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Prestação de contas, transparência e controle social no âmbito do FNDE

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Caderno de estudos
Curso
Prestação de contas, 
transparência e controle 
social no âmbito do FNDE
Presidência da República
Ministério da Educação
Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação
Programa Nacional de Formação
Continuada a Distância nas Ações do FNDE
MEC / FNDE
Brasília, 2023
Coordenação do projeto
Carlos Alfredo Sitta Fortini (Difes/FNDE)
Design instrucional
Thais Maria Ribeiro
Elenita Rodrigues da Silva Luz
LabTIME/UFG
Revisão de texto
Maysa Barreto Ornelas
LabTIME/UFG
Projeto gráfico, diagramação e ilustrações
LabTIME/UFG
Conteudista
Tatiana Lopes de Morais Dantas
Colaboradores 
Ana Luiza Cruz Sá Barreto
Bruno Pereira Ribeiro
Douglas Antônio da Silva Matos
Fábio Soares Schult
Juliana Passos Santos
S936 - Prestação de contas, transparência e controle social no âmbito do 
FNDE: caderno de estudos / Programa Nacional de Formação Continuada 
a Distância nas Ações do FNDE. Divisão de Capacitação e Formação pela 
Escola; conteudista Tatiana Lopes de Morais Dantas. - Brasília : MEC, 
FNDE, 2023.
42 p. : il. color. - (Formação Pela Escola)
1. Prestação de contas - Brasil. 2. Sistema de Gestão de Prestação de 
Contas (SIGPC). I. Programa Nacional de Formação Continuada a Distância 
nas Ações do FNDE. II. Divisão de Capacitação e Formação pela Escola. III. 
Tatiana Lopes de Morais Dantas. IV. Fundo Nacional de Desenvolvimento 
da Educação (Brasil). V. Título. VI. Série.
CDU 336.146(81)
Sumário
1 O papel do FNDE no financiamento e na execução de programas e projetos 
educacionais 
2 Transferências de recursos: legais e discricionárias
3 Origem e conceitos da prestação de contas 
4 Legislação: a obrigação de prestar contas de recursos públicos 
5 Prestação de contas, transparência e controle social 
6 A prestação de contas no âmbito do FNDE 
Referências
Siglas
Iconografia
 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
Curso Prestação de contas, transparência e controle social no âmbito do FNDE
5
Curso – Prestação de contas, transparência e controle social no âmbito do FNDE
Para refletir
1. Você sabe o que é o FNDE e porque ele foi criado?
2. Sabe qual é seu papel na implementação de políticas públicas e qual é a sua missão?
Neste estudo vamos trazer informações que lhe ajudarão a 
responder a cada um desses questionamentos. Então, va-
mos lá!
1 O papel do FNDE no financiamento e na execução de 
programas e projetos educacionais
Em 1968 foi criado o Instituto Nacional de Desenvolvimento da Educação e Pesquisa (Indep), por meio 
da Lei nº 5.537. Esse Instituto recebeu o nome de Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação 
(FNDE), em 15 de setembro de 1969, pelo Decreto-lei nº 872. 
Essa unidade já se inicia com duas amplas perguntas sobre o contexto da prestação de contas. Veja:
Objetivo de aprendizagem
Conceituar prestação de contas, transparência e controle social.
Curso Prestação de contas, transparência e controle social no âmbito do FNDE
6
Curso – Prestação de contas, transparência e controle social no âmbito do FNDE
O FNDE é responsável pelo financiamento e pela 
execução das políticas educacionais e tem como missão 
prestar assistência técnica e financeira, bem como 
executar ações que contribuam para uma educação de 
qualidade a todos.
A lei de criação do FNDE, autarquia federal vinculada ao Ministério da Educação (MEC), dispõe 
que as ações educacionais sob responsabilidade do FNDE serão regulamentadas por seu Con-
selho Deliberativo.
As políticas educacionais financiadas e executadas pela Autarquia podem ser materializadas em 
programas e projetos educacionais que são criados a partir de leis, decretos e portarias. No âmbito 
do FNDE são expedidas as resoluções que regulamentam os critérios e as instruções necessárias à sua 
execução e à forma de prestar contas dos recursos. 
Para exemplificar esse processo de transferência, utilizaremos o Programa de Fomento às Escolas de 
Ensino Médio em Tempo Integral (EMTI). As diretrizes, os parâmetros e os critérios para a participação 
desse Programa estão previstos na Portaria MEC nº 2.116, de 6 de dezembro de 2019, da Secretaria de 
Educação Básica (SEB). 
No entanto, os procedimentos para transferência, utilização e prestação de contas dos recursos são 
estabelecidos pela Resolução nº 17, de 07 de outubro de 2020, do Conselho Deliberativo do FNDE.
Para refletir
De modo geral, os recursos financeiros dos programas e projetos educacionais 
compõem o orçamento consignado anualmente ao FNDE. 
Mas de onde vêm esses recursos?
7
Curso – Prestação de contas, transparência e controle social no âmbito do FNDE
Quadro – Fontes de recursos arrecadados pelo FNDE até o mês de abril de 2022
Fonte: Elaborado pela autora com base em informações prestadas pela área competente (CGEOF).
Fonte Descrição da fonte
00 Recursos Primários de Livre Aplicação
13 Contribuição do Salário-Educação
80 Recursos Próprios Financeiros
86 Recursos Vinculados a Aplicações em Políticas Públicas Específicas
08 Fundo Social - Parcela Destinada à Educação Pública e à Saúde
42 Compensações Financeiras pela Produção de Petróleo, Gás Natural e Outros Hidrocarbonetos Fluidos
44 Títulos de Responsabilidade do Tesouro Nacional - Outras Aplicações
48 Operações de Crédito Externas - em Moeda
50 Recursos Próprios Primários de Livre Aplicação
88 Recursos Financeiros de Livre Aplicação
93 Produto da Aplicação dos Recursos à Conta do Salário-Educação
As fontes de arrecadação de recursos para a execução das políticas públicas educacionais são 
provenientes do Tesouro Nacional, especialmente do salário-educação, que é uma contribuição social 
destinada ao financiamento de programas, projetos e ações voltados para a educação básica pública, 
conforme previsto no § 5º do art. 212 da Constituição Federal de 1988. Os recursos financeiros oriundos 
do salário-educação têm como objetivo reduzir os desníveis socioeducacionais entre os municípios, 
estados e regiões brasileiras.
É importante pontuar que as fontes de arrecadação de recursos que compõem a receita do FNDE podem 
variar de um ano para outro. Se consultarmos as arrecadações de anos anteriores, encontraremos 
diversas fontes. Para o ano de 2022, por exemplo, até o mês de abril, o FNDE havia recebido recursos 
das seguintes fontes:
Para que seja ofertada uma educação pública de qualidade a todos, as arrecadações de receitas 
são convertidas em diversas ações, principalmente voltadas para a educação básica, tais como o 
financiamento de programas e projetos educacionais diversos, desde a construção de creches até a 
aquisição de gêneros alimentícios para a alimentação escolar.
Os recursos que compõem a receita do FNDE são repassados por meio de transferências aos entes 
parceiros: prefeituras, estados e escolas representadas pelas Unidades Executoras Próprias (UEx), com 
o intuito de que as políticas regulamentadas pela Autarquia sejam efetivamente materializadas.
8
Curso – Prestação de contas, transparência e controle social no âmbito do FNDE
Para isso, além de realizar transferência de recursos, o FNDE oferece, ainda, assistênciatécnica aos 
entes parceiros que executam os programas e projetos educacionais. Essa assistência ocorre de 
diferentes formas, tais como:
Com a visão de ser referência na implementação de políticas públicas, o FNDE busca, 
continuamente estreitar a relação com seus parceiros que são, em especial, os municípios, o 
Distrito Federal e as escolas públicas de educação básica e as entidades sem fins lucrativos, 
tais como: APAEs, Institutos, ONGs, Fundações etc. 
na edição de normativos que orientam a execução de recursos; 
no auxílio aos entes quanto à utilização e prestação de contas dos recursos financeiros; 
pelo envio de ofícios;
pelo envio de correspondência eletrônica, por contatos telefônicos; 
pelo atendimento de chamados abertos no “Fale conosco”; 
na disponibilização de ata de registro de preços e na distribuição de livros didáticos.
Toda assistência prestada, seja técnica ou financeira, prima por estar de acordo com os valores da 
Autarquia, quais sejam: 
Manual de Acesso ao Fale Conosco do Ministério da Educação
Saiba mais
compromisso com a educação; 
ética e transparência; 
excelência na gestão; 
acessibilidade e inclusão social; 
https://4vnopns4sjl0kcgzmr2sng.s3.amazonaws.com/2022/02/ZGNRUm9ER0kzTFh2NDBERXlEczBxQTo6.pdf
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Curso – Prestação de contas, transparência e controle social no âmbito do FNDE
Como você sabe, o FNDE realiza a transferência de recursos aos entes parceiros para que as políticas 
públicas sejam executadas com o objetivo de ofertar uma educação de qualidade a todos. A trans-
ferência dos recursos é realizada conforme as normas de cada programa e pode ser classificada em 
dois tipos: legais ou discricionárias. Veja, a seguir, como ocorre cada uma delas.
responsabilidade ambiental; 
inovação e empreendedorismo.
2 Transferências de recursos: legais e discricionárias
Transferências legais
De acordo com a Portaria-TCU nº 122, de 20 de abril de 2018, transferências legais são 
recursos oriundos de repasses determinados por lei.
10
Curso – Prestação de contas, transparência e controle social no âmbito do FNDE
O repasse de recursos financeiros por meio de transferências legais é realizado sem a necessidade de 
convênios, contratos, acordos, ajustes ou instrumentos semelhantes. 
Nas transferências desse tipo, a execução se dá, de modo geral, no período de um exercício financeiro 
ou por um ciclo, sendo permitida a reprogramação dos recursos financeiros recebidos em um ano/
ciclo para os anos/ciclos seguintes.
A metodologia para o cálculo do valor a ser transferido pelo FNDE está prevista nos normativos que 
regem o Programa. Um dos critérios de repasse é o número de matrículas declaradas no Censo Escolar 
do ano anterior (caso do Programa Nacional de Alimentação Escolar). 
Outro critério para o cálculo do valor a ser transferido é o número de matrículas pactuadas entre a 
Entidade Executora do Programa e o Ministério da Educação (como no Programa Nacional de Acesso 
ao Ensino Técnico e Emprego – Pronatec).
De todo modo, o recurso só é transferido automaticamente, pelo FNDE, se os entes/entidades 
cumprirem os requisitos e as condições previstas pelas normas dos programas.
O que é e como funciona a reprogramação?
Reprogramar significa ter disponibilidade de saldo para utilização no ano/ciclo seguinte dos recursos 
transferidos no exercício, ou ciclo, atual. A maioria dos programas que recebe recursos financeiros por 
transferências legais permite a reprogramação. Os recursos disponíveis na conta podem ser utilizados 
no ano/ciclo seguinte ao ano/ciclo do repasse. Como a prestação de contas geralmente é anual, a 
entidade informa o valor disponível nas contas, no último dia do exercício da prestação de contas, que 
será reprogramado para o exercício subsequente.
No âmbito do FNDE, duas diretorias se destacam por efetuar repasse de recursos por meio de 
transferência legal:
1 - Diretoria de Ações Educacionais (Dirae): responsável por planejar e coordenar a normatização e 
execução de ações educacionais. Veja, a seguir, alguns programas que estão sob sua gestão:
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Curso – Prestação de contas, transparência e controle social no âmbito do FNDE
Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE): são repassados recursos financeiros 
para os municípios, estados, Distrito Federal e escolas federais, com o intuito de suprir 
as necessidades nutricionais dos alunos da educação básica, matriculados em escolas 
públicas, filantrópicas e comunitárias conveniadas.
Brasil Carinhoso (transferência direta – TD): só houve transferência de recursos para 
esse Programa até o ano de 2020, pois, de acordo com a Lei nº 14.284, de 29 de dezembro 
de 2021, os novos repasses foram interrompidos. Eram repassados recursos financeiros 
aos municípios e ao Distrito Federal com a finalidade de custear despesas de manutenção 
e desenvolvimento da educação infantil, contribuir com as ações de cuidado integral, 
segurança alimentar e nutricional, além de garantir o acesso e a permanência da criança 
na escola. Os recursos eram destinados aos alunos de 0 a 48 meses, matriculados em 
creches públicas ou conveniadas com o poder público, cujas famílias eram beneficiárias do 
Programa Bolsa Família. É importante ficar atento, pois ainda não foram disponibilizadas 
as prestações de contas junto ao SiGPC.
Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (PNATE): são transferidos 
recursos financeiros aos municípios, estados e ao Distrito Federal para ofertar meios de 
locomoção aos estudantes da educação básica da rede pública, residentes em áreas rurais. 
Os recursos auxiliam no pagamento de despesas com os veículos escolares, como seguro, 
impostos, manutenção, combustível e terceirização do serviço.
Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE): são transferidos recursos financeiros 
para as escolas públicas da educação básica e às escolas privadas de educação especial, 
mantidas por entidades sem fins lucrativos. Além disso, também é prevista a extensão 
da transferência de recursos aos polos presenciais do sistema Universidade Aberta do 
Brasil (UAB), que oferecem programas de formação inicial ou continuada a profissionais 
da educação básica. Os recursos transferidos podem ser utilizados, por exemplo, para 
a compra de materiais permanentes, realização de pequenos reparos e promoção de 
atividades educacionais inovadoras. 
2 - Diretoria de Gestão de Fundos e Benefícios (Digef): responsável, dentre outros, pela transferência 
de recursos e pela assistência técnica no âmbito de programas e ações educacionais que auxiliam a 
manutenção e o desenvolvimento da educação em níveis ou modalidades específicas, e são geridos 
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Curso – Prestação de contas, transparência e controle social no âmbito do FNDE
Fomento às escolas de Ensino Médio em Tempo Integral (EMTI): são repassados 
recursos financeiros para os estados e o Distrito Federal, com o intuito de oferecer a 
ampliação da jornada escolar e a formação integral e integrada do estudante do ensino 
médio. Os recursos destinam-se ao apoio na implantação de escolas de ensino médio em 
tempo integral pelas secretarias estaduais de educação.
Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec): tem o objetivo 
de ampliar a oferta de cursos de educação profissional e tecnológica, especialmente para 
estudantes do ensino médio e trabalhadores. Os recursos transferidos aos parceiros 
ofertantes do Programa (o Distrito Federal, os estados, os municípios e os serviços nacionais 
de aprendizagem – SNA) são utilizados para pagamento de despesas relacionadas à oferta 
de cursos de educação profissional e tecnológica, incluindo o custeio das mensalidades, 
encargos educacionais e o pagamento de transporte e alimentação ao beneficiário.
Programas de apoio à educação infantil (Apoio suplementar, novas turmas e novos 
estabelecimentos): são repassados recursos financeiros aos municípios e ao Distrito 
Federal para a ampliação da educação infantil. Os recursos destinam-se a custear as 
despesas com novas matrículasna educação infantil, no período em que essas matrículas 
ainda não estão sendo consideradas no cálculo dos repasses do Fundo de Manutenção 
e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação 
(Fundeb).
Veja, agora, sobre as transferências discricionárias.
pelas secretarias do Ministério da Educação (MEC). Essas iniciativas são conhecidas como Programas 
Suplementares. Veja, a seguir, sobre alguns deles:
Saiba mais
Ações e Programas
Liberações Consultas Gerais
https://www.gov.br/fnde/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas
https://www.fnde.gov.br/sigefweb/index.php/liberacoes
13
Curso – Prestação de contas, transparência e controle social no âmbito do FNDE
De acordo com a Portaria-TCU nº 122, de 20 de abril de 2018, transferências discricionárias são recursos 
decorrentes de transferências que não resultam de determinação legal, cujas condições de execução 
do objeto são individualizadas em instrumento próprio, tais como convênio, contrato de repasse, termo 
de cooperação, termo de compromisso, entre outros.
O repasse dos recursos das transferências discricionárias é realizado por meio de convênios, contratos, 
acordos, ajustes ou instrumentos semelhantes, que determinam como se dará a execução.
Dentre outras atividades, a Digap é responsável por planejar, coordenar, supervisionar e monitorar a 
execução de ações de programas e projetos educacionais.
O Plano de Ações Articuladas (PAR) é uma ferramenta de gestão que oferece aos municípios, aos 
estados e ao Distrito Federal um instrumento de diagnóstico e planejamento plurianual das políticas 
educacionais.
Por meio do PAR, os entes indicam suas carências e cabe ao FNDE/MEC fazer a análise da coerência 
entre o que foi solicitado e os dados do Censo Escolar, verificando a viabilidade e a necessidade das 
demandas, de acordo com o diagnóstico da realidade local informada.
No âmbito do FNDE, a Diretoria de Gestão, Articulação e Projetos Educacionais (Digap) tem 
destaque por efetuar repasse de recursos nesta modalidade de transferência.
Transferências discricionárias
Neste tipo de transferência é comum que a execução ocorra em período determinado no 
instrumento pactuador (geralmente tem prazo superior a um ano). Em razão deste modelo se 
configurar como projeto, ao término de sua vigência, eventuais saldos devem ser devolvidos e 
pode haver a exigência de contrapartida, como é o caso dos convênios.
Faremos, a seguir, uma breve apresentação do Plano de Ações 
Articuladas (PAR), um dos projetos sob sua gestão.
14
Curso – Prestação de contas, transparência e controle social no âmbito do FNDE
Os recursos do PAR são de grande abrangência e podem custear, por exemplo, materiais didáticos e 
pedagógicos, formação de profissionais, equipamentos e infraestrutura escolar. Essas ações destinam-
se a assegurar o acesso e permanência dos estudantes – especialmente da educação básica – às vagas 
escolares disponibilizadas nas instituições de ensino.
O valor a ser liberado dependerá de cada iniciativa, pois cada uma delas contém itens de composição. 
Esses itens possuem valores de referência baseados no último pregão vigente do FNDE.
Para que os entes federados recebam os recursos do PAR, o primeiro passo é fazer o 
planejamento junto ao Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle do 
Ministério da Educação (Simec). Se o planejamento for aprovado pelo FNDE, então, a 
Autarquia verificará a viabilidade financeira e será pactuado um Termo de Compromisso. A 
partir daí os recursos poderão ser liberados.
Saiba mais
PAR Fale Conosco
https://www.fnde.gov.br/parfaleconosco/index.php/publico#
15
Curso – Prestação de contas, transparência e controle social no âmbito do FNDE
Tanto nas transferências legais quanto nas discricionárias, os repasses são realizados pelo FNDE 
em conta corrente específica, aberta pela Autarquia em agência bancária indicada pela entidade, na 
ocasião do cadastramento junto ao FNDE. Com isso, é possível ao FNDE acompanhar a movimentação 
e verificar a utilização dos recursos transferidos na análise das prestações de contas.
Qualquer pessoa pode visualizar os extratos bancários das contas onde são creditados esses recursos 
na página do FNDE (em Consultas Online; Movimentação bancária – extratos). Essa funcionalidade permite 
maior transparência na utilização dos recursos pelas entidades.
Na próxima seção, apresentaremos a origem e os conceitos da prestação de contas. Assim, você terá 
uma visão geral sobre esse assunto.
O ato de se prestar contas não nasce dos dias atuais. De acordo com Maranhão (2002):
Para refletir
1. Você sabe de onde surgiu o termo “prestar contas”?
2. O que significa “prestar contas”?
3. No seu dia a dia, você, em algum momento, se preocupa em prestar contas?
4. E no seu trabalho, as situações profissionais exigem que você efetue algum tipo de 
prestação de contas?
3 Origem e conceitos da prestação de contas
A prestação de contas não é uma conquista de nossos dias. Vem de longos tempos. 
Na Grécia [...] a assembleia popular – a Eclésia – reunida na Ágora – a praça pública 
– elegia dez oficiais, anualmente, com a missão de tomar contas de arcontes, de 
embaixadores, de generais, de comandantes de galeras, de sacerdotes, de todos 
aqueles que geriam o dinheiro público. Roma dava essa importante atribuição ao 
todo poderoso Senado Romano que, muitas vezes, a delegava a comissões especiais.
16
Curso – Prestação de contas, transparência e controle social no âmbito do FNDE
A prestação de contas sob a ótica de interesses coletivos vem desde os tempos que remontam à Grécia 
Antiga (MARANHÃO, 2002). Ao longo da evolução histórica, ela se fortaleceu e incorporou critérios e 
exigências até se configurar da forma como hoje a conhecemos.
Esse mesmo conceito é aplicado na relação entre os cidadãos e o Estado. Os cidadãos confiam aos 
representantes do Estado o dever de administrar os recursos públicos (arrecadados por meio de 
um sistema de tributação, cobrando taxas, impostos e contribuições) que, posteriormente, são 
transformados em políticas públicas. Ou seja, os representantes do Estado agem em nome dos cidadãos 
e, após um determinado período, deverão prestar contas a estes sobre o que foi feito com os valores 
recebidos e se o que foi gasto estava em conformidade com o planejado.
A prestação de contas anual é um dever constitucional e a atuação dos tribunais de contas tem o 
objetivo de verificar se os recursos utilizados pelo poder público serviram ao propósito planejado. 
O tribunal de contas do município, como o próprio nome diz, avalia as contas municipais, inclusive 
as do prefeito municipal. É importante ressaltar que apenas os municípios do Rio de Janeiro/RJ e São 
Paulo/SP possuem tribunal de contas do município.
Os tribunais de contas são responsáveis por analisar as contas públicas dos diversos órgãos da 
Administração Pública. Cabe a eles, também, julgar as contas anuais dos prefeitos municipais, 
governadores de estado e do Distrito Federal, bem como do presidente da república. 
A prestação de contas pode ser definida, em poucas palavras e de maneira genérica, como 
a demonstração do que foi feito com os recursos de terceiros que foram transferidos a al-
guém em um período determinado. Assim, ao receber esses recursos, o indivíduo passa a 
responder por sua destinação e, além disso, torna-se devedor dessa prestação de contas.
Saiba mais
Tribunal de Contas e Contas do Governo
https://periodicos.tce.pe.gov.br/seer/ojs-3.1.2-1/index.php/Revista_TCE-PE/article/view/712
17
Curso – Prestação de contas, transparência e controle social no âmbito do FNDE
Os tribunais de contas dos estados julgam as contas dos órgãos estaduais e do governador do 
estado. E cabe ao Tribunal de Contas da União (TCU) julgar as contas do presidente, bem como dos 
administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores da União. No caso do DF, há o 
Tribunal de Contas do DF, com funções correlatas aos demais tribunais.
No casodos municípios dos estados da Bahia, Goiás e Pará existem os tribunais de contas dos 
municípios (julgam as contas de todos os municípios desses estados). Nos demais estados 
e nos demais municípios dos estados do Rio de Janeiro e São Paulo, compete ao tribunal de 
contas do estado respectivo a avaliação das contas.
De acordo com o TCU, a prestação de contas objetiva garantir a transparência e a 
responsabilidade na Administração Pública. Ela serve de apoio para decisões de alocação 
de recursos, favorece o resguardo do patrimônio público e, principalmente, informa os 
cidadãos – que são os usuários dos bens e serviços produzidos pela Administração Pública e 
principais provedores dos recursos para o seu funcionamento.
O ato de prestar contas está presente em nosso cotidiano de diversas maneiras e não apenas quando 
falamos de recursos públicos federais. Para compreender melhor este assunto, imagine você morando 
Quadro – Tribunais de contas
Fonte: Elaborado pela autora.
Tribunal
Tribunal 
de Contas 
Municipal
Tribunal 
de Contas 
dos 
Municípios
Tribunal de 
Contas do Estado
Tribunal 
de 
Contas 
do DF
Tribunal de 
Contas da 
União
Quem 
possui?
Município 
de São 
Paulo
Município 
do Rio de 
Janeiro 
Bahia
Goiás
Pará
Estados e 
municípios (exceto 
dos municípios 
que possuem 
tribunal de contas 
municipal ou 
tribunal de contas 
dos municípios)
Distrito 
Federal União
Quais 
contas 
julgam?
Contas 
municipais
Contas de 
todos os 
municípios 
do estado
Contas municipais 
e estaduais
Contas 
do 
Distrito 
Federal
Contas dos 
administradores 
de recursos 
públicos 
federais
18
Curso – Prestação de contas, transparência e controle social no âmbito do FNDE
Para que todos os serviços e atividades necessárias ao funcionamento do condomínio sejam realizadas, 
é preciso centralizar as atividades de gerenciamento para a contratação de serviços, acompanhamento 
da execução, resolução de problemas e representação jurídica. A boa administração desses serviços 
aproveita melhor os recursos disponíveis e oferece maior segurança aos moradores.
Assim, será necessária a eleição de um representante que irá administrar o condomínio de acordo com 
o interesse dos condôminos: o síndico.
Depois de eleito, por meio de assembleia geral, o síndico será o responsável por garantir o cumprimento 
das atividades essenciais do condomínio. Essas atividades serão financiadas, especialmente, pelos 
recursos vindos do pagamento das mensalidades condominiais.
A prestação de contas será avaliada pelo conselho fiscal do condomínio e, em seguida, deverá ser 
apresentada aos moradores. Depois disso, poderá ser verificado, por exemplo, se o pagamento feito 
para a revitalização da fachada do prédio foi, de fato, aplicada na obra e, em caso positivo, se a obra 
estava de acordo com o proposto. 
serviços de limpeza; 
segurança; 
contratação de porteiro e/ou vigilantes; 
instalação de câmeras; 
manutenção de áreas comuns; 
outras.
Transcorrido o período previsto na convenção do condomínio, o síndico deverá prestar contas 
aos moradores. Na prestação de contas, é necessário apresentar toda a arrecadação de recursos 
e indicar sua origem; a descrição dos gastos, pormenorizando em que foram aplicados, quem 
foram os beneficiários dos pagamentos, quais os valores pagos e quando ocorreram.
em um condomínio e, mensalmente, todos os condôminos precisam pagar a mensalidade condominial 
que irá custear as despesas necessárias ao seu funcionamento, tais como: 
19
Curso – Prestação de contas, transparência e controle social no âmbito do FNDE
Diante disso, pode-se observar que a prestação de contas é um importante instrumento 
de verificação de gastos, ou seja, por meio da prestação de contas é possível verificar se os 
recursos gastos atingiram os objetivos propostos, tanto do ponto de vista financeiro quanto 
físico: a quem foi pago, qual valor, em que data, se houve a entrega do bem ou serviço 
contratado. 
Se as contas forem reprovadas, o síndico poderá responder em esferas diversas do direito por ato 
irregular ou por falta cometida.
A partir dessa análise, é possível, ainda, fazer uma avaliação sobre os sucessos ou pontos de melhoria 
que devem ser adotados em futuras execuções.
Para entender melhor o ato de prestar contas sobre o ponto de vista físico e financeiro apresentado, 
veja este outro exemplo:
Imagine que você precise fazer cachorro-quente para recepcionar visitas, mas não possui pão 
em sua casa. Além disso, você não estará em casa no momento que antecede a chegada das 
visitas e, por isso, não poderá fazer o lanche. Então, você solicita que seu filho vá à padaria para 
comprar o pão e que faça o cachorro-quente e, para tanto, entrega-lhe determinada quantia.
20
Curso – Prestação de contas, transparência e controle social no âmbito do FNDE
Observe que a prestação de contas não é uma simples conferência de números. 
Ela revisita todo o processo de execução dos recursos e faz valiosos apontamentos 
que podem ser empregados na melhoria de processos. Veja, também, que o ato de 
prestar contas está presente em diversos momentos do nosso dia a dia. 
No Brasil, o ato de se prestar contas de recursos financeiros na esfera da Administração Pública é um 
dever constitucional, afinal a Constituição Federal de 1988, em seu art. 70, parágrafo único, estabelece 
que a obrigação de se prestar contas aplica-se a qualquer pessoa (independentemente da natureza 
jurídica) que responda, de alguma maneira, por dinheiros, bens e valores públicos.
Por isso, nosso convite é para que você reflita sobre as questões a seguir.
Quando você retorna para casa, seu filho lhe entrega o cupom fiscal. Nele, você vai conferir 
se os dados físicos e financeiros estão corretos, ou seja: onde ele comprou o pão, qual o valor 
pago e se o dinheiro foi gasto com o pão francês como você solicitou, ou, então, se houve 
desvio de finalidade e, no lugar do pão, seu filho comprou balas. 
Para refletir
1. Em quais outras situações você consegue observar a ação de prestação de contas 
sendo aplicada?
2. Quem deve prestar contas?
3. Como deve ser efetuada a prestação de contas?
4 Legislação: a obrigação de prestar contas dos recursos 
públicos
21
Curso – Prestação de contas, transparência e controle social no âmbito do FNDE
Embora a obrigatoriedade de prestar contas de recursos públicos seja constitucional, sua previsão 
legal é mais antiga que a própria Carta Magna. O Decreto-lei nº 200/1967 já dispunha, em seu art. 93, 
sobre tal obrigação. 
Além de trazer matéria relacionada à obrigatoriedade de prestar contas, o Decreto-lei nº 200/1967 
determina que a execução das atividades da administração federal seja amplamente descentralizada, 
mantendo seu papel de autoridade normativa e conferindo-lhe, também, a obrigação de controle e 
fiscalização.
Isso quer dizer que, ao transferir recursos para o cumprimento das políticas públicas, o ente 
federado recebedor dos recursos assume a obrigação de sua execução e apresentação de 
prestação de contas, ao passo que também é gerada a obrigação para a administração federal 
de, dentre outras funções, acompanhar e analisar essas prestações de contas.
Como você viu, a obrigação de prestar contas é um preceito 
constitucional e é dever da Administração Pública acompanhar 
e analisar as prestações de contas dos recursos recebidos.
22
Curso – Prestação de contas, transparência e controle social no âmbito do FNDE
A responsabilidade pelo envio da prestação de contas é do dirigente máximo do ente recebedor dos 
recursos, pois é sobre ele que recai toda a responsabilidade pela gerência, execução e prestação de 
contas dos recursos recebidos. Veja os exemplos a seguir:
Para refletir
Mas, quando falamos de recursos encaminhados para entidades federativas, de quem é 
a obrigação de prestar contas?
No caso da prefeitura, o dirigente máximo é o/a prefeito/a do município. 
Na secretaria estadual de educação, o/a secretário/a estadual é o responsável pelas 
prestaçõesde contas dos recursos transferidos.
1.
2.
Na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), o dirigente máximo é o/a 
presidente da entidade.
3.
23
Curso – Prestação de contas, transparência e controle social no âmbito do FNDE
Em respeito ao princípio da continuidade administrativa – proibição da interrupção de atividades do 
serviço público –, havendo troca de gestores, caberá ao gestor que assumir o cargo enviar a prestação 
de contas da entidade.
O Tribunal de Contas da União (TCU) determina, por meio da Súmula 230, que é responsabilidade do 
gestor sucessor o envio de prestação de contas de ex-gestor:
O Tribunal detalha, ainda, o limite da responsabilidade do gestor sucessor na Instrução Normativa nº 
71/2012, alterada pela Instrução Normativa nº 88/2020:
O atual gestor de um ente responde, então, pelo ato omissivo da prestação de contas e o ex-gestor 
pelos valores que foram executados. Quando a execução de determinado instrumento tiver longo 
período de vigência, como o que ocorre com os convênios, é comum que haja mais de um gestor 
responsável pela execução dos recursos. 
Nesses casos, cada ex-dirigente responderá apenas pelos recursos geridos em seu mandato e o atual 
gestor responderá pela prestação de contas. Veja o exemplo a seguir. 
Compete ao prefeito sucessor apresentar a prestação de contas referente aos 
recursos federais recebidos por seu antecessor, quando este não o tiver feito e o 
prazo para adimplemento dessa obrigação vencer ou estiver vencido no período de 
gestão do próprio mandatário sucessor, ou, na impossibilidade de fazê-lo, adotar as 
medidas legais visando ao resguardo do patrimônio público.
Nos casos de omissão, a corresponsabilidade do sucessor não alcança débitos 
relacionados a recursos geridos integralmente por seu antecessor, sem prejuízo da 
sanção ao sucessor quando ele for omisso em prestar, no prazo devido, as contas 
referentes aos atos de seu antecessor.
Saiba mais
O Tribunal de Contas da União (TCU)
https://portal.tcu.gov.br/institucional/conheca-o-tcu/competencias/#:~:text=Cabe%20ao%20TCU%2C%20de%20acordo,%2C%20or%C3%A7ament%C3%A1ria%2C%20operacional%20e%20patrimonia
24
Curso – Prestação de contas, transparência e controle social no âmbito do FNDE
O senhor Everaldo Nascimento sucedeu o 
senhor Gumercindo Santos na gestão do 
município e, em razão do que determina a 
Súmula 230 do TCU, assumiu a responsabi-
lidade de apresentar a prestação de contas 
do PNATE de 2020, porque o prazo de pres-
tar contas expirou durante o seu mandato.
Dessa forma, embora o senhor Everaldo não fosse gestor no exercício 2020, ele tem a 
responsabilidade de prestar contas da utilização dos recursos, caso o ex-gestor não o 
faça. E se ele não tiver condições de prestar contas, porque não encontrou na prefeitura a 
documentação que comprova as despesas realizadas, ele deverá adotar as medidas legais 
contra o ex-gestor faltoso.
Em todo caso, o débito relacionado à omissão será cobrado do gestor que recebeu os 
recursos, o senhor Gumercindo Santos.
Esperamos que esse exemplo o tenha ajudado a compreender melhor as diferentes 
responsabilidades na prestação de contas de recursos encaminhados aos entes federativos. 
Vamos continuar?
É importante lembrar que, como determina a Instrução Normativa nº 71/2012, 
o senhor Everaldo não será cobrado pelos recursos geridos por seu antecessor, 
mas poderá ser responsabilizado pela omissão no envio da prestação de contas 
no exercício de 2021, quando ele já respondia pelo município. Enquanto a 
situação da prestação de contas não for regularizada, o município de Lugar Feliz 
não poderá receber novos repasses do PNATE. Por isso, o senhor Everaldo tem a 
responsabilidade de agir para retirar a prefeitura da situação de inadimplência.
25
Curso – Prestação de contas, transparência e controle social no âmbito do FNDE
Para a adoção das medidas legais cabíveis e afastamento da responsabilidade do gestor sucessor 
pela omissão quanto ao dever de prestar contas, é importante que ele não esteja configurado como 
responsável pelos recursos.
Toda pessoa que gere recursos de terceiros assume a responsabilidade por sua destinação e, 
consequentemente, pela prestação de contas. Portanto, o administrador dos recursos é o devedor da 
prestação de contas e o credor é o dono dos recursos.
Por isso, é importante que o gestor esteja ciente de todas as contas abertas em nome do ente, que 
saiba a origem e a que se destina os valores em conta e, ainda, em quais normativos se baseiam a 
execução. 
Por esse motivo, o gestor deve estar sempre atento aos normativos que regulamentam cada 
transferência, pois nos tipos de repasse de recursos em que não há execução contínua, como 
é o caso de Convênios e Termos de Compromisso. Nesses casos, ao término da vigência, há 
prazo para que seja realizada a devolução de eventuais saldos. Mesmo que o instrumento 
pactuado tenha vigência em gestões anteriores, enquanto houver saldo em conta, o atual 
gestor responderá por ele, o que poderá impactar nos efeitos das medidas legais adotadas.
O Acórdão nº 6.744/2018/TCU – 1ª Câmara estabelece que a responsabilidade pela omissão de prestar 
contas dos recursos do PDDE, direcionadas às Unidades Executoras Próprias, restringe-se ao prefeito 
sucessor, desde que haja comprovação que as UEx não apresentaram as suas prestações de contas. 
O prefeito sucessor, na qualidade de representante da EEx, deve analisar, consolidar e, nos termos da 
Resolução do Programa, emitir parecer conclusivo sobre as prestações de contas no SiGPC, relativas à 
aplicação dos recursos, registrando as UEx inadimplentes com prestação de contas, bem como as que 
regularizarem suas pendências.
5 Prestação de contas, transparência e controle social
A Advocacia Geral da União (AGU) se manifesta, também, sobre a impossibilidade de prestar contas dos 
recursos geridos por ex-dirigentes, por meio da Súmula 46/2009, no sentido de que quando adotadas 
todas as providências, visando ao ressarcimento para o erário, será liberado de restrições decorrente 
de inscrição – no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi) ou Cadastro 
Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal (Cadin) – o ente administrado por 
gestor que sucedeu o ex-gestor faltoso.
26
Curso – Prestação de contas, transparência e controle social no âmbito do FNDE
Essa relação entre os cidadãos e seus representantes já era tratada na Declaração dos Direitos do 
Homem e do Cidadão de 1789. Esse documento vital da Revolução Francesa defendia o direito dos 
cidadãos de verificar (direta ou indiretamente por seus representantes), dentre outras coisas, o 
emprego da contribuição pública a todo agente público responsável por sua administração.
Essa atuação do cidadão junto à Administração Pública em todo o ciclo de gestão é chamada de controle 
social. O controle social é uma poderosa ferramenta de exercício de cidadania e de estreitamento de 
laços entre o Estado e o povo, permitindo formar uma parceria tão necessária que contribui para 
políticas públicas mais adequadas e eficazes.
O controle social pode ser exercido de duas maneiras pelos cidadãos:
No Brasil, o acesso à informação é direito funda-
mental, assegurado pela Constituição Federal de 
1988 e regulamentado pela Lei nº 12.527/2011 
(Lei de Acesso à Informação – LAI) e pelo Decreto 
nº 7.724/2012, que, aliados à lei complementar nº 
101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF), 
possibilita ao cidadão acompanhar, fiscalizar e co-
brar dos poderes executivo municipal, estadual e 
federal a prestação de contas dos recursos públi-
cos.
O mesmo princípio é aplicado na relação entre os cidadãos e o Estado. Os cidadãos delegam 
ao Estado o dever de gerir seus recursos, que são arrecadados por meio de tributação, 
cobrança de taxas, impostos e contribuições. O Estado, por sua vez, reverte esses recursos 
em políticas públicas para garantia de direitos da população, tais como: acesso à educação, 
saúde e segurança.Isto é, o Estado age em nome dos cidadãos com finalidade definida e, 
após determinado período, deve prestar contas a eles sobre o que foi feito com os recursos 
recebidos.
Diretamente: de forma individual ou coletiva, por grupos sociais, sem a participação de 
órgãos ou entidades públicas. Um exemplo é a verificação das ações previstas no plano de 
governo de um prefeito. 
Indiretamente: por meio de insumos colocados à disposição do povo. Um exemplo são os 
conselhos de políticas públicas, criados para acompanhar e fiscalizar os recursos públicos.
27
Curso – Prestação de contas, transparência e controle social no âmbito do FNDE
Os conselhos gestores de políticas públicas têm composição diversa e, geralmente, 50% dos seus 
membros é formado pela sociedade civil. Essa composição contribui para que sejam reconhecidos 
como instrumento de participação popular na criação, na implementação e na fiscalização das políticas 
públicas.
Essas instâncias de controle social têm importantes funções de: 
As unidades federativas têm, portanto, a responsabilidade de instituir os conselhos e de garantir as 
condições para o seu pleno funcionamento.
No âmbito do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), a instituição do conselho de 
controle social é obrigatória para o recebimento de determinados recursos transferidos pela Autarquia.
fiscalizar; 
mobilizar; 
prestar consultoria; e 
deliberar a respeito das mais diversas políticas.
Em muitos programas e ações do Governo Federal há a exigência de instituição dos conselhos 
pelos estados, pelo DF e pelos municípios como condição para receberem recursos da União.
Trataremos, a seguir, de dois conselhos que são fundamentais para o 
recebimento de recursos do FNDE: o Conselho de Alimentação Escolar 
(CAE) e o Conselho de Acompanhamento e Controle Social do Fundo de 
Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização 
dos Profissionais da Educação (CACS-Fundeb).
Saiba mais
Controle social
https://www.portaltransparencia.gov.br/pagina-interna/603399-controle-social
28
Curso – Prestação de contas, transparência e controle social no âmbito do FNDE
O CAE é responsável pelo acompanhamento da gestão dos recursos federais do Programa Nacional de 
Alimentação Escolar (PNAE) e dentre suas competências estão:
De acordo com art. 18, da Lei nº 11.947/2009, o Conselho de Alimentação Escolar deve ter a seguinte 
composição:
Os membros do Conselho serão eleitos para um mandato de 4 (quatro) anos, podendo ser reconduzidos 
de acordo com a indicação dos seus respectivos segmentos.
O Conselho de Alimentação Escolar 
(CAE), órgão colegiado de caráter 
fiscalizador, permanente, deliberativo 
e de assessoramento, instituído no 
âmbito dos estados, do Distrito Federal 
e dos municípios, tem seu alicerce na Lei 
nº 11.947, de 16 de junho de 2009, além 
de ser normatizado pelas resoluções 
do Programa Nacional de Alimentação 
Escolar (PNAE).
Monitorar e fiscalizar a aplicação dos recursos. 
Analisar a prestação de contas do ente executor dos recursos. 
Emitir parecer conclusivo acerca da execução do Programa. 
1 (um) representante indicado pelo Poder Executivo do respectivo ente federado. 
2 (dois) representantes das entidades de trabalhadores da educação e de discentes, 
indicados pelo respectivo órgão de representação, a serem escolhidos por meio de 
assembleia específica.
2 (dois) representantes de pais de alunos, indicados pelos Conselhos Escolares, 
Associações de Pais e Mestres ou entidades similares, escolhidos por meio de assembleia 
específica. 
2 (dois) representantes indicados por entidades civis organizadas, escolhidos em 
assembleia específica.
29
Curso – Prestação de contas, transparência e controle social no âmbito do FNDE
A criação e o funcionamento dos Conselhos de Acompanhamento e Controle Social do Fundo de 
Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação 
(CACS-Fundeb) estão previstos na Lei nº 14.113, de 25 de dezembro de 2020, que substituiu a Lei que 
regulamentou o Fundeb – Lei nº 11.494, de 20 junho de 2007. A principal função do CACS-Fundeb é 
realizar o acompanhamento e o controle social sobre a distribuição, a transferência e a aplicação dos 
recursos do Fundo, em cada esfera de governo. 
O CACS não é responsável apenas pelo acompanhamento e controle social do Fundeb. Sua atuação é 
de grande abrangência, sendo responsável, também, pelo acompanhamento da gestão e da execução 
dos recursos dos seguintes programas:
Entre os programas mencionados anteriormente, vamos utilizar como exemplo a atuação do CACS-
Fundeb na execução do PNATE. O Conselho tem as seguintes funções:
Agora, trataremos do Conselho de Acompanhamento e Controle Social 
do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de 
Valorização dos Profissionais da Educação (CACS-Fundeb). Vamos lá!
Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (PNATE).
Programas de apoio à educação infantil e Fomento às Escolas de Ensino Médio em Tempo 
Integral (EMTI).
Programa de Apoio aos Sistemas de Ensino para Atendimento à Educação de Jovens e 
Adultos (Peja).
Termos de Compromisso do Plano de Ações Articuladas (PAR). 
Fiscalizar e acompanhar, contínua e periodicamente, a execução do Programa nos veículos 
escolares e nas rotas do transporte escolar correspondentes à respectiva rede de ensino.
Saiba mais
Resolução nº 6, de 08 de maio de 2020
https://www.gov.br/fnde/pt-br/acesso-a-informacao/legislacao/resolucoes/2020/resolucao-no-6-de-08-de-maio-de-2020/view#:~:text=Disp%C3%B5e%20sobre%20o%20atendimento%20da,Nacional%20de%20Alimenta%C3%A7%C3%A3o%20Escolar%20%E2%80%93%20PNAE
https://www.gov.br/fnde/pt-br/acesso-a-informacao/legislacao/resolucoes/2020/resolucao-no-6-de-08-de-maio-de-2020/view#:~:text=Disp%C3%B5e%20sobre%20o%20atendimento%20da,Nacional%20de%20Alimenta%C3%A7%C3%A3o%20Escolar%20%E2%80%93%20PNAE
30
Curso – Prestação de contas, transparência e controle social no âmbito do FNDE
De acordo com o art. 34, Incisos II, III e IV da Lei nº 14.113/2020, os conselhos do Fundeb devem ser 
compostos pelos seguintes membros:
II - em âmbito estadual:
III - no Distrito Federal:
a) 3 (três) representantes do Poder Executivo estadual, dos quais pelo menos 1 (um) do 
órgão estadual responsável pela educação básica.
b) 2 (dois) representantes dos Poderes Executivos municipais.
c) 2 (dois) representantes do Conselho Estadual de Educação.
d) 1 (um) representante da seccional da União Nacional dos Dirigentes Municipais de 
Educação (Undime).
e) 1 (um) representante da seccional da Confederação Nacional dos Trabalhadores em 
Educação (CNTE).
f) 2 (dois) representantes dos pais de alunos da educação básica pública.
g) 2 (dois) representantes dos estudantes da educação básica pública, dos quais 1 (um) 
indicado pela entidade estadual de estudantes secundaristas.
h) 2 (dois) representantes de organizações da sociedade civil.
i) 1 (um) representante das escolas indígenas, quando houver.
j) 1 (um) representante das escolas quilombolas, quando houver.
a) 3 (três) representantes do Poder Executivo estadual, dos quais pelo menos 1 (um) do 
órgão estadual responsável pela educação básica.
b) 2 (dois) representantes do Conselho Estadual de Educação. 
c) 1 (um) representante da seccional da Confederação Nacional dos Trabalhadores em 
Educação (CNTE). 
d) 2 (dois) representantes dos pais de alunos da educação básica pública. 
e) 2 (dois) representantes dos estudantes da educação básica pública, dos quais 1 (um) 
indicado pela entidade estadual de estudantes secundaristas. 
f) 2 (dois) representantes de organizações da sociedade civil. 
Analisar a prestação de contas.
Emitir parecer conclusivo acerca da execução dos recursos. 
31
Curso – Prestação de contas, transparência e controle social no âmbito do FNDE
A atuação dos conselhos de controle social é um importante elemento de cooperação com os 
mecanismos de fiscalização e de controle, legalmente instituídos para o controleda Administração 
Pública, que podem ser exercidos das seguintes maneiras:
Interna: quando o controle é exercido pelo próprio poder sobre seus próprios atos. 
IV - em âmbito municipal:
a) 2 (dois) representantes do Poder Executivo municipal, dos quais pelo menos 1 (um) da 
Secretaria Municipal de Educação ou órgão educacional equivalente.
b) 1 (um) representante dos professores da educação básica pública.
c) 1 (um) representante dos diretores das escolas básicas públicas.
d) 1 (um) representante dos servidores técnico-administrativos das escolas básicas públicas.
e) 2 (dois) representantes dos pais de alunos da educação básica pública.
f) 2 (dois) representantes dos estudantes da educação básica pública, dos quais 1 (um) 
indicado pela entidade de estudantes secundaristas.
§ 1º Integrarão ainda os conselhos municipais dos Fundos, quando houver:
a) 1 (um) representante do respectivo Conselho Municipal de Educação (CME).
b) 1 (um) representante do Conselho Tutelar a que se refere a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 
1990, indicado por seus pares.
c) 2 (dois) representantes de organizações da sociedade civil.
d) 1 (um) representante das escolas indígenas.
e) 1 (um) representante das escolas do campo.
f) 1 (um) representante das escolas quilombolas.
g) 1 (um) representante das escolas indígenas, quando houver.
h) 1 (um) representante das escolas quilombolas, quando houver. 
Saiba mais
Material de apoio CACS-Fundeb
https://www.fnde.gov.br/phocadownload/programas/transporte_escolar/manuais_material_apoio/cartilhas2019/10%20-%20Atividades%20do%20CACS%20em%20relao%20ao%20PNATE%20e%20ao%20Programa%20Caminho%20da%20Escola.pdf
https://www.fnde.gov.br/phocadownload/programas/transporte_escolar/manuais_material_apoio/cartilhas2019/10%20-%20Atividades%20do%20CACS%20em%20relao%20ao%20PNATE%20e%20ao%20Programa%20Caminho%20da%20Escola.pdf
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Curso – Prestação de contas, transparência e controle social no âmbito do FNDE
Para exercer uma gestão democrática é de extrema importância que o controle social seja 
fomentado. Para tanto, é necessário que as informações estejam acessíveis à sociedade. A Lei 
de Acesso à Informação (LAI) estabelece que o acesso à informação deve ser assegurado de 
maneira ativa, de modo que o cidadão encontre os dados nos sites institucionais ou entrando 
em contato com os órgãos. Conforme estabelecido no art. 5º da LAI, o Estado deve garantir o 
acesso à informação de maneira ágil, transparente e em linguagem de fácil compreensão.
Além das estruturas de controle administrativo citadas, a gestão dos recursos federais também pode 
ser objeto de ações da Polícia Federal, do Ministério Público e do Poder Judiciário, no âmbito de suas 
competências.
Na gestão pública, por meio da participação ativa da sociedade, direta ou indiretamente, é possível 
comunicar aos órgãos de controle as falhas ou irregularidades de gestão ocorridas para que as 
autoridades constituídas adotem as providências que cada caso venha a exigir.
O estabelecimento de uma linguagem de fácil entendimento é importante fator para possibilitar ao 
cidadão compreender os dados relativos a atos de gestão e, inclusive, de prestação de contas.
Essas formas de controle no âmbito de recursos descentralizados pela União, podem ser desempe-
nhadas:
Internamente: auditorias internas dos órgãos concedentes e a Controladoria-Geral da 
União (CGU).
Externamente: Tribunal de Contas da União (TCU).
Externa: quando o controle é exercido por órgão que não pertencem ao mesmo poder 
sobre os atos praticados.
A prestação de contas apresenta o impacto do investimento do recurso público para a 
população por ser um instrumento que demonstra como se deu a destinação dos recursos 
de maneira quantitativa e qualitativa. A prestação de contas não avalia apenas quanto foi 
gasto ou no que foi gasto, mas todo o processo, desde o fato gerador das despesas até a 
verificação do atingimento do objetivo pré-estabelecido. 
33
Curso – Prestação de contas, transparência e controle social no âmbito do FNDE
6 A prestação de contas no âmbito do FNDE
As transferências de recursos realizadas pelo FNDE obedecem às normas específicas de cada programa 
ou projeto educacional. Essas normas determinam, também, as regras para a prestação de contas 
desses recursos.
Em 2012, foi instituído o Sistema de Gestão de Prestação de Contas (SiGPC - Contas Online), por meio da 
Resolução nº 2, de 18 de janeiro de 2012. Esse Sistema tem o objetivo de processar automaticamente 
todas as fases da prestação de contas.
A Resolução estabeleceu a obrigatoriedade de utilização do Sistema a partir daquele ano, bem como as 
orientações, critérios e procedimentos para a sua utilização.
Ao longo dos anos, essas regras foram modificadas e novas 
resoluções do Conselho Deliberativo do FNDE deram publici-
dade aos procedimentos que as Entidades Executoras devem 
obedecer para prestar contas ao FNDE.
Portanto, quando se fala em prestação de contas no contexto do FNDE, temos como desta-
que esse importante sistema: o SiGPC - Contas Online.
Quanto mais acesso às informações da prestação de contas os cidadãos e os conselhos de controle 
social tiverem, melhor será a avaliação da qualidade da execução dos serviços prestados, além da me-
lhoria dos processos e a redução da distância entre o desempenho do governo e as reais necessidades 
do povo.
Prestação de contas online
Saiba mais
Controle social (vídeo – 21 min)
https://portal.tcu.gov.br/imprensa/videos/eufiscalizo-controle-social.htm
34
Curso – Prestação de contas, transparência e controle social no âmbito do FNDE
Por meio da Resolução, ficou estabelecido que todas as prestações de contas que vencessem a partir de 
1º de janeiro de 2012 deveriam ser enviadas por meio do SiGPC – Contas Online. Essa regra aplicou-se 
a todas as transferências indicadas no Sistema como repasse e para algumas transferências indicadas 
como Convênio e Termo de Compromisso.
As prestações de contas das transferências, efetuadas por meio de Termos de Compromisso pactuados 
a partir de 2011, passaram a ser enviadas por meio do Sistema Integrado de Monitoramento, Execução 
e Controle (Simec), conforme estabelecido pela Resolução nº 12, de 6 de junho de 2018. Foram 
dispensadas de serem enviadas pelo Simec apenas aquelas já apresentadas no SiGPC – Contas Online 
ou cujos gestores estaduais/municipais tenham sido notificados por omissão no SiGPC – Contas Online.
Nos convênios pactuados antes de 2012 e cujos prazos de prestação de contas encerraram-se a partir 
de 1º de janeiro de 2012, a obrigação do envio da prestação de contas deve ser cumprida por meio do 
SiGPC - Contas Online, pois tais transferências são alcançadas pela Resolução nº 2, de 18 de janeiro de 
2012.
De toda forma, em caso de dúvida sobre qual sistema deverá ser utilizado para o envio da prestação de 
contas, é possível, em muitos casos, consultar junto ao módulo de acesso público do SIGPC. Isso porque 
as prestações de contas enviadas pelo Sistema são identificadas como fase de registro da execução e 
as que são enviadas por outros sistemas são identificadas com o nome do sistema por meio do qual o 
envio deve ser feito.
As prestações de contas das transferências indicadas como repasse e convênio, cujos prazos tenham 
vencido antes de 1º de janeiro de 2012, devem ser encaminhadas ao FNDE por meio de formulários 
constantes nas normas que regulamentam as transferências, via protocolo digital.
Já os convênios pactuados a partir de 2012 são geridos pelo Tranferegov.br. Portanto, 
as regras para prestação de contas devem ser seguidas pelo Decreto que o regulamenta 
(atualmente, o Decreto nº 11.531, de 16 de maio de 2023).
Quando determinadas prestações de contas ainda não estão disponíveis junto ao SiGPC, para 
que seja efetuado o seu envio, o prazo para o cumprimento do ato de prestar contas será 
considerado suspenso e passará a ser contado somente 60 dias após a disponibilização da 
prestação de contas pelo FNDE, junto ao Sistema, com a habilitação do botãoEnviar, conforme 
previsto na Resolução nº 43, de 4 de setembro de 2012, que altera a Resolução n° 2/2012.
Prestação de contas por meio de formulário
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Curso – Prestação de contas, transparência e controle social no âmbito do FNDE
A Resolução/CD/FNDE nº 2, de 18 de janeiro de 2012, informa no § 9º do art. 1º que as prestações de 
contas com vencimento anterior a 2012, que não tenham sido enviadas no prazo estabelecido, deverão 
ser entregues ao FNDE por meio do SiGPC. No entanto, o Sistema ainda está em implementação e 
ainda não há módulo de prestação de contas desenvolvido para recepcionar as prestações de contas 
anteriores. Por esse motivo, as prestações de contas com vencimento anterior a 1º de janeiro de 2012 
devem ser enviadas por meio dos formulários.
As normas de alguns programas exigem, como etapa essencial para o cumprimento da obrigação de 
prestar contas, o parecer conclusivo do Conselho de Controle Social. Podemos citar, como exemplo, o 
Programa de Alimentação Escolar (PNAE), no qual há exigência da emissão do parecer conclusivo pelo 
CAE.
Já as prestações de contas de alguns programas e Termos de Compromisso exigem emissão de parecer 
conclusivo pelo CACS-Fundeb, tais como: 
Parecer do Conselho de Controle Social
Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (PNATE). 
Programa de Fomento às Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral (EMTI). 
Programas de apoio à educação Infantil, Programa de Apoio aos Sistemas de Ensino para 
Atendimento à Educação de Jovens e Adultos (Peja). 
Termos de Compromisso do Plano de Ações Articuladas (PAR).
Saiba mais
Protocolo Digital do FNDE 
https://www.gov.br/fnde/pt-br/assuntos/noticias/fnde-vai-receber-documentos-e-solicitacoes-apenas-por-meio-eletronico-a-partir-de-2-de-maio
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Curso – Prestação de contas, transparência e controle social no âmbito do FNDE
O Sistema de Gestão de Conselhos (Sigecon) foi instituído pela Resolução/CD/FNDE nº 24, de 14 de 
junho de 2013. Essa resolução determina a obrigatoriedade de utilização do Sistema e estabelece que, 
por meio dele, deverão ser emitidos os pareceres conclusivos das transferências regulamentadas pela 
Resolução nº 02/2012.
Com relação às prestações de contas de transferências, cujos prazos expiraram antes de 01 de janeiro 
de 2012, o parecer conclusivo deverá ser emitido por meio de formulário próprio da norma que 
regulamenta a transferência. Conheça os detalhes das formas de envio de prestação de contas ao 
FNDE no quadro a seguir.
Assim, como o modo de envio da prestação de contas pode mudar conforme o tipo de transferência 
e/ou ano, o modo de emissão do parecer conclusivo do conselho também pode. 
Agora, falaremos um pouco sobre o Sistema de Gestão de Conselhos (Sigecon). 
Pronto para começar?
No entanto, o Parecer do Conselho deverá ser emitido no Simec para as transferências 
regulamentadas pela Resolução nº 12/2018. Nesse caso, o Conselho possuirá perfil de acesso 
junto ao próprio Simec para realizar a emissão do documento.
Tipo de 
transferência Pactuação
Vencimento da 
prestação de 
contas
Forma de envio 
da prestação 
de contas
Forma de 
emissão do 
parecer do 
conselho
Repasse
– Antes de 1º/01/2012 Formulário Formulário
– A partir de 1º/01/2012 SiGPC Sigecon
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Curso – Prestação de contas, transparência e controle social no âmbito do FNDE
Quadro – Formas de envio da prestação de contas
Fonte: Elaborado pela autora.
Em síntese
Neste estudo, você ficou sabendo sobre o papel que o FNDE exerce no financiamento e na 
execução de programas e projetos educacionais. Viu, ainda, sobre os tipos de transferências 
legais e discricionárias e, no âmbito da Autarquia, conheceu os programas e projetos 
educacionais financiados em cada modalidade. Conheceu um pouco sobre a origem, os 
conceitos e a legislação que fundamenta a obrigação de se prestar contas. Ficou sabendo, 
também, da importância da prestação de contas como ferramenta de transparência e de 
que maneira ela pode auxiliar o controle social. E, por fim, aprendeu sobre a forma de envio 
da prestação de contas no âmbito do FNDE.
Muito bem! Você chegou ao final deste conteúdo. Esperamos que tenha alcançado o objetivo de apren-
dizagem proposto. Continue os estudos sobre o tema e amplie seus conhecimentos.
Caso queira se aprofundar um pouco mais sobre o que foi es-
tudado, veja a lista de referências na sequência!
Convênio
Antes de 2012 Antes de 1º/01/2012 Formulário –
Antes de 2012 A partir de 1º/01/2012 SiGPC –
A partir de 2012 – Transferegov.br –
Termo de 
Compromisso
Antes de 2011 A partir de 1º/01/2012 SiGPC Sigecon
A partir de 2011
A partir de 
1º/01/2012 
(sem prestação 
de contas no 
SiGPC)
Simec Simec
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Curso – Prestação de contas, transparência e controle social no âmbito do FNDE Referências
Referências
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21 de novembro de 1968, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 1969.
BRASIL. Decreto nº 7.724, de 16 de maio de 2012. Regulamenta a Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 
2011, que dispõe sobre o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do caput do art. 5º, no inciso II 
do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição. Diário Oficial da União, Brasília, DF, v. 01 Edição 
Extra, n. 94-A.
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voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências. Diário Oficial da União, 
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Educação e Pesquisa (INDEP), e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 1968.
BRASIL. Lei nº 11.947, de 16 de junho de 2009. Dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar e 
do Programa Dinheiro Direto na Escola aos alunos da educação básica; altera as Leis no 10.880, de 9 de 
junho de 2004, 11.273, de 6 de fevereiro de 2006, 11.507, de 20 de julho de 2007; revoga dispositivos 
da Medida Provisória no 2.178-36, de 24 de agosto de 2001, e a Lei no 8.913, de 12 de julho de 1994; e 
dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 2009.
BRASIL. Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011. Regula o acesso a informações previsto no inciso 
XXXIII do art. 5º, no inciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição Federal; altera a Lei 
nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990; revoga a Lei nº 11.111, de 5 de maio de 2005, e dispositivos da 
Lei nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991; e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, v. 
01, n. 221-A, 1995.
BRASIL. Lei nº 14.113, de 25 de dezembro de 2020. Regulamenta o Fundo de Manutenção e Desen-
volvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), de que trata 
o art. 212-A da Constituição Federal; revoga dispositivos da Lei nº 11.494, de 20 de junho de 2007; e dá 
outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, v. 01, n 246-C, 2020.
BRASIL. Lei nº 14.284, de 29 de dezembro de 2021. Institui o Programa Auxílio Brasil e o Programa 
Alimenta Brasil; define metas para taxas de pobreza; altera a Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993; 
revoga a Lei nº 10.836, de 9 de janeiro de 2004, e dispositivos das Leis no 10.696, de 2 de julho de 2003, 
12.512, de 14 de outubro de 2011, e 12.722, de 3 de outubro de 2012; e dá outras providências. Diário 
Oficial da União, Brasília, DF, v. 01, n 246, 2021.
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Distrito Federal. Diário Oficial da União, Brasília, DF, v. 01, n. 197, 2020.
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https://www.fnde.gov.br/index.php/programas/brasil-carinhoso/sobre-o-plano-ou-programa/sobre-o-brasil-carinhoso
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União, Brasília, DF, v. 01, n 89, 2020.
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Curso – Prestação de contas, transparência e controle social no âmbito do FNDE Referências
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Curso – Prestação de contas, transparência e controle social no âmbito do FNDE Referências
Siglas
AGU – Advocacia-Geral da União
Apae – Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais
CACS-Fundeb – Conselho de Acompanhamento e Controle Social do Fundo de Manutenção e Desen-
volvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação
CAE – Conselho de Alimentação Escolar
CGU – Controladoria-Geral da União
Digap – Diretoria de Gestão, Articulação e Projetos Educacionais
Digef – Diretoria de Gestão de Fundos e Benefícios
Dirae – Diretoria de Ações Educacionais
Emti – Programa de Fomento às Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral
FNDE – Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação
Fundeb – Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profis-
sionais da Educação
Indep – Instituto Nacional de Desenvolvimento da Educação e Pesquisa
LAI – Lei de Acesso à Informação
LRF – Lei de Responsabilidade Fiscal
MEC – Ministério da Educação
MPU – Ministério Público da União
PAR – Plano de Ações Articuladas
PDDE – Programa Dinheiro Direto na Escola
Peja – Programa de Apoio aos Sistemas de Ensino para Atendimento à Educação de Jovens e Adultos
PNAE – Programa Nacional de Alimentação Escolar
PNATE – Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar
Pronatec – Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego
Sigecon – Sistema de Gestão de Conselhos
SiGPC – Contas Online - Sistema de Gestão de Prestação de Contas
Simec – Sistema Integrado de Monitoramento Execução e Controle do Ministério da Educação
TCU – Tribunal de Contas da União
Siglas
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