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Legislação - LEI MUNICIPAL Nº 064, DE 19/04/1990

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LEI MUNICIPAL Nº 064, DE 19/04/1990
DISPÕE SOBRE O REGIME JURÍDICO DOS SERVIDORES DO MUNICÍPIO DE IMBÉ.
JOÃO CARLOS WENDER, PREFEITO MUNICIPAL DE IMBÉ ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL,
FAÇO SABER, que a Câmara Municipal de Vereadores aprovou e eu sanciono e promulgo a seguinte
Lei:
TÍTULO I - DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º Esta Lei regula o provimento e a vacância dos cargos públicos, os direitos e as vantagens, os deveres e as
responsabilidades dos servidores públicos do Município.
 Parágrafo único. Ressalvadas as competências expressamente consignadas em alguns dispositivos, compete ao
Prefeito Municipal e ao Presidente da Câmara Municipal de Vereadores a aplicação das disposições desta Lei aos
funcionários que lhes são subordinados sendo-lhes facultado delegar atribuições, exceto no que se refere à nomeação,
exoneração, demissões, aposentadoria, disponibilidade, prisão administrativa e suspensão preventiva.
Art. 2º Para efeitos desta Lei, O Servidor é a pessoa legalmente investida em cargo público.
Art. 3º Cargo Público é o criado por lei, com denominação própria, padrão de vencimentos representado por referência
numérica ou símbolo, descrição sintética das atribuições, qualificação, qualificação mínima para o exercício e, se for o
caso, requisitos legais ou especiais para o provimento.
 Parágrafo único. A Lei criará Cargos em números certos.
Art. 4º Os Cargos são de Carreira ou Isolados.
 § 1º São de Carreira, os que se integram em classes.
 § 2º São Isolados, os que não podem se integrar em classes e correspondem à certa e determinada função.
Art. 5º É vedado cometer ao Servidor encargos ou serviços diversos dos de sua carreira, exceto as funções de chefia e
comissões legais.
TÍTULO II - DO PROVIMENTO E DA VACÂNCIA
CAPÍTULO II - DO PROVIMENTO
Seção I - Disposições Gerais
Art. 6º Os Cargos Públicos serão providos por:
 I - Nomeação;
 II - Promoção;
 III - Transferência;
 IV - Reintegração;
 V - Readmissão;
 VI - Aproveitamento;
 VII - Reversão.
Art. 7º Só poderá ser investido em Cargos Públicos quem satisfazer os seguintes requisitos: (NR) (caput com redação
estabelecida pelo art. 26 da Lei Municipal nº 2.072, de 12.11.2019)
 I - ser brasileiro;
 II - ter completado 18 anos de idade;
 III - estar no gozo dos direitos políticos;
 IV - estar quites cora as obrigações militares;
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QUESTÃO CLÁSSICA.
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 V - ter boa conduta;
 VI - gozar de boa saúde comprovada em exame médico;
 VII - possui aptidão para o exercício da função;
 VIII - ter-se habilitado previamente em concurso, ressalvadas as execuções previstas em lei.
 § 1º Para a investidura em acumulação serão observadas, ainda, as condições estabelecidas na Constituição Federal
e Legislação complementar pertinente. (Nota) (Este é o original parágrafo único, renumerado para § 1º, de acordo
com a Lei Municipal nº 2.072, de 12.11.2019)
 § 2º Visando atendimento ao Inciso VI deste artigo, para os cargos de Motorista, Condutor de Ambulância, Operador
de Máquina, Guarda Municipal, Vigilante Patrimonial, e Vigia, além do exame médico será exigido exame toxicológico
de larga janela de detecção. (AC) (parágrafo acrescentado pelo art. 26 da Lei Municipal nº 2.072, de 12.11.2019)
Art. 7º Só poderá ser investigado em Cargos Públicos quem satisfazer os seguintes requisitos:
(...) Parágrafo único. Para a investidura em acumulação serão observadas, ainda, as condições estabelecidas na
Constituição Federal e Legislação complementar pertinente. (redação original)
Seção II - Da Nomeação
Art. 8º A Nomeação será feita:
 I - em caráter efetivo, quando se trata de Carreira ou Isolado;
 II - em comissão, quando se trata de Cargos Isolados, de Chefia ou Assessoramento, que em virtude de lei, assim
deva ser provido.
 III - em caráter não efetivo, quando se trata de Cargo Isolado de Agente Comunitário de Saúde e de Cargo Isolado de
Agente de Combate às Endemias. (AC) (acrescentado pelo art. 2º da Lei Municipal nº 2.205, de 31.08.2021)
Seção III - Do Concurso
Art. 9º A nomeação para o cargo que deva ser provido em caráter efetivo, depende de habilitação prévia em concurso
público de provas, ou de provas e títulos, respeitada a ordem de classificação dos candidatos aprovados e vedadas
quaisquer vantagens entre os concorrentes, que não sejam expressamente estabelecidas em Lei.
 Parágrafo único. Os Cargos de Provimento em Comissão são de livre nomeação e exoneração.
Art. 10. As normas gerais para a realização de concurso serão estabelecidas em regulamento.
 § 1º Além das normas gerais, os concursos serão regidos por instruções especiais, que deverão ser expedidas pelo
órgão competente, com ampla publicidade.
 § 2º O planejamento e a execução dos concursos deverão ser centralizados em um só órgão.
Art. 11. Os limites de idade para inscrição em concurso público serão fixados nas Leis que regulamentam os
respectivos cargos, de acordo com a sua natureza e complexidade, respeitadas as normas Constitucionais. (NR)
(redação estabelecida pelo art. 1º da Lei Complementar nº 002, de 18.10.2018)
 Parágrafo único. O candidato deverá comprovar na ocasião da posse, ou conforme o caso, na etapa prevista no
Edital do Concurso Público, que atingiu a idade mínima e não ultrapassou a idade máxima para o recrutamento, quando
for fixada na Lei que criou o Cargo idade máxima, bem como que preencheu os demais requisitos constantes na Lei de
criação do cargo e no edital de concurso público.
Art. 11. Poderão inscrever-se em concurso quem tiver no mínimo de 18 e o máximo de 45 anos de idade, salvo se
estiver fixada outra na especificação do cargo.
 Parágrafo único. Não estarão sujeitos a limite de idade os ocupantes efetivos de cargos públicos, podendo dele
serem dispensados detentores de emprego público e cargos em comissões que contém um ano de serviço ao
Município, pelo menos. (redação original)
Art. 12. Só serão aceitas inscrições de candidatos, que tenham atendido às exigências contidas nas normas gerais e
nas instruções especiais.
Art. 13. Os concursos serão julgados por emissão em cuja escolha será levada em conta a idoneidade e a capacidade
tendo em vista as diferentes provas a serem realizadas.
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm
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Art. 14. O prazo máximo de validade dos concursos será de dois anos da data da homologação, podendo ser
prorrogado por mais dois anos e, ser menor se fixado nas instruções especiais.
Seção IV - Do Estágio Probatório
Art. 15. (Este artigo foi revogado pelo art. 8º da Lei Municipal nº 613, de 30.11.2000)
Art. 15. O Servidor nomeado em caráter efetivo, salvo se já for efetivo e estável em outro cargo, fica sujeito ao
estágio probatório de dois anos de exercício ininterrupto, em que serão apurados os seguintes Requisitos:
 I - Eficiência;
 II - Idoneidade moral;
 III - Aptidão;
 IV - Disciplina;
 V - Assiduidade e pontualidade;
 VI - Dedicaçãoao Serviço.
 § 1º Os chefes de repartição ou serviço, em que sirvam os servidores sujeitos a estágio probatório, quatro meses
antes do término deste, informarão, reservadamentelao órgão de pessoal competente sobre os requisitos previstos
neste artigo.
 § 2º Em seguida, o órgão de pessoal formulará parecer por escrito, opinando sobre o merecimento a favor ou
contra a confirmação do servidor.
 § 3º Desse parecer, se contrário à confirmação, será dada vista ao estagiário, pelo prazo de dez dias, para
oferecimento da defesa.
 Parágrafo único. Julgando o parecer e a defesa, o Prefeito, decretará a exoneração do servidor, se achar
aconselhável ou o confirmará, em despacho se sua decisão for favorável a sua permanência. (redação original)
Art. 16. (Este artigo foi revogado pelo art. 8º da Lei Municipal nº 613, de 30.11.2000)
Art. 16. A apuração dos requisitos cio que trata o artigo anterior, deverá processar-se de modo que a exoneração
possa ser feita, antes de findo o período de estágio.
 Parágrafo único. Findo estágio, com pronunciamento favorável, ou sem pronunciamento, o ser Vidor torna-se
estável. (redação original)
Seção V - Da Promoção
Art. 17. Para os cargos organizados em carreira, as promoções serão feitas de classe para classe,obedecidos os
critérios definido nos planos de carreira do Município.
Seção VI - Da Transferência
Art. 18. O Servidor poderá ser transferido de um para outro cargo de carreira, ou de um para outro cargo isolado, desde
que configurada a semelhança de atribuições e a igualdade de padrão de vencimento.
 § 1º A transferência será feita:
 I - a pedido do Servidor, atendida conveniência do serviço;
 II - de ofício, no interesse da administração;
 III - por permuta.
 § 2º Nos casos mencionados no parágrafo anterior, deverá ser respeitada a habilitação profissional do serviço.
 § 3º O disposto no caput deste artigo não se aplica aos servidores ocupantes dos Cargos Públicos Isolados de
Agente Comunitário de Saúde e Agente de Combate às Endemias. (AC) (acrescentado pelo art. 3º da Lei Municipal nº
2.205, de 31.08.2021)
Art. 19. O interstício para a transferência será de 365 dias de efetivo exercício no cargo.
Art. 20. A transferência para cargo de carreira obedecerá as seguintes condições:
 I - se for a pedido, só poderá ser feita para vaga a ser provida por merecimento;
 II - não poderá exceder um terço de classe;
 III - só poderá efetivar-se no mês seguinte ao das promoções.
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Art. 21. A transferência por permuta se processará a requerimento de ambos os interessados.
Seção VII - Da Reintegração
Art. 22. A reintegração, decorrente de decisão judicial, transitada em julgado, é o reingresso do Servidor no serviço
público, com ressarcimento das vantagens relativas ao período de afastamento.
Art. 23. A reintegração será feita no cargo anteriormente ocupado, se este houver sido transformado, no cargo
resultante da transformação e, se extinto, em cargo de remuneração e funções equivalentes, atendida a habilitação
profissional.
 Parágrafo único. Não sendo possível atender ao disposto neste artigo, ficará o reintegrado em disponibilidade.
Art. 24. O funcionário que estiver ocupando o cargo objeto da reintegração será exonerado, ou, se ocupava outro
cargo, a este reconduzido, sem direito à indenização.
Seção VIII - Da Readmissão
Art. 25. A readmissão e o reingresso do Servidor demitido ou exonerado, no serviço público, sem direito a
ressarcimento de qualquer prejuízo.
 § 1º A remissão se fará por ato administrativo e dependerá de prova de capacidade, verificada em exame médico.
 § 2º O readmitido contará o tempo de serviço público anterior, apenas para efeito de aposentadoria, disponibilidade e
adicionais por tempo de serviço.
 § 3º A readmissão do Servidor demitido será obrigatoriamente precedida de reexame do respectivo processo
administrativo e só será determinada antes a conclusão de que não acarrete inconveniência para o serviço público.
 § 4º Não poderá haver readmissão de Servidor demitido com a cláusula "a bem do serviço público", nem do que não
era estável.
Art. 26. A readmissão far-se-á, de preferência, no cargo anteriormente ocupado ou em outro de atribuição análoga e de
remuneração equivalente.
Seção IX - Do Aproveitamento
Art. 27. O aproveitamento é o retorno simples do Servidor em disponibilidade ao exercício do cargo público.
 § 1º O aproveitamento dependerá da prova de capacidade, verificada em exame médico.
 § 2º Se o laudo médico não for favorável, novo exame médico será realizado, após decorrido 90 dias.
 § 3º Provada a incapacidade definida, será o Servidor aposentado no cargo, em que fora posto em disponibilidade,
ressalvada a hipótese de readaptação.
Art. 28. Se o Servidor, dentro dos prazos legais, não entrar em exercício no cargo que houver sido aproveitado, será
tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade, com perda de todos os direitos de sua anterior
situação, salvo motivo de força maior devidamente comprovada.
Art. 29. Havendo mais de um concorrente à mesma vaga terá preferência o de maior tempo de disponibilidade e, no
caso de empate o de maior tempo de serviço público.
Art. 30. A reversão é o reingresso do aposentado no serviço público, após verificação, em processo, de que no
subsistem os motivos determinantes da aposentadoria.
 § 1º A reversão será feita a pedido, ou de ofício atendendo sempre o interesse público e condicionada à existência de
vaga.
 § 2º A reversão dependerá de prova de capacidade e verificada em exame médico.
 § 3º O Servidor revertido a pedido se poderá concorrer à promoção, depois de haverem sidos promovidos, todos os
que integrem sua classe, a época da reversão.
Seção X - Da Reversão
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Art. 31. Respeitada a habilitação profissional a reversão será feita de preferência, no cargo anteriormente ocupado pelo
aposentado, ou em outro de atribuição análoga e de igual padrão de vencimentos.
 § 1º Não poderá reverter à atividade o Servidor aposentado, que conte mais de 60 anos de idade.
 § 2º A reversão a pedido, quando se trata de carreira, só poderá ser concedida, para cargo a ser provido por
merecimento.
Art. 32. O aposentado em cargo isolado não poderá reverter para cargo de carreira.
Art. 33. Será tornada sem efeito a reversão, e cassada a aposentadoria do Servidor que, dentro dos prazos legais, não
tomar posse, ou não entrar no exercício, de cargo, para o qual haja sido revertido, salvo motivo de força maior,
devidamente comprovada.
Art. 34. A reversão dará direito à contagem do tempo em que o Servidor esteve aposentado, exclusivamente para nova
aposentadoria.
Art. 35. O Servidor revertido a pedido não poderá ser novamente, com maior remuneração, a não ser a decorrente das
revisões legais, antes de decorridos cinco anos de reversão, salvo se sobrevier moléstia, que incapacite para o serviço
público.
CAPÍTULO II - DA VACÂNCIA
Art. 36. A vacância do cargo decorrerá de:
 I - Exoneração;
 II - Demissão;
 III - Promoção;
 IV - Transferência;
 V - Aposentadoria;
 VI - Falecimento.
Art. 37. Dar-se-á a exoneração, a pedido ou de ofício.
 Parágrafo único. A exoneração poderá ser de ofício:
 I - quando se trata de Cargo em Comissão;
 II - quando o nomeado para cargo de Provimento Efetivo, não satisfazer as exigênciasdo estágio probatório.
Art. 38. A demissão será aplicada como penalidade nos casos previstos nesta Lei.
Art. 39. A vacância de função gratificada decorrerá de:
 I - Dispensa, a pedido do Servidor;
 II - Dispensa, a critério da autoridade;
 III - Destituição.
 Parágrafo único. A destituição será aplicada como penalidade nos casos previstos nesta Lei.
TÍTULO III - DA POSSE E DO EXERCÍCIO (arts. 40 a
CAPÍTULO I - DA POSSE (arts. 40 a 43)
Art. 40. A Posse é o ato que investe o cidadão no cargo público.
 Parágrafo único. Não haverá posse nos casos de promoção, reintegração e designação para desempenho de
função gratificada.
Art. 41. A posse verificar-se-á mediante assinatura, pela autoridade competente e pelo Servidor, de termo em que este
se compromete a cumprir fielmente os deveres e atribuições do cargo, bem como exigências e demais Leis Municipais.
Art. 42. A autoridade que der posse deverá verificar sob pena de responsabilidade, se foram satisfeitas as condições
estabelecidas em lei ou regulamento, para investidura no cargo.
Art. 43. A posse deverá ocorrer no prazo de 15 (quinze) dias contados da publicação do ato de provimento. (NR) (caput
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com redação estabelecida pelo art. 1º da Lei Municipal nº 1.705, de 17.12.2015)
 § 1º O prazo previsto no caput deste artigo, a requerimento do interessado, poderá ser prorrogado por mais 15
(quinze) dias, mediante ato da autoridade competente para dar posse. (NR) (redação estabelecida pelo art. 2º da Lei
Municipal nº 1.705, de 17.12.2015)
 § 2º O termo inicial do prazo, para o Servidor que se encontre em férias ou licença, será o da data em que voltar ao
serviço.
Art. 43. A posse deverá ocorrer no prazo de 30 dias contados da publicação do ato de provimento.
 § 1º Esse prazo, a requerimento do interessado, poderá ser prorrogado por mais 30 dias, diante ato da autoridade
competente para dar posse. (redação original)
Art. 44. O ato do provimento será tornado sem efeito, se a posse não ocorrer dentro do prazo legal.
CAPÍTULO III - DO EXERCÍCIO
Art. 45. O exercício é o desempenho dos deveres e atribuições do cargo público ou de função gratificada.
 Parágrafo único. O início, a interrupção e o reinício do exercício serão registrados no assentamento individual do
Servidor.
Art. 46. O exercício deve ser dado pelo chefe da repartição, para onde o Servidor for designado.
Art. 47. O exercício terá início no prazo de 10 (dez) dias, contados: (NR) (caput com redação estabelecida pelo art. 1º
da Lei Municipal nº 2.324, de 06.10.2022)
 I - da data da publicação oficial do ato nos casos de reintegração para o desempenho de função gratificada; (NR)
(redação estabelecida pelo art. 4º da Lei Municipal nº 1.705, de 17.12.2015)
 II - da data da posse, nos demais casos.
 § 1º (Revogado pelo art. 24 da Lei Municipal nº 2.324, de 06.10.2022).
 § 2º A promoção não interrompe o exercício, que será dado na nova classe, a partir da data da publicação do ato da
promoção.
 § 3º O Servidor, transferido ou removido, quando legalmente afastado, terá o prazo para entrar em exercício contado
da data, em que voltar ao serviço.
Art. 47.
 § 1º O prazo previsto no caput deste artigo, a requerimento do interessado, poderá ser prorrogado por mais 15
(quinze) dias, mediante ato da autoridade competente para dar posse. (NR) (redação estabelecida pelo art. 5º da
Lei Municipal nº 1.705, de 17.12.2015)
Art. 47. O exercício terá início no prazo de 15 (quinze) dias, contados: (NR) (caput com redação estabelecida pelo
art. 3º da Lei Municipal nº 1.705, de 17.12.2015)
Art. 47. O exercício terá inicio no prazo de 30 dias, contados:
 I - da data da publicação oficial do ato nos casos de reintegração para o desempenho de função gratificada;
 § 1º Esse prazo, a requerimento do interessado, poderá ser prorrogado por mais 30 dias, mediante ato da
autoridade competente, para dar o exercício. (redação original)
Art. 48. O Servidor deverá ter exercício na repartição, para a qual foi designado, salvo os casos expressamente
permitidos nesta Lei.
Art. 49. Ao entrar em exercício, o Servidor apresentará ao órgão de pessoal os elementos necessários ao
assentamento individual.
Art. 50. O Servidor investido em cargo cujo provimento dependa de fiança, não poderá entrar em exercício sem prévia
satisfação dessa exigência.
 § 1º Será sempre exigida fiança do Servidor que tenha bens, dinheiro ou valores públicos, sob guarda ou
responsabilidade.
 § 2º A fiança será prestada, indiferentemente:
 I - em dinheiro;
 II - em aval de pessoa física ou jurídica, com vinculação de bens;
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 III - em título da dívida pública;
 IV - em apólices de seguro de fidelidade funcional emitidas por instituição oficial ou empresa legalmente autorizada.
 § 3º Não se admitirá o levantamento da fiança, antes de tomadas as contas do Servidor.
 § 4º O Servidor responsável por alcance ou desvio de bens, dinheiro ou valores públicos, não ficará isento da
responsabilidade administrativa, ainda que o valor da fiança cubra os prejuízos verificados.
Art. 51. Será tornada sem efeito a nomeação ou designação de Servidor, que não entrar em exercício dentro do prazo
legal.
TÍTULO IV - DOS DIREITOS E VANTAGENS
DO TEMPO DE SERVIÇO
Art. 52. A apuração do tempo de serviço será feita em dias.
 § 1º O número de dias será convertido em anos, considerados 365 dias.
 § 2º Feita a conversão, os dias restantes até 182 dias, não serão computados, se esse número for excedido, haverá
arredondamento para um ano, para efeito de cálculo de proventos proporcionais de aposentadoria ou disponibilidade.
Art. 53. Será considerado de efetivo exercício o período de afastamento em virtude de:
 I - Férias;
 II - Casamento até 8 dias;
 III - Luto, de até 08 (oito) dias, por falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta, padrasto, netos, avó, avô,
filhos, enteados, menor sob guarda ou tutela e irmãos; (NR) (redação estabelecida pelo art. 1º da Lei Municipal nº
2.259, de 18.03.2022)
 IV - Luto, de até 02 (dois) dias, por falecimento de tios, sobrinhos, cunhados, genro, nora, sogro, sogra e primos em
1º grau; (NR) (redação estabelecida pelo art. 18 da Lei Municipal nº 2.350, de 24.01.2023)
 V - Exercício de Cargo de Provimento em Comissão, no Município;
 VI - Convocação para obrigações decorrente do Serviço Militar;
 VII - Júri e outros serviços obrigatórios por lei;
 VIII - Licença-Prêmio;
 IX - Licença à funcionária gestante, ou à adotante;
 X - Licença Paternidade;
 XI - Licença para tratamento de saúde, inclusive por acidente em serviço ou moléstia profissional;
 XII - Licença por motivo de doença em pessoa da família, quando remunerada;
 XIII - Licença para concorrer a cargo eletivo;
 XIV - Missão ou estudo, em outros pontos do Território Nacional ou Exterior, quando o afastamento houver sido
autorizado pela autoridade competente;
 XV - Licença para exercer mandato eletivo no Município;
 XVI - Faltas abonadas e justificadas;
 XVII - Folga no dia do aniversário do servidor; (AC) (acrescentado pelo art. 2º daLei Municipal nº 2.324, de
06.10.2022)
 XVIII - Licença para doação sangue. (AC) (acrescentado pelo art. 18 da Lei Municipal nº 2.350, de 24.01.2023)
Art. 53. (...)
 IV - Luto, de até 02 (dois) dias, por falecimento de tios, sobrinhos, cunhados, genro, nora, sogro e sogra; (NR)
(redação estabelecida pelo art. 1º da Lei Municipal nº 2.259, de 18.03.2022)
Art. 53. (...)
 III - Luto, de até 08 (oito) dias, por falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta, padrasto, sogro, sogra,
avó, avô, filhos, enteados, menor sob guarda ou tutela e irmãos; (NR) (redação estabelecida pelo art. 2º da Lei
Municipal nº 2.078, de 20.11.2019)
 IV - Luto, de até 02 (dois) dias, por falecimento de tios, sobrinhos, cunhados, genro e nora; (NR) (redação
estabelecida pelo art. 2º da Lei Municipal nº 2.078, de 20.11.2019)
 Parágrafo único. (Revogado pelo art. 2º da Lei Municipal nº 2.078, de 20.11.2019).
Art. 53. (...)
 III - Luto, de até 08 (oito) dias, por falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta ou padrasto, filhos,
enteados, menor sob guarda ou tutela e irmãos; (NR) (redação estabelecida pelo art. 27 da Lei Municipal nº 2.072,
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de 12.11.2019)
 IV - Luto, de até 02 (dois) dias, por falecimento de avós, tios, sobrinhos, cunhados, genro, nora, sogro e sogra;
(NR) (redação estabelecida pelo art. 27 da Lei Municipal nº 2.072, de 12.11.2019)
 Parágrafo único. Só farão jus aos afastamentos previstos nos incisos VIII e XII deste artigo, sendo assim
considerados efetivo exercício, os servidores públicos municipais que ingressaram no serviço público municipal de
Imbé, em cargos de caráter efetivo, até 31 de dezembro de 2019. (AC) (acrescentado pelo art. 27 da Lei Municipal
nº 2.072, de 12.11.2019)
Art. 53. (...)
 IV - Luto, de 08 (oito) dias, por falecimento de avós, tios, sobrinhos, padrasto, madrasta, cunhados, genro, nora,
sogro e sogra; (NR) (redação estabelecida pelo art. 1º da Lei Complementar nº 002, de 06.12.2004)
Art. 53. (...)
 III - Luto, até oito dias, por falecimento de cônjuge, pais, filhos e irmãos;
 IV - Luto até oito dias, por falecimento de tios, padrasto, madrasta, cunhados, genros, nora, sogro e sogra;
(redação original)
Art. 54. Para efeito da aposentadoria e disponibilidade, computar-se-á integralmente:
 I - o tempo de serviço público federal, estadual e municipal, inclusive o prestado às suas autarquias e atividade
privada;
 II - o período de serviço ativo nas forças armadas contando-se em dobro o tempo correspondente a operações de
guerra, de que o funcionário tenha efetivamente participado;
 III - o tempo de serviço anteriormente prestado aos Municípios de Imbé e Tramandaí como emprego público, ou sob
qualquer forma de admissão ou contratação, com ou sem vínculo empregatício;
 IV - o tempo em que o funcionário esteve em disponibilidade ou aposentado.
Art. 55. O tempo de exercício em mandato eletivo federal, estadual ou municipal será contado como tempo
exclusivamente para fins de aposentadoria, contando-se também para promoção por antiguidade, prestado após a
investidura no cargo público.
Art. 56. É vedada a acumulação de tempo de serviço prestado concorrentemente em cargos ou funções públicas na
administração direta ou indireta.
CAPÍTULO II - DA ESTABILIDADE
Art. 57. O Servidor nomeado em decorrência de aprovação em concurso público adquire estabilidade após dois anos
de efetivo serviço.
 § 1º Ninguém pode adquirir efetividade ou estabilidade, se não tiver prestado concurso público.
 § 2º A estabilidade se refere ao serviço público e não ao cargo ocupado.
Art. 58. O Servidor perderá o cargo:
 I - quando estável, em virtude de sentença judicial passada em julgado ou mediante processo administrativo, em que
lhe seja assegurada ampla defesa;
 II - quando em estágio probatório, somente a pós observância do disposto nas regras para o cumprimento desse
estágio, ou mediante processo administrativo, quando se impuser antes de concluído o estágio assegurada, neste caso,
ampla defesa ao interessado;
 III - quando for extinto o cargo, caso em que ficará em disponibilidade, se for estável.
CAPÍTULO III - DAS FÉRIAS
Art. 59. O Servidor gozará obrigatoriamente de trinta dias consecutivos de férias, anualmente, de acordo com escala
organizada pelo órgão competente, sem prejuízo de nenhum direito.
 § 1º Somente depois do primeiro ano de exercício no cargo público, o Servidor adquirirá direito ao gozo de férias,
devendo de preferência gozá-las nos 12 meses seguintes. (NR) (redação estabelecida pelo art. 3º da Lei Municipal nº
2.324, de 06.10.2022)
 § 2º Não terá direito a férias o Servidor que no ano antecedente tiver mais de quinze faltas não abonadas ou
justificadas ao Serviço.
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3 ANOS
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 § 3º O Servidor que obtiver licença para tratar de interesses, só poderá gozar férias após decorrido um ano do retorno
ao serviço.
 § 4º É vedado levar à conta de férias qualquer falta ao serviço, bem como converter férias em pagamento em dinheiro
ou contagem de tempo de serviço.
 § 5º servidor exonerado, perceberá indenização relativa ao período das férias a que tiver direito e ao incompleto, na
proporção de um doze avos por mês de efetivo exercício, ou fração superior a quatorze dias. (AC) (acrescentado pelo
art. 3º da Lei Municipal nº 2.324, de 06.10.2022)
 § 6º Ainda que considerados de efetivo exercício, os afastamentos de que tratam os Incisos XI, XII, XIII, XIV e XV do
art. 53, quando dentro do período aquisitivo de férias, que somados, excedam a 180 (cento e oitenta) dias,
interromperão a contagem do tempo para aquisição de direito a férias, iniciando nova contagem a contar do retorno ao
serviço. (AC) (acrescentado pelo art. 19 da Lei Municipal nº 2.350, de 24.01.2023)
Art. 59.
 § 1º Somente depois do primeiro ano de exercício no cargo público, o Servidor adquirirá direito a férias. (redação
original)
Art. 60. Em casos excepcionais, as férias poderão ser gozadas em até três períodos, desde que haja interesse para a
Administração Municipal e requerimento ou concordância do Servidor. (NR) (redação estabelecida pelo art. 1º da Lei
Complementar nº 002, de 23.05.2019)
Art. 60. Em casos excepcionais, as férias poderão ser gozadas em dois períodos, nenhum dos quais inferior a dez
dias desde que haja interesse para a administração e concordância do Servidor. (redação original)
Art. 61. É proibida a acumulação de férias, ressalvada, o prescrito nos parágrafos deste artigo.
 § 1º Quando, por absoluta necessidade do serviço, o Servidor não poder gozar férias no ano correspondente, deverá
gozá-lasobrigatoriamente no ano seguinte.
 § 2º Somente serão consideradas como não gozadas por absoluta necessidade do serviço, as férias que o Servidor
deixar de gozar mediante despacho escrito da autoridade competente, exarada em solicitação escrita publicada na
forma legal, dentro do exercício a que elas correspondem.
 § 3º servidor que deixar de requerer o gozo das férias por dois períodos consecutivos, perderá automaticamente o
referido direito de férias referente ao primeiro período. (AC) (acrescentado pelo art. 4º da Lei Municipal nº 2.324, de
06.10.2022)
Art. 62. É facultado ao Servidor gozar férias onde lhe convier suprindo-lhe, no entanto, comunicar por escrito ao chefe
da re partição o seu endereço eventual.
Art. 63. O Servidor promovido, transferido ou removido, durante as férias, não será obrigado a apresentar-se antes de
terminá-las.
Art. 64. Ao entrar em férias, será antecipado um mês de vencimentos e 1/3 (um terço) a mais sobre a última
remuneração.
CAPÍTULO IV - DAS LICENÇAS
Seção I - Disposições Gerais
Art. 65. Será concedido licença ao Servidor:
 I - para tratamento de saúde;
 II - por motivo de doença em pessoa da família;
 III - para repouso a gestante ou a adotante;
 IV - para tratamento de doença profissional, ou em decorrência de acidente de trabalho;
 V - para licença Paternidade;
 VI - para concorrer a cargo público eletivos e para exercê-lo, observadas as restrições da legislação federal
pertinente;
 VII - por motivo do afastamento do cônjuge servidor ou militar;
 VIII - para prestar serviço militar obrigatório;
 IX - para tratar de interesses particulares;
 X - Por motivo especial.
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 Parágrafo único. Os ocupantes de Cargos em Comissão só terão direito as licenças previstas nos Incisos I, II, III, IV
e V. (NR) (parágrafo com redação estabelecida pelo art. 1º da Lei Municipal nº 2.088, de 11.12.2019)
Art. 65. (...)
 Parágrafo único. Os ocupantes de Provimento em Comissão só terão direito as licenças previstas nos itens I, III,
V e VI. (redação original)
Art. 66. (Este artigo foi revogado pelo art. 48 da Lei Municipal nº 2.072, de 12.11.2019).
Art. 66. A licença dependente de exame médico será concedida pelo prazo de ate 30 dias indicado em atestado ou
laudo de inspeção, carimbadas no posto de saúde ou agência do Inamps,
 Parágrafo único. Findo o prazo, a que se refere este artigo, se necessário, será encaminhado o Servidor ao
Departamento de Perícia Médica do Estado que concluirá pela prorrogação da licença, pela volta ao serviço ou pela
aposentadoria. (redação original)
Art. 67. (Este artigo foi revogado pelo art. 48 da Lei Municipal nº 2.072, de 12.11.2019).
Art. 67. Terminada a licença, o Servidor reassumirá imediatamente, o exercício do cargo, ressalvo o disposto no
parágrafo único do artigo seguinte. (redação original)
Art. 68. (Este artigo foi revogado pelo art. 48 da Lei Municipal nº 2.072, de 12.11.2019).
Art. 68. A licença poderá ser prorrogada de ofício ou a pedido.
 Parágrafo único. O podido deverá se apresentado pelo menos cinco dias antes de findo o prazo da licença, se
indeferido será contado, como de licença o período compreendido entre a data do término e a do conhecimento do
despacho, salvo se a demora ocorreu por culpa do Servidor. (redação original)
Art. 69. O Servidor não poderá permanecer, em licença por prazo superior a dois anos, ressalvadas as seguintes
hipóteses:
 a) se estiver em licença para tratamento de saúde, inclusive de doença profissional ou acidente do serviço, e for
entendido recuperável em laudo de junta médica, pelo prazo fixado neste laudo;
 b) no caso de cônjuge licenciado para acompanhar servidor ou militar transferido, quando a licença pode ser
prorrogada por mais dois anos, a requerimento da interessada.
Art. 70. No decorrer da licença ou ao término do prazo estabelecido no artigo anterior, o Servidor poderá ser
aposentado, na forma regulada nesta Lei, se for considerado definitivamente inválido em inspeção de saúde.
Art. 71. Nos casos de licença relacionada com a saúde do servidor, o pagamento da remuneração no período de
afastamento, será estipulado respeitando as regras da instituição de previdência em que o servidor haja sido inscrito.
(NR) (redação estabelecida pelo art. 28 da Lei Municipal nº 2.072, de 12.11.2019)
Art. 71. Nos casos de licença relacionadas com a saúde do Servidor, o Município pagará a diferença da
remuneração, se houver pagamento por instituição de previdência social em que o Servidor haja sido inscrito.
(redação original)
Seção II - Da Licença Tratamento de Saúde
Art. 72. A Licença para Tratamento de Saúde será concedida ao servidor, a pedido ou de ofício, quando seu estado de
saúde o impossibilitar ou incapacitar para o exercício das atribuições do cargo ou função, mediante perícia médica
oficial do Município. (NR) (redação estabelecida pelo art. 29 da Lei Municipal nº 2.072, de 12.11.2019)
 § 1º Nos casos de Licença para Tratamento de Saúde por prazo inferior ou igual a 15 (quinze) dias consecutivos, por
motivo de doença ou acidente, o servidor será licenciado com vencimentos, a cargo do Município, sem prejuízo da
remuneração a que fizer jus.
 § 2º Nos casos de afastamento superiores a 15 (quinze) dias consecutivos, Município pagará somente os
vencimentos correspondentes aos primeiros 15 (quinze) dias de afastamento e, a partir do 16º dia, o pagamento do
benefício deverá obedecer às regras do instituto de previdência oficial que o servidor estiver vinculado.
 § 3º A concessão da Licença que trata o caput deste artigo fica condicionada a apresentação de atestado, emitido por
médico ou cirurgião dentista, junto ao Departamento de Recursos Humanos.
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 § 4º No atestado a que se refere o § 3º, deverá constar a identificação do servidor e do profissional emitente, o
registro deste no conselho de classe, o código da Classificação Internacional de Doenças - CID ou diagnóstico e o
tempo necessário de afastamento.
 § 5º Ao servidor é assegurado o direito de não autorizar a especificação do diagnóstico em seu atestado, hipótese em
que deverá submeter-se à perícia oficial, ainda que a licença não exceda o prazo de cinco dias.
 § 6º O atestado deverá ser apresentado ao Departamento de Recursos Humanos no prazo máximo de três dias úteis
contados da data do início do afastamento do servidor.
 § 7º A não apresentação do atestado no prazo estabelecido no § 6º, salvo por motivo justificado, caracterizará falta
injustificada ao serviço.
 § 8º O Servidor licenciado para tratamento de saúde não poderá dedicar-se a qualquer atividade remunerada, sob
pena de ter cassada a licença.
 § 9º Na impossibilidade de locomoção do servidor, a avaliação pericial poderá ser realizada no estabelecimento
hospitalar onde ele se encontrar internado ou em domicílio.§ 10. No caso de servidor que prestar serviço em regime de plantão, a Licença Saúde se estenderá por todo período
do plantão. (AC) (acrescentado pelo art. 20 da Lei Municipal nº 2.350, de 24.01.2023)
Art. 72. A licença para tratamento de saúde será a pedido ou ex-ofício.
 § 1° Em ambos os casos, é indispensável exame médico, que poderá ser realizado a domicílio, quando
necessário.
 § 2º O Servidor licenciado para tratamento de saúde não poderá dedicar-se a qualquer atividade remunerada, sob
pena de ter cassada a licença. (redação original)
Art. 73. A perícia oficial poderá ser dispensada para a concessão de licença para tratamento de saúde, desde que não
ultrapasse o período de cinco dias corridos. (NR) (redação estabelecida pelo art. 30 da Lei Municipal nº 2.072, de
12.11.2019)
 Parágrafo único. A dispensa da perícia oficial fica condicionada à apresentação de atestado emitido por médico ou
cirurgião dentista.
Art. 73. Sempre que possível, os exames para concessão de licença para tratamento de saúde serão realizados por
médicos de serviço oficial, do próprio Município, do Estado ou da União, ou por médicos credenciados pelo
Município. (redação original)
Art. 74. Será punido disciplinarmente, com suspensão de trinta dias, o Servidor que se recusar realizar a perícia
médica. (NR) (redação estabelecida pelo art. 31 da Lei Municipal nº 2.072, de 12.11.2019)
Art. 74. Será punido disciplinarmente, com suspensão de trinta dias, o Servidor que se recusar ao exame médico,
cessando os efeitos da penalidade logo que se verifique o exame. (redação original)
Art. 75. Perícia Médica Oficial entende-se pela avaliação técnica presencial do servidor, realizada por Médico Perito
designado ou, em caso específicos, por junta médica composta de três médicos devidamente designados. (NR)
(redação estabelecida pelo art. 32 da Lei Municipal nº 2.072, de 12.11.2019)
Art. 75. Consideram-se doenças graves, contagiosas ou incuráveis: tuberculose ativa, alienação mental, neoplasia
maligna, cegueira posterior ao ingresso no Serviço Público, Hanseníase, cardiopatia grave, doença de Parkinson,
paralisia irreversível e incapacitante, espondiloartros anquilosante, nefropatia grave, estados avançados do mal de
paget (osteite deformante), síndrome da imunodeficiência adquirida - Aids, e outras que a lei indicar, com base na
medicina especializada. (redação original)
Art. 76. Considerado apto, em exame médico, o Servidor reassumirá o exercício do cargo, sob pena de se
considerarem como faltas não justificadas os dias de ausência. (NR) (redação estabelecida pelo art. 33 da Lei Municipal
nº 2.072, de 12.11.2019)
 Parágrafo único. No curso da licença, poderá o Servidor requerer exame médico, caso se julgue em condições de
reassumir, o exercício do cargo.
Art. 76. Considerado apto, em exame médico, o Servidor reassumirá o exercício do cargo, sob pena de se
considerarem como faltas não justificadas os dias de ausência.
 Parágrafo único. No curso da licença, poderá o Servidor requerer exame médico, caso se julgue em condições
de reassumir, o exercício do cargo. (redação original)
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Art. 77. (Este artigo foi revogado pelo art. 48 da Lei Municipal nº 2.072, de 12.11.2019).
Art. 77. Será integral o vencimento do Servidor licenciado para tratamento de saúde. (redação original)
Seção III - Da Licença por Motivo de Doença em Pessoa da Família
Art. 78. Será concedida licença ao servidor, por motivo de doença em pessoa da família, na condição de pai, mãe,
padrasto, madrasta, filho, filha, enteado, enteada ou cônjuge não separado legalmente, ao servidor que comprovar ser
indispensável sua assistência pessoal permanente e não podendo esta ser prestada simultaneamente com o exercício
do cargo. (NR) (caput com redação estabelecida pelo art. 2º da Lei Municipal nº 2.088, de 11.12.2019)
 § 1º Provar-se-á doença mediante exame médico, realizado na forma prevista na Seção anterior.
 § 2º A licença de que trata este artigo será concedida com vencimento integral, até três meses e, após com os
seguintes descontos:
 I - de um terço, até seis meses;
 II - de dois terços, quando exceder de seis até doze meses;
 III - sem vencimento, a partir do décimo terceiro mês, até o máximo de dois anos.
 § 3º A prova de indispensabilidade de assistência pessoal será feita pelo exame de situação familiar e das condições
de tratamento, acrescida de outros fatores, a critério do Município.
 § 4º (Revogado pelo art. 10 da Lei Municipal nº 2.088, de 11.12.2019).
Art. 78. (...)
 § 4º Só farão jus aos benefícios deste artigo e terão direito a Licença por Motivo de Doença em Pessoa da Família
os servidores públicos municipais que ingressaram no serviço público municipal de Imbé, em cargos de caráter
efetivo, até 31 de dezembro de 2019. (AC) (parágrafo acrescentado pelo art. 34 da Lei Municipal nº 2.072, de
12.11.2019)
Art. 78. O Servidor para obter licença, por motivo de doença de ascendente, descendente, irmão ou cônjuge não
separado legalmente, provado ser indispensável sua assistência pessoal permanente e não podendo esta ser
prestada simultaneamente com o exercício do cargo. (redação original)
Seção IV - Da Licença a Servidora Gestante ou a Adotante
Art. 79. A Servidora gestante ou a adotante será concedida, mediante exame médico, licença de cento e oitenta dias,
sem qualquer prejuízo em sua remuneração. (NR) (redação estabelecida de acordo com o art. 35 da Lei Municipal nº
2.072, de 12.11.2019)
 § 1º A licença gestante será concedida a partir da data recomendada no laudo médico, ou a partir da data do parto se
não tiver iniciado antes.
 § 2º A licença adotante será concedida a partir do deferimento da guarda provisória, visando assegurar a adaptação
da criança com o novo lar.
 § 3º Cessará imediatamente a licença adotante caso o processo de adoção seja interrompido ou cancelado antes de
findar o prazo da licença.
Art. 79. A Servidora gestante ou a adotante será concedida, mediante exame médico, licença de cento e oitenta
dias, sem qualquer prejuízo em sua remuneração. (NR) (redação estabelecida pelo art. 1º da Lei Municipal nº 1.175,
de 13.02.2009)
Art. 79. A Servidora Gestante ou a adotante será concedida, mediante exame médico, licença de cento e vinte dias,
com o vencimento integral.
 Parágrafo único. A licença será concedida a partir da data recomendada no laudo médico, ou a partir da data do
parto se não tiver iniciado antes. (redação original)
Seção V - Da Licença Paternidade
Art. 80. A licença Paternidade será concedida na forma, estabelecida pela Legislação Federal.
Seção VI - Da Licença para Tratamento de Doença Profissional ou Decorrência de Acidente de Trabalho
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Art. 81. O Servidor, acometido de doença profissional- ou acidentado em serviço, ter& direito licença com vencimento
integral.
 § 1º O acidente e o evento danoso que tiver como causa, mediata ou imediata, o exercício de atribuições inerentes ao
cargo.
 § 2º Considera-se também acidente a agressão sofrida e não provocada pelo Servidor, no exercício de suas funções,
ou em razão delas.
 § 3º Entende-se por doença profissional a que decorre das condições do serviço, ou de fatos nele ocorrido, devendo
o laudo médico estabelecer-lhe rigorosa caracterização e nexo da casualidade.
Art. 82. No caso de incapacidade total resultante da doença profissional ou acidente do trabalho, o Servidor será desde
logo, aposentado.
 Parágrafo único. No caso de incapacidade parcial e permanente, ser assegurada readaptação do Servidor em cargo
compatível, assegurado o vencimento do cargo em que se incapacitou.
Art. 83. A comprovação do acidente, pra a concessão da licença e direitos subsequente deverá ser feita no prazo de
oito dias, mediante processo e laudo médico realizado na forma da Seção II deste Capítulo.
Seção VII - Da Licença para Prestar Serviço Militar
Art. 84. Ao Servidor que for convocado para o serviço militar, ou outros encargos de segurança nacional, será
concedida licença com vencimento integral.
 § 1º A licença será concedida à vista de documento Oficial que comprove a convocação.
 § 2º Do vencimento será descontada, a importância que o Servidor perceber, na qualidade de incorporado, salvo se
optar pelas vantagens do serviço militar.
 § 3º O Servidor desincorporado em outro Estado da Federação deverá reassumir o exercício do cargo dentro do
prazo de trinta dias, durante os quais não perderá o vencimento, se estiver percebendo pelos cofres do Município, se a
desincorporação ocorrer dentro do Estado o prazo será de quinze dias.
 § 4º O idêntico tratamento será proporcionado ao Servidor que, por ter feito curso para ser admitido como oficial da
reserva for convocado para estágio de instrução previsto nos regulamentos militares.
Seção VIII - Da Licença por Motivo de Afastamento de Cônjuge Servidor ou Militar
Art. 85. A servidora casada com Servidor público ou militar terá direito à licença, sem vencimento, quando o marido for
designado para exercer função fora do Município.
 Parágrafo único. A licença será concedida mediante requerimento devidamente instituído e durará pelo tempo que
durar a nova função do marido.
Seção IX - Da Licença Prêmio
Art. 86. Ao servidor público municipal de Imbé de caráter efetivo que requerer, será concedida Licença Prêmio de seis
meses, com todos os direitos de seu cargo, após cada decênio de efetivo exercício, ou três meses após cinco anos de
efetivo exercício, observadas as disposições desta Seção. (NR) (caput com redação estabelecida pelo art. 36 da Lei
Municipal nº 2.072, de 12.11.2019)
 § 1º Somente o tempo de serviço prestado ao Município de Imbé no vínculo atual, será contado para fins de licença
prêmio. (NR) (redação estabelecida pelo art. 5º da Lei Municipal nº 2.324, de 06.10.2022)
 § 2º (Este parágrafo foi revogado pelo art. 1º da Lei Complementar nº 001, de 28.12.2017).
 § 3º O servidor poderá requerer a conversão da Licença Prêmio em dinheiro, sendo que o deferimento ficará
condicionado a necessidade justificada ao bom andamento do Serviço Público; (NR) (redação estabelecida pelo art. 36
da Lei Municipal nº 2.072, de 12.11.2019)
 § 4º Ainda que considerados efetivo exercício, serão deduzidos da contagem do tempo para efeitos da concessão de
Licença Prêmio, os afastamentos legais previstos nos incisos XI, XII, XIII, XIV e XV do Art. 53 desta Lei. (AC) (parágrafo
acrescentado pelo art. 36 da Lei Municipal nº 2.072, de 12.11.2019)
 § 5º (Revogado pelo art. 1º da Lei Municipal nº 2.078, de 20.11.2019).
Art. 86.
 § 1º Somente o tempo de serviço prestado ao Município de Imbé como funcionário, será contado para fins de
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licença prêmio.
Art. 86. (...)
 § 5º Só farão jus aos benefícios deste artigo e terão direito a Licença Prêmio os servidores públicos municipais
que ingressaram no serviço público municipal de Imbé, em cargos de caráter efetivo, até 31 de dezembro de 2019.
(AC) (parágrafo acrescentado pelo art. 36 da Lei Municipal nº 2.072, de 12.11.2019)
Art. 86. Ao Servidor que requerer, será concedida licença-prêmio de seis meses, com todos os direitos de seu
cargo, após cada decênio de efetivo exercício, ou três meses após cinco anos de efetivo exercício, observadas as
disposições desta Seção.
 § 2º O servidor efetivo poderá contar o tempo de serviço prestado ao Município de Imbé em cargo em comissão,
para fins de contagem do período de cálculo da licença prêmio. (NR) (redação estabelecida pelo art. 1º da Lei
Municipal nº 1.195, de 09.06.2009)
Art. 86. Ao Servidor que requerer, será concedido licença de seis meses, com todos os direitos de seu cargo, após
cada decênio de efetivo exercício, ou três meses após cinco anos de efetivo exercício, observadas as disposições
desta Seção.
 § 1º Somente o tempo prestado ao Município como funcionário, será contado para fins de licença-prêmio.
 § 2º O Servidor, querendo, transformar a licença-prêmio em dinheiro.
 § 3º O Servidor, querendo, pode transformar a Licença-Prêmio em dinheiro. (redação original)
Art. 87. Não terá direito à Licença Prêmio o Servidor que, dentro do período aquisitivo, houver: (NR) (redação
estabelecida pelo art. 37 da Lei Municipal nº 2.072, de 12.11.2019)
 I - Sofrido pena de multa ou suspensão;
 II - Sofrido mais de 2 (duas) penas de advertência;
 III - Faltado ao serviço injustificadamente, por mais de 30 (trinta) dias, consecutivos ou alternados;
 IV - Gozado licença para tratar de interesse particular;
 V - Gozado licença especial;
 Parágrafo único. Sempre que verificada as ocorrências neste artigo, deverá iniciar nova contagem de prazo para
concessão da licença-prêmio.
Art. 87. Não terá direito à licença-prêmio o Servidor que, dentro do período aquisitivo, houver:
 I - Sofrido pena de multa ou suspensão até 8 (oito) dias, consecutivos ou alternados;
 II - Faltado ao serviço injustificadamente, por mais de 30 (trinta) dias, consecutivos ou alternados;
 III - Gozado licença para tratar de interesse particular. (NR) (redação estabelecida pelo art. 1º da Lei Municipal nº
1.195, de 09.06.2009)
Art. 87. Não terá direito à licença-prêmio o Servidor que, dentro do período aquisitivo, houver:
 I - sofrido pena de multa ou suspensão até 8 (oito) dias, consecutivos ou alternados;
 II - faltado ao serviço injustificadamente, por mais de 30 (trinta) dias, consecutivos ou alterados;
 III - gozado licença:
 a) para tratamento de saúde, por prazo superior a 180 (cento e oitenta) dias;
 b) por motivo de doença em pessoa da família ou de afastamento do cônjuge civil ou militar por mais de 60
(sessenta) dias;
 c) para tratar de interesse particular. (redação original)
Art. 88. A licença-prêmio, a pedido do Servidor poderá ser gozada, integral ou parcial, atendido o interesse da
Administração.
 Parágrafo único. No caso de parcelamento, nenhuma parcela poderá ser inferior a um mês.
Art. 89. É facultado à autoridade competente, tendo em vista o interesse da Administração devidamente fundamentado,
decidir dentro dos doze meses seguintes à aquisição da licença-prêmio quanto à data de seu inícioe sobre a sua
concessão, por inteiro ou parceladamente.
Art. 90. O Servidor aguardará em exercício o despacho permissivo, para entrar no gozo da licença-prêmio.
Art. 91. A licença-prêmio não gozada poderá ser convertida em tempo de serviço em dobro, para efeito de
aposentadoria, e poderá sê-lo também para fins adicionais por tempo de serviço mediante requerimento do interessado,
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ou paga em dinheiro.
 Parágrafo único. No caso da Licença Prêmio ser convertida em pecúnia, o pagamento deverá ser dividido em até 06
(seis) parcelas mensais, de acordo com o número de meses de Licença Prêmio não gozados convertidos para pecúnia.
(AC) (acrescentado pelo art. 1º da Lei Complementar nº 001, de 27.03.2019)
Art. 91-A. Na conversão da licença prêmio em pecúnia, prevista no § 3º do art. 86, terão prioridade para pagamento:
(NR) (redação estabelecida pelo art. 2º da Lei Complementar nº 001, de 28.12.2017)
 I - os servidores comedidos com as seguintes moléstias:
 a) Neoplasia maligna (câncer);
 b) Espondiloartrose anquilosante;
 c) Estado avançado da doença de paget (osteíte deformante);
 d) Tuberculose ativa;
 e) Hanseníase;
 f) Alienação mental;
 g) Esclerose múltipla;
 h) Cegueira;
 i) Paralisia irreversível e incapacitante;
 j) Cardiopatia grave;
 k) Doença de Parkinsom;
 l) Nefropatia grave;
 m) Síndrome de deficiência Imunológica adquirida - AIDS;
 n) Contaminação por radiação, com base em conclusão da medicina especializada;
 o) Hepatopatia grave;
 p) Fribrose Cística (mucoviscidose).
 II - os servidores que optarem pela compensação de impostos, taxas e contribuições tributárias, vencidos ou
vincendos, previstos na legislação tributária vigente, mormente Lei Municipal nº 570, de 24 de dezembro de 1984, que
dispõe sobre o Código Tributário Municipal, observadas as normas estabelecidas através de Decreto Municipal.
 § 1º Para obter a prioridade de que trata este artigo, o servidor deverá anexar ao pedido conforme cada caso,
elementos comprobatórios pertinentes;
 § 2º A compensação que incidir sobre os tributos municipais, abrange as obrigações do servidor, ou do seu cônjuge,
pai ou mãe mediante a comprovação que o requerente reside no mesmo endereço que os mesmos, perante o Fisco
Municipal na condição de sujeitos passivos do respectivo tributo;
 § 3º A enfermidade apresentada no Inciso II deste artigo será avaliada por perícia oficial: avaliação técnica presencial,
realizada por médico ou cirurgião-dentista formalmente designado mediante portaria do Executivo Municipal, destinada
a fundamentar as decisões da administração no tocante ao disposto nesta Lei;
 § 4º Caso a perícia oficial não considere verídica a enfermidade apresentada pelo servidor municipal, poderá o
mesmo solicitar reconsideração e avaliação por junta oficial: perícia oficial realizada por grupo de três médicos ou de
três cirurgiões-dentistas devidamente nomeada mediante portaria do Executivo Municipal.
Art. 91-A. Será admitida a conversão, em pecúnia, de licença prêmio devido ao servidor da Prefeitura Municipal,
para pagamento, mediante compensação, de impostos, taxas e contribuições tributárias, vencidos ou vincendos,
previstos na legislação tributária vigente, mormente na Lei Municipal nº 570, de 24 de dezembro de 1984, que
dispõe sobre o Código Tributário Municipal, observadas as normas estabelecidas através de Decreto Municipal.
 Parágrafo único. A compensação que incidir sobre os tributos municipais, abrange as obrigações do servidor ou
daquele em que ele indicar perante o Fisco Municipal na condição de sujeitos passivos do respectivo tributo,
devendo ser juntada, conforme cada caso, elementos comprobatórios pertinentes. (AC) (artigo acrescentado pelo
art. 1º da Lei Municipal nº 1.785, de 17.10.2016)
Seção X - Da Licença para Concorrer ao Cargo Eletivo e Exercê-lo
Art. 92. O Servidor poderá obter licença para ao cargo público eletivo, sem prejuízo de nenhum direito ou vantagem em
cujo gozo estiver, inclusive da contagem do tempo, respectivo como de efetivo serviço, pelos prazos previstos nos
parágrafos deste artigo.
 § 1º Para os Servidores não sujeitos à desincompatilização, a licença será concedida a partir da data do requerimento
acompanhado de registro da candidatura perante a Justiça Eleitoral, limitada, porém, na forma regida pela Legislação
Eleitoral.
 § 2º Quando o candidato ocupar o cargo do qual deva desincompatilizar-se antes da data prevista no parágrafo
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anterior, a licença será concedida a partir do último dia do prazo para a desincompatibilização.
 § 3º Em qualquer dos casos, a licença prolongar-se-á pelos três dias posteriores ao pleito.
 § 4º Caso o Servidor, nas condições previstas pelo § 2º venha a ter negado o registro de sua candidatura pela Justiça
Eleitoral, ou não alcance a indicação como candidato na convenção de seu partido, terá apenas justificadas as faltas ao
serviço até a data negativa do registro, ou até a data da convenção partidária, com direito a remuneração.
Art. 93. O Servidor investido em mandato eletivo terá sua situação funcional disciplinada pelas disposições
constitucionais ou legais específicas.
Art. 94. Será considerado em licença o Servidor efetivo durante desempenho do mandato eletivo, incompatível com
exercício das funções de seu cargo.
 § 1º A licença será sem vencimento, se o mandato for remunerado, ressalvado ao funcionário o direito de opção.
 § 2º A posse no cargo eletivo tornará automática a licença, caso esta não tenha sido concedida anteriormente.
 § 3º O Servidor afastado, nos ternos deste artigo poderá reassumir o exercício após o término, extinção, cassação ou
renúncia do mandato.
Art. 95. O ocupante do Cargo em Comissão também titular de Cargo de Provimento Efetivo, será exonerado daquele e
licenciado deste a partir da data da posse.
Seção XI - Da Licença para tratar de Interesses Particulares
Art. 96. O Servidor estável poderá obter licença para tratar de interesses particulares, sem vencimento e por período
não superior a dois anos, prorrogável por igual período uma única vez. (NR) (redação estabelecida pelo art. 1º da Lei
Municipal nº 1.542, de 17.03.2014)
 § 1º A licença ou sua prorrogação será negada, quando o afastamento do Servidor, fundamentadamente, for
inconveniente ao interesse do serviço. (NR) (redação estabelecida pelo art. 2º da Lei Municipal nº 1.542, de
17.03.2014)
 § 2º O Servidor deverá aguardar em exercício a concessão da licença.
 § 3º No caso do deferimento, o usufruto da Licença Interesse fica condicionado ao gozo das férias adquiridas, bem
como ao período proporcional até a data prevista para o início da Licença Interesse. (AC) (acrescentado pelo art. 21 da
Lei Municipal nº 2.350, de 24.01.2023)
Art. 96. O Servidor estável poderá obter licença para tratar de interesses particular, sem vencimento e por período
não superior a dois anos.
 § 1º A licença será negada, quando o afastamento do Servidor, fundamentadamente,for inconveniente ao
interesse do serviço. (redação original)
Art. 97. Não será concedida licença, para tratar de interesse particular, ao Servidor nomeado, removido ou transferido,
antes de assumir o exercício de novo cargo.
Art. 98. A autoridade, que deferiu a licença, poderá cassá-la e determinar que o Servidor reassuma o exercício do
cargo, se assim exigir o interesse do serviço.
 Parágrafo único. O Servidor poderá a qualquer tempo, reassumir o exercício, desistindo da licença.
Art. 99. O Servidor não poderá obter nova licença para tratar de interesse particular antes de decorridos dois anos do
término da anterior.
Da Licença Especial
Art. 100. O Servidor designado para missão ou estudo, em órgãos federais ou estaduais, ou em outro município, ou
exterior, terá direito a licença especial.
 § 1º A licença especial poderá ser concedida, a critério da Administração, com ou sem prejuízo do vencimento e
demais vantagens do cargo, segundo a missão ou estudo se relacione ou não com as funções desempenhadas pelo
Servidor.
 § 2º O início da licença coincidirá com a designação, e seu termino com a conclusão da missão ou estudo, até o
máximo de dois anos.
 § 3º A prorrogação da licença somente ocorrerá a requerimento do Servidor, em casos especiais em casos especiais.
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mediante comprovada, por escrito.
Art. 101. O ato que conceder licença com ônus para administração, deverá ser precedida de minuciosa exposição, que
demonstre a necessidade ou o relevante interesse da missão ou estudo.
CAPÍTULO V - DAS FALTAS ABONADAS E JUSTIFICADAS
Art. 102. Poderão ser abonadas faltas e/ou ausências ao serviço, até o máximo de doze por ano, desde que não
excedem a três por mês, quando o Servidor se ausentar ou faltar ao serviço, por motivo de consulta médica, realização
de exame médico e demais procedimentos e tratamentos para a saúde do servidor ou de filho(a), enteado (a), cônjuge
não separado legalmente, pai e mãe. (NR) (caput com redação estabelecida pelo art. 22 da Lei Municipal nº 2.350, de
24.01.2023)
 § 1º O pedido de abono de faltas e/ou ausências de que trata o caput deste artigo deverá ser apresentado junto ao
Departamento de Recursos Humanos dentro de até três dias úteis a contar da data do início do afastamento, por
escrito, acompanhado de declaração de comparecimento contendo: (NR) (caput com redação estabelecida pelo art. 22
da Lei Municipal nº 2.350, de 24.01.2023)
 I - Nome do servidor, ou quando for o caso, também o nome familiar que o servidor acompanhou; (NR) (redação
estabelecida pelo art. 3º da Lei Municipal nº 2.088, de 11.12.2019)
 II - Nome, número de registro profissional e assinatura do responsável pelo atendimento;
 III - Período de atendimento, contendo o horário de início e de término do atendimento; e
 IV - Local e data da expedição da declaração de comparecimento.
 § 2º Excepcionalmente, poderão ser abonadas faltas e/ou ausências acima do limite especificado no caput deste
artigo, desde que apresentado antecipadamente junto ao Departamento de Protocolo e Expedientes, requerimento
fundamentado direcionado ao Departamento de Recursos Humanos, juntamente com os documentos comprobatórios
da necessidade de tratamento específico para a saúde do servidor, por especialidade, e após analisado pela
Procuradoria Geral do Município e homologado pelo médico perito oficial do Município. (NR) (redação estabelecida pelo
art. 3º da Lei Municipal nº 2.088, de 11.12.2019)
 § 3º Diante da solicitação de abono de falta e/ou ausências ao serviço, será levado em consideração o tempo de
deslocamento do servidor até o local da consulta/tratamento apresentado na declaração de comparecimento, podendo
assim ser deferido o abono total ou parcial. (NR) (redação estabelecida pelo art. 38 da Lei Municipal nº 2.072, de
12.11.2019)
 § 4º As ausências abonadas, iguais ou inferiores a 50% (cinquenta por cento) da jornada de trabalho do dia, deverão
ser computadas como 0,5 (meia) falta abonada, e somadas cumulativamente para apuração dos limites previstos no
caput deste artigo, quando o expediente a que o servidor estiver submetido for realizado em dois turnos. (AC)
(acrescentado pelo art. 3º da Lei Municipal nº 2.088, de 11.12.2019)
Art. 102. Poderão ser abonadas faltas e/ou ausências e ao serviço, até o máximo de doze por ano, desde que não
excedem a três por mês, quando o Servidor se ausentar ou faltar ao serviço, por motivo de consulta médica,
realização de exame médico e demais procedimentos e tratamentos para a saúde do servidor ou de filho, filha,
enteado, enteada ou cônjuge não separado legalmente. (NR) (caput com redação estabelecida pelo art. 3º da Lei
Municipal nº 2.088, de 11.12.2019)
Art. 102. Poderão ser abonadas faltas e/ou ausências ao serviço, até o máximo de vinte e quatro por ano, desde
que não excedem a três por mês, quando o Servidor se ausentar ou faltar ao serviço, por motivo de consulta
médica, realização de exame médico e demais procedimentos e tratamentos para a saúde do servidor, desde que o
Servidor seja o paciente.
 § 1º O pedido de abono de faltas e/ou ausências de que trata o caput deste artigo deverá ser apresentado junto
ao Departamento de Recursos Humanos dentro de até três dias úteis a contar do retorno do Servidor ao serviço, por
escrito, acompanhado de declaração de comparecimento contendo:
 I - Nome do servidor;
 § 2º Excepcionalmente, poderão ser abonadas faltas e/ou ausências acima do limite especificado no caput deste
artigo, desde que apresentado antecipadamente ao Departamento de Recursos Humanos requerimento
fundamentado, juntamente com documentos comprobatórios da necessidade de tratamento específico para a saúde
do servidor, por especialidade, e após homologado pelo médico perito oficial do Município. (NR) (redação
estabelecida pelo art. 38 da Lei Municipal nº 2.072, de 12.11.2019)
Art. 102. Serão abonadas faltas, até o máximo de vinte e quatro por ano, desde que não excedem a três por mês,
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quando o Servidor se achar impossibilitado de comparecer ao serviço, por moléstia devidamente comprovada.
 Parágrafo único. O pedido de abono de faltas deverá ser apresentado dentro de três dias a contar do retorno ao
Servidor, por escrito, acompanhado do atestado médico nos termos em que for regulamentado pela autoridade
competente. (redação original)
Art. 103. Poderão ser justificadas faltas que por sua natureza e circunstância, principalmente pelas consequências no
âmbito familiar, possam razoavelmente constituir escusa do não comparecimento ao serviço. (NR) (redação
estabelecida pelo art. 39 da Lei Municipal nº 2.072, de 12.11.2019)
 Parágrafo único. Não poderão ser enquadradas como justificativa de falta as situações de que tratam os artigos72,
78 e 102 desta Lei. (AC) (acrescentado pelo art. 23 da Lei Municipal nº 2.350, de 24.01.2023)
Art. 103. Considera-se causa justificada o fato que por sua natureza e circunstância principalmente pelas
consequências no âmbito familiar, possa razoavelmente constituir escusa do não comparecimento. (redação
original)
Art. 104. O Servidor requererá a justificação da falta junto ao Departamento de Protocolo e Expedientes, por escrito,
dentro de até três dias úteis a contar do retorno do Servidor ao serviço, sob pena de ser considerada não justificada a
ausência. (NR) (redação estabelecida pelo art. 40 da Lei Municipal nº 2.072, de 12.11.2019)
 § 1º O requerimento de que trata o caput deste artigo poderá ser realizado por meio eletrônico, que venha a ser
disponibilizado junto ao sistema informatizado de folha de pagamento, o qual deverá ser regulamentado por Decreto.
 § 2º Não poderão ser justificadas as faltas que excederem a doze por ano, nem mais de três em um mesmo mês.
 § 3º Para a justificação da falta, será exigida prova do alegado do servidor.
 § 4º A autoridade competente decidirá sobre a justificação com base nas alegações e provas apresentadas.
 § 5º Decidido o pedido de justificação, será o requerimento encaminhado ao Departamento de Recursos Humanos,
para as devidas anotações e providências quanto a ciência do Servidor.
Art. 104. O Servidor requererá a justificação da falta, por escrito, no primeiro dia em que comparecer à repartição,
sob pena de ser considerada não justificada a ausência.
 § 1º Não poderão ser justificadas as faltas que excederem a doze por ano, nem mais de três em um mesmo mês.
 § 2º Para a Justificação da falta, poderá ser exigida prova do alegado do funcionário.
 § 3º A autoridade competente decidirá sobre a justificação no prazo de cinco dias.
 § 4º Decidido o pedido de justificação, será o requerimento encaminhado ao órgão do pessoal, para as devidas
anotações. (redação original)
Art. 105. A critério da Administração, e desde que não comprometa o bom andamento do serviço público, ao servidor
que requerer antecipadamente, será concedido o benefício de compensação de horário de trabalho, nas faltas e
ausências justificadas por motivo de estudos regulares. (NR) (redação estabelecida pelo art. 41 da Lei Municipal nº
2.072, de 12.11.2019)
 Parágrafo único. Entendendo a Administração, que a compensação de horário não atenda às necessidades do
Serviço Público, poderá ser concedido o benefício ao servidor mediante desconto em sua remuneração proporcional ao
tempo da falta ou ausência, sem que o mesmo sofra qualquer outro prejuízo.
Art. 105. Independente das faltas abonadas e justificadas nos termos dos dispositivos anteriores, serão também
justificados os afastamentos do serviço durante o período de provas parciais ou finais em estabelecimentos de
ensino superior, oficial ou reconhecido, em que o Servidor esteja regularmente matriculado, desde que requerido
antecipadamente e comprovado o comparecimento.
 Parágrafo único. A vantagem será suprida para o Servidor que não for promovido de série em dois anos letivos
consecutivos, salvo se por moléstia, devidamente comprovada. (redação original)
Art. 105-A. Será concedido ao servidor um dia de folga no dia de seu aniversário, sem prejuízos financeiros em seus
vencimentos. (AC) (acrescentado pelo art. 6º da Lei Municipal nº 2.324, de 06.10.2022)
 § 1º benefício somente poderá ser usufruído no dia do aniversário do servidor, ficando vedada a sua transferência
para outra data.
 § 2º servidor perderá o direito ao benefício no ano em que o seu aniversário ocorrer em dia que não houver
expediente, quando estiver em pleno gozo de férias ou qualquer outro tipo de afastamento.
 § 3º Na abrangência do benefício aos servidores que trabalham em turnos de escalas de plantão, deverá a chefia
imediata garantir o benefício ao servidor providenciando sua substituição por outro servidor no dia da folga, se for o
caso.
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 § 4º O servidor em escala de plantão terá direito ao gozo do benefício sempre que, no dia de início de seu o plantão
ocorrer seu aniversário. (AC) (acrescentado pelo art. 2º da Lei Municipal nº 2.343, de 28.12.2022)
Art. 105-B. Poderá o servidor ausentar-se do serviço por 1 (um) dia, para doação de sangue, sem prejuízos financeiros
em sua remuneração. (AC) (acrescentado pelo art. 24 da Lei Municipal nº 2.350, de 24.01.2023)
 § 1º Na abrangência do benefício aos servidores que trabalham em regime de de plantão, deverá a chefia imediata
garantir o benefício ao servidor providenciando sua substituição por outro servidor no dia da folga, se for o caso.
 § 2º O servidor que prestar serviço em regime de plantão terá direito ao gozo do benefício sempre que, no dia de
início de seu o plantão ocorrer a doação de sangue.
CAPÍTULO VI - DA DISPONIBILIDADE
Art. 106. O Servidor estável ficará em disponibilidade, com vencimento proporcional ao tempo de serviço, quando:
 I - seu cargo for extinto e não for possível seu imediato aproveitamento em cargo equivalente;
 II - no interesse da administração, se os serviços pertinentes a seu cargo forem julgados desnecessários.
 Parágrafo único. Restabelecido o cargo, ainda que alterada a sua denominação, o Servidor em disponibilidade nele
será obrigatoriamente aproveitado.
Art. 107. Servidor posto em disponibilidade poderá ser aposentado.
CAPÍTULO VII - DA APOSENTADORIA
Art. 108. A aposentadoria do servidor público municipal é regida pela legislação do Regime Geral de Previdência Social
- RGPS. (NR) (redação estabelecida pelo art. 7º da Lei Municipal nº 2.324, de 06.10.2022)
Art. 108. O Servidor será aposentado:
 I - por invalidez permanente, sendo os proventos integrais quando decorrentes de acidente em serviço, moléstia
profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, especificadas em lei, e proporcionais nos demais casos;
 II - compulsoriamente aos setenta anos, com proventos ao tempo de serviço;
 III - voluntariamente:
 a) aos trinta e cinco anos de serviço se homem, e aos trinta, se mulher, com proventos integrais;
 b) aos trinta anos de efetivo exercício em funções de magistério, se professor, e vinte e cinco, se professora,
com proventos integrais;
 c) aos trinta anos de serviço, se homem, vinte e cinco, se mulher com proventos proporcionais esse tempo;
 d) aos sessenta e cinco anos de idade, se homem, e aos sessenta, se mulher com provento proporcional ao
tempo de serviço.
 § 1º Consideram-se doenças graves, contagiosas ou incuráveis, a que se refere o inciso I deste artigo: tuberculose
ativa, alienação mental, neoplasta maligna, cegueira posterior ao ingresso no serviço público, hanseníase,
cardiopatia grave, doença de Parkinson, paralisia irreversível e incapacitante, espondiloartrose aquilosante,
nefropatia grave, estados avançados do mal de paget (osteite deformante), síndrome de imunodeficiência adquirida
- AIDS -, e outras que a lei indicar, com base na medicina especializada.
 § 2º A Lei complementar da Constituição Federal disporá sobre a aposentadoria em Cargos ou empregos
temporários. (redação original)
Art. 109. (Revogado pelo art. 24 da Lei Municipal nº 2.324, de 06.10.2022).
Art. 109. A aposentadoria compulsória será automática e declarada por ato, com vigência a partir do dia imediato
aquele em que o Servidor atingir a idade limite de permanência no serviço ativo. (redação original)

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