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DIREITO PROCESSUAL CIVIL - Capacidade Processual

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DIREITO PROCESSUAL CIVIL
VIDEOAULA
PROF. FIDEL RIBEIRO
Capacidade Processual
www.acasadoconcurseiro.com.br
http://www.acasadoconcurseiro.com.br
DIREITO PROCESSUAL CIVIL
3
CAPACIDADE PROCESSUAL
TÍTULO I
Das Partes e Dos Procuradores
CAPÍTULO I
DA CAPACIDADE PROCESSUAL 
Art. 70. Toda pessoa que se encontre no exercício de seus direitos tem capacidade para estar em 
juízo.
Art. 71. O incapaz será representado ou assistido por seus pais, por tutor ou por curador, na forma 
da lei.
Art. 72. O juiz nomeará curador especial ao:
I – incapaz, se não tiver representante legal ou se os interesses deste colidirem com os daquele, 
enquanto durar a incapacidade;
II – réu preso revel, bem como ao réu revel citado por edital ou com hora certa, enquanto não 
for constituído advogado.
Parágrafo único. A curatela especial será exercida pela Defensoria Pública, nos termos da lei.
Art. 73. O cônjuge necessitará do consentimento do outro para propor ação que verse sobre direito 
real imobiliário, salvo quando casados sob o regime de separação absoluta de bens.
§ 1º Ambos os cônjuges serão necessariamente citados para a ação:
I – que verse sobre direito real imobiliário, salvo quando casados sob o regime de separação 
absoluta de bens;
II – resultante de fato que diga respeito a ambos os cônjuges ou de ato praticado por eles;
III – fundada em dívida contraída por um dos cônjuges a bem da família;
IV – que tenha por objeto o reconhecimento, a constituição ou a extinção de ônus sobre imóvel 
de um ou de ambos os cônjuges.
§ 2º Nas ações possessórias, a participação do cônjuge do autor ou do réu somente é indispen-
sável nas hipóteses de composse ou de ato por ambos praticado.
4
§ 3º Aplica-se o disposto neste artigo à união estável comprovada nos autos.
Art. 74. O consentimento previsto no art. 73 pode ser suprido judicialmente quando for negado por 
um dos cônjuges sem justo motivo, ou quando lhe seja impossível concedê-lo.
Parágrafo único. A falta de consentimento, quando necessário e não suprido pelo juiz, invalida 
o processo.
Art. 75. Serão representados em juízo, ativa e passivamente:
I – a União, pela Advocacia-Geral da União, diretamente ou mediante órgão vinculado;
II – o Estado e o Distrito Federal, por seus procuradores;
III – o Município, por seu prefeito ou procurador;
IV – a autarquia e a fundação de direito público, por quem a lei do ente federado designar;
V – a massa falida, pelo administrador judicial;
VI – a herança jacente ou vacante, por seu curador;
VII – o espólio, pelo inventariante;
VIII – a pessoa jurídica, por quem os respectivos atos constitutivos designarem ou, não havendo 
essa designação, por seus diretores;
IX – a sociedade e a associação irregulares e outros entes organizados sem personalidade jurídi-
ca, pela pessoa a quem couber a administração de seus bens;
X – a pessoa jurídica estrangeira, pelo gerente, representante ou administrador de sua filial, 
agência ou sucursal aberta ou instalada no Brasil;
XI – o condomínio, pelo administrador ou síndico.
§ 1º Quando o inventariante for dativo, os sucessores do falecido serão intimados no processo 
no qual o espólio seja parte.
§ 2º A sociedade ou associação sem personalidade jurídica não poderá opor a irregularidade de 
sua constituição quando demandada.
§ 3º O gerente de filial ou agência presume-se autorizado pela pessoa jurídica estrangeira a re-
ceber citação para qualquer processo.
§ 4º Os Estados e o Distrito Federal poderão ajustar compromisso recíproco para prática de ato 
processual por seus procuradores em favor de outro ente federado, mediante convênio firmado 
pelas respectivas procuradorias.
Art. 76. Verificada a incapacidade processual ou a irregularidade da representação da parte, o juiz 
suspenderá o processo e designará prazo razoável para que seja sanado o vício.
§ 1º Descumprida a determinação, caso o processo esteja na instância originária:
I – o processo será extinto, se a providência couber ao autor;
II – o réu será considerado revel, se a providência lhe couber;
DIREITO PROCESSUAL CIVIL | PROFESSOR FIDEL RIBEIRO
5
III – o terceiro será considerado revel ou excluído do processo, dependendo do polo em que se 
encontre.
§ 2º Descumprida a determinação em fase recursal perante tribunal de justiça, tribunal regional 
federal ou tribunal superior, o relator:
I – não conhecerá do recurso, se a providência couber ao recorrente;
II – determinará o desentranhamento das contrarrazões, se a providência couber ao recorrido.
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QUESTÕES
1. (2019 – FGV – TJ-CE – Técnico Judiciário – Área Judiciária)
Tendo ajuizado uma ação que versa sobre direito real imobiliário, o seu autor deixou de apre-
sentar o consentimento do cônjuge, que estava hospitalizado e inconsciente.
Sendo ambos casados pelo regime da comunhão universal de bens, deve o juiz:
a) proceder ao juízo positivo de admissibilidade da ação, não sendo exigível a vênia conjugal 
para a propositura da ação;
b) suprir o consentimento faltante, dada a impossibilidade física do cônjuge de concedê-lo;
c) determinar a suspensão do processo até que o cônjuge possa oferecer o consentimento;
d) extinguir o feito sem análise do mérito, pois a ausência da vênia conjugal inviabiliza o regu-
lar exercício do direito de ação;
e) determinar o encaminhamento do feito ao Ministério Público para exercer a curatela espe-
cial.
2. (2019 – FGV – DPE-RJ – Técnico Médio de Defensoria Pública)
Ana, pessoa civilmente capaz, procurou a Defensoria Pública para que esta lhe patrocinasse a 
causa, voltada para a obtenção de decisão judicial de reconhecimento de seu direito à percep-
ção de pensão previdenciária em razão da morte de seu companheiro, já que, por ora, apenas 
Fernando, filho de ambos, com doze anos de idade, seria o único beneficiário. Na sequência, 
Ana, por meio da Defensoria Pública, propôs a medida judicial cabível em face da autarquia pre-
videnciária e do herdeiro Fernando.
Nesse cenário, deverá o julgador:
a) nomear curador especial ao segundo réu, tocando à Defensoria Pública tal munus;
b) nomear curador especial ao segundo réu, tocando ao Ministério Público tal munus;
c) nomear Ana como representante legal do segundo réu, pois ela já figura no processo;
d) determinar o prosseguimento do processo, sem nomeação de curador especial ao segundo 
réu;
e) extinguir o processo em razão da ausência de capacidade processual do segundo réu.
3. (2018 – FGV – TJ-AL – Técnico Judiciário – Área Judiciária)
Maria teve o pedido de pensão previdenciária negado ao argumento de que Fernando, seu con-
vivente falecido, não a registrou em vida como companheira ou dependente em seu órgão pa-
gador. Nesse sentido, a integralidade da pensão foi destinada ao filho único Antônio, menor 
impúbere, que é fruto de seu relacionamento com Maria.
Nesse cenário, para que Maria obtenha o reconhecimento judicial de união estável e sua disso-
lução post mortem, deverá propor ação em face de:
a) Fernando, postulando que seja nomeado um curador especial para defender os interesses 
do réu;
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DIREITO PROCESSUAL CIVIL | PROFESSOR FIDEL RIBEIRO
b) Antônio, devendo ser informado de que Maria será a representante legal do réu;
c) Antônio, devendo o juiz nomear um curador especial ao incapaz;
d) Antônio, requerendo a intervenção do Ministério Público para representar o incapaz;
e) espólio de Fernando, devendo o juiz nomear um defensor público para defesa do réu.
4. (2016 – CONSULPLAN – TJ-MG – Titular de Serviços de Notas e de Registros – Remoção)
No que tange ao consentimento entre cônjuges para efeito de se tratar sobre direito real imobi-
liário, julgue as afirmações seguintes:
I. O cônjuge necessitará do consentimento do outro para propor ação que verse sobre direito 
real imobiliário, salvo quando casados sob o regime de separação absoluta de bens.
II. Ambos os cônjuges serão necessariamente citados para a ação que verse sobre direito real 
imobiliário, salvo quando casados sob o regime de separação absoluta de bens; que seja resul-tante de fato que diga respeito a ambos os cônjuges ou de ato praticado por eles; que seja fun-
dada em dívida contraída por um dos cônjuges a bem da família; e que tenha por objeto o reco-
nhecimento, a constituição ou a extinção de ônus sobre imóvel de um ou de ambos os cônjuges.
III. Nas ações possessórias, a participação do cônjuge do autor ou do réu somente é indispensá-
vel nas hipóteses de composse ou de ato por ambos praticado.
IV. É dispensável o consentimento quando se tratar de relacionamento identificado e comprova-
do como união estável.
Está correto apenas o que se afirma em:
a) I, II e III.
b) II, III e IV.
c) I e II.
d) III e IV.
5. (2019 – VUNESP – TJ-RS – Titular de Serviços de Notas e de Registros – Remoção)
Toda pessoa que se encontre no exercício de seus direitos tem capacidade para estar em juízo, 
ressalvando-se que:
a) o relativamente incapaz será representado por seus pais.
b) estando o réu preso, o juiz necessariamente nomear-lhe-á curador especial.
c) nas ações possessórias, a participação do cônjuge do réu apenas é indispensável nas hipó-
teses de composse ou de ato por ambos praticado.
d) o cônjuge precisará do consentimento do outro para propor qualquer ação.
e) verificada a incapacidade processual, o juiz, sem suspender o processo, designará prazo ra-
zoável para que seja sanado o vício.
6. (2018 – IDHTEC – CRQ – 19ª Região (PB) – Advogado)
Sobre a capacidade processual das partes, assinale a alternativa correta no que tange a atuação 
do cônjuge da parte processual.
a) É sempre indispensável ao cônjuge o consentimento do outro para propor ação que verse 
sobre direito real imobiliário.
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b) Nas ações possessórias, a participação do cônjuge do autor ou do réu somente é dispensá-
vel nas hipóteses de composse ou de ato praticado por ambos.
c) É dispensável a citação de ambos os cônjuges para a ação resultante de fato que diga respei-
to a ambos os cônjuges ou de ato praticado por eles.
d) Na ação que tenha por objeto o reconhecimento, a constituição ou a extinção de ônus so-
bre imóvel de um ou de ambos os cônjuges, a citação de ambos os cônjuges é necessária.
e) É dispensável a citação de ambos os cônjuges para a ação fundada em dívida contraída por 
apenas um dos cônjuges a bem da família.
7. (2017 – FMP – PGE-AC – Procurador do Estado)
Considere as seguintes afirmativas sobre o tema das partes e dos procuradores no âmbito do 
Código de Processo Civil. Assinale a alternativa INCORRETA.
a) Ambos os cônjuges serão necessariamente citados para a ação que verse sobre direito real 
imobiliário, salvo quando casados sob o regime de separação absoluta de bens.
b) É vedado às partes, a seus procuradores, aos juízes, aos membros do Ministério Público e 
da Defensoria Pública e a qualquer pessoa que participe do processo empregar expressões 
ofensivas nos escritos apresentados.
c) O gerente de filial ou agência presume-se autorizado pela pessoa jurídica estrangeira a re-
ceber citação para qualquer processo.
d) Verificada a incapacidade processual ou a irregularidade da representação da parte, o juiz 
suspenderá o processo e designará prazo razoável para que seja sanado o vício.
e) Nas ações possessórias, a participação do cônjuge do autor ou do réu é sempre indispensá-
vel.
8. (2016 – IADHED – Prefeitura de Araguari – MG – Procurador Municipal)
Considerando as afirmativas abaixo sobre a representação ativa e passiva em juízo, que podem 
ser verdadeiras ou falsas, assinale a alternativa que corresponde à sequência correta das afir-
mações.
Serão representados em juízo, ativa e passivamente:
I – A União, pela Advocacia-Geral da União, diretamente ou mediante órgão vinculado;
II – O Estado e o Distrito Federal, por seus procuradores;
III – O município, por seu prefeito, procurador ou advogados;
IV – A autarquia e a fundação de direito público, por quem a lei federal designar;
a) I (verdadeira); II (verdadeira); III (verdadeira); IV (falsa);
b) I (verdadeira); II (verdadeira); III (falsa); IV (falsa);
c) I (falsa); II (verdadeira); III (falsa); IV (verdadeira);
d) I (verdadeira); II (falsa); III (falsa); IV (falsa).
9. (2016 – FCC – Prefeitura de Campinas – SP – Procurador)
Em relação à capacidade processual, é correto afirmar:
a) Verificada a incapacidade processual ou a irregularidade da representação da parte, o juiz 
extinguirá o processo na primeira hipótese e suspendê-lo-á na hipótese de irregularidade.
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DIREITO PROCESSUAL CIVIL | PROFESSOR FIDEL RIBEIRO
b) O juiz nomeará curador especial ao réu preso revel, bem como ao réu revel citado por edital 
ou com hora certa, enquanto não for constituído advogado.
c) Ambos os cônjuges serão necessariamente citados para a ação que verse sobre direto real, 
mobiliário ou imobiliário.
d) A falta de consentimento de um cônjuge a outro, para ajuizamento de demandas, quando 
necessário mas não suprido pelo juiz, caracteriza mera irregularidade processual.
e) A sociedade ou associação sem personalidade jurídica pode opor a irregularidade de sua 
constituição quando demandada, por não possuir capacidade postulatória.
10. (2018 – VUNESP – Prefeitura de Bauru – SP – Procurador Jurídico)
A relação jurídica processual possui requisitos próprios, denominados pressupostos processu-
ais, que devem estar presentes a fim de que esse processo suporte resolução de mérito da 
relação jurídica material que está por detrás da lide. Sobre a capacidade processual, como pres-
suposto da relação jurídica processual, é correto afirmar que
a) toda pessoa, que se encontre no exercício de seus direitos ou não, tem capacidade para es-
tar em juízo.
b) o juiz nomeará curador especial ao réu citado pelo correio, enquanto não for constituído 
advogado.
c) o Município será representado em juízo, ativa e passivamente, por seu prefeito ou procura-
dor.
d) o cônjuge não necessitará do consentimento do outro para propor ação que verse sobre 
direito real imobiliário.
e) verificada a incapacidade processual, o juiz, de plano, deve extinguir o processo, sem reso-
lução de mérito.
Gabarito: 1. B 2. A 3. C 4. A 5. C 6. D 7. E 8. B 9. B 10. C
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QUESTÕES AUTORAIS DO PROF. FIDEL
1. Dentre as várias capacidades, o direito reconhece a capacidade de gozo ou de direito. Trata-se de 
uma capacidade material, atribuída a todas as pessoas, isto é, a quem possui personalidade, seja 
pessoa física(natural) ou jurídica. Quanto à capacidade para estar em juízo, o CPC atribui-a a:
a) toda pessoa que se encontre no exercício de seus direitos.
b) toda pessoa que nasce com vida.
c) ao assistente ou representante.
d) exclusivamente aos advogados por se tratar de capacidade postulatória.
e) aos advogados, membros do Ministério Público e Defensoria Pública.
2. O instituto jurídico da curadoria especial encontra-se previsto no CPC 2015, sendo certo afirmar 
que:
a) quando houver parte no processo representada pela Defensoria Pública, deverá ser exerci-
do pelo Ministério Público para evitar conflito de interesses. 
b) será dado curador especial ao réu preso.
c) a revelia sempre será hipótese da nomeação de curador especial pelo Juiz.
d) havendo conflito de interesses entre incapaz e seu representante ou assistente legal, deverá 
ser nomeado pelo juiz curador especial.
e) a curadoria especial será exercida pelos pais ou responsável do incapaz.
3. Josefina, casada com José em regime de separação absoluta de bens, deseja propor ação pos-
sessória em defesa da posse de bem imóvel do qual é única proprietária e possuidora, onde 
vem sendo injustamente turbada por moradores de rua, no centro de Porto Alegre. Neste caso:
a) é indispensável a vênia conjugal a ser prestada por José.
b) caso José recuse-se, sem motivo, a prestar a outorga uxória, Josefina deverá requerer ao 
juiz que o suprimento dê-se na via judicial.
c) a outorga conjugal não é necessária, neste caso.
d) a outorga conjugal de José constitui-se pressuposto de validade inarredável.
e) embora a separação absoluta de bens fosse razão para ser desnecessária a outorga con-jugal, a existência no presente caso de composse e atos praticados por ambos evidencia a 
necessidade da concordância de José para a propositura da lide.
4. João, advogado, interpôs recurso de apelação em um processo cível, a mando de Lucas, seu 
constituído. Todavia, a constituição de João como procurador de Lucas deu-se de modo verbal, 
através de conversa telefônica entre os dois e o instrumento de mandato, procuração, não che-
gou a ser assinado. Foi assinalado prazo razoável pelo relator do processo para que o defeito 
na representação fosse sanado. Prazo este, que não foi cumprido por Lucas e seu constituído. 
Neste caso:
a) as contrarrazões de recurso deverão ser desentranhadas dos autos. 
b) o recurso não será provido, caso conhecido.
c) o processo será extinto.
d) será decretada a revelia de Lucas.
e) não é hipótese de aplicação da revelia ou de extinção do processo, visto que este encontra-
-se em fase recursal. 
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DIREITO PROCESSUAL CIVIL | PROFESSOR FIDEL RIBEIRO
5. Genivaldo, terceiro interessado no processo em que figuram como autor e réu Jeremias e Au-
gusto, sofreu acidente de trânsito que culminou em sequelas gravíssimas, que não o permitem 
mais exprimir sua vontade. 
a) O juiz nenhuma providência deverá tomar, visto que Genivaldo não é parte no processo e 
sim mero terceiro interessado.
b) Deverá ser assinalado prazo razoável para que compareça aos autos representante de Geni-
valdo, agora absolutamente incapaz. 
c) Deverá ser assinalado prazo razoável para que compareça aos autos assistente de Genival-
do, agora, relativamente incapaz.
d) Se Genivaldo estiver litigando ao lado do polo ativo e o processo se encontrar na sua instân-
cia originária, deverá ser extinto sem julgamento de mérito.
e) A incapacidade civil superveniente de uma das partes ou de terceiro não gera qualquer con-
sequência ao andamento processual. 
6. Com relação ao condomínio edilício:
a) é uma pessoa jurídica, que de acordo com o CPC deve ser representado em juízo por seu 
síndico.
b) pode estar em juízo apenas no polo ativo, em eventual ação de cobrança de cotas condomi-
niais ou em busca de outros direitos que lhe sejam atribuídos por força de Lei ou contrato.
c) não encontra-se na lista das pessoas jurídicas de direito privado do Código Civil, embora 
tenha capacidade processual reconhecida pelo CPC.
d) para que possa constituir procurador, os poderes a este conferidos devem ser outorgados 
por todos os condôminos.
e) o Código de Processo Civil optou por dar ao síndico os poderes de representação do condo-
mínio edilício em juízo, em detrimento do administrador. 
7. Acerca da representação em juízo, dispõe o Código de Processo Civil de 2015 que:
a) a União, será representada pela Advocacia-Geral da União, sempre diretamente.
b) o Município deve necessariamente ser representado em juízo pelo Prefeito.
c) é vedado às autarquias disporem em Lei do ente federativo ao qual pertencem sobre sua 
representação, por tratar-se de matéria de competência exclusiva da União. 
d) a herança jacente ou vacante serão representadas em juízo por seu inventariante, nos ter-
mos do CPC.
e) a sociedade e a associação irregulares e outros entes organizados sem personalidade jurídi-
ca serão representados pela pessoa a quem couber a administração de seus bens, vedada a 
arguição da irregularidade como matéria de defesa. 
Gabarito: 1. A 2. D 3. C 4. E 5. C 6. C 7. E

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