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LEGISLAÇÃO - Gestão Integrada de Fiscalização e Segurança Urbana

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Instagram: @gustavoabelcunha
GESTÃO INTEGRADA NA SEGURANÇA 
PÚBLICA
Instagram: @gustavoabelcunha
Previsão Constitucional
CAPÍTULO III
DA SEGURANÇA PÚBLICA
Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e
responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da
ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio,
através dos seguintes órgãos:
§ 8º Os Municípios poderão constituir guardas municipais
destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações,
conforme dispuser a lei. (Vide Lei nº 13.022, de 2014)
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Lei 11.530/07
PRONASCI – Programa Nacional de Segurança Pública e
Cidadania (2007)
Art. 6o Para aderir ao Pronasci, o ente federativo deverá aceitar
as seguintes condições, sem prejuízo do disposto na legislação
aplicável e do pactuado no respectivo instrumento de
cooperação:
I - criação de Gabinete de Gestão Integrada - GGI; (Redação
dada pela Lei nº 11.707, de 2008);
...
Instagram: @gustavoabelcunha
Lei 13.675/2018
SUSP – Sistema Único de Segurança Pública.
PNSPDS – Plano Nacional de Segurança Pública e Defesa
Social.
Art. 9º É instituído o Sistema Único de Segurança Pública (Susp), que tem
como órgão central o Ministério Extraordinário da Segurança Pública e é
integrado pelos órgãos de que trata o art. 144 da Constituição Federal , pelos
agentes penitenciários, pelas guardas municipais e pelos demais integrantes
estratégicos e operacionais, que atuarão nos limites de suas competências,
de forma cooperativa, sistêmica e harmônica.
§ 1º São integrantes estratégicos do Susp:
Instagram: @gustavoabelcunha
Lei 13.675/2018
I - a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, por intermédio dos
respectivos Poderes Executivos;
II - os Conselhos de Segurança Pública e Defesa Social dos três entes federados.
§ 2º São integrantes operacionais do Susp:
I - polícia federal;
II - polícia rodoviária federal;
III – (VETADO);
IV - polícias civis;
V - polícias militares;
VI - corpos de bombeiros militares;
VII - guardas municipais;
...
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Lei 4.760/2017
Lei que estabelece a estrutura administrativa de Uruguaiana.
Seção I
Do Gabinete do Prefeito
Art. 3º...
§ 1º Gabinete do Prefeito, para cumprimento destas atribuições, terá a seguinte
estrutura administrativa complementar:
...
X - Gabinete de Gestão Integrada Municipal - GGI-M.
§ 2º Gabinete de Gestão Integrada Municipal - GGI-M, a ser constituído por ato do
Prefeito Municipal, possui como competência a articulação das diversas estratégias
de prevenção da violência, reforçando potencialidades na obtenção dos melhores
resultados, analisar as informações produzidas pelas instituições de Segurança
Pública, receber e analisar as demandas provenientes do Conselho Municipal de
Segurança, identificar os principais fatos que influem na criminalidade e violência a fim
de propor conjuntamente soluções com base no Sistema Único de Segurança
Pública e elaborar instrumentos específicos propondo a implementação de ações
preventivas e repressivas coordenadas entre os diferentes órgãos de segurança.
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Lei 5.200/2021
Lei que reestabelece a estrutura administrativa de Uruguaiana.
Seção I
Do Gabinete do Prefeito
Art. 3º...
§ 1º Gabinete do Prefeito, para cumprimento destas atribuições, terá a seguinte
estrutura administrativa complementar:
...
XIII - Gabinete de Gestão Integrada Municipal - GGI-M.
§ 2º O Gabinete de Gestão Integrada Municipal - GGI-M, a ser constituído por ato do
Prefeito Municipal, possui como competência a articulação das diversas estratégias
de prevenção da violência, reforçando potencialidades na obtenção dos melhores
resultados, analisar as informações produzidas pelas instituições de Segurança
Pública, receber e analisar as demandas provenientes do Conselho Municipal de
Segurança, identificar os principais fatos que influem na criminalidade e violência a fim
de propor conjuntamente soluções com base no Sistema Único de Segurança
Pública e elaborar instrumentos específicos propondo a implementação de ações
preventivas e repressivas coordenadas entre os diferentes órgãos de segurança.
Instagram: @gustavoabelcunha
Ministério da Justiça
Por intermédio da Secretaria Nacional de Segurança, elaborou-se um documento
orientador para a tomada de ações e organização do GGI (Gabinete de Gestão
Integrada), em sede municipal.
Contexto dos Municípios:
Nos últimos anos, o município passou a ter um maior destaque nos debates sobre
segurança publica e prevenção da violência por se tratar, justamente, da instância
governamental mais próxima dos problemas concretos vividos pelos
cidadãos. Frente a este novo cenário, alguns dos municípios brasileiros passaram
a implementar ações voltadas a segurança pública e a repensar suas
políticas sociais e urbanísticas, buscando incorporar a dimensão da prevenção
da violência através da implementação de políticas integradas em nível local,
estadual e federal.
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Ministério da Justiça
GGI-M: Em função disso, cabe ao Gabinete de Gestão Integrada Municipal o papel
de articular as ações e a política de segurança pública local.
O que significa isso:
Significa um papel na articulação e o diálogo estratégico entre os órgãos de
segurança pública e demais atores das três esferas de governo que atuam em
um município, bem como entre os diferentes setores responsáveis pela sua
construção, implementação, execução e monitoramento, com a finalidade de
se inter-relacionarem para a consecução de objetivos comuns.
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Ministério da Justiça
Elementos indispensáveis num modelo de gestão integrada:
· O reconhecimento dos diversos agentes sociais envolvidos, identificando os
papéis por eles
desempenhados e promovendo sua articulação;
· A integração dos aspectos técnicos, sociais, institucionais e políticos para
assegurar a sustentabilidade das ações;
· A consolidação da base legal necessária e dos mecanismos que viabilizem a
implementação das leis;
· Os mecanismos de financiamento para a auto-sustentabilidade das estruturas de
gestão e do gerenciamento;
· A informação à sociedade das ações que vem sendo desenvolvidas para que haja
controle social;
· O planejamento integrado e elaboração de um Plano de Ação, orientando a
implementação das políticas públicas para o setor.
· A internalização pelos participantes da necessidade de integração das ações.
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Ministério da Justiça
CONCEITO GGI:
- O Gabinete de Gestão Integrada foi inicialmente concebido no âmbito do Sistema
Único de Segurança Pública.
- Tem como objetivo ser um espaço de interlocução permanente entre as
instituições do sistema de justiça criminal e as instâncias promotoras da
segurança pública no âmbito local, sem prejuízo das respectivas autonomias e
sem qualquer tipo de subordinação funcional ou política, visando reduzir a
violência e criminalidade no município.
Resumindo: O Gabinete de Gestão Integrada Municipal pode ser definido como
um fórum deliberativo e executivo composto por representantes do poder
público das diversas esferas e por representantes das diferentes forças de
segurança publica com atuação no Município.
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Ministério da Justiça
Para cumprir a sua finalidade, o GGI-M está calcado nos seguintes pilares
operacionais:
1º) Gestão integrada – já que deve pautar-se na descentralização da macro-
politica e atuar de forma colegiada nas deliberações e execuções de medidas e
ações conjuntas a serem adotadas para combater a criminalidade e prevenir a
violência, no âmbito local, reunindo os vários segmentos que compõem a
segurança publica.
Opera pelo consenso, sem hierarquia, isto é, as decisões são tomadas de
comum acordo entre os integrantes, respeitando as autonomias institucionais dos
órgãos que compõem o GGI-M.
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Ministério da Justiça
2º) Atuação em rede – o GGI-M pressupõe uma rede de informações,
experiênciase práticas estabelecidas, que extrapolam os sistemas de
informações policiais e agregam outros canais de informações. Além de
apresentar um corpo gerencial plural e multidisciplinar, o GGI-M mobiliza toda a
população, atuando enquanto espaço de interlocução com a população sobre
violência e criminalidade, além da criação de espaços no próprio Gabinete que
sistematicamente façam isso.
3º) Perspectiva sistêmica - o GGI-M concebe em sua estrutura espaços
inovadores que aliam informação, planejamento e gestão na promoção de políticas
de segurança, garantida pelo fluxo informação – reflexão – ação.
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Ministério da Justiça
ATRIBUIÇÕES GERAIS E ESPECÍFICAS DO GGI-M:
Todas aquelas ações que contemplem os elementos relacionados anteriormente,
quais sejam: gestão integrada, atuação em rede e perspectiva sistêmica, com
vistas a melhorar a segurança publica e social de um município. No estudo
elaborado pelo Ministério de Justiça é possível identificar diversos verbos
que traduzem as ações necessárias para cumpri a finalidade do GGI-M.
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Ministério da Justiça
COMPOSIÇÃO E ESTRUTURA DO GGI-M:
- Diante da dificuldade da estruturação física da GGI-M, o documento orienta que as deliberações
e reunião sejam feitas na estrutura física da prefeitura (Sala do Pleno ou Secretaria Executiva).
- O Prefeito Municipal é sempre o Presidente do GGI-M. A ele cabe o agendamento das reuniões
e a condução da política pública de segurança municipal.
- Colegiado Pleno será composto, no mínimo, por:
1. Prefeito Municipal;
2.Secretário Municipal de Segurança Publica, Defesa Social ou semelhante, do Transporte, de
Obras e Infraestrutura, de Saúde, da Educação e da Assistência Social;
3. Comandante da Guarda Municipal (onde houver);
4. Comandante do Batalhão da Polícia Militar do Estado;
5. Comandante Batalhão de Corpo de Bombeiros Militar;
6. Delegado de Polícia Civil do Estado;
7. Representante local da Polícia Científica do Estado;
8. Representante local da Polícia Federal;
9. Representante local da Polícia Rodoviária Federal ; e
10. Representante local da Receita Federal.
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Ministério da Justiça
COMPOSIÇÃO DO GGI-M:
O Colegiado Pleno do GGI-M, instância superior e colegiada, é responsável pela
coordenação e deliberação das ações e medidas que serão adotadas para
enfrentamento a criminalidade e prevenção à violência.
Na composição do GGI-M também é assegurada a participação de um
representante indicado por cada um destes entes: Poder Judiciário, Ministério
Público e Defensoria Pública, preferencialmente lotados na municipalidade.
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Ministério da Justiça
SECRETARIA EXECUTIVA:
À Secretaria Executiva cabem atribuições de organização, planejamento e
execução das atividades a serem desenvolvidas pelo GGI-M, de forma diária e
permanente, no âmbito de sua competência e atribuições, previstas no regimento
interno de cada GGI-M.
Também é a Secretaria Executiva do GGI-M a responsável pela coordenação
entre os programas, ações e projetos de segurança pública no âmbito
municipal, inclusive os de prevenção à violência, em especial os apoiados ou
fomentados pela Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da
Justiça.
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Ministério da Justiça
CÂMARAS TÉCNICAS:
São espaços permanentes de discussão acerca dos assuntos mais relevantes
na seara da segurança pública para o Município. Sua composição ficará a cargo
dos componentes do Colegiado Pleno que indicarão profissionais com
conhecimento técnico da área e, a princípio, não terá previsão de durabilidade,
visto tratar de assuntos de interesse perene para a Segurança Pública.
A SENASP entende que é obrigatória a existência de pelo menos uma câmara
técnica que se denominará Câmara Técnica de Prevenção e cuidará de todos
os assuntos afetos a segurança pública na perspectiva da prevenção à violência e
criminalidade.
De acordo com as demandas municipais e as necessidades de cada local, sugere-
se, ainda, a criação de câmaras técnicas de homicídios, crimes contra o
patrimônio e enfrentamento ao tráfico de drogas.
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Ministério da Justiça
CÂMARAS TEMÁTICAS:
Os GGI-M funcionam sem a participação popular direta. O motivo é a
necessidade de decisões estratégicas de enfrentamento a violência e ao
crime.
Por exemplo: suponhamos que haja num determinado município a suspeita de
chegada de um carregamento de drogas num dado horário e se faça necessária
ingerência policial de várias forças do Gabinete na operação. A participação
popular poderia comprometer a intervenção, tendo em vista que a informação
estaria exposta ao conhecimento público.
Assim, para a escuta popular, devem os Gabinetes se utilizar das Câmaras
Temáticas que se configuram em espaços de interlocução entre o Gabinete e
a sociedade sobre um determinado tema.
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Ministério da Justiça
OBSERVATÓRIO DE SEGURANÇA PÚBLICA MUNICIPAL ou NÚCLEO DE
ANÁLISE CRIMINAL MUNICIPAL :
Se constitui em importante instrumento de transformação local e pode ser definido
como um método de observação criado para acompanhar e monitorar a
violência e o crime, na tentativa de melhor preveni-los e enfrentá-los.
O propósito desse espaço é trabalhar a informação para que a mesma se
transforme em ferramenta de ação de segurança no GGI-M e viabilize a
produção de uma inteligência voltada para a tomada de decisões, tanto no
que se refere à constituição de diagnósticos quanto à identificação de
demandas.
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Ministério da Justiça
REGULAMENTO INTERNO:
Estabelecerá o funcionamento dos gabinetes, reuniões extraordinárias,
funcionamento das câmaras técnicas, funcionamento das câmaras temáticas e
demais providências necessários ao funcionamento da GGI-M.
MÉTODO IARA: O Método IARA foi desenvolvido em 1970 por Herman Goldstein,
na cidade de Newport News no Estado da Virgínia, nos Estados Unidos, e é o
método mais empregado nos programas de estratégia de policiamento
orientado para o problema.
I dentificação
A nálise
R esposta
A valiação
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@curso.superacao 
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