Logo Passei Direto
Buscar

1 Direito Penal para OAB Exame XL - 2024

Ferramentas de estudo

Questões resolvidas

Foucault, em seu livro Vigiar e Punir, fala do poder disciplinar que recai sobre os corpos dos indivíduos e, também, dos castigos disciplinares que resultam de uma lei, um programa ou um regulamento.
Assinale a opção que, segundo o autor da obra de referência, apresenta a função do castigo disciplinar.
(A) Reduzir os desvios, funcionando, portanto, como algo essencialmente corretivo.
(B) Coibir a ocorrência de crime, de modo a evitar a ocorrência de atos ilícitos.
(C) Expiar a culpa de ter se afastado da norma, de forma a produzir arrependimento.
(D) Indenizar a vítima da conduta indisciplinada, como forma de reparação de um dano.

Em um determinado período, durante a evolução da Teoria do Crime, a culpabilidade era integrada por quatro elementos, quais sejam: dolo, culpa, exigibilidade de conduta diversa e imputabilidade.
Nesse cenário, o sistema da teoria do delito e a concepção da culpabilidade ventilados são, respectivamente:
a) sistema neoclássico e concepção psicológico-normativa da culpabilidade;
b) sistema clássico e concepção psicológico-normativa da culpabilidade;
c) sistema finalista e concepção normativa pura da culpabilidade;
d) sistema neoclássico e concepção normativa pura da culpabilidade;
e) sistema clássico e concepção psicológica da culpabilidade.

Assinale a opção que apresenta afirmativa correta em relação à função de prevenção especial positiva da pena.
a) A imposição da pena ao delinquente tem efeito inibitório sobre outros indivíduos que possam ter intenções criminosas.
b) As condições do cumprimento da pena inspiram o propósito do condenado de, no futuro, comportar-se segundo o direito.
c) A aplicação da pena ao criminoso reassegura a sociedade da efetiva vigência das normas jurídicas.
d) O condenado deve experimentar mal tão grave quanto o que ele infligiu ao ofendido, a fim de que tenha consciência do desvalor de seu comportamento.
e) Com o cumprimento da pena, o condenado passa a temer as consequências jurídico-penais de suas ações e desiste de delinquir.

Considerando a afirmativa acima, é possível compreender o fenômeno do encarceramento em massa no Brasil, sob o ponto de vista empírico e teórico, a partir da correlação entre:
a) o racismo individualista e o minimalismo penal;
b) o racismo estrutural e o direito penal do inimigo;
c) o racismo institucional e o minimalismo penal;
d) o racismo estrutural e o abolicionismo penal;
e) o racismo individualista e o direito penal do inimigo.

Indique a disjuntiva verdadeira.
Indique a disjuntiva verdadeira.
a) A fonte imediata do Direito Penal é a jurisprudência.
b) A fonte imediata do Direito Penal é a analogia.
c) A fonte imediata do Direito Penal é o costume do povo.
d) A fonte imediata do Direito Penal é a lei.

A fonte formal direta no Direito Penal
a) pode ser a lei e a eqüidade, esta somente no tocante à fixação da pena.
b) pode ser a lei, os costumes e os princípios gerais do direito.
c) pode ser a lei e a analogia in bonan partem.
d) é somente a lei.

Acerca do Princípio da Legalidade Penal, analise as afirmativas a seguir.
Está correto o que se afirma em
I. O princípio da anterioridade penal impede a aplicação da lei nova que agrave a pena quando a sua vigência é posterior ao início da execução do delito, nos crimes permanentes, ainda que atinja etapa da permanência.
II. A lei nova que, de qualquer forma, beneficie o acusado deve ser imediatamente aplicável; se o benefício for parcial, despreza-se a parte que prejudica o réu, aplicando-se apenas a parte benéfica.
III. O princípio da legalidade da lei penal autoriza a ultratividade da lei penal em prejuízo do acusado, quando se tratar de norma legal de natureza temporária ou excepcional.
(A) I, apenas.
(B) II, apenas.
(C) III, apenas.
(D) II e III, apenas.
(E) I, II e III.

Petrônio foi condenado, definitivamente, às penas de quatro anos de reclusão e dez dias-multa, em razão da prática do crime de roubo circunstanciado pelo emprego de arma de fogo. Após o trânsito em julgado da sentença penal condenatória, houve a edição da lei XYZ, que deixou de considerar o emprego de arma de fogo como causa de aumento de pena no delito de roubo.
Nesse cenário, é correto afirmar que a nova legislação:
a) não retroagirá, considerando que a retroatividade da lei penal se restringe às hipóteses de abolitio criminis, quando a lei não mais considera o fato como criminoso;
b) retroagirá, desde que a lei entre em vigor antes do início do cumprimento da pena;
c) não retroagirá, considerando o princípio da irretroatividade da lei penal;
d) retroagirá, considerando que a nova lei é benéfica ao acusado;
e) não retroagirá, considerando que a lei não prejudicará a coisa julgada.

Acerca do princípio da legalidade, é correto afirmar que:
a) os costumes podem atuar como fonte mediata do direito penal, na compreensão de determinados elementos do tipo;
b) os usos e costumes podem embasar a punição de um ato ou agravamento das consequências penais;
c) o direito consuetudinário pode embasar a punição de um ato ou agravamento das consequências penais;
d) a incriminação de comportamentos pode ocorrer por meio de resoluções e decretos legislativos;
e) a incriminação de comportamentos anteriores à vigência da lei é possível nas hipóteses de leis excepcionais.

São princípios que regem a aplicação da lei penal no espaço:
A) da territorialidade, da defesa, da justiça universal, da nacionalidade e da continuidade.
B) da territorialidade, da defesa, da representação, da justiça universal e da nacionalidade.
C) da defesa, da justiça universal, da nacionalidade, da representação e da continuidade.
D) da territorialidade, da defesa, da justiça universal, do espaço mínimo e da continuidade.

De acordo com o princípio constitucional da legalidade:
a) Alguém só pode ser punido se, anteriormente ao fato por ele praticado, existir uma lei que o considere como crime.
b) A norma penal sempre será vigente e juridicamente eficaz se for benéfica ao réu.
c) O ato anti-social só será punido se estiver consignado na Carta Magna.
d) Ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal.

Assinale a alternativa que indica princípio expressamente previsto no Código Penal.
a) Reserva legal.
b) Ampla defesa.
c) Intervenção mínima.
d) In dubio pro reo.

VUNESP - Sec OAB NE/OAB/2003 Direito Penal - Princípios da Legalidade e Anterioridade Penal e Demais Princípios Decorrentes (art. 1º do CP)
O princípio basilar da anterioridade da lei penal é o da
a) antijuridicidade formal.
b) reserva legal.
c) prescrição retroativa.
d) da legitimidade ad causam.

VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2001 Direito Penal - Princípios da Legalidade e Anterioridade Penal e Demais Princípios Decorrentes (art. 1º do CP)
"É fundamental que a lei penal incriminadora seja editada antes da ocorrência do fato criminoso." Distinga os princípios que alicerçam essa afirmativa:
a) da legalidade e da anterioridade da lei penal.
b) da extra e da ultratividade condicional da lei penal.
c) da abolitio criminis e do in dubio pro reo.
d) da lei anterior e da lei posterior benignas.

FGV - AJ (TJ RN)/TJ RN/Judiciária/Direito/2023 Direito Penal - Princípios Constitucionais de Direito Penal
Considerando os cenários narrados e as disposições constitucionais aplicáveis ao Direito Penal, é correto afirmar que:
1º cenário: Caio foi preso em flagrante, em razão da prática do crime de tortura. Após a audiência de custódia, Caio foi colocado em liberdade, mediante pagamento de fiança.
2º cenário: João foi condenado, definitivamente, pela prática do crime de roubo, a uma pena de quatro anos de reclusão e dez dias-multa, no valor mínimo unitário, em razão da subtração de um telefone celular da vítima Joana. João, no curso do processo, veio a óbito.
a) é juridicamente adequada a decisão que exigiu de Caio, no 1º cenário, o pagamento de fiança, considerando que o crime de tortura é afiançável. No 2º cenário, considerando o princípio da intranscendência da pena, os sucessores de João terão o dever, apenas, de reparar o dano causado pelo crime e suportar o perdimento de bens, nos termos da lei, até o limite do patrimônio transferido;
b) não se poderia exigir de Caio, no 1º cenário, o pagamento de fiança, considerando que o crime de tortura é inafiançável. No 2º cenário, considerando o princípio da intranscendência da pena, os sucessores de João terão o dever, apenas, de reparar o dano causado pelo crime e suportar o perdimento de bens, nos termos da lei, até o limite do patrimônio transferido;
c) não se poderia exigir de Caio, no 1º cenário, o pagamento de fiança, considerando que o crime de tortura é inafiançável. No 2º cenário, considerando o princípio da intranscendência da pena, os sucessores de João terão o dever, apenas, de reparar o dano causado pelo crime e suportar a multa fixada em juízo, até o limite do patrimônio transferido;
d) não se poderia exigir de Caio, no 1º cenário, o pagamento de fiança, considerando que o crime de tortura é inafiançável. No 2º cenário, considerando o princípio da intranscendência da pena, os sucessores de João não terão o dever de reparar o dano causado pelo crime, tampouco de suportar o perdimento de bens;
e) é juridicamente adequada a decisão que exigiu de Caio, no 1º cenário, o pagamento de fiança, considerando que o crime de tortura é afiançável. No 2º cenário, considerando o princípio da intranscendência da pena, os sucessores de João não terão o dever de reparar o dano causado pelo crime, tampouco de suportar o perdimento de bens.

FGV - Adv (SEN)/SEN/2022 Direito Penal - Princípios Constitucionais de Direito Penal
O princípio da intranscendência da pena veda que
a) o tempo total de cumprimento das penas privativas de liberdade ultrapasse 40 anos.
b) uma pessoa seja novamente punida no Brasil, se já houver cumprido pena pelo mesmo crime no exterior.
c) em caso de concurso de crimes, a pena final aplicável, obtida pelo critério da exasperação da pena de um dos delitos, supere o resultado da soma das penas de cada um deles.
d) o sucessor do condenado pelo crime seja obrigado a reparar o dano causado pelo infrator em valor superior ao que este deixou de herança.
e) se cumpra, no Brasil, pena aplicada por órgão jurisdicional estrangeiro sem o exequatur do STJ.

Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Questões resolvidas

Foucault, em seu livro Vigiar e Punir, fala do poder disciplinar que recai sobre os corpos dos indivíduos e, também, dos castigos disciplinares que resultam de uma lei, um programa ou um regulamento.
Assinale a opção que, segundo o autor da obra de referência, apresenta a função do castigo disciplinar.
(A) Reduzir os desvios, funcionando, portanto, como algo essencialmente corretivo.
(B) Coibir a ocorrência de crime, de modo a evitar a ocorrência de atos ilícitos.
(C) Expiar a culpa de ter se afastado da norma, de forma a produzir arrependimento.
(D) Indenizar a vítima da conduta indisciplinada, como forma de reparação de um dano.

Em um determinado período, durante a evolução da Teoria do Crime, a culpabilidade era integrada por quatro elementos, quais sejam: dolo, culpa, exigibilidade de conduta diversa e imputabilidade.
Nesse cenário, o sistema da teoria do delito e a concepção da culpabilidade ventilados são, respectivamente:
a) sistema neoclássico e concepção psicológico-normativa da culpabilidade;
b) sistema clássico e concepção psicológico-normativa da culpabilidade;
c) sistema finalista e concepção normativa pura da culpabilidade;
d) sistema neoclássico e concepção normativa pura da culpabilidade;
e) sistema clássico e concepção psicológica da culpabilidade.

Assinale a opção que apresenta afirmativa correta em relação à função de prevenção especial positiva da pena.
a) A imposição da pena ao delinquente tem efeito inibitório sobre outros indivíduos que possam ter intenções criminosas.
b) As condições do cumprimento da pena inspiram o propósito do condenado de, no futuro, comportar-se segundo o direito.
c) A aplicação da pena ao criminoso reassegura a sociedade da efetiva vigência das normas jurídicas.
d) O condenado deve experimentar mal tão grave quanto o que ele infligiu ao ofendido, a fim de que tenha consciência do desvalor de seu comportamento.
e) Com o cumprimento da pena, o condenado passa a temer as consequências jurídico-penais de suas ações e desiste de delinquir.

Considerando a afirmativa acima, é possível compreender o fenômeno do encarceramento em massa no Brasil, sob o ponto de vista empírico e teórico, a partir da correlação entre:
a) o racismo individualista e o minimalismo penal;
b) o racismo estrutural e o direito penal do inimigo;
c) o racismo institucional e o minimalismo penal;
d) o racismo estrutural e o abolicionismo penal;
e) o racismo individualista e o direito penal do inimigo.

Indique a disjuntiva verdadeira.
Indique a disjuntiva verdadeira.
a) A fonte imediata do Direito Penal é a jurisprudência.
b) A fonte imediata do Direito Penal é a analogia.
c) A fonte imediata do Direito Penal é o costume do povo.
d) A fonte imediata do Direito Penal é a lei.

A fonte formal direta no Direito Penal
a) pode ser a lei e a eqüidade, esta somente no tocante à fixação da pena.
b) pode ser a lei, os costumes e os princípios gerais do direito.
c) pode ser a lei e a analogia in bonan partem.
d) é somente a lei.

Acerca do Princípio da Legalidade Penal, analise as afirmativas a seguir.
Está correto o que se afirma em
I. O princípio da anterioridade penal impede a aplicação da lei nova que agrave a pena quando a sua vigência é posterior ao início da execução do delito, nos crimes permanentes, ainda que atinja etapa da permanência.
II. A lei nova que, de qualquer forma, beneficie o acusado deve ser imediatamente aplicável; se o benefício for parcial, despreza-se a parte que prejudica o réu, aplicando-se apenas a parte benéfica.
III. O princípio da legalidade da lei penal autoriza a ultratividade da lei penal em prejuízo do acusado, quando se tratar de norma legal de natureza temporária ou excepcional.
(A) I, apenas.
(B) II, apenas.
(C) III, apenas.
(D) II e III, apenas.
(E) I, II e III.

Petrônio foi condenado, definitivamente, às penas de quatro anos de reclusão e dez dias-multa, em razão da prática do crime de roubo circunstanciado pelo emprego de arma de fogo. Após o trânsito em julgado da sentença penal condenatória, houve a edição da lei XYZ, que deixou de considerar o emprego de arma de fogo como causa de aumento de pena no delito de roubo.
Nesse cenário, é correto afirmar que a nova legislação:
a) não retroagirá, considerando que a retroatividade da lei penal se restringe às hipóteses de abolitio criminis, quando a lei não mais considera o fato como criminoso;
b) retroagirá, desde que a lei entre em vigor antes do início do cumprimento da pena;
c) não retroagirá, considerando o princípio da irretroatividade da lei penal;
d) retroagirá, considerando que a nova lei é benéfica ao acusado;
e) não retroagirá, considerando que a lei não prejudicará a coisa julgada.

Acerca do princípio da legalidade, é correto afirmar que:
a) os costumes podem atuar como fonte mediata do direito penal, na compreensão de determinados elementos do tipo;
b) os usos e costumes podem embasar a punição de um ato ou agravamento das consequências penais;
c) o direito consuetudinário pode embasar a punição de um ato ou agravamento das consequências penais;
d) a incriminação de comportamentos pode ocorrer por meio de resoluções e decretos legislativos;
e) a incriminação de comportamentos anteriores à vigência da lei é possível nas hipóteses de leis excepcionais.

São princípios que regem a aplicação da lei penal no espaço:
A) da territorialidade, da defesa, da justiça universal, da nacionalidade e da continuidade.
B) da territorialidade, da defesa, da representação, da justiça universal e da nacionalidade.
C) da defesa, da justiça universal, da nacionalidade, da representação e da continuidade.
D) da territorialidade, da defesa, da justiça universal, do espaço mínimo e da continuidade.

De acordo com o princípio constitucional da legalidade:
a) Alguém só pode ser punido se, anteriormente ao fato por ele praticado, existir uma lei que o considere como crime.
b) A norma penal sempre será vigente e juridicamente eficaz se for benéfica ao réu.
c) O ato anti-social só será punido se estiver consignado na Carta Magna.
d) Ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal.

Assinale a alternativa que indica princípio expressamente previsto no Código Penal.
a) Reserva legal.
b) Ampla defesa.
c) Intervenção mínima.
d) In dubio pro reo.

VUNESP - Sec OAB NE/OAB/2003 Direito Penal - Princípios da Legalidade e Anterioridade Penal e Demais Princípios Decorrentes (art. 1º do CP)
O princípio basilar da anterioridade da lei penal é o da
a) antijuridicidade formal.
b) reserva legal.
c) prescrição retroativa.
d) da legitimidade ad causam.

VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2001 Direito Penal - Princípios da Legalidade e Anterioridade Penal e Demais Princípios Decorrentes (art. 1º do CP)
"É fundamental que a lei penal incriminadora seja editada antes da ocorrência do fato criminoso." Distinga os princípios que alicerçam essa afirmativa:
a) da legalidade e da anterioridade da lei penal.
b) da extra e da ultratividade condicional da lei penal.
c) da abolitio criminis e do in dubio pro reo.
d) da lei anterior e da lei posterior benignas.

FGV - AJ (TJ RN)/TJ RN/Judiciária/Direito/2023 Direito Penal - Princípios Constitucionais de Direito Penal
Considerando os cenários narrados e as disposições constitucionais aplicáveis ao Direito Penal, é correto afirmar que:
1º cenário: Caio foi preso em flagrante, em razão da prática do crime de tortura. Após a audiência de custódia, Caio foi colocado em liberdade, mediante pagamento de fiança.
2º cenário: João foi condenado, definitivamente, pela prática do crime de roubo, a uma pena de quatro anos de reclusão e dez dias-multa, no valor mínimo unitário, em razão da subtração de um telefone celular da vítima Joana. João, no curso do processo, veio a óbito.
a) é juridicamente adequada a decisão que exigiu de Caio, no 1º cenário, o pagamento de fiança, considerando que o crime de tortura é afiançável. No 2º cenário, considerando o princípio da intranscendência da pena, os sucessores de João terão o dever, apenas, de reparar o dano causado pelo crime e suportar o perdimento de bens, nos termos da lei, até o limite do patrimônio transferido;
b) não se poderia exigir de Caio, no 1º cenário, o pagamento de fiança, considerando que o crime de tortura é inafiançável. No 2º cenário, considerando o princípio da intranscendência da pena, os sucessores de João terão o dever, apenas, de reparar o dano causado pelo crime e suportar o perdimento de bens, nos termos da lei, até o limite do patrimônio transferido;
c) não se poderia exigir de Caio, no 1º cenário, o pagamento de fiança, considerando que o crime de tortura é inafiançável. No 2º cenário, considerando o princípio da intranscendência da pena, os sucessores de João terão o dever, apenas, de reparar o dano causado pelo crime e suportar a multa fixada em juízo, até o limite do patrimônio transferido;
d) não se poderia exigir de Caio, no 1º cenário, o pagamento de fiança, considerando que o crime de tortura é inafiançável. No 2º cenário, considerando o princípio da intranscendência da pena, os sucessores de João não terão o dever de reparar o dano causado pelo crime, tampouco de suportar o perdimento de bens;
e) é juridicamente adequada a decisão que exigiu de Caio, no 1º cenário, o pagamento de fiança, considerando que o crime de tortura é afiançável. No 2º cenário, considerando o princípio da intranscendência da pena, os sucessores de João não terão o dever de reparar o dano causado pelo crime, tampouco de suportar o perdimento de bens.

FGV - Adv (SEN)/SEN/2022 Direito Penal - Princípios Constitucionais de Direito Penal
O princípio da intranscendência da pena veda que
a) o tempo total de cumprimento das penas privativas de liberdade ultrapasse 40 anos.
b) uma pessoa seja novamente punida no Brasil, se já houver cumprido pena pelo mesmo crime no exterior.
c) em caso de concurso de crimes, a pena final aplicável, obtida pelo critério da exasperação da pena de um dos delitos, supere o resultado da soma das penas de cada um deles.
d) o sucessor do condenado pelo crime seja obrigado a reparar o dano causado pelo infrator em valor superior ao que este deixou de herança.
e) se cumpra, no Brasil, pena aplicada por órgão jurisdicional estrangeiro sem o exequatur do STJ.

Prévia do material em texto

1) 
2) 
Direito Penal para OAB Exame XL - 2024
https://www.tecconcursos.com.br/s/Q3DaIw
Ordenação: Por Matéria e Assunto (data)
www.tecconcursos.com.br/questoes/2490414
FGV - NAC UNI OAB/OAB/2023
Direito Penal - Conceitos, Objeto, Teorias e Evolução do Direito Penal
“Mas a disciplina traz consigo uma maneira específica de punir, e que é apenas um modelo reduzido do tribunal. O que pertence à penalidade disciplinar é a
inobservância, tudo o que está inadequado à regra, tudo que se afasta dela, os desvios.”
 
Michael Foucault
Foucault, em seu livro Vigiar e Punir, fala do poder disciplinar que recai sobre os corpos dos indivíduos e, também, dos castigos disciplinares que resultam de uma lei, um
programa ou um regulamento.
Assinale a opção que, segundo o autor da obra de referência, apresenta a função do castigo disciplinar.
a) Reduzir os desvios, funcionando, portanto, como algo essencialmente corretivo.
b) Coibir a ocorrência de crime, de modo a evitar a ocorrência de atos ilícitos.
c) Expiar a culpa de ter se afastado da norma, de forma a produzir arrependimento.
d) Indenizar a vítima da conduta indisciplinada, como forma de reparação de um dano.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2519943
FGV - JL (TJ BA)/TJ BA/2023
Direito Penal - Conceitos, Objeto, Teorias e Evolução do Direito Penal
Em um determinado período, durante a evolução da Teoria do Crime, a culpabilidade era integrada por quatro elementos, quais sejam: dolo, culpa, exigibilidade de
conduta diversa e imputabilidade.
https://www.tecconcursos.com.br/s/Q3DaIw
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2490414
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2519943
3) 
4) 
Nesse cenário, o sistema da teoria do delito e a concepção da culpabilidade ventilados são, respectivamente:
a) sistema neoclássico e concepção psicológico-normativa da culpabilidade;
b) sistema clássico e concepção psicológico-normativa da culpabilidade;
c) sistema finalista e concepção normativa pura da culpabilidade;
d) sistema neoclássico e concepção normativa pura da culpabilidade;
e) sistema clássico e concepção psicológica da culpabilidade.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1940488
FGV - Del Pol (PC AM)/PC AM/4ª Classe/2022
Direito Penal - Conceitos, Objeto, Teorias e Evolução do Direito Penal
Assinale a opção que corresponde a bem jurídico coletivo aparente.
a) Meio ambiente equilibrado.
b) Administração estatal da justiça.
c) Incolumidade pública.
d) Ordem econômica.
e) Relações de consumo.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1940491
FGV - Del Pol (PC AM)/PC AM/4ª Classe/2022
Direito Penal - Conceitos, Objeto, Teorias e Evolução do Direito Penal
Dentre os delitos de posse, é possível sua divisão em grupos determinados.
 
Assinale a opção que corresponde à infração penal em casos em que o autor possui objetos precedentes da comissão de um delito.
a) Possuir material de pornografia infantil.
b) Posse de arma de fogo de uso permitido.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1940488
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1940491
5) 
6) 
c) Porte de arma de fogo de uso proibido.
d) Possuir programa de computador para fraude.
e) Possuir chaves falsas ou alteradas para prática de furto.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2223141
FGV - CL (SEN)/SEN/Assessoramento Legislativo/Direito Penal, Processual Penal, Penitenciário e Segurança Pública/2022
Direito Penal - Conceitos, Objeto, Teorias e Evolução do Direito Penal
Assinale a opção que apresenta afirmativa correta em relação à função de prevenção especial positiva da pena.
a) A imposição da pena ao delinquente tem efeito inibitório sobre outros indivíduos que possam ter intenções criminosas.
b) As condições do cumprimento da pena inspiram o propósito do condenado de, no futuro, comportar-se segundo o direito.
c) A aplicação da pena ao criminoso reassegura a sociedade da efetiva vigência das normas jurídicas.
d) O condenado deve experimentar mal tão grave quanto o que ele infligiu ao ofendido, a fim de que tenha consciência do desvalor de seu comportamento.
e) Com o cumprimento da pena, o condenado passa a temer as consequências jurídico-penais de suas ações e desiste de delinquir.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1630941
FGV - DP RJ/DPE RJ/2021
Direito Penal - Conceitos, Objeto, Teorias e Evolução do Direito Penal
“O recrudescimento cautelar do sistema de controle brasileiro refletiu os objetivos reais e ideais de um país racista que tinha como problema maior a questão negra,
calcada em termos genocidas como condição de sobrevivência da sua falsa branquidade. Contexto que impôs uma cisão em nosso Direito Penal: ao lado do Direito Penal
declarado para os cidadãos, alicerçado no Direito Penal do fato construído às luzes do Classicismo, o Direito Penal paralelo para os “subcidadãos”, legitimado no Direito
Penal do autor consolidado pela tradução marginal do paradigma racial-etiológico, que, por sua vez, situa seu fundamento na periculosidade que exala dos corpos negros,
um sistema outrora identificado por Lola Aniyar de Castro (2005, p. 96) como “subterrâneo” que aqui jamais se ocultou, sendo operacionado sob os olhos de quem quiser
enxergar.” (GÓES, Luciano. Abolicionismo penal? Mas qual abolicionismo, “cara pálida”?. Revista InSURgência. Brasília. Ano 3. v.3. n.2. 2017. Pg. 98).
Considerando a afirmativa acima, é possível compreender o fenômeno do encarceramento em massa no Brasil, sob o ponto de vista empírico e teórico, a partir da
correlação entre:
a) o racismo individualista e o minimalismo penal;
b) o racismo estrutural e o direito penal do inimigo;
c) o racismo institucional e o minimalismo penal;
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2223141
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1630941
7) 
8) 
9) 
d) o racismo estrutural e o abolicionismo penal;
e) o racismo individualista e o direito penal do inimigo.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1644317
CEBRASPE (CESPE) - Reg (OAB)/OAB/2009
Direito Penal - Conceitos, Objeto, Teorias e Evolução do Direito Penal
Assinale a opção correta acerca da doutrina e das escolas penais.
a) De acordo com o jusnaturalismo, de Grócio, o Estado resulta de um grande e livre acordo entre os homens, que cedem parte de seus direitos em prol da ordem e
segurança comuns.
b) A Escola Positiva opôs-se à necessidade de defender mais enfaticamente o corpo social contra a ação do delinquente, priorizando os interesses individuais em
relação aos sociais.
c) Cesare Lombroso, fundador da Escola Positivista Biológica, defendia a ideia da existência de um criminoso nato, cujas anomalias constituiriam um tipo
antropológico específico.
d) Um dos fatores que contribuíram para o surgimento da Escola Positiva foi a eficácia das concepções clássicas relativamente à diminuição da criminalidade.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2480051
Com. OAB GO - Sec OAB GO/OAB/2006
Direito Penal - Conceitos, Objeto, Teorias e Evolução do Direito Penal
Indique a disjuntiva verdadeira:
a) A fonte imediata do Direito Penal é a jurisprudência.
b) A fonte imediata do Direito Penal é a analogia.
c) A fonte imediata do Direito Penal é o costume do povo.
d) A fonte imediata do Direito Penal é a lei.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2474195
FCC - Sec OAB SP/OAB/2005
Direito Penal - Conceitos, Objeto, Teorias e Evolução do Direito Penal
A fonte formal direta no Direito Penal
a) pode ser a lei e a equidade, esta somente no tocante à fixação da pena.
b) pode ser a lei, os costumes e os princípios gerais do direito.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1644317
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2480051
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2474195
10) 
11) 
c) pode ser a lei e a analogia in bonan partem.
d) é somente a lei.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2266209
FGV - AFRE MG/SEF MG/Auditoria e Fiscalização/2023
Direito Penal - Princípios da Legalidade e Anterioridade Penal e Demais Princípios Decorrentes (art. 1º do CP)
Acerca do Princípio da Legalidade Penal, analise as afirmativas a seguir.
I. O princípio da anterioridadepenal impede a aplicação da lei nova que agrave a pena quando a sua vigência é posterior ao início da execução do delito, nos
crimes permanentes, ainda que atinja etapa da permanência.
II. A lei nova que, de qualquer forma, beneficie o acusado deve ser imediatamente aplicável; se o benefício for parcial, despreza-se a parte que prejudica o réu,
aplicando-se apenas a parte benéfica.
III. O princípio da legalidade da lei penal autoriza a ultratividade da lei penal em prejuízo do acusado, quando se tratar de norma legal de natureza temporária ou
excepcional.
Está correto o que se afirma em
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2519201
FGV - Conc (TJ BA)/TJ BA/2023
Direito Penal - Princípios da Legalidade e Anterioridade Penal e Demais Princípios Decorrentes (art. 1º do CP)
Petrônio foi condenado, definitivamente, às penas de quatro anos de reclusão e dez dias-multa, em razão da prática do crime de roubo circunstanciado pelo emprego
de arma de fogo. Após o trânsito em julgado da sentença penal condenatória, houve a edição da lei XYZ, que deixou de considerar o emprego de arma de fogo como
causa de aumento de pena no delito de roubo.
Nesse cenário, é correto afirmar que a nova legislação:
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2266209
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2519201
12) 
13) 
a) não retroagirá, considerando que a retroatividade da lei penal se restringe às hipóteses de abolitio criminis, quando a lei não mais considera o fato como
criminoso;
b) retroagirá, desde que a lei entre em vigor antes do início do cumprimento da pena;
c) não retroagirá, considerando o princípio da irretroatividade da lei penal;
d) retroagirá, considerando que a nova lei é benéfica ao acusado;
e) não retroagirá, considerando que a lei não prejudicará a coisa julgada.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1991518
FGV - AFTE (SEFAZ AM)/SEFAZ AM/2022
Direito Penal - Princípios da Legalidade e Anterioridade Penal e Demais Princípios Decorrentes (art. 1º do CP)
A Lei nº 4.729/1965 criminalizava a sonegação fiscal, cominando pena de detenção de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, além de multa de duas a cinco vezes o valor do
tributo. Essa Lei veio a ser revogada pela Lei nº 8.137/1990, cujo Art. 1º aumentou a pena para 2 (dois) a 5 (cinco) anos de reclusão e multa.
 
Em relação à essa mudança legislativa, assinale a afirmativa correta.
a) O Art. 1º da Lei nº 8.137/1990 não pode ser aplicado às condutas praticadas antes da sua vigência.
b) O Art. 1º da Lei nº 8.137/1990 pode ser aplicado às condutas praticadas antes da sua vigência.
c) O Art. 1º da Lei nº 8.137/1990 pode ou não ser aplicado às condutas praticadas antes da sua vigência, a critério do Juiz.
d) O Art. 1º da Lei nº 8.137/1990, por ser lei penal excepcional, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram,
aplica-se aos fatos praticados durante sua vigência.
e) O Art. 1º da Lei nº 8.137/1990, por ser lei penal temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram,
aplica-se aos fatos praticados durante sua vigência.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2052410
FGV - TJ (TJDFT)/TJDFT/Administrativa/2022
Direito Penal - Princípios da Legalidade e Anterioridade Penal e Demais Princípios Decorrentes (art. 1º do CP)
Acerca do princípio da legalidade, é correto afirmar que:
a) os costumes podem atuar como fonte mediata do direito penal, na compreensão de determinados elementos do tipo;
b) os usos e costumes podem embasar a punição de um ato ou agravamento das consequências penais;
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1991518
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2052410
14) 
15) 
16) 
c) o direito consuetudinário pode embasar a punição de um ato ou agravamento das consequências penais;
d) a incriminação de comportamentos pode ocorrer por meio de resoluções e decretos legislativos;
e) a incriminação de comportamentos anteriores à vigência da lei é possível nas hipóteses de leis excepcionais.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2475653
FCC - Sec OAB SP/OAB/2005
Direito Penal - Princípios da Legalidade e Anterioridade Penal e Demais Princípios Decorrentes (art. 1º do CP)
São princípios que regem a aplicação da lei penal no espaço:
a) da territorialidade, da defesa, da justiça universal, da nacionalidade e da continuidade.
b) da territorialidade, da defesa, da representação, da justiça universal e da nacionalidade.
c) da defesa, da justiça universal, da nacionalidade, da representação e da continuidade.
d) da territorialidade, da defesa, da justiça universal, do espaço mínimo e da continuidade.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2477826
Com. OAB GO - Sec OAB GO/OAB/2005
Direito Penal - Princípios da Legalidade e Anterioridade Penal e Demais Princípios Decorrentes (art. 1º do CP)
De acordo com o princípio constitucional da legalidade:
a) Alguém só pode ser punido se, anteriormente ao fato por ele praticado, existir uma lei que o considere como crime.
b) A norma penal sempre será vigente e juridicamente eficaz se for benéfica ao réu.
c) O ato anti-social só será punido se estiver consignado na Carta Magna.
d) Ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2441702
VUNESP - Sec OAB NE/OAB/2004
Direito Penal - Princípios da Legalidade e Anterioridade Penal e Demais Princípios Decorrentes (art. 1º do CP)
Assinale a alternativa que indica princípio expressamente previsto no Código Penal.
a) Reserva legal.
b) Ampla defesa.
c) Intervenção mínima.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2475653
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2477826
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2441702
17) 
18) 
19) 
d) In dubio pro reo.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2436761
VUNESP - Sec OAB NE/OAB/2003
Direito Penal - Princípios da Legalidade e Anterioridade Penal e Demais Princípios Decorrentes (art. 1º do CP)
O princípio basilar da anterioridade da lei penal é o da
a) antijuridicidade formal.
b) reserva legal.
c) prescrição retroativa.
d) da legitimidade ad causam.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2471772
VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2001
Direito Penal - Princípios da Legalidade e Anterioridade Penal e Demais Princípios Decorrentes (art. 1º do CP)
"É fundamental que a lei penal incriminadora seja editada antes da ocorrência do fato
criminoso." Distinga os princípios que alicerçam essa afirmativa:
a) da legalidade e da anterioridade da lei penal.
b) da extra e da ultratividade condicional da lei penal.
c) da abolitio criminis e do in dubio pro reo.
d) da lei anterior e da lei posterior benignas.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2460726
FGV - AJ (TJ RN)/TJ RN/Judiciária/Direito/2023
Direito Penal - Princípios Constitucionais de Direito Penal
1º cenário: Caio foi preso em flagrante, em razão da prática do crime de tortura. Após a audiência de custódia, Caio foi colocado em liberdade, mediante pagamento
de fiança.
 
2º cenário: João foi condenado, definitivamente, pela prática do crime de roubo, a uma pena de quatro anos de reclusão e dez dias-multa, no valor mínimo unitário, em
razão da subtração de um telefone celular da vítima Joana. João, no curso do processo, veio a óbito.
 
Considerando os cenários narrados e as disposições constitucionais aplicáveis ao Direito Penal, é correto afirmar que:
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2436761
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2471772
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2460726
20) 
a) é juridicamente adequada a decisão que exigiu de Caio, no 1º cenário, o pagamento de fiança, considerando que o crime de tortura é afiançável. No 2º cenário,
considerando o princípio da intranscendência da pena, os sucessores de João terão o dever, apenas, de reparar o dano causado pelo crime e suportar o perdimento
de bens, nos termos da lei, até o limite do patrimônio transferido;
b) não se poderia exigir de Caio,no 1º cenário, o pagamento de fiança, considerando que o crime de tortura é inafiançável. No 2º cenário, considerando o princípio
da intranscendência da pena, os sucessores de João terão o dever, apenas, de reparar o dano causado pelo crime e suportar o perdimento de bens, nos termos da
lei, até o limite do patrimônio transferido;
c) não se poderia exigir de Caio, no 1º cenário, o pagamento de fiança, considerando que o crime de tortura é inafiançável. No 2º cenário, considerando o princípio
da intranscendência da pena, os sucessores de João terão o dever, apenas, de reparar o dano causado pelo crime e suportar a multa fixada em juízo, até o limite do
patrimônio transferido;
d) não se poderia exigir de Caio, no 1º cenário, o pagamento de fiança, considerando que o crime de tortura é inafiançável. No 2º cenário, considerando o princípio
da intranscendência da pena, os sucessores de João não terão o dever de reparar o dano causado pelo crime, tampouco de suportar o perdimento de bens;
e) é juridicamente adequada a decisão que exigiu de Caio, no 1º cenário, o pagamento de fiança, considerando que o crime de tortura é afiançável. No 2º cenário,
considerando o princípio da intranscendência da pena, os sucessores de João não terão o dever de reparar o dano causado pelo crime, tampouco de suportar o
perdimento de bens.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1881834
FGV - Inv Pol (PC RJ)/PC RJ/2022
Direito Penal - Princípios Constitucionais de Direito Penal
João foi condenado, em sentença penal transitada em julgado, pela prática de crime, (1) à pena privativa de liberdade; (2) à pena restritiva de direitos, consistente
na prestação de serviços em um abrigo de idosos; (3) a reparar o dano causado à vítima; e (4) a perder os bens adquiridos ilicitamente. Poucos dias depois, João faleceu.
 
Nesse caso, à luz da ordem constitucional, uma vez preenchidos os requisitos legais e observados os limites estabelecidos, podem ser transmitidas aos herdeiros de João
as consequências descritas:
a) somente em 1 e 2;
b) somente em 1 e 3;
c) somente em 3 e 4;
d) somente em 2, 3 e 4;
e) em 1, 2, 3 e 4.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2219935
FGV - Adv (SEN)/SEN/2022
Direito Penal - Princípios Constitucionais de Direito Penal
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1881834
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2219935
21) 
22) 
23) 
O princípio da intranscendência da pena veda que
a) o tempo total de cumprimento das penas privativas de liberdade ultrapasse 40 anos.
b) uma pessoa seja novamente punida no Brasil, se já houver cumprido pena pelo mesmo crime no exterior.
c) em caso de concurso de crimes, a pena final aplicável, obtida pelo critério da exasperação da pena de um dos delitos, supere o resultado da soma das penas de
cada um deles.
d) o sucessor do condenado pelo crime seja obrigado a reparar o dano causado pelo infrator em valor superior ao que este deixou de herança.
e) se cumpra, no Brasil, pena aplicada por órgão jurisdicional estrangeiro sem o exequatur do STJ.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2339480
CEBRASPE (CESPE) - Reg (OAB)/OAB/2006
Direito Penal - Princípios Constitucionais de Direito Penal
É cediço que a pena não pode passar da pessoa do condenado. Esse entendimento corresponde ao princípio da
a) necessidade concreta da pena.
b) intranscendência.
c) suficiência.
d) proporcionalidade.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2518833
FGV - JF TRF1/TRF 1/2023
Direito Penal - Princípios Modernos de Direito Penal
A incriminação de condutas se propõe a tutelar direitos fundamentais, debruçando-se a doutrina, o legislador e a jurisprudência sobre a identificação dos bens
jurídicos passíveis de tutela penal.
 
Acerca da teoria dos bens jurídicos, considerando a doutrina e a jurisprudência sobre o tema, é correto afirmar que:
a) a teoria do harm principle é adotada nos países do civil law e tem pouca aceitação nos países que adotam a common law;
b) para o funcionalismo radical, o único bem jurídico protegido pelo direito penal é a vigência da norma;
c) deve ser considerado inconstitucional qualquer tipo penal que proteja bens coletivos, uma vez que somente são válidos bens jurídicos individuais;
d) não pode existir tipo penal que tenha por objetivo proteger bens jurídicos que não tenham expressa previsão na Constituição da República de 1988;
e) o funcionalismo moderado justifica a proteção jurídico-penal de bens morais.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2339480
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2518833
24) 
25) 
www.tecconcursos.com.br/questoes/2597944
FGV - DP RJ/DPE RJ/2023
Direito Penal - Princípios Modernos de Direito Penal
No capítulo em que trata dos princípios do Direito de Execução Penal, o professor Rodrigo Duque Estrada Roig afirma que: “Essa nova compreensão do princípio –
cotejada pelo reconhecimento do outro – busca então afastar da apreciação judicial juízos eminentemente morais, retributivos, exemplificantes ou correcionais, bem como
considerações subjetivistas, passíveis de subversão discriminatória e retributiva. Busca, ainda, deslegitimar o manejo da execução como instrumento de recuperação,
reeducação, reintegração, ressocialização ou reforma dos indivíduos, típicos da ideologia tratamental positivista”. (In Execução Penal – Teoria Crítica, São Paulo: Thomson
Reuters Brasil, 5ª edição, 2021, p. 26).
 
O autor está tratando de uma acepção do princípio da:
a) humanidade;
b) intranscendência;
c) proporcionalidade;
d) presunção de inocência;
e) legalidade.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1940483
FGV - Del Pol (PC AM)/PC AM/4ª Classe/2022
Direito Penal - Princípios Modernos de Direito Penal
Fruto da herança dos postulados iluministas, a partir da segunda metade dos anos 1970, um novo modelo normativo de garantia aos direitos sociais, civis e políticos
é lapidado na Itália como sinônimo de Estado constitucional democrático, surgindo o garantismo.
 
Sobre esse modelo, é correto afirmar que
a) o princípio da legalidade exige a descrição da conduta proibida de maneira precisa e determinada, mas não exerce influência na filtragem axiológica feita pelo
juiz.
b) o princípio da culpabilidade, sob a lógica da análise jurisdicional focada somente na conduta praticada, permite a aplicação do instituto da reincidência.
c) o princípio da materialidade da conduta exige que a conduta criminosa praticada gere alteração sensorial no mundo dos fatos, impedindo um resultado
meramente normativo.
d) o princípio da proteção suficiente, numa perspectiva garantista positiva, endossa a função estatal de proteção suficiente de direitos fundamentais a partir do
Direito Penal.
e) o princípio da lesividade reforça a vedação a abusos de um sistema estatal representado na concepção de efetividade sem validade.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2597944
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1940483
26) 
27) 
28) 
www.tecconcursos.com.br/questoes/1940493
FGV - Del Pol (PC AM)/PC AM/4ª Classe/2022
Direito Penal - Princípios Modernos de Direito Penal
O princípio da insignificância é compatível com o furto praticado
a) por escalada.
b) por arrombamento.
c) durante o repouso noturno.
d) em concurso de pessoas.
e) por clandestinidade.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1940495
FGV - Del Pol (PC AM)/PC AM/4ª Classe/2022
Direito Penal - Princípios Modernos de Direito Penal
O princípio da insignificância é admitido na doutrina e na jurisprudência em relação ao delito de
a) descaminho.
b) uso de documento falso.
c) supressão de documento.
d) roubo simples.
e) contrabando.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1975599
FGV - Per (PC AM)/PC AM/4ª Classe/Biologia/2022
Direito Penal - Princípios Modernos de Direito Penal
Com relação aos princípios penais, assinale a assertiva incorreta.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1940493
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1940495
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1975599
29) 
30) 
a) Segundo o princípio da legalidade estrita, novos crimes só podem ser criadosatravés de lei ordinária.
b) O princípio da lesividade parte da premissa que o direito penal só pode incidir em hipóteses de lesão ou risco de lesão a bens jurídico-penais.
c) O princípio da intranscendência possui previsão constitucional, além de ser acolhido pela jurisprudência dos tribunais superiores.
d) O princípio da adequação social implica na exclusão da tipicidade material diante da prática de condutas criminosas, porém socialmente aceitas.
e) O princípio da insignificância implica na exclusão da tipicidade formal diante lesão ou risco de lesão irrelevante ao bem jurídico tutelado.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2221114
FGV - TL (SEN)/SEN/Policial Legislativo Federal/2022
Direito Penal - Princípios Modernos de Direito Penal
Assinale a opção que se relaciona ao princípio da fragmentariedade do Direito Penal.
a) Considera-se praticado crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.
b) A norma penal destina-se a proteger os bens jurídicos de maior expressão para a vida em sociedade, só se fazendo necessária quando os demais ramos do
Direito sejam incapazes de combater com eficiência a conduta antijurídica.
c) Nos crimes em que se procedem mediante queixa, se um dos ofendidos concede o perdão ao ofensor, o exercício dessa faculdade não prejudica o direito dos
demais quanto ao prosseguimento da ação penal.
d) Quando o agente, mediante um só ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplica-se-lhe a mais grave das penas cabíveis ou, se iguais,
somente uma delas, mas aumentada, em qualquer caso, de um sexto até metade.
e) O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução do crime ou impede que o resultado se produza, só responde pelos atos já praticados.
www.tecconcursos.com.br/questoes/238905
FGV - NAC UNI OAB/OAB/2011
Direito Penal - Princípios Modernos de Direito Penal
Acerca dos princípios que limitam e informam o Direito Penal, assinale a afirmativa correta.
a) O princípio da insignificância diz respeito aos comportamentos aceitos no meio social.
b) A conduta da mãe que autoriza determinada enfermeira da maternidade a furar a orelha de sua filha recém-nascida não configura crime de lesão corporal por
conta do princípio da adequação social.
c) O princípio da legalidade não se aplica às medidas de segurança, que não possuem natureza de pena, tanto que somente quanto a elas se refere o art. 1º do
Código Penal.
d) O princípio da lesividade impõe que a responsabilidade penal seja exclusivamente subjetiva, ou seja, a conduta penalmente relevante deve ter sido praticada com
consciência e vontade ou, ao menos, com a inobservância de um dever objetivo de cuidado.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2221114
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/238905
31) 
32) 
33) 
www.tecconcursos.com.br/questoes/240063
FGV - NAC UNI OAB/OAB/2011
Direito Penal - Princípios Modernos de Direito Penal
Jefferson, segurança da mais famosa rede de supermercados do Brasil, percebeu que João escondera em suas vestes três sabonetes, de valor aproximado de R$
12,00 (doze reais). Ao tentar sair do estabelecimento, entretanto, João é preso em flagrante delito pelo segurança, que chama a polícia.
A esse respeito, assinale a alternativa correta.
a) A conduta de João não constitui crime, uma vez que este agiu em estado de necessidade.
b) A conduta de João não constitui crime, uma vez que o fato é materialmente atípico.
c) A conduta de João constitui crime, uma vez que se enquadra no artigo 155 do Código Penal, não estando presente nenhuma das causas de exclusão de ilicitude
ou culpabilidade, razão pela qual este deverá ser condenado.
d) Embora sua conduta constitua crime, João deverá ser absolvido, uma vez que a prisão em flagrante é nula, por ter sido realizada por um segurança particular.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1643320
CEBRASPE (CESPE) - Reg (OAB)/OAB/2009
Direito Penal - Princípios Modernos de Direito Penal
Acerca do significado dos princípios limitadores do poder punitivo estatal, assinale a opção correta.
a) Segundo o princípio da culpabilidade, o direito penal deve limitar-se a punir as ações mais graves praticadas contra os bens jurídicos mais importantes, ocupando-
se somente de uma parte dos bens protegidos pela ordem jurídica.
b) De acordo com o princípio da fragmentariedade, o poder punitivo estatal não pode aplicar sanções que atinjam a dignidade da pessoa humana ou que lesionem a
constituição físico-psíquica dos condenados por sentença transitada em julgado.
c) Segundo o princípio da ofensividade, no direito penal somente se consideram típicas as condutas que tenham certa relevância social, pois as consideradas
socialmente adequadas não podem constituir delitos e, por isso, não se revestem de tipicidade.
d) O princípio da intervenção mínima, que estabelece a atuação do direito penal como ultima ratio, orienta e limita o poder incriminador do Estado, preconizando
que a criminalização de uma conduta só se legitima se constituir meio necessário para a proteção de determinado bem jurídico.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2477550
CEBRASPE (CESPE) - Sec OAB SP/OAB/2008
Direito Penal - Princípios Modernos de Direito Penal
Assinale a opção correta com base nos princípios de direito penal na CF.
a) O princípio básico que orienta a construção do direito penal é o da intranscendência da pena, resumido na fórmula nullum crimen, nulla poena, sine lege.
b) Segundo a CF, é proibida a retroação de leis penais, ainda que estas sejam mais favoráveis ao acusado.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/240063
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1643320
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2477550
34) 
35) 
36) 
c) Nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação de perdimento de bens ser, nos termos da lei,
estendidas até os sucessores e contra eles executadas, mesmo que ultrapassem o limite do valor do patrimônio transferido.
d) O princípio da humanidade veda as penas de morte, salvo em caso de guerra declarada, bem como as de caráter perpétuo, de trabalhos forçados, de banimento
e as cruéis.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2339284
CEBRASPE (CESPE) - Reg (OAB)/OAB/2006
Direito Penal - Princípios Modernos de Direito Penal
O princípio da insignificância considera necessária, na aferição do relevo material da tipicidade penal, a presença de certos vetores, entre os quais não se inclui
a) a mínima ofensividade da conduta do agente.
b) nenhuma periculosidade social da ação.
c) reduzidíssimo grau de reprovabilidade do comportamento.
d) expressividade da lesão jurídica provocada.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2457706
VUNESP - Sec OAB SP/OAB/1999
Direito Penal - Princípios Modernos de Direito Penal
"Taxatividade", em Direito Penal, significa que
a) os fatos descritos na lei penal admitem ampliações de entendimento.
b) o fato é típico ou atípico.
c) o conjunto de normas incriminadoras admitem pena de multa.
d) as regras de direito penal decorrem do princípio da reserva legal.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2052395
FGV - TJ (TJDFT)/TJDFT/Administrativa/2022
Direito Penal - Lei Penal (Conceito, Classificação, Características, Interpretação)
Norma penal em branco é aquela que contempla uma sanção, mas apresenta hipótese fática imprecisa ou incompleta. Para a devida aferição do preceito primário,
requer o socorro de outra norma.
 
Sobre a norma penal em branco, é correto afirmar que:
a) a complementação pode ser geral, extensível ao todo do preceito primário;
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2339284
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2457706
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2052395
37) 
38) 
b) a complementação pode ser geral, extensível ao todo do preceito secundário;
c) o objeto da complementação deve estar relacionado à atualização do núcleo verbal;
d) a definição do núcleo essencial do delito é tarefa que cabe apenas ao legislador;
e) o início dadescrição da conduta proibida, como a previsão do núcleo típico, pode ser complementado.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2101249
FGV - TJ (TJ TO)/TJ TO/Apoio Judiciário e Administrativo/2022
Direito Penal - Lei Penal (Conceito, Classificação, Características, Interpretação)
A incompletude da ordem jurídica torna indispensável a aplicação analógica, pela qual o sistema jurídico estende toda sua força reguladora a situações não previstas,
buscando uma solução que lhe seja imanente. Sobre o tema, é correto afirmar que:
a) normas penais não incriminadoras gerais podem ser alvo do emprego do argumento analógico
b) normas penais não incriminadoras podem ser interpretadas em prejuízo do réu;
c) normas penais que definem o injusto culpável são passíveis de aplicação analógica;
d) normas penais que estabelecem as consequências jurídicas do injusto culpável são passíveis de aplicação analógica;
e) normas penais não incriminadoras excepcionais podem ser alvo do emprego do argumento analógico.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1791428
FGV - TJ (TJ RO)/TJ RO/Apoio Técnico/2021
Direito Penal - Lei Penal (Conceito, Classificação, Características, Interpretação)
Quanto à interpretação da norma penal incriminadora, fica vedada a realização de:
a) interpretação declarativa;
b) interpretação restritiva;
c) interpretação analógica;
d) interpretação extensiva;
e) analogia in malam partem.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2101249
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1791428
39) 
40) 
www.tecconcursos.com.br/questoes/887068
IESES - NeR (TJ SC)/TJ SC/Provimento/2019
Direito Penal - Lei Penal (Conceito, Classificação, Características, Interpretação)
Quanto à aplicação da lei penal e processual penal no tempo e no espaço, é INCORRETO afirmar:
a) Com relação ao lugar do crime, para efeito de aplicação da lei brasileira e sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, o Código Penal
adotou a teoria da ubiquidade, nos termos do seu art. 6º, considerando praticado o delito no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem
como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.
b) Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro, os crimes praticados contra o patrimônio da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território,
de Município, de empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público, ainda que o agente tenha sido absolvido no
estrangeiro.
c) Com relação ao tempo do crime, o Código Penal adotou, nos termos de seu art. 4º, a teoria da atividade, considerando praticado o delito no momento da ação
ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.
d) Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela os efeitos penais da sentença condenatória, salvo se já
transitada em julgado.
www.tecconcursos.com.br/questoes/834578
CETREDE - Ag (EMATERCE)/EMATERCE/Direito/2018
Direito Penal - Lei Penal (Conceito, Classificação, Características, Interpretação)
Leia as afirmativas a seguir sobre aplicação da lei penal no tempo e marque (V) para as VERDADEIRAS e (F) para as FALSAS.
 
( ) A Lei Penal começa a vigorar na data de sua publicação.
 
( ) A Lei Penal, em caso de omissão quanto a data de sua vigência, começa a vigorar na data de sua publicação.
 
( ) A Lei Penal tem, como regra, a fixação de data certa para entrar em vigência só, excepcionalmente, em caso de omissão, sua vigência tem início no Brasil
quarenta e cinco dias após sua publicação.
 
( ) A revogação da Lei Penal opera-se com a edição de nova lei, e sua revogação pode se efetivar total (ab-rogação) ou parcialmente (derrogação).
 
( ) O crime sempre é cometido no momento da ação ou omissão, aplicando-se ao delito a lei vigente na data do fato.
 
Marque a opção que apresenta a sequência CORRETA.
a) V – V – V – F – V.
b) F – V – V – V – V.
c) F – V – V – F – V.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/887068
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/834578
41) 
42) 
d) F – F – V – V – V.
e) F – F – F – V – V.
www.tecconcursos.com.br/questoes/832673
INCAB (ex-FUNCAB) - Del Pol (PC ES)/PC ES/2013
Direito Penal - Lei Penal (Conceito, Classificação, Características, Interpretação)
A Portaria nº 104/2011, do Gabinete do Ministério da Saúde, definiu a relação de doenças de notificação compulsória em todo o território nacional. Joaquim, médico,
ao tomar conhecimento de um paciente que estava com uma patologia descrita na referida normativa, por amizade ao mesmo, não comunicou a doença aos órgãos
competentes, motivo pelo qual, ao ser descoberto tal fato, foi processado criminalmente. Na hipótese de antes do julgamento, ser editada nova normativa, retirando a
referida patologia do rol de doenças de notificação compulsória, pode-se afirmar que:
a) deve incidir a retroatividade da lex mitior, considerando que alterou a matéria da proibição.
b) deve incidir a retroatividade do abolitio criminis , considerando que se alterou a matéria da proibição.
c) trata-se de lei excepcional ou temporária, portanto pode ser condenado, consoante preconiza o artigo 3º do CP.
d) não há como incidir a retroatividade da lei penal, em face de não ter sido alterado a matéria da proibição.
e) deve ocorrer a ultra-atividade da lei penal,pois se trata de norma penal em branco stricto sensu.
www.tecconcursos.com.br/questoes/62305
CEBRASPE (CESPE) - DP MA/DPE MA/2011
Direito Penal - Lei Penal (Conceito, Classificação, Características, Interpretação)
No que diz respeito às fontes do direito penal brasileiro, assinale a opção correta.
a) O complemento da norma penal em branco considerada em sentido estrito provém da mesma fonte formal, ao passo que o da norma penal em branco
considerada em sentido lato provém de fonte formal diversa.
b) A analogia, método pelo qual se aplica a lei de algum caso semelhante ao que estiver sendo analisado, é classificada como fonte formal mediata do direito penal.
c) Na norma penal em branco ao avesso, o preceito secundário fica a cargo de norma complementar, que, de acordo com o ordenamento jurídico brasileiro, pode
ser legal ou infralegal.
d) As fontes materiais revelam o direito; as formais são as de onde emanam as normas, que, no ordenamento jurídico brasileiro, referem-se ao Estado.
e) As fontes de cognição classificam-se em imediatas − representadas pelas leis − e mediatas − representadas pelos costumes e princípios gerais do direito.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1636723
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/832673
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/62305
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1636723
43) 
44) 
45) 
IPAD - Del Pol (PC PE)/PC PE/2006
Direito Penal - Lei Penal (Conceito, Classificação, Características, Interpretação)
No Direito Penal Brasileiro, segundo a doutrina majoritária, a aplicação da analogia:
a) é o mesmo que interpretação analógica.
b) é possível, quando baseada no princípio da eqüidade.
c) não é possível devido ao princípio da legalidade.
d) é possível e necessária para preencher as lacunas da lei.
e) é impossível em toda e qualquer circunstância.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2474657
VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2002
Direito Penal - Lei Penal (Conceito, Classificação, Características, Interpretação)
Indique a disjuntiva verdadeira.
a) A fonte imediata do Direito Penal é a jurisprudência.
b) A fonte imediata do Direito Penal é a analogia.
c) A fonte imediata do Direito Penal é o costume do povo.
d) A fonte imediata do Direito Penal é a lei.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1865545
FGV - JE TJAP/TJ AP/2022
Direito Penal - Conflitos de Leis Penais no Tempo (arts. 1º e 2º do CP)
Sobre o chamado “direito penal transitório”, houve quebra do princípio da continuidade normativo-típica, com a consequente abolitio criminis por meio da revogação
de um tipo penal no caso de:
a) apropriação indébita previdenciária;
b) crimes contra a honra praticados por meio da imprensa;
c) raptoviolento ou mediante fraude;
d) crimes contra a propriedade industrial;
e) roubo majorado pelo emprego de arma branca.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2097791
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2474657
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1865545
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2097791
46) 
47) 
FGV - NAC UNI OAB/OAB/2022
Direito Penal - Conflitos de Leis Penais no Tempo (arts. 1º e 2º do CP)
Em razão de grande evento de caráter religioso que ocorreria no país, com previsão de chegada de milhares de estrangeiros, foi editada uma lei estabelecendo que,
durante o prazo de vigência da norma, que seria de 02 de fevereiro de 2019 até 02 de setembro de 2019, os crimes de furto qualificado pelo concurso de pessoas
passariam a ser punidos com pena de reclusão de 03 a 10 anos e multa, afastando-se o preceito secundário anterior, que fixava pena de 02 a 08 anos de reclusão e
multa. Após cessar a vigência da lei, em 02 de setembro de 2019, o crime de furto qualificado pelo concurso de pessoas voltou a ser punido com pena de 02 a 08 anos
de reclusão.
 
Carlos foi preso em flagrante pela prática do crime de furto qualificado em 03 de janeiro de 2019, sendo proferida sentença condenatória em 02 de setembro de 2019,
ocasião em que o juiz afirmou que fixava a pena base no mínimo legal, qual seja, 03 anos de pena privativa de liberdade, já que é a norma em vigor neste momento.
 
Por sua vez, João foi preso em flagrante, também pela prática do crime de furto qualificado, por fatos que teriam ocorrido em 05 de maio de 2019, sendo sua sentença
proferida em 12 de setembro de 2019. Na ocasião, o juiz condenou João, fixando a pena mínima de 03 anos de reclusão, já que era a norma em vigor na data do fato.
 
Carlos e João procuram você, na condição de advogado(a), para esclarecimentos.
 
Considerando apenas as informações narradas, com base nas previsões legais e constitucionais sobre sucessão de leis no tempo, você deverá informar aos clientes que
a) não poderão ser questionadas as penas aplicadas.
b) poderão ser questionadas as penas aplicadas.
c) poderá ser questionada a pena aplicada a João, em razão da aplicação do princípio da retroatividade da lei penal mais benéfica, mas não a pena aplicada a
Carlos.
d) não poderá ser questionada a pena aplicada a João, mas poderá ser questionada a pena aplicada para Carlos, em razão do princípio da irretroatividade da lei
penal mais gravosa.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2121914
FGV - JE TJSC/TJ SC/2022
Direito Penal - Conflitos de Leis Penais no Tempo (arts. 1º e 2º do CP)
Sobre a aplicação da lei penal, de acordo com a doutrina e a jurisprudência dominantes, é correto afirmar que:
a) considera-se praticado o crime no lugar em que se produziu o resultado, quando se tratar de crime de mera conduta;
b) admite-se, por força do princípio da legalidade em matéria penal, a criação de tipo penal por medida provisória com força de lei;
c) ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro, os crimes cometidos contra a honra do presidente da República;
d) implica abolitio criminis o decurso do período de duração da lei temporária ou, no caso da lei excepcional, a cessação das circunstâncias que a determinaram;
e) não se admite a analogia in malam partem para o estabelecimento de norma penal incriminadora.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2121914
48) 
49) 
www.tecconcursos.com.br/questoes/2180191
FGV - Ag Sg Pen (DEPEN MG)/DEPEN MG/2022
Direito Penal - Conflitos de Leis Penais no Tempo (arts. 1º e 2º do CP)
Mônica foi condenada a 8 (oito) anos de reclusão, em regime inicialmente fechado, tendo a sentença condenatória transitado em julgado em 2020, quando se iniciou
o cumprimento da pena em estabelecimento prisional. Em 2022, a legislação penal sofreu modificação, reduzindo a pena máxima do delito cometido por Mônica para 5
(cinco) anos de reclusão.
Nesse caso, competirá ao Juiz da execução
a) cientificar o Ministério Público e a defesa da condenada acerca do advento da nova lei mais benéfica, a fim de que seja ajuizada ação de revisão criminal perante
o juízo de origem.
b) informar ao juízo de origem sobre o advento da nova lei mais benéfica, a fim de que proceda à alteração da sentença.
c) a aplicação de lei posterior que, de qualquer modo, favoreça a condenada, desde que ainda não tenha ocorrido o trânsito em julgado da sentença condenatória.
d) a aplicação de lei posterior que, de qualquer modo, favoreça a condenada.
e) a aplicação de lei posterior que, de qualquer modo, favoreça a condenada, desde que o crime pelo qual foi condenada não seja hediondo com resultado morte,
hipótese em que os autos devem ser remetidos ao juízo de origem.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2215439
FGV - AT (TCE TO)/TCE TO/Direito/2022
Direito Penal - Conflitos de Leis Penais no Tempo (arts. 1º e 2º do CP)
Manuel praticou crime de sequestro contra a vítima Carla, que se encontrava em cativeiro há três meses. Durante esse período em que a vítima se encontrava
privada da sua liberdade, entrou em vigor lei penal nova, prevendo aumento de pena para o crime de sequestro, o qual só cessou após a lei nova ter entrado em vigor.
Diante dessa hipótese, quanto à aplicação da lei penal no tempo, é correto afirmar que:
a) não poderá ser aplicada a lei posterior mais grave, a qual não possui ultratividade;
b) será aplicada a lei penal posterior mais grave, cuja vigência é anterior à cessação da permanência do crime;
c) não poderá ser aplicada a lei posterior mais grave, que só retroagirá se for mais benéfica ao réu;
d) será aplicada a lei penal anterior, em obediência ao princípio tempus regit actum
e) não poderá ser aplicada a lei penal mais grave, pois não se admite a novatio legis in pejus.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2180191
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2215439
50) 
51) 
www.tecconcursos.com.br/questoes/2219079
FGV - ACE (TCE TO)/TCE TO/Direito/2022
Direito Penal - Conflitos de Leis Penais no Tempo (arts. 1º e 2º do CP)
A respeito das normas e princípios que regem a aplicação da lei penal no tempo e no espaço, é correto afirmar que:
a) admite-se sejam as normas penais incriminadoras criadas por lei, medida provisória ou decreto legislativo;
b) considera-se praticado o crime no momento de seu resultado, ainda que outro seja o momento da ação ou omissão;
c) aplica-se a lei penal incriminadora mais gravosa a fatos anteriores já decididos por sentença condenatória transitada em julgado;
d) aplicam-se as regras gerais do Código Penal aos crimes previstos em lei especial, se esta dispuser de maneira diversa;
e) aplica-se a lei penal temporária, embora decorrido o período de sua duração, aos fatos praticados durante a sua vigência.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1703815
FGV - AFRE ES/SEFAZ ES/2021
Direito Penal - Conflitos de Leis Penais no Tempo (arts. 1º e 2º do CP)
Relativamente ao tema da aplicação da lei penal no tempo, analise as afirmativas a seguir.
 
I. A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência.
II. Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela os efeitos penais da sentença condenatória, incidindo
o princípio da abolitio criminis aos crimes decorrentes de leis penais excepcionais e temporárias.
III. A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado
e já iniciada a execução da pena.
 
Está correto o que se afirma em
a) II, apenas.
b) I e II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2219079
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1703815
52) 
53) 
www.tecconcursos.com.br/questoes/817903
FGV - NAC UNI OAB/OAB/2019
Direito Penal - Conflitos de Leis Penais no Tempo (arts. 1º e 2º do CP)
Sílvio foi condenado pela prática de crimede roubo, ocorrido em 10/01/2017, por decisão transitada em julgado, em 05/03/2018, à pena base de 4 anos de reclusão,
majorada em 1/3 em razão do emprego de arma branca, totalizando 5 anos e 4 meses de pena privativa de liberdade, além de multa. Após ter sido iniciado o
cumprimento definitivo da pena por Sílvio, foi editada, em 23/04/2018, a Lei nº 13.654/18, que excluiu a causa de aumento pelo emprego de arma branca no crime de
roubo. Ao tomar conhecimento da edição da nova lei, a família de Sílvio procura um(a) advogado(a).
 
Considerando as informações expostas, o(a) advogado(a) de Sílvio
a) não poderá buscar alteração da sentença, tendo em vista que houve trânsito em julgado da sentença penal condenatória.
b) poderá requerer ao juízo da execução penal o afastamento da causa de aumento e, consequentemente, a redução da sanção penal imposta.
c) deverá buscar a redução da pena aplicada, com afastamento da causa de aumento do emprego da arma branca, por meio de revisão criminal.
d) deverá buscar a anulação da sentença condenatória, pugnando pela realização de novo julgamento com base na inovação legislativa.
www.tecconcursos.com.br/questoes/661976
FGV - NAC UNI OAB/OAB/2018
Direito Penal - Conflitos de Leis Penais no Tempo (arts. 1º e 2º do CP)
Jorge foi condenado, definitivamente, pela prática de determinado crime, e se encontrava em cumprimento dessa pena. Ao mesmo tempo, João respondia a uma
ação penal pela prática de crime idêntico ao cometido por Jorge. Durante o cumprimento da pena por Jorge e da submissão ao processo por João, foi publicada e entrou
em vigência uma lei que deixou de considerar as condutas dos dois como criminosas. Ao tomarem conhecimento da vigência da lei nova, João e Jorge o procuram, como
advogado, para a adoção das medidas cabíveis.
 
Com base nas informações narradas, como advogado de João e de Jorge, você deverá esclarecer que
a) não poderá buscar a extinção da punibilidade de Jorge em razão de a sentença condenatória já ter transitado em julgado, mas poderá buscar a de João, que
continuará sendo considerado primário e de bons antecedentes.
b) poderá buscar a extinção da punibilidade dos dois, fazendo cessar todos os efeitos civis e penais da condenação de Jorge, inclusive não podendo ser considerada
para fins de reincidência ou maus antecedentes.
c) poderá buscar a extinção da punibilidade dos dois, fazendo cessar todos os efeitos penais da condenação de Jorge, mas não os extrapenais.
d) não poderá buscar a extinção da punibilidade dos dois, tendo em vista que os fatos foram praticados anteriormente à edição da lei.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/817903
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/661976
54) 
55) 
www.tecconcursos.com.br/questoes/718464
FGV - NAC UNI OAB/OAB/2018
Direito Penal - Conflitos de Leis Penais no Tempo (arts. 1º e 2º do CP)
No dia 05/03/2015, Vinícius, 71 anos, insatisfeito e com ciúmes em relação à forma de dançar de sua esposa, Clara, 30 anos mais nova, efetua disparos de arma de
fogo contra ela, com a intenção de matar.
Arrependido, após acertar dois disparos no peito da esposa, Vinícius a leva para o hospital, onde ela ficou em coma por uma semana. No dia 12/03/2015, porém, Clara
veio a falecer, em razão das lesões causadas pelos disparos da arma de fogo.
Ao tomar conhecimento dos fatos, o Ministério Público ofereceu denúncia em face de Vinícius, imputando-lhe a prática do crime previsto no Art. 121, § 2º, inciso VI, do
Código Penal, uma vez que, em 09/03/2015, foi publicada a Lei nº 13.104, que previu a qualificadora antes mencionada, pelo fato de o crime ter sido praticado contra a
mulher por razão de ser ela do gênero feminino.
Durante a instrução da 1ª fase do procedimento do Tribunal do Júri, antes da pronúncia, todos os fatos são confirmados, pugnando o Ministério Público pela pronúncia
nos termos da denúncia. Em seguida, os autos são encaminhados ao(a)
advogado(a) de Vinícius para manifestação.
Considerando apenas as informações narradas, o(a) advogado(a) de Vinicius poderá, no momento da manifestação para a qual foi intimado, pugnar pelo imediato
a) reconhecimento do arrependimento eficaz.
b) afastamento da qualificadora do homicídio.
c) reconhecimento da desistência voluntária.
d) reconhecimento da causa de diminuição de pena da tentativa.
www.tecconcursos.com.br/questoes/341251
FGV - NAC UNI OAB/OAB/2016
Direito Penal - Conflitos de Leis Penais no Tempo (arts. 1º e 2º do CP)
Em razão do aumento do número de crimes de dano qualificado contra o patrimônio da União (pena: detenção de 6 meses a 3 anos e multa), foi editada uma lei que
passou a prever que, entre 20 de agosto de 2015 e 31 de dezembro de 2015, tal delito (Art. 163, parágrafo único, inciso III, do Código Penal) passaria a ter pena de 2 a
5 anos de detenção. João, em 20 de dezembro de 2015, destrói dolosamente um bem de propriedade da União, razão pela qual foi denunciado, em 8 de janeiro de 2016,
como incurso nas sanções do Art. 163, parágrafo único, inciso III, do Código Penal.
Considerando a hipótese narrada, no momento do julgamento, em março de 2016, deverá ser considerada, em caso de condenação, a pena de
a) 6 meses a 3 anos de detenção, pois a Constituição prevê o princípio da retroatividade da lei penal mais benéfica ao réu.
b) 2 a 5 anos de detenção, pois a lei temporária tem ultratividade gravosa.
c) 6 meses a 3 anos de detenção, pois aplica-se o princípio do tempus regit actum (tempo rege o ato).
d) 2 a 5 anos de detenção, pois a lei excepcional tem ultratividade gravosa.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/718464
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/341251
56) 
57) 
58) 
www.tecconcursos.com.br/questoes/2406748
CEBRASPE (CESPE) - Sec OAB ES/OAB/2004
Direito Penal - Conflitos de Leis Penais no Tempo (arts. 1º e 2º do CP)
Com relação à aplicação da lei penal, assinale a opção incorreta.
a) Quanto ao tempo do crime, o Código Penal adotou a teoria da ubiqüidade, pela qual considera-se praticado o crime no momento da ação ou do resultado.
b) A lei posterior, que de qualquer modo favoreça o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado.
c) Ocorre a abolitio criminis quando a lei nova deixa de considerar determinado fato como crime, ocasionando a extinção da punibilidade dos fatos ocorridos
anteriormente à edição da lei nova.
d) Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro, os crimes contra a administração pública, por quem estiver a seu serviço.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2475007
VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2002
Direito Penal - Conflitos de Leis Penais no Tempo (arts. 1º e 2º do CP)
Lei posterior que passa a cominar ao crime pena menor
a) não tem aplicação aos fatos anteriores porque cometidos anteriormente à sua vigência.
b) tem aplicação aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado.
c) tem aplicação aos fatos anteriores, desde que não tenha ocorrido o trânsito em julgado da sentença condenatória.
d) tem aplicação aos fatos anteriores, desde que não tenha ocorrido o trânsito em julgado da sentença condenatória para a defesa.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2446938
VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2000
Direito Penal - Conflitos de Leis Penais no Tempo (arts. 1º e 2º do CP)
O Código Penal, em relação à aplicação da Lei Penal no tempo, determina a
a) retroatividade da lei posterior mais benigna desde que o fato ainda não tenha transitado em julgado.
b) retroatividade irrestrita da lei posterior mais benigna.
c) retroatividade irrestrita apenas no caso de Abolitio Criminis.
d) irretroatividade para os fatos já transitados em julgado.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2406748
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2475007
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2446938
59) 
60) 
www.tecconcursos.com.br/questoes/2446941
VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2000
Direito Penal - Conflitos de Leis Penais no Tempo (arts. 1º e 2º do CP)
Ulisses seqüestrou a adolescentePenélope com o fim de obter certa quantia como resgate, levando-a para o Estado do Rio. Uma semana após, Ulisses descobriu que
seqüestrara a pessoa errada e que Penélope era moça pertencente a família muito pobre. Diante disto, espontaneamente, libertou Penélope, ilesa, sem nada receber.
Ocorre que, enquanto Ulisses mantinha Penélope privada de sua liberdade, outra lei entrou em vigor, dispondo de modo mais severo quanto à punição do crime.
 
Assinale a alternativa incorreta.
a) A lei posterior será aplicada no caso narrado, pois "extorsão mediante seqüestro" é crime permanente.
b) O fato praticado por Ulisses tipifica-se como crime impossível.
c) No caso, não será aplicada a lei mais severa, pois a Constituição somente admite a retroatividade de lei posterior mais benéfica.
d) De acordo com o Código Penal, Ulisses responderá por tentativa de "extorsão mediante seqüestro".
www.tecconcursos.com.br/questoes/2551523
FGV - Tec (DPE RS)/DPE RS/Administrativa/2023
Direito Penal - Lei Excepcional ou Temporária (art. 3º do CP)
1º cenário: em 01/04/2023, em razão de circunstâncias extraordinárias e de forma fundamentada, foi editada, pelo Congresso Nacional, uma lei penal excepcional.
2º cenário: em 01/04/2023, em razão de circunstâncias pontuais e de forma fundamentada, foi editada, pelo Congresso Nacional, uma lei penal temporária.
 
Nesses cenários, à luz das disposições do Código Penal, é correto afirmar que os fatos praticados durante a vigência da lei penal excepcional:
a) somente serão por ela regidos enquanto perdurarem as circunstâncias que ensejaram a edição da norma. Por outro lado, os fatos praticados durante a vigência
da lei penal temporária serão por ela regidos, mesmo após o transcurso do período de duração da legislação, salvo se a nova legislação for mais benéfica ao
acusado;
b) serão por ela regidos, ainda que cessadas as circunstâncias que ensejaram a edição da norma, salvo se a nova legislação for mais benéfica ao acusado. Por
outro lado, os fatos praticados durante a vigência da lei penal temporária somente serão por ela regidos no período de duração da legislação;
c) somente serão por ela regidos enquanto perdurarem as circunstâncias que ensejaram a edição da norma. Por outro lado, os fatos praticados durante a vigência
da lei penal temporária serão por ela regidos, mesmo após o transcurso do período de duração da legislação;
d) serão por ela regidos, ainda que cessadas as circunstâncias que ensejaram a edição da norma. No mesmo sentido, os fatos praticados durante a vigência da lei
penal temporária serão por ela regidos, mesmo após o transcurso do período de duração da legislação;
e) serão por ela regidos, ainda que cessadas as circunstâncias que ensejaram a edição da norma. Por outro lado, os fatos praticados durante a vigência da lei penal
temporária somente serão por ela regidos no período de duração da legislação.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2101250
FGV - TJ (TJ TO)/TJ TO/Apoio Judiciário e Administrativo/2022
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2446941
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2551523
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2101250
61) 
62) 
63) 
Direito Penal - Lei Excepcional ou Temporária (art. 3º do CP)
Quanto à aplicação da lei penal no tempo, é correto afirmar que:
a) a lei penal em branco tem em comum com a lei excepcional o regime específico da ultratividade gravosa;
b) a lei penal em branco tem em comum com a lei excepcional a impossibilidade de revogação por lei posterior;
c) quando o complemento da lei penal em branco não tem natureza penal, a norma não se submete às regras que disciplinam a sucessão de leis penais no tempo;
d) quando o complemento da lei penal em branco objetiva assegurar efeito regulador, a norma não se submete ao critério da ultratividade;
e) em relação à norma penal em branco, o “fator tempo” componente do tipo penal incriminador é tido como dispensável para garantir sua real eficácia.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2211898
FGV - JL (TJ GO)/TJ GO/2022
Direito Penal - Lei Excepcional ou Temporária (art. 3º do CP)
De acordo com as normas e os princípios que regem a aplicação da lei penal no tempo e no espaço, é correto afirmar que:
a) as normas penais incriminadoras podem ser criadas por lei, convenção ou decreto legislativo;
b) considera-se praticado o crime no momento de seu resultado, ainda que outro seja o momento da ação ou omissão;
c) a lei temporária, embora decorrido o período de sua duração, aplica-se aos fatos praticados durante a sua vigência;
d) as regras gerais do Código Penal aplicam-se aos crimes previstos em lei especial, mesmo que esta disponha de maneira diversa;
e) a lei penal posterior mais benéfica aplica-se aos fatos anteriores, desde que não decididos por sentença condenatória transitada em julgado.
www.tecconcursos.com.br/questoes/239823
FGV - NAC UNI OAB/OAB/2012
Direito Penal - Lei Excepcional ou Temporária (art. 3º do CP)
Determinado estado, membro da Federação, editou lei excepcional em 1º de março de 2011, criminalizando a conduta de utilizar telefone celular no interior de
agências bancárias.
Com base no fato relatado, assinale a afirmativa correta.
a) Não será aplicada ao fato praticado durante sua vigência, cessadas as circunstâncias que a determinaram.
b) É inconstitucional por força do princípio da culpabilidade.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2211898
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/239823
64) 
65) 
66) 
c) É inconstitucional porque somente a União pode legislar em matéria de direito penal.
d) Poderá retroagir para alcançar fatos anteriores à sua vigência por força do brocardo in dubio pro societate.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2477561
CEBRASPE (CESPE) - Sec OAB SP/OAB/2008
Direito Penal - Lei Excepcional ou Temporária (art. 3º do CP)
De acordo com o que dispõe o CP, assinale a opção correta.
a) Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais e civis da sentença
condenatória.
b) Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu o resultado, sendo irrelevante o
local onde deveria produzir-se o resultado.
c) A lei excepcional ou temporária, embora tenha decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato
praticado durante a sua vigência.
d) Considera-se praticado o crime no momento da produção do resultado.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2387067
CEBRASPE (CESPE) - Sec OAB GO/OAB/2007
Direito Penal - Lei Excepcional ou Temporária (art. 3º do CP)
Assinale a opção correta acerca da lei penal.
a) A lei excepcional ou temporária é inaplicável após o período de sua duração ou após cessadas as circunstâncias que a determinaram.
b) A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, desde que ainda não tenham sido decididos por sentença condenatória
transitada em julgado.
c) Considera-se que um crime foi praticado no lugar em que ocorreu a ação ou a omissão, no todo ou em parte, não se levando em conta onde se produziu ou
deveria se produzir o resultado.
d) Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixou de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença
condenatória.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2479469
Com. OAB GO - Sec OAB GO/OAB/2005
Direito Penal - Lei Excepcional ou Temporária (art. 3º do CP)
É correto afirmar:
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2477561
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2387067
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2479469
67) 
68) 
a) A lei excepcional ou temporária, decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, não se aplica ao fato praticado durante
sua vigência.
b) A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado
durantesua vigência.
c) A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado após
sua vigência.
d) A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado antes
de sua vigência.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2472358
VUNESP - Adv (OAB DF)/OAB DF/2002
Direito Penal - Lei Excepcional ou Temporária (art. 3º do CP)
No tocante ao tema "Eficácia das Leis Penais", considera-se Lei Penal Excepcional a
a) que possui vigência previamente determinada pelo legislador.
b) promulgada em casos de calamidade pública, guerras, revoluções, cataclismos, epidemias etc.
c) outorgada pela Carta Magna para vigência por prazo determinado pelo Congresso Nacional.
d) promulgada pelo Presidente da República, após determinação do Congresso Nacional, com prazo de vigência até certa e determinada data.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2560900
FGV - GCM (Pref SJC)/Pref SJC/2023
Direito Penal - Tempo do Crime (art. 4º do CP)
A definição do local e do tempo do crime é de suma importância para determinar se havia ou não lei penal definindo a conduta como típica; o lugar em que a ação
penal será processada e o acusado julgado; e qual a legislação aplicável no caso concreto.
Em relação à lei penal no tempo e no espaço, com base no Código Penal, marque a alternativa incorreta:
a) Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o
resultado.
b) A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado
durante sua vigência.
c) A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, salvo se decididos por sentença condenatória transitada em julgado.
d) Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.
e) Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença
condenatória.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2472358
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2560900
69) 
70) 
www.tecconcursos.com.br/questoes/1881966
FGV - Inv Pol (PC RJ)/PC RJ/2022
Direito Penal - Tempo do Crime (art. 4º do CP)
Insatisfeito com uma disputa acirrada num jogo de futebol, Ares, que contava com 17 anos e 11 meses de vida, aguarda a saída de Príapo de um curso preparatório,
efetuando cinco disparos com revólver adquirido com aquela finalidade. Tendo alvejado seu alvo e sem munição extra, Ares deixa o local, tomando rumo ignorado. Príapo
é socorrido por transeuntes e levado ao hospital, onde permanece internado por dois meses, quando, então, vem a óbito, em razão exclusiva dos ferimentos sofridos.
 
De acordo com o Código Penal, Ares deverá:
a) responder pelo crime, em razão da teoria do resultado;
b) responder pelo crime, em razão da teoria mista;
c) responder pelo crime, em razão da teoria da ação;
d) não responder por crime, em razão da teoria da ubiquidade;
e) não responder por crime, em razão da teoria da atividade.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1881968
FGV - Inv Pol (PC RJ)/PC RJ/2022
Direito Penal - Tempo do Crime (art. 4º do CP)
Insatisfeito com uma disputa acirrada num jogo de futebol, Ares, que contava com 17 anos e 11 meses de vida, aguarda a saída de Príapo de um curso preparatório,
sequestrando seu desafeto, mantendo-o em cárcere privado por dois meses, quando o cativeiro é descoberto pela polícia e a vítima é resgatada.
De acordo com o Código Penal, Ares deverá:
a) responder pelo crime, em razão da teoria do resultado;
b) responder pelo crime, em razão da teoria mista;
c) responder pelo crime, em razão da teoria da ação;
d) não responder por crime, em razão da teoria da ubiquidade;
e) não responder por crime, em razão da teoria da atividade.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1881966
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1881968
71) 
72) 
www.tecconcursos.com.br/questoes/2340447
FGV - Aux TP (PCA AP)/PCA AP/Técnico em Agrimensura/2022
Direito Penal - Tempo do Crime (art. 4º do CP)
Mário, com inveja de Helena, sua colega de trabalho, resolveu sequestrá-la com a finalidade de impedi-la de participar de um processo seletivo profissional. Para
tanto, Mário privou Helena de sua liberdade por uma semana, período em que foram realizados os testes do processo seletivo, fazendo com que Helena perdesse a
oportunidade.
 
Ocorre que, no meio da semana em que Helena restou privada de sua liberdade, entrou em vigor nova lei recrudescendo a sanção penal para o delito de crime de
sequestro e cárcere privado.
 
Nessa situação hipotética, podemos afirmar que
a) a nova lei não poderá ser aplicada, por ser lei penal nova mais gravosa.
b) a nova lei não poderá ser aplicada, porque o crime iniciou-se sob a égide de lei mais benéfica e, em se tratando de crime continuado, a lei menos gravosa deve
ser aplicada.
c) a nova lei não poderá ser aplicada, porque o crime iniciou-se sob a égide de lei mais benéfica e, em se tratando de crime permanente, a lei menos gravosa deve
ser aplicada.
d) a lei nova mais gravosa deverá ser aplicada, uma vez que o crime de sequestro é crime permanente.
e) a lei nova mais gravosa deverá ser aplicada, uma vez que o crime de sequestro é crime continuado.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2352303
FGV - Tec Per (PCA AP)/PCA AP/Biomédico/2022
Direito Penal - Tempo do Crime (art. 4º do CP)
Alice, 16 anos, foi sequestrada por Túlio, três dias antes de Túlio completar 18 anos. Após passar 9 dias em cativeiro, as investigações para encontrar Alice foram
bem sucedidas e Alice foi então libertada.
 
Nessa situação hipotética, podemos afirmar que Túlio
a) deve responder por ato infracional análogo ao crime de sequestro e cárcere privado.
b) será considerado inimputável e não será penalmente responsabilizado.
c) será considerado inimputável e será penalmente responsabilizado.
d) será considerado imputável para todos os fins penais, porque trata-se de crime continuado, em que a consumação se prolonga no tempo.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2340447
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2352303
73) 
74) 
e) será considerado imputável para todos os fins penais, porque trata-se de crime permanente, em que a consumação se prolonga no tempo.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1791430
FGV - TJ (TJ RO)/TJ RO/Apoio Técnico/2021
Direito Penal - Tempo do Crime (art. 4º do CP)
Quanto ao “tempo do crime”, o Código Penal brasileiro adota a teoria:
a) da atividade;
b) do resultado;
c) da ubiquidade;
d) da consumação;
e) do efeito.
www.tecconcursos.com.br/questoes/620738
FGV - NAC UNI OAB/OAB/2018
Direito Penal - Tempo do Crime (art. 4º do CP)
Laura, nascida em 21 de fevereiro de 2000, é inimiga declarada de Lívia, nascida em 14 de dezembro de 1999, sendo que o principal motivo da rivalidade está no
fato de que Lívia tem interesse no namorado de Laura.
Durante uma festa, em 19 de fevereiro de 2018, Laura vem a saber que Lívia anunciou para todos que tentaria manter relações sexuais com o referido namorado. Soube,
ainda, que Lívia disse que, na semana seguinte, iria desferir um tapa no rosto de Laura, na frente de seus colegas, como forma de humilhá-la.
Diante disso, para evitar que as ameaças de Lívia se concretizassem, Laura, durante a festa, desfere facadas no peito de Lívia, mas terceiros intervêm e encaminham Lívia
diretamente para o hospital. Dois dias depois, Lívia vem a falecer em virtude dos golpes sofridos.
Descobertos os fatos, o Ministério Público ofereceu denúncia em face de Laura pela prática do crime de homicídio qualificado.
Confirmados integralmente os fatos, a defesa técnica de Laura deverá pleitear o reconhecimento da
a) inimputabilidade da agente.
b) legítima defesa.c) inexigibilidade de conduta diversa.
d) atenuante da menoridade relativa.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1791430
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/620738
75) 
76) 
77) 
www.tecconcursos.com.br/questoes/2475614
VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2006
Direito Penal - Tempo do Crime (art. 4º do CP)
Segundo a teoria da atividade, considera-se tempo do crime
a) o momento da conduta.
b) o momento da consumação do crime.
c) o momento em que se realiza o efeito da ação ou omissão.
d) o momento da conduta ou o momento do resultado.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2479286
Com. OAB GO - Sec OAB GO/OAB/2006
Direito Penal - Tempo do Crime (art. 4º do CP)
Com relação ao Tempo do Crime, ou seja, ao momento em que se considera cometido o delito, pode-se afirmar que a teoria adotada pelo Código Penal Brasileiro é a:
a) teoria da atividade;
b) teoria do resultado;
c) teoria mista;
d) teoria da ubiqüidade.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2434513
VUNESP - Sec OAB AM/OAB/2002
Direito Penal - Tempo do Crime (art. 4º do CP)
A teoria adotada pelo Código Penal sobre o tempo do crime é a teoria
a) da atividade.
b) mista.
c) da ubiqüidade.
d) do resultado.
www.tecconcursos.com.br/questoes/164891
FEPESE - Tec Admin (DPE SC)/DPE SC/2013
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2475614
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2479286
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2434513
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/164891
78) 
79) 
80) 
Direito Penal - Da Contagem dos Prazos (arts. 10 e 11 do CP)
Assinale a alternativa correta de acordo com o Direito Penal.
a) A lei penal é irretroativa.
b) Na contagem de prazo no Direito Penal computa-se o dia de início e exclui-se o dia final.
c) Não se admite a ultra-atividade da lei no direito penal.
d) O dia de início é excluído no Direito Penal, devendo-se na contagem do prazo ser considerado o dia final.
e) As frações de dias, e, na pena de multa, as frações de pecúnia, deverão sempre ser consideradas para fins de execução da pena.
www.tecconcursos.com.br/questoes/830747
Com. Exam. (TJ SC) - NeR (TJ SC)/TJ SC/Remoção/2012
Direito Penal - Da Contagem dos Prazos (arts. 10 e 11 do CP)
Nos termos do Código Penal – CP:
I. Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.
II. A pena cumprida no estrangeiro não atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversa, mas nela é computada, quando idêntica.
III. O dia do começo não se inclui no cômputo do prazo. Contam-se os dias, os meses e os anos pelo calendário comum.
IV. O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o
resultado não teria ocorrido.
a) Somente as proposições I, II e IV estão corretas.
b) Somente as proposições II, III e IV estão corretas.
c) Somente as proposições I e IV estão corretas.
d) Somente as proposições II e III estão corretas.
e) Todas as proposições estão corretas.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1646623
ASCONPREV - GP (Pref Bodocó)/Pref Bodocó/2011
Direito Penal - Da Contagem dos Prazos (arts. 10 e 11 do CP)
Segundo o Código Penal Brasileiro, assinale a alternativa incorreta:
a) O dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os dias, os meses e os anos pelo calendário comum;
b) A pena cumprida no estrangeiro atenua a imposta ao Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas;
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/830747
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1646623
81) 
82) 
83) 
c) Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o
resultado;
d) Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal;
e) A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, salvo os decididos por sentença condenatória transitada em julgado.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2474559
VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2003
Direito Penal - Da Contagem dos Prazos (arts. 10 e 11 do CP)
No atinente aos prazos penais, é correto dizer que
a) dia do começo inclui-se no cômputo do prazo.
b) eles são improrrogáveis.
c) que são desprezadas as frações de dia em seu cômputo.
d) todas as alternativas estão corretas.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2474659
VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2002
Direito Penal - Da Contagem dos Prazos (arts. 10 e 11 do CP)
Assinale a alternativa correta: Na contagem dos prazos penais,
a) inclui-se o dia do começo.
b) não se conta o dia do começo.
c) não se computam os feriados, sábados e domingos.
d) apenas não se computam os feriados.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1864984
FGV - PJ (MPE GO)/MPE GO/2022
Direito Penal - Conflito Aparente de Normas Penais (art. 12 do CP)
O Superior Tribunal de Justiça entende que o princípio da consunção incide quando:
a) apesar de desígnios autônomos, for um dos crimes conexo com o delito final visado pelo agente, ainda que ofendidos bens jurídicos distintos;
b) for um dos crimes progressão para a preparação, execução ou mero exaurimento do delito final visado pelo agente, ainda que ofendidos bens jurídicos distintos;
c) for um dos crimes progressão para a preparação, execução ou mero exaurimento do delito final visado pelo agente, desde que não ofendidos bens jurídicos
distintos;
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2474559
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2474659
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1864984
84) 
85) 
d) for um dos crimes meio necessário ou usual para a preparação, execução ou mero exaurimento do delito final visado pelo agente, ainda que ofendidos bens
jurídicos distintos;
e) for um dos crimes meio necessário ou usual para a preparação, execução ou mero exaurimento do delito final visado pelo agente, desde que não ofendidos bens
jurídicos distintos.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1881971
FGV - Inv Pol (PC RJ)/PC RJ/2022
Direito Penal - Conflito Aparente de Normas Penais (art. 12 do CP)
Nos crimes de ação múltipla ou conteúdo variado, a prática, pelo agente, de mais de um núcleo da mesma norma penal incriminadora no mesmo contexto fático
implica crime único em razão do princípio da:
a) especialidade;
b) subsidiariedade;
c) consunção;
d) absorção;
e) alternatividade.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2049491
FGV - AJ (TJDFT)/TJDFT/Judiciária/"Sem Especialidade"/2022
Direito Penal - Conflito Aparente de Normas Penais (art. 12 do CP)
Dentro dos critérios de solução do conflito aparente de normas, é correto afirmar que o princípio da:
a) subsidiariedade é presidido por mera análise lógica respeitante aos elementos constitutivos dos tipos penais decorrentes;
b) subsidiariedade estabelece que a incidência da norma principal, que tem uma sanção mais grave, afasta a incidência da norma subsidiária;
c) subsidiariedade é presidido por mera análise lógica referente a em que medida haveria uma relação de gênero e espécie essencialmente formal;
d) especialidade tem uma estrutura lógica de interferência, exigindo um juízo de valor do fato em relação às normas;
e) especialidade tem uma estrutura lógica de interferência, não de subordinação, exigindo uma verificação em concreto.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1881971
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2049491
86) 
87) 
www.tecconcursos.com.br/questoes/912732
FGV - NAC UNI OAB/OAB/2019
Direito Penal - Conflito Aparente de Normas Penais (art. 12 do CP)
Inconformado com o comportamento de seu vizinho, que insistia em importunar sua filha de 15 anos, Mário resolve dar-lhe uma “lição” e desfere dois socos no rosto
do importunador, nesse momento com o escopo de nele causar diversas lesões. Durante o ato, entendendo que o vizinho ainda não havia sofrido na mesma intensidade
do constrangimento de sua filha, decide matá-lo com uma barra de ferro, o que vem efetivamente a acontecer.
 
Descobertos os fatos, oMinistério Público oferece denúncia em face de Mário, imputando-lhe a prática dos crimes de lesão corporal dolosa e homicídio, em concurso
material. Durante toda a instrução, Mário confirma os fatos descritos na denúncia.
 
Considerando apenas as informações narradas e confirmada a veracidade dos fatos expostos, o(a) advogado(a) de Mário, sob o ponto de vista técnico, deverá buscar o
reconhecimento de que Mário pode ser responsabilizado
a) apenas pelo crime de homicídio, por força do princípio da consunção, tendo ocorrido a chamada progressão criminosa.
b) apenas pelo crime de homicídio, por força do princípio da alternatividade, sendo aplicada a regra do crime progressivo.
c) apenas pelo crime de homicídio, com base no princípio da especialidade.
d) pelos crimes de lesão corporal e homicídio, em concurso formal.
www.tecconcursos.com.br/questoes/383540
FGV - NAC UNI OAB/OAB/2016
Direito Penal - Conflito Aparente de Normas Penais (art. 12 do CP)
João, primário e de bons antecedentes, utilizando-se de um documento particular falso criado por terceira pessoa exclusivamente para tal fim, obteve indevida
vantagem econômica em prejuízo de Tamires, exaurindo o potencial lesivo da documentação. Descobertos os fatos dias depois, foi oferecida denúncia pela prática dos
crimes de estelionato e uso de documento particular falso, em concurso formal, restando tipificado sua conduta da seguinte forma: artigos 171 e 304 c/c 298, na forma
do Art. 70, todos do Código Penal.
 
Em resposta à acusação, buscando possibilitar que o Ministério Público ofereça proposta de suspensão do processo, deverá o advogado de João requerer o
reconhecimento, desde já, de crime único, com base na aplicação do princípio da
a) Especialidade.
b) Consunção.
c) Subsidiariedade.
d) Alternatividade.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/912732
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/383540
88) 
89) 
90) 
www.tecconcursos.com.br/questoes/2338342
CEBRASPE (CESPE) - Reg (OAB)/OAB/2007
Direito Penal - Conflito Aparente de Normas Penais (art. 12 do CP)
Assinale a opção correta acerca do direito penal.
a) O princípio da consunção pressupõe a existência de um nexo de dependência das condutas ilícitas, para que se verifique a possibilidade de absorção da menos
grave pela mais danosa.
b) Nos delitos instantâneos de efeitos permanentes, a atividade criminosa se prolonga no tempo, tendo o agente a possibilidade de cessar ou não a sua conduta e
seus efeitos.
c) O crime de extorsão é considerado crime de mera conduta e se consuma independentemente de o agente auferir a vantagem indevida almejada.
d) O crime de cárcere privado constitui espécie de delito instantâneo.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2389624
CEBRASPE (CESPE) - Sec OAB RJ/OAB/2007
Direito Penal - Conflito Aparente de Normas Penais (art. 12 do CP)
Os princípios referentes à teoria do concurso aparente de tipos penais não incluem o princípio da
a) consunção.
b) especialidade.
c) subsidiariedade.
d) proporcionalidade.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2336807
FGV - ACE (TCE ES)/TCE ES/Direito/2023
Direito Penal - Lugar do Crime (art. 6 do CP)
No dia 10 de novembro de 2022, no Município de Serra/ES, João, com o objetivo de matar Caio, efetuou três disparos de arma de fogo na direção deste. Caio,
atingido no braço e na barriga, conseguiu fugir, momento em que foi socorrido por Guilherme, que o encaminhou ao nosocômio mais próximo. Em razão da gravidade dos
ferimentos, Caio foi transferido para um hospital de referência no Município de Vitória/ES, vindo a falecer uma semana após os fatos, no dia 17 de novembro de 2022.
 
À luz das disposições do Código Penal, conclui-se, quanto ao tempo e ao lugar do crime, que o homicídio foi praticado:
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2338342
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2389624
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2336807
91) 
92) 
a) no momento da ação, ou seja, no dia 10 de novembro de 2022, à luz da teoria da atividade, sendo certo que o lugar do delito é o Município de Serra/ES,
adotando-se a teoria supracitada;
b) no momento do resultado, ou seja, no dia 17 de novembro de 2022, à luz da teoria do resultado, sendo certo que o lugar do delito engloba os Municípios de
Serra/ES e Vitória/ES, adotando-se a teoria da ubiquidade;
c) no momento da ação, ou seja, no dia 10 de novembro de 2022, à luz da teoria da atividade, sendo certo que o lugar do delito engloba os Municípios de Serra/ES
e de Vitória/ES, adotando-se a teoria da ubiquidade;
d) no momento da ação, ou seja, no dia 10 de novembro de 2022, bem como no momento do resultado, no dia 17 de novembro de 2022, à luz da teoria da
ubiquidade, sendo certo que o lugar do delito é o Município de Serra/ES, adotando-se a teoria da atividade;
e) no momento da ação, ou seja, no dia 10 de novembro de 2022, bem como no momento do resultado, no dia 17 de novembro de 2022, à luz da teoria da
ubiquidade, sendo certo que o lugar do delito engloba os Municípios de Serra/ES e Vitória/ES, adotando-se a teoria supracitada.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2447997
FGV - FTE (SEFAZ MT)/SEFAZ MT/2023
Direito Penal - Lugar do Crime (art. 6 do CP)
Para fins de incidência da lei brasileira, o Código Penal regulamenta o tempo e o lugar do crime.
 
De acordo com o referido diploma normativo, assinale a afirmativa correta.
a) A lei brasileira é aplicável aos crimes ocorridos a bordo de embarcações e aeronaves públicas estrangeiras, quando atracadas em porto ou em pouso em solo
nacional.
b) Para fins de aplicação da lei penal no tempo e no espaço, considera-se praticado o crime no lugar e no momento da ação e do resultado.
c) A lei temporária é aplicada ao fato praticado durante sua vigência, embora decorrido o período de sua duração, exceto se cessadas as circunstâncias que a
determinaram.
d) As embarcações brasileiras, de natureza pública ou privada, que estejam em alto-mar ou em mar territorial brasileiro, são consideradas extensão do território
nacional.
e) O atentado à vida do presidente da República é o caso de extraterritorialidade condicionada da lei penal brasileira, devendo o autor do fato ingressar em
território nacional.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2675964
FGV - JE TJPR/TJ PR/2023
Direito Penal - Lugar do Crime (art. 6 do CP)
São teorias adotadas no Código Penal em relação ao tempo e ao lugar do crime, respectivamente:
a) da atividade e da territorialidade;
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2447997
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2675964
93) 
94) 
95) 
b) da anterioridade e da territorialidade;
c) da atividade e da ubiquidade;
d) da temporariedade e da ubiquidade;
e) da alteridade e mista.
www.tecconcursos.com.br/questoes/841201
Instituto AOCP - Ass Soc (PC ES)/PC ES/2019
Direito Penal - Lugar do Crime (art. 6 do CP)
Segundo o art. 6º do Código Penal, considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu
ou deveria se produzir o resultado. Existem várias teorias acerca do lugar do crime. Qual é a Teoria adotada pelo Código Penal vigente?
a) Teoria da Atividade.
b) Teoria do Resultado.
c) Teoria da Ubiquidade.
d) Teoria do Assentimento.
e) Teoria da Relatividade.
www.tecconcursos.com.br/questoes/260024
VUNESP - Proc (CM Caieiras)/CM Caieiras/2015
Direito Penal - Lugar do Crime (art. 6 do CP)
De acordo com a teoria da aplicação da lei penal, pode-se afirmar:
a) A lei penal, em razão das suas consequências, não retroage.
b) A analogia, uma das fontes do direito, é vetada, no direito penal, em razão do princípio da legalidade.
c) Considera-se o crime praticado no momento do resultado, e não da ação ou omissão (artigo 4o, CP).
d) Considera-se o crime praticado no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.
e) No Brasil, os efeitos da lei penal não podem ultrapassar seus limites territoriais para regular fatos ocorridos além da sua soberania.
www.tecconcursos.com.br/questoes/204371FUNDATEC - AFRE (SEFAZ RS)/SEFAZ RS/2014
Direito Penal - Lugar do Crime (art. 6 do CP)
No que diz respeito à aplicação da lei penal, analise as assertivas a abaixo:
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/841201
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/260024
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/204371
96) 
97) 
I. Ultratividade da lei penal significa que quando a lei revogada for mais benéfica, ela será aplicada ao fato cometido durante a sua vigência.
 
II. Abolitio criminis significa que a nova lei deixa de considerar crime um fato anteriormente tipificado como ilícito penal, fazendo desaparecer todos os efeitos
penais e civis das condenações proferidas com base na lei anterior.
 
III. O Código Penal Brasileiro adotou a teoria da ubiquidade, também conhecida por mista ou unitária, considerando o lugar do crime tanto o local onde ocorreu a
ação ou a omissão, no todo ou em parte, como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.
 
Quais estão corretas?
a) Apenas II.
b) Apenas I e II.
c) Apenas I e III.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.
www.tecconcursos.com.br/questoes/125347
FCC - Proc (TCE-RO)/TCE RO/2010
Direito Penal - Lugar do Crime (art. 6 do CP)
No tocante à aplicação da lei penal,
a) a lei brasileira adotou a teoria da ubiquidade quanto ao lugar do crime.
b) a lei penal mais grave não se aplica ao crime continuado ou ao crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência,
segundo entendimento sumulado do Supremo Tribunal Federal.
c) a lei brasileira adotou a teoria do resultado quanto ao tempo do crime.
d) o dia do fim inclui-se no cômputo do prazo, contando- se os meses e anos pelo calendário comum, desprezados os dias.
e) compete ao juízo da causa a aplicação da lei mais benigna, ainda que transitada em julgado a sentença condenatória, segundo entendimento sumulado do
Superior Tribunal de Justiça.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2480613
CEBRASPE (CESPE) - Sec OAB SP/OAB/2008
Direito Penal - Lugar do Crime (art. 6 do CP)
O Código Penal brasileiro,
a) quanto ao lugar do crime, adotou a teoria mista ou da ubiqüidade.
b) quanto ao lugar do crime, adotou a teoria da atividade ou da ação.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/125347
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2480613
98) 
99) 
100) 
c) quanto ao tempo do crime, adotou a teoria mista ou da ubiqüidade.
d) quanto ao tempo do crime, adotou a teoria do resultado.
www.tecconcursos.com.br/questoes/190768
TALENTO - DP RN/DPE RN/2006
Direito Penal - Lugar do Crime (art. 6 do CP)
Sobre a aplicação da lei no tempo e no espaço, o Código Penal brasileiro adotou, respectivamente, as teorias da (do)
a) ubiqüidade e do resultado.
b) ubiqüidade e da ambigüidade.
c) resultado e da ubiqüidade.
d) atividade e da ubiqüidade.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2478559
VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2006
Direito Penal - Lugar do Crime (art. 6 do CP)
Em relação ao lugar do crime, o Código Penal vigente adotou a teoria
a) da atividade.
b) do resultado.
c) da ubiqüidade.
d) do assentimento.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2479471
Com. OAB GO - Sec OAB GO/OAB/2005
Direito Penal - Lugar do Crime (art. 6 do CP)
É correto afirmar, quanto ao lugar do crime:
a) Que o Código Penal Brasileiro adotou a Teoria do Resultado;
b) Que o Código Penal Brasileiro adotou a Teoria da Atividade;
c) Que o Código Penal Brasileiro adotou a Teoria da Ubiguidade;
d) Que sempre se considera praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/190768
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2478559
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2479471
101) 
102) 
103) 
www.tecconcursos.com.br/questoes/2476682
VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2004
Direito Penal - Lugar do Crime (art. 6 do CP)
O Código Penal adotou
a) a teoria do resultado, em relação ao tempo do crime, e a teoria da ubiqüidade, em relação ao lugar do crime.
b) a teoria da atividade, em relação ao tempo do crime, e a teoria da ubiquidade, em relação ao lugar do crime.
c) a teoria da atividade, em relação ao tempo do crime, e a teoria do resultado, em relação ao lugar do crime.
d) a teoria do resultado, em relação ao tempo do crime, e a teoria da atividade, em relação ao lugar do crime.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2434512
VUNESP - Sec OAB AM/OAB/2002
Direito Penal - Lugar do Crime (art. 6 do CP)
Considera-se praticado o crime
a) no local onde ocorreu o resultado.
b) no local onde ocorreu a ação ou omissão.
c) no local onde se consumar a infração.
d) tanto no lugar onde houve a conduta quanto no local onde se deu o resultado.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2474647
VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2002
Direito Penal - Lugar do Crime (art. 6 do CP)
Dispõe o Código Penal, em seu artigo 6o, que "considerase praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se
produziu ou deveria produzir-se o resultado." Trata-se da teoria
a) da ubiqüidade.
b) do resultado.
c) da atividade.
d) da territorialidade.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2476682
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2434512
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2474647
104) 
105) 
www.tecconcursos.com.br/questoes/2373445
FGV - Cabo (PM SP)/PM SP/2023
Direito Penal - Princípio da Territorialidade (art. 5º do CP)
Suponha que, no interior de uma aeronave privada brasileira a serviço do governo brasileiro, foi cometido um delito de furto quando tal aeronave estava localizada
em aeroporto de país estrangeiro.
 
Nesse caso, de acordo com o Código Penal brasileiro, é correto afirmar que
a) pelo princípio da territorialidade, deverá ser aplicada apenas a lei penal estrangeira, uma vez que se trata de aeronave privada, ainda que a serviço do governo
brasileiro, que se encontrava em território estrangeiro no momento em que o delito foi cometido.
b) poderá ser aplicada a lei penal brasileira, por serem consideradas como extensão do território nacional as aeronaves brasileiras, ainda que privadas, a serviço do
governo brasileiro, onde quer que se encontrem.
c) pelo princípio da extraterritorialidade da lei penal brasileira, esta poderá ser aplicada ao delito cometido no interior de aeronave privada brasileira a serviço do
governo brasileiro, desde que haja requerimento do Ministro da Justiça às autoridades estrangeiras do país onde o delito foi cometido.
d) pelo princípio da extraterritorialidade da lei penal brasileira, esta poderá ser aplicada ao delito cometido no interior de aeronave privada brasileira a serviço do
governo brasileiro, desde que haja requerimento do Ministro das Relações Exteriores às autoridades estrangeiras do país onde o delito foi cometido.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1881970
FGV - Inv Pol (PC RJ)/PC RJ/2022
Direito Penal - Princípio da Territorialidade (art. 5º do CP)
Dionísio, durante a realização do carnaval de rua no Rio de Janeiro, é flagrado subtraindo um aparelho celular de pessoa embriagada. Ao ser submetido à revista,
são encontrados seis outros aparelhos de telefonia móvel. Conduzido à Delegacia de Polícia, se identifica como agente consular grego, informação que é verificada e
confirmada.
 
Diante desse quadro, em termos de responsabilidade penal, Dionísio:
a) não responderá por crime, por ter imunidade diplomática;
b) responderá de acordo com a lei penal brasileira;
c) não responderá por crime, por ter imunidade total;
d) responderá de acordo com a lei penal grega;
e) não responderá por crime, por ter imunidade funcional.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2373445
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1881970
106) 
107) 
108) 
www.tecconcursos.com.br/questoes/1727825
FGV - Of (PM RJ)/PM RJ/2021
Direito Penal - Princípio da Territorialidade (art. 5º do CP)
Saulo, argentino, se envolve em uma briga com um vizinho da mesma nacionalidade que a sua, na rua da residência de ambos, em Buenos Aires. Após a briga,
Saulo vem a morar temporariamente no Rio de Janeiro, onde compra licitamenteuma arma de fogo, porque, em sua mente, pretende matar o vizinho argentino ao
retornar ao seu país natural, no mês seguinte.
Ao final da estadia, obtém permissão para voltar ao seu país com aquele bem. Após retornar à Argentina, Saulo, utilizando a arma adquirida no Brasil, vem a matar o
vizinho/inimigo, voltando em seguida a residir no Rio de Janeiro, como turista, onde é localizado.
No que tange ao crime de homicídio, considerando as regras sobre aplicação da lei penal brasileira no espaço, é correto afirmar que a lei brasileira
a) será aplicável, em razão do princípio da nacionalidade ou personalidade, sendo irrelevante o retorno de Saulo ao Brasil.
b) será aplicável, em razão do princípio da territorialidade, já que parte dos atos executórios aqui foi realizado e Saulo retornou ao Brasil.
c) não poderá ser aplicada, porque a lei nacional incidirá sobre atos praticados fora do Brasil, independentemente da nacionalidade do autor.
d) não poderá ser aplicada no caso, ainda que Saulo tenha retornado ao Brasil.
e) poderá ser aplicada porque Saulo retornou ao Brasil, desde que não venha a ser condenado na Argentina.
www.tecconcursos.com.br/questoes/239423
FGV - NAC UNI OAB/OAB/2012
Direito Penal - Princípio da Territorialidade (art. 5º do CP)
John, cidadão inglês, capitão de uma embarcação particular de bandeira americana, é assassinado por José, cidadão brasileiro, dentro do aludido barco, que se
encontrava atracado no Porto de Santos, no Estado de São Paulo.
Nesse contexto, é correto afirmar que a lei brasileira
a) não é aplicável, uma vez que a embarcação é americana, devendo José ser processado de acordo com a lei estadunidense.
b) é aplicável, uma vez que a embarcação estrangeira de propriedade privada estava atracada em território nacional.
c) é aplicável, uma vez que o crime, apesar de haver sido cometido em território estrangeiro, foi praticado por brasileiro.
d) não é aplicável, uma vez que, de acordo com a Convenção de Viena, é competência do Tribunal Penal Internacional processar e julgar os crimes praticados em
embarcação estrangeira atracada em território de país diverso.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2478564
VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2006
Direito Penal - Princípio da Territorialidade (art. 5º do CP)
Quanto à aplicação da lei penal no espaço, aponte a alternativa incorreta.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1727825
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/239423
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2478564
109) 
110) 
111) 
a) O Código Penal adotou, como regra, o princípio da territorialidade.
b) Na aplicação do princípio da territorialidade, território jurídico compreende todo o espaço em que o Estado exerce a sua soberania.
c) Conforme o art. 7.°, inciso I, a, do Código Penal, ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro, os crimes contra a honra do Presidente da
República Federativa do Brasil.
d) A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2479289
Com. OAB GO - Sec OAB GO/OAB/2006
Direito Penal - Princípio da Territorialidade (art. 5º do CP)
Um cidadão italiano que comete um homicídio a bordo de um navio de guerra brasileiro, ancorado em porto alemão, está sujeito à lei penal:
a) brasileira;
b) italiana;
c) alemã;
d) inglesa.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2436736
VUNESP - Sec OAB NE/OAB/2003
Direito Penal - Princípio da Territorialidade (art. 5º do CP)
Um italiano que comete um homicídio a bordo de um navio de guerra brasileiro, ancorado em porto alemão, está sujeito à lei penal
a) brasileira.
b) italiana.
c) alemã.
d) inglesa.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2466631
VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2000
Direito Penal - Princípio da Territorialidade (art. 5º do CP)
De acordo com o art. 5o do Código Penal, "aplica-se a lei brasileira, em prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no
território nacional". A legislação nacional adotou, para a aplicação da lei penal no espaço, o princípio da
a) territorialidade.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2479289
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2436736
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2466631
112) 
113) 
b) nacionalidade.
c) competência real.
d) competência universal.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2295617
FGV - Aud Est (CGE SC)/CGE SC/Direito/2023
Direito Penal - Princípio da Extraterritorialidade (art. 7º do CP)
Luiza é servidora pública federal e presta seus serviços no Consulado Geral Brasileiro localizado em determinado país estrangeiro. Neste país, uma investigação
concluiu que Luiza e outros trabalhadores, de diversos consulados, em conjunto, formaram organização criminosa que fraudava contratos de empresas locais com
consulados, gerando prejuízo aos cofres públicos dos respectivos países.
Por tais fatos, Luiza foi condenada a uma pena de prisão, cumpriu a sentença no respectivo País, e, posteriormente, retornou ao Brasil. Os fatos relatados constituem
crime perante a lei brasileira, sujeitando os infratores às penas de reclusão.
Sobre a hipótese narrada, e de acordo com o Código Penal, assinale a afirmativa correta.
a) Luiza não poderá ser punida no Brasil pelos fatos praticados no estrangeiro, pois a lei penal brasileira tem uma limitação territorial, sendo inaplicável aos fatos
ocorridos no exterior.
b) Luiza não poderá ser punida no Brasil pelos mesmos fatos, desde que Luiza postule a homologação da sentença penal estrangeira no Brasil.
c) Luiza poderá ser punida no Brasil em razão dos mesmos fatos praticados no exterior, desconsiderando-se as penas aplicadas pelo estado estrangeiro.
d) Luiza poderá ser punida no Brasil em razão dos mesmos fatos praticados no exterior, computando-se, contudo, as penas cumpridas no estrangeiro.
e) Luiza somente poderia ser punida no Brasil caso houvesse sido absolvida no Estado Estrangeiro, em razão dos mesmos fatos.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2469888
FGV - TJ RN/TJ RN/Judiciária/2023
Direito Penal - Princípio da Extraterritorialidade (art. 7º do CP)
João, brasileiro nato, cometeu um crime de homicídio nos Estados Unidos da América, tendo logrado se evadir para a Holanda.
 
Nesse cenário, considerando as disposições do Código Penal, para que João responda, no Brasil, pelo crime perpetrado, será necessário que ele:
a) entre no território nacional ou tenha representante legal constituído; que o fato também seja punível nos Estados Unidos da América; que o crime perpetrado
esteja incluído entre aqueles que a lei brasileira autoriza a extradição; não ter João cumprido pena no estrangeiro; e não estar extinta a punibilidade, segundo a lei
brasileira. Registre-se que, em caso de absolvição no exterior, a jurisdição brasileira não estará vinculada, em razão da soberania do Brasil;
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2295617
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2469888
114) 
b) entre no território nacional ou tenha representante legal constituído; que o fato também seja punível nos Estados Unidos da América; que o crime perpetrado
esteja incluído entre aqueles que a lei brasileira autoriza a extradição; não ter sido João absolvido ou cumprido pena no estrangeiro; não ter sido João perdoado no
estrangeiro; e não estar extinta a punibilidade, segundo a lei brasileira;
c) entre no território nacional; que o fato também seja punível nos Estados Unidos da América; que o crime perpetrado esteja incluído entre aqueles que a lei
brasileira autoriza a extradição; não ter sido João absolvido ou cumprido pena no estrangeiro; não ter sido João perdoado no estrangeiro; e não estar extinta a
punibilidade, segundo a lei mais favorável;
d) entre no território nacional; que o fato também seja punível nos Estados Unidos da América; não ter sido João absolvido ou cumprido pena no estrangeiro; não
ter sido João perdoado no estrangeiro; não estar extinta a punibilidade, segundo a lei mais favorável; e que, pedida a extradição, esta tenha sido negada pelasautoridades brasileiras competentes;
e) entre no território nacional; que o fato também seja punível nos Estados Unidos da América; que o crime perpetrado esteja incluído entre aqueles que a lei
brasileira autoriza a extradição; não ter sido João absolvido ou cumprido pena no estrangeiro; não ter sido João perdoado no estrangeiro; e não estar extinta a
punibilidade, segundo a lei brasileira.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2597903
FGV - DP RJ/DPE RJ/2023
Direito Penal - Princípio da Extraterritorialidade (art. 7º do CP)
O jogador Vinícius Júnior foi expulso, no dia 21/05/2023, em partida de futebol realizada contra o Valencia pelo campeonato espanhol, após reagir a ofensas
racistas perpetradas por torcedores do time rival. Ao longo da partida, foi possível ouvir constantes gritos de “macaco!” advindos da torcida do Valencia e direcionados ao
atacante brasileiro. A polícia de Madri recolheu impressões digitais e vestígios genéticos de várias pessoas envolvidas no ato. Afora isso, as autoridades locais rastrearam
placas de veículos automotores que transitaram próximo ao estádio. Diante da investigação da polícia madrilenha, chegou-se à autoria em relação a determinados
indivíduos.
 
Considerando a narrativa fática, é correto afirmar que a lei penal brasileira:
a) poderá ser aplicada às infrações penais que ocorrerem fora do território nacional, devendo ser observado o princípio da territorialidade mitigada;
b) poderá ser aplicada às infrações penais que ocorrerem fora do território nacional, devendo ser observado o princípio da nacionalidade ativa, podendo-se afirmar
que nesta hipótese a extraterritorialidade é condicionada;
c) poderá ser aplicada às infrações penais que ocorrerem fora do território nacional, devendo ser observado o princípio da representação, podendo-se afirmar que,
nessa hipótese, a extraterritorialidade é incondicionada;
d) poderá ser aplicada às infrações penais que ocorrerem fora do território nacional, devendo ser observado o princípio da justiça penal universal, bem como a
hipótese legal decorrente do princípio da defesa que é verificada quando o delito é praticado por estrangeiro contra brasileiro, podendo-se afirmar que, em ambos
os casos, teremos extraterritorialidade incondicionada;
e) poderá ser aplicada às infrações penais que ocorrerem fora do território nacional, devendo ser observado o princípio da justiça penal universal, bem como a
hipótese legal decorrente do princípio da defesa que é verificada quando o delito é praticado por estrangeiro contra brasileiro, podendo-se afirmar que, em ambos
os casos, teremos extraterritorialidade condicionada.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2597903
115) 
116) 
www.tecconcursos.com.br/questoes/1626388
FGV - NAC UNI OAB/OAB/2021
Direito Penal - Princípio da Extraterritorialidade (art. 7º do CP)
Paulo e Júlia viajaram para Portugal, em novembro de 2019, em comemoração ao aniversário de um ano de casamento. Na cidade de Lisboa, dentro do quarto do
hotel, por ciúmes da esposa que teria olhado para terceira pessoa durante o jantar, Paulo veio a agredi-la, causando-lhe lesões leves reconhecidas no laudo próprio. Com
a intervenção de funcionários do hotel que ouviram os gritos da vítima, Paulo acabou encaminhado para Delegacia, sendo liberado mediante o pagamento de fiança e
autorizado seu retorno ao Brasil.
Paulo, na semana seguinte, retornou para o Brasil, sem que houvesse qualquer ação penal em seu desfavor em Portugal, enquanto Júlia permaneceu em Lisboa. Ciente
de que o fato já era do conhecimento das autoridades brasileiras e preocupado com sua situação jurídica no país, Paulo procura você, na condição de advogado(a), para
obter sua orientação.
Considerando apenas as informações narradas, você, como advogado(a), deve esclarecer que a lei brasileira
a) não poderá ser aplicada, tendo em vista que houve prisão em flagrante em Portugal e em razão da vedação do bis in idem.
b) poderá ser aplicada diante do retorno de Paulo ao Brasil, independentemente do retorno de Júlia e de sua manifestação de vontade sobre o interesse de ver o
autor responsabilizado criminalmente.
c) poderá ser aplicada, desde que Júlia retorne ao país e ofereça representação no prazo decadencial de seis meses.
d) poderá ser aplicada, ainda que Paulo venha a ser denunciado e absolvido pela justiça de Portugal.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1791432
FGV - TJ (TJ RO)/TJ RO/Apoio Técnico/2021
Direito Penal - Princípio da Extraterritorialidade (art. 7º do CP)
Sobre a aplicação da lei penal no espaço, é correto afirmar que:
a) pelo princípio da extraterritorialidade, aplica-se a lei penal brasileira aos fatos puníveis praticados no território nacional, quando o agente for estrangeiro;
b) a lei brasileira adota o princípio da territorialidade como regra, ainda que de forma atenuada, uma vez que ressalva a validade de convenções e tratados
internacionais;
c) o princípio da nacionalidade ou da personalidade permite a extensão da jurisdição penal do Estado titular do bem lesado para além dos seus limites territoriais;
d) o princípio real, de defesa ou de proteção permite a aplicação da lei penal da nacionalidade do agente, pouco importando o local em que o crime foi praticado;
e) o princípio da universalidade ou cosmopolita aplica-se à lei penal da nacionalidade do agente, pouco importando o local em que o crime foi praticado.
www.tecconcursos.com.br/questoes/423768
FGV - NAC UNI OAB/OAB/2016
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1626388
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1791432
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/423768
117) 
118) 
119) 
Direito Penal - Princípio da Extraterritorialidade (art. 7º do CP)
Revoltado com a conduta de um Ministro de Estado, Mário se esconde no interior de uma aeronave pública brasileira, que estava a serviço do governo, e, no meio
da viagem, já no espaço aéreo equivalente ao Uruguai, desfere 05 facadas no Ministro com o qual estava insatisfeito, vindo a causar-lhe lesão corporal gravíssima.
 
Diante da hipótese narrada, com base na lei brasileira, assinale a afirmativa correta.
a) Mário poderá ser responsabilizado, segundo a lei brasileira, com base no critério da territorialidade.
b) Mário poderá ser responsabilizado, segundo a lei brasileira, com base no critério da extraterritorialidade e princípio da justiça universal.
c) Mário poderá ser responsabilizado, segundo a lei brasileira, com base no critério da extraterritorialidade, desde que ingresse em território brasileiro e não venha
a ser julgado no estrangeiro.
d) Mário não poderá ser responsabilizado pela lei brasileira, pois o crime foi cometido no exterior e nenhuma das causas de extraterritorialidade se aplica ao caso.
www.tecconcursos.com.br/questoes/238612
FGV - NAC UNI OAB/OAB/2013
Direito Penal - Princípio da Extraterritorialidade (art. 7º do CP)
No ano de 2005, Pierre, jovem francês residente na Bulgária, atentou contra a vida do então presidente do Brasil que, na ocasião, visitava o referido país.
Devidamente processado, segundo as leis locais, Pierre foi absolvido.
Considerando apenas os dados descritos, assinale a afirmativa correta.
a) Não é aplicável a lei penal brasileira, pois como Pierre foi absolvido no estrangeiro, não ficou satisfeita uma das exigências previstas à hipótese de
extraterritorialidade condicionada.
b) É aplicável a lei penal brasileira, pois o caso narrado traz hipótese de extraterritorialidade incondicionada, exigindo-se, apenas, que o fato não tenha sido
alcançado por nenhuma causa extintiva de punibilidade no estrangeiro.
c) É aplicável a lei penal brasileira, pois o caso narrado traz hipótese de extraterritorialidade incondicionada, sendo irrelevante o fato de ter sido o agente absolvido
no estrangeiro.
d) Não é aplicável a lei penal brasileira, pois como o agente é estrangeiro e a conduta foi praticada em território também estrangeiro, as exigências relativas à
extraterritorialidade condicionada não foram satisfeitas.
www.tecconcursos.com.br/questoes/240061
FGV - NACUNI OAB/OAB/2011
Direito Penal - Princípio da Extraterritorialidade (art. 7º do CP)
Acerca da aplicação da lei penal no tempo e no espaço, assinale a alternativa correta.
a) Se um funcionário público a serviço do Brasil na Itália praticar, naquele país, crime de corrupção passiva (art. 317 do Código Penal), ficará sujeito à lei penal
brasileira em face do princípio da extraterritorialidade.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/238612
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/240061
120) 
121) 
122) 
b) O ordenamento jurídico-penal brasileiro prevê a combinação de leis sucessivas sempre que a fusão puder beneficiar o réu.
c) Na ocorrência de sucessão de leis penais no tempo, não será possível a aplicação da lei penal intermediária mesmo se ela configurar a lei mais favorável.
d) As leis penais temporárias e excepcionais são dotadas de ultra-atividade. Por tal motivo, são aplicáveis a qualquer delito, desde que seus resultados tenham
ocorrido durante sua vigência.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2479475
Com. OAB GO - Sec OAB GO/OAB/2005
Direito Penal - Princípio da Extraterritorialidade (art. 7º do CP)
É correto afirmar:
a) Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro, os crimes cometidos contra a vida de senadores da República;
b) Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro, os crimes cometidos contra a vida de deputados federais;
c) Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro, os crimes de genocídio, mesmo quando o agente não for brasileiro;
d) Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro, os crimes cometidos contra o patrimônio de sociedade de economia mista.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2472360
VUNESP - Adv (OAB DF)/OAB DF/2002
Direito Penal - Princípio da Extraterritorialidade (art. 7º do CP)
Assinale a alternativa correta, partindo da premissa de que o Presidente da República do Brasil possa ser vítima de crime de homicídio quando de viagem ao
exterior.
a) Aplica-se o princípio do lugar do crime em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.
b) Aplica-se o princípio da territorialidade, pelo qual a lei do território estrangeiro é soberana, eis que foi lá o crime praticado.
c) Nesta hipótese, por ser Presidente da República que goza de prerrogativa de foro em virtude da função, aplicam-se as regras pertinentes ao Direito Penal
Internacional, com julgamento pelo Tribunal Penal Internacional.
d) Aplica-se o princípio da extraterritorialidade, ficando sujeito à lei brasileira, embora cometido no estrangeiro.
www.tecconcursos.com.br/questoes/620736
FGV - NAC UNI OAB/OAB/2018
Direito Penal - Pena Cumprida no Estrangeiro (art. 8º do CP)
Francisco, brasileiro, é funcionário do Banco do Brasil, sociedade de economia mista, e trabalha na agência de Lisboa, em Portugal. Passando por dificuldades
financeiras, acaba desviando dinheiro do banco para uma conta particular, sendo o fato descoberto e julgado em Portugal. Francisco é condenado pela infração praticada.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2479475
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2472360
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/620736
123) 
124) 
Extinta a pena, ele retorna ao seu país de origem e é surpreendido ao ser citado, em processo no Brasil, para responder pelo mesmo fato, razão pela qual procura seu
advogado.
Considerando as informações narradas, o advogado de Francisco deverá informar que, de acordo com o previsto no Código Penal,
a) ele não poderá responder no Brasil pelo mesmo fato, por já ter sido julgado e condenado em Portugal.
b) ele somente poderia ser julgado no Brasil por aquele mesmo fato, caso tivesse sido absolvido em Portugal.
c) ele pode ser julgado também no Brasil por aquele fato, sendo totalmente indiferente a condenação sofrida em Portugal.
d) ele poderá ser julgado também no Brasil por aquele fato, mas a pena cumprida em Portugal atenua ou será computada naquela imposta no Brasil, em caso de
nova condenação.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1645024
CEBRASPE (CESPE) - Reg (OAB)/OAB/2008
Direito Penal - Pena Cumprida no Estrangeiro (art. 8º do CP)
Não se computará, na pena privativa de liberdade imposta ao condenado, o tempo de
a) prisão preventiva no Brasil ou no estrangeiro.
b) prisão temporária no Brasil.
c) prisão provisória no estrangeiro.
d) internação em hospital ou manicômio.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2472367
VUNESP - Adv (OAB DF)/OAB DF/2002
Direito Penal - Pena Cumprida no Estrangeiro (art. 8º do CP)
Nos casos de extraterritorialidade incondicionada da lei penal, o infrator, ingressando no Brasil após cumprir pena no estrangeiro, estará sujeito à punição pela lei
nacional. Porém, para amenizar a não aplicação do princípio do ne bis in idem, o Código Penal determina que a pena cumprida no estrangeiro
a) atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando idênticas.
b) é computada pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas.
c) atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas.
d) é computada na pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou é atenuada, quando idênticas.
www.tecconcursos.com.br/questoes/110011
CEBRASPE (CESPE) - Ana MPU/MPU/Apoio Jurídico/Direito/2013
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1645024
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2472367
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/110011
125) 
126) 
127) 
Direito Penal - Eficácia de Sentença Penal Estrangeira (art. 9º do CP)
Acerca dos institutos do direito penal brasileiro, julgue o próximo item.
A homologação de sentença estrangeira para obrigar condenado à reparação de dano requer a existência de tratado de extradição com o país de cuja autoridade
judiciária emanou a sentença.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/243388
CEBRASPE (CESPE) - NAC UNI OAB/OAB/2010
Direito Penal - Eficácia de Sentença Penal Estrangeira (art. 9º do CP)
Assinale a opção correta acerca da pena cumprida no estrangeiro e da eficácia da sentença estrangeira.
a) É possível a homologação, pelo STJ, de sentença penal condenatória proferida pela justiça de outro país, para obrigar o condenado residente no Brasil à
reparação do dano causado pelo crime que cometeu.
b) A competência para a homologação de sentença estrangeira é do STF, restringindo-se a referida homologação a casos que envolvam cumprimento de pena
privativa de liberdade no Brasil.
c) Apenas nas hipóteses de infração penal de menor potencial ofensivo, admite-se que a pena cumprida no estrangeiro atenue a pena imposta, no Brasil, pelo
mesmo crime.
d) A pena cumprida no estrangeiro não atenua nem compensa a pena imposta, no Brasil, pelo mesmo crime, dado o caráter independente das justiças nacional e
estrangeira.
www.tecconcursos.com.br/questoes/526317
FUNDEP - JE TJMG/TJ MG/2006
Direito Penal - Eficácia de Sentença Penal Estrangeira (art. 9º do CP)
Estabelece o caput do art. 9º do CP que: “A sentença estrangeira, quando a aplicação da lei brasileira produz na espécie as mesmas consequências, pode ser
homologada no Brasil para: I – obrigar o condenado à reparação do dano, a restituições e a outros efeitos civis; II – sujeitá-lo a medida de segurança”. Será competente
para homologar tal sentença o:
a) Supremo Tribunal Federal;
b) Superior Tribunal de Justiça;
c) Juiz da execução da pena;
d) Presidente do Tribunal de Justiça do Estado em que a sentença deverá ser executada.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/243388
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/526317
128) 
129) 
130) 
www.tecconcursos.com.br/questoes/2474049
VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2002
Direito Penal - Eficácia de Sentença Penal Estrangeira (art. 9º do CP)
A sentença condenatória penal estrangeira pode ser homologada no Brasil para a seguinte finalidade:
a) sujeitar o réu ao pagamento de multa.
b) submeter o réu exclusivamente ao cumprimento da pena de prisão.
c) obrigar o réu à reparação dodano.
d) obrigar o réu à reparação do dano, a restituições e a outros efeitos civis.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1789552
FGV - AJ (TJ RO)/TJ RO/Oficial de Justiça/2021
Direito Penal - Conceito de Crime
O conceito analítico de crime exige a realização de um comportamento humano.
Um comportamento humano que pode ensejar interesse jurídico-penal e responsabilização do agente que o desempenha é:
a) ação por coação física irresistível;
b) atos reflexos;
c) condutas culposas;
d) perda brusca de consciência;
e) atos automatizados.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1643314
CEBRASPE (CESPE) - Reg (OAB)/OAB/2009
Direito Penal - Elementos do Fato Típico
Constitui conduta criminosa
a) deixar o pai de prover, sem justa causa, a instrução primária do filho em idade escolar.
b) cometer adultério.
c) emitir cheque pré-datado, sabendo-o sem provisão de fundos.
d) destruir culposamente a vidraça de prédio pertencente ao departamento de polícia civil.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2474049
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1789552
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1643314
131) 
132) 
www.tecconcursos.com.br/questoes/2442685
VUNESP - Sec OAB NE/OAB/2003
Direito Penal - Elementos do Fato Típico
Não figura entre os elementos do fato típico penal:
a) conduta.
b) relação de causalidade.
c) tipicidade.
d) culpabilidade.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2323010
FGV - NAC UNI OAB/OAB/2023
Direito Penal - Ação e Omissão (art. 13, § 2º, do CP)
Fernanda trabalha como cuidadora de idosos e foi contratada para assistir ao idoso Luís Fernando, de 89 anos, que, não obstante a idade, seguia ativo, caminhando
com algum apoio e realizando suas atividades de forma habitual, com relativa independência.
 
Certo dia, Luís Fernando descia as escadas rolantes de um shopping-center, quando a barra de sua calça se prendeu nos degraus, o que levou Luís Fernando a se
desequilibrar, e o suporte dado por Fernanda não foi suficiente para impedir a sua queda. O idoso fraturou o fêmur. Preocupada com eventual responsabilização criminal,
Fernanda procura aconselhamento.
 
Como advogado(a) de Fernanda, assinale a opção que apresenta sua orientação sobre os fatos e as possíveis consequências.
a) Fernanda ocupa a posição de garantidora, devendo ser responsabilizada por delito comissivo por omissão por ter se operado o resultado danoso.
b) A responsabilização de Fernanda dependeria de comprovação de efetiva negligência, imprudência ou imperícia, sem o que, não será responsabilizada pelo
resultado danoso.
c) Fernanda pode ser responsabilizada por crime omissivo próprio, diante do resultado danoso.
d) Fernanda incidiu em conduta tipificada no Estatuto do Idoso.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2675943
FGV - JE TJPR/TJ PR/2023
Direito Penal - Ação e Omissão (art. 13, § 2º, do CP)
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2442685
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2323010
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2675943
133) 
134) 
135) 
Caio, cuja habilitação para conduzir veículo automotor (CNH) está vencida há três meses, dirige seu automóvel, de forma atenta e prudente, ocasião em que um
pedestre, inopinadamente, cruza a via pública à sua frente, em local impróprio para a travessia. Caio aciona imediatamente os freios do veículo, porém, o automóvel não
para a tempo e acaba atropelando o pedestre, que fica gravemente ferido. Ato contínuo, para fugir às suas responsabilidades pelo acontecido, Caio tenta deixar o local,
ainda na direção do veículo, sem prestar socorro à vítima do atropelamento. Porém, logo em seguida, alguns poucos metros à frente, seu automóvel para de funcionar,
devido a danos sofridos no acidente. Caio abandona então o veículo e deixa o local a pé. Na sequência, populares acionam o serviço de atendimento médico urgente
(Samu) e em 10 minutos chega ao local uma ambulância, que conduz o ferido a um hospital, onde é devidamente atendido, recebendo alta médica três dias depois.
Diante do caso narrado, o(s) crime(s) cometido(s) por Caio foram:
a) fuga do local de acidente automobilístico e direção perigosa de veículo automotor sem habilitação;
b) omissão de socorro na condução de veículo automotor e fuga do local de acidente automobilístico;
c) lesão corporal culposa na direção de veículo automotor, omissão de socorro na condução de veículo automotor e fuga do local de acidente automobilístico;
d) lesão corporal culposa na direção de veículo automotor, com a pena aumentada, e direção perigosa de veículo automotor sem habilitação;
e) lesão corporal culposa na direção de veículo automotor, com a pena aumentada, omissão de socorro na condução de veículo automotor e fuga do local de
acidente automobilístico.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1865325
FGV - DP MS/DPE MS/2022
Direito Penal - Ação e Omissão (art. 13, § 2º, do CP)
Mesmo diante de diversos avisos e letreiros de proibição e dos alertas verbais de agente de segurança pública presente no local, Jack ingressou no Lago do Amor,
em Campo Grande/MS, nadando rapidamente até o meio do lago. Quando retornava à margem, foi atacado por um jacaré, vindo a perder um braço. Após a alta médica,
Jack dirigiu-se a uma unidade da Polícia Judiciária, realizando registro de ocorrência em desfavor do agente público, afirmando que ele tinha o dever de impedir seu
ingresso no lago e que era o responsável pela lesão que sofrera.
Diante desse cenário, é correto afirmar que o agente público:
a) é responsável pelo resultado, por ser agente garantidor por força de lei;
b) não é responsável pelo resultado, em razão da autocolocação em perigo dolosa;
c) é responsável pelo resultado, em razão de omissão penalmente relevante;
d) não é responsável pelo resultado, em razão da autocolocação em perigo culposa.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1672511
FGV - Del Pol (PC RN)/PC RN/2021
Direito Penal - Ação e Omissão (art. 13, § 2º, do CP)
Lidiane, exímia nadadora, convida sua amiga Karen para realizarem a travessia a nado de um rio, afirmando que poderia socorrê-la caso tivesse qualquer
dificuldade. Durante a travessia, Karen e Lidiane foram pegas por um forte redemoinho que as puxou para o fundo do rio. Lidiane conseguiu escapar, mas, em razão da
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1865325
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1672511
136) 
forte correnteza, não conseguiu salvar Karen, que veio a falecer por afogamento.
Considerando o fato acima narrado, Lidiane:
a) será responsabilizada pelo homicídio de Karen por omissão imprópria, visto que criou a situação de perigo e assumiu a posição de garantidora;
b) assumiu a função de garantidora, devendo responder pela omissão de socorro com resultado morte;
c) assumiu a função de garantidora, mas não responderá pela morte de Karen, pois estava impossibilitada de agir;
d) não será responsabilizada pela morte de Karen, visto que não possuía o dever de agir;
e) não assumiu a função de garantidora, devendo, contudo, responder pelo crime de omissão de socorro com resultado morte.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1703837
FGV - AFRE ES/SEFAZ ES/2021
Direito Penal - Ação e Omissão (art. 13, § 2º, do CP)
José trabalha como guarda-vidas da piscina do Clube Romano, aberto ao público das 8h às 22h, diariamente. A piscina do clube funciona das 9h às 21h, de terça a
domingo, sendo aberta por Antônio, que trabalha como zelador no mesmo clube.
 
José é sempre o primeiro a entrar na área da piscina, tão logo ela é aberta, para assumir seu posto no alto da cadeira de guarda-vidas. Contudo, no dia 1º de novembro
de 2020, ele não chegou no horário porque sua condução atrasou. O espaço da piscina foi aberto por Antônio no horário habitual, mas José somente chegou ao clube às
10h. Ao entrar na área da piscina deparou-se com uma cena terrível: o corpo de uma criança morta, boiando na piscina.
 
Sobre a conduta de José, assinale a afirmativa correta.
a) José não praticou nenhum crime.
b) José omitiu-se na prestação de socorro (Art. 135 do CP).
c) José cometeu homicídioculposo (Art. 121, § 3º, do CP).
d) José cometeu homicídio culposo na modalidade comissiva por omissão, pois exercia a função de garantidor (Art. 121, § 3º, c/c. o Art. 13, § 2º, ambos do CP).
e) José cometeu homicídio doloso na modalidade comissiva por omissão, pois exercia a função de garantidor (Art. 121, caput, c/c. o Art. 13, § 2º, ambos do CP).
www.tecconcursos.com.br/questoes/1739432
FGV - JE TJPR/TJ PR/2021
Direito Penal - Ação e Omissão (art. 13, § 2º, do CP)
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1703837
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1739432
137) 
138) 
139) 
Em relação aos crimes omissivos impróprios, é correto afirmar que:
a) se o titular do bem jurídico, com todas as informações disponíveis, conscientemente decide pela autolesão ao bem jurídico, não há obrigação legal de ação do
garante para evitar o resultado;
b) quando o risco da atividade é dividido entre as partes, cada qual assumindo uma parcela do dever de cuidado, eventual lesão causada por descuido do ofendido
pode ser atribuída a título de omissão imprópria;
c) o autor responde por cursos desviados ou aventureiros, quando sua conduta resulta numa lesão, que faz surgir a posição de garante, e a vítima, por descuido,
aumenta o risco do bem atingido;
d) do ponto de vista de imputação objetiva, o princípio da confiança não exclui a responsabilidade pela omissão, mesmo que as circunstâncias concretas permitam
confirmar na execução da função atribuída ao garantidor impróprio;
e) o compromisso de evitar o resultado desaparece quando a integridade do bem jurídico depender do controle pessoal de determinadas fontes de perigo já
existentes ou geradas por alguma ação ou omissão precedente contrária ao direito.
www.tecconcursos.com.br/questoes/423772
FGV - NAC UNI OAB/OAB/2016
Direito Penal - Ação e Omissão (art. 13, § 2º, do CP)
Carlos presta serviço informal como salva-vidas de um clube, não sendo regularmente contratado, apesar de receber uma gorjeta para observar os sócios do clube
na piscina, durante toda a semana. Em seu horário de “serviço”, com várias crianças brincando na piscina, fica observando a beleza física da mãe de uma das crianças e,
ao mesmo tempo, falando no celular com um amigo, acabando por ficar de costas para a piscina. Nesse momento, uma criança vem a falecer por afogamento, fato que
não foi notado por Carlos.
 
Sobre a conduta de Carlos, diante da situação narrada, assinale a afirmativa correta.
a) Não praticou crime, tendo em vista que, apesar de garantidor, não podia agir, já que concretamente não viu a criança se afogando.
b) Deve responder pelo crime de homicídio culposo, diante de sua omissão culposa, violando o dever de garantidor.
c) Deve responder pelo crime de homicídio doloso, em razão de sua omissão dolosa, violando o dever de garantidor.
d) Responde apenas pela omissão de socorro, mas não pelo resultado morte, já que não havia contrato regular que o obrigasse a agir como garantidor.
www.tecconcursos.com.br/questoes/236605
FGV - NAC UNI OAB/OAB/2014
Direito Penal - Ação e Omissão (art. 13, § 2º, do CP)
Isadora, mãe da adolescente Larissa, de 12 anos de idade, saiu um pouco mais cedo do trabalho e, ao chegar à sua casa, da janela da sala, vê seu companheiro,
Frederico, mantendo relações sexuais com sua filha no sofá. Chocada com a cena, não teve qualquer reação. Não tendo sido vista por ambos, Isadora decidiu, a partir de
então, chegar à sua residência naquele mesmo horário e verificou que o fato se repetia por semanas. Isadora tinha efetiva ciência dos abusos perpetrados por Frederico,
porém, muito apaixonada por ele, nada fez. Assim, Isadora, sabendo dos abusos cometidos por seu companheiro contra sua filha, deixa de agir para impedi-los.
 
Nesse caso, é correto afirmar que o crime cometido por Isadora é
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/423772
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/236605
140) 
141) 
a) omissivo impróprio.
b) omissivo próprio.
c) comissivo.
d) omissivo por comissão.
www.tecconcursos.com.br/questoes/237857
FGV - NAC UNI OAB/OAB/2013
Direito Penal - Ação e Omissão (art. 13, § 2º, do CP)
Odete é diretora de um orfanato municipal, responsável por oitenta meninas em idade de dois a onze anos. Certo dia Odete vê Elisabeth, uma das recreadoras
contratada pela Prefeitura para trabalhar na instituição, praticar ato libidinoso com Poliana, criança de 9 anos, que ali estava abrigada. Mesmo enojada pela situação que
presenciava, Odete achou melhor não intervir, porque não desejava criar qualquer problema para si.
Nesse caso, tendo como base apenas as informações descritas, assinale a opção correta.
a) Odete não pode ser responsabilizada penalmente, embora possa sê-lo no âmbito cível e administrativo.
b) Odete pode ser responsabilizada pelo crime descrito no Art. 244-A, do Estatuto da Criança e do Adolescente, verbis: “Submeter criança ou adolescente, como tais
definidos no caput do art. 2º desta Lei, à prostituição ou à exploração sexual”.
c) Odete pode ser responsabilizada pelo crime de estupro de vulnerável, previsto no Art. 217-A do CP, verbis: “Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso
com menor de 14 (catorze) anos”.
d) Odete pode ser responsabilizada pelo crime de omissão de socorro, previsto no Art. 135, do CP, verbis: “Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo
sem risco pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o
socorro da autoridade pública”.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1645026
CEBRASPE (CESPE) - Reg (OAB)/OAB/2008
Direito Penal - Ação e Omissão (art. 13, § 2º, do CP)
Constitui crime omissivo próprio
a) o abandono intelectual.
b) a mediação para servir a lascívia de outrem.
c) a falsidade de atestado médico.
d) o atentado ao pudor mediante fraude.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2389622
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/237857
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1645026
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2389622
142) 
143) 
144) 
CEBRASPE (CESPE) - Sec OAB RJ/OAB/2007
Direito Penal - Ação e Omissão (art. 13, § 2º, do CP)
A figura do garantidor decorre da natureza jurídica dos crimes
a) tentados.
b) omissivos próprios.
c) praticados em concurso de pessoas.
d) comissivos por omissão.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2475615
VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2006
Direito Penal - Ação e Omissão (art. 13, § 2º, do CP)
Se alguém causa a morte de outrem porque, tendo o dever jurídico de agir para impedir o resultado, omitiu-se, comete crime
a) omissivo próprio.
b) omissivo puro.
c) comissivo próprio.
d) comissivo por omissão.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2443780
VUNESP - Sec OAB NE/OAB/2005
Direito Penal - Ação e Omissão (art. 13, § 2º, do CP)
O artigo 13, § 2.º, ao afirmar que: “A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado”, se aplica aos chamados crimes
a) omissivos próprios.
b) comissivos por omissão.
c) comissivos.
d) de pequeno potencial ofensivo.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2436753
VUNESP - Sec OAB NE/OAB/2003
Direito Penal - Ação e Omissão (art. 13, § 2º, do CP)
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2475615
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2443780
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2436753
145) 
146) 
147) 
Mãe que deixa de amamentar o filho, causando-lhe dolosamente a morte, pratica crime
a) comissivo próprio.
b) omissivo próprio.
c) omissivo puro.
d) omissivo impróprio.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2266213
FGV - AFRE MG/SEF MG/Auditoria e Fiscalização/2023
Direito Penal - Dolo, Culpa e Preterdolo (arts. 18 e 19 do CP)
Rebeca trabalha há muitos anos como instrumentadora cirúrgica e tem bastante experiência na sua atuação. Sabe que, via de regra, os centros cirúrgicos exigem
tipos especiais de calçados para acesso. Tendo em vista sua larga experiência com a atividade de instrumentação, Rebeca passa a utilizar sapatos de salto alto, por ser
muito vaidosa, e porter certeza de que este fato não irá comprometer sua atividade.
Rebeca, certo dia, escorrega durante a atividade de instrumentação e derruba a mesa auxiliar de instrumentação, caindo alguns objetos na área cirúrgica. O acidente
ocasionou danos graves no paciente, com sequela cicatricial não esperada ao tipo de procedimento a que se submetia.
Neste caso, é possível dizer que a conduta de Rebeca, que implicou no resultado lesivo ao paciente, foi praticada com
a) dolo eventual.
b) culpa inconsciente, na modalidade imperícia.
c) culpa inconsciente, na modalidade imprudência.
d) culpa consciente, na modalidade imprudência.
e) culpa consciente, na modalidade imperícia.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1881973
FGV - Inv Pol (PC RJ)/PC RJ/2022
Direito Penal - Dolo, Culpa e Preterdolo (arts. 18 e 19 do CP)
Determinado agente pretende matar uma vítima por asfixia e, achando equivocadamente que ela estaria morta, joga o corpo no rio, causando a morte por
afogamento.
Em tal cenário, o agente responderá por:
a) crime culposo;
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2266213
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1881973
148) 
149) 
b) crime preterdoloso;
c) dolo genérico;
d) dolo de perigo;
e) dolo geral.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2049493
FGV - AJ (TJDFT)/TJDFT/Judiciária/"Sem Especialidade"/2022
Direito Penal - Dolo, Culpa e Preterdolo (arts. 18 e 19 do CP)
Majoritariamente a doutrina salienta que são duas as espécies de culpa: inconsciente e consciente.
Sobre o tema, é correto afirmar que na culpa:
a) inconsciente, o agente considera possível a realização do resultado típico, porém confia que isso não sucederá;
b) inconsciente, faz parte da representação do agente a violação do dever de cuidado e do resultado lesivo;
c) consciente, faz parte da representação do agente apenas a violação do dever de cuidado;
d) consciente, a censura penal deve ser menor quando considerada a mesma violação do risco proibido;
e) consciente, o agente sabe do risco de seu comportamento, mas acredita que não acontecerá o resultado.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2051979
FGV - AJ (TJDFT)/TJDFT/Judiciária/Oficial de Justiça Avaliador Federal/2022
Direito Penal - Dolo, Culpa e Preterdolo (arts. 18 e 19 do CP)
Hermes resolve matar Renato efetuando diversos disparos de arma de fogo contra seu corpo. Acreditando na morte do seu desafeto, Hermes arremessa a vítima de
um penhasco. Ocorre que, apesar de alvejado, Renato não havia falecido com os disparos, vindo, no entanto, a morrer por conta do traumatismo decorrente da
precipitação no desfiladeiro.
 
Diante desse quadro, é correto afirmar que Hermes:
a) responderá por homicídio culposo, pelo desvio causal não pretendido;
b) responderá por crime, por atuar com erro sobre a pessoa;
c) responderá por homicídio doloso tentado, por atuar com erro determinado por terceiro;
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2049493
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2051979
150) 
151) 
d) não responderá por crime, por atuar com erro sobre a execução;
e) responderá por homicídio doloso, por atuar com dolo geral.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2223049
FGV - CL (SEN)/SEN/Assessoramento Legislativo/Direito Penal, Processual Penal, Penitenciário e Segurança Pública/2022
Direito Penal - Dolo, Culpa e Preterdolo (arts. 18 e 19 do CP)
Age com dolo eventual ou indireto a pessoa que
a) prevê que o resultado típico pode ser uma consequência de seu comportamento, porém lhe é indiferente se ela se realizará ou não.
b) comete um crime consciente de que haverá resultados indesejáveis, mas que são decorrência natural da forma de execução escolhida para alcançar o seu
objetivo.
c) instigado por terceiro a um comportamento reprovável, comete um crime por imprudência.
d) reconhece a possibilidade de causar o resultado típico e decide prosseguir na execução porque confia sinceramente que isso não acontecerá.
e) se vale intencionalmente de terceiro inocente, que executa o crime sem saber o que faz.
www.tecconcursos.com.br/questoes/311361
FGV - NAC UNI OAB/OAB/2015
Direito Penal - Dolo, Culpa e Preterdolo (arts. 18 e 19 do CP)
Maria mantém relacionamento clandestino com João. Acreditando estar grávida, procura o seu amigo Pedro, que é auxiliar de enfermagem, e implora para que ele
faça o aborto. Pedro, que já auxiliou diversas cirurgias legais de aborto, acreditando ter condições técnicas de realizar o ato sozinho, atende ao pedido de sua amiga,
preocupado com a situação pessoal de Maria, que não poderia assumir a gravidez por ela anunciada. Durante a cirurgia, em razão da imperícia de Pedro, Maria vem a
falecer, ficando apurado que, na verdade, ela não estava grávida.
Em razão do fato narrado, Pedro deverá responder pelo crime de
a) aborto tentado com consentimento da gestante qualificado pelo resultado morte.
b) aborto tentado com consentimento da gestante.
c) homicídio culposo.
d) homicídio doloso.
www.tecconcursos.com.br/questoes/237856
FGV - NAC UNI OAB/OAB/2013
Direito Penal - Dolo, Culpa e Preterdolo (arts. 18 e 19 do CP)
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2223049
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/311361
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/237856
152) 
153) 
154) 
Wilson, competente professor de uma autoescola, guia seu carro por uma avenida à beira-mar. No banco do carona está sua noiva, Ivana. No meio do percurso,
Wilson e Ivana começam a discutir: a moça reclama da alta velocidade empreendida. Assustada, Ivana grita com Wilson, dizendo que, se ele continuasse naquela
velocidade, poderia facilmente perder o controle do carro e atropelar alguém. Wilson, por sua vez, responde que Ivana deveria deixar de ser medrosa e que nada
aconteceria, pois se sua profissão era ensinar os outros a dirigir, ninguém poderia ser mais competente do que ele na condução de um veículo. Todavia, ao fazer uma
curva, o
automóvel derrapa na areia trazida para o asfalto por conta dos ventos do litoral, o carro fica desgovernado e acaba ocorrendo o atropelamento de uma pessoa que
passava pelo local. A vítima do atropelamento falece instantaneamente. Wilson e Ivana sofrem pequenas escoriações. Cumpre destacar que a perícia feita no local
constatou excesso de velocidade.
Nesse sentido, com base no caso narrado, é correto afirmar que, em relação à vítima do atropelamento, Wilson agiu com
a) dolo direto.
b) dolo eventual.
c) culpa consciente.
d) culpa inconsciente.
www.tecconcursos.com.br/questoes/239658
FGV - NAC UNI OAB/OAB/2012
Direito Penal - Dolo, Culpa e Preterdolo (arts. 18 e 19 do CP)
José subtrai o carro de um jovem que lhe era totalmente desconhecido, chamado João. Tal subtração deu-se mediante o emprego de grave ameaça exercida pela
utilização de arma de fogo. João, entretanto, rapaz jovem e de boa saúde, sem qualquer histórico de doença cardiovascular, assusta-se de tal forma com a arma, que vem
a óbito em virtude de ataque cardíaco.
Com base no cenário acima, assinale a afirmativa correta.
a) José responde por latrocínio.
b) José não responde pela morte de João.
c) José responde em concurso material pelos crimes de roubo e de homicídio culposo.
d) José praticou crime preterdoloso.
www.tecconcursos.com.br/questoes/239825
FGV - NAC UNI OAB/OAB/2012
Direito Penal - Dolo, Culpa e Preterdolo (arts. 18 e 19 do CP)
Platão, desejando matar Sócrates, entrega a Aristóteles uma arma, fazendo-o supor, erroneamente, que está desmuniciada e, portanto, incapaz de oferecer
qualquer perigo. Ao perceber que Aristóteles está manuseando a arma e que sequer conferiu a informação dada no sentido de que não havia balas no seu interior. Platão
induz Aristóteles a acionar o gatilho na direção de Sócrates. Assim é feito e Sócrates acaba falecendo em decorrência do tiro que levou.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/239658
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/239825
155) 
156) 
Com base na situação descrita, assinale a afirmativa correta.
a) Platão praticou homicídio doloso e Aristóteles, homicídio culposo.
b) Platãoparticipou, dolosamente, do crime culposo de Aristóteles.
c) É possível verificar-se o concurso de pessoas.
d) Platão agiu com dolo direto e Aristóteles, com dolo eventual.
www.tecconcursos.com.br/questoes/243118
FGV - NAC UNI OAB/OAB/2010
Direito Penal - Dolo, Culpa e Preterdolo (arts. 18 e 19 do CP)
Pedro, não observando seu dever objetivo de cuidado na condução de uma bicicleta, choca-se com um telefone público e o destrói totalmente.
Nesse caso, é correto afirmar que Pedro
a) deverá ser responsabilizado pelo crime de dano simples, somente.
b) deverá ser responsabilizado pelo crime de dano qualificado, somente.
c) deverá ser responsabilizado pelo crime de dano qualificado, sem prejuízo da obrigação de reparar o dano causado.
d) não será responsabilizado penalmente.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1643533
CEBRASPE (CESPE) - Reg (OAB)/OAB/2009
Direito Penal - Dolo, Culpa e Preterdolo (arts. 18 e 19 do CP)
Com relação ao dolo e à culpa, assinale a opção correta.
a) Caracteriza-se a culpa própria quando o agente, por erro de tipo inescusável, supõe estar diante de uma causa de justificação que lhe permite praticar,
licitamente, o fato típico.
b) Considere que determinado agente, com intenção homicida, dispare tiros de pistola contra um desafeto e, acreditando ter atingido seu objetivo, jogue o suposto
cadáver em um lago. Nessa situação hipotética, caso se constate posteriormente que a vítima estava viva ao ser atirada no lago, tendo a morte ocorrido por
afogamento, fica caracterizado o dolo geral do agente, devendo este responder por homicídio consumado.
c) A conduta culposa poderá ser punida ainda que sem previsão expressa na lei.
d) Caracteriza-se a culpa consciente caso o agente preveja e aceite o resultado de delito, embora imagine que sua habilidade possa impedir a ocorrência do evento
lesivo previsto.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/243118
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1643533
157) 
158) 
159) 
www.tecconcursos.com.br/questoes/1644869
CEBRASPE (CESPE) - Reg (OAB)/OAB/2008
Direito Penal - Dolo, Culpa e Preterdolo (arts. 18 e 19 do CP)
Acerca do dolo e da culpa, assinale a opção correta.
a) Quando o agente deixa de prever o resultado que lhe era previsível, fica caracterizada a culpa imprópria e o agente responderá por delito preterdoloso.
b) Quando o agente, embora prevendo o resultado, não deixa de praticar a conduta porque acredita, sinceramente, que esse resultado não venha a ocorrer,
caracteriza-se a culpa inconsciente.
c) Quando o agente comete erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime, exclui-se o dolo, embora seja permitida a punição por crime culposo, se previsto
em lei.
d) Quando o agente, embora não querendo diretamente praticar a infração penal, não se abstém de agir e, com isso, assume o risco de produzir o resultado que
por ele já havia sido previsto e aceito, há culpa consciente.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1645439
CEBRASPE (CESPE) - Reg (OAB)/OAB/2007
Direito Penal - Dolo, Culpa e Preterdolo (arts. 18 e 19 do CP)
É elemento do crime culposo
a) a observância de um dever objetivo de cuidado.
b) o resultado lesivo não querido, mas assumido, pelo agente.
c) a conduta humana voluntária, sempre comissiva.
d) a previsibilidade.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2479107
Com. OAB GO - Sec OAB GO/OAB/2006
Direito Penal - Dolo, Culpa e Preterdolo (arts. 18 e 19 do CP)
Assinale a alternativa que contém a resposta correta. Xavier Duarte, maior, capaz, fora condenado pelo cometimento de fato tipificado em lei penal, ocasião em que
se reconheceu que não houve qualquer intenção sua em cometer o mencionado ato, visto que o cometera culposamente. Com base no relato, responda:
a) Independe se o fato típico mencionado tem previsão legal de pena para a modalidade culposa, pois qualquer crime comporta condenação na modalidade
culposa, assim, poderia ser condenado esse cidadão tal como exposto no enunciado.
b) Somente poderia ele ter sido condenado se o fato típico mencionado tivesse previsão legal de pena para a modalidade culposa, e, inexistindo essa previsão, não
há como condená-lo.
c) Independe se o fato típico mencionado tem previsão legal de pena para a modalidade culposa, pois qualquer crime comporta condenação; se não houve previsão
de modalidade culposa, será ele condenado na modalidade dolosa, na medida de sua culpabilidade.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1644869
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1645439
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2479107
160) 
161) 
162) 
d) Nenhuma das respostas acima está correta.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2477832
Com. OAB GO - Sec OAB GO/OAB/2005
Direito Penal - Dolo, Culpa e Preterdolo (arts. 18 e 19 do CP)
Para a configuração do crime culposo, além da tipicidade, torna-se necessária a prática de conduta com:
a) Observância de dever de cuidado que cause um resultado não desejado e imprevisível.
b) Inobservância do dever de cuidado que cause um resultado não desejado e imprevisível.
c) Inobservância do dever de cuidado que cause um resultado cujo risco foi assumido pelo agente.
d) Inobservância do dever de cuidado que cause um resultado não desejado, mas previsível.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2406750
CEBRASPE (CESPE) - Sec OAB ES/OAB/2004
Direito Penal - Dolo, Culpa e Preterdolo (arts. 18 e 19 do CP)
Assinale a opção correta.
a) No crime preterdoloso, há resultado diverso do pretendido, havendo dolo direto no antecedente e dolo eventual no conseqüente.
b) O dolo eventual ocorre quando o agente não assume o risco de produzir o resultado do crime, mas age com imprudência.
c) Ocorre culpa consciente quando o agente, embora preveja o resultado do crime, acredita sinceramente que ele não se produzirá.
d) O dolo eventual é punido com a pena do tipo doloso, reduzida de um a dois terços.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2436746
VUNESP - Sec OAB NE/OAB/2003
Direito Penal - Dolo, Culpa e Preterdolo (arts. 18 e 19 do CP)
Relativamente ao dolo, o atual Código Penal segue as teorias da
a) vontade e representação.
b) representação e do assentimento.
c) representação e do risco.
d) vontade e do assentimento.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2477832
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2406750
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2436746
163) 
164) 
165) 
www.tecconcursos.com.br/questoes/2436749
VUNESP - Sec OAB NE/OAB/2003
Direito Penal - Dolo, Culpa e Preterdolo (arts. 18 e 19 do CP)
Agente que agride ofendido com um soco, vindo este a falecer por haver tropeçado e batido a cabeça na calçada, pratica crime
a) impossível.
b) progressivo.
c) preterdoloso.
d) de mão própria.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2442684
VUNESP - Sec OAB NE/OAB/2003
Direito Penal - Dolo, Culpa e Preterdolo (arts. 18 e 19 do CP)
Fabrício, prevendo a possibilidade de vir a ferir as pessoas que se encontravam a sua volta, começa a disparar uma arma até que um dos projéteis atinge Hermínio
que por ali se encontrava, produzindo-lhe lesão corporal grave. Indaga-se:
 
Qual o elemento subjetivo do crime praticado por Fabrício?
a) Dolo eventual.
b) Concurso formal homogêneo.
c) Omissão de resultado.
d) Aberratio delicti.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2475013
VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2002
Direito Penal - Dolo, Culpa e Preterdolo (arts. 18 e 19 do CP)
Na culpa consciente, o agente
a) prevê o resultado e, conscientemente, assume o risco de produzi-lo.
b) prevê o resultado, mas espera, sinceramente, que ele não ocorra.
c) não tem previsão quanto ao resultado, mas apenas à previsibilidade do mesmo.
d) não tem previsão quanto ao resultado, mas, conscientemente, considera-o previsível.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2436749
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2442684
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2475013
166) 
167) 
168) 
www.tecconcursos.com.br/questoes/2471351
VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2001
Direito Penal - Dolo, Culpa e Preterdolo (arts. 18 e 19 do CP)
Na culpa consciente, o agente
a) prevê o resultado e,conscientemente, assume o risco de produzi-lo.
b) prevê o resultado, mas espera, sinceramente, que ele não ocorra.
c) não quer o resultado, mas, com sua conduta, assume o risco de produzi-lo.
d) não tem a previsão quanto ao resultado, mas, conscientemente, considera-o previsível.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2437829
VUNESP - Sec OAB SP/OAB/1999
Direito Penal - Dolo, Culpa e Preterdolo (arts. 18 e 19 do CP)
Para a configuração do crime culposo, além da tipicidade, torna-se necessária a prática de conduta com
a) observância de dever de cuidado que cause um resultado não desejado e imprevisível.
b) inobservância do dever de cuidado que cause um resultado não desejado e imprevisível.
c) inobservância do dever de cuidado que cause um resultado cujo risco foi assumido pelo agente.
d) inobservância do dever de cuidado que cause um resultado não desejado, mas previsível.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2490715
FGV - NAC UNI OAB/OAB/2023
Direito Penal - Erro de Tipo (art. 20 do CP)
Alan é bombeiro civil e, atendendo a uma ocorrência, foi retirar um suposto animal selvagem de um condomínio residencial. Lá chegando, deparou-se com um
aparente filhote de onça, o qual foi recolhido por Alan, que deveria levar o animal ao Centro de Triagem, distante do local onde encontrado (e que seria o procedimento
adequado). Porém, Alan teve a iniciativa de deixar o felino em uma área de mata próxima ao condomínio, onde imaginava ser o habitat natural do animal, e, assim,
poupar seu tempo.
 
Carmen, residente no referido condomínio, ao chegar em casa, percebeu que seu gato Bengal (raça caracterizada por ser muito similar a uma onça) está desaparecido.
Ao saber do ocorrido, percebeu que seu gato foi confundido com um filhote de onça e, por isso, foi levado por Alan e deixado na área de mata. Assim, Carmen procurou a
Delegacia de Polícia e relatou o ocorrido.
Neste caso, como advogado de Alan, é correto afirmar, sobre a conduta de seu assistido, que houve erro
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2471351
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2437829
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2490715
169) 
a) de tipo permissivo, uma vez que Alan pensava agir sob estrito cumprimento de dever legal, e por isso, sua conduta é lícita, abarcada por excludente de ilicitude.
b) de tipo inescusável, pois Alan efetivamente se confundiu sobre a espécie do animal, mas deixou de adotar as cautelas devidas, excluindo-se apenas o dolo.
c) de tipo escusável, pois Alan efetivamente não conhecia a espécie do animal apreendido, tendo adotado todas as cautelas que lhe eram exigidas na situação, de
forma a excluir o dolo e a culpa.
d) de proibição, tendo em vista que Alan não conhecia a espécie de animal doméstico, afastando-se a culpabilidade da sua conduta.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2597906
FGV - DP RJ/DPE RJ/2023
Direito Penal - Erro de Tipo (art. 20 do CP)
 
Matéria 1 - Em 29/08/2017 foi noticiado pela mídia digital:
 
“Assédio no ônibus - Homem ejacula no pescoço de passageira na avenida Paulista
 
Mulher estava dormindo e foi acordada pelos movimentos do homem, que estava se masturbando e ejaculou em seu pescoço. Passageiros se revoltaram e queriam bater
no agressor, que foi detido pela polícia. (...)
 
No início da tarde desta terça-feira (29), uma mulher foi vítima de assédio sexual dentro de um ônibus municipal de São Paulo. O caso aconteceu dentro do ônibus que
faz o trajeto Metrô Ana Rosa – Morro Grande, quando passava pela avenida Paulista”
 
(Fonte: https://revistaforum.com.br/noticias/assedio-no-onibus-homem-ejacula-no-pescoco-de-passageira-na-avenida-paulista/)
 
Matéria 2 - Em 10/07/2023 foi noticiado pela mídia digital:
 
“Um homem de 46 anos morreu ao ser baleado pelo amigo durante uma caçada de javalis na noite da última sexta-feira, 7.
 
O caso foi registrado pela Polícia Militar de São Paulo por volta das 19h próximo à Estrada Vicinal Jesulino Cunha Frota, na área rural de São João de Iracema, a cerca de
114 quilômetros da capital paulista.
 
Policiais militares foram acionados para o atendimento da ocorrência e, no local, encontraram a vítima caída no chão, já sem vida. De acordo com o depoimento de
testemunhas, o grupo de amigos estava caçando javalis na mata, quando o suspeito teria atirado na vítima depois de confundi-la com um dos animais.”
 
(Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/homem-morre-baleado-apos-ser-confundido-por-javali-durante cacada-no-interior-de-sp/)
 
Matéria 3 - Em 15/07/2023 foi noticiado pela mídia digital:
 
“Preso jovem que vendia maisena como se fosse cocaína em Anápolis
 
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2597906
(...)
 
O suspeito, que trabalha como vendedor ambulante no município, já é um antigo conhecido da polícia.
 
Isso porque essa não é a primeira vez que ele se envolve com o comércio de drogas. No entanto, este último episódio chamou muito a atenção das autoridades.
 
O jovem estava vendendo um conteúdo para os clientes como se fosse cocaína, mas, na verdade, se tratava apenas de maisena.
 
(...)” (Fonte: https://portal6.com.br/2023/07/15/preso-jovem-que-vendia-maisena-como-se-fosse-cocaina-em-anapolis/)
 
Considerando as matérias jornalísticas apontadas, é correto afirmar juridicamente que:
a) em relação à matéria 1, deverá ser observada, como consequência jurídico-penal, a adequação da conduta do agente ao delito de estupro previsto no Art. 213
do Código Penal (estupro). Em relação à matéria 2, deverá ser observado, como consequência jurídico-penal no tocante à morte da vítima, o erro de tipo sobre a
pessoa invencível e, consequentemente, a atipicidade. Por fim, em relação à matéria 3, deverá ser observado, como consequência jurídico-penal no tocante à venda
da substância, o delito putativo por erro de proibição e, consequentemente, a atipicidade;
b) em relação à matéria 1, deverá ser observada, como consequência jurídico-penal, a adequação da conduta do agente à contravenção penal textualizada no Art.
61 (importunação ofensiva ao pudor). Em relação à matéria 2, deverá ser observado, como consequência jurídico-penal no tocante à morte da vítima, o erro de tipo
essencial invencível e, consequentemente, a atipicidade. Por fim, em relação à matéria 3, deverá ser observado, como consequência jurídico-penal no tocante à
venda da substância, o delito putativo por erro de tipo e, consequentemente, a atipicidade;
c) em relação à matéria 1, deverá ser observada, como consequência jurídico-penal, a adequação da conduta do agente ao delito de importunação sexual indicado
pelo Art. 215-A do Código Penal (importunação sexual). Em relação à matéria 2, deverá ser observado, como consequência jurídico-penal no tocante à morte da
vítima, o erro de tipo essencial invencível e, consequentemente, a atipicidade. Por fim, em relação à matéria 3, deverá ser observado, como consequência jurídico-
penal no tocante à venda da substância, o delito putativo por erro de tipo e, consequentemente, a atipicidade;
d) em relação à matéria 1, deverá ser observada, como consequência jurídico-penal, a adequação da conduta do agente ao delito de ato obsceno encartado no Art.
233 do Código Penal (ato obsceno). Em relação à matéria 2, deverá ser observado, como consequência jurídico-penal no tocante à morte da vítima, o erro de tipo
essencial inescusável e, consequentemente, a atipicidade. Por fim, em relação à matéria 3, deverá ser observado, como consequência jurídico-penal no tocante à
venda da substância, o delito putativo por erro de proibição e, consequentemente, a atipicidade;
e) em relação à matéria 1, deverá ser observada, como consequência jurídico-penal, a adequação da conduta do agente ao Art. 215-A do Código Penal
(importunação sexual). Em relação à matéria 2, deverá ser observado, como consequência jurídico-penal no tocante à morte da vítima, o erro de tipo sobre a
pessoa invencível e, consequentemente, a atipicidade. Por fim, em relação à matéria 3, deverá ser observado, como consequência jurídico-penal no tocante à venda
da substância, o delitoputativo por erro de tipo e, consequentemente, a exclusão da tipicidade.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2619496
FGV - TecGes Admin (ALEMA)/ALEMA/Advogado/2023
Direito Penal - Erro de Tipo (art. 20 do CP)
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2619496
170) 
171) 
Rogério e Bernardo são policiais e, nessa condição, vestindo uniformes da corporação e no exercício da função, abordaram Júlio (condutor) e Mariana, na Rodovia
MA 123, e solicitaram a exibição dos documentos de porte obrigatório. Rogério constatou a autenticidade dos documentos exibidos mas, não obstante, disse a Bernardo
que os documentos aparentavam ser falsos, e que, portanto, conduziria Júlio à Delegacia para lavratura do auto de prisão em flagrante. Ato contínuo, Rogério se dirigiu a
Mariana e passou a exigir uma quantia em dinheiro para evitar “prejudicar” Júlio, exibindo ostensivamente a arma de fogo de forma ameaçadora, enquanto Bernardo, a
pedido de Rogério, manteve Júlio sob custódia a alguns metros de distância. Mariana, então, entregou a Rogério a quantia requerida.
 
De acordo com a narrativa acima, assinale a opção que corretamente analisa as condutas de cada personagem.
a) Rogério e Bernardo agiram em coautoria de crime contra a Administração Pública, pois ambos dividiram tarefas e incidiram no mesmo tipo penal; Mariana incidiu
em corrupção ativa.
b) Bernardo agiu em erro de tipo, ao passo que a conduta de Rogério se amolda ao tipo penal de extorsão; Mariana agiu sob coação moral irresistível.
c) Bernardo agiu em erro de proibição, ao passo que a conduta de Rogério configura concussão; Mariana agiu sob coação física irresistível.
d) Bernardo agiu em estrito cumprimento do dever legal, ao passo que Rogério praticou conduta de concussão; Mariana agiu sob coação moral resistível.
e) A conduta de Bernardo se amolda ao tipo penal de prevaricação, ao passo que a conduta de Rogério se enquadra no tipo penal de extorsão e Mariana, corrupção
ativa.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1864810
FGV - Insp Pol (PC RJ)/PC RJ/2022
Direito Penal - Erro de Tipo (art. 20 do CP)
Em determinado set de filmagens, Hades, produtor técnico, entrega arma de fogo verdadeira, devidamente municiada, para o ator Ares, fazendo-o acreditar que se
trata de arma cenográfica, sem potencial de efetuar disparos. Já tendo lido o script e presenciado os ensaios, Hades sabia previamente que, nas cenas que seriam
filmadas, Ares deveria apontar a arma para Atena e, após breve diálogo, efetuar o disparo para a cena fatal. Querendo a morte de Atena, em razão de desavenças
pretéritas, Hades faz a substituição da arma, fornecendo-a diretamente a Ares, irrogando o famoso “quebre a perna”. Ares efetua o disparo e ceifa a vida de Atena.
 
Do ponto de vista jurídico-penal:
a) Ares e Hades responderão por homicídio doloso, o primeiro como autor e o segundo como partícipe;
b) Ares e Hades responderão por homicídio doloso, o primeiro como partícipe e o segundo como autor;
c) Ares e Hades responderão por homicídio doloso, como coautores;
d) Ares responderá por homicídio culposo e Hades por homicídio doloso;
e) Ares não responderá por crime e Hades responderá por homicídio doloso.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1881977
FGV - Inv Pol (PC RJ)/PC RJ/2022
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1864810
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1881977
172) 
173) 
Direito Penal - Erro de Tipo (art. 20 do CP)
Perseu, funcionário da loja Olimpo, tem sua atenção chamada para um telefone celular de última geração, exibido por Medusa, outra funcionária do
estabelecimento. Ciente de que o salário que ambos recebem não permitiria a aquisição do referido aparelho, Perseu passa a questionar a origem do bem, sendo
informado que Medusa o havia recebido de presente de Teseu, seu namorado. Perseu, então, monta um plano para furtar o celular, aproveitando o término antecipado do
seu expediente para levar a bolsa de Medusa. Chegando em casa, constata que no interior da bolsa havia uma carteira com cartões e sem dinheiro, maquiagem, guarda-
chuva, óculos de sol, óculos de grau, fones de ouvido e o carregador do celular, vindo a descobrir, por terceiros, que o telefone estava em poder de Medusa,
permanecendo o tempo todo no bolso traseiro da sua calça.
 
Diante do narrado, Perseu:
a) responderá por furto, por erro acidental;
b) responderá por furto, por erro na execução do crime;
c) não responderá por furto, por erro acidental;
d) não responderá por furto, por erro na execução do crime;
e) não responderá por furto, por erro de proibição.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1887549
FGV - NAC UNI OAB/OAB/2022
Direito Penal - Erro de Tipo (art. 20 do CP)
Joana, sob influência do estado puerperal, levanta da cama do quarto do hospital, onde estava internada após o parto, com o propósito de matar seu filho recém-
nascido, que se encontrava no berçário. Aproveitando-se da distração do segurança que, ao sair para ir ao banheiro, deixara sua arma sobre a mesa no corredor, Joana
pega a arma e se dirige até o vidro do berçário.
 
Lá chegando, identifica o berço de seu filho, aponta a arma e efetua o disparo. Ocorre que, devido ao tranco da arma, Joana erra o disparo e atinge o berço onde estava
o filho de Maria.
 
Acerca do caso, é correto afirmar que Joana responderá pelo crime de
a) homicídio, uma vez que acertou o filho de Maria e não o seu próprio filho.
b) infanticídio, em razão da incidência do erro sobre a pessoa.
c) infanticídio, em razão da incidência do erro na execução.
d) infanticídio, em razão da incidência do resultado diverso do pretendido.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1928340
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1887549
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1928340
174) 
175) 
176) 
FGV - Alun Of (PM AM)/PM AM/2022
Direito Penal - Erro de Tipo (art. 20 do CP)
Durante operação policial, Alberto, ao incursionar por uma viela, se depara com Sérgio portando um guarda-chuva. Devido à tensão do momento, Alberto pensa
que o objeto nas mãos de Sérgio é uma arma de fogo e, em razão disso, efetua disparo com sua arma, o que leva Sergio a óbito. Nesse caso, é correto afirmar que a
hipótese é de erro de tipo
a) essencial, na modalidade erro provocado por terceiro.
b) acidental, na modalidade erro na execução.
c) acidental, na modalidade erro sobre a pessoa.
d) essencial, na modalidade erro de tipo permissivo ou delito putativo por erro de tipo.
e) essencial, na modalidade erro de tipo incriminador.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1975317
FGV - Esc Pol (PC AM)/PC AM/4ª Classe/2022
Direito Penal - Erro de Tipo (art. 20 do CP)
Paulo, assustado ao ouvir um barulho vindo da porta de sua casa, e supondo tratar-se de um ladrão, pega sua arma e dispara 5 tiros sem indagar quem estaria do
outro lado da porta. Após os disparos, abre a porta e se depara com seu tio, que fora visita-lo sem avisar, morto no chão.
 
Com relação à teoria do erro, pode-se dizer que estamos diante de uma hipótese de
a) erro sobre a pessoa.
b) erro na execução.
c) erro de tipo permissivo.
d) resultado diverso do pretendido.
e) erro provocado por terceiro.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2215436
FGV - AT (TCE TO)/TCE TO/Direito/2022
Direito Penal - Erro de Tipo (art. 20 do CP)
No tocante ao erro na teoria do crime, é correto afirmar que:
a) o erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado não isenta de pena, considerando-se, neste caso, as condições ou qualidades da vítima
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1975317
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2215436
177) 
178) 
b) o erro sobre a ilicitude do fato, se evitável, não isenta de pena, mas poderá diminuí-la de 1/3 a 2/3;
c) o erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei;
d) o erro determinado por terceiro, se evitável, implica isenção de pena para o terceiro que determinou o erro;
e) o erro de tipo implica exclusão da culpabilidade na hipótese de estrito cumprimento de dever legal.www.tecconcursos.com.br/questoes/2223059
FGV - CL (SEN)/SEN/Assessoramento Legislativo/Direito Penal, Processual Penal, Penitenciário e Segurança Pública/2022
Direito Penal - Erro de Tipo (art. 20 do CP)
Enfurecido com a infidelidade de Lia, sua noiva, Rui decide ir, à noite, ao apartamento dela para confrontá-la. Ao avistar, na rua, um carro quase idêntico ao de Lia,
Rui toma uma pedra e inscreve insultos contra ela na lataria do veículo. Enquanto riscava a pintura, Rui constata que a placa do veículo não corresponde à do carro de
Lia.
 
Com base nesse caso, assinale a afirmativa correta.
a) Rui cometeu um crime culposo, pois agiu em erro quanto ao objeto do delito de dano.
b) A pena de Rui deve ser diminuída em razão do erro na execução do crime.
c) O erro sobre a identidade do automóvel não torna o fato atípico por ausência de dolo.
d) Rui é inimputável, uma vez que cometeu o erro impelido por violenta emoção.
e) O desconhecimento da real identidade do bem danificado exclui a culpabilidade de Rui.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2234408
FGV - TJ TRT13/TRT 13/Administrativa/Agente da Policia Judicial/2022
Direito Penal - Erro de Tipo (art. 20 do CP)
Teodora conheceu Daniel em um site de relacionamentos. Após 2 anos de relacionamento à distância, Teodora resolveu deixar o estado onde mora, São Paulo, para
viver na Bahia, onde reside Daniel, seu grande amor.
 
Assim, Teodora embarcou em um avião rumo à Salvador. Após atraso do voo de 4 horas, Teodora desembarcou exausta em Salvador – BA, recolheu sua bagagem, retirou
a identificação da mesma e foi tomar um café para aguardar a chegada de Daniel no aeroporto. Nesse momento, Maria estava na mesma lanchonete tomando café e
aguardando o horário do início do check in para pegar seu voo com destino ao Rio de Janeiro. Ocorre que Maria se confundiu e pegou a mala de Teodora pensando ser a
sua, pois as malas eram idênticas e ambas estavam sem identificação. Maria despachou a mala e embarcou para o Rio de Janeiro.
 
Nesse caso, pode-se afirmar que Maria agiu em
a) erro de tipo, uma vez que as malas eram idênticas e sem identificação. Maria pensou sinceramente que estava levando sua própria mala.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2223059
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2234408
179) 
180) 
b) erro de proibição, uma vez que as malas eram idênticas e sem identificação. Maria pensou sinceramente que estava levando sua própria mala.
c) descriminante putativa, já que, por erro plenamente justificado pelas circunstâncias, supôs situação de fato que, se existisse, tornaria a ação legítima.
d) erro de tipo, já que, por erro plenamente justificado pelas circunstâncias, supôs situação de fato que, se existisse, tornaria a ação legítima.
e) erro de proibição, já que, por erro plenamente justificado pelas circunstâncias, supôs situação de fato que, se existisse, tornaria a ação legítima.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2340446
FGV - Aux TP (PCA AP)/PCA AP/Técnico em Agrimensura/2022
Direito Penal - Erro de Tipo (art. 20 do CP)
Nina faz aula de balé à noite, há mais de 5 anos e costuma ir de bicicleta para as aulas. Em abril de 2022, após a aula, Nina pegou uma bicicleta, idêntica a sua,
estacionada no mesmo local escuro, e, pensando que era a sua, foi embora pedalando para casa. Somente no dia seguinte, Nina percebeu que, na realidade, a bicicleta
era de outra aluna, Maria.
 
Nesse caso, podemos afirmar que Nina incidiu em
a) erro de proibição, tendo em vista que errou quanto à elementar “coisa alheia” do crime de furto.
b) erro de tipo, visto que errou quanto à elementar “coisa alheia” do crime de furto.
c) erro de tipo, porque errou quanto à ilicitude do fato.
d) estado de necessidade.
e) estado de necessidade putativo.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1672524
FGV - Del Pol (PC RN)/PC RN/2021
Direito Penal - Erro de Tipo (art. 20 do CP)
Wesley havia alugado um apartamento parcialmente mobiliado e, após o encerramento do contrato de locação, chamou Sidney, seu amigo, que nunca havia estado
no imóvel, para ajudá-lo com a retirada de seus pertences. Durante a mudança, Wesley garantiu a Sidney que a televisão que se encontrava na sala era de sua
propriedade e deveria ser retirada, embora Wesley tivesse ciência de que o aparelho pertencia ao proprietário do imóvel. Ao perceber a situação, o proprietário do imóvel
registrou boletim de ocorrência contra Wesley e Sidney.
Analisando os fatos acima narrados, a conduta dos agentes pode ser assim classificada:
a) Wesley e Sidney responderão pelo crime de furto, em razão do concurso de pessoas;
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2340446
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1672524
181) 
182) 
b) Wesley responderá por furto doloso, enquanto Sidney responderá pelo mesmo crime na modalidade culposa;
c) apenas Wesley responderá por furto, pois Sidney agiu em erro sobre o objeto, ficando isento de pena;
d) apenas Wesley responderá por furto, pois Sidney agiu em erro de tipo provocado por terceiro, sendo atípica sua conduta;
e) Sidney agiu em erro de tipo, afastando a culpabilidade da conduta de ambos os agentes.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1787506
FGV - NeR (TJ SC)/TJ SC/Remoção/2021
Direito Penal - Erro de Tipo (art. 20 do CP)
Hugo, funcionário de estabelecimento comercial, insatisfeito com seu empregador e querendo causar-lhe prejuízo, devidamente uniformizado e identificado, entrega
a Jairo, cliente da loja, um aparelho celular que estava exposto à venda, dizendo tratar-se de um brinde. Jairo, então, coloca o aparelho em seu bolso e sai da loja,
quando é imediatamente abordado por seguranças do local, que encontram o objeto em sua posse e o levam à delegacia de polícia, onde foi indiciado pelo crime de
furto.
Considerando apenas as informações expostas, é correto afirmar que Jairo:
a) poderá ser responsabilizado pelo crime imputado, mas com causa de diminuição de pena, pois agiu em erro de proibição evitável;
b) poderá ser responsabilizado pelo crime imputado, mas apenas na modalidade culposa, pois agiu em erro de tipo acidental;
c) não poderá ser punido pelo crime imputado, pois estará isento de pena em razão de erro de proibição inevitável;
d) não praticou o crime imputado, pois atuou em erro de tipo provocado por terceiro;
e) não praticou o crime imputado, pois atuou em erro de tipo acidental.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1789560
FGV - AJ (TJ RO)/TJ RO/Oficial de Justiça/2021
Direito Penal - Erro de Tipo (art. 20 do CP)
Ao lado das hipóteses de erros essenciais figuram os chamados erros acidentais, que, ao contrário daqueles, incidem sobre elementos não essenciais à configuração
do crime, não afetando a decisão a respeito da imputação.
 
Uma hipótese de erro acidental é:
a) erro de tipo;
b) erro sobre a pessoa;
c) erro de proibição;
d) descriminantes putativas;
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1787506
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1789560
183) 
184) 
e) erro mandamental.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1804790
FGV - Adv (FunSaúde CE)/FunSaúde CE/2021
Direito Penal - Erro de Tipo (art. 20 do CP)
Durante operação policial em localidade com presença de criminosos armados, o policial Jonathan, temendo pela sua integridade física e de seus colegas policiais,
se assusta ao ver sair de uma casa um homem segurando um guarda-chuva com ponta metálica.
 
Por pensar tratar-se de uma arma de fogo e não de um guarda-chuva, Jonathan atira e vem a matar a vítima, Caio, que saía de casa em direção ao trabalho.
 
Acerca do erro praticado por Jonathan, assinale a opção que indica a tese de direito material que poderia ser usada em sua defesa.
a) Erro de proibição, que, se for entendido como inevitável, isenta de pena e se for evitável poderá reduzi-la de um sexto a um terço, nos termos do Art. 21 do CP.
b) Erro de tipo incriminador, na medida em que errou sobre um elemento constitutivo do crime, o que poderia, nos termos do Art. 20, caput, do CP, afastar o dolo e
permitir a punição por crime culposo, queexiste no caso do homicídio.
c) Erro na execução, na medida em que pensou que Caio estivesse portando uma arma de fogo, o que faz com que ele seja isento de pena, nos termos do Art. 73
do CP.
d) Erro de tipo permissivo, previsto no Art. 20, § 1º, do CP, na medida em que acreditava estar diante de uma situação fática que, se existisse, tornaria sua ação
legítima. Se o erro for tido como justificável, ficará isento de pena. Caso se entenda como evitável, responderá pelo crime na modalidade culposa, legalmente
prevista no caso do homicídio.
e) Erro sobre o objeto, modalidade de erro acidental na qual o agente confunde um objeto com outro, o que poderá isentar o réu de pena.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1471854
FGV - Est For (MPE RJ)/MPE RJ/2020
Direito Penal - Erro de Tipo (art. 20 do CP)
Thiago, pessoa financeiramente humilde, alugou uma bicicleta avaliada em R$ 2.000,00 pelo período de 2 (duas) horas para ir até uma entrevista de emprego.
Após a entrevista, chateado por não ter conseguido a vaga pretendida, acabou por pegar a bicicleta de outra pessoa que estava estacionada no mesmo local, acreditando
ser a que alugara. Apesar de o modelo e o valor da bicicleta serem idênticos ao da que havia alugado, as cores eram diferentes. Cinco minutos depois, Thiago veio a ser
abordado por policiais militares que souberam dos fatos, sendo indiciado, em sede policial, pela prática do crime de furto simples doloso.
No momento do oferecimento da denúncia, o promotor de justiça deverá concluir que a conduta de Thiago é:
a) típica, mas deverá ser reconhecida causa de diminuição de pena em razão do erro de proibição, que não era inevitável;
b) típica, mas deverá ser imputado o crime contra o patrimônio de natureza culposa, já que o erro de tipo era evitável;
c) atípica, em razão do reconhecimento do princípio da insignificância;
d) atípica, diante do erro de proibição;
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1804790
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1471854
185) 
186) 
e) atípica, diante do erro de tipo.
www.tecconcursos.com.br/questoes/864048
FGV - TSJ (DPE RJ)/DPE RJ/2019
Direito Penal - Erro de Tipo (art. 20 do CP)
Ao final das comemorações da noite de Natal com sua família, Paulo, quando deixava o local, acabou por levar consigo o presente do seu primo Caio, acreditando
ser o seu, tendo em vista que as caixas dos presentes eram idênticas. Após perceber o sumiço do seu presente e acreditando ter sido vítima de crime patrimonial, Caio
compareceu à Delegacia para registrar o ocorrido, ocasião em que foram ouvidas testemunhas presenciais, que afirmaram ter visto Paulo sair com aquele objeto. Paulo,
ao tomar conhecimento da investigação, compareceu em sede policial e indicou onde o objeto estava, sendo o bem apreendido no dia seguinte em sua residência.
Preocupado com sua situação jurídica, Paulo procurou a Defensoria Pública.
Sob o ponto de vista jurídico, sua conduta impõe o reconhecimento de que:
a) ocorreu erro de proibição, afastando a culpabilidade ou gerando causa de redução de pena, a depender de ser considerado vencível ou invencível;
b) foi praticado crime de furto, mas deverá ser reconhecida a causa de diminuição de pena do arrependimento posterior;
c) houve erro sobre a pessoa, devendo ser consideradas as características daquele que se pretendia atingir;
d) ocorreu erro de tipo, o que faz com que, no caso concreto, sua conduta seja considerada atípica;
e) houve erro na execução (aberratio ictus), logo a conduta deverá ser considerada atípica.
www.tecconcursos.com.br/questoes/505549
FGV - NAC UNI OAB/OAB/2017
Direito Penal - Erro de Tipo (art. 20 do CP)
Pedro, jovem rebelde, sai à procura de Henrique, 24 anos, seu inimigo, com a intenção de matá-lo, vindo a encontrá-lo conversando com uma senhora de 68 anos
de idade. Pedro saca sua arma, regularizada e cujo porte era autorizado, e dispara em direção ao rival. Ao mesmo tempo, a senhora dava um abraço de despedida em
Henrique e acaba sendo atingida pelo disparo. Henrique, que não sofreu qualquer lesão, tenta salvar a senhora, mas ela falece.
Diante da situação narrada, em consulta técnica solicitada pela família, deverá ser esclarecido pelo advogado que a conduta de Pedro, de acordo com o Código Penal,
configura
a) crime de homicídio doloso consumado, apenas, com causa de aumento em razão da idade da vítima.
b) crime de homicídio doloso consumado, apenas, sem causa de aumento em razão da idade da vítima.
c) crimes de homicídio culposo consumado e de tentativa de homicídio doloso em relação a Henrique.
d) crime de homicídio culposo consumado, sem causa de aumento pela idade da vítima.
www.tecconcursos.com.br/questoes/341242
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/864048
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/505549
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/341242
187) 
188) 
189) 
FGV - NAC UNI OAB/OAB/2016
Direito Penal - Erro de Tipo (art. 20 do CP)
Pedro e Paulo bebiam em um bar da cidade quando teve início uma discussão sobre futebol. Pedro, objetivando atingir Paulo, desfere contra ele um disparo que
atingiu o alvo desejado e também terceira pessoa que se encontrava no local, certo que ambas as vítimas faleceram, inclusive aquela cuja morte não era querida pelo
agente.
Para resolver a questão no campo jurídico, deve ser aplicada a seguinte modalidade de erro:
a) erro sobre a pessoa.
b) aberratio ictus.
c) aberratio criminis.
d) erro determinado por terceiro.
www.tecconcursos.com.br/questoes/383456
FGV - NAC UNI OAB/OAB/2016
Direito Penal - Erro de Tipo (art. 20 do CP)
Wellington pretendia matar Ronaldo, camisa 10 e melhor jogador de futebol do time Bola Cheia, seu adversário no campeonato do bairro. No dia de um jogo do
Bola Cheia, Wellington vê, de costas, um jogador com a camisa 10 do time rival. Acreditando ser Ronaldo, efetua diversos disparos de arma de fogo, mas, na verdade,
aquele que vestia a camisa 10 era Rodrigo, adolescente que substituiria Ronaldo naquele jogo. Em virtude dos disparos, Rodrigo faleceu.
 
Considerando a situação narrada, assinale a opção que indica o crime cometido por Wellington.
a) Homicídio consumado, considerando-se as características de Ronaldo, pois houve erro na execução.
b) Homicídio consumado, considerando-se as características de Rodrigo.
c) Homicídio consumado, considerando-se as características de Ronaldo, pois houve erro sobre a pessoa.
d) Tentativa de homicídio contra Ronaldo e homicídio culposo contra Rodrigo.
www.tecconcursos.com.br/questoes/237858
FGV - NAC UNI OAB/OAB/2013
Direito Penal - Erro de Tipo (art. 20 do CP)
Bráulio, rapaz de 18 anos, conhece Paula em um show de rock, em uma casa noturna. Os dois, após conversarem um pouco, resolvem dirigir-se a um motel e ali,
de forma consentida, o jovem mantém relações sexuais com Paula. Após, Bráulio descobre que a moça, na verdade, tinha apenas 13 anos e que somente conseguira
entrar no show mediante apresentação de carteira de identidade falsa.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/383456
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/237858
190) 
191) 
A partir da situação narrada, assinale a afirmativa correta.
a) Bráulio deve responder por estupro de vulnerável doloso.
b) Bráulio deve responder por estupro de vulnerável culposo.
c) Bráulio não praticou crime, pois agiu em hipótese de erro de tipo essencial.
d) Bráulio não praticou crime, pois agiu em hipótese de erro de proibição direto.
www.tecconcursos.com.br/questoes/238823
FGV - NAC UNI OAB/OAB/2011
Direito Penal - Erro de Tipo (art. 20 do CP)
José dispara cinco tiros de revólver contra Joaquim, jovem de 26 (vinte e seis) anos que acabara de estuprar sua filha. Contudo, em decorrência de um problema na
mira da arma, José erra seu alvo, vindo a atingir Rubem, senhor de 80 (oitenta) anos, ceifando-lhe a vida.
A esse respeito, é correto afirmar que José responderá
a) pelo homicídio de Rubem, agravado por ser a vítima maior de 60 (sessenta) anos.
b) por tentativa de homicídio privilegiado de Joaquim e homicídio culposode Rubem, agravado por ser a vítima maior de 60 (sessenta) anos.
c) apenas por tentativa de homicídio privilegiado, uma vez que ocorreu erro quanto à pessoa.
d) apenas por homicídio privilegiado consumado, uma vez que ocorreu erro na execução.
www.tecconcursos.com.br/questoes/243120
FGV - NAC UNI OAB/OAB/2010
Direito Penal - Erro de Tipo (art. 20 do CP)
Joaquim, desejoso de tirar a vida da própria mãe, acaba causando a morte de uma tia (por confundi-la com aquela).
Tendo como referência a situação acima, é correto afirmar que Joaquim incorre em erro
a) de tipo essencial escusável – inevitável – e deverá responder pelo crime de homicídio sem a incidência da agravante relativa ao crime praticado contra
ascendente (haja vista que a vítima, de fato, não era a sua genitora).
b) de tipo acidental na modalidade error in persona e deverá responder pelo crime de homicídio com a incidência da agravante relativa ao crime praticado contra
ascendente (mesmo que a vítima não seja, de fato, a sua genitora).
c) de proibição e deverá responder pelo crime de homicídio qualificado pelo fato de ter objetivado atingir ascendente (preserva-se o dolo, independente da
identidade da vítima).
d) de tipo essencial inescusável – evitável –, mas não deverá responder pelo crime de homicídio qualificado, uma vez que a pessoa atingida não era a sua
ascendente.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/238823
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/243120
192) 
193) 
194) 
www.tecconcursos.com.br/questoes/2479647
FCC - Sec OAB SP/OAB/2007
Direito Penal - Erro de Tipo (art. 20 do CP)
Assinale a alternativa correta sobre aberratio ictus, que ocorre quando o agente, por acidente ou erro no uso dos meios de execução, em vez de atingir a pessoa
que pretendia ofender, atinge pessoa diversa.
a) O agente responde como se tivesse praticado o crime contra a pessoa que pretendia ofender.
b) Não é possível ocorrer a aberratio ictus numa causa justificativa.
c) No caso de ser também ofendida a pessoa que o agente pretendia ofender, aplica-se a regra do concurso material.
d) As expressões aberratio ictus e aberratio criminis são sinônimas.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2436763
VUNESP - Sec OAB NE/OAB/2003
Direito Penal - Erro de Tipo (art. 20 do CP)
O erro de tipo essencial e inescusável exclui
a) o dolo, mas não a culpa.
b) o dolo e a culpa.
c) a culpa, mas não o dolo.
d) a culpa e atenua o dolo.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2475883
VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2003
Direito Penal - Erro de Tipo (art. 20 do CP)
O erro sobre elementos constitutivos do tipo legal de crime
a) exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei.
b) exclui a pena.
c) exclui a culpa, mas permite a punição por crime doloso, se previsto em lei.
d) não exclui o dolo, nem a culpa.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2479647
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2436763
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2475883
195) 
196) 
www.tecconcursos.com.br/questoes/1975330
FGV - Esc Pol (PC AM)/PC AM/4ª Classe/2022
Direito Penal - Tipicidade e Resultado
Segundo o conceito analítico de crime, o instituto é composto por três elementos, quais sejam, o fato típico, a ilicitude ou antijuridicidade e a culpabilidade. O fato
típico, por sua vez, é composto por conduta, resultado, nexo de causalidade e tipicidade.
 
Analise as proposições a seguir e assinale aquela que contém somente causas de exclusão da tipicidade.
a) Coação moral irresistível, estados de inconsciência e obediência hierárquica.
b) Coação física irresistível, estados de inconsciência e atos reflexos.
c) Coação física irresistível, estrito cumprimento do dever legal e estados de inconsciência.
d) Coação moral irresistível, estados de inconsciência e exercício regular de direito.
e) Coação física irresistível, obediência hierárquica e atos reflexos.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2014147
FGV - Ana (MPE GO)/MPE GO/Jurídico/2022
Direito Penal - Tipicidade e Resultado
Sandro foi preso em flagrante ao subtrair um pacote de macarrão, cujo valor era R$9,00, de um hipermercado do bairro onde morava. O Ministério Público ofereceu
denúncia em face de Sandro, mas o magistrado rejeitou a peça acusatória, reconhecendo a incidência do princípio da bagatela ou insignificância. O referido princípio
exclui a
a) ilicitude.
b) tipicidade formal.
c) culpabilidade. 
d) tipicidade material.
e) punibilidade.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2216345
FGV - JE TJPE/TJ PE/2022
Direito Penal - Tipicidade e Resultado
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1975330
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2014147
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2216345
197) 
198) 
199) 
Paulo, policial militar, supondo ter encontrado Cláudio, traficante conhecido na região e com mandado de prisão em aberto, efetua a prisão de desconhecido irmão
gêmeo univitelino de Cláudio, com restrição de liberdade do irmão gêmeo por tempo considerável.
Diante da situação narrada, a responsabilidade penal de Paulo é afastada por:
a) ausência de tipicidade, ante a inexistência de elemento objetivo do tipo;
b) ausência de tipicidade, ante a inexistência de elemento subjetivo do tipo;
c) ausência de ilicitude, pelo estrito cumprimento do dever legal putativo;
d) ausência de culpabilidade, pela inexigibilidade de conduta diversa;
e) ausência de culpabilidade, por erro de proibição.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1714690
IDECAN - Esc PC CE/PC CE/2021
Direito Penal - Tipicidade e Resultado
Segundo a Teoria da Tipicidade Conglobante, aquele que atua em estrito cumprimento do dever legal ou no exercício regular do direito
a) não pratica crime, pois, embora o fato seja típico, não há ilicitude na conduta.
b) não pratica crime, pois ausente a culpabilidade em decorrência da inexigibilidade de conduta diversa.
c) pratica fato típico, ilícito, culpável, mas não punível por questões de política criminal.
d) fica isento de pena por questões de política criminal.
e) não pratica crime, pois o fato sequer seria típico, tendo em vista que o agente não atuou antinormativamente.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1832008
FGV - Per Leg (PC RJ)/PC RJ/Medicina/2021
Direito Penal - Tipicidade e Resultado
Constituem elementos do tipo objetivo:
a) elementos descritivo e normativo;
b) objeto material e objeto jurídico;
c) conduta verbal e sujeito;
d) ação ou omissão e elementares;
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1714690
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1832008
200) 
e) núcleo do tipo e verbo do tipo.
www.tecconcursos.com.br/questoes/652646
FUNDEP - PJ (MPE MG)/MPE MG/2018
Direito Penal - Tipicidade e Resultado
Sabe-se que as atividades desportivas e médicas são fomentadas como “dever de Estado”, não só pela Constituição Federal como também por outros diplomas em
vigor. É certo, outrossim, que de tais atividades podem acontecer lesões corporais até mesmo com resultado morte aos envolvidos, em vista dos riscos inerentes às
próprias atividades. Nesse sentido, na esteira da doutrina de E. R. Zaffaroni e Nilo Batista, é INCORRETO afirmar que:
a) Nos esportes arriscados, em regra, a aquiescência do esportista elimina a tipicidade conglobante nas condutas sistematicamente típicas (geralmente, culposas),
eventualmente ocorrentes durante a prática esportiva, ainda que violadas as regras do jogo pelo autor.
b) As cirurgias médicas com fins terapêuticos, fomentadas juridicamente que são pelo Estado, permitem a consideração conglobada da norma deduzida do tipo
legal, qualquer que seja seu resultado sobre a saúde ou a vida do paciente, desde que o médico proceda segundo a lex artis.
c) Nas intervenções cirúrgicas sem finalidade terapêutica, a falta de consentimento do paciente torna típica a lesão; o erro sobre a normatividade da ação por parte
do médico, seja por crer que o assentimento lhe fora concedido, seja por supor que poderia ter atuado sem ele, constitui erro de proibição.
d) Na luta de boxe, por se tratar de atividade desportiva que contemplaab initio condutas subsumíveis ao tipo de lesões corporais dolosas, uma vez havendo
infração das regras com causação de morte do adversário, será possível trabalhar o caso no modelo complexo do crime preterintencional.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/652646
Gabarito
1) A 2) A 3) C 4) A 5) B 6) B 7) C
8) D 9) D 10) C 11) D 12) A 13) A 14) B
15) A 16) A 17) B 18) A 19) B 20) C 21) D
22) B 23) B 24) A 25) D 26) E 27) A 28) E
29) B 30) B 31) B 32) D 33) D 34) D 35) B
36) D 37) A 38) E 39) D 40) D 41) B 42) E
43) B 44) B 45) E 46) Anulada 47) E 48) D 49) B
50) E 51) C 52) B 53) C 54) B 55) B 56) A
57) B 58) B 59) A 60) D 61) D 62) C 63) C
64) C 65) D 66) B 67) B 68) C 69) E 70) C
71) D 72) E 73) A 74) A 75) A 76) A 77) A
78) B 79) C 80) E 81) D 82) A 83) E 84) E
85) B 86) A 87) B 88) A 89) D 90) C 91) D
92) C 93) C 94) D 95) C 96) A 97) A 98) D
99) C 100) C 101) B 102) D 103) A 104) B 105) B
106) D 107) B 108) C 109) A 110) A 111) A 112) D
113) C 114) E 115) B 116) B 117) A 118) C 119) A
120) D 121) D 122) D 123) Anulada 124) C 125) Errado 126) A
127) B 128) D 129) C 130) A 131) D 132) B 133) B
134) B 135) C 136) A 137) A 138) B 139) A 140) C
141) A 142) D 143) D 144) B 145) D 146) D 147) E
148) E 149) E 150) A 151) C 152) C 153) B 154) A
155) D 156) B 157) C 158) D 159) B 160) D 161) C
162) D 163) C 164) A 165) B 166) B 167) D 168) B
169) B 170) B 171) E 172) A 173) Anulada 174) D 175) C
176) C 177) C 178) A 179) B 180) D 181) D 182) B
183) D 184) E 185) D 186) B 187) B 188) C 189) C
190) D 191) B 192) A 193) A 194) A 195) B 196) D
197) B 198) E 199) A 200) A

Mais conteúdos dessa disciplina