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CITOPATOLOGIA

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
 
Fernanda Oliveira Dias 
R.A: 2146324 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE CITOPATOLOGIA E CITOLOGIA 
Prof.º Toni Ricardo 
 
 
 
 
 
2022 
São Paulo – SP – Polo Tatuapé 
 
 
INTRODUÇÃO 
Quando mencionamos citopatologia lembramos imediatamente de citologia, no entanto, 
a citopatologia é um estudo mais aprofundado e apesar do envolvimento direto com a citologia, 
a citopatologia foca no exame mundialmente conhecido como papanicolau. O pioneiro que 
colaborou para difundir essa ciência foi o Dr. George Papanicolaou. (GAMBONI, M.; 
MIZIARA, E.F. 2013) 
A citopatologia é uma ciência que está ligada intimamente a morfologia comparativa, 
citologia etc. Quando falamos em papanicolau, estamos fazendo referência ao exame citológico 
que envolve a raspagem de células do colo do útero, mais precisamente das regiões: JEC, 
endocérvix e ectocérvix. (GAMBONI, M.; MIZIARA, E.F. 2013) 
O principal objetivo do exame de papanicolau é prevenir o câncer de colo de útero, além 
de identificar lesões e fazer o acompanhamento do tratamento das mesmas. (FAN, F.; 
DAMJANOV, I.; 2012) 
A causa do câncer de útero é o vírus HPV salvo raríssimas exceções, esse vírus que 
atinge 70% da população sexualmente ativa, é um vírus que além do câncer pode provocar 
condiloma, lesões e em casos mais graves câncer. (GAMBONI, M.; MIZIARA, E.F. 2013) 
Apesar da citopatologia ter grande destaque no exame ginecológico, ela também é usada 
em complemento a outros exames como: urina, punção com agulha em nódulos mamários ou 
tireoidianos, biópsia dentre outros. (FAN, F.; DAMJANOV, I.; 2012) 
Quando fazemos a comparação de células saudáveis típicas, com células atípicas 
conseguimos prevenir doenças e por muitas vezes quando identificamos lesões logo no início 
fica muito mais fácil atingir a cura. A citopatologia e a citologia são hoje grandes aliadas da 
medicina e salvam milhares de vidas ao redor do mundo. (GAMBONI, M.; MIZIARA, E.F. 
2013) 
Neste roteiro iremos abordar de forma teórica cada um destes exames mencionados, 
lembrando que o exame citológico envolve a análise microscópica das células para comparação 
entre célula saudável e atípica, além da coloração, que colabora na identificação de substâncias 
importantes na análise. 
 
 
 
AULA 01 – ROTEIRO 01 – COLORAÇÃO DE PAPANICOLAU 
O objetivo deste roteiro é entender o impacto da coloração para a análise citológica da 
lâmina de papanicolau e aprender de forma prática como executa-la. 
 Chamamos de coloração de papanicolau em homenagem a George papanicolau que 
entre 1912 e 1948 dedicou sua carreira de cientista e médico, a pesquisar os tipos de epitélios 
do colo do útero. Com sua pesquisa comparativa e coloração de lâminas, ele pela primeira vez 
em 1948 publicou um estudo comparativo entre células saudáveis e típicas do colo uterino, com 
células atípicas e lesões que davam posteriormente origem ao câncer de colo de útero. 
(GAMBONI, M.; MIZIARA, E.F. 2013) 
Durante nosso experimento separamos béqueres contendo: álcool absoluto, álcool 95%, 
hematoxilina, Orange G, EA 36 e por fim bálsamo do Canadá. 
Cada aluno fez a sua própria coleta da mucosa bucal, fez o esfregaço na lâmina, usou 
de uma a duas borrifadas de fixador, mergulhamos a amostra no etanol absoluto e deixamos por 
10min enquanto ouvíamos o embasamento teórico. Após esse tempo recolhemos a amostra e 
posicionamos em um apoio deitada, de modo que com uma pipeta de Pasteur colocamos a 
hematoxilina e deixamos agir por 2min. Em seguida removemos o excesso com água destilada 
e colocamos etanol 95% novamente por 2min, tiramos o excesso e com a pipeta Pasteur 
colocamos Orange G que permaneceu na lâmina por 3min, removemos com etanol 95%, 
tiramos o excesso e por fim usamos o último corante EA 36 que agiu por mais 3min. Lavamos 
com etanol com dois enxágues, secamos e aplicamos o bálsamo do Canadá para fixar a 
lamínula. O resultado do esfregaço de todos foi satisfatória, e conseguimos visualizar em 
microscópio óptico de luz as células características da mucosa bucal. 
 
Foto do meu arquivo pessoal 
 
CONCLUSÃO 
Com a coloração bem executada conseguimos ver bem o formato da célula, do núcleo e 
a quantidade de citoplasma, e isto é essencial para a avaliação correta do parênquima. Esse tipo 
de coloração e fixação é utilizada não somente em exames de papanicolau, mas, também é 
amplamente usado em qualquer exame citológico. (FAN, F.; DAMJANOV, I.; 2012) 
 
AULA 01 – ROTEIRO 02 – COLPOCITOLOGIA NORMAL 
O objetivo deste roteiro é fixar através de lâminas e imagens do epitélio normal e típico 
do colo de útero de mulheres saudáveis. 
 
Foto do meu arquivo pessoal 
Acima temos uma imagem apontando em preto célula parabasal. Durante a aula vimos 
diversas vezes lâminas e slides com as células na tentativa de fixar bem a aparência típica destas 
células, desta maneira, quando virmos células atípicas ou lesões será mais fácil reconhecer. 
CONCLUSÃO 
As células da região de colo de útero sofrem a ação do estrogênio, este leva a maturação 
de células basais. Na região do ectocérvix por exemplo, é comum encontrar células escamosas 
estratificadas não queratinizadas, seu formato é oval e tem o núcleo redondo e grande, estás são 
células basais e parabasais. Quando há influência do estrogênio essas células sofrem maturação 
e tornam-se morfologicamente diferente, são poligonais com abundância em citoplasma e 
núcleo menor, essas células são conhecidas como intermediárias. E por fim temos as células 
superficiais que possuem núcleo piquinótico e grande quantia de citoplasma. (KUNZLER, A.; 
BRUM, L.F.D.S.; PEREIRA, G.A.M.; AL., E 2018) (FAN, F.; DAMJANOV, I.; 2012) 
Na região endocervical a célula típica é a colunar (glandular), sua diferença ao 
microscópio se da em relação ao ectocérvix, pois, possui apenas uma camada diferentemente 
do ectocérvix que é estratificado. (KUNZLER, A.; BRUM, L.F.D.S.; PEREIRA, G.A.M.; AL., 
E 2018) (FAN, F.; DAMJANOV, I.; 2012) 
Por fim na zona de transformação ou JEC temos células metaplásicas escamosas 
maduras e imaturas. (KUNZLER, A.; BRUM, L.F.D.S.; PEREIRA, G.A.M.; AL., E 2018) 
(FAN, F.; DAMJANOV, I.; 2012) 
Quando compreende-se a morfologia do tecido fica muito mais fácil reconhecer de qual 
área é a coleta fixada na lâmina, e isso facilita na descrição do laudo, reconhecimento de atípias 
e classificação do risco. 
 
AULA 01 – ROTEIRO 03 – CITOLOGIA HORMONAL 
O objetivo deste roteiro é aprender sobre alterações morfológicas das células do epitélio 
pavimentoso estratificado vaginal frente às oscilações hormonais do ciclo menstrual. 
As células endocervicais, ectocervicais e da ZT sofrem ação direta dos hormônios 
progesterona e estrogênio. É através desses hormônios que as células sofrem maturação, ou 
seja, mulheres na menopausa tendem a apresentar células parabasais ou basais assim como 
crianças que ainda não menstruaram. (GAMBONI, M.; MIZIARA, E.F. 2013) (Neto, J.D.C. 
S. 2020) 
Quando uma mulher sofre a ação desses hormônios durante a menstruação ela apresenta 
um epitélio escamoso com células superficiais e intermediárias. Embora para o exame de 
papanicolau não seja apropriado a coleta feita com a paciente menstruada. Existem estudos 
desde 1948 que demonstram as alterações morfológicas diante o ciclo menstrual. (GAMBONI, 
M.; MIZIARA, E.F. 2013) (Neto, J.D.C. S. 2020) 
Há a fase proliferativa ou estrogênica da primeira metade do ciclo menstrual, onde as 
células mais presentes são superficiais. Já após a ovulação temos a fase secretória do ciclo, e 
após a menstruação temos influencia da progesterona aumentando células intermediárias, está 
fase denomina-se luteínica. (GAMBONI, M.; MIZIARA, E.F. 2013) (Neto, J.D.C. S. 2020) 
CONCLUSÃO 
Através da morfologia e predominância celular, podemos ter um indicativo de qual fase 
uma mulher com ciclo normal de 28 dias está. Isso porque durante os sete primeiros dias 
corresponde aosangramento menstrual, o qual está predominante células intermediárias. Entre 
o décimo e décimo quinto dia o estrógeno está aumentado promovendo o aumento de células 
superficiais em substituição as intermediárias. Entre o décimo quinto dia e o vigésimo quinto 
temos maior produção de progesterona, promovendo aumento de células intermediárias, mais 
compactas, por vezes com presença de bacilos. Quando o ciclo está próximo do fim ainda há 
predomínio de células intermediárias, porém o pregueamento das bordas do citoplasma estão 
mais acentuadas e os agrupamentos compactos são mais frequentes. (GAMBONI, M.; 
MIZIARA, E.F. 2013) (Neto, J.D.C. S. 2020) 
 
AULA 02 – ROTEIRO 01 – ALTERAÇÕES BENIGNAS 
Nosso objetivo nesta aula foi esclarecer que nem toda atipia é sinal de malignidade, 
muitas vezes podemos encontrar alterações que, mesmo atípicas, em primeiro momento não 
necessariamente podem expressar uma doença ou câncer. (Neto, J.D.C. S. Citologia Clínica do 
Trato Genital Feminino. 2020) 
Iniciamos este roteiro falando sobre os tipos descritos na literatura das atipias mais 
comuns, e em qual momento devemos nos mostrar alertas. A inflamação por exemplo, é uma 
classificação considerada normal ou de rotina, podendo apresentar pequenas alterações como: 
núcleo policromático porém bem definido, as vezes vacuolizado, halo perinuclear, binucleação, 
aumento do núcleo, hiper ou hipocromático. (Neto, J.D.C. S. 2020) 
Quando há necessidade de se preocupar? Quando as lesões inflamatórias demonstram 
atipia, por exemplo, células binucleadas com núcleos hipercromáticos ou com morfologia 
alterada. Células com pouco citoplasma, núcleos excêntricos, hipopigmentação ou 
hiperpigmentação etc. (Neto, J.D.C. S. 2020) 
A conduta em caso de inflamação é realizar novo exame em um ano, tendo dois exames 
negativos para lesão em intervalo de dois anos, o próximo preventivo pode ser realizado em 
três anos. Já em caso de lesões de baixo grau, a conduta é realizar novo exame em seis meses 
para acompanhar o caso. (Neto, J.D.C. S. 2020) 
CONCLUSÃO 
Casos de atipia e inflamação são diferentes de lesão de baixo grau, e obviamente a 
conduta mediante ambos os casos são muito distintas. Atipia e inflamação fazem parte da rotina 
e normalidade do exame de papanicolau, já a lesão pode indicar um problema ou anormalidade 
da região do colo de útero. (Neto, J.D.C. S. 2020) 
 
AULA 02 – ROTEIRO 02 – INFECÇÕES GENITAIS 
O objetivo deste roteiro é esclarecer sobre as possíveis infecções genitais vaginais por 
microrganismos não carcinogênicos identificáveis em exames de colpocitologia através da 
morfologia dos microrganismos ou de seu efeito citopático nas células do epitélio pavimentoso 
estratificado. 
As infecções vaginais mais comuns são: Candida sp, Trichomonas vaginalis e 
Chlamydia sp. Estas são infecções do trato vaginal, detectáveis através da citologia, comumente 
vistas no exame papanicolau e são popularmente conhecidas como candidíase, tricomoníase e 
clamídia. (GAMBONI, M.; MIZIARA, E.F. 2013) (Neto, J.D.C. S. 2020) 
A candidíase geralmente é sintomática, sua presença é facilmente detectada pela 
presença de corrimento branco espesso, mal odor, coceira e em alguns casos dor durante a 
relação sexual. Na lâmina é possível ver fios e leveduras bem características, durante a aula foi 
apresentado por slides. (GAMBONI, M.; MIZIARA, E.F. 2013) (Neto, J.D.C. S. 2020) 
A tricomoníase é uma doença sexualmente transmissível, apresenta um cheiro forte de 
odor desagradável, corrimento com pus e grande inflamação com dor ao urinar, ter relação 
sexual e eritema. Na lâmina apresenta-se com formato de “gota”, possui flagelos. Também 
vimos por slide. (GAMBONI, M.; MIZIARA, E.F. 2013) (Neto, J.D.C. S. 2020) 
Por fim temos a clamídia que também é sexualmente transmissível, porém, algumas 
pessoas não apresentam sintomas mas, podem ter corrimento, sangramento vaginal, dor no 
abdômen ou no caso dos homens no pênis. Na microscopia são redondas, ovoides e pequenas. 
Durante a aula vimos nos slides a aparência das mesmas. (GAMBONI, M.; MIZIARA, 
E.F. 2013) (Neto, J.D.C. S. 2020) 
CONCLUSÃO 
Apesar de não serem lesões (contaminações) pré cancerígenas, esse tipo de infecção 
requer tratamento adequado com uso de medicação via oral ou pomada de uso tópico. 
(GAMBONI, M.; MIZIARA, E.F. 2013)( FAN, F.; DAMJANOV, I. 2012) 
Entendemos a partir deste roteiro, que a importância da colpocitologia não se restringe 
apenas ao papanicolau, mas também na identificação de doenças sexualmente transmissíveis, 
infecções e lesões. Principalmente no nosso país o preventivo é muito mais incentivado ao 
público feminino, do que ao público masculino. Isso infelizmente atrapalha no tratamento e 
erradicação destas doenças. Além disso a citologia permite que façamos um mapeamento 
celular minucioso, e muitas vezes enxerga o que outros exames como sangue e urina não vêm. 
(GAMBONI, M.; MIZIARA, E.F. 2013)( FAN, F.; DAMJANOV, I. 2012) 
 
AULA 02 – ROTEIRO 03 - LESÕES DE HPV INDUZIDAS 
O objetivo deste roteiro é mostrar as atipias presentes em células do epitélio 
pavimentoso estratificado (escamoso) infectadas pelo Papiloma vírus Humano (HPV). 
O câncer de colo de útero é a consequência da evolução do quadro de HPV do tipo 
maligno. Existem alguns tipos de HPV que são os benignos e os malignos. (GAMBONI, M.; 
MIZIARA, E.F. 2013) (Neto, J.D.C. S. 2020) 
Os tipos benignos não levam ao câncer e na maior parte dos casos o próprio organismo 
os elimina. Os tipo de HPV benignos mais comuns são: 6, 11, 40, 42, 43, 54, 61, 70, 72, 81, 
CP6 108. Estes geralmente causam condilomas e lesões de baixo grau. Os mais frequentes são 
o 6 e o 11, não descartando a contaminação com os demais, todos os tipos são sexualmente 
transmissíveis e devem ser acompanhados até que o paciente o elimine, ou, para aqueles que 
não conseguem eliminar o vírus, devem acompanhar para evitar a evolução da lesão. 
(GAMBONI, M.; MIZIARA, E.F. 2013) (Neto, J.D.C. S. 2020) 
Os tipos malignos mais comuns são: 16, 18, 31, 33, 35, 39, 45, 51, 52, 56, 58, 59, 68, 
73, 82. Os tipos mais frequentes são o 16 e o 18, não descartando contaminação pelo pelos 
demais tipos. Esse tipo de lesão é considerada de alto risco e se não detectada pode evoluir para 
um câncer de colo de útero. (GAMBONI, M.; MIZIARA, E.F. 2014) (Neto, J.D.C. S. 2020) 
CONCLUSÃO 
Uma das principais características citológicas do HPV na microscopia, é apresentar-se 
em camada basal, com núcleo excêntrico, pouco citoplasma, hiperpigmentação nuclear, células 
com morfologia atípicas e desorganizadas. (GAMBONI, M.; MIZIARA, E.F. 2013) (Neto, 
J.D.C. S. 2020) 
A infecção por HPV é considerada de alto grau e pode levar ao câncer de colo de útero, 
por esta razão é tão importante fazer o preventivo e acompanhamento em casos de suspeita oi 
infecção. O uso de preservativo é essencial para tentar evitar a contaminação desta dst. 
(GAMBONI, M.; MIZIARA, E.F. 2013) (Neto, J.D.C. S. 2020) 
 
AULA 03 – ROTEIRO 01 – CARCINOMA EPIDERMÓIDE 
O objetivo deste roteiro é abordar atipias presentes em células do epitélio pavimentoso 
estratificado (escamoso) infectadas pelo Papilomavírus Humano (HPV) com características 
malignas. 
Quando uma lesão de alto grau evolui, o vírus do HPV modifica o DNA da célula, torna 
o núcleo excêntrico, há ausência de citoplasma, infiltrados leucocitários etc. Quando isso ocorre 
juntamente a alta taxa de mitose e tumor temos um carcinoma, quando em tecido glandular um 
adenocarcinoma. (KUNZLER, A.; BRUM, L.F.D.S.; PEREIRA, G.A.M.; AL., E. 2018) 
Existem dois tipos: metástico ou local, quando o câncer não adentra corrente sanguínea 
ou sistema linfático é um câncer localizado. Porém ao entrar em corrente sanguínea ou sistema 
linfático torna-se metastático e pode invadir tecidos com maior afinidade. (KUNZLER, A.; 
BRUM, L.F.D.S.; PEREIRA, G.A.M.; AL., E. 2018) 
CONCLUSÃO 
Quando descoberto e tratado desde oinício o câncer de colo de útero cerca de 90% 
reincide, muitas vezes exames citológicos preventivos diminuem a probabilidade das lesões de 
alto grau evoluírem. (KUNZLER, A.; BRUM, L.F.D.S.; PEREIRA, G.A.M.; AL., E. 2018) 
Cânceres localizados ou considerados como grau I tem melhor taxa de cura, 
infelizmente 70% das pessoas com vida sexualmente ativa tem contato com o vírus do HPV 
que é o causador do câncer de colo de útero. (KUNZLER, A.; BRUM, L.F.D.S.; PEREIRA, 
G.A.M.; AL., E. 2018) 
O câncer de mama é o tipo de câncer que mais mata mulheres ao redor do mundo, 
seguido do câncer de colo de útero, existem milhares de campanhas para tentar diminuir essa 
incidência e tratar desde o início essa doença. (KUNZLER, A.; BRUM, L.F.D.S.; PEREIRA, 
G.A.M.; AL., E. 2018) 
 
AULA 03 – ROTEIRO 02 – NOMENCLATURA BRASILEIRA PARA LAUDOS 
CITOPATOLÓGICOS CERVICAIS 
O INCA preconizou uma padronização das nomenclaturas e laudos CERVICAIS, de 
modo que mesmo em outros países seja possível reconhecer o tipo de lesão encontrada. O nome 
da nomenclatura utilizada no mundo todo é Bethesda.(Nomenclatura Brasileira para Laudos 
Cervicais e Condutas Preconizadas: recomendações para profissionais de saúde. 2006) 
No caso de alterações benignas espera-se que seja preenchido a ficha com os seguintes 
critérios: 
• Inflamação 
• Reparação 
• Metaplasia escamosa imatura 
• Atrofia com inflamação 
• Radiação 
• Outros (especificar) 
Nas atipias, mesmo tendo certas alterações não há razão para classificar como lesões 
portanto discrimina-se: 
• Células atípicas de significado indeterminado 
• Escamosas 
• Possivelmente não-neoplásicas 
• Não se pode afastar lesão intra epitelial de alto grau 
• De origem indefinida 
Esse tipo de achado serve para aumentar a cautela em relação as alterações, são 
chamados ASC-US ou AG-US e deve-se encurtar o período para o preventivo, para evitar a 
evolução a um L-Sil ou H-sil.(Nomenclatura Brasileira para Laudos Cervicais e Condutas 
Preconizadas: recomendações para profissionais de saúde. 2006) 
Quando falamos em L-Sil e H-sil estamos falando em lesão ou de células maduras ou 
imaturas respectivamente, esse tipo de lesão pode ser causada por agentes infecciosos como 
candidíase, clamídia HPV etc. (Nomenclatura Brasileira para Laudos Cervicais e Condutas 
Preconizadas: recomendações para profissionais de saúde. 2006) 
CONCLUSÃO 
Quando falamos em nomenclaturas estamos sempre falando em padronizar, e para isso 
é imprescindível compreender as atipias e lesões, e principalmente, que câncer tem classificação 
própria. Ou seja, não mistura-se mais lesões de alto grau com neoplasias e malignidade, para 
isso é importante estar sempre atualizado. (Nomenclatura Brasileira para Laudos Cervicais e 
Condutas Preconizadas: recomendações para profissionais de saúde. 2006) 
 
 
AULA 03 – ROTEIRO 03 – CITOLOGIA DA MAMA 
Nosso objetivo é abordar a morfologia normal das células do epitélio da mama e as 
possíveis atipias que indicam processo neoplásico. 
A primeira citação sobre citologia mamária foi através de Sir James Paget em 1853, que 
realizava aspirações mamárias afim de investigar doenças. Após esse período Martin e Ellis em 
1930 fizeram descrições mais detalhadas com punção aspirativa. (Neto, J.D.C. S. 2018) 
Apesar de que a princípio muitos rejeitaram essa metodologia, os Europeus insistiram 
no uso da técnica e posteriormente viram a vantagem da técnica em relação a biópsia por 
questão do baixo custo, rapidez e facilidade no diagnóstico. (Neto, J.D.C. S. 2018) 
A mama possui tecido epitelial estratificado queratinizado, possui glândulas sebáceas, 
sudoríparas e glândulas de Montgomery. Fibras musculares lisas e sistema linfático com 
linfonodos regionais. (Neto, J.D.C. S. 2018) 
No seio lactífero encontram-se células cúbicas, no ducto lactífero células escamosas 
pavimentosas queratinizadas e epitélio simples colunar. Temos tecido adiposo e fibras 
musculares lisas. Mas é mais comum o câncer estar ligado ao sistema linfático ou linfonodos 
na região. (Neto, J.D.C. S. 2018) 
Para a coleta existe: descarga mamária que é quando espontaneamente a mulher está 
liberando secreção e o profissional auxilia na coleta. Existe a punção aspirativa por agulha fina 
ou PAAF que o médico faz a coleta por agulha e entrega ao biomédico para análise. Temos a 
microlavagem ductal feita também por médico por meio de cateter e solução salina. (Neto, 
J.D.C. S. 2018) 
Independente do método de coleta, a análise adequada é primordial, afinal de contas, se 
o núcleo estiver diminuído ou aumentado, ausência de citoplasma, lesões, infiltrados 
leucocitários, processo mitótico intenso, existe ali um câncer. E sabe-se que o câncer de mama 
é muito sério e mata milhares de mulheres todos os anos ao redor do mundo. (Neto, J.D.C. 
S. 2018) 
CONCLUSÃO 
Houve pouca menção em aula, e foi apresentado alguns slides durante o roteiro, porém, 
busquei em literatura a referência morfológica da mama. Principalmente porque é o câncer mais 
decorrente em mulheres, hoje existem inúmeras campanhas na prevenção ao câncer de mama a 
nível mundial. (Neto, J.D.C. S. 2018) 
AULA 04 – ROTEIRO 01 – CITOLOGIA PULMONAR 
O tecido pulmonar apresenta diversas características morfológicas: os brônquios tem 
tecido pseudo estratificado cilíndrico com células caliciformes. Possui fibras elásticas e 
glândulas seromucosas. Já os bronquíolos possuem células cilíndricas a cúbicas e pode ou não 
ser ciliado, tem menor quantia de células caliciformes. Por fim temos os alvéolos que possuem 
epitélio pavimentoso rico em fibras elásticas e reticulares, possui também septos. (KUNZLER, 
A.; BRUM, L.F.D.S.; PEREIRA, G.A.M.; AL., E. 2018)( JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, 
J.2017) 
Existe diversos tipos de coleta de material pulmonar, um deles é o escarro em que o 
paciente expectora o material que é coletado e levado para análise. Punção por agulha, 
toracocentese, PAAF, core biopsy, biópsia com agulha transtoracica e broncoscopia. (Neto, 
J.D.C. S. 2018) 
CONCLUSÃO 
Não foi mencionado esse roteiro propriamente dito, no entrando, baseando-se nos 
demais roteiros, neoplasias demonstram características como: núcleo excêntrico, pouco ou 
nenhum citoplasma, infiltrado leucocitário, ambiente necrótico, com muita mitose, morfologia 
atípica células anucleadas, com núcleos piquinóticos etc. (JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, 
J.2017)( Neto, J.D.C. S. 2018) 
Através da literatura foi possível reconhecer o tecido pulmonar que é bem característico, 
além de já conhecê-lo das aulas de histologia e fisiopatologia. 
 
AULA 04 – ROTEIRO 02 – CITOLOGIA ONCÓTICA DA URINA 
Um exame amplamente usado na citologia é o exame de urina, principalmente por sua 
praticidade e amplas opções para análise como: glicosúria, corpos cetônicos, pH da urina, 
microbiota, etc. 
O exame de citologia oncótica de urina geralmente é usado para rastrear câncer urotelial 
em quem apresenta tendências neoplásicas. Este exame é sensível a cânceres de alto grau, mas 
não tão eficiente em cânceres ainda de baixo grau, além disso, é mais eficaz para o trato urinário 
inferior por questões anatômicas. (Siegel RL, Miller KD, Jemal A. 2019) 
Esse exame é feito por marcadores como survinina, p53, p16, citoqueratina 20 com 
eficiência de 90% em casos de câncer de alto grau do trato urinário inferior. (Fu L, Zhang J, Li 
L, Yang Y, Yuan Y. 2020)(Siegel RL, Miller KD, Jemal A. 2019) 
CONCLUSÃO 
Este roteiro não foi abordado, portanto busquei fontes confiáveis, afinal é de suma 
importância que eu busque conhecimento, além disso, o biomédico é o profissional a frente das 
análises citológicas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
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