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Citolopatologia - Relatório

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RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS 
ENSINO DIGITAL 
	
RELATÓRIO 02
	
	
	DATA:
______/______/______
RELATÓRIO DE PRÁTICA 01
Aylla dos Santos Farias e 04080907
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS: Citopatologia Clínica
DADOS DO(A) ALUNO(A):
	NOME: AYLLA DOS SANTOS FARIAS
	MATRÍCULA: 04080907
	CURSO: BIOMEDICINA
	POLO: BOA VISTA - RR
	PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A): Kamylla Conceicao Gomes Nascimento
	ORIENTAÇÕES GERAIS: 
· O relatório deve ser elaborado individualmente e deve ser escrito de forma clara e
· concisa;
· O relatório deve conter apenas 01 (uma) lauda por tema;
· Fonte: Arial ou Times New Roman (Normal e Justificado);
· Tamanho: 12;
Margens: Superior 3 cm; Inferior: 2 cm; Esquerda: 3 cm; Direita: 2 cm;
· Espaçamento entre linhas: simples;
· Título: Arial ou Times New Roman (Negrito e Centralizado). 
		TEMA DE AULA: COLETA E IDENTIFICAÇÃO DAS CÉLULAS
RELATÓRIO:
1. Coleta e identificação das células:
1. Descrever as etapas importantes para uma boa coleta citológica.
R- A qualidade do exame é essencial para identificar mudanças associadas à presença de lesões precursoras do câncer do colo uterino, e depende de vários fatores, desde a coleta de materiais até a divulgação dos resultados. Como o laboratório faz parte da rede de atenção à saúde da mulher, temos o dever de informar as unidades de saúde sobre quaisquer irregularidades detectadas nos exames que recebemos.
O exame passa por várias fases antes de chegar ao laboratório, e todas essas fases são cruciais para um exame de alta qualidade. A coleta, identificação, fixação e transporte de cada exame fazem parte disso. O laboratório é responsável por criar e fornece diretrizes como parte da cooperação para garantir a qualidade dos exames.
IDENTIFICAÇÃO - Preencher a requisição do exame com letra legível e sem rasuras. Ao colar as etiquetas do Pedido Médico, atenção para que estas não sejam coladas em locais inapropriados, pois elas podem cobrir dados importantes como o nome da paciente, Cartão Nacional de Saúde (CNS), data de nascimento, nome da mãe, número do frasco e outras informações relevantes referentes ao resultado do exame citopatológico do colo do útero.
COLETA - Todos os materiais necessários à coleta devem estar organizados e ao alcance do profissional para facilitar a coleta. Após a introdução do espéculo, a vagina e o colo do útero devem ser examinados A coleta deve começar pela ectocérvice, apoiando a ponta mais longa da espátula de Ayre no orifício cervical e raspando a espátula na ectocérvice, fazendo um movimento de rotação de 360 graus em torno do orifício. A raspagem deve ser feita com uma pressão firme, porém delicada, evitando o sangramento durante a coleta. O material coletado deve ser disposto na lâmina em movimentos em sentido único, ocupando metade da lâmina. A outra metade da lâmina deve ser ocupada pelo material colhido do canal endocervical, com o auxílio da escovinha, que deve ser introduzida cuidadosamente no canal, fazendo movimentos circulares delicados. Em seguida, dispor o material obtido na lâmina. É importante ressaltar que o material colhido deve ser disposto somente em um dos lados da lâmina.
FIXAÇÃO É uma etapa fundamental para a qualidade do exame citológico. A substância fixadora reage com alguns componentes celulares, preservando sua estrutura. O líquido fixador ideal é o álcool a 96%. O álcool a 70% também é bastante utilizado. Após a coleta do material e disposição na lâmina de vidro, esta deve ser imediatamente colocada em frasco próprio contendo álcool em quantidade suficiente para cobrir toda a superfície da lâmina, com exceção da sua parte fosca. A imersão em álcool precisa durar pelo menos 20 minutos, para a fixação adequada do esfregaço. Acondicionado adequadamente, o esfregaço pode permanecer dias ou até semanas, mantendo boas condições para avaliação, no entanto recomenda-se que o material seja encaminhado ao laboratório o mais rapidamente possível.
TRANSPORTE Os frascos de citologia devem ser encaminhados ao laboratório em caixa impermeável e lavável, de uso exclusivo para transporte de material biológico adequadamente identificada. Os frascos devem ser acondicionados e mantidos em pé, evitando o risco de vazamentos. Para esta finalidade, podem ser utilizados suportes para colocação dos frascos ou pode-se ainda agrupar os frascos em no máximo 10 (dez) unidades, presas com elásticos. Estes cuidados podem não apenas evitar o vazamento do álcool, como evitar que durante o transporte os frascos fiquem soltos e ao se chocarem uns com os outros possam causar a quebra das lâminas. As requisições dos respectivos exames devem ser enviadas em separado, fora da caixa, ou quando enviadas dentro da mesma caixa de transporte, protegidas por um envelope plástico.
1. Citar e descrever os tipos de células do colo uterino.
R- Carcinoma de células escamosas – é quando o tumor se origina de células da parte externa do útero em contato com a vagina. Essa região é chamada de ectocérvice e os tumores nela representam entre 80% e 90% dos casos de câncer de colo de útero.
Adenocarcinomas – é quando o tumor se origina de células da parte interna do colo do útero, conhecida como endocérvice. De 10% a 20% dos casos são desse tipo.
1. Diferenciar as células e descrever os estágios de maturação das mesmas.
R- Células basais ou indiferenciadas: estão próximas à membrana basal na base do epitélio e podem se dividir para produzir novas células.
Células deliciosas: possuem características de células básicas e maduras.
Células maduras ou superficiais: essas células atingem a superfície do tecido e desenvolvem atributos morfológicos e específicos diferentes.
Uma transformação morfológica é uma maturação.
À medida que as células se afastam da camada basal, elas começam a se diferenciar gradualmente, adquirindo características específicas do tipo celular a qual pertence.
Quando as células atingem a superfície ou o ápice do tecido e são totalmente diferenciadas e maduras, isso é chamado de maturação completa.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 https://enfermagemcontinuada.blogspot.com/ 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/atlas_citopatologia_ginecologica.pdf 
https://prefeitura.pbh.gov.br/sites/default/files/estrutura-de-governo/saude/2022/guia-coleta-de-exames-citopatologicos-2022.pdf.pdf 
RELATÓRIO DE PRÁTICA 02
AYLLA DOS SANTOS FARIAS e 04080907
	
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS: Citopatologia Clínica
DADOS DO(A) ALUNO(A):
	NOME: AYLLA DOS SANTOS FARIAS
	MATRÍCULA: 04080907
	CURSO: BIOMEDICINA
	POLO: BOA VISTA - RR
	PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A): Kamylla Conceicao Gomes Nascimento
	ORIENTAÇÕES GERAIS: 
· O relatório deve ser elaborado individualmente e deve ser escrito de forma clara e
· concisa;
· O relatório deve conter apenas 01 (uma) lauda por tema;
· Fonte: Arial ou Times New Roman (Normal e Justificado);
· Tamanho: 12;
Margens: Superior 3 cm; Inferior: 2 cm; Esquerda: 3 cm; Direita: 2 cm;
· Espaçamento entre linhas: simples;
· Título: Arial ou Times New Roman (Negrito e Centralizado). 
	TEMA DE AULA: INFLAMAÇÃO E ALTERAÇÕES BENIGNAS E MALIGNAS 
RELATÓRIO:
1. Descrever os principais microrganismos do colo uterino e evidenciar as principais alterações visualizadas.
R- Lactobacilos: as bactérias que formam a microbiota vaginal são benéficas.
Gardnerella vaginalis: uma vaginose bacteriana, uma condição que causa desequilíbrio na flora vaginal, pode estar relacionada à gardnerella.
Candida albicans: é um fungo que causa infecção vaginal.
As bactérias Chlamydia trachomatis e Neisseria gonorrhoeae podem causar infecções no colo do útero.
Vírus do papiloma humano (HPV): é um vírus causador de verrugas genitais e está relacionado ao desenvolvimento do câncer cervical.
1. Explique as alterações citológicas pré-malignas e malignas causada pelo HPV.
R- Verrugas genitais,maligna, lesão pré-maligna de câncer (também conhecida como lesão precursora), vários tipos de câncer , como colo do útero , vagina, vulva,ânus, pênis e orofaringe, bem como papiloma-tose respiratória recorrente (PRR) podem ser causados ​​por essas alterações nas células.
1. Discorrer sobre as alterações visualizadas na Neoplasia escamosa e glandular.
R- O termo "neoplasia escamosa e glandular" refere-se às alterações celulares que podem ocorrer no colo do útero, particularmente no que diz respeito ao câncer cervical. Essas mudanças afetam as células escamosas e glandulares do epitélio cervical. Eles podem ser identificados por meio de exames citológicos como Papanicolau (Pap) ou testes moleculares para detectar o Papilomavírus Humano (HPV). Aqui estão algumas informações sobre alterações visuais em neoplasias glandulares e escamosas.
A angiogênese é causada pelas células malignas para garantir o fornecimento durante uma fase de rápido crescimento. A variabilidade da morfologia celular conhecida como pleomorfismo ocorre quando as células perdem sua conformação original e se tornam cada vez mais diferentes umas das outras:
Lesão de baixo grau: Também conhecida como LSIL - Lesão Intraepitelial Escamosa de Baixo Grau: As células escamosas estão apenas confinadas à camada superior do epitélio cervical e apresentam pequenas alterações nesta fase. Anormalidades nucleares ecitoplasmáticas podem ser observadas nas células, mas a maioria das lesões de baixo grau ocorrerá espontaneamente, principalmente em mulheres com um sistema imunológico forte.Lesão de alto grau, também conhecida como HSIL (Lesão Intraepitelial Escamosa de Alto Grau): As mudanças nas células escamosas são mais marcantes nas camadas mais profundas do epipitélio cervical. A condição HSIL é mais grave.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
Ministério da Saúde. Secretaria de Política de Saúde. Departamento de Atenção Básica. Parâmetros para programação das ações básicas de saúde. Brasília: MS; 2001
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Brasil. Ministério da Saúde. Instituto Nacional do Câncer. Coordenação de Programas de Controle de Câncer. 
O problema do câncer no Brasil. 4. ed. Rio de Janeiro: Pro-Onco; 1997
BARROS, Dejeane Oliveira de; LOPES, Regina Lúcia Mendonça. Mulheres com câncer invasivo do colo uterino: suporte familiar como auxílio. Revista BrasEnferm., Brasília 2007

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