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Planner do Educador P L A N E J E S E U A N O N OVO Ter um planner para registrar as atividades do ano letivo é um item essencial na rotina dos professores. Pensando nisso, oferecemos esse recurso para que você possa organizar os compromissos e entregas mais importantes, garantindo um dia a dia mais tranquilo. ORGANIZAR-SE PARA OTIMIZAR O TEMPO Planejar as atividades evita atrasos e esquecimentos, podendo até mesmo abrir espaço para aquele curso que há tempos você deseja fazer, ler aquele livro que ficou na cabeceira e aproveitar melhor a família. O planner também proporciona uma visão mais ampla das metas a serem alcançadas, auxiliando na priorização de tarefas e na gestão do tempo, minimizando imprevistos. Planejando as tarefas da escola e também fora dela, nós queremos que você tenha um ano produtivo e feliz. Para esse novo ciclo, além de ajudar na organização do seu ano letivo, gostaríamos de lhe fazer um convite. A NOVA ESCOLA entende que o antirracismo é uma pauta urgente para a Educação e que as escolas precisam abrir as portas para que as riquezas e complexidades dos povos negros e indígenas sejam conhecidas e valorizadas por todos os estudantes. Assim, a Educação Antirracista é um compromisso colaborativo e coletivo de todos no ambiente escolar - gestores, professores, funcionários, alunos e famílias. Juntos, é possível transformar a escola e a Educação – e, consequentemente, contribuir para a construção de um futuro e de uma sociedade com mais equidade. Por isso, que tal você colocar esse debate em sua agenda também? Conheça o Movimento Escola de Respeito, que busca contribuir na formação e no fortalecimento de toda a comunidade escolar para o enfrentamento das desigualdades e discriminações raciais. Vamos juntos? Além de contemplar as atividades diárias, o planner do educador tem um espaço para você avaliar os setores da sua vida e o que, talvez, esteja sendo negligenciado. Você também pode deixar registradas suas metas para o ano. Colocando no papel, fica mais fácil lembrar e persistir para alcançá-las! Há seções dedicadas às anotações mensais e também semanais. Antes de começar a usá-las, registre a data a que o planejamento se refere. Nesse semanário, preparamos o planejamento de 12 semanas (aproximadamente um trimestre), mas você pode imprimir e usar quantas vezes precisar! Para a impressão, é possível selecionar somente o intervalo de páginas que quiser. Por exemplo: imprimir 1-6; 10-16. T U D O P RO N TO PA R A C O M E Ç A R A P L A N E JA R U M A N O D E M U I TA S R E A L I Z AÇ Õ E S ? Observe a figura abaixo, pense na sua vida e, para cada área, dê uma nota de 1 a 10. Quanto melhor avaliado o conceito, maior sua satisfação naquele setor. Depois, analise todos os aspectos. O ideal é que exista um equilíbrio entre eles. Se alguma área tiver uma nota muito baixa, a ideia é priorizar estratégias ligadas a ela. COMO USAR MELHOR SEU PLANNER FAÇA SUA AUTOAVALIAÇÃO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 12345678910 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 10987654321 Qu al id ad e d e V ida Pessoal Relacionam entos Pr ofi ss io na l V ida Relacionamentos Família Const ituiçã o R ec ur so s R ea liz aç ão Social am orosos so cial fin an ce iro s e p ro pó si to e D iv er sã o e Fe lic ida de E spiri tualid ade e Disposição Intelectual Em ocional H ob bi es Pl en itu de Saúde Desenvolvim ento Equilíbrio S E G U N DA P R I O R I DA D E S P R I O R I DA D E S T E RC A Q UA R TA Q U I N TA S E X TA F I M D E S E M A N A Organize abaixo datas, entregas e eventos mais importantes do mês. Utilize este mapa para realizar consultas rápidas de suas prioridades.PLANEJAMENTO MENSAL A Educação Antirracista é aquela que compreende que o processo de ensino e aprendizagem está vinculado ao pertencimento étnico, racial e cultural da população brasileira e deve combater qualquer forma de discriminação. Assim, saber mais sobre a participação de todos os povos na formação do país é o primeiro passo para ampliar o conhecimento sobre a importância deles nessa composição, sem sobreposição ou apagamento de nenhuma etnia. As Leis 10.639, de 2003, e 11.645, de 2008, determinam a obrigatoriedade do ensino de história e cultura africana, afro-brasileira e indígena na Educação Básica. N O VA E S C O L A • E D U C A Ç Ã O A N T I R R A C I S TA • M O V I M E N T O E S C O L A D E R E S P E I T O N O VA E S C O L A • E D U C A Ç Ã O A N T I R R A C I S TA • M O V I M E N T O E S C O L A D E R E S P E I T O F O T O B A R B A R A D IA S Escaneie o QR code ao lado para conferir dez perguntas e respostas sobre o trabalho com as relações étnico-raciais na escola. O QUE É UMA EDUCAÇÃO ANTIRRACISTA? P R I O R I DA D E S S E G U N DA S E X TA Q U I N TA Q UA R TA T E RÇ A F I M D E S E M A N A TAREFAS DA SEMANA Mesmo depois de duas décadas da criação dessa lei, ainda há um longo caminho a ser percorrido para garantir uma Educação Antirracista. Pesquisas e estudos revelam que, ainda que seja considerado um tema relevante por muitas pessoas, o racismo estrutural e velado ainda persiste na sociedade brasileira. Esse fato e a ausência de formação em Educação para as Relações Étnico-Raciais dificultam que a legislação chegue à sala de aula. N O VA E S C O L A • E D U C A Ç Ã O A N T I R R A C I S TA • M O V I M E N T O E S C O L A D E R E S P E I T O N O VA E S C O L A • E D U C A Ç Ã O A N T I R R A C I S TA • M O V I M E N T O E S C O L A D E R E S P E I T O F O T O T E T E S IL V A Lavini Castro, colunista de NOVA ESCOLA e educadora antirracista, discute essas barreiras e apresenta caminhos para mudar esse cenário. Confira aqui. ENTRAVES PARA A IMPLEMENTAÇÃO DA LEI 10.639/03 P R I O R I DA D E S S E G U N DA S E X TA Q U I N TA Q UA R TA T E RÇ A F I M D E S E M A N A TAREFAS DA SEMANA ● Ema. Originária da etnia Terena, nessa brincadeira, um dos participantes representa a Ema e os demais são tipos de árvores. O objetivo da Ema é escapar do círculo. Ao fugir, as crianças devem correr para capturá-la novamente. Quem conseguir pegá-la será a Ema na próxima rodada. ● Garrafinha. Semelhante a um jogo de queimada, nessa brincadeira angolana são formados dois grupos de três a oito pessoas. No centro do espaço, uma das equipes deve encher e esvaziar garrafinhas de areia. A outra arremesa bolinhas tentando atingir as pessoas do centro. Ao acertar alguém, os times trocam de lugar. ● Matacuzana. Para jogar, basta ter pedrinhas (ou tampinhas) e um buraco no chão (ou um círculo de papel para delimitar o espaço). O participante lança para cima sua pedrinha e, ao mesmo tempo, tenta tirar uma ou mais pedras do buraco sem deixar a pedra que está sendo lançada cair no chão. Ele repete esse processo até deixar cair sua pedra e passar a vez para outro jogador. Vence quem tirar mais pedras do buraco. N O VA E S C O L A • E D U C A Ç Ã O A N T I R R A C I S TA • M O V I M E N T O E S C O L A D E R E S P E I T O N O VA E S C O L A • E D U C A Ç Ã O A N T I R R A C I S TA • M O V I M E N T O E S C O L A D E R E S P E I T O F O T O J O A B E G U A R A N H A No QR code ao lado, saiba mais sobre essas e outras brincadeiras para utilizar com seus alunos e valorizar as diferentes culturas. CONHEÇA 3 BRINCADEIRAS QUE MOSTRAMA DIVERSIDADE DAS CULTURAS AFRICANAS E INDÍGENAS P R I O R I DA D E S S E G U N DA S E X TA Q U I N TA Q UA R TA T E RÇ A F I M D E S E M A N A TAREFAS DA SEMANA Nascida no Rio de Janeiro, Sonia Rosa é pedagoga, mestre em relações étnico-raciais e autora de mais de 40 livros infantis e juvenis. No contexto da literatura negro afetiva, coloca protagonistas negros em situações do cotidiano em uma perspectiva positiva e afetuosa para discutir temas atuais. Selene Coletti, professora e colunista da NOVA ESCOLA, sugere duas obras de Sonia Rosa: Menino Nito, em que a autora aborda a questão do choro para os meninos, e Enquanto o almoço não fica pronto, que discute o papel masculino nas tarefas domésticas. Ambos podem ser lidos com turmas de Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental. N O VA E S C O L A • E D U C A Ç Ã O A N T I R R A C I S TA • M O V I M E N T O E S C O L A D E R E S P E I T O N O VA E S C O L A • E D U C A Ç Ã O A N T I R R A C I S TA • M O V I M E N T O E S C O L A D E R E S P E I T O Conheça ela e outras 11 autoras negras para trabalhar em sala de aula. CONHEÇA SONIA ROSA P R I O R I DA D E S S E G U N DA S E X TA Q U I N TA Q UA R TA T E RÇ A F I M D E S E M A N A TAREFAS DA SEMANA S E G U N DA P R I O R I DA D E S P R I O R I DA D E S T E RC A Q UA R TA Q U I N TA S E X TA F I M D E S E M A N A Organize abaixo datas, entregas e eventos mais importantes do mês. Utilize este mapa para realizar consultas rápidas de suas prioridades.PLANEJAMENTO MENSAL É aquele que busca visibilizar a diversidade dos grupos humanos e suas subjetividades, superando o apagamento de histórias e culturas. Ele deve oportunizar reflexões sociais, raciais e culturais diversas, questionando a neutralidade dos currículos tradicionais e contribuindo para uma Educação Antirracista. 3 pontos de atenção ao planejar uma aula dentro da perspectiva decolonial: ● Compreender o racismo enquanto um problema social. ● Ter comportamento antirracista e repudiar qualquer atitude racista no ambiente escolar. ● Reconhecer os saberes de diferentes culturas e apresentar histórias de resistência, promovendo o olhar crítico e consciente à história dos diferentes povos que compõem a sociedade brasileira. N O VA E S C O L A • E D U C A Ç Ã O A N T I R R A C I S TA • M O V I M E N T O E S C O L A D E R E S P E I T O N O VA E S C O L A • E D U C A Ç Ã O A N T I R R A C I S TA • M O V I M E N T O E S C O L A D E R E S P E I T O A professora Lavini Castro traz mais detalhes sobre a importância dessa perspectiva curricular, como ela se conecta com a Educação Antirracista e os aspectos importantes para a implementação desse documento. Escaneie o QR code ao lado. VOCÊ SABE O QUE É UM CURRÍCULO DECOLONIAL? P R I O R I DA D E S S E G U N DA S E X TA Q U I N TA Q UA R TA T E RÇ A F I M D E S E M A N A TAREFAS DA SEMANA ● Diagnosticar em que ponto está o trabalho com as relações étnico- raciais. ● Garantir o compromisso com essa perspectiva no Projeto Político Pedagógico (PPP) da instituição, compartilhando a responsabilidade com toda a equipe e comunidade escolar. ● Promover momentos formativos com a equipe para se aprofundar na temática e estimular reflexões a respeito de questões raciais. ● Mapear se e de que forma as histórias e culturas dos povos africanos, afro-brasileiros e indígenas aparecem transversalmente em sala de aula. N O VA E S C O L A • E D U C A Ç Ã O A N T I R R A C I S TA • M O V I M E N T O E S C O L A D E R E S P E I T O N O VA E S C O L A • E D U C A Ç Ã O A N T I R R A C I S TA • M O V I M E N T O E S C O L A D E R E S P E I T O F O T O C A M IL L A P O R T E L L A Acesse a reportagem ao lado para entender melhor esses aspectos, conferir relatos sobre o tema e baixar instrumentos para fazer esse diagnóstico. Esses conteúdos vão ajudar a promover uma reflexão das estratégias possíveis para gerar essa transformação e criar um plano de ação. 4 AÇÕES PARA TRANSFORMAR A ESCOLA EM UM ESPAÇO ANTIRRACISTA P R I O R I DA D E S S E G U N DA S E X TA Q U I N TA Q UA R TA T E RÇ A F I M D E S E M A N A TAREFAS DA SEMANA Desde que as leis 10.639/03 e 11.645/08 foram aprovadas, ficou determinada a obrigatoriedade do ensino de história e cultura africana, afro-brasileira e indígena em todo o conteúdo curricular da Educação Básica. Apesar do tempo de vigência das leis, não é possível dizer que a sua aplicação é uma realidade nas escolas de todo o país. Se os professores de História ainda têm dificuldades em abordar as temáticas para além da perspectiva europeia, a realidade dos docentes de outros componentes curriculares é ainda mais desafiadora. Enquanto a formação inicial ainda não dá conta de trabalhar essas questões, a formação continuada e pesquisas sobre o tema podem auxiliar. N O VA E S C O L A • E D U C A Ç Ã O A N T I R R A C I S TA • M O V I M E N T O E S C O L A D E R E S P E I T O N O VA E S C O L A • E D U C A Ç Ã O A N T I R R A C I S TA • M O V I M E N T O E S C O L A D E R E S P E I T O F O T O L A N A P IN H O Dicas e sugestões de conteúdos Para os docentes da área de Ciências, o livro Descolonizando Saberes - a Lei 10.639 no Ensino de Ciências, de Bárbara Carine Soares Pinheiro e Katemari Rosa, traz propostas de atividades com base em uma Educação científica decolonial e antirracista. Reportagens e conteúdos jornalísticos também podem contribuir para a elaboração de atividades para diferentes componentes curriculares, assim como jogos indígenas e africanos, como a mancala. E mais: que tal investigar os saberes e histórias da própria comunidade do entorno da sua escola? CULTURA AFRO- BRASILEIRA E INDÍGENA PARA ALÉM DAS AULAS DE HISTÓRIA P R I O R I DA D E S S E G U N DA S E X TA Q U I N TA Q UA R TA T E RÇ A F I M D E S E M A N A TAREFAS DA SEMANA Nascido em 1953, em Itabirinha (MG), Ailton Krenak é filósofo, professor, escritor e ativista da causa dos povos originários. Em 2023, tornou-se o primeiro indígena a ocupar uma cadeira na Academia Brasileira de Letras (ABL). Krenak é autor de diversos livros como Ideias para adiar o fim do mundo, A vida não é útil e O Amanhã não está à venda. Suas obras foram traduzidas em mais de 13 países. Ideias para adiar o fim do mundo é uma adaptação de duas conferências e uma entrevista de Krenak realizadas entre 2017 e 2019 e resumidas em 64 páginas. “O livro é um chamado de que, se não cuidarmos da mãe natureza, sucumbiremos. É ideologia indígena em seu estado bruto”, afirma Ytanajé Coelho Cardoso, professor e escritor da etnia Munduruku. N O VA E S C O L A • E D U C A Ç Ã O A N T I R R A C I S TA • M O V I M E N T O E S C O L A D E R E S P E I T O N O VA E S C O L A • E D U C A Ç Ã O A N T I R R A C I S TA • M O V I M E N T O E S C O L A D E R E S P E I T O CONHEÇA AÍLTON KRENAK Conheça outras obras de autores indígenas no QR code ao lado: F O T O P R O D U Ç Ã O C U LT U R A L N O B R A S IL P R I O R I DA D E S S E G U N DA S E X TA Q U I N TA Q UA R TA T E RÇ A F I M D E S E M A N A TAREFAS DA SEMANA S E G U N DA P R I O R I DA D E S P R I O R I DA D E S T E RC A Q UA R TA Q U I N TA S E X TA F I M D E S E M A N A Organize abaixo datas, entregas e eventos mais importantes do mês. Utilize este mapa para realizar consultas rápidas de suas prioridades.PLANEJAMENTO MENSAL Quem pode falar sobre os problemas do racismo ou trabalhar com os princípios das leis 10.639/03 e 11.645/08? E quem deve planejar uma aula antirracista? Muitas vezes, são os professores negros que assumem essas ações. Em seu livro Como ser um educador antirracista, a professora Bárbara Carine diz que as pessoas brancas têm um lugar importante na luta antirracista. Esse papel se relacionacom o seu próprio campo de atuação e com o que elas podem fazer, principalmente, nos espaços que os negros ainda não ocupam. N O VA E S C O L A • E D U C A Ç Ã O A N T I R R A C I S TA • M O V I M E N T O E S C O L A D E R E S P E I T O N O VA E S C O L A • E D U C A Ç Ã O A N T I R R A C I S TA • M O V I M E N T O E S C O L A D E R E S P E I T O QUAL É O LUGAR DO PROFESSOR BRANCO NA PRÁTICA ANTIRRACISTA? A professora Lavini Castro, colunista da NOVA ESCOLA, idealizadora e coordenadora da Rede de Professores Antirracistas, pontua que o racismo, de fato, afeta mentes e corpos negros. Porém, a discussão antirracista não deve se concentrar apenas nas pessoas negras ou ficar sob a responsabilidade delas. Todos devem participar desse debate e buscar soluções para o problema! P R I O R I DA D E S S E G U N DA S E X TA Q U I N TA Q UA R TA T E RÇ A F I M D E S E M A N A TAREFAS DA SEMANA A etnomatemática pode ser entendida como a arte de reconhecer o saber matemático em diversos contextos culturais. Assim como as culturas são distintas, a etnomatemática reconhece que os saberes também podem ser. No entanto, admitir um saber não impede de compreender o outro. E mais do que isso, levar parte dessa variedade para a escola pode garantir aulas mais diversas e criativas, contribuindo para que o aluno tenha diferentes possibilidades de aprender. Esse entendimento também favorece o engajamento da turma, a recomposição de aprendizagens e, principalmente, a oposição a um currículo eurocêntrico, aplicando as leis 10.639 e 11.645 nas atividades de Matemática. N O VA E S C O L A • E D U C A Ç Ã O A N T I R R A C I S TA • M O V I M E N T O E S C O L A D E R E S P E I T O N O VA E S C O L A • E D U C A Ç Ã O A N T I R R A C I S TA • M O V I M E N T O E S C O L A D E R E S P E I T O ETNOMATEMÁTICA: DIVERSIDADE E CULTURA NAS AULAS Falar de geometria a partir de estampas africanas ou cestaria dos povos originários, de probabilidade com um jogo tupiniquim ou pesquisar com os alunos as bases numéricas de diferentes povos partem de uma perspectiva da etnomatemática. Essas atividades ajudam a desenvolver habilidades e a desconstruir a ideia de que apenas os europeus dominavam ou dominam os números e operações. F O T O L A N A P IN H O P R I O R I DA D E S S E G U N DA S E X TA Q U I N TA Q UA R TA T E RÇ A F I M D E S E M A N A TAREFAS DA SEMANA Conhecer práticas que valorizam os povos indígenas sem recorrer a estereótipos pode inspirar atividades em escolas dos mais diversos contextos. Você já se perguntou se há alguma aldeia indígena no seu entorno ou no dos alunos? Ou que etnia ocupa ou ocupou aquele território? No entanto, alguns cuidados precisam ser levados em conta na hora de abordar a temática: Respeito às crenças indígenas Cuidado para, ao abordar as culturas dos povos originários, não se referir às crenças indígenas como se fossem lendas. Para muitos povos, Mãe d’Água, Iara e outros seres encantados são considerados sagrados. Fim dos estereótipos Mostrar a realidade concreta – como os indígenas vivem hoje, por exemplo – é essencial para escolas não indígenas proporcionarem aprendizados significativos a seus alunos sobre os povos originários. Isso também colabora para que os indígenas não sejam tratados como uma população que não “existe mais” ou como seres do passado. N O VA E S C O L A • E D U C A Ç Ã O A N T I R R A C I S TA • M O V I M E N T O E S C O L A D E R E S P E I T O N O VA E S C O L A • E D U C A Ç Ã O A N T I R R A C I S TA • M O V I M E N T O E S C O L A D E R E S P E I T O F O T O J Ú L IO C E Z A R CULTURAS INDÍGENAS NA SALA DE AULA Conheça essas práticas e muito mais acessando aqui! P R I O R I DA D E S S E G U N DA S E X TA Q U I N TA Q UA R TA T E RÇ A F I M D E S E M A N A TAREFAS DA SEMANA Além da potência de escritoras e escritores negros brasileiros, que tal apresentar aos alunos o trabalho e a influência negra em outros países? Nesse contexto, o nome de Teresa Cárdenas pode ser uma opção. Roteirista, atriz, bailarina e ativista social cubana, ela tornou- se escritora a partir de uma frustração de infância: não encontrar personagens negras nos livros infantis. A professora de Língua Portuguesa Ana Cláudia Santos, colunista da NOVA ESCOLA, conta que na obra Cartas para a minha mãe, Tereza narra a história de uma menina preta que, depois de ficar órfã, começa a escrever cartas para a mãe. Por meio de sua escrita, descobrimos que as primas a maltratavam e queriam que ela fizesse um esforço para disfarçar sua cor e ficar mais parecida com uma pessoa branca. F O T O M a th e u s J o s é M a ri a N O VA E S C O L A • E D U C A Ç Ã O A N T I R R A C I S TA • M O V I M E N T O E S C O L A D E R E S P E I T O N O VA E S C O L A • E D U C A Ç Ã O A N T I R R A C I S TA • M O V I M E N T O E S C O L A D E R E S P E I T O CONHEÇA TEREZA CÁRDENAS Saiba mais sobre Teresa Cárdenas e outras autoras negras: P R I O R I DA D E S S E G U N DA S E X TA Q U I N TA Q UA R TA T E RÇ A F I M D E S E M A N A TAREFAS DA SEMANA PA R A U T I L I Z A R E S T E M AT E R I A L P O R M A I S T E M P O, I M P R I M A N OVA M E N T E O C O N J U N TO D E PÁG I N A S E N T R E 6 E 5 9 Q UA N TA S V E Z E S Q U I S E R . D E S TA F O R M A , VO C Ê P O D E P E R S O N A L I Z A R S E U P L A N N E R E U S Á- LO P O R Q UA N TO T E M P O Q U I S E R ! Este material foi construído com muito carinho por diferentes pessoas. Esperamos que seja uma oportunidade de construir um ano com maior significado para você! E Q U I P E N OVA E S C O L A Textos: Tatiane Calixto e Paula Salas • Design Leandro Faustino C O L A B O R A D O R E S E X T E R N OS Edição: Lisandra Matias • Revisão gramatical: Ligia Knobl • Diagramação Cris Pino AGRADECIMENTOS E CRÉDITOS Text Field 10140: Text Field 10154: Text Field 10155: Text Field 10147: Text Field 472: Text Field 473: Text Field 10141: Text Field 10148: Text Field 10142: Text Field 10149: Text Field 477: Text Field 478: Text Field 10143: Text Field 10150: Text Field 10144: Text Field 10151: Text Field 482: Text Field 483: Text Field 10145: Text Field 10152: Text Field 10146: Text Field 10153: Text Field 487: Text Field 489: Text Field 488: Text Field 490: Text Field 492: Text Field 493: Text Field 494: Text Field 496: Text Field 495: Text Field 497: Text Field 25: Text Field 26: Text Field 27: Text Field 32: Text Field 29: Text Field 30: Text Field 31: Text Field 88: Text Field 89: Text Field 90: Text Field 91: Text Field 92: Text Field 93: Text Field 94: Text Field 95: Text Field 96: Text Field 97: Text Field 98: Text Field 99: Text Field 100: Text Field 101: Text Field 182: Text Field 183: Text Field 184: Text Field 185: Text Field 186: Text Field 1026: Text Field 1027: Text Field 10156: Text Field 10157: Text Field 10158: Text Field 10159: Text Field 227: Text Field 228: Text Field 10160: Text Field 10161: Text Field 10162: Text Field 10163: Text Field 229: Text Field 230: Text Field 10164: Text Field 10165: Text Field 10166: Text Field 10167: Text Field 231: Text Field 232: Text Field 10168: Text Field 10169: Text Field 10170: Text Field 10171: Text Field 233: Text Field 234: Text Field 235: Text Field 236: Text Field 237: Text Field 238: Text Field 239: Text Field 240: Text Field 241: Text Field 242: Text Field 187: Text Field 188: Text Field 189: Text Field 190: Text Field 191: Text Field 102: Text Field 103: Text Field 192: Text Field 193: Text Field 194: Text Field 195: Text Field 196: Text Field 104: Text Field 105: Text Field 197: Text Field198: Text Field 199: Text Field 200: Text Field 201: Text Field 106: Text Field 107: Text Field 202: Text Field 203: Text Field 204: Text Field 205: Text Field 206: Text Field 108: Text Field 109: Text Field 10172: Text Field 10173: Text Field 10174: Text Field 10175: Text Field 243: Text Field 244: Text Field 10176: Text Field 10177: Text Field 10178: Text Field 10179: Text Field 245: Text Field 246: Text Field 10180: Text Field 10181: Text Field 10182: Text Field 10183: Text Field 247: Text Field 248: Text Field 10184: Text Field 10185: Text Field 10186: Text Field 10187: Text Field 249: Text Field 250: Text Field 251: Text Field 252: Text Field 253: Text Field 254: Text Field 255: Text Field 256: Text Field 257: Text Field 258: Text Field 207: Text Field 208: Text Field 209: Text Field 210: Text Field 211: Text Field 1010: Text Field 1011: Text Field 212: Text Field 213: Text Field 214: Text Field 215: Text Field 216: Text Field 1012: Text Field 1013: Text Field 217: Text Field 218: Text Field 219: Text Field 220: Text Field 221: Text Field 1014: Text Field 1015: Text Field 222: Text Field 223: Text Field 224: Text Field 225: Text Field 226: Text Field 1016: Text Field 1017: