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4 Direito Administrativo para OAB Exame XL - 2024

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Prévia do material em texto

601) 
Direito Administrativo para OAB Exame XL - 2024
https://www.tecconcursos.com.br/s/Q3DaIl
Ordenação: Por Matéria e Assunto (data)
www.tecconcursos.com.br/questoes/2386982
CEBRASPE (CESPE) - Sec OAB GO/OAB/2007
Direito Administrativo - Controle Jurisdicional
Texto para a questão.
O fiscal de posturas de determinado município procedeu, às 3 horas da madrugada, ao imediato fechamento de uma boate, sob o
fundamento de que o estabelecimento estaria vendendo bebidas alcoólicas a menores de idade. Com isso, os clientes da referida
boate foram imediatamente retirados do local e as portas, lacradas.
 
O responsável legal pela boate, indignado com a conduta do fiscal, alegou que os menores foram flagrados consumindo bebidas
alcoólicas do lado de fora do estabelecimento e que não houve a devida autuação, conforme exigido pela lei de regência. Por
outro lado, afirmou que a interdição se deu exclusivamente pelo fato de os agentes de segurança da boate terem impedido o
referido fiscal de ingressar no local, com sua namorada, sem pagar.
 
Ainda com relação à situação hipotética descrita no texto, assinale a opção correta acerca do controle dos atos administrativos e
de sua anulação e revogação.
a) A medida judicial apropriada para impugnar o referido ato, com fundamento na inexistência do fato, a ser provado com
base no depoimento de testemunhas, é o mandado de segurança, o qual deverá ser impetrado no prazo decadencial de 120
dias, a contar da data da interdição.
b) A administração poderia anular o ato administrativo concessivo do respectivo alvará de funcionamento do referido
estabelecimento, com fundamento no interesse público.
c) A anulação do ato administrativo de interdição, fundado na sua ilegalidade, poderia ser feita, pela própria administração,
no prazo decadencial de 5 anos, salvo má-fé, se fossem aplicáveis à espécie as mesmas regras da lei geral do processo
https://www.tecconcursos.com.br/s/Q3DaIl
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2386982
602) 
603) 
administrativo da União.
d) A impugnação judicial do ato em tela submete-se à prescrição quinquenária, a contar da data de interdição.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2474208
VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2004
Direito Administrativo - Controle Jurisdicional
Decisão judicial que determine, conjuntamente, a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a
indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, pode ser exarada em
a) ação popular por dano ao erário, com pedido de liminar.
b) ação civil pública por improbidade administrativa.
c) mandado de segurança coletivo proposto pelo Ministério Público.
d) ação de inconstitucionalidade de ato administrativo.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2474215
VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2004
Direito Administrativo - Controle Jurisdicional
É sempre possível a revisão judicial de ato discricionário da Administração Pública?
a) Sim, pelo menos quanto ao controle de sua proporcionalidade, aferida em face de princípios constitucionais, como o da
motivação e o da eficiência.
b) Não, porque atos discricionários são imunes a controle judicial.
c) Não, porque discricionariedade é conceito jurídico indeterminado.
d) Sim, porque pelo princípio da separação dos poderes, o Poder Judiciário tem o controle do mérito de todos os atos
administrativos, vinculados ou discricionários.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2474208
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2474215
604) 
605) 
www.tecconcursos.com.br/questoes/2476613
VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2004
Direito Administrativo - Controle Jurisdicional
Calcado em legislação estadual e em parecer jurídico que concluía pela competência concorrente do Estado-membro para
legislar sobre bingos, um governador editou decreto regulamentando o referido “jogo de azar”, autorizando a abertura de diversos
bingos no seu estado, dentre os quais um cujo proprietário seria irmão do governador. Posteriormente, o STF, em Ação
Declaratória de Inconstitucionalidade, declarou a inconstitucionalidade da lei estadual,
entendendo tratar-se de competência privativa da União. Por força disso, e sob a alegação de que o decreto estadual teria
beneficiado um parente do governador, o Ministério Público ingressou com Ação Civil Pública por Improbidade Administrativa
contra esta autoridade. Tem, essa ação, condições de prosperar?
a) Não, porque Ação Civil Pública só pode ser proposta quando há dano ao erário público.
b) Sim, porque a competência para legislar sobre esse tipo de atividade é privativa da União.
c) Não, porque o ato normativo regulador calcou-se em lei estadual então vigente, não havendo dolo por parte do agente
público.
d) Sim, porque a autoridade administrativa não pode alegar desconhecimento da norma constitucional de repartição das
competências entre os entes da federação.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2442573
VUNESP - Sec OAB NE/OAB/2003
Direito Administrativo - Controle Jurisdicional
No tocante ao controle judicial dos atos administrativos, é correto afirmar que
a) só é admissível após esgotadas as vias administrativas.
b) segue o princípio da jurisdição única.
c) só é admitido se houver prévia garantia de instância.
d) não comporta o exame de mérito, ainda quanto à sua conformação aos motivos e à finalidade.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2476613
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2442573
606) 
607) 
www.tecconcursos.com.br/questoes/2475309
VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2003
Direito Administrativo - Controle Jurisdicional
A Ação Popular diferencia-se da Ação Civil Pública
a) porque só a Ação Civil Pública tem caráter condenatório do responsável pelo dano.
b) pela legitimação da parte ativa.
c) porque só a Ação Civil Pública tutela interesses difusos.
d) porque só a Ação Popular pode ser proposta para anular ato lesivo ao patrimônio público.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2434499
VUNESP - Sec OAB AM/OAB/2002
Direito Administrativo - Controle Jurisdicional
Numa tomada de preços tendo por objeto a contratação de prestação de serviços, a empresa “A” foi desclassificada por
inidoneidade técnica, não obstante tenha ofertado o menor preço global, tendo sido declarada vencedora do certame a empresa
“B”, classificada em segundo lugar. O ato desclassificatório teria se baseado em notícias de desabamento de obra sob a
responsabilidade da empresa “A”, sem que lhe tenha sido dada oportunidade de contestar tal imputação. Como advogado da
empresa “A”, indique um fundamento suficiente para o reconhecimento da nulidade do julgamento licitatório, conduzindo à
concessão de mandado de segurança.
a) Falta de publicidade do edital.
b) Ausência de atendimento ao devido processo legal.
c) Ausência de atendimento ao princípio da impessoalidade.
d) Apresentação de proposta de menor preço.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2475309
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2434499
608) 
609) 
www.tecconcursos.com.br/questoes/2457751
VUNESP - Sec OAB SP/OAB/1999
Direito Administrativo - Controle Jurisdicional
Garante-se o direito à informação, na Administração Pública, por meio
a) da publicidade administrativa e do Mandado de Injunção.
b) dos direitos de certidão e de universalização dos serviços.
c) do controle externo do Tribunal de Contas.
d) do direito de petição e do Habeas Data.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2336683
FGV - ACE (TCE ES)/TCE ES/Direito/2023
Direito Administrativo - Disposições Gerais (arts. 1º a 4º da Lei nº 12.846/2013)
A chamada Lei Anticorrupção dispõe sobre a responsabilização administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de
atos contra a Administração Pública, nacional ou estrangeira.
 
Nesse contexto, de acordo com a Lei nº 12.846/2013:
a) as pessoas jurídicas serão responsabilizadas subjetivamente, nos âmbitos administrativo e civil, pelos atos lesivos
previstos nessa lei praticados em seu interesse ou benefício, exclusivo ou não;
b) a responsabilização da pessoa jurídica exclui a responsabilidade individual de seus dirigentes ou administradores oude
qualquer pessoa natural, autora, coautora ou partícipe do ato ilícito, desde que promovido o integral ressarcimento ao erário
e paga multa equivalente ao valor do dano ao erário, por meio de acordo de leniência;
c) as sociedades controladoras, controladas, coligadas ou, no âmbito do respectivo contrato, as consorciadas serão
solidariamente responsáveis pela prática dos atos previstos nessa lei, restringindo-se tal responsabilidade à obrigação de
pagamento de multa e reparação integral do dano causado;
d) cessa a responsabilidade da pessoa jurídica na hipótese de alteração contratual, transformação, incorporação, fusão ou
cisão societária, mas deve ser promovida a desconsideração da personalidade jurídica, de maneira a se responsabilizar os
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2457751
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2336683
610) 
sócios que praticaram os atos ilícitos;
e) nas hipóteses de fusão e incorporação, em regra, a responsabilidade da sucessora não se restringirá à obrigação de
pagamento de multa e reparação integral do dano causado, até o limite do patrimônio transferido, lhe sendo aplicáveis as
demais sanções previstas nessa lei decorrentes de atos e fatos ocorridos antes da data da fusão ou incorporação.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1915897
FGV - AUFC (TCU)/TCU/Controle Externo/Auditoria Governamental/2022
Direito Administrativo - Disposições Gerais (arts. 1º a 4º da Lei nº 12.846/2013)
Sobre o sistema da Lei Anticorrupção, é correto afirmar que:
a) na responsabilização pela Lei Anticorrupção, em que vigora o princípio da especialidade legal, têm incidência as disposições
dos Arts. 49-A e 50 do Código Civil, que tratam da responsabilidade dos sócios e da desconsideração da personalidade
jurídica;
b) a Lei Anticorrupção prevê a responsabilidade solidária das sociedades consorciadas, bem como daquelas controladoras,
controladas ou coligadas, sendo possível marcar todas com a obrigação de pagamento de multa e reparação integral do dano
causado;
c) sendo despida de natureza penal, a Lei Anticorrupção alcança fatos ocorridos antes da sua vigência, desde que haja
concorrência com outros fatos praticados posteriormente a 29/01/2014, conexos ou não;
d) decorre da Lei Anticorrupção a possibilidade de se exigir programa de integridade das pessoas jurídicas, diante do
estabelecimento de um rol taxativo de documentos de comprovação de habilitação jurídica, qualificação técnica, qualificação
econômico-financeira, regularidade fiscal e trabalhista;
e) a Lei nº 12.846/2013 prevê explicitamente acerca do funcionamento e da prática de política de prevenção e do programa
de integridade e incentivo à comunicação de irregularidades por parte das sociedades empresárias.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1915897
611) 
www.tecconcursos.com.br/questoes/1925007
FGV - AFFC (CGU)/CGU/Correição e Combate à Corrupção/2022
Direito Administrativo - Disposições Gerais (arts. 1º a 4º da Lei nº 12.846/2013)
No curso de uma fiscalização para apurar atos ilícitos praticados por sociedade empresária em prejuízo de agentes
econômicos do mercado financeiro, verificou-se a prática de atos por parte de administradores da referida sociedade para
dificultar a fiscalização mediante a utilização de táticas procrastinatórias e coação moral sobre servidores do órgão regulador. Após
constatada a responsabilidade da pessoa jurídica, verificou-se, em consulta aos órgãos envolvidos no Registro de Empresas, a
alteração do tipo societário e do quadro social.
Sendo certo que a conduta descrita e imputada à pessoa jurídica constitui ato lesivo à Administração Pública, é correto afirmar
que a transformação da pessoa jurídica:
a) constitui obstáculo à responsabilização da pessoa jurídica pela prática de ato lesivo à Administração Pública, em razão da
extinção da personalidade jurídica como efeito da operação societária;
b) não exclui nem a responsabilidade da pessoa jurídica nem a de seus administradores, sendo para ambos hipótese de
responsabilidade objetiva, ou seja, independentemente de sua culpabilidade;
c) não elimina a possibilidade de responsabilização da pessoa jurídica e de seus dirigentes pela prática de ato lesivo à
Administração Pública;
d) impede sua responsabilização, porém subsiste a responsabilidade subjetiva dos administradores na medida de sua
culpabilidade;
e) não elimina a possibilidade de responsabilização da pessoa jurídica e de seus dirigentes pela prática de ato lesivo à
Administração Pública, provado que a atuação da pessoa jurídica decorreu de dolo ou culpa.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1925007
612) 
www.tecconcursos.com.br/questoes/1925017
FGV - AFFC (CGU)/CGU/Correição e Combate à Corrupção/2022
Direito Administrativo - Disposições Gerais (arts. 1º a 4º da Lei nº 12.846/2013)
Sociedade anônima recebeu a integralidade do patrimônio de duas sociedades limitadas que se extinguiram ao final da
operação, sem dissolução ou liquidação. Antes da conclusão da operação foi aplicada multa pela autoridade administrativa a uma
das sociedades limitadas pela prática de reiteradas violações ao cumprimento de contratos administrativos celebrados com órgão
federal com o fito de fraudar o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos.
 
Na fase de execução da cobrança da multa, verificou-se que a sociedade já se encontrava extinta e seu patrimônio absorvido pela
companhia.
 
Sendo certo que não há qualquer prova de participação da companhia ou de pessoas a ela relacionadas na prática dos ilícitos no
processo administrativo de responsabilização (PAR) que culminou com a imposição de multa, é correto afirmar que:
a) não há responsabilidade da companhia pelos atos da extinta sociedade seja porque não se apurou qualquer participação
na prática de ilícito, seja porque a operação societária realizada não acarreta sucessão em relação às penalidades
administrativas e indenizações imputadas à sociedade extinta;
b) independentemente da existência e prova de culpa ou dolo por parte da companhia nos atos praticados pela sociedade
extinta, haverá sucessão pelo pagamento da multa, observado o limite do patrimônio transferido;
c) não há responsabilidade da companhia por qualquer obrigação imputada à sociedade extinta, pois com a conclusão da
operação societária extingue-se a personalidade jurídica da sociedade, sem sucessão nas obrigações civis, trabalhistas, fiscais
e perante a Administração Pública;
d) considerando-se a responsabilidade objetiva das pessoas jurídicas perante a Administração Pública por atos lesivos a esta,
haverá responsabilidade ilimitada da companhia sucessora pelo pagamento da multa, sem prejuízo da aplicação de outras
sanções;
e) há responsabilidade objetiva da companhia sucessora, de forma limitada ao patrimônio transferido, por quaisquer atos ou
fatos praticados pela extinta sociedade limitada antes da realização da operação, podendo ser decretada a publicação
extraordinária da decisão condenatória.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1925017
613) 
614) 
www.tecconcursos.com.br/questoes/1659086
FGV - Ana Esp (IMBEL)/IMBEL/Comprador Técnico/2021
Direito Administrativo - Disposições Gerais (arts. 1º a 4º da Lei nº 12.846/2013)
Em relação à responsabilização objetiva, administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a
Administração Pública, de acordo com a Lei nº 12.846/13, assinale a afirmativa correta.
a) A responsabilização da pessoa jurídica exclui a responsabilidade individual de seus dirigentes e administradores.
b) Quando há cisão, as sucessoras serão responsabilizadas somente pelo pagamento da multa devida, na proporção do
patrimônio líquido.
c) As pessoas jurídicas serão responsabilizadas pelos atos contra a Administração Pública apenas quando estes foram
praticados exclusivamente em seu benefício.
d) Quando há fusão e incorporação, a sucessora será responsabilizada e sobre ela serão aplicadas as sanções previstas em
Lei e o pagamento da multa devida, quando aplicável.
e) As sociedades controladoras,controladas e coligadas serão solidariamente responsáveis pela prática dos atos contra a
Administração Pública, restringindo-se tal responsabilidade à obrigação de pagamento de multa e à reparação integral do
dano causado.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1692292
FGV - ATCE (TCE-AM)/TCE AM/Ministério Público de Contas/2021
Direito Administrativo - Disposições Gerais (arts. 1º a 4º da Lei nº 12.846/2013)
Durante a pandemia do novo coronavírus, o Município Alfa contratou, com dispensa emergencial de licitação, a sociedade
empresária Beta para construção de um hospital de campanha. João, sócio administrador da sociedade empresária Beta, pagou
propina para o Prefeito Alfredo, para fins de fraudar, mediante direcionamento e superfaturamento, a contratação.
No caso em tela, sem prejuízo das demais sanções previstas no ordenamento jurídico, à luz da Lei nº 12.846/2013 ( Lei
Anticorrupção), em razão dos narrados atos lesivos à administração pública, a sociedade empresária Beta responde:
a) objetivamente nas esferas cível e administrativa, e o sócio administrador João responde subjetivamente;
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1659086
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1692292
615) 
b) subjetivamente nas esferas cível e administrativa, assim como seu sócio administrador João;
c) objetivamente nas esferas cível e administrativa, e o sócio administrador João não responde pessoalmente, para evitar o
bis in idem;
d) subjetivamente nas esferas cível e administrativa, e o sócio administrador João não responde pessoalmente, para evitar o
bis in idem;
e) subjetivamente nas esferas cível e administrativa, e o sócio administrador João responde objetivamente.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2215302
FGV - AT (TCE TO)/TCE TO/Direito/2022
Direito Administrativo - Dos Atos Lesivos à Administração Pública Nacional ou Estrangeira (art. 5º
da Lei nº 12.846/2013)
A sociedade empresarial Inverta Gould & Comércio Ltda., mesmo sem nunca ter funcionado de fato, foi utilizada como
instrumento para ocultar os reais ganhos do grupo econômico de que fazia parte, gerando frustração na arrecadação tributária
sobre as suas atividades.
Considerando essa situação, à luz da Lei Anticorrupção (Lei nº 12.846/2013), a conduta narrada:
a) pode configurar ato lesivo à Administração Pública nacional, sujeitando as pessoas jurídicas responsáveis a multa, na
esfera administrativa, calculada sobre o faturamento bruto do último exercício anterior ao da instauração do processo
administrativo, excluídos os tributos;
b) pode configurar ato lesivo à Administração Pública nacional, sujeitando as pessoas jurídicas responsáveis a multa, aplicada
após regular processo judicial, calculada sobre o faturamento bruto do último exercício anterior ao da instauração do processo
administrativo, excluídos os tributos;
c) pode configurar ato lesivo à Administração Pública nacional, sujeitando as pessoas jurídicas responsáveis a multa, na esfera
administrativa, calculada sobre o faturamento bruto do último exercício anterior ao da instauração do processo administrativo,
inclusive os tributos;
d) pode configurar ato lesivo à Administração Pública nacional, sujeitando as pessoas jurídicas responsáveis a multa, aplicada
após regular processo judicial, calculada sobre o faturamento bruto do último exercício anterior ao da instauração do processo
administrativo, inclusive os tributos;
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2215302
616) 
e) não é tipificada pela Lei Anticorrupção, configurando mero ilícito tributário passível de redirecionamento ou
desconsideração da personalidade jurídica indireta em execução fiscal.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2369739
FGV - TCI (CGM RJ)/Pref RJ/2023
Direito Administrativo - Da Responsabilização Administrativa (arts. 6º e 7º da Lei nº 12.846/2013)
Pessoa jurídica de direito privado, por meio de seus representantes, deu diretamente vantagem indevida a agente público
municipal, com o objetivo de fraudar o caráter competitivo de procedimento licitatório público.
Considerando-se o ato lesivo e o teor da Lei nº 12.846/2013, é correto afirmar que:
a) trata-se de ato contra a administração pública, em razão do qual as pessoas jurídicas são responsabilizadas
objetivamente, nos âmbitos administrativo e civil, independentemente da responsabilização individual das pessoas naturais
envolvidas;
b) a responsabilidade da pessoa jurídica exclui a responsabilidade individual de seus dirigentes ou administradores ou de
qualquer pessoa natural, autora, coautora ou partícipe do ato ilícito;
c) na hipótese de alteração contratual, transformação, incorporação, fusão ou cisão societária, a responsabilidade da pessoa
jurídica não subsiste, passando a responsabilidade à sociedade sucessora;
d) prescrevem em oito anos as infrações previstas na Lei nº 12.846/2013, contados da data da ciência da infração ou, no
caso de infração permanente ou continuada, do dia em que tiver cessado;
e) em razão da prática de ato lesivo, descrito pela Lei nº 12.846/2013, é exclusiva a atribuição do Ministério Público para o
ajuizamento de ação com vistas à dissolução compulsória da pessoa jurídica.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2369739
617) 
618) 
www.tecconcursos.com.br/questoes/2695053
FGV - JE TJGO/TJ GO/2023
Direito Administrativo - Da Responsabilização Administrativa (arts. 6º e 7º da Lei nº
12.846/2013)
O Estado Delta instaurou processo administrativo para apuração da responsabilidade da sociedade empresária Beta pela
prática de ato contra a administração pública estadual, consistente em fraude à licitação.
 
No caso em tela, consoante dispõe a Lei federal nº 12.846/2013, conhecida como Lei Anticorrupção, a sociedade empresária
Beta, na esfera administrativa, está sujeita a algumas sanções, como:
a) publicação ordinária da decisão condenatória, vedada a forma de extrato de sentença, a expensas da pessoa jurídica
infratora;
b) acordo de leniência, que necessariamente deve prever a identificação dos demais envolvidos na infração e a obtenção
célere de informações e documentos que comprovem o ilícito sob apuração;
c) perdimento dos bens, direitos ou valores que representem vantagem ou proveito direta ou indiretamente obtidos da
infração, independentemente do direito de terceiro de boa-fé, face à supremacia do interesse público;
d) proibição de receber incentivos, subsídios, subvenções, doações ou empréstimos de órgãos ou entidades públicas e de
instituições financeiras públicas ou controladas pelo poder público, pelo prazo mínimo de dois e máximo de oito anos;
e) multa, no valor de 0,1% a 20% do faturamento bruto do último exercício anterior ao da instauração do processo
administrativo, excluídos os tributos, a qual nunca será inferior à vantagem auferida, quando for possível sua estimação.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1990565
FGV - AFCTE (Sefaz AM)/SEFAZ AM/2022
Direito Administrativo - Da Responsabilização Administrativa (arts. 6º e 7º da Lei nº
12.846/2013)
A sociedade empresária Alfa praticou ato lesivo à Administração Pública, que atentou contra o patrimônio público e contra
princípios da administração pública, porque, comprovadamente, utilizou-se de interposta pessoa jurídica para dissimular seus reais
interesses, além de ter fraudado licitação pública e contrato dela decorrente.
 
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2695053
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1990565
619) 
De acordo com a Lei nº 12.846/2013, em matéria de responsabilização administrativa, no caso em tela, deve ser aplicada à
sociedade empresária Alfa, caso seja considerada responsável pelos atos lesivos previstos na Lei Anticorrupção, a sanção de
a) suspensão ou interdição parcial de suas atividades, pelo período de 6 (seis) a 36 (trinta e seis) meses e multa de até o
dobro do valor do dano ao erário.
b) dissolução compulsória da pessoa jurídica e multa, no valor de 1% (um por cento) a 20% (vinte por cento) do
faturamento bruto do último exercício anterior ao da instauração do processo administrativo.c) perdimento dos bens, direitos ou valores que representem vantagem ou proveito direta ou indiretamente obtidos da
infração, ressalvado o direito do lesado ou de terceiro de boa-fé, e multa de até o dobro do valor do dano ao erário.
d) multa civil equivalente ao valor do dano e a proibição de contratar com o poder público ou de receber benefícios ou
incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio
majoritário, pelo prazo não superior a 12 (doze) anos.
e) multa, no valor de 0,1% (um décimo por cento) a 20% (vinte por cento) do faturamento bruto do último exercício anterior
ao da instauração do processo administrativo, excluídos os tributos, a qual nunca será inferior à vantagem auferida, quando
for possível sua estimação, e publicação extraordinária da decisão condenatória.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2216591
FGV - JE TJPE/TJ PE/2022
Direito Administrativo - Da Responsabilização Administrativa (arts. 6º e 7º da Lei nº
12.846/2013)
A sociedade empresária Gama, após regular processo licitatório, celebrou contrato de concessão com o Município Beta, para
prestação do serviço público de transporte coletivo de passageiros intramunicipal.
Com o escopo de aumentar o preço da passagem dos usuários e justificar descumprimento de diversas cláusulas contratuais, a
concessionária Gama manipulou e fraudou o equilíbrio econômico-financeiro do contrato de concessão.
No caso em tela, considerando o disposto na Lei nº 12.846/2013, por ter praticado ato lesivo à Administração Pública, observadas
as formalidades legais, a sociedade empresária Gama pode ser responsabilizada:
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2216591
620) 
a) subjetivamente, na esfera administrativa, e se sujeita à perda dos valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se
concorrer esta circunstância, e à proibição de contratar com o poder público ou de receber benefícios ou incentivos fiscais ou
creditícios, pelo prazo não superior a cinco anos;
b) subjetivamente, na esfera administrativa, e se sujeita à multa equivalente ao valor do dano e à proibição de contratar com
o poder público ou de receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por
intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo não superior a oito anos;
c) subjetivamente, na esfera administrativa, e se sujeita à multa, no valor de 10% a 30% do faturamento bruto do último
exercício anterior ao da instauração do processo administrativo, e à proibição de contratar com o poder público ou de receber
benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, pelo prazo não superior a cinco anos;
d) objetivamente, na esfera administrativa, e se sujeita à multa equivalente ao valor do dobro do dano e à proibição de
contratar com o poder público ou de receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que
por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo não superior a oito anos;
e) objetivamente, na esfera administrativa, e se sujeita à multa, no valor de 0,1% a 20% do faturamento bruto do último
exercício anterior ao da instauração do processo administrativo, excluídos os tributos, a qual nunca será inferior à vantagem
auferida, quando for possível sua estimação, e à publicação extraordinária da decisão condenatória.
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FGV - TCI (CGM RJ)/Pref RJ/2023
Direito Administrativo - Do Processo Administrativo de Responsabilização (arts. 8º a 15 da Lei nº
12.846/2013)
Ao tomar conhecimento de que determinada sociedade praticou ato lesivo à Administração Pública do Município do Rio de
Janeiro e diante do robusto suporte probatório existente, a autoridade máxima do respectivo órgão determinou a instauração de
processo administrativo de responsabilização por ato lesivo à Administração Municipal, praticado por colaborador externo-pessoa
jurídica.
Considerando o disposto na Lei nº 12.846/2013 e no Decreto Rio nº 46.195/2019, é correto afirmar que:
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621) 
a) tal autoridade não poderia ter instaurado o aludido processo administrativo, diante da competência exclusiva da
Controladoria Geral do Município para tanto;
b) o mencionado processo administrativo de responsabilização não poderia ser instaurado sem a realização de investigação
preliminar pela Controladoria Geral do Município;
c) a demonstração do elemento subjetivo é imprescindível para fins de aplicação das penalidades cabíveis por meio do
mencionado processo administrativo de responsabilização;
d) estará impedido de integrar a comissão responsável pela condução do processo administrativo de responsabilização o
servidor estável que tenha condenação em processo administrativo disciplinar;
e) do aludido processo administrativo de responsabilização poderá resultar a aplicação da penalidade de proibição de receber
incentivos, subsídios, subvenções, doações ou empréstimos de órgãos ou entidades públicas e de instituições financeiras
públicas ou controladas pelo poder público.
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FGV - Ana (PGM Niterói)/Pref Niterói/Processual/2023
Direito Administrativo - Do Processo Administrativo de Responsabilização (arts. 8º a 15 da Lei nº
12.846/2013)
A sociedade empresária XYZ, em junho de 2021, interveio na atuação de determinada agência reguladora, buscando obter
proveitos para a atividade empresarial exercida. Meses após os fatos, a sociedade empresária XYZ e a entidade concorrente ABC,
com aprovação do CADE, consumaram a operação societária de fusão, ensejando o engendramento de nova pessoa jurídica.
Após meses de investigação, comprovou-se que a operação societária de fusão não teve objetivo de fraude ou de simulação.
Nesse cenário, considerando os ditames da Lei nº 12.846/2013, é correto afirmar que:
a) a sociedade empresária sucessora, fruto da fusão, não está sujeita às sanções previstas na Lei nº 12.846/2013, em razão
dos atos perpetrados pela sociedade empresária XYZ, porquanto a operação societária ocorreu após os fatos e a investigação
comprovou que não houve intuito de fraude ou de simulação;
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622) 
b) a instauração e o julgamento de processo administrativo para apuração da responsabilidade da pessoa jurídica caberá à
autoridade máxima de cada órgão ou entidade, que agirá mediante provocação ou de ofício, inexistindo, na última hipótese,
ofensa ao princípio da imparcialidade;
c) a sociedade empresária sucessora, fruto da fusão, está sujeita a todas as sanções previstas na Lei nº 12.846/2013, em
razão dos atos perpetrados pela sociedade empresária XYZ, porquanto a operação societária ocorreu após os fatos;
d) a responsabilização da pessoa jurídica pressupõe a apuração das condutas individuais dos dirigentes ou administradores,
porquanto a entidade, enquanto ficção jurídica, atua por intermédio de pessoas naturais;
e) as pessoas jurídicas serão responsabilizadas subjetivamente, nos âmbitos administrativo e civil, pelos atos lesivos previstos
na Lei nº 12.846/2013, praticados em seu interesse ou benefício, exclusivo ou não.
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FGV - Ana (BBTS)/BBTS/Perfil Tecnológico/2023
Direito Administrativo - Do Processo Administrativo de Responsabilização (arts. 8º a 15 da Lei nº
12.846/2013)
A Lei nº 12.846/2013 é a primeira lei nacional voltada exclusivamente para o combate a atos de corrupção, imputando
responsabilização objetiva pela prática de atos ilícitos contra a Administração Pública.
 
Em tema de processo administrativo de responsabilização, essa lei
a) atribui à Controladoria-Geral da União (CGU) competência para apurar e julgar atos ilícitos previstos por ela, praticados
contra a administração pública estrangeira.
b) determina a instauração de processo para apuração da responsabilidade de pessoa jurídica, excluindo a responsabilidade
individual de seus dirigentes.
c) prevê sanções penaisisoladas ou cumulativas aplicáveis às pessoas física e jurídica consideradas responsáveis pelos atos
lesivos.
d) possibilita o acordo de leniência em troca de informações úteis ao processo, eximindo o informante da obrigação de
reparar integralmente o dano causado.
e) estabelece a necessidade de comprovar que houve intenção dos dirigentes ou donos das empresas em lesar a
Administração Pública.
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623) 
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FGV - Adv (SEN)/SEN/2022
Direito Administrativo - Do Processo Administrativo de Responsabilização (arts. 8º a 15 da Lei nº
12.846/2013)
A Lei Anticorrupção estabelece que a instauração e o julgamento de processo administrativo para apuração da
responsabilidade de pessoa jurídica cabem à autoridade máxima de cada órgão ou entidade dos Poderes Executivo, Legislativo e
Judiciário, que agirá de ofício ou mediante provocação, observados o contraditório e a ampla defesa.
 
Nesse contexto, de acordo com a Lei nº 12.846/2013, assinale a afirmativa correta.
a) A competência para a instauração e o julgamento do processo administrativo de apuração de responsabilidade da pessoa
jurídica não poderá ser delegada.
b) O processo administrativo para apuração da responsabilidade de pessoa jurídica em nível federal será conduzido pelo
Tribunal de Contas da União, mediante comissão designada pela autoridade instauradora e composta por 3 (três) ou mais
servidores estáveis.
c) A apuração, o processo e o julgamento dos atos ilícitos previstos na citada lei, praticados contra a administração pública
estrangeira, competem ao Senado Federal, observada a Convenção sobre o Combate da Corrupção de Funcionários Públicos
Estrangeiros em Transações Comerciais Internacionais.
d) A Controladoria-Geral da União, no âmbito do Poder Executivo federal, terá competência concorrente para instaurar
processos administrativos de responsabilização de pessoas jurídicas ou para avocar os processos instaurados com fundamento
na citada lei, para exame de sua regularidade ou para corrigir-lhes o andamento.
e) O ente público, por meio do seu órgão de representação judicial, ou equivalente, a pedido da comissão de apuração de
ato lesivo à administração pública, poderá requerer as medidas administrativas, mas não judiciais, necessárias para a
investigação e o processamento das infrações, em razão da natureza do direito sancionador previsto na citada lei.
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2021
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2219909
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1748870
624) 
625) 
Direito Administrativo - Do Processo Administrativo de Responsabilização (arts. 8º a 15 da Lei nº
12.846/2013)
A sociedade empresária Espertinha praticou atos de corrupção contra determinada organização pública internacional,
mediante oferecimento de suborno para a obtenção de vantagens indevidas. Em razão disso, a Controladoria Geral da União
(CGU) instaurou procedimento administrativo para apurar a responsabilização administrativa de tal sociedade.
Considerando o disposto na Lei nº 12.846/13 (Lei Anticorrupção), assinale a afirmativa correta.
a) Não é possível a responsabilização administrativa da sociedade empresária Espertinha por atos de corrupção praticados
contra organização pública internacional.
b) A responsabilização administrativa pela CGU não necessita da caracterização do elemento subjetivo na conduta da
sociedade empresária Espertinha, pois tal responsabilidade é objetiva.
c) A aplicação de penalidades administrativas pela CGU depende da responsabilização individual de pessoa natural, na figura
de sócio ou dirigente da sociedade empresária Espertinha.
d) O processo administrativo instaurado pela CGU poderá resultar na aplicação das penalidades de multa e de dissolução
compulsória da sociedade empresária Espertinha.
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2023
Direito Administrativo - Do Acordo de Leniência (arts. 16 e 17 da Lei nº 12.846/2013)
A sociedade empresária Alfa praticou ato lesivo à administração pública do Estado Beta, pois, em matéria de licitações e
contratos, obteve vantagem indevida, de modo fraudulento, em sucessivas prorrogações de contrato administrativo, sem
autorização legal, no ato convocatório da licitação pública ou no respectivo instrumento contratual.
 
Com a devida orientação de seu advogado, visando obter isenção de sanções que provavelmente lhe seriam aplicadas, a
sociedade empresária firmou com o Estado Beta acordo de leniência.
 
No caso em tela, nos termos da chamada Lei Anticorrupção (Lei nº 12.846/13), a celebração do citado acordo isentará a
sociedade empresária Alfa da proibição de receber incentivos, subsídios, subvenções, doações ou empréstimos na forma prevista
na lei, bem como da sanção de
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626) 
a) multa civil, e reduzirá à metade a obrigação de ressarcimento dos danos ao erário.
b) obrigação de ressarcimento ao erário e da medida de suspensão ou interdição parcial de suas atividades.
c) publicação extraordinária da decisão condenatória e reduzirá, em até 2/3 (dois terços), o valor da multa aplicável.
d) multa administrativa, e condicionará a manutenção das atividades da pessoa jurídica à adoção de programa de
integridade, no prazo de 90 (noventa) dias da assinatura do acordo.
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FGV - PJ (MPE GO)/MPE GO/2022
Direito Administrativo - Do Acordo de Leniência (arts. 16 e 17 da Lei nº 12.846/2013)
Sob a influência de um esforço internacional de convergência na adoção de políticas judiciais e legislativas de combate à
corrupção, o ordenamento jurídico brasileiro vivenciou, sobretudo na última década, a construção de uma cultura utilitarista de
cooperação, diálogo e consensualidade no âmbito do poder sancionador estatal. Na seara penal, esse processo resultou na
proliferação dos famosos acordos de delação premiada. No plano da responsabilização administrativa e civil, ele deu azo aos
acordos de leniência.
 
Sobre o instituto do acordo de leniência, tal como positivado na Lei Anticorrupção (Lei nº 12.846/2013) e interpretado pelo
Supremo Tribunal Federal, é correto afirmar que:
a) o Ministério Público não dispõe de competência para celebrar acordos de leniência, ante o silêncio da Lei nº 12.846/2013
quanto à aptidão do Parquet para firmar tais ajustes;
b) a Lei Anticorrupção consagra a regra do first come, first served, pela qual somente uma pessoa jurídica pode celebrar o
acordo de leniência e, para isso, ela deve ser a primeira a manifestar interesse em cooperar para a apuração do ato lesivo;
c) o colaborador assume obrigação de resultado, de modo que a ulterior constatação da insuficiência da cooperação para
lastrear a condenação dos demais infratores apontados configura descumprimento do acordo de leniência;
d) independentemente dos termos ajustados no acordo de leniência, admite-se o compartilhamento das provas produzidas
consensualmente para a instrução de outras investigações não incluídas na abrangência do negócio jurídico;
e) os benefícios estipulados em acordo de leniência não são oponíveis ao Tribunal de Contas ou outros órgãos de controle
estranhos à avença nem podem limitar ou condicionar a autonomia decisória ou a atuação punitiva desses órgãos.
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627) 
628) 
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FGV - AFFC (CGU)/CGU/Correição e Combate à Corrupção/2022
Direito Administrativo - Do Acordo de Leniência (arts. 16 e 17 da Lei nº 12.846/2013)
A sociedade empresária Beta firmou acordo de leniência com a Controladoria-Geral da União pela prática de atos lesivos à
Administração Pública Federal, comprometendo-se a cooperar plena e permanentemente com as investigações e o processo
administrativo.
Ocorre que a citada pessoa jurídica descumpriu o acordo de leniência, razão pela qual, consoante dispõe a Lei nº 12.846/2013:
a) será obrigada a pagar multa equivalente ao dobro do valorcomprovado do dano ao erário decorrente de todos os atos
ilícitos que reconheceu ter praticado;
b) ficará impedida de celebrar novo acordo pelo prazo de três anos contados do conhecimento pela administração pública do
referido descumprimento;
c) terá suspensa sua inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas, mas é vedada a anotação do descumprimento no
Cadastro Nacional de Empresas Punidas (CNEP);
d) seus sócios terão os direitos políticos suspensos, pelo período de cinco a oito anos, observado o contraditório e a ampla
defesa em processo administrativo que tramitará em apenso;
e) será decretada sua dissolução compulsória, assim como aplicada multa equivalente ao valor comprovado do dano ao erário
decorrente de todos os atos ilícitos que reconheceu ter praticado.
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FGV - AFCTE (Sefaz AM)/SEFAZ AM/2022
Direito Administrativo - Do Acordo de Leniência (arts. 16 e 17 da Lei nº 12.846/2013)
De acordo com a chamada Lei Anticorrupção, a autoridade máxima de cada órgão ou entidade pública poderá celebrar
acordo de leniência com as pessoas jurídicas responsáveis pela prática dos atos lesivos à Administração Pública previstos naquela
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629) 
lei que colaborem efetivamente com as investigações e o processo administrativo, desde que dessa colaboração resulte
a) a confissão da prática dos atos ilícitos perpetrados e a suspensão dos direitos políticos em até 14 (catorze) anos.
b) a identificação dos demais envolvidos na infração, quando couber, e a obtenção célere de informações e documentos que
comprovem o ilícito sob apuração.
c) o perdimento dos bens, direitos ou valores que representem vantagem ou proveito direta ou indiretamente obtidos da
infração, ressalvado o direito do lesado ou de terceiro de boa-fé, e a suspensão de suas atividades pelo prazo de até 5 (cinco)
anos.
d) a confissão pela pessoa jurídica de sua participação no ilícito e sua cooperação plena com as investigações e o processo
administrativo, comparecendo, sob suas expensas, sempre que solicitada, a todos os atos processuais, até seu encerramento
e o pagamento de multa civil equivalente ao dobro do valor do dano.
e) a perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, e a proibição de contratar com o poder público ou de
receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da
qual seja sócio majoritário, pelo prazo não superior a 14 (catorze) anos.
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FGV - ACE (TCE TO)/TCE TO/Administração/2022
Direito Administrativo - Do Acordo de Leniência (arts. 16 e 17 da Lei nº 12.846/2013)
Em razão de apuração sumária realizada no âmbito do Município Alfa, constatou-se que a sociedade empresária Beta
fraudou a realização de determinado ato do procedimento licitatório público no qual se saíra vencedora, o que se enquadraria
como ato lesivo à Administração Pública tipificado na Lei nº 12.846/2013. Instada a apresentar esclarecimentos, a sociedade
empresária Beta manifestou o seu interesse em celebrar acordo de leniência.
À luz da narrativa apresentada, é correto afirmar que o acordo de leniência alvitrado:
a) não pode ser celebrado, já que incompatível com condutas dolosas praticadas em detrimento do processo licitatório;
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630) 
b) pode ser celebrado, caso preenchidos os demais requisitos exigidos, e só disciplinará a forma de ressarcimento do dano,
devendo ser homologado em juízo para produzir efeitos;
c) pode ser celebrado, caso preenchidos os demais requisitos exigidos, e afastará a incidência de todas as sanções
cominadas, não carecendo de homologação judicial;
d) pode ser celebrado, caso preenchidos os demais requisitos exigidos, e afastará a incidência de algumas sanções, nos
planos administrativo e judicial, não carecendo de homologação judicial;
e) somente pode ser celebrado pelo Ministério Público, não pelo Município, devendo ser preenchidos os requisitos previstos,
além de ser exigida a homologação judicial caso afaste alguma sanção.
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FGV - Del Pol (PC RN)/PC RN/2021
Direito Administrativo - Do Acordo de Leniência (arts. 16 e 17 da Lei nº 12.846/2013)
A Lei nº 12.846/2013 dispõe sobre a responsabilização administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de atos contra
a administração pública, nacional ou estrangeira.
De acordo com a citada Lei Anticorrupção, o acordo de leniência:
a) pode ser celebrado pela autoridade policial com as pessoas jurídicas responsáveis pela prática dos atos previstos na
referida lei, que colaborem efetivamente com as investigações com a necessária identificação dos demais envolvidos na
infração;
b) pode ser celebrado se preenchidos, cumulativamente, alguns requisitos, como, por exemplo, que a pessoa jurídica seja a
primeira a se manifestar sobre seu interesse em cooperar para a apuração do ato ilícito;
c) exige que a pessoa jurídica cesse completamente seu envolvimento na infração investigada a partir da data da
homologação judicial do acordo, sob pena de revogação e multa;
d) exige que os sócios da pessoa jurídica identifiquem os demais envolvidos na infração, forneçam céleres informações e
documentos que comprovem o ilícito sob apuração, assim como iniciem o cumprimento de pena privativa de liberdade em
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1672575
631) 
632) 
regime fechado;
e) exige que a pessoa jurídica promova o integral ressarcimento ao erário e que seus sócios forneçam céleres informações e
documentos que comprovem o ilícito sob apuração, assim como iniciem o cumprimento de pena privativa de liberdade em
regime semiaberto.
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FGV - Ana Esp (IMBEL)/IMBEL/Comprador Técnico/2021
Direito Administrativo - Do Acordo de Leniência (arts. 16 e 17 da Lei nº 12.846/2013)
De acordo com a Lei nº 12.846/2013, a autoridade máxima de cada órgão ou entidade pública pode celebrar acordo de
leniência com as pessoas jurídicas responsáveis pelos atos praticados contra a administração pública e que venham a colaborar,
efetivamente, com as investigações e o processo administrativo. Dessa colaboração deve resultar
a) o pagamento imediato de multa aplicável e a suspensão imediata das atividades.
b) a suspensão imediata das atividades e a dissolução compulsória da pessoa jurídica.
c) o pagamento imediato da multa aplicável e a identificação dos demais envolvidos na infração, quando couber.
d) a obtenção de informações e documentos que comprovem o ilícito sob apuração e a dissolução compulsória da pessoa
jurídica.
e) a identificação dos demais envolvidos na infração, quando couber, e a obtenção de informações e documentos que
comprovem o ilícito sob apuração.
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2019
Direito Administrativo - Do Acordo de Leniência (arts. 16 e 17 da Lei nº 12.846/2013)
Determinado jornal publicou a notícia de que, nos últimos dez anos, a mesma empreiteira (sociedade empresária
Beta) venceu todas as grandes licitações promovidas pelo Ministério Alfa. A sociedade empresária Beta, ciente do risco de serem
descobertos os pagamentos sistemáticos de propina a servidores públicos em troca de vantagens competitivas, resolve procurar
as autoridades competentes para propor a celebração de acordo de leniência.
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/912676
633) 
 
Com base na hipótese apresentada, assinale a afirmativa correta.
a) É requisito do acordo de leniência o compromisso da sociedade empresária de fazer cessar seu envolvimento na
irregularidade investigada, qual seja, o pagamento de propina a servidores públicos em troca das vantagens competitivas.
b) A assinatura do acordo de leniência está condicionada à efetiva colaboração da sociedade empresária na elucidação dos
fatos, masa pessoa jurídica não precisa indicar os agentes públicos recebedores da propina.
c) Para premiar a colaboração da sociedade empresária Beta, o poder público pode isentá-la do pagamento de multa pela
prática de atos lesivos à Administração Pública.
d) A proposta e os termos do acordo propriamente dito são sempre sigilosos, medida necessária para impedir que outras
instituições públicas venham a utilizar as informações em prejuízo da sociedade empresária leniente.
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FGV - Aud Est (CGE SC)/CGE SC/Direito/2023
Direito Administrativo - Da Responsabilização Judicial (arts. 18 a 21 da Lei nº 12.846/2013)
Em matéria de responsabilização na esfera judicial, em razão da prática de atos lesivos à administração pública estadual
tipificados na Lei Anticorrupção, o Estado Alfa poderá ajuizar ação com vistas à aplicação de diversas sanções às pessoas jurídicas
infratoras.
De acordo com a Lei nº 12.846/2013, uma dessas possíveis sanções é a(o)
a) dissolução compulsória da pessoa jurídica.
b) suspensão, vedada a interdição, parcial de suas atividades.
c) suspensão dos direitos políticos dos sócios administradores por até 8 (oito) anos.
d) perdimento dos bens, direitos ou valores que representem vantagem ou proveito diretamente, mas não indiretamente,
obtidos da infração, independentemente do direito do lesado ou de terceiro de boa-fé.
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634) 
e) proibição de receber incentivos, subsídios, subvenções, doações ou empréstimos de órgãos ou entidades públicas e de
instituições financeiras públicas ou controladas pelo poder público, pelo prazo mínimo de 3 (três) e máximo de 8 (oito) anos.
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FGV - TCI (CGM RJ)/Pref RJ/2023
Direito Administrativo - Da Responsabilização Judicial (arts. 18 a 21 da Lei nº 12.846/2013)
O Ministério Público ajuizou ação civil pública com vistas a obter a responsabilização judicial por ato lesivo à Administração
Pública, diante de conduta realizada pela sociedade Sonhomeu, em situação em que ficou evidenciada omissão das autoridades
competentes em buscar a responsabilização administrativa. Ao serem citados, os administradores da sociedade ficaram muito
preocupados com as penalidades que podem ser aplicadas à sociedade, bem como quanto aos eventuais reflexos que tais
sanções podem surtir em sua esfera individual.
Diante dessa situação hipotética, à luz do disposto na Lei nº 12.846/2013, é correto afirmar que:
a) como o ato é tipificado na lei anticorrupção, os administradores da sociedade Sonhomeu não poderão responder por
improbidade administrativa, sob pena de bis in idem;
b) eventual responsabilização da sociedade Sonhomeu exclui a responsabilização individual de seus administradores, ainda
que autores, coautores ou partícipes do ato ilícito;
c) a caracterização da responsabilidade da sociedade Sonhomeu depende da responsabilização pessoal de seus
administradores;
d) não é possível a desconsideração da personalidade jurídica para fins de estender os efeitos de eventuais sanções
aplicadas à sociedade Sonhomeu aos seus administradores;
e) evidenciada a omissão das autoridades competentes na apuração da responsabilização administrativa, o Ministério Público
pode pleitear a aplicação de tais penalidades em juízo.
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635) 
636) 
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FGV - OJ (TJ RN)/TJ RN/Judiciária/Direito/2023
Direito Administrativo - Da Responsabilização Judicial (arts. 18 a 21 da Lei nº 12.846/2013)
No ano corrente, a sociedade Delta pagou propina, no montante de cem mil reais, para que Aurimar, analista judiciário de
certo Tribunal de Justiça, praticasse, dolosamente, ato irregular a fim de beneficiá-la nos autos de determinado processo.
 
Diante dessa situação hipotética, à luz do disposto na Lei nº 8.429/1992 (Lei de Improbidade Administrativa), com as alterações
promovidas pela Lei nº 14.230/2021, e na Lei nº 12.846/2013 (Lei Anticorrupção), é correto afirmar que a responsabilização da
sociedade Delta:
a) por improbidade administrativa independe da caracterização de tal ilícito por Aurimar;
b) com base na Lei Anticorrupção, pode ser administrativa ou civil;
c) depende da responsabilização dos administradores no âmbito da Lei Anticorrupção;
d) submete-se apenas à Lei de Improbidade Administrativa, que deve prevalecer sobre a Lei Anticorrupção;
e) eximirá seus dirigentes de responsabilização, se houver o sancionamento da pessoa jurídica com base na Lei
Anticorrupção.
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FGV - AUFC (TCU)/TCU/Controle Externo/Auditoria Governamental/2022
Direito Administrativo - Da Responsabilização Judicial (arts. 18 a 21 da Lei nº 12.846/2013)
Por meio de inquérito civil promovido pelo Ministério Público Federal, constatou-se que a sociedade empresária Orangeland
Indústria e Comércio Ltda. tinha a prática de criar empresas em situação de sobreposição de endereço, como subterfúgio para
burlar o fisco e os credores em geral. A inquisa, conforme contrato social acostado, apurou ainda que a sociedade empresária foi
constituída em 18/07/2011, pelos sócios Ares (50%) e Hermes (50%), sendo certo que Ares é um dos filhos de conhecido líder de
organização criminosa, possuindo intenso envolvimento com as atividades do grupo, além de atuar como pessoa interposta do
seu pai, Zeus. Ares figura como sócio de cinco empresas: OrangeCar Veículos e Peças Ltda., Apolo Laranjal S/A, OrangePlastic
Indústria e Comércio Ltda., Orangeland Indústria e Comércio Ltda. e OrangePlastic Industrial Ltda. Com relação à interposição de
pessoas, ficou apurado que Hermes, genro de Zeus (casado com Ártemis), apesar de constar como sócio formal da Orange
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Imports e Comércio Ltda., empresa fantasma, ocupa apenas o cargo de diretor da OrangePlastic Indústria e Comércio Ltda.,
sendo este um dos “laranjas” qualificados do Grupo Orange, sob o comando de Zeus. O contrato social é assinado e
testemunhado por Atena, que atuava na área técnica, especialmente contábil, responsável por instrumentalizar formalmente a
constituição de diversas empresas fantasmas do grupo, entre elas, a Orangeland Indústria e Comércio Ltda. A materialidade e
autoria do crime de falsidade ideológica foram comprovadas mediante sentença do Juízo da 1ª Vara Federal de São Paulo. Em
11/02/2020, enquanto as atividades investigadas seguiam em pleno desenvolvimento, o acervo angariado fundamentou o
ajuizamento de Ação Civil Pública em desfavor das pessoas físicas e jurídicas mencionadas, onde a Orangeland Indústria e
Comércio Ltda. foi condenada, diante do reconhecimento de que foi única e simplesmente criada para ocultar e branquear seus
reais ganhos, sonegando e ludibriando a Receita Federal, o que gerou um prejuízo ao erário na monta de R$ 527.869.928,06,
juntamente com as demais empresas do Grupo Orange. Concluiu-se que a sociedade empresária apenas existiu formalmente para
encobrir transações do grupo, configurando-se o cometimento de ato lesivo ao patrimônio público previsto no Art. 5º, inciso V, da
Lei nº 12.846/2013 (“dificultar atividade de investigação ou fiscalização de órgãos, entidades ou agentes públicos, ou intervir em
sua atuação, inclusive no âmbito das agências reguladoras e dos órgãos de fiscalização do sistema financeiro nacional”).
Sobre a hipótese e a aplicação da Lei nº 12.846/2013, é correto afirmar que:
a) diferentemente do que acontece na improbidade, na Lei Anticorrupção as sanções não são mero corolário da procedência
do pedido, onde sua dosimetria compete ao julgador, considerando os elementos que cercam cada caso;
b) o rol do Art. 173, §5º, da Constituição da República de 1988 é taxativo, vedando a elaboração de leis disciplinando a
responsabilização das pessoas jurídicas pela prática de atos diversos das hipóteses nele veiculadas;
c) para o ajuizamento da ação seria imprescindível a apuraçãoprévia dos fatos por meio de um procedimento administrativo,
o que decorreria de obrigação imposta pela Lei Anticorrupção;
d) a Lei Anticorrupção tem como objeto a responsabilização subjetiva, administrativa e civil das pessoas jurídicas pela prática
de atos contra a Administração Pública;
e) a procedência do pedido da ação pode levar à dissolução compulsória da pessoa jurídica, desde que evidenciado que a
sociedade empresária seja uma empresa paper company, usada para dificultar as atividades de investigação e fiscalização
tributária.
637) 
638) 
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2022
Direito Administrativo - Da Responsabilização Judicial (arts. 18 a 21 da Lei nº 12.846/2013)
A sociedade empresária Alfa praticou um ato lesivo à Administração Pública de um país estrangeiro, atentando contra os
compromissos internacionais assumidos pelo Brasil no âmbito do combate à corrupção. Em razão disso, as autoridades brasileiras
querem tomar as providências cabíveis a fim de promover a responsabilização administrativa e/ou judicial da pessoa jurídica por
tais atos lesivos, em território nacional.
 
Considerando os fatos narrados, à luz da Lei nº 12.846/2013 (Lei Anticorrupção), assinale a afirmativa correta.
a) Não é possível a responsabilização administrativa no caso, considerando que o ilícito foi cometido contra Administração
Pública estrangeira.
b) Não é possível a responsabilização administrativa e/ou judicial da sociedade empresária Alfa, mas apenas a de seus sócios
administradores.
c) Na esfera administrativa, após o devido processo administrativo, é cabível a dissolução compulsória da sociedade
empresária Alfa.
d) A responsabilização administrativa da sociedade empresária Alfa não afasta a possibilidade de sancioná-la na esfera
judicial, com base na legislação específica.
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MS CONCURSOS - GCM (Lençóis Pta)/Pref Lençóis Pta/2022
Direito Administrativo - Domínio Público e Bens Públicos: Conceito
Não pode ser considerado como um bem de domínio público, segundo o Direito Administrativo Brasileiro:
a) Estrada federal.
b) Estrada estadual.
c) Shopping da cidade.
d) Praça da cidade.
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639) 
640) 
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OBJETIVA CONCURSOS - OAdm (Canudos Vale)/Pref Canudos do Vale/2021
Direito Administrativo - Domínio Público e Bens Públicos: Conceito
Segundo ALEXANDRINO e PAULO, sobre os bens públicos, assinalar a alternativa que preenche a lacuna abaixo
CORRETAMENTE:
 
Somente têm bens públicos propriamente ditos: a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e as respectivas .
a) autarquias e fundações públicas de natureza autárquica
b) empresas públicas e sociedades de economia mista
c) pessoas jurídicas de direito privado
d) autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista
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Legalle - AAA (Pref VN do Sul)/Pref VN do Sul/2021
Direito Administrativo - Domínio Público e Bens Públicos: Conceito
De acordo com a obra Manual de Direito Administrativo, de Alexandre Mazza, analise as partes que seguem:
 
Em sentido amplo, domínio público é o poder de senhorio que o Estado exerce sobre os bens públicos, bem como a
capacidade de regulação estatal sobre os bens do patrimônio privado (1ª parte). A noção lato sensu de domínio público
deriva do chamado domínio eminente, que é o poder político pelo qual o Estado submete à sua vontade todas as coisas de
seu território (2ª parte). Em sentido estrito, a expressão domínio público compreende o conjunto de bens móveis e
imóveis, corpóreos e incorpóreos, pertencentes ao Estado. Nesta última acepção, portanto, domínio público é o mesmo que
patrimônio público (3ª parte).
 
Das partes, pode-se afirmar que está(ão) CORRETA(S):
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2028874
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2053122
641) 
642) 
a) Somente a 2ª parte.
b) Somente a 1ª e a 3ª partes.
c) Somente a 3ª parte.
d) A 1ª, a 2ª e a 3ª partes.
e) Somente a 1ª e a 2ª partes.
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FGV - ACE (TCE ES)/TCE ES/Direito/2023
Direito Administrativo - Classificação dos Bens Públicos
O imóvel do Tribunal de Contas do Estado Beta, onde está instalada sua sede, de acordo com a doutrina de Direito
Administrativo, em matéria de classificação de bens públicos quanto à sua destinação, é considerado bem:
a) de uso comum do povo;
b) de uso especial;
c) dominical;
d) desafetado;
e) desconsagrado.
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FGV - TNS (SSP AM)/SSP AM/2022
Direito Administrativo - Classificação dos Bens Públicos
Em matéria de classificação dos bens públicos quanto à sua destinação, é correto afirmar que o imóvel onde está sediada a
Secretaria Estadual de Segurança Pública do Estado Gama é um bem
a) de uso comum do povo, pois todos os cidadãos podem ser usuários do serviço público prestado.
b) de uso especial, porque é usado para prestação de serviço público pela Administração com finalidade pública.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2336679
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1925349
643) 
644) 
c) dominical, porque tem uma destinação pública específica dirigida a toda coletividade.
d) afetado, porque não tem uma destinação pública específica, ficando a cargo do Secretário estadual definir quais serviços
serão prestados pelos agentes lotados no órgão.
e) desafetado, porque tem uma destinação pública específica, ficando a cargo do Secretário estadual lotar os servidores
públicos em cada setor do órgão.
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FGV - Esc Pol (PC AM)/PC AM/4ª Classe/2022
Direito Administrativo - Classificação dos Bens Públicos
Em matéria de classificação do bem público quanto à sua destinação, uma Delegacia de Polícia Civil situada no Centro da
cidade de Manaus é classificada como bem
a) de uso especial, que é utilizado para prestação de serviço público pelo Estado aos cidadãos.
b) de uso comum do povo, que é utilizado ou colocado à disposição de toda população.
c) dominical, que é utilizado no serviço de segurança pública oferecido pelo Estado aos cidadãos.
d) desafetado, que é usado com a finalidade específica de prestação de serviço público pelo Estado aos cidadãos.
e) de uso extraordinário, que é utilizado ou colocado à disposição de toda população.
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2011
Direito Administrativo - Classificação dos Bens Públicos
De acordo com o critério da titularidade, consideram-se públicos os bens do domínio nacional pertencentes
a) às entidades da Administração Pública Direta e Indireta.
b) às entidades da Administração Pública Direta, às autarquias e às empresas públicas.
c) às pessoas jurídicas de direito público interno e às pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviços públicos.
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/240030
645) 
646) 
d) às pessoas jurídicas de direito público interno.
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CEBRASPE (CESPE) - Reg (OAB)/OAB/2009
Direito Administrativo - Classificação dos Bens Públicos
Com relação aos bens de uso comum do povo e aos bens de uso especial, assinale a opção correta.
a) Enquanto mantiverem a afetação, nem os bens de uso comum nem os de uso especial podem ser objeto de compra e
venda ou doação.
b) Apenas os bens de uso comum do povo têm como característica a imprescritibilidade.
c) O não uso dos bens de uso comum do povo implica desafetação.
d) Os bens de uso especial são penhoráveis.
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CEBRASPE (CESPE) - Sec OAB SP/OAB/2009
Direito Administrativo - Classificação dos Bens Públicos
Em determinado hospital público pertencente à União, foram construídos, na área interna do terreno em que está situado e
que também pertence à União, diversos imóveis de 150 m² de área, para moradiatemporária de médicos residentes. Os referidos
imóveis são benfeitorias do hospital, sendo parte integrante deste, que é um bem afetado a finalidade pública. No entanto, o
custo de manutenção desses imóveis ficou, ao longo do tempo, muito alto, e o diretor do hospital resolveu vendê-los.
 
Considerando a situação hipotética apresentada, assinale a opção correta.
a) Os imóveis construídos na área interna do hospital, que é afetado a uma finalidade pública, como benfeitorias e partes
integrantes que dele são, amoldam-se à definição de bens de uso especial.
b) Os imóveis cuja venda se discute estão submetidos ao instituto da afetação e, portanto, podem ser vendidos, sobretudo
por haver justificação no seu alto custo de manutenção.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1643497
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2478908
647) 
648) 
c) Não só o hospital e os imóveis que foram construídos em sua área como também os bens de uso especial, de forma geral,
concentram-se no domínio da União.
d) Os médicos residentes que permanecerem residindo nos imóveis mencionados por cinco anos, ininterruptamente e sem
oposição, adquirirão o domínio desses bens, podendo pleitear a usucapião.
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CEBRASPE (CESPE) - Reg (OAB)/OAB/2008
Direito Administrativo - Classificação dos Bens Públicos
Acerca das espécies de bens públicos, assinale a opção correta.
a) As correntes de água que banhem mais de um estado são bens da União.
b) Os terrenos de marinha acrescidos pertencem ao primeiro ente federado que os descobrir.
c) São bens da União os recursos naturais da plataforma continental, sendo esta medida a partir da costa até o limite de 12
milhas marítimas.
d) As terras devolutas são bens exclusivos da União.
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CEBRASPE (CESPE) - Sec OAB GO/OAB/2007
Direito Administrativo - Classificação dos Bens Públicos
No que se refere aos bens públicos, assinale a opção correta.
a) As terras devolutas pertencem, em regra, aos estados e são bens dominicais.
b) As aldeias e terras demarcadas são bens de propriedade dos índios.
c) Os imóveis residenciais localizados em faixa de fronteira são bens da União, mas a sua posse pode ser transferida a
particulares, desde que consultado o Conselho de Defesa Nacional.
d) Para se definir uma ilha como oceânica ou como costeira, são indiferentes a sua proximidade com a costa e o seu relevo
ou vegetação.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1644345
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2386986
649) 
650) 
651) 
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CEBRASPE (CESPE) - Reg (OAB)/OAB/2006
Direito Administrativo - Classificação dos Bens Públicos
Assinale a opção em que todos os bens sejam considerados de uso comum do povo.
a) ruas, praças e veículo policial
b) mares, estradas e praças
c) rios, mares e prédios da sede da prefeitura
d) prédios da sede da prefeitura, ruas e veículo policial
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FCC - Sec OAB SP/OAB/2005
Direito Administrativo - Classificação dos Bens Públicos
Mercado municipal e cemitério público distinguem-se, na classificação de bens públicos, das terras devolutas e terrenos de
marinha?
a) Não, porque a todos se aplica o regime jurídico do direito público, sendo todos bens inalienáveis.
b) Sim, porque os primeiros são bens públicos de uso comum e os últimos são bens públicos dominicais.
c) Sim, porque os primeiros são bens públicos de uso especial e os últimos são bens públicos dominicais.
d) Não, porque todos são bens públicos patrimoniais disponíveis.
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VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2001
Direito Administrativo - Classificação dos Bens Públicos
Pode haver uso individual exclusivo de bem de uso comum do povo?
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2397125
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2474110
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2471636
652) 
a) Não, sob pena de atentado ao princípio da indisponibilidade dos bens de uso comum do povo.
b) Sim, desde que seja bem municipal.
c) Não, porque esse bem compõe o patrimônio dominial do Estado.
d) Sim, desde que haja consentimento especial da autoridade administrativa.
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FGV - TecGes Admin (ALEMA)/ALEMA/Controlador/2023
Direito Administrativo - Características dos Bens Públicos
Após um apurado levantamento acerca dos procedimentos discriminatórios de terras devolutas relativos ao território do
Estado do Maranhão, observou-se que existem algumas delas devidamente demarcadas ou arrecadadas que: (i) são
indispensáveis à defesa de vias federais de comunicação; (ii) não têm maiores especificidades e estavam desafetadas, mas foram
invadidas há mais de trinta anos, sendo que as famílias que as esbulharam conferiram função social à propriedade; (iii) são
necessárias à proteção de ecossistemas naturais.
 
Considerando que estão sendo realizados estudos acerca da viabilidade de alienação de tais bens, é correto afirmar que
a) as terras devolutas em questão podem ser alienadas pelo Estado, na medida em que todas elas são bens públicos
dominicais do Estado.
b) não é possível a alienação das terras devolutas que foram invadidas há mais de trintas, na medida em que os possuidores
adquiriram a propriedade pela usucapião.
c) é cabível a alienação das terras devolutas necessárias para a defesa de vias federais de comunicação, que são bens
dominicais de propriedade do Estado.
d) são indisponíveis as terras devolutas demarcadas ou arrecadadas pelo Estado, por ação discriminatória, necessárias à
proteção de ecossistemas naturais.
e) nenhuma das terras devolutas em questão pode ser alienada pelo Estado, na medida em que todas elas são bens públicos
de uso especial de propriedade da União.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2620984
653) 
654) 
www.tecconcursos.com.br/questoes/2229275
FGV - Proc (PGE SC)/PGE SC/2022
Direito Administrativo - Características dos Bens Públicos
O conjunto residencial Barriga Verde, constituído de trezentos apartamentos, foi construído com recursos do Sistema
Financeiro de Habitação (SFH), tendo sido firmada como garantia a alienação fiduciária desses imóveis em favor da Caixa
Econômica Federal (CEF). Inúmeros moradores não pagaram suas dívidas de financiamento e a CEF abandonou desde 1996 esses
imóveis, que passaram a ser habitados por pessoas de baixa renda.
A aquisição dos imóveis por essas pessoas pela usucapião é:
a) permitida, pois o imóvel não tem proprietário, tendo sido abandonado (res derelicta);
b) vedada, pois o prazo da usucapião, no caso, é de trinta anos, sendo esse prazo inderrogável pela vontade das partes;
c) permitida, pois o princípio da dignidade humana prepondera sobre o interesse da CEF;
d) permitida, pois a CEF é uma pessoa jurídica de direito privado, sendo seus bens privados e, portanto, sujeitos à aquisição
originária;
e) vedada, pois os bens imóveis, no caso, sendo vinculados ao SFH, estão afetados ao serviço público e são considerados
bens públicos.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2229288
FGV - Proc (PGE SC)/PGE SC/2022
Direito Administrativo - Características dos Bens Públicos
João e sua companheira Maria ocupam, irregularmente, há vinte anos, terreno que, de acordo com a matrícula imobiliária, é
de propriedade do Estado de Santa Catarina, no qual ergueram a casa em que residem e uma edícula, onde se dedicam à
atividade de bar e restaurante.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2229275
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2229288
655) 
De acordo com a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça:
a) João e Maria adquiriram o terreno por usucapião;
b) João e Maria têm direito a justa e prévia indenização;
c) o terreno e suas acessões e construções compõem bem de família, de modo que João e Maria não podem ser dele
desapossados;
d) João e Maria não têm direito à indenização pelas acessões e benfeitorias realizadas no terreno, dada a natureza precária
da ocupação;
e) João e Maria têm direito à indenizaçãopela casa, que é bem de família, mas não da edícula, que se destina a uma
atividade comercial.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1727775
FGV - Of (PM RJ)/PM RJ/2021
Direito Administrativo - Características dos Bens Públicos
De acordo com a doutrina de Direito Administrativo, levando em consideração a classificação do bem público quanto à sua
destinação, as instalações físicas do Batalhão de Operações Policiais Especiais da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro
constituem um bem
a) de uso comum do povo, pois servem à população de forma geral.
b) de uso especial, pois são utilizadas para prestação de serviço público.
c) dominical, pois estão vinculadas a uma destinação pública específica.
d) desafetado, pois estão destinadas à prestação de um serviço público específico.
e) de uso geral, pois se destinam à toda coletividade em matéria de segurança pública.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1727775
656) 
657) 
www.tecconcursos.com.br/questoes/1787377
FGV - NeR (TJ SC)/TJ SC/Remoção/2021
Direito Administrativo - Características dos Bens Públicos
Os bens públicos gozam de determinadas prerrogativas decorrentes do regime jurídico de direito público que lhes é peculiar.
Nesse sentido, a doutrina de Direito Administrativo indica algumas garantias, via de regra, de um bem público imóvel, como a:
a) penhorabilidade, segundo a qual o bem público pode ser penhorado em juízo, para garantia de uma execução contra a
fazenda pública, por exemplo;
b) onerabilidade, segundo a qual o bem público pode ser objeto de direito real de garantia, como a instituição de penhor,
anticrese e hipoteca para garantir débitos do ente estatal;
c) imprescritibilidade, segundo a qual o bem público não pode ser adquirido pela posse mansa e pacífica por determinado
período de tempo continuado, exceto se se tratar de bem dominical que se sujeita à prescrição aquisitiva;
d) inalienabilidade, segundo a qual o bem público não pode ser vendido, senão para outros entes federativos, desde que
demonstrado o interesse público para ambos os entes envolvidos no negócio, mediante a realização de prévia audiência
pública;
e) alienabilidade condicionada, segundo a qual o bem público pode ser alienado, desde que esteja desafetado da destinação
pública, haja prévias avaliação, licitação e autorização legislativa, assim como seja demonstrado o interesse público.
 
www.tecconcursos.com.br/questoes/1787681
FGV - NeR (TJ SC)/TJ SC/Provimento/2021
Direito Administrativo - Características dos Bens Públicos
José ofereceu a João, por um bom preço, um terreno inserido na faixa de 33 metros, medidos a partir da linha da preamar-
média de 1831, em direção à terra, em área banhada por águas sujeita à influência das marés.
Precavido, João compareceu ao Registro de Imóveis da circunscrição e constatou que o terreno, em sua integralidade, possuía
matrícula, e José figurava como seu proprietário.
Caso João adquira o imóvel e promova o registro da respectiva escritura de compra e venda, a sua propriedade:
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1787377
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1787681
658) 
a) será oponível a todos, pessoas naturais ou jurídicas, públicas ou privadas, o que decorre do princípio da continuidade do
registro;
b) será oponível a todos, pessoas naturais ou jurídicas, públicas ou privadas, salvo se constar, na matrícula do imóvel,
averbação de que se trata de terreno de marinha;
c) será oponível a todos, pessoas naturais ou jurídicas, públicas ou privadas, até que a sua nulidade seja reconhecida pelo
Poder Judiciário em sentença transitada em julgado;
d) não será oponível à União, considerando tratar-se de bem público, bem como pelo fato de o registro de imóveis indicar
mera presunção relativa de propriedade do particular;
e) não será oponível ao Estado, considerando tratar-se de terra devoluta, bem como pelo fato de o registro de imóveis
indicar mera presunção relativa de propriedade do particular.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1916113
FGV - Adv (Pref Paulínia)/Pref Paulínia/CREAS/2021
Direito Administrativo - Características dos Bens Públicos
O imóvel próprio pertencente ao Município Gama, onde funciona o Centro de Referência Especializado de Assistência Social
(CREAS), de acordo com a doutrina de Direito Administrativo, por ser um bem público, goza de determinadas prerrogativas
decorrentes do regime jurídico de direito público, como por exemplo
a) imprescritibilidade e alienabilidade incondicionada.
b) penhorabilidade e não-onerabilidade.
c) alienabilidade incondicionada e impenhorabilidade.
d) penhorabilidade condicionada e prescritibilidade.
e) impenhorabilidade e imprescritibilidade.
www.tecconcursos.com.br/questoes/266496
FGV - NAC UNI OAB/OAB/2015
Direito Administrativo - Características dos Bens Públicos
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1916113
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/266496
659) 
660) 
661) 
O prédio que abrigava a Biblioteca Pública do Município de Molhadinho foi parcialmente destruído em um incêndio, que
arruinou quase metade do acervo e prejudicou gravemente a estrutura do prédio. Os livros restantes já foram transferidos para
uma nova sede. O Prefeito de Molhadinho pretende alienar o prédio antigo, ainda cheio de entulho e escombros.
 
Sobre o caso descrito, assinale a afirmativa correta.
a) Não é possível, no ordenamento jurídico atual, a alienação de bens públicos.
b) O antigo prédio da biblioteca, bem público de uso especial, somente pode ser alienado após ato formal de desafetação.
c) É possível a alienação do antigo prédio da biblioteca, por se tratar de bem público dominical.
d) Por se tratar de um prédio com livre acesso do público em geral, trata-se de bem público de uso comum, insuscetível de
alienação.
www.tecconcursos.com.br/questoes/239262
FGV - NAC UNI OAB/OAB/2012
Direito Administrativo - Características dos Bens Públicos
Sobre os bens públicos é correto afirmar que
a) os bens de uso especial são passíveis de usucapião.
b) os bens de uso comum são passíveis de usucapião.
c) os bens de empresas públicas que desenvolvem atividades econômicas que não estejam afetados a prestação de serviços
públicos são passíveis de usucapião.
d) nenhum bem que pertença à pessoa jurídica integrante da administração pública indireta é passível de usucapião.
www.tecconcursos.com.br/questoes/243332
CEBRASPE (CESPE) - NAC UNI OAB/OAB/2010
Direito Administrativo - Características dos Bens Públicos
Com relação aos bens públicos, assinale a opção correta.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/239262
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/243332
662) 
663) 
a) Por terem caráter tipicamente patrimonial, os bens de uso comum do povo podem ser alienados.
b) Os bens dominicais são indisponíveis.
c) A lei que institui normas para licitações e contratos da administração pública (Lei n.º 8.666/1993) define regras para a
alienação dos bens públicos móveis e imóveis.
d) Ocorre a desafetação quando um bem público passa a ter uma destinação pública especial de interesse direto ou indireto
da administração.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1644974
CEBRASPE (CESPE) - Reg (OAB)/OAB/2008
Direito Administrativo - Características dos Bens Públicos
Acerca dos bens públicos, assinale a opção correta.
a) Segundo a CF, as terras devolutas ou arrecadadas pelos estados por ações discriminatórias, necessárias à proteção dos
ecossistemas naturais, são bens indisponíveis.
b) Os bens públicos dominiais estão fora do comércio jurídico do direito privado.
c) Segundo a orientação da doutrina, os bens públicos podem sofrer desafetação tácita pelo não-uso.
d) Os potenciais de energia hidráulica são bens públicos pertencentes aos estados onde se encontrem.
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2021
Direito Administrativo - Afetação e Desafetação (Bens Públicos)
O Município Delta está passando por graves dificuldades financeiras e recebeu da sociedade empresária Incorporatudo uma
proposta para alienar determinada praça pública,

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