2021.
 
0,5 em 0,5 pontos
25/10/2021 12:27 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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Resposta Selecionada: c. 
II. O poema afirma que a voz da atual geração expressa a liberdade, sem ecos do passado, pois a
escravidão acabou.
III. O poema exalta a importância da ancestralidade e da memória na formação da mulher negra.
É correto o que se afirma em
I e III, apenas.
Pergunta 16
Resposta Selecionada: a. 
I. Observando-se a tabela, é possível concluir que, em termos de desempenho das exportações
brasileiras de proteína animal, considerados os períodos 2019 e 2020, a carne de suíno é a que obteve
a maior variação positiva, seguida pela carne de bovino e pela carne de frango.
II. Em termos de valor, em 2019, o Oriente Médio foi responsável pela compra de exatamente metade
das compras de carne de frango realizadas pela China, pela Ásia exceto China e pela UniãoEuropeia
somadas.
III. A maior variação percentual negativa nas compras de carne de frango observada na tabela refere-se
ao Oriente Médio, apresentando, entre 2019 e 2020, uma redução de 1.753 para 1.372 milhões de
dólares.
Leia a tabela a seguir.
 
Com base nas informações apresentadas na tabela, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma em
I, apenas.
Pergunta 17
Leia a reportagem a seguir, publicada pela agência de notícias da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo
(Agência FAPESP).
De cada quatro imperadores romanos do Ocidente, apenas um morreu de causas naturais
0,5 em 0,5 pontos
0,5 em 0,5 pontos
25/10/2021 12:27 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71090238_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 15/19
I. Segundo o texto, aproximadamente 52 imperadores do Império Romano do Ocidente que governaram
por conta própria morreram por causas violentas.
De Otávio Augusto (63 a.C. - 19 d.C.) a Constantino XI Paleólogo (1405 - 1453), o Império Romano teve 175 imperadores.
Nesse número, estão computados os governantes do Império unificado e os governantes do Ocidente e do Oriente, depois
da divisão definitiva em 395 d.C. E estão excluídos aqueles que, sendo menores ou compartilhando o trono, não chegaram
a governar por conta própria, embora possuíssem o título.
Dos 69 imperadores do Império Romano do Ocidente, apenas 24,8% chegaram tranquilamente ao final do reinado e
morreram de causas naturais. Os outros 75,2% morreram de forma violenta, no campo de batalha ou em conspirações
palacianas. Considerando todos os 175 imperadores, 30% sofreram morte violenta antes do fim do reinado.
Estudo realizado no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da Universidade de São Paulo (ICMC-USP), em
São Carlos, investigou o padrão matemático subjacente às trajetórias dos imperadores. E mostrou que elas seguem aquela
que, em estatística, é chamada de “lei de potência”.
“Apesar de parecer aleatória, essa distribuição de probabilidade é encontrada em muitos outros fenômenos associados a
sistemas complexos, como o tamanho das crateras lunares, a intensidade dos terremotos, a frequência com que as
palavras aparecem em um texto, o valor de mercado das empresas e até o número de ‘seguidores’ que as pessoas têm nas
mídias sociais”, diz à Agência FAPESP o cientista de dados Francisco Rodrigues, professor do ICMC-USP e coordenador do
estudo.
Todos esses fenômenos obedecem a um padrão que, genericamente, é chamado de “regra 80/20”. Isso significa que, em
qualquer um deles, a chance de ocorrer um evento comum é de 80%, enquanto a chance de ocorrer um evento raro é de
20%, aproximadamente. Assim, por exemplo, 80% das crateras lunares são relativamente pequenas, enquanto apenas
20% são de fato grandes. O mesmo acontece nas mídias sociais: 80% das pessoas têm, quando muito, algumas dezenas
de seguidores, enquanto 20% têm milhares ou até mesmo milhões. No caso dos imperadores romanos, o evento raro era
não ser assassinado.
“O primeiro a observar esse tipo de relação foi o economista italiano Vilfredo Pareto (1848-1923), ao estudar a distribuição
da riqueza na Europa. Ele constatou que 80% dos recursos �nanceiros estavam nas mãos de 20% da população. Ou seja,
enquanto a maioria das pessoas detinha poucos recursos, uma minoria concentrava grande parte da riqueza”, informa
Rodrigues.
Além de obedecerem aproximadamente à relação 80/20, as trajetórias dos imperadores romanos do Ocidente
apresentaram também outro tipo de padrão. “Ao examinar o tempo transcorrido até a morte dos imperadores, observamos
que o risco é alto quando o imperador assume o trono. Isso poderia estar relacionado a dificuldades para lidar com as
demandas que o cargo exige e à falta de habilidade política. Depois, o risco diminui sistematicamente, até os 13 anos de
governo. Em seguida, apresenta um súbito aumento”, conta Rodrigues.
Se a relação 80/20 corresponde a um padrão conhecido, essa mudança brusca na curva de sobrevivência por volta dos 13
anos de governo foi um achado novo do estudo. “Levantamos várias hipóteses para explicar esse ponto de inflexão. Pode
ser que, após o ciclo de 13 anos, os rivais do imperador tenham se desalentado diante da dificuldade de chegar
naturalmente ao poder; ou que os antigos inimigos tenham se reagrupado; ou que novos desafetos tenham surgido; ou
que todos esses fatores tenham se combinado para produzir uma conjuntura crítica. O interessante é que o estudo mostra
também que, após esse ponto de mudança, o risco volta a diminuir”, afirma Rodrigues.
A inflexão aos 13 anos ainda é uma questão a ser respondida. Mas, dando sequência a toda uma linha de história
quantitativa, o estudo mostrou que a análise estatística pode ser um recurso complementar importante no estudo dos
fenômenos históricos. “As formações históricas são sistemas complexos, compostos por agentes que interagem, colaboram
e competem por poder e recursos. E as ações imprevisíveis dos indivíduos podem produzir padrões de comportamento
coletivos previsíveis – portanto, sujeitos à investigação matemática”, conclui Rodrigues.
O gráfico mostra o tempo de reinado dos imperadores romanos do Ocidente. E posiciona na curva a probabilidade
acumulada (soma das probabilidades) de sobrevivência de quatro imperadores bem conhecidos. Note-se que a chance de
morte violenta é muito alta assim que um imperador assume o trono. Decresce progressivamente até o 13º ano de
governo. Apresenta um ponto de inflexão nessa data. E volta a diminuir ainda mais rapidamente. Calígula e Nero tiveram
reinados curtos, sofrendo uma morte violenta. Augusto governou por mais de 40 anos e morreu de forma natural. A partir
de Marcus Aurélio, como a curva não aumenta, a chance de sofrer uma morte violenta será quase nula, como ocorre com
Augusto.
Disponível em <https://agencia.fapesp.br/de-cada-quatro-imperadores-romanos-do-ocidente-apenas-um-morreu-de- causas-naturais/36643/>. Acesso
em 23 ago. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura e nos dados apresentados, avalie as afirmativas.
25/10/2021 12:27 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71090238_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 16/19
Resposta Selecionada: c. 
II. A regra 80/20, observada pelo economista italiano Vilfredo Pareto, estipula que a chance de acontecer
um evento raro é 80%.
III. O estudo revela que 80% dos imperadores romanos morriam antes de completar 13 anos de governo.
IV. O estudo revela que, após os 20 anos de governo, a probabilidade de morte violenta de um imperador
romano cresce indefinidamente.
É correto o que se afirma apenas em
I.
Pergunta 18
I. O texto afirma que o principal causador dos incêndios na floresta Amazônica em 2020 foi a seca
decorrente das mudanças climáticas do fenômeno El Niño.
Leia o texto e o gráfico.
Seca e fogo amplificam morte de árvores e emissões de CO2 na Amazônia
Elton Alisson, Agência FAPESP – 20/07/2021
As secas extremas estão se tornando cada vez mais frequentes e intensas devido às mudanças climáticas, o que pode ter
grandes impactos na Amazônia. Entre o final de 2015 e o início de 2016, durante o verão, o bioma foi atingido por uma
grande estiagem e incêndios florestais associados ao El Niño. Os efeitos do evento climático duraram pelos três anos
posteriores, resultando, até 2018, na morte de 3 bilhões de árvores e na emissão de 495 milhões de toneladas de gás
carbônico (CO2) – superior à média anual do desmatamento em toda a Amazônia brasileira.
(...) Em circunstâncias normais, por causa dos altos níveis de umidade, a floresta amazônica não queima. No entanto, a
seca extrema torna a floresta temporariamente inflamável. Dessa forma, o fogo utilizado para queimar a floresta
derrubada em uma área desmatada ou para auxiliar na limpeza de um pasto pode escapar do controle e se dispersar pela
floresta, provocando grandes incêndios florestais.
(...) A perda deárvores foi muito pior nas florestas secundárias e em outras florestas afetadas pela intervenção humana.
As árvores com menor densidade de madeira e cascas mais finas foram mais propensas a morrer com a seca e os
incêndios. Essas árvores menores são mais comuns em florestas afetadas pelo homem.
(...) As emissões de CO2 das florestas queimadas por incêndios florestais foram quase seis vezes maiores do que as
florestas afetadas apenas pela seca.
(...) Após três anos, apenas cerca de um terço (37%) das emissões foi reabsorvido pelo crescimento das plantas na
floresta.
Disponível em <https://agencia.fapesp.br/seca-e-fogo-amplificam-morte-de-arvores-e-emissoes-de-co2--na-amazonia/36372/>. Acesso em 14 ago.
2021 (com adaptações).
 
Desmatamento da Amazônia dispara de novo em 2020
Herton Escobar – 07.08.2020
0,5 em 0,5 pontos
25/10/2021 12:27 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71090238_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 17/19
Resposta Selecionada: d. 
II. Embora as emissões de CO2 a partir do ano de 2015 estejam associadas ao fenômeno El Niño, danos
ambientais também são provocados por intervenção humana na floresta Amazônica.
III. O gráfico mostra que a taxa de desmatamento na Amazônia em 2019/2020 aumentou mais de 50%
em comparação com o mesmo período do ano anterior.
É correto o que se afirma somente em
II.
Pergunta 19
I. Se, no dia 20 de julho de 2021, a menor temperatura registrada pelo CGE foi de -2,3ºC e a média foi
de 5,4ºC, então, é possível afirmar que a máxima temperatura registrada por uma das estações do
CGE foi de 13,1ºC.
II. A onda de frio em São Paulo provocou mortes de dezenas de moradores de rua, mesmo com as
políticas públicas consideradas suficientemente eficazes pelo Movimento Estadual da População em
Leia os textos 1 e 2.
 
Texto 1
Com -2,3ºC no extremo sul, cidade de São Paulo registra menor temperatura em uma região em 17 anos
Bairros mais gelados, segundo o CGE, foram Marsilac e Capela do Socorro, no Extremo Sul. Temperatura
média na cidade foi de 5,4ºC. Foram 224 pessoas acolhidas das ruas da cidade na madrugada desta terça
(20) por causa do frio, segundo a prefeitura.
Por G1 SP – 20.07.2021.
A cidade de São Paulo registrou nesta terça-feira (20) a temperatura mais baixa em uma região da cidade desde 2004,
quando o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), da Prefeitura, começou a coletar os dados.
Em Engenheiro Marsilac, no extremo Sul, os termômetros chegaram a -2,3ºC nesta madrugada. Capela do Socorro, na
Zona Sul, também teve temperatura negativa, e a estação meteorológica do CGE marcou -1,3ºC.
Essas temperaturas não fazem parte do recorde da cidade como um todo, que é feito a partir de uma média de todas as
29 estações meteorológicas. Em todo o município, a rede de estações meteorológicas do CGE da Prefeitura de São Paulo
registrou a média de 5,4ºC nesta terça, disse o órgão.
Disponível em <https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2021/07/20/cge-registra-frio-intenso-e-com-temperaturas-negativas-em-sao-paulo.ghtml>.
Acesso em 02 ago. 2021 (com adaptações).
 
Texto 2
Treze moradores de rua morreram de frio apenas neste ano na cidade de SP, diz movimento 
Movimento Estadual da População em Situação de Rua pede por políticas públicas mais eficazes para essa
parcela da população. Prefeitura de São Paulo nega que hipotermia tenha sido causa das mortes registradas
das pessoas em situação de rua 
Moniele Nogueira, SP1 e G1SP – 19.07.2021
O Movimento Estadual da População em Situação de Rua afirma que 13 pessoas já morreram vítimas do frio nas ruas da
capital paulista somente neste ano.
O último caso ocorreu nos arredores do Terminal Parque Dom Pedro II, no Centro da capital, nesta segunda-feira (19). O
corpo de um homem, de aproximadamente 60 anos, foi encontrado por pessoas que passavam na região, em torno das
5h, e acionaram o Samu. Assim que chegaram ao local, os socorristas registraram o óbito da vítima. A ocorrência foi
registrada no 1º Distrito Policial da Sé.
Segundo a Polícia Militar, só a perícia poderá atestar o motivo da morte, mas a principal hipótese é que o homem tenha
sofrido problemas relacionados ao frio, já que a cidade de São Paulo enfrentou uma madrugada de temperaturas muito
baixas.
A secretária de Assistência e Desenvolvimento Social da capital, Berenice Giannella, diz que o número de óbitos de
moradores em situação de rua está incorreto e nega que hipotermia, ou seja, a queda excessiva da temperatura corporal,
tenha sido a causa das mortes registradas.
"O que a gente teve foi há três semanas, foram três mortes. Uma foi homicídio, e as outras duas ainda estão sob
investigação. Nós não sabemos se foi em decorrência do frio ainda", disse Giannella. "Esta noite também tivemos essa
morte, e a pessoa não foi identificada ainda, não sabemos se foi em decorrência do frio ou não, estamos aguardando o
IML".
Disponível em <https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2021/07/19/13-moradores-de-rua-foram-vitimas-fatais-do-frio-apenas-neste-ano-na-cidade-
de-sp-diz-movimento.ghtml>. Acesso em 22 set. 2021.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
0,5 em 0,5 pontos
25/10/2021 12:27 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71090238_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 18/19
Resposta Selecionada: e. 
Situação de Rua.
III. No momento da redação da notícia, a hipótese de a morte do homem nos arredores do Terminal
Parque Dom Pedro II ter sido provocada por hipotermia ainda não havia sido confirmada.
É correto o que se afirma em
III, apenas.
Pergunta 20
I. Os vegetais têm a capacidade de emitir e de absorver o CO2. Em geral, a quantidade absorvida é
maior do que a quantidade emitida, o que contribui indiretamente para a regulação da temperatura da
Leia o texto e a figura a seguir, publicados na revista Pesquisa Fapesp.
A Amazônia perde o gás
Divulgado em dezembro passado, o mais recente relatório do Global Carbon Project estima que, desde a década de 1960,
as plantas terrestres retiraram da atmosfera cerca de um quarto do dióxido de carbono (CO2), o principal gás de efeito
estufa que contribui para o aumento do aquecimento planetário, emitido pela queima de combustíveis fósseis. Esse efeito
benéfico ao clima ocorre porque a taxa com que os vegetais fazem fotossíntese – e, portanto, consomem o CO2 disponível
no ar para se manter vivos e crescer – é ligeiramente maior do que o ritmo de emissão de dióxido de carbono por meio da
queima de biomassa, da decomposição de material orgânico e da respiração das plantas. A diferença a favor da coluna das
absorções em relação à coluna das emissões é pequena, de cerca de 2%, mas suficiente para tornar as florestas,
sobretudo as densas e exuberantes matas tropicais, importantes sumidouros de carbono. Esse termo é usado para
designar as áreas em que as absorções de carbono superam as emissões.
Por ser a maior floresta tropical, com cerca de 80% de sua área ainda preservada, a Amazônia é considerada um dos mais
importantes sumidouros de carbono. Mas estudos feitos ao longo dos últimos 10 anos, com o emprego de diferentes
metodologias analíticas, como dados de satélites, registros de crescimento e mortalidade de árvores e amostras
sistemáticas do ar sobre a floresta, indicam que o leste da Amazônia virou uma fonte de carbono na década passada, ou
seja, a quantidade de CO2 que saiu desse setor do bioma superou a que entrou. A situação é particularmente preocupante
no sudeste da Amazônia, entre Pará e Mato Grosso, região em que fica o chamado Arco do Desmatamento, que concentra
o grosso das intervenções humanas, sobretudo o desflorestamento, sobre a área.
Disponível em <https://revistapesquisa.fapesp.br/a-amazonia-perde-o-gas/>. Acesso em 14 ago. 2021.
De acordo com o texto e com os seus conhecimentos, avalie as afirmativas.
0,5 em 0,5 pontos
25/10/2021 12:27 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71090238_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 19/19
Segunda-feira, 25 de Outubro de 2021 12h27min20s GMT-03:00
Resposta Selecionada: a. 
superfície terrestre.
II. Por conta do desmatamento, apenas 2% do CO2 emitido pela queima de combustíveis fósseis são
absorvidos pelas árvores da floresta amazônica.
III. Entre 2010 e 2018, a região leste da floresta amazônica emitiu aproximadamente dez vezes mais CO2
do que a região oeste, como consequência da diminuição da pluviosidade e do aumento da
temperatura durante a estação seca.
IV. Atualmente, apenas Rio Branco e Tabatinga/Tefé, a oeste da floresta amazônica, atuam como
sumidouros de carbono.
É correto o que se afirma em
I, apenas.
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