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Relatório Terapêutico Ocupacional Nome da Criança:_________________________________________________ Data de nascimento: ____/____/______ Data da avaliação: ____/____/______ Observações clínicas O paciente iniciou o acompanhamento terapêutico ocupacional em Outubro de 2019. A queixa principal da família relacionava-se ao: atraso de linguagem, falta de concentração, inquietação, dificuldade no comportamento social, baixa compreensão de comandos simples, utilização dos pais como recurso de comunicação e aquisição de objetos, brincadeiras pouco funcionais, pouco contato visual. O paciente foi avaliado com objetivo de mensurar seus padrões e habilidades de desempenho para as atividades de vida diária, sociais, comunicativas, cognitivas, motoras e escolares. A idade cronológica da criança na data da avaliação é de 19 meses. De acordo com o parecer do Neuropediatra a criança está sob investigação diagnóstica de Transtorno do Espectro do Autismo (CID: F.84) AVALIAÇÃO TERAPÊUTICA Portage Para avaliação dos aspectos gerais do desenvolvimento de motricidade, cognição, autocuidado, socialização, linguagem foi utilizado o protocolo de Inventário Portage Operacionalizado, pela idade da criança é realizado o cálculo esperado que ela atinja % de acertos. 1-2 anos ITENS TOTAL ACERTOS 22/12/2019 ACERTOS 06/03/2020 Equivalência 22/12/2019 META 50% Equivalência 06/03/2020 META 75% Motricidade 17 12 16 70,58% 94,11% Cognição 12 6 12 50% 100% Autocuidado 11 5 8 45,45% 72,72% Socialização 15 7 14 46,66% 93,33% Linguagem 17 1 12 5,88% 70,58% Pelos resultados obtidos no Portage é possível identificar que o desenvolvimento do paciente apresenta atraso considerável, de acordo com os critérios de 1-2 anos. Vale ressaltar que quando o paciente chegou apresentava comportamentos que se encaixavam nos critérios de 0-1 anos, demonstra portanto avanços importantes e significativos para sua autonomia e processo de aprendizado. M-Chat Em virtude da queixa, foi aplicado o MCHAT que é um breve questionário referente ao desenvolvimento e comportamento com o objetivo de rastrear as perturbações do espectro autismo (TEA). TOTAL FALHA ITENS COMUNS 17 5 ITENS CRÍTICOS 6 3 23 8 Baixo Risco | Pontuação de 0 a 2 Risco Moderado | Pontuação de 3 a 7 Alto Risco | Pontuação de 8 a 20 Cars – Childhood Autism Rating Scale 2,5 1,5 1,5 1 1 2,5 1,5 1 1 2 3 2,5 2 2 1 I II III IV V VI VII VIII IX X XI XII XIII XIV XV TOTAL: 26 CONCLUSÃO Com base nos instrumentos aplicados nota-se que o paciente apresenta atraso significativo em habilidades relacionadas a cognição, socialização e linguagem. Além de apresentar maior dificuldade nos aspectos referentes a mudança de rotina e atividade, interação, comunicação não-verbal e consistência de respostas. Ainda apresenta dificuldade na imitação de construções envolvendo mais de 3 peças, bem como em abrir e fechar recipientes com tampas de diferentes tipos de abertura; não amarra objetos; não imita ações com objetos de escrita. Apesar do atraso e das dificuldades a criança vem se desenvolvendo conforme a demanda de estímulos, dentro do que é esperado no plano terapêutico e conforme o engajamento familiar. PLANO TERAPÊUTICO Agrupar objetos por formas, cores e tamanhos. Realizar as atividades de coordenação motora grossa. Obter mais autonomianas atividades diárias relacionadas a alimentação. Parar a atividade, compreender e executar novas instruções; Compreender conceitos espaciais; Usar de forma funcional aproximações de ações; Iniciar trocas comunicativas; Acompanhar atos comunicativos com o olhar; Iniciar jogos sociais. Compartilhar objetos durante a brincadeira; Responder a saudações de pares sem auxílio verbal; Realiza troca de vez com o par; Brincar de forma adequada e flexível; Manter-se brincando com materiais simples de múltiplas funções por mais de 10 minutos; Organizar o brincar de forma autônoma (já o faz com suporte, apesar de ainda demonstrar dificuldade na finalização das atividades propostas.) INTERVENÇÃO TERAPÊUTICA Vem sendo utilizadas estratégias da abordagem comportamental naturalista de base no reforçamento positivo e diferencial de estímulos, direcionamento da atenção ao que era solicitado e realização das tarefas sem desvio de atenção; os reforços dados por meio do oferecimento dos objetos/brinquedos de maior interesse e palavras motivadoras. Também vem sendo utilizadas atividades sensoriais táteis, planejamento motor, atividades para introdução das trocas de turno, espera, atenção compartilhada, socialização, compreensão de regras e expressões faciais. ORIENTAÇÃO A FAMÍLIA Durante os meses de intervenção notou-se que a família é participativa e coloca em prática as orientações passadas relacionadas a reforçamentos de comportamentos positivos, extinção de comportamentos inadequados, flexibilização na forma de brincar e estruturação da rotina. Estou à disposição para quaisquer esclarecimentos. CIDADE, DIA de MÊS de ANO. Coralina Matos Terapeuta Ocupacional CREFITO 13.912 Pós-graduação: Terapia Ocupacional Pediátrica, Desenvolvimento Infantil, Intervenção Precoce Baseada no Modelo Denver, Psicomotricidade. Cursos: Análise do Comportamento aplicada ao Autismo, Integração Sensorial, Recusa Alimentar, Modelo Denver de Intervenção Precoce. @Coralina.TerapeutaOcupacional (74) 99107-6123 @Coralina.TerapeutaOcupacional (74) 99107-6123 @Coralina.TerapeutaOcupacional (74) 99107-6123
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