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Desigualdade de acesso à internet entre estudantes

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24/10/2021 15:10 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71000385_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 1/18
 Revisar envio do teste: PSA 2021/2PSA 6937-00 CONTEÚDO
Usuário andreia.costa18 @aluno.unip.br
Curso PSA
Teste PSA 2021/2
Iniciado 24/10/21 11:34
Enviado 24/10/21 15:06
Data de vencimento 26/10/21 01:00
Status Completada
Resultado da tentativa 9,5 em 10 pontos  
Tempo decorrido 3 horas, 31 minutos
Autoteste O aluno responde e o resultado do aluno não é visível ao professor.
Resultados exibidos Respostas enviadas, Perguntas respondidas incorretamente
Pergunta 1
Resposta Selecionada: d. 
Leia o texto a seguir, intitulado “Pandemia e acessibilidade: Entenda a importância da inclusão e os novos desa�os causados pela Covid-19”, de
Brenda Xavier, publicado em 18/02/2021. 
A pandemia causada pelo novo coronavírus espalhou-se pelo mundo de forma rápida e impactante, fazendo com que muitas pessoas se isolassem.
Antes de tudo isso, quem é cego, surdo, cadeirante ou tem algum tipo de de�ciência física ou intelectual já enfrentava vários desa�os e, com a
pandemia, novas barreiras surgiram para a acessibilidade. 
Agora, um de�ciente visual, que precisa tocar em superfícies ou ter o apoio de outras pessoas, está mais vulnerável do que nunca. Tocando em
diferentes superfícies ou falando com pessoas que ele não sabe se estão usando máscara, como evitar a contaminação pela Covid-19? Quais são os
impactos da pandemia na acessibilidade e no direito de ir e vir? 
Thays Martinez, advogada, responsável pela Lei estadual N° 10.784 (atualizada pela Lei Nº 12.907, de 15 de abril de 2008), que garante que cães-guia
possam entrar em transporte público, compartilha sua experiência. Ela explica que as pessoas que têm de�ciência visual estão mais vulneráveis à
Covid-19, devido à necessidade de contato com pessoas e, sobretudo, superfícies. “Com a pandemia, as compras online aumentaram, mas muitos
aplicativos e sites tornam inviável o uso por pessoas de�cientes visuais”, relata. 
Com a visão comprometida, o tato é um dos principais sentidos utilizados por pessoas com de�ciência visual. O contato físico se faz necessário sempre,
e é justamente isso que os deixa mais expostos à Covid-19. De acordo com dados do IBGE no Censo 2010 (grá�co 1), 1.203.353 pessoas têm de�ciência
visual no estado de São Paulo. O que equivale a 40% do total de moradores com algum tipo de de�ciência. 
Sobre as vulnerabilidades que pessoas de�cientes enfrentam, Martinez ressalta a importância da consciência de quem oferece um produto ou serviço –
uma re�exão que demanda revisão. “As empresas precisam pensar na inclusão e deixar que seus serviços sejam acessíveis para todos. A consciência
sobre isso precisa ser desenvolvida, e a pandemia nos mostrou isso”, comenta.
Disponível em <https://aupa.com.br/pandemia-e-acessibilidade/>. Acesso em 02 ago. 2021.
 
Grá�co 1. Porcentagem da população, de acordo com o tipo de de�ciência. (Brasil-2010). 
IBGE, Censo Demográ�co, 2010.
  
Com base na leitura, avalie as asserções e a relação proposta entre elas. 
I. A análise do grá�co con�rma que são os portadores de de�ciência auditiva os mais prejudicados pelas di�culdades de acessibilidade durante
a pandemia do coronavírus.
PORQUE
II. As vulnerabilidades da acessibilidade são características presentes na vida dos portadores de de�ciência e elas se acentuaram durante o
período de pandemia. 
Assinale a alternativa correta.
A asserção I é falsa, e a asserção II é verdadeira.
Pergunta 2
UNIP EAD BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTORIAIS LABORATÓRIOS
andreia.costa18 @aluno.un
CONTEÚDOS ACADÊMICOS
0,5 em 0,5 pontos
0,5 em 0,5 pontos
http://company.blackboard.com/
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/execute/courseMain?course_id=_28560_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/content/listContent.jsp?course_id=_28560_1&content_id=_439332_1&mode=reset
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_10_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_27_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_47_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_29_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_64_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_25_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/login/?action=logout
24/10/2021 15:10 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71000385_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 2/18
Resposta Selecionada:
c. 
Analise a charge a seguir.
 
 
Considerando as informações, é correto afirmar que a charge
remete à reflexão sobre a riqueza do vocabulário brasileiro.
Pergunta 3
IBGE aponta desigualdade de acesso à internet entre estudantes
Alunos de escolas públicas têm mais dificuldade de conexão; o celular é meio utilizado pelos alunos de
todas as redes
Leia os quadrinhos e a notícia.
Karla Dunder, do R7 – 14.04.2021
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou nesta quarta-feira (14) os dados da Pnad Contínua
(Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios Contínua) que analisa o uso da televisão e da internet pelas famílias
brasileiras. Os números são referentes a 2019 e indicam que estudantes de escolas particulares têm mais acesso à internet
que aqueles da rede pública.
A pesquisa aponta diferenças sociais de acesso à internet em 2019 e que ficaram mais evidentes após a pandemia de
covid-19, que impôs isolamento social e ensino remoto. De acordo com os dados da Pnad de 2019, 88,1% dos
estudantes brasileiros acessaram a internet. No entanto, a pesquisa mostra uma diferença social: 98,4% dos estudantes
da rede privada tiveram acesso à rede e esse percentual entre os estudantes da rede pública de ensino foi de 83,7%.
A Pnad também aponta diferenças de acesso por região do país. Nas regiões Norte e Nordeste, o percentual de estudantes
da rede pública que utilizaram a internet foi de 68,4% e 77,0%, respectivamente; nas demais regiões, esse percentual
variou de 88,6% a 91,3%. A distância fica ainda maior quando apenas os estudantes da rede privada são analisados; o
percentual de uso ficou acima de 95,0% em todas as regiões, "alcançando praticamente a totalidade dos estudantes nas
regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste".
O acesso à internet pelo celular é o meio mais comum a todos os estudantes tanto na rede pública (96,8%) quanto na
rede privada (98,5%). A diferença volta quando o foco está na posse do aparelho. Nas escolas particulares, 92,6% dos
alunos tinham telefone celular para uso pessoal; esse percentual era de apenas 64,8% entre aqueles da rede pública. A
maior diferença ocorreu na região Norte: apenas 47,5% de estudantes da rede pública tinham o próprio aparelho celular.
Do total de estudantes que tinham aparelho celular para uso pessoal no país, um contingente de 26,3 milhões de pessoas,
a parcela que tinha acesso à Internet nesse aparelho era de 97,8%, acima da parcela estimada para o total da população
de 10 anos ou mais de idade (91,0%).
0,5 em 0,5 pontos
https://noticias.r7.com/educacao/pesquisa-internet-foi-o-maior-problema-das-escolas-em-2020-10032021
https://noticias.r7.com/educacao/36-dos-estudantes-tiveram-dificuldade-com-a-internet-06112020
24/10/2021 15:10 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71000385_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 3/18
Resposta Selecionada: e. 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I. Os quadrinhos mostram, com humor, a importância que a internet tem atualmente como fonte de
pesquisa para os mais variados assuntos.
II. O uso da internet pelos estudantes brasileiros revela desigualdades entre as regiões brasileiras e entre
alunos de escolas particularese de escolas públicas.
III. De acordo com a pesquisa, mais de 90% dos estudantes da rede pública não utilizam a internet para
o estudo: usam essa rede apenas para assistirem a vídeos e a programas de entretenimento.
IV. A intenção dos quadrinhos é mostrar que, em qualquer situação, as informações encontradas no
Google são verdadeiras.
A diferença social volta a ganhar força quando o meio de acesso à web é o computador — 81,8% dos estudantes da rede
privada acessavam a internet pelo computador; esse percentual era apenas 43,0% entre os estudantes da rede pública.
O uso da televisão para acessar a Internet ocorria para 51,1% dos estudantes da rede privada, sendo esse percentual o
dobro do apresentado entre estudantes da rede pública (26,8%). No uso do tablet, a diferença chega a quase três vezes. 
Entre os estudantes da rede pública, a principal finalidade do uso da Internet foi assistir a vídeos, inclusive programas,
séries e filmes (93,4%), ao passo que, entre os estudantes da rede privada, o maior percentual ocorreu na
finalidade enviar ou receber mensagens de texto, voz ou imagens por aplicativos diferentes de e-mail (97,2%).
Disponível em <https://noticias.r7.com/educacao/ibge-aponta-desigualdade-de-acesso-a-internet-entre-estudantes-14042021>. Acesso em 25 set. 2021 (com adaptações).
É correto o que se afirma apenas em
I e II.
Pergunta 4
VOTO DE SILÊNCIO
INTROVERTIDOS E ENTREGUES ÀS TELAS
Leia o texto.
O último paradoxo da vida moderna: por que ficamos presos ao celular, mas odiamos falar por telefone? 
Não deixe uma ligação rápida arruinar uma longa e confusa série de mensagens de WhatsApp 
Sílvia Lopez – 01/06/2019
Para iniciar um texto, Hemingway dizia a si mesmo: “Escreva a frase mais verdadeira que você conhece”. Neste caso,
seria: a psicóloga Cristina Pérez, do Siquia, respondeu por meio de mensagens de áudio às perguntas que lhe enviamos
por e-mail. Essa curiosidade metajornalística não tem importância nem altera a qualidade de suas respostas, só ilustra a
variedade e a fluidez de opções com as quais podemos nos comunicar hoje. Recebemos um e-mail? Respondemos com um
áudio. Chegou um áudio de WhatsApp? Respondemos com um texto. Recebemos um telefonema? Não respondemos.
Esperamos. Esperamos. E escrevemos: “Você me ligou? Não posso falar, é melhor me escrever”. O paradoxo do grande
vício do século XXI é que estamos presos ao celular, mas temos fobia das ligações telefônicas.
É uma tendência mais presente entre os mais jovens, mas comum em todas as faixas etárias: só na Espanha, o uso diário
de aplicativos de mensagens instantâneas como WhatsApp, Telegram e Facebook Messenger é quase o dobro do uso de
ligações por telefone fixo e celular, segundo o Relatório da Sociedade Digital na Espanha de 2018, da Fundação Telefónica.
Não só preferimos as mensagens instantâneas aos telefonemas, como também preferimos essas mensagens a interagir
com outras pessoas. Ou pelo menos foi o que 95,1% da população espanhola disse preferir (o cara a cara só tem 86,6%
de popularidade). A ligação telefônica − que, até não muito tempo atrás, esperávamos com alegria ou tolerávamos com
resignação, mas nunca evitávamos com uma rejeição universal – tornou-se uma presença intrusiva e incômoda,
perturbadora e tirânica, mas por quê? “Uma das razões é que quando recebemos uma ligação, ela interrompe algo que
estávamos fazendo, ou simplesmente não temos vontade de falar nesse momento”, explica a psicóloga Cristina Pérez. “Por
outro lado, também exige de nós uma resposta imediata, ao contrário do que ocorre na comunicação escrita, que nos
permite pensar bem no que queremos dizer. E a terceira razão seria o fato de não poder saber de antemão qual será a
duração do telefonema”, acrescenta.
Perder tempo em um telefonema é uma perspectiva assustadora. No entanto, segundo um relatório mundial da Deloitte,
consultamos nossas telas mais de 40 vezes ao dia, e uma de cada quatro pessoas faz isso entre 100 e mais de 200 vezes.
Talvez a coisa mais valiosa que nosso interlocutor exija em uma ligação não seja o tempo, e sim a concentração. Será que
o ódio de falar por telefone poderia ser sintoma de um problema mais profundo, como um distúrbio de déficit de atenção?
“Em princípio não”, responde a psicóloga. Mas “sim, é possível que uma pessoa com déficit de atenção tenha dificuldade
para manter uma longa conversa telefônica e até mesmo que às vezes perca o fio da meada e volte sua atenção para
outra coisa, assim como lhe ocorreria em uma conversa frente a frente, mas isso não quer dizer que desenvolva um ódio
de falar por telefone”.
Cristina Pérez alerta: “Sim, pode ser sinal de uma personalidade introvertida. O imediatismo de um telefonema faz com
que as pessoas introvertidas não se sintam confortáveis neles. São pessoas que dependem muito da observação e, por
telefone, não podem examinar a expressão do interlocutor. Se uma interação social já é incômoda para elas, é muito pior
quando não têm essa ajuda visual que utilizam tanto. De fato, esse tipo de personalidade prefere a comunicação escrita à
falada”.
0 em 0,5 pontos
https://noticias.r7.com/educacao/whatsapp-se-tornou-ferramenta-para-estudantes-sem-conexao-22032021
24/10/2021 15:10 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71000385_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 4/18
Resposta Selecionada: a. 
COMO CORTAR A LIGAÇÃO
ADEUS À DIALÉTICA?
I. De acordo com a pesquisa, falar ao telefone ou encontrar alguém pessoalmente são ações
indesejadas pela maioria da população.
II. O paradoxo apontado no texto refere-se ao fato de as pessoas alternarem diversos formatos de
respostas às mensagens do dia a dia.
III. De acordo com a psicóloga, o telefonema apresenta, para muitas pessoas, a desvantagem de exigir
uma resposta imediata e de interromper o que se está fazendo no momento.
Infelizmente, para esses introvertidos, não há uma fórmula que os libere de todos os telefonemas, embora o identificador
do número que está ligando lhes dê certa autoridade. “Quando você recebe uma ligação, é você que decide se é o
momento de atendê-la ou de deixá-la para mais tarde”, assinala a psicóloga. “Se você decidir atendê-la e precisar cortá-la,
a melhor maneira de fazer isso é de forma assertiva (estabelecendo limites, embora inicialmente isso nos custe um pouco,
já que podemos pensar que a outra pessoa ficará chateada, mas é questão de treinamento e paciência), só que você
também deve detectar qual é o momento certo para cortar”.
O problema não é apenas que nosso interlocutor queira falar ad infinitum. Ele muitas vezes quer de nós uma resposta
rápida, se for, por exemplo, um telefonema de trabalho. O terror de não ter tempo para pensar o que devemos responder
também nos impede de atender o telefone. A psicóloga também tem um truque para esses casos: “Se pedem uma
resposta imediata que nesse momento você não pode dar, uma frase muito útil é ‘vou pensar com calma e amanhã
conversamos’, já que se não temos certeza quanto a uma resposta, o melhor é adiá-la, porque o imediatismo nos faz agir
impulsivamente e é possível que depois nos arrependamos da resposta dada”.
A aversão à conversa da chamada “geração muda” poderia ter mais consequências do que apenas evitar as reuniões
sociais. “O preço a pagar por nascer nesta geração é, muitas vezes, a falta de habilidade na hora de iniciar ou manter uma
conversa, embora essas pessoas possam passar horas e horas no celular, porque estão mais concentradas naquilo que seu
dispositivo lhes pode oferecer (o que às vezes será uma conversa com outra pessoa, mas não frente a frente).
São gerações nas quais o vício por novas tecnologias está na ordem do dia, e o problema não é apenas que não valorizem
o quanto uma boa conversa pode ser enriquecedora. Os efeitos do uso excessivo do celular afetam também sua
personalidade, já que são pessoas com baixa tolerância à frustração e com necessidade de um reforço social contínuo, que
ocorre através das curtidas. Em suma,a tecnologia é boa desde que seja usada de forma compatível com a vida cotidiana
da pessoa, ou seja, quando não interferir em sua vida social, trabalhista ou pessoal”, destaca a psicóloga.
Disponível em <https://brasil.elpais.com/brasil/2019/06/01/tecnologia/1559392400_168692.html?utm_source=Facebook&ssm=FB_BR_CM&fbclid=IwAR0tUqfDyfynJW1aheWqEnGYU1G
xGvsGbJmdxD63FnvmY-jCT7CAkjKswWs#Echobox=1625268988>. Acesso em 06 jul. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma em
I, II e III.
Pergunta 5
Leia a charge.
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 15:10 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71000385_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 5/18
Resposta Selecionada:
c. 
 
O objetivo da charge é
criticar os discursos propagados em redes sociais que se opõem à ciência.
Pergunta 6
Resposta Selecionada: e. 
I. Com a pandemia de covid-19, houve decréscimo apreciável na população brasileira, pois a taxa de
mulheres que engravidaram em 2020 diminuiu.
II. A redução no número de nascimentos altera a pirâmide etária da população brasileira e tem impactos
econômicos na sociedade.
III. Desde 1994, o número de nascidos vem decrescendo continuamente.
Leia o texto a seguir, publicado em 8 de agosto de 2021 no site do jornal O Estado de S. Paulo.
Pandemia faz país ter menor número de nascidos em 26 anos
Dados do Sistema de Informações de Nascidos Vivos (Sinasc), do Ministério da Saúde, mostram que, com a pandemia de
covid-19, o número de nascimentos no País em 2020 foi o menor desde 1994, informam Fabiana Cambricoli e Paula Felix.
Foram 2.687.651 recém-nascidos no ano passado, ante 2.849.146 em 2019, baixa de 5,66%. Os nascimentos já estavam
em queda ou em estabilidade nos últimos anos, mas em ritmo menos acelerado. Entre 2018 e 2019, a diminuição no
número de recém-nascidos havia sido de 3,2%. Entre 2017 e 2018, o país havia registrado leve alta, de 0,7%.
Especialistas dizem que a queda de nascimentos é algo comum em períodos críticos e não significa que o fenômeno se
manterá constante com o passar dos anos. No campo econômico, as mudanças na pirâmide etária impõem ao país o
desafio de aumentar a produtividade nos anos seguintes.
O impacto da pandemia no número de recém-nascidos foi maior até mesmo que o impacto do surto de zika e da
microcefalia que afetou o país entre 2015 e 2016. Naquele período, em que muitos casais adiaram a gravidez por medo
das sequelas deixadas pelo zika em algumas crianças, a queda de nascimentos foi de 5,3%. A última vez que o Brasil
registrou número menor de nascimentos do que em 2020 foi há 26 anos, quando, em 1994, 2.571.571 bebês nasceram.
Os dados de 2020 analisados mês a mês demonstram que as maiores quedas porcentuais ocorreram em novembro e em
dezembro, justamente nove e dez meses depois de o coronavírus ser confirmado no Brasil. Nesses meses, a queda foi de
9%, quase o dobro da média do ano.
Disponível em <https://digital.estadao.com.br/o-estado-de-s-paulo/20210808/281479279470929 >. Acesso em 15 ago. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma em
II, apenas.
Pergunta 7
Leia a imagem e o texto a seguir.
0,5 em 0,5 pontos
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 15:10 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71000385_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 6/18
Resposta Selecionada: e. 
I. A difusão de fake news e de informações incoerentes sobre o processo pandêmico do Covid-19
colaboram para o acometimento da saúde física e mental da população.
II. A suspeita de infecção pelo coronavírus pode favorecer o desenvolvimento de comportamentos
obsessivo-compulsivos, como a verificação quase contínua da temperatura corporal.
III. A redução do contato interpessoal, observado pelo fechamento de escolas e universidades e pelo
isolamento social, tem contribuído para o aumento do estresse na população em geral.
IV. O objetivo da figura é mostrar as atividades que podem melhorar a saúde mental, que foi afetada
pela pandemia.
A rápida disseminação do novo coronavírus por todo o mundo, as incertezas sobre como controlar a doença e sobre sua
gravidade, além da imprevisibilidade acerca do tempo de duração da pandemia e dos seus desdobramentos, caracterizam-
se como fatores de risco à saúde mental da população geral (Zandifar & Badrfam, 2020). Esse cenário parece agravado
também pela difusão de mitos e informações equivocadas sobre a infecção e as medidas de prevenção, assim como pela
dificuldade da população geral em compreender as orientações das autoridades sanitárias (Bao, Sun, Meng, Shi, & Lu,
2020). Nesse sentido, videoclipes e mensagens alarmantes sobre a Covid-19 têm circulado em mídias sociais, por meio de
smartphones e computadores, frequentemente provocando pânico (Goyal et al., 2020). Da mesma forma, notícias falsas
vêm sendo compartilhadas (Barros-Delben et al., 2020; Shimizu, 2020), por vezes contrariando as orientações de
autoridades sanitárias e minimizando os efeitos da doença. Isso parece contribuir para condutas inapropriadas e exposição
a riscos desnecessários, pois os comportamentos que as pessoas apresentam estão ligados à compreensão que têm
acerca da severidade da Covid-19 (Shojaei & Masoumi, 2020). Pessoas com suspeita de infecção pelo novo coronavírus
podem desenvolver sintomas obsessivo-compulsivos, como a verificação repetida da temperatura corporal (Li et al.,
2020b). A ansiedade em relação à saúde também pode provocar interpretação equivocada das sensações corporais,
fazendo com que as pessoas as confundam com sinais da doença e se dirijam desnecessariamente a serviços hospitalares,
conforme ocorreu na pandemia de influenza H1N1, em 2009 (Asmundson & Taylor, 2020). Ademais, medidas como
isolamento de casos suspeitos, fechamento de escolas e universidades e estabelecimento de distanciamento social de
idosos e outros grupos de risco, bem como quarentena, acabam por provocar diminuição das conexões face a face e das
interações sociais rotineiras, o que também pode consistir em um estressor importante nesse período (Brooks et al., 2020;
Zandifar & Badrfam, 2020; Zhang, Wu, Zhao, & Zhang, 2020b).
Disponível em <https://www.scielo.br/j/estpsi/a/L6j64vKkynZH9Gc4PtNWQng/?lang=pt>. Acesso em 03 ago. 2021.
 
Com base na figura e no texto apresentados, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma apenas em
I, II e III.
Pergunta 8
Leia a charge a seguir.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas e a relação proposta entre elas.
I. A charge mostra, metaforicamente, que, quanto maior o degrau, mais valoroso é o sucesso alcançado.
PORQUE
II. Os talentos são diferentes e inatos, o que valida a ideia de ascensão social natural.
Assinale a alternativa correta.
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 15:10 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71000385_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 7/18
Resposta Selecionada: c. As asserções I e II são falsas.
Pergunta 9
Resposta Selecionada: b. 
I. A amostra da pesquisa retratada na tirinha é composta por apenas um elemento, o que é insuficiente
para retratar com fidelidade a população de usuários dos produtos da empresa.
II. A pergunta feita por Dogbert ao entrevistado tem a intenção de gerar resultados enviesados para
agradar Boss e, dessa forma, não traz qualquer conclusão relevante a respeito dos produtos.
A série de tirinhas Dilbert, criada por Scott Adams, retrata as mazelas do mundo corporativo de forma satírica. Os
personagens Dogbert (o cachorro) e Boss participam da tirinha a seguir. Nela, são contratados os serviços de pesquisas de
Dogbert, supostamente com o intuito de comprovar a confiabilidade dos produtos oferecidos pela empresa de Boss.
Com base na leitura, analise as asserções e a relação proposta entre elas.
PORQUEA respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II não justi�ca a I.
Pergunta 10
Observe a pintura de Kevin Lee, intitulada “A invisibilidade da pobreza'', e leia o texto a seguir.
Falta de dados reflete invisibilidade da população em situação de rua no Brasil
CNN, São Paulo – 01.06.2021
"Eu até me emociono quando me fazem essa pergunta, porque dói muito ver a pessoa em situação de rua. Pra mim, dói
muito". Poucas pessoas que não experimentaram o que é dormir sem um teto sobre a cabeça poderiam dar uma resposta
como essa. O músico Wellington Antônio Vanderlei sabe bem o que é isso e, entre suas idas e vindas na rua desde a
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Resposta Selecionada: e. 
I. A imagem e o texto jornalístico apresentam discursos antagônicos, pois o artista enfatiza, com seus
traços, a visibilidade de um menino pobre, e a matéria aponta que as pessoas em situação de rua são
ora visíveis, ora invisíveis.
II. Segundo o texto, as pessoas em situação de rua são pouco visíveis ao poder público, e isso implica a
criação insuficiente de políticas direcionadas a elas.
III. O objetivo da imagem é mostrar que o menino, mesmo pobre, pode ter ascensão social, representada
pela escada e pela rampa.
IV. De acordo com o texto, a pandemia aumentou a visibilidade das pessoas que moram na rua porque
gerou mais ações de solidariedade.
adolescência, é certeiro quando responde qual o sentimento relegado à população que vive sem ter onde morar. "Ah, o
sentimento é que você é invisível mesmo, né?".
Invisível aos olhos da sociedade e, muitas vezes, também aos olhos do poder público. As discussões a respeito do
adiamento do censo populacional que seria realizado neste ano lançaram luz sobre a importância de pesquisas para a
formulação de políticas públicas. Políticas essas que reduzem os níveis de desigualdade, combatem a fome, o desemprego,
o abandono escolar e tantos outros gargalos sociais. O problema é que quem vive na rua não entra nas estatísticas do
Censo.
A única vez em que foi realizado um levantamento nacional exclusivamente sobre a população em situação de rua foi em
2008, quando foram registradas informações extremamente relevantes e até inesperadas, como o fato de que 70% dessa
população tinha algum tipo de trabalho. Outros dados, nem tão inesperados assim: 67% dessas pessoas eram negras,
retrato do racismo e da desigualdade no nosso país.
O que o país tem de mais recente sobre a população em situação de rua é uma estimativa produzida por Marcos Natalino,
pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que projetou 222 mil pessoas vivendo nas ruas do Brasil
até março do ano passado. O cenário, é claro, agravou-se durante a pandemia.
"Agora, na pandemia, eles são visíveis à medida que, quando fecha a cidade, menos pessoas circulam pelas ruas. Os
únicos que circulam nas ruas são eles. Então, é um jogo. Ora eles são visíveis, ora eles são invisíveis. Quando incomodam,
são visíveis. Quando não incomodam a ordem estabelecida, são invisíveis", opina o padre Júlio Lancellotti, que há anos é
uma referência no apoio a quem vive nas ruas.
Disponível em <https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/2021/06/01/podcast-entre-vozes-alerta-para-invisibilidade-de-quem-vive-em-situacao-de-rua>. Acesso em 25 jul. 2021 (com
adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma somente em
II.
Pergunta 11
Leia o gráfico, sobre o saldo de empregos formais segundo o CAGED - Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, e
a charge.
 
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https://www.cnnbrasil.com.br/tudo-sobre/censo
https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/2021/01/13/especialistas-veem-aumento-de-populacao-de-rua-mas-nao-ha-dados-oficiais
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Resposta Selecionada: a. 
I. Entre janeiro e fevereiro de 2021, houve aumento de cerca de 50% das vagas formais de emprego.
II. No primeiro semestre de 2021, a geração de empregos teve um saldo positivo de cerca de mais de
1,5 milhão de vagas de emprego.
III. O aumento da prestação do serviço de entrega, ilustrado na charge, é responsável pela ampliação de
vagas formais em 2021.
IV. A charge tem por objetivo responsabilizar a falta de iniciativa empreendedora pelo desemprego
registrado em 2020 e 2021.
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma apenas em
I e II.
Pergunta 12
Leia a reportagem a seguir, publicada pela agência de notícias da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo
(Agência FAPESP).
De cada quatro imperadores romanos do Ocidente, apenas um morreu de causas naturais
De Otávio Augusto (63 a.C. - 19 d.C.) a Constantino XI Paleólogo (1405 - 1453), o Império Romano teve 175 imperadores.
Nesse número, estão computados os governantes do Império unificado e os governantes do Ocidente e do Oriente, depois
da divisão definitiva em 395 d.C. E estão excluídos aqueles que, sendo menores ou compartilhando o trono, não chegaram
a governar por conta própria, embora possuíssem o título.
Dos 69 imperadores do Império Romano do Ocidente, apenas 24,8% chegaram tranquilamente ao final do reinado e
morreram de causas naturais. Os outros 75,2% morreram de forma violenta, no campo de batalha ou em conspirações
palacianas. Considerando todos os 175 imperadores, 30% sofreram morte violenta antes do fim do reinado.
Estudo realizado no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da Universidade de São Paulo (ICMC-USP), em
São Carlos, investigou o padrão matemático subjacente às trajetórias dos imperadores. E mostrou que elas seguem aquela
que, em estatística, é chamada de “lei de potência”.
“Apesar de parecer aleatória, essa distribuição de probabilidade é encontrada em muitos outros fenômenos associados a
sistemas complexos, como o tamanho das crateras lunares, a intensidade dos terremotos, a frequência com que as
palavras aparecem em um texto, o valor de mercado das empresas e até o número de ‘seguidores’ que as pessoas têm nas
mídias sociais”, diz à Agência FAPESP o cientista de dados Francisco Rodrigues, professor do ICMC-USP e coordenador do
estudo.
Todos esses fenômenos obedecem a um padrão que, genericamente, é chamado de “regra 80/20”. Isso significa que, em
qualquer um deles, a chance de ocorrer um evento comum é de 80%, enquanto a chance de ocorrer um evento raro é de
20%, aproximadamente. Assim, por exemplo, 80% das crateras lunares são relativamente pequenas, enquanto apenas
20% são de fato grandes. O mesmo acontece nas mídias sociais: 80% das pessoas têm, quando muito, algumas dezenas
de seguidores, enquanto 20% têm milhares ou até mesmo milhões. No caso dos imperadores romanos, o evento raro era
não ser assassinado.
“O primeiro a observar esse tipo de relação foi o economista italiano Vilfredo Pareto (1848-1923), ao estudar a distribuição
da riqueza na Europa. Ele constatou que 80% dos recursos �nanceiros estavam nas mãos de 20% da população. Ou seja,
enquanto a maioria das pessoas detinha poucos recursos, uma minoria concentrava grande parte da riqueza”, informa
Rodrigues.
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Resposta Selecionada: c. 
I. Segundo o texto, aproximadamente 52 imperadores do Império Romano do Ocidente que governaram
por conta própria morreram por causas violentas.
II. A regra 80/20, observada pelo economista italiano Vilfredo Pareto, estipula que a chance de acontecer
um evento raro é 80%.
III. O estudo revela que 80% dos imperadoresromanos morriam antes de completar 13 anos de governo.
IV. O estudo revela que, após os 20 anos de governo, a probabilidade de morte violenta de um imperador
romano cresce indefinidamente.
Além de obedecerem aproximadamente à relação 80/20, as trajetórias dos imperadores romanos do Ocidente
apresentaram também outro tipo de padrão. “Ao examinar o tempo transcorrido até a morte dos imperadores, observamos
que o risco é alto quando o imperador assume o trono. Isso poderia estar relacionado a dificuldades para lidar com as
demandas que o cargo exige e à falta de habilidade política. Depois, o risco diminui sistematicamente, até os 13 anos de
governo. Em seguida, apresenta um súbito aumento”, conta Rodrigues.
Se a relação 80/20 corresponde a um padrão conhecido, essa mudança brusca na curva de sobrevivência por volta dos 13
anos de governo foi um achado novo do estudo. “Levantamos várias hipóteses para explicar esse ponto de inflexão. Pode
ser que, após o ciclo de 13 anos, os rivais do imperador tenham se desalentado diante da dificuldade de chegar
naturalmente ao poder; ou que os antigos inimigos tenham se reagrupado; ou que novos desafetos tenham surgido; ou
que todos esses fatores tenham se combinado para produzir uma conjuntura crítica. O interessante é que o estudo mostra
também que, após esse ponto de mudança, o risco volta a diminuir”, afirma Rodrigues.
A inflexão aos 13 anos ainda é uma questão a ser respondida. Mas, dando sequência a toda uma linha de história
quantitativa, o estudo mostrou que a análise estatística pode ser um recurso complementar importante no estudo dos
fenômenos históricos. “As formações históricas são sistemas complexos, compostos por agentes que interagem, colaboram
e competem por poder e recursos. E as ações imprevisíveis dos indivíduos podem produzir padrões de comportamento
coletivos previsíveis – portanto, sujeitos à investigação matemática”, conclui Rodrigues.
O gráfico mostra o tempo de reinado dos imperadores romanos do Ocidente. E posiciona na curva a probabilidade
acumulada (soma das probabilidades) de sobrevivência de quatro imperadores bem conhecidos. Note-se que a chance de
morte violenta é muito alta assim que um imperador assume o trono. Decresce progressivamente até o 13º ano de
governo. Apresenta um ponto de inflexão nessa data. E volta a diminuir ainda mais rapidamente. Calígula e Nero tiveram
reinados curtos, sofrendo uma morte violenta. Augusto governou por mais de 40 anos e morreu de forma natural. A partir
de Marcus Aurélio, como a curva não aumenta, a chance de sofrer uma morte violenta será quase nula, como ocorre com
Augusto.
Disponível em <https://agencia.fapesp.br/de-cada-quatro-imperadores-romanos-do-ocidente-apenas-um-morreu-de- causas-naturais/36643/>. Acesso em 23 ago. 2021 (com
adaptações).
 
Com base na leitura e nos dados apresentados, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma apenas em
I.
Pergunta 13
Leia as informações a seguir.
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Resposta
Selecionada:
e.
Ética
Substantivo feminino
1. parte da filosofia responsável pela investigação dos princípios que motivam, distorcem, disciplinam ou orientam o
comportamento humano, refletindo especialmente a respeito da essência das normas, valores, prescrições e exortações
presentes em qualquer realidade social.
2. conjunto de regras e preceitos de ordem valorativa e moral de um indivíduo, de um grupo social ou de uma sociedade.
Disponível em <https://www.abecbrasil.org.br/eventos/meeting_2019/palestras/segunda/rui.pdf>. Acesso em 27 set. 2021.
 
Com base na leitura, assinale a alternativa correta.
A imagem circular representa melhor a ética ambiental porque considera o ser humano no mesmo nível dos demais seres,
mostrando que somos parte do meio ambiente e merecemos respeito tanto quanto qualquer ser vivo.
Pergunta 14
Para realizar pesquisas sobre o desemprego no Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divide a
população total do país em dois grupos: os que têm e os que não têm idade para trabalhar. O grupo da população em
idade para trabalhar, posteriormente, é subdividido em mais algumas categorias. As principais classificações do mercado
de trabalho utilizadas pelo IBGE podem ser observadas no organograma a seguir.
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) é a pesquisa do IBGE que visa a acompanhar as
flutuações trimestrais e a evolução da força de trabalho brasileira, assim como outras informações necessárias para o
estudo do desenvolvimento socioeconômico do país. O gráfico a seguir mostra os dados de ocupação, desocupação e
outras divisões do mercado de trabalho brasileiro no 1º trimestre de 2021, de acordo com resultados da PNAD Contínua.
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Resposta Selecionada: b. 
I. A população total do Brasil é composta por mais de 210 milhões de pessoas.
II. Há, aproximadamente, 100 milhões de pessoas com 14 anos ou mais no país.
III. Quase metade da população do Brasil é formada por pessoas que fazem parte da força de trabalho.
IV. Os aposentados não foram incluídos no gráfico por não fazerem mais parte da força de trabalho.
De acordo com as informações apresentadas no gráfico, avalie as afirmativas.
É correto apenas o que se afirma em
I e III.
Pergunta 15
Leia o poema de Conceição Evaristo e avalie as afirmativas.
Vozes-mulheres
A voz de minha bisavó 
ecoou criança 
nos porões do navio 
ecoou lamentos 
de uma infância perdida.
A voz de minha avó 
ecoou obediência 
aos brancos-donos de tudo.
A voz de minha mãe 
ecoou baixinho revolta 
no fundo das cozinhas alheias 
debaixo das trouxas 
roupagens sujas dos brancos 
pelo caminho empoeirado 
rumo à favela
A minha voz ainda 
ecoa versos perplexos 
com rimas de sangue e fome.
A voz de minha filha 
recolhe todas as nossas vozes 
recolhe em si 
as vozes mudas caladas 
engasgadas nas gargantas.
A voz de minha filha 
recolhe em si 
a fala e o ato.
O ontem – o hoje – o agora. 
Na voz de minha filha 
se fará ouvir a ressonância 
O eco da vida-liberdade. 
Poemas de recordação e outros movimentos, p. 10-11.
Disponível em <http://www.letras.ufmg.br/literafro/24-textos-das-autoras/187-conceicao-evaristo-textos-selecionados>. Acesso em 06 set. 2021.
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Resposta Selecionada: c. 
I. O poema, por meio das vozes de gerações de mulheres, revela aspectos históricos e sociais do Brasil,
como a escravidão e as desigualdades econômicas.
II. O poema afirma que a voz da atual geração expressa a liberdade, sem ecos do passado, pois a
escravidão acabou.
III. O poema exalta a importância da ancestralidade e da memória na formação da mulher negra.
 
É correto o que se afirma em
I e III, apenas.
Pergunta 16
Resposta Selecionada: a. 
I. A charge ilustra o paradoxo que se afirma no texto: novas tecnologias, frutos do desenvolvimento
científico, são usadas para negar a ciência.
II. A charge tem por objetivo contrapor um professor arcaico com as novas tecnologias, que permitem
assimilar o conhecimento de forma mais rápida.
III. De acordo com o texto, é paradoxal que as pessoas atualmente, com o desenvolvimento científico
contemporâneo, ainda fiquem doentes e não tenham moradias robustas.
Leia a charge e o trecho a seguir e avalie as afirmativas.
Algo muito estranho está acontecendo no mundo atual. Vivemos melhor do que qualquer outra geração anterior. Pessoas
são saudáveis graças às ciências da saúde. Moram emresidências robustas, produto da engenharia. Usam eletricidade,
domada pelo homem devido ao seu conhecimento de química e física. Paradoxalmente, essas mesmas pessoas ligam seus
computadores, tablets e celulares para adquirir e disseminar informações que rejeitam a mesma ciência que é tão
presente em suas vidas. Vivemos num mundo em que pessoas usam a ciência para negar a ciência.
KOWALTOWSKI, Alicia. Usando a ciência para negar a ciência. 2019. Disponível em https://www.nexojornal.com.br/ (com adaptações). Acesso em 02 ago. 2021.
 
É correto o que se afirma apenas em
I.
Pergunta 17
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I. Das seis maiores pandemias da história (incluída a pandemia do novo coronavírus), quatro foram
causadas por vírus e duas por bactérias.
II. As cinco doenças pandêmicas mencionadas na matéria estão erradicadas no mundo.
Leia o texto e a charge, publicada em jornal carioca no início do século XX, sobre a gripe espanhola.
Conheça as 5 maiores pandemias da história.
O coronavírus não é o primeiro causador de uma pandemia. Relembre outras doenças que mudaram os
rumos da história da humanidade.
Letícia Rodrigues. 28 de outubro de 2020
A pandemia do novo coronavírus causou medo em todo o mundo – e não é para menos. O cenário é semelhante ao que já
aconteceu em outros momentos da história, em que doenças se espalharam pelo mundo e causaram estragos. Conheça as
principais pandemias que assolaram o planeta.
1. Peste bubônica
A peste bubônica é causada pela bactéria Yersínia pestis e pode se disseminar pelo contato com pulgas e roedores
infectados. Seus sintomas incluem inchaço dos gânglios linfáticos na virilha, na axila ou no pescoço. Outros sinais são:
febre, calafrios, dor de cabeça, fadiga e dores musculares.
A doença é considerada, historicamente, a causadora da Peste Negra, que assolou a Europa no século 14, matando entre
75 milhões e 200 milhões pessoas na antiga Eurásia. No total, a praga pode ter reduzido a população mundial de 450
milhões de pessoas para 350 milhões.
2. Varíola
A doença atormentou a humanidade por mais de 3 mil anos. O faraó egípcio Ramsés II, a rainha Maria II da Inglaterra e o
rei Luís XV da França tiveram a temida “bexiga”. O vírus Orthopoxvírus variolae era transmitido de pessoa para pessoa por
meio das vias respiratórias. Os sintomas eram: febre, seguida de erupções na garganta, na boca e no rosto. Felizmente, a
varíola foi erradicada do planeta em 1980, após campanha de vacinação em massa.
3. Cólera
Sua primeira epidemia global, em 1817, matou centenas de milhares de pessoas. Desde então, a bactéria Vibrio cholerae
sofre diversas mutações e causa novos ciclos epidêmicos de tempos em tempos e, portanto, ainda é considerada uma
pandemia. Sua transmissão acontece a partir do consumo de água ou alimentos contaminados, e é mais comum em
países subdesenvolvidos.
Um dos mais atingidos pela cólera foi o Haiti, em 2010. O Brasil já teve vários surtos da doença, principalmente em áreas
mais pobres do Nordeste. No Iêmen, em 2019, mais de 40 mil pessoas morreram devido à enfermidade.
4. Gripe Espanhola
Acredita-se que entre 40 milhões e 50 milhões de pessoas tenham morrido na pandemia de Gripe Espanhola de 1918,
causada por um subtipo de vírus influenza. Mais de um quarto da população mundial na época foi infectado e até o então
presidente do Brasil, Rodrigues Alves, morreu da doença, em 1919.
Os sintomas da doença eram muito parecidos com os do atual coronavírus Sars-CoV-2, e não existia cura. Em São Paulo, a
população foi atrás de um remédio caseiro feito com cachaça, limão e mel. De acordo com o Instituto Brasileiro da
Cachaça, foi dessa receita supostamente terapêutica que nasceu a caipirinha.
5. Gripe Suína (H1N1)
O vírus H1N1, causador da chamada gripe suína, foi o primeiro a gerar uma pandemia no século 21. O vírus surgido em
porcos no México, em 2009, espalhou-se rapidamente pelo mundo, matando 16 mil pessoas. No Brasil, o primeiro caso foi
confirmado em maio daquele ano e, no fim de junho, 627 pessoas estavam infectadas no país, de acordo com o Ministério
da Saúde.
O contágio acontece a partir de gotículas respiratórias no ar ou em uma superfície contaminada. Seus sintomas são os
mesmos de uma gripe comum: febre, tosse, dor de garganta, calafrio e dor no corpo.
Disponível em <https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Saude/noticia/2020/03/conheca-5-maiores-pandemias-da-historia.html>. Acesso em 02 ago. 2021 (com adaptações).
Ela: Faça o favor de chamar o diretor e dizer que estou às suas ordens.
Funcionário: Mas.... creio que não há mais lugar...
Ela: Como não? Se o diretor me disse que aqui tinha um lugar seguro. Isso é um embuste.
Disponível em <https://box.novaescola.org.br/etapa/3/educacao-fundamental-2/caixa/90/a-rota-das-epidemias-pelo-mundo/conteudo/18980>. Acesso em 27 set. 2021.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
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Resposta Selecionada: c. 
III. A charge, ao representar a gripe espanhola como uma mulher com cara de caveira que bate à parte
do gabinete da “Saúde Pública”, tem por objetivo mostrar que a sua entrada no Brasil foi bloqueada
por medidas sanitárias eficientes.
É correto o que se afirma apenas em
I.
Pergunta 18
Resposta Selecionada: b. 
um universitário que dedica seu tempo somente aos estudos;
uma dona de casa que não trabalha fora;
uma empreendedora que possui seu próprio negócio.
Leia o texto a seguir.
O que é desemprego
O desemprego, de forma simplificada, refere-se às pessoas com idade para trabalhar (acima de 14 anos) que não estão
trabalhando, mas estão disponíveis e tentam encontrar trabalho. Assim, para alguém ser considerado desempregado, não
basta não possuir um emprego.
Veja alguns exemplos de pessoas que, embora não possuam um emprego, não podem ser consideradas desempregadas:
De acordo com a metodologia usada pelo IBGE na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD
Contínua, o estudante e a dona de casa são pessoas que estão fora da força de trabalho; já a empreendedora é
considerada ocupada.
A PNAD Contínua é a nossa pesquisa que mostra quantos desempregados há no Brasil. Nela, o que é conhecido
popularmente como “desemprego” aparece no conceito de “desocupação”. Confira, no gráfico a seguir, os dados de
ocupação, desocupação e outras divisões do mercado de trabalho no Brasil, de acordo com os últimos resultados da PNAD
Contínua.
Considerando o texto, as informações apresentadas nos gráficos e seus conhecimentos, assinale a alternativa correta.
Aproximadamente, 7% da população brasileira é formada por desocupados.
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Pergunta 19
I. Em 2017, o número de homicídios na região Norte foi maior do que o número de homicídios da região
Sudeste.
II. Entre 2013 e 2018, todas as regiões apresentam tendência de queda da taxa de homicídios.
III. O texto sugere que o súbito aumento da taxa de homicídio entre 2016 e 2017 nas regiões Norte e
Nordeste pode ser explicado por conflitos entre facções criminosas, que cessaram em 2018.
Leia o trecho a seguir, extraído do Atlas da Violência 2020, uma publicação do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
(IPEA).
Segundo o Sistema de Informação sobre Mortalidade, do Ministério da Saúde (SIM/MS), houve 57.956 homicídios no Brasil
em 2018, o que corresponde a uma taxa de 27,8 mortes por 100 mil habitantes – o menor nível de homicídios em quatro
anos. Essa queda no número de casos remete ao patamar dos anos entre 2008 e 2013,em que ocorreram entre 50 mil e
58 mil homicídios anuais.
O gráfico abaixo mostra que a diminuição das taxas de homicídio aconteceu em todas as regiões, com maior intensidade
no Nordeste. Desde 2016, esse índice de violência vinha diminuindo nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul. No gráfico,
chama a atenção a reversão da tendência de aumento das mortes no Norte e Nordeste e o aumento da velocidade de
queda no Sul e Sudeste.
 
Diante do quadro da redução, em 12%, das taxas de homicídio no país, entre 2017 e 2018, que passou de 31,6 para 27,8
por 100 mil habitantes, fica a pergunta: quais fatores poderiam explicar essa notável diminuição? Trata-se de alguma
mudança institucional súbita ocorrida a partir de 2017? Ou a redução das mortes violentas, nesse ano, pode ser explicada
pela própria dinâmica da criminalidade que já vinha se desenrolando nos anos anteriores?
De outro modo, no Atlas da Violência 2019, já havíamos chamado a atenção para a tendência de queda de homicídios que
abrangia gradualmente cada vez mais Unidades da Federação (UFs), nos dez anos anteriores a 2017. Naquele documento,
apontamos as principais razões que estariam influenciando a queda dos homicídios pelo país afora até 2017, a saber: i) a
mudança no regime demográfico, que fez diminuir substancialmente, na última década, a proporção de jovens na
população; ii) o Estatuto do Desarmamento, que freou a escalada de mortes no Brasil e que serviu de mecanismo
importante para a redução de homicídios em alguns estados, como São Paulo, que focaram fortemente na retirada de
armas de fogo das ruas; e iii) políticas estaduais de segurança, que imprimiram maior efetividade à prevenção e ao
controle da criminalidade violenta em alguns estados.
Destacamos ainda, no Atlas da Violência 2019, que um quarto fator que conspirou a favor do aumento dos homicídios,
entre 2016 e 2017, em alguns estados, sobretudo do Norte e do Nordeste, foi a guerra desencadeada entre as duas
maiores facções penais no Brasil (Primeiro Comando da Capital – PCC e Comando Vermelho – CV) e seus parceiros locais,
que eclodiu em meados de 2016, gerando número recorde de mortes no Acre, Amazonas, Pará, Ceará, Pernambuco e Rio
Grande do Norte.
Ocorre que uma guerra custosa, imprevisível e duradoura, sem um contendor com vantagens ou supremacia clara, é
inviável economicamente. Depois de cerca de um ano e meio das escaramuças em alta intensidade – no eixo do tráfico
internacional de drogas, nas rotas do alto do Juruá, Solimões e nos estados nordestinos –, em que membros das duas
maiores facções penais se matavam mutuamente, a intensidade dos conflitos diminuiu. O movimento das guerras de
facções em 2016 e 2017 e o subsequente armistício, velado ou não, a partir de 2018, explicariam por que os
supramencionados estados do Norte e Nordeste foram aqueles com maiores aumentos nas taxas de homicídio, em 2017, e
maiores quedas em 2018.
Para finalizar, acreditamos que um quinto fator que pode ter contribuído para a redução substancial dos homicídios, em
2018, diz respeito à piora substancial na qualidade dos dados de mortalidade, em que o total de mortes violentas com
causa indeterminada (MVCI) aumentou 25,6%, em relação a 2017, fazendo com que tenham permanecido ocultos muitos
homicídios. Em 2018, foram registradas 2.511 MVCI a mais, em relação ao ano anterior, fazendo com que o ano de 2018
figurasse como recordista nesse indicador, com 12.310 mortes cujas vítimas foram sepultadas na cova rasa das
estatísticas, sem que o Estado fosse competente para dizer a causa do óbito, ou simplesmente responder: morreu por
quê?
Disponível em <https://www.ipea.gov.br/atlasviolencia/arquivos/artigos/3519-atlasdaviolencia2020completo.pdf>. Acesso em 10 ago. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura e em seus conhecimentos, avalie as afirmativas.
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 15:10 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71000385_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 17/18
Resposta Selecionada: c. 
IV. A população brasileira em 2018 era maior do que 208 milhões de habitantes.
É correto o que se afirma apenas em
III e IV.
Pergunta 20
I. Os vegetais têm a capacidade de emitir e de absorver o CO2. Em geral, a quantidade absorvida é
maior do que a quantidade emitida, o que contribui indiretamente para a regulação da temperatura da
superfície terrestre.
II. Por conta do desmatamento, apenas 2% do CO2 emitido pela queima de combustíveis fósseis são
absorvidos pelas árvores da floresta amazônica.
Leia o texto e a figura a seguir, publicados na revista Pesquisa Fapesp.
A Amazônia perde o gás
Divulgado em dezembro passado, o mais recente relatório do Global Carbon Project estima que, desde a década de 1960,
as plantas terrestres retiraram da atmosfera cerca de um quarto do dióxido de carbono (CO2), o principal gás de efeito
estufa que contribui para o aumento do aquecimento planetário, emitido pela queima de combustíveis fósseis. Esse efeito
benéfico ao clima ocorre porque a taxa com que os vegetais fazem fotossíntese – e, portanto, consomem o CO2 disponível
no ar para se manter vivos e crescer – é ligeiramente maior do que o ritmo de emissão de dióxido de carbono por meio da
queima de biomassa, da decomposição de material orgânico e da respiração das plantas. A diferença a favor da coluna das
absorções em relação à coluna das emissões é pequena, de cerca de 2%, mas suficiente para tornar as florestas,
sobretudo as densas e exuberantes matas tropicais, importantes sumidouros de carbono. Esse termo é usado para
designar as áreas em que as absorções de carbono superam as emissões.
Por ser a maior floresta tropical, com cerca de 80% de sua área ainda preservada, a Amazônia é considerada um dos mais
importantes sumidouros de carbono. Mas estudos feitos ao longo dos últimos 10 anos, com o emprego de diferentes
metodologias analíticas, como dados de satélites, registros de crescimento e mortalidade de árvores e amostras
sistemáticas do ar sobre a floresta, indicam que o leste da Amazônia virou uma fonte de carbono na década passada, ou
seja, a quantidade de CO2 que saiu desse setor do bioma superou a que entrou. A situação é particularmente preocupante
no sudeste da Amazônia, entre Pará e Mato Grosso, região em que fica o chamado Arco do Desmatamento, que concentra
o grosso das intervenções humanas, sobretudo o desflorestamento, sobre a área.
Disponível em <https://revistapesquisa.fapesp.br/a-amazonia-perde-o-gas/>. Acesso em 14 ago. 2021.
De acordo com o texto e com os seus conhecimentos, avalie as afirmativas.
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 15:10 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71000385_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 18/18
Domingo, 24 de Outubro de 2021 15h06min13s GMT-03:00
Resposta Selecionada: a. 
III. Entre 2010 e 2018, a região leste da floresta amazônica emitiu aproximadamente dez vezes mais CO2
do que a região oeste, como consequência da diminuição da pluviosidade e do aumento da
temperatura durante a estação seca.
IV. Atualmente, apenas Rio Branco e Tabatinga/Tefé, a oeste da floresta amazônica, atuam como
sumidouros de carbono.
É correto o que se afirma em
I, apenas.
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