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FP090-Avaliação da aprendizagem

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FP090 – Avaliação de aprendizagem
Trabalho conv. Ordinária
Nome e código do estudante: Cristiane Almeida dos Reis - BRFPMME5112403
Edivângela Ferreira de Souza e Santos - BRFPMME4087943
Fábio da Cruz Silva - BRFPMME5061504	
Letícia Bento Beletato Steffen - BRFPMME5057794
Curso: FPMME – Mestrado em Educação/FP090 – AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
Grupo: 2022-10-CAlmeidaEFerreiraFCruzLBento	
Data: 14/01/2024
Tutora: Olga Gallardo
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM NO PROCESSO DE MEDIAÇÃO DO CONHECIMENTO
ÍNDICE 
1. Introdução………………………………………………………...………………………...……...03
2. Avaliação Mediadora………………..……………….……………………..………….………….04
3. Avaliação Formativa……………………………………………………………………………….05
4. Plano de Avaliação………………………………………………………………………………...06
5. Considerações Finais……………………………………………..…………………………..…..08
6. Referências Bibliográficas…………………………………………………………………….…..09
1. Introdução
A Avaliação da Aprendizagem, em pleno século XXI, ainda é algo que divide opiniões entre os teóricos e apresenta uma gama de divergências nas práticas efetivadas em centenas de instituições educativas. Uma verdade é que as nuances que envolvem a avaliação na educação formal demandam atualizações constantes e estas, por sua vez, acompanham a evolução do homem, seus contextos histórico-político e social, as distintas e largas escalas de avaliação institucional internas e externas e, os aligeirados avanços econômicos e tecnológicos.
Nesse contexto, o ensino conecta-se ao processo de evolução dos estudantes ao longo da aquisição do conhecimento e a avaliação da aprendizagem, muito além do ideário de ser um instrumento, ultrapassa a dimensão de aplicar testes e atribuir notas ainda que sejam utilizados diversos mecanismos possíveis de observações e análises. A avaliação da aprendizagem em seu sentido mais amplo, realista e exequível, exige acompanhamentos contínuos em todas as etapas da ação educativa, e quisá, posterior a elas, com pesquisas sociais sobre a produtividade, os modos de vida e o sucesso dos sujeitos que da instituição e ou cursos fizeram uso. Ainda, na perspectiva de desenvolver mecanismos de avaliação coerente para cada contexto, torna-se fundamental uma sequência de outras ações, antes, durante e após a etapa a ser mensurada: reflexão, análise dos dados quantitativos e qualitativos, efetivação de paralelo comparativo com o diagnóstico inicial do percurso e reelaboração de diagnostico efetivo do desempenho dos estudantes. Em suma, é um algo minucioso, intencional, progressivo, individual e coletivo. Importa o sujeito da ação na ação, importam os resultados enquanto indivíduo e enquanto sujeito de uma coletividade, sobretudo, fazendo a diferença de modo equitativo e em uma visão macro da sociedade. Nesta perspectiva, são inúmeras as vantagens da avaliação para professores e estudantes, visto que os professores têm a possibilidade de incentivar e mediar a autoavaliação; de estimular a participação e conduzi-los à própria gestão, ao tempo em que buscam novos métodos que impulsionem seu desenvolvimento em uma verdadeira harmonia sincronizada de ações gradativas que têm a oportunidade de averiguar se efetivamente estão atingindo os objetivos e podem, conforme necessidades, traçar novas metas e possibilidades de superação.
Neste sentido, mediante os desafios, as instituições de ensino cada vez mais adotam a avaliação contínua e sistemática e alternam as diferentes formas de avaliar. Afinal, o estudante deve ser avaliado na sua integralidade, dentro e fora da sala de aula, uma vez que “o medir-avaliar” com instrumentos quantificáveis nos moldes tradicionais, somente com questionários, provas objetivas, não representam a totalidade do ser estudante. Logo, a avaliação unicamente ao fim do processo, compromete a intervenção adequada, tornando o ensino, a aprendizagem e a própria avaliação ineficientes, visto que estas ações sequenciadas geram o produto avaliado. Fica claro que cabe ao professor acompanhar a participação e produtividade e, complementar com provas escritas com questões objetivas e subjetivas, variações de questões de múltiplas escolhas, apresentações diversas e uma gama de opções, de acordo com as características dos contextos e funções, a fim de identificar de forma assertiva as dificuldades e os avanços alcançados tanto quanto os aspectos necessários para vencer os desafios. 
Andrade (2001) reflete, “a avaliação que cabe ao processo educativo deve ser abrangente, consistente, contínua, sistemática, dinâmica, coerente e polissêmica, de modo que todos os fatores e agentes intervenientes também sejam considerados e analisados nos resultados obtidos pelo aluno.” Assim, ao refletir a partir destes pressupostos, estendemos nosso olhar para uma avaliação mediadora e formativa voltada para o princípio da reflexão da ação, onde é necessário ao professor estar atento ao estudante, buscando interação que assegure orientá-lo para a autonomia moral e intelectual, fornecendo subsídios que mostrem o progresso e identifiquem os desafios que eles enfrentam à medida que aprendem.
2. Avaliação Mediadora
A aprendizagem está envolta pela curiosidade e interesse do estudante, seu protagonismo enquanto leitor, pesquisador e escritor, são as múltiplas dimensões que envolvem o conhecimento que asseguram o pleno desenvolvimento. Para Hoffmann (2018), “avaliação mediadora” tem como objetivo salientar a importância do papel do professor no sentido de observar o aluno para mediar, ou seja, refletir sobre as melhores estratégias que visem promover sua aprendizagem. Neste sentido a avaliação mediadora traz a possibilidade de construir o conhecimento, considerando o respeito e valorizando suas ideias, permitindo que as experiências de vida sejam colocadas em prática, em um processo de aprendizagem continua. O docente por sua vez, acessa ferramentas de intervenção condizentes com uma proposta de trabalho onde o aprendizado aconteça de forma natural, assegurando aos sujeitos da ação a apropriação de conhecimentos relevantes ao seu desenvolvimento educacional e integral.
A avaliação com essa formatação acontece baseada em um relacionamento de proximidade e constante diálogo entre docente e educando, isso permite que, de acordo com o contexto sociocultural da clientela atendida, a prática docente possa ser repensada e replanejada, considerando que devem ser oportunizados espaços que tragam consigo situações de desafio e que exijam a reflexão-ação assegurando significados à aprendizagem, considerando, sobretudo, que até mesmo os erros trazem consigo oportunidades de verificar as necessidades existentes ao invés de serem encarados como critérios de punição ao estudante. A lógica do erro denuncia ou revela as dúvidas e os modos dos pensamentos não equivalentes ao explicitado pelo docente, mostrando também uma forma que se espera enquanto logicidade e sincronicidade da aprendizagem. No entanto, a ambivalência de compreensão, pensamentos e exposição das ideias também denotam e, paradoxalmente, conotam existência simultânea, às vezes com a mesma intensidade de dois sentimentos ou duas ideias com relação a uma mesma coisa e que se opõem mutuamente e até com valores conceituais e atitudinais realmente opostos. 
Nas divergências de entendimento e exposição entre os educandos a aprendizagem se expande, novas formas de ver e avaliar o mundo se abrem e se revelam e os docentes necessitam estar atentos às avaliações e mediações do seu cotidiano, assegurando que os objetivos sejam efetivamente alcançados. O estudante não pode ser apenas quantificados, considerando testes padronizados de verificação de seu desenvolvimento final, mas sim, norteado para a autonomia moral e intelectual, já que os docentes, intencionalmente, utilizam testes de verificação de aprendizagem como mecanismos de buscas às novas estratégias, baseando-se nas dificuldades e habilidades apresentadas, inserindo intervenções de maneira eficiente e significativa, podendo qualificar este processo avaliativo como fundamental à avaliação mediadora e formativa.
3. AvaliaçãoFormativa
Dentro da perspectiva da avaliação formativa temos a possibilidade de verificar se as propostas de trabalho dos docentes são alcançadas com vistas à construção do conhecimento e se podem ser acompanhadas e orientadas a partir dos resultados. Nesta sistemática de trabalho o objetivo é ofertar aos estudantes meios para que demonstrem o desenvolvimento de sua aprendizagem, bem como a capacidade na resolução de problemas, assim o professor tem a oportunidade de observar sua prática e replanejá-la adequando sua metodologia de forma a proporcionar o desenvolvimento das potencialidades de seus estudantes.
Na contramão da metodologia de avaliação formativa, Luckesi (1998) afirma, “a avaliação da aprendizagem está sendo praticada independente do processo ensino-aprendizagem, pois mais importante do que ser uma oportunidade de aprendizagem significativa, a avaliação vem se tornando um instrumento de ameaça”. Nesses termos, avaliação formativa surge para valorizar esse potencial transformador da escola, configurando-se como um método contínuo que auxilia o docente no monitoramento do progresso do educando, permitindo identificar os recorrentes desafios enfrentados à medida que aprendem e, a saber, o quanto aprenderam ao passar de uma fase de aprendizagem para outra, estimulando a aprendizagem personalizada, pois os docentes podem usar o feedback para criar experiências únicas e proporcionar a cada um a oportunidade de ser protagonista de sua aprendizagem, passando a perceber seus erros e acertos, transformando suas práticas, sem subestimar os desafios que foram vencidos e as experiências obtidas através deles, podendo se autoavaliar durante e ao fim de cada etapa. Assim, o estudante é visto como agente da ação, mantendo-se ativo e motivado no processo de ensino e de aprendizagem mediado pelo professor, trazendo inovação à prática educativa, com uma relação saudável de interação entre os sujeitos da ação educativa. 
Nesse movimento de rever e recompor, o processo avaliativo vai se desvinculando dos critérios arcaicos da avaliação tradicional e somativa em que o desempenho medido através de análise padronizada, pouco efetivava o desenvolvimento de habilidades e competências necessárias à construção do conhecimento, passando a fomentar a persecução das metas e do próprio progresso, impulsionando a motivação, a autoestima e o foco nos objetivos. 
4. Plano de Avaliação
Segmento: Ensino Fundamental (E.F) - Alvo: 8º ano E. F.
Tempo de Aplicação: 08 h/a com 45 minutos cada - Total: 360 minutos.
	
Objetivos da Aprendizagem:
· Conhecer a importância da literatura de cordel enquanto patrimônio histórico e cultural do povo paraibano, nordestino e brasileiro;
· Estimular a leitura, produção e escrita de livretos explorando o senso criticam dos alunos.
· Fortalecer laços afetivos, sentimentos de pertença à localidade e desenvolvimento da oralidade própria da declamação do cordel.
Componente Curricular: Língua Portuguesa
Tema da Proposta Avaliativa: Os Encantos do Cordel – Gênero Literário Popular
Competências Gerais BNCC: CG3. Senso estético e repertório cultural : Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural. 
Habilidades Específicas da BNCC: (EF69LP51) Engajar-se ativamente nos processos de planejamento, textualização, revisão/ edição e reescrita, tendo em vista as restrições temáticas, composicionais e estilísticas dos textos pretendidos e as configurações da situação de produção – o leitor pretendido, o suporte, o contexto de circulação do texto, as finalidades etc. – e considerando a imaginação, a estesia e a verossimilhança próprias ao texto literário.
Plano de Aplicação da Proposta Avaliativa: Nesta atividade, os estudantes irão trabalhar em grupo para criar um livreto de cordel, que será apresentado em um evento. Os cordéis serão produzidos durante as aulas de Língua Portuguesa (L.P) e em momentos extraclasse. 
Os alunos terão uma lista de tarefas, como escolher uma história, refletir sobre ela, registrar uma narrativa oral, compartilhar conhecimentos, selecionar temas, escrever estrofes, conhecer técnicas de ilustração de cordel e produzir os livretos. A apresentação será organizada de forma atrativa e os livretos serão dispostos em um varal para que os visitantes escolham um para levar para casa.
Sequências Didáticas: Aula 01 – 90 min.: Na aula de L.P, o professor irá orientar a turma para que se divida em grupos e após iniciar um estudo sobre a oralidade no cordel. Estudarão a oralidade nos textos de cordel, relembrando que é um gênero tipicamente oral e que, por isso, ele carrega muitas marcas da oralidade (vocabulário/sintaxe) em sua forma escrita. Será apresentado através do Datashow a recitação do cordel “Cante lá, que eu canto cá” do cordelista Patativa do Assaré, disponível no YouTube. O professor deve distribuir a letra do cordel e solicitar que ouçam, analisando as marcas da oralidade (dialetos populares, variação linguística, utilização da linguagem - formal ou informal) presentes no texto que foi escrito exatamente como o cordelista o recita e em grupo discutir a respeito.
Aula 02 – 90 min.: Nesta aula será realizada a reflexão sobre a origem do cordel e suas relevâncias no cenário literário. Para isso, farão uma pesquisa sobre a literatura de cordel e os principais autores no cenário nacional, onde irão ler alguns textos sobre o assunto e responder aos questionamentos necessários para a reflexão. Com tudo isso, irão aprender mais sobre esse tema e preparar-se para o desafio de criar seus próprios cordéis.
Aula 03 – 90 min.: Após a pesquisa, reflexão e discussão acerca da literatura de cordel, serão orientados quanto à ilustração a partir de vídeo disponível no YouTube com explicações do docente quanto às técnicas básicas deste tipo de desenhos e de isogravuras, a exemplo de: ponto, linha, cores e texturas. Seguindo este roteiro: 1. Desenhe na bandeja de isopor usando um lápis preto ou palito com tinta preta, apertando forte para marcar no isopor. 2. Passar tinta com rolo sobre toda a superfície plana. 3. Pressione a placa de isopor sobre a folha de papel. 4. Retire o papel com cuidado para não borrar. Esta atividade iniciada em sala e continua extraclasse, devendo apresentar na aula seguinte o material ilustrado em conformidade com a temática escolhida.
Aula 04 – 90 min.: Nesta aula é o momento de colocar em prática as etapas anteriores. Para nortear a temática do livreto a ser confeccionado, durante a produção do texto o professor seguirá orientando quanto à oralidade das palavras e estrofes para um cordel. Após finalizar a produção escrita os alunos serão orientados quanto à montagem do cordel, que seguirá passos bastante simples; que a capa deverá conter o título, uma ilustração e nome dos autores. Será usado um sulfite colorido para diferenciar a capa do miolo. Na contracapa, deverão escrever um agradecimento e incluir uma foto do grupo, utilizando o laboratório de informática reproduzirão exemplares dos cordéis.
Culminância: No pátio da escola, durante o evento “Dia da Família na Escola”, os estudantes montarão um varal com exposição das produções e, através de uma bancada apresentarão seus trabalhos. Farão relatos de suas experiências e lições e ofertarão aos visitantes um exemplar de cordel, sendo que a produção original comporá o acervo da biblioteca escolar.
Recursos Didáticos: Computador, Datashow, caixa de som, scanner, impressora, exemplares de literatura de cordel, papel sulfite, bandeja de isopor, lápis de cor, régua, grampeador, barbante.
Avaliação: A avaliação da aprendizagem deve acontecer mediando à construção do conhecimento, acompanhando cada etapa do desenvolvimento e considerando vivências e necessidades. Seus objetivos devem se consolidar abarcando a verificação dos avanços na aprendizagem e a aquisição de novas habilidades e competências, de forma processual e contínua. Monitorar o modo em que se dá a aquisição do conhecimento paraque a partir de então, seja possível repensar e replanejar a metodologia de trabalho norteada por ações efetivas que assegurem processos de construção, reflexão e autonomia. 
Seguindo estes preceitos da função formativa da avaliação, o plano apresentado traz em si a possibilidade de avaliar os estudantes desde a apresentação da proposta, da formação dos grupos e questionamentos elaborados, das pesquisas e temas escolhidos na construção do gênero, das múltiplas habilidades em fazer links da realidade com sátiras e regionalismos, em buscar auxílio nas tecnologias de ponta sem omitir o caráter original; do respeito ao vocabulário local, às formas e desigualdades explícitas em textos, com graça, poesia e simpatia. 
Considerados os aspectos relativos à avaliação da convivência e construção coletiva, da colaboração em grupo, do senso crítico e persistência de cada membro, a capacidade de ouvir e respeitar as ideias dos colegas, de divergir sem criticar, de pensar e de se comunicar com clareza e precisão, de socializar compartilhando possibilidades de melhorar a qualidade do trabalho. 
Pode-se assegurar neste plano que, ao avaliar as competências educacionais nestes princípios, o conjunto de habilidades socioemocionais que se apresentam, bem como os aspectos cognitivos observados no desempenho individual e coletivo consolidam o direito de aprender e de ser avaliado com equidade.
5. Considerações Finais 
A avaliação da Aprendizagem é considerada cada vez mais indispensável para descrever, compreender e agir sobre uma grande variedade de vulnerabilidades que afetam os sistemas educativos e formativos. Esse é um processo social complexo que envolve pessoas em distintos contextos, com seus valores, suas práticas e políticas próprias, visto que o ato de avaliar nunca foi e jamais será uma tarefa fácil, pois é impossível ler, perceber e mensurar as habilidades de alguém pela execução de tarefas pontuais, específicas e padronizadas. Nesta perspectiva, o que temos a questionar é o que estamos avaliando e o que precisamos realmente avaliar, uma vez que as respostas traduzem nossa ideia de valores educacionais. A avaliação nos revela sua finalidade quando traz consigo todas as concepções sobre o ensino e apresenta uma proposta significativa que nos permita regular o aprendizado e diagnosticar os possíveis problemas da aprendizagem para auxiliar o estudante a resolvê-los. Ao avaliar será necessário acessar um sistema de autoavaliação que nos possibilite, sobretudo, mensurar a eficácia de nossa atividade de ensino. 
Ao propor atividades com enfoque na avaliação formativa torna-se imprescindível observar alguns fatores que fundamentam o processo avaliativo, a exemplo das metodologias adotadas na mediação do conhecimento, a viabilidade para execução e resultados obtidos a partir da ação, a inclusão de inúmeros instrumentos avaliativos que atendam às particularidades de cada estudante, bem como considerar as habilidades desenvolvidas e a relevância de seus resultados na formação enquanto protagonista do processo. A avaliação é a coroação de todo o sistema operacional metodológico educacional e, como tal, deve contemplar os avanços de cada sujeito da ação.
7. Referências Bibliográficas
Alencar, V. (2013). 8 formas de avaliar sem ser por múltipla escolha. Disponível em: https://porvir.org/8-formas-de-avaliar-sem-ser-por-multipla-escolha/ (acesso: 04/dez-23)
Andrade, P. F. (2001). Avaliação da Aprendizagem. Domínio Público. Disponível em:
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraDownload.do?select_action=&co_obra=86401&co_midia=2 (acesso: 04/dez-23)
Hernandes, R.; Barreto, R. G. (2018). Da escola para o mundo - Projetos integradores. São Paulo: Editora Ática.
Hoffmann, J. (2008). Avaliação: mito & desafio – uma perspectiva construtivista. Educação e Realidade, Porto Alegre, 39º ed.
Libâneo, J.C. (2018). Didática. 2. ed. São Paulo: Editora Cortez.
Luckesi, C. (1998) Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo, Cortez, 7ª  ed.
Silva, R. F. (2017). Avaliação escolar como prática mediadora. Revista Educação Pública. ISSN: 1984-6290. Qualis B1 - quadriênio 2017-2020 CAPES. DOI: 10-18264/REP. Disponível em: https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/17/11/avaliao-escolar-como-prtica-mediadora#:~:text=Ainda%20segundo%20Hoffmann%2C%20a%20express%C3%A3o,que%20visem%20promover%20sua%20aprendizagem. (acesso: 07/dez-23)
Raimundo, E. (2010). Avaliação da aprendizagem. Repositório Institucional da UFMG. Disponível: https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-9FCEXF/2/tcc_elenir_raimundo_de_camargos_caetano.pdf.txt (acesso: 02/jan-24)
Zabala, A. (1998). A Prática Educativa: Como educar. Porto Alegre. Artmed.
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